Edição 45 Oswaldo Cruz Cultural

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REVISTA

CULTURAL Uma publicação do Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos Ano VIII - no 45 - Mai/Jun 2015 - Distribuição gratuita e dirigida LABORATÓRIO

OSWALDO CRUZ

Dia das Mães Comemore conosco no Sábado 9 de maio, todas as mães que vierem ao Laboratório ganharão uma surpresa!

A Biografia de Elis Regina

“Nada será como Antes” chega as livrarias. Confira na pág.8

Cão Pastor Alemão auxilia no diagnóstico de câncer de tireóide


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Editorial ENSAIO SOBRE O BEM E O MAL Falar acerca do bem e do mal é tarefa difícil. Sempre haverá quem concorde e quem discorde sobre o escrito e, dependendo do caso, para mim isto será bom ou mau. Por que falar sobre este tema polêmico agora se há tantos outros mais leves e palatáveis para discorrer? Pois bem, alguém tem que fazê-lo um dia, esse dia chegou e esse alguém sou eu. Vamos lá! A meu ver existem três tipos de bem e de mal que podem ser distinguidos perfeitamente em função do agir de cada ser humano. O primeiro é o bem puro, abnegado, silencioso, que se faz sentir sem ser notado, que chega sorrateiramente e marca presença onde quer que for. Não precisa ser lembrado nem reconhecido. Ele é simplesmente. O segundo tipo é o do bem que precisa se mostrar para causar boa impressão, quem o pratica necessita da aprovação do outro e a consegue através da prática do bem. Ele faz estardalhaço de qualquer boa ação, mas não é um bem puro, está contaminado pelo egoísmo do ser, trabalha em benefício próprio e não no alheio. O terceiro e último tipo é o mais popular; é casual, sem intenção, acontece, assim como pode não acontecer, não tem objetivo pontual. Quem o pratica está obrigado pelas circunstâncias do momento. É impensado e fútil e não tem conseqüências para ele. Para falar do mal, é só trocar o nome do bem e colocar os antônimos

Expediente Editor Geral: Héctor Enrique Giana Produção: Héctor Enrique Giana Editoração Eletrônica: Héctor Enrique Giana Periodicidade: Bimestral Tiragem: 4.000 exemplares Distribuição gratuita e dirigida

www.oswaldocruz.com comunicacao@oswaldocruz.com (12) 3946 3711 A maioria de nossas matérias são retiradas de Internet.

para defini-lo. O bem e o mal puros são conseqüência da essência do ser ou de um determinismo absoluto no sentido de praticá-lo. Passa a fazer parte da vida e se torna condição sine qua non para a sobrevivência da pessoa. O ser essencialmente bom pratica permanentemente o bem em toda ocasião. Estuda a necessidade pontual do outro e faz tudo para cumprir esse desejo. Não pensa em satisfação pessoal, mas na alegria do outro. Não diz a ninguém o que fez nem mostra publicamente seu feito, pois não interessa a ele o reconhecimento. Doa totalmente sua ação sem esperar resultados. O sujeito mau por natureza tem convicção de que o mal é o melhor caminho para o desenvolvimento do outro. Não sente nenhum prazer ao praticá-lo e pensa que o outro se sentirá melhor após a prática desse mal. Também não se mostra nem faz questão de ser reconhecido. Não espera gratidão nem quer saber o resultado de sua ação. simplesmente pratica o mal. O bem em benefício próprio é muito comum hoje em dia. Quem o pratica se sente bem, não importa o que o outro sinta. O objetivo não é ajudar, ele quer se sentir melhor, ser reconhecido, regozijar-se com os resultados, sentir-se útil e indispensável sem se importar realmente com o sujeito de sua ação. Procura sempre imaginar o que o outro precisa e corre para suprir essa necessidade em seu próprio proveito. Ele precisa ser reconhecido como bom, indispensável, insubstituível. É o cara! O maldoso sente prazer em fazer o mal, Sádico por natureza tem a intenção de fazer o outro sofrer para alegrar seu ser. Goza com o sofrimento que possa infringir e procura permanentemente o ponto fraco do outro para debochar dele e fazer o pior acontecer. Precisa ser reconhecido como mau e adora que todos comentem a sua maldade. Está sempre atento aos acontecimentos e procura o mal maior para sua felicidade. É

um contrassenso, o sujeito pratica o mal para sentir-se bem! O bem ao acaso é o mais comum. Não há intenção nem motivo. São ações isoladas, que ao igual que o mal, não tem foco pontual específico. Poderia ser um ou outro, não faz diferença. O sujeito não pensa na ação e não lhe importa o resultado. Se o bem que fez foi bom para o próximo, não se incomoda nem se sente bem ele próprio. O mesmo acontece com o mal. Estes sujeitos são inconseqüentes, não raciocinam sobre seus atos e não tem controle sobre eles. São desclassificados. De todas formas, bem e mal são conceitos relativos. O que é realmente bom ou mau? Que tipo de ação efetiva podemos ter com outrem que não seja permitida previamente? Eckhart Tolle, no seu livro "O Poder do Agora, diz: (De uma perspectiva mais elevada, as circunstâncias são sempre positivas. Para ser mais preciso, elas não são positivas nem negativas. São do jeito que são. E quando aceitamos as coisas como são, o “bem” ou o “mal” deixam de existir em nossas vidas. Só o que existe é um bem supremo, que inclui o “mal”. Mas, pela perspectiva da mente, existe o bem e o mal, o igual e o diferente, o amor e o ódio. É por isso que no Livro do Gênesis está escrito que Adão e Eva não tiveram mais permissão para habitar o “paraíso” quando “comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal”).


Ciência

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Dia Nacional da Matemática O Dia Nacional da Matemática foi instituído em 2004, conforme Lei aprovada pelo Congresso Nacional. A data de 6 de maio foi escolhida para ser Dia da Matemática em homenagem a Júlio César de Mello e Souza, professor de matemática e escritor brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro no dia 6 de maio de 1895. “O Homem que Calculava”, a sua obra de maior alcance e uma dos maiores sucessos de venda da literatura brasileira em todo o mundo e já foi traduzido em doze línguas. O pseudônimo que utilizava era Malba Tahan, em quase todos os seus 69 livros de contos. Principais obras de Malba Tahan: - Contos de Malba Tahan (contos) - Amor de Beduíno (contos) - Lendas do Deserto (contos) - Lendas do Oásis (contos) - Lendas do Céu e da Terra (contos) - Maktub! (contos) - Minha Vida Querida (contos) - O Homem que Calculava (romance) - Matemática Divertida e Delirante (recreação matemática) - A Arte de Ler e Contar Histórias (educação) - Aventuras do Rei Baribê (romance) - A Sombra do Arco-Íris (romance) - A Caixa do Futuro (romance) - O Céu de Allah (contos) - Lendas do Povo de Deus (contos) - A Estrêla dos Reis Magos (contos) - Mil Histórias Sem Fim (contos) - Matemática Divertida e Curiosa (recreação matemática) - Novas Lendas Orientais (contos) - Salim, o Mágico (romance) - Diabruras da Matemática (recreação matemática)

Os dois amigos Esta é uma lenda árabe, recontada por Malba Tahan, em O Livro de Aladim. E, nas perigosas montanhas que os persas denominavam Iabaquir, os guardas que vigiavam a fronteira surpreenderam, ao abrir da manhã, antes da primeira prece, um pequeno grupo de contrabandistas. Três deles conseguiram fugir; o outro, que resistiu de arma na mão, foi morto pelos soldados; um apenas, que deixara ficar encostado a uma pedra, foi aprisionado e conduzido no mesmo dia, à presença do rei Chariar, apelidado “O Inflexível”. O soberano, depois de consultar dois íntegros e sábios juízes e saber os termos da lei, declarou que o contrabandista preso nos serros de Iabaquir devia ser condenado à morte. Ao ouvir a grave sentença, o prisioneiro pediu permissão para falar. – Fala! – concedeu o rei. – O meu nome – começou o prisioneiro – é Monir Salomão. Arrastado pela negra e torpe ambição de enriquecer rapidamente, aliciei-me com aqueles que exercem a execranda profissão de contrabandistas. O castigo cai, pois, sobre mim merecidamente. Desejo apenas formular um pedido. Tenho mulher e filhos. Minha família mora numa pequenina aldeia muito longe desta cidade. Se eu morrer agora, meus filhos e minha esposa ficarão inteiramente sem recursos e abandonados. Solicito, pois, que me seja concedido o prazo de um ano para regularizar os meus negócios e amparar aqueles que me são caros. Findo esse prazo voltarei a esta cidade para que, contra mim, seja cumprida a sentença de morte. – Embora me pareça estranho o teu pedido – retorquiu o rei –, não teria dúvida em atendê-lo. Quem me garantirá, porém, o teu regresso? Como poderei confiar em tua palavra, ou melhor, no juramento de um contrabandista? Uma vez em liberdade, deixarás, certamente, o país e nunca mais aqui tornarás… Respondeu o condenado com veemência: – Deixarei, como penhor, um amigo em meu lugar. – Aceito a proposta – concordou o rei. – Imponho porém, uma condição: o teu amigo será enforcado se, findo o prazo concedido, não tiveres regressado. A notícia do caso espalhou-se pela cidade. No dia seguinte, apresentou-se diante do rei um homem chamado Zeidun, que se oferecia para ficar no lugar de seu amigo Monir Salomão. Disse-lhe com seriedade e firmeza o monarca: – Previno-te de uma cousa: se findo o prazo de um ano o teu amigo não tiver regressado, serás enforcado como contrabandista. Aceitas? – Aceito! – declarou Zeidun. Passaram-se os dozes meses e Monir Salomão, o condenado, não regressou. Determinou, pois, o rei que fossem feitos os preparativos para a execução do amigo que se oferecera para ficar como refém. Na praça principal da cidade foi erguida uma grande forca e Zeidun compreendeu que poucas horas lhe restavam de vida. Muitas pessoas, com negras invectivas,

censuraram o procedimento do indigno Monir, que fora tão desleal ao abandonar o amigo dedicado. De repente, porém, a cidade foi abalada por uma notícia sensacional. Monir Salomão acabara de chegar.Surgia com o Albornoz em frangalhos, coberto de terra; uma violenta tempestade de areia retardara por dois dias sua viagem e o obrigara a atravessar a pé uma grande parte do deserto. Assombrou-se o rei ao saber que o condenado, fiel à palavra, havia regressado, com o maior sacrifício, para salvar o amigo. Ordenou o monarca que os dois árabes fossem conduzidos à sua presença. Queria, apenas, interrogá-los. Dirigiu-se, pois, ao fiel Zeidun e disse-lhe com mansidão e num tom de simpatia: – Admiro-te, meu caro Zeidun. És realmente, de grande coragem. Ficaste no lugar de um companheiro condenado à morte. Esse amigo, levado pelo instinto de conservação, poderia fugir, desaparecer e tu, fiador da palavra empenhada, estarias irremediavelmente perdido. Dize-me: por que ficaste? Respondeu Zeidun com voz serena e grave: – Fiquei, ó emir, para provar que no coração do árabe ainda existe a Confiança! Voltou-se o rei para o infeliz condenado e interpelou-o, bondoso: – E tu, meu caro Monir? O teu proceder deixou-me deslumbrado! Estavas livre, inteiramente livre. Teus filhos e tua esposa prendem-te, decerto, à vida. Podias fugir para outro país, desaparecer e abandonar nas mãos do carrasco o amigo que temerariamente ficou em teu lugar. Dize-me: por que voltaste? Monir Salomão, sem hesitar, respondeu placidamente: – Aqui estou, ó rei do tempo! Para provar que no coração dos árabes ainda existe a Lealdade! Ao ouvir tais palavras, o rei Chariar não se conteve. Ergueu-se de seu trono e, num tom solene e arrastado, disse: – Diante do que acabo de ouvir declaro que Monir Salomão está perdoado e determino que seja concedido a seu dedicado amigo Zeidun um prêmio de mil dinares! Os nobres, xeques e vizires que enchiam o grande “divã” real encheram-se de assombro ao ouvir aquela inesperada sentença do poderoso Chariar. O primeiro vizir não se conteve. Dirigiu-se respeitoso ao monarca e, depois de inclinar-se numa breve mesura, assim falou: – A nossa curiosidade, ó rei, não tem limites! A vossa derradeira sentença (confesso) surpreendeu-nos. Pedimos perdão pela nossa ousadia, mas gostaríamos de conhecer o motivo que vou levou a perdoar Monir e a recompensar Zeidun! O bom monarca quedou-se mudo, como se o repentino da pergunta o tivesse atordoado. Depois de breve reflexão, assim falou: – Esses homens procederam, no caso, com lealdade e nobreza. Absolvi, por isso, o primeiro e recompensei o segundo. O meu perdão tinha por fim provar que no coração dos árabes ainda existe a Bondade… – E a recompensa? – Com essa oportuna e merecida recompensa – concluiu o monarca – provei, apenas, que no coração dos árabes ainda existe a Generosidade e a Justiça. Uassalam!


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Literatura

O Homem que Calculava Chamo-me Beremiz Samir e nasci na pequenina aldeia de Khói, na Pérsia, à sombra da pirâmide imensa formada pelo Ararat. Muito moço ainda, empregueime, como pastor, a serviço de um rico senhor de Khamat. Todos os dias, ao nascer do sol, levava para o campo o grande rebanho e era obrigado a trazê-lo ao abrigo antes de cair à noite. Com receio de perder alguma ovelha tresmalhada e ser, por tal negligência, severamente castigado, contava-as várias vezes durante o dia. Fui, assim, adquirindo, pouco a pouco, tal habilidade em contar que, por vezes, num relance calculava sem erro o rebanho inteiro. Não contente com isso passei a exercitar-me contando os pássaros quando, em bandos, voavam, pelo céu afora. Tornei-me habilíssimo nessa arte. Ao fim de alguns meses – graças a novos e constantes exercícios – contando formigas e outros pequeninos insetos, cheguei a praticar a proeza incrível de contar todas as abelhas de um enxame! Essa façanha de calculista, porém, nada viria a valer, diante das muitas outras que mais tarde pratiquei! O meu generoso amo possuía, em dois ou três oásis distantes, grandes plantações de tâmaras e, informado de minhas habilidades matemáticas, encarregou-me de dirigir a venda de seus frutos, por mim contados nos cachos, um a um. Trabalhei, assim, ao pé das tamareiras, cerca de dez anos. Contente com os lucros que obteve, o meu bondoso patrão, acaba de concederme quatro meses de repouso e vou, agora, a Bagdá, pois tenho desejo de visitar alguns parentes e admirar as belas mesquitas e os suntuosos palácios da cidade famosa. E para não perder tempo, exercito-me durante a viajem, contando as árvores que ensombram esta região, as flores que a perfumam, os pássaros que voam no céu entre nuvens.

E, apontando para uma velha grande figueira que se erguia à pequena distância, prosseguiu: - Aquela árvore, por exemplo, tem duzentas e oitenta e quatro ramos. Sabendo-se que cada ramo tem, em média, trezentas e quarenta e sete folhas, é fácil concluir que aquela árvore tem um total de noventa e oito mil, quinhentas e quarenta e oito folhas! Estará certo, meu amigo? - Que maravilha! – exclamei atônito. – É inacreditável possa um homem contar, em rápido volver d'olhos, todos os galhos de uma árvore e as flores de um j a r d i m ! Ta l h a b i l i d a d e p o d e proporcionar, a qualquer pessoa, seguro meio de ganhar riquezas invejáveis! - Como assim? – estranhou Beremiz. – Jamais me passou pela idéia que se pudesse ganhar dinheiro, contando aos milhões folhas de árvores e enxames de abelhas! Quem poderá interessar-se pelo total de ramos de uma árvore ou pelo número do passaredo que cruza o céu durante o dia? - A vossa admirável habilidade – expliquei – pode ser empregada em vinte mil casos diferentes. Numa grande capital, como Constantinopla, ou mesmo Bagdá, sereis auxiliar precioso para o governo. Podereis calcular populações, exércitos e rebanhos. Fácil vos será avaliar os recursos do país, o valor das colheitas, os impostos, as mercadorias e todos os recursos do Estado. Assegurovos – pelas relações que mantenho, pois sou bagdáli – que não vos será difícil obter lugar de destaque junto ao glorioso califa Al Motacém (nosso amo e senhor). Podeis talvez exercer o cargo de vizir-tesoureiro ou desempenhar as funções de secretário da Fazenda muçulmana.

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- Se assim é, ó jovem – respondeu o calculista -, não hesito. Vou contigo para Bagdá. E sem mais preâmbulos, acomodouse como pode em cima do meu camelo (único que possuíamos), e pusemo-nos a caminhar pela larga estrada em direção à gloriosa cidade. E daí em diante, ligados por este encontro casual em meio da estrada agreste, tornamo-nos companheiros e amigos inseparáveis. Beremiz era de gênio alegre e comunicativo. Muito moço ainda – pois não completara vinte e seis anos -, era dotado de inteligência extremamente viva e notável aptidão para a ciência dos números. Formulava, às vezes, sobre os acontecimentos mais banais da vida, comparações inesperadas que denotavam grande agudeza de espírito e raro talento matemático. Sabia, também, contar histórias e narrar episódios que muito ilustravam suas palestras, já de si atraentes e curiosas. Às vezes punha-se várias horas, em silêncio, num silêncio maníaco, a meditar sobre cálculos prodigiosos. Nessas ocasiões esforçava-me por não o perturbar. Deixava-o sossegado, a fim de que ele pudesse fazer com os recursos de sua memória privilegiada, descobertas retumbantes nos misteriosos arcanos da Matemática, a ciência que os árabes tanto cultivaram e engrandeceram.

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Saúde

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Cão Pastor Alemão auxilia no diagnóstico de câncer de tireóide Um cachorro usado para farejar o câncer de tireoide em pessoas ainda não diagnosticadas teve 88% de sucesso em detectar a doença, segundo pesquisadores americanos. Na experiência, apresentada na reunião anual da Endocrine Society (Associação Internacional Para a Pesquisa de Hormônios e Endocrinologia Clínica), um pastor alemão teve que "cheirar" 34 pacientes.A equipe de cientistas da Universidade do Arkansas para Ciências Médicas (UAMS, na sigla em inglês) disse que o animal tinha um faro "inacreditável".Comentando o estudo, o instituto de pesquisa britânico Cancer Research UK disse que usar cachorros para o diagnóstico não seria prático, mas que descobrir as substâncias

químicas que eles farejam pode levar a novas pesquisas e avanços. A tireoide é uma glândula localizada no pescoço que produz hormônios reguladores do metabolismo.Tumores na tireoide são relativamente raros e normalmente são diagnosticados testando os níveis de determinados hormônios no sangue e usando uma agulha para extrair células da glândula para exames. O câncer é constituído de células defeituosas e fora de controle. Elas têm uma química própria e liberam "compostos orgânicos voláteis" no organismo. A escolha dos cientistas pelo cachorro se justifica pelo fato de que esses animais possuem 10 vezes mais receptores olfativos e podem distinguir os odores específicos que os tumores exalam. A experiência com cães também já teve r e s u l t a d o s promissores em pacientes com câncer de pulmão e câncer de

Uma equipe da UAMS já havia mostrado que um cachorro poderia ser treinado para perceber as diferenças entre amostras de urinas de pacientes com e sem câncer na tireoide. Frankie, o pastor alemão usado no experimento apresentado à Endocrine Society, foi treinado para deitarse no chão quando conseguisse farejar o câncer em uma amostra e a dar as costas se a urina estivesse limpa. O próximo passo era saber se a habilidade do animal poderia ser usada em um exame diagnóstico. Frankie diagnosticou corretamente 30 de 34 casos. Dois deles eram falsos positivos, mas outros dois pacientes que teriam sido liberados pelos médicos foram diagnosticados com tumores.


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Comemoração

História do Dia das Mães

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo. Mas foi uma americana, Ana

Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905, Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais. Cinco anos depois a

data começou a ser comemorada nos Estados Unidos. No Brasil, assim como nos Estados Unidos, Japão, Turquia e Itália, a data é comemorada no segundo domingo de maio. Em nosso país, a data foi instituída pela Associação Cristã de Moços, em maio de 1918, sendo oficializada pelo presidente Getúlio Vargas, no ano de 1932. Ao todo 40 nações lembram a data, cada uma de acordo com sua cultura e costumes.

O Laboratório

Oswaldo Cruz parabeniza todas as mães nesta data tão significativa!


Comemoração

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08 de maio: Dia do Artista Plástico Brasileiro A pintura, assim como a música, é uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade. As Artes Plásticas surgiram na pré-história, e em suas peças, até hoje é possível encontrar um tipo de necessidade pela expressão artística. Esta área inclui diversas atividades, como, por exemplo, a pintura, a fotografia, a colagem, e muito mais. Durante a história tivemos vários movimentos artísticos que são na verdade o reflexo do

pensamento sócio-cultural da época. Os Artistas Plásticos são profissionais que utilizam técnicas especiais de produção, construindo formas e imagens que resultam em uma concepção estética e poética. Ele pode trabalhar com materiais como argila, tinta, papel, madeira e até mesmo com programas de computador. O Dia do Artista Plástico é comemorado em 8 de maio no Brasil, em homenagem ao

pintor José Ferraz de Almeida Júnior, um dos artistas brasileiros mais importantes do século XIX. Almeida Júnior nasceu em Itu (SP), no dia 8 de maio 1850. Aos 19 anos entrou para a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro, onde foi aluno de Jules Lê Chevrel, Victor Meirelles e Pedro Américo. Em 1876, recebeu uma bolsa de estudos do Imperador dom Pedro II e seguiu para Paris, onde participou da exposição de arte mais badalada da época, o Salon Offíciel dês Artistes Français. O pintor produziu cerca de 300 obras, e entre seus quadros mais famosos estão Violeiro, Picando Fumo e Caipiras Negociando, que retratam o dia-a-dia do homem do campo. Almeida Júnior morreu no dia 13 de novembro de 1899, em frente ao Hotel C e n t r a l d e Piracicaba,São Paulo, assassinado por seu primo José de Almeida e marido de Maria Laura, ao descobrir que estava sendo traído. Seus trabalhos mais representativos encontramse na Sala Almeida Júnior da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Entre as exposições de que participou destacam-se o Salão de Artistas Franceses, Paris, 1880/1881/1882; Academia Imperial de Belas-Artes, Rio de

Janeiro, 1884/1889; Exposição Internacional Colombiana, 1893 (Medalha de Ouro); Bienal de São Paulo - Sala Paisagem Brasileira em 1900 e 1953.

Em 1950, 8 de maio foi oficializado como Dia do Artista Plástico Brasileiro.


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Música

“Nada será como Antes” após a leitura da biografia de Elis Regina às brigas que teve com colegas. Episódios como as frases grosseiras que disparou ao produtor Roberto Menescal durante uma gravação, ou sabotagens que teria feito com cantoras como Alaíde Costa e Nana Caymmi estão lá, assim como os casos extraconjugais que manteve com duas figuras do meio artístico. O autor publica pela primeira vez uma carta escrita por Elis a seu filho João Marcelo, para ser lida quando ele completasse 18 anos, e que tem trechos como “Tenho tantos problemas quanto você. Não me culpe. Antes,

procure me compreender”. “Aos 14 anos, no rádio, ela já queria cantar sozinha. É um perfil que vai se repetir muitas vezes”, lembra o escritor. Para comemorar os 70 anos de Elis Regina, também entrou no ar, na Internet, o portal www.elisregina.com.br, que traz todo o conteúdo da exposição 'Viva Elis', recebida por algumas cidades brasileiras em 2012. O filho dela João Marcelo Bôscoli, um dos responsáveis pelo site também está organizando o show “Elis 70 Anos”, com compositores lançados por ela.

A biografia de Elis Regina, lançada recentemente, marca os 70 anos de idade que a “Pimentinha” faria se estivesse viva. Escrita pelo repórter de música do jornal “O Estado de São Paulo”Julio Maria, “Nada Será como Antes” (Ed. Master Books, 424 págs, R$ 49,90), mostra a artista como alguém além de um gênio musical. O livro esmiuça relacionamentos, brigas, deslealdades, além de aprofundar-se na sua morte. ‘Nada Será Como Antes’ relata dos momentos mais sublimes de Elis (como as gravações de clássicos como 'Atrás da Porta', de Chico Buarque e Francis Hime)

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Música

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ASTOR PIAZZOLLA, O BANDONEON DE AMÉRICA

Nasceu em Mar del Plata, 11 de março de 1921 e morreu em Buenos Aires, 5 de julho de 1992. Filho dos imigrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandoneonista e compositor argentino. Aos quatro anos foi com a sua família viver em Nova York em busca de melhores condições de vida. Em seu período estadunidense se tornou fluente em espanhol, inglês, italiano e francês e iniciou seu interesse por música. Em 1929 ganhou o primeiro bandoneón de seu pai, e em 1933 começou a tomar aulas de piano com Bela Wilde, um pianista húngaro discípulo de Sergei Rachmaninoff. Em Nova York conheceu o cantor argentino de Tango Carlos Gardel, enquanto este estava na cidade para rodar o filme El día que me quieras, onde atuou como um garoto entregador de jornais. Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o

bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo. Quando começou a fazer inovações no tango, no ritmo, no timbre e na harmonia, foi muito criticado pelos tocadores de tango mais antigos. Ao voltar de Nova Iorque, Piazzolla já mostrava a forte influência do jazz em sua música, estabelecendo então uma nova linguagem, seguida até hoje. Quando os mais ortodoxos, durante a década de 60, bradaram que a música dele não era de fato tango, Piazzolla respondia-lhes que era música contemporânea de Buenos Aires. Para seus seguidores e apreciadores, essa música certamente representava melhor a imagem da metrópole argentina. Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz. Entre seus mais destacados parceiros na Argentina estão a cantora Amelita Baltar e o poeta Horacio Ferrer, além do escritor Jorge Luís Borges. Algumas de suas composições mais famosas são Libertango e Adiós Nonino. Libertango é uma das mais conhecidas, sendo que esta é constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo. Em 1973, teve algumas músicas usadas como trilha sonora do filme ‘Toda Nudez Será Castigada’, dirigido por Arnaldo Jabor e adaptado

Criado em 2014 pelo Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos o projeto Saúde & Arte tem como objetivo divulgar a arte regional e encorajar o surgimento de novos artistas. Com música, artes plásticas, fotografias, e outro tipo de linha criativa, o projeto disponibiliza o espaço para apresentações, exposições e divulgação, sem custo para o artista. Entre em contato pelo e-mail: comunicação@oswaldocruz.com ou pelo telefone (12) 3946 3711

da peça homônima de Nélson Rodrigues. A principal delas foi Fuga nº 9, do disco Música contemporânea de la Ciudad de Buenos Aires, Vol 1 (1971). Por conta disso, Piazzolla ganhou uma Menção Especial do Júri, como melhor trilha, no Festival de Gramado do mesmo ano. A canção Adiós Nonino, outra das mais conhecidas composições, foi feita em homenagem ao seu pai, quando este estava no leito de morte, Vicente “Nonino” Piazzolla em 1959. Após vinte anos, Astor Piazzola diria “Talvez eu estivesse rodeado de anjos. Foi a mais bela melodia que escrevi e não sei se alguma vez farei melhor". Por muito tempo recusou escrever ou colocar uma letra na sua grande obra-prima, porém, aceitou a proposta da cantora argentina Eladia Blázquez, que lhe apresentou um poema que havia escrito sob a versão musical, e ele, comovido, concordou. Resta referir que Eladia renunciou a quaisquer direitos de autor que podia reclamar, enaltecendo ainda mais esta grande obra do tango.


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Meditação do Bimestre

MOMENTO ESPIRITUAL SANTIAGO BOVISIO Nasceu na cidade de Bérgamo, ao Norte da Itália, no dia 29 de setembro de 1904 e, desde muito pequeno, manifestou extraordinárias faculdades de clarividência e profecia que, com o tempo, a disciplina e o conselho de instrutores físicos e astrais, alcançaram níveis excepcionais. Ainda jovem, ingressou na Ordem dos Cavalheiros do Fogo - ramo europeu (C.H.E.F.), em Veneza. A 10 de janeiro de 1926, já com o grau de Cavalheiro Ordenado, fundou a União Savonaroliana em Buenos Aires. Mais tarde fundou, em Rosário, a Universidade Espiritualista Argentina, à qual aderiram grupos de diferentes origens. No dia 3 de março de 1937, junto com três companheiros, fundou Cafh, sigla da Sagrada Ordem dos Cavalheiros Americanos do Fogo de Hes. Preparava-se para empreender uma viagem terrestre às Serras Madre de Dios, a noroeste de Machu Pichu, para descobrir uma terra não pisada por pés humanos - prometida a Cafh pela Divina Mãe para construir uma Comunidade Mística secreta, OM HES, de Sacerdotes Ordenados, para dirigir, desde ali, a obra americana da Nova Era de Aquário (Hidrochosa) - quando a morte o surpreendeu num acidente rodoviário nos arredores de Rio Quarto, na manhã de 3 de julho de 1962.

CURSO: DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL Ensinança 1: Hidrochosa Idéias e obras novas se preparam para o mundo. Se a Raça do signo cristão de Peixes desenvolveu em alto grau os estados de coletividade, os grandes movimentos e organizações em massa; a sexta Sub-Raça desenvolverá, de um modo especial, a egoência do ser. Começará por ampliar os sentimentos de egoísmo, porém um egoísmo superpessoal. Far-se-á familiar o conceito de que a Humanidade já não adianta pela dádiva que possa receber e os novos tipos humanos se proporcionarão a felicidade com seus próprios meios. Elevar-se-á então um conceito aristocrático do ser até a mais alta expressão da individualidade. Por isso, um estremecimento de espiritualidade, de desejo de conhecimento suprafísico, fez-se sentir entre os homens durante a última década (1927-1937). Muitos investigaram ansiosamente nos livros, buscaram mestres, e procuraram divisar a luz detrás dos véus religiosos e dos símbolos iniciáticos. Como era de esperar, muitas escórias se formaram ao redor destes anelos e ultimamente este tema veio a ser como uma enfermidade psíquica em moda. Tal estado de coisas levou muitos ao erro, à desorientação e ao desencanto. Mas a ninguém se deve culpar pelo acontecido, já que é defeito da pobre mente humana correr sempre ansiosamente a juntar energias e a buscar novas sensações no exterior, enquanto recusa trabalhar e realizar a Grande Obra com seus próprios meios, introspectivamente. Corre a mente do homem em pós do filão de ouro que outro disse haver descoberto, gasta suas reservas vitais na saltitante busca. Tropeça, incauto, nas ilusórias armadilhas e recusa-se obstinadamente a cavar na horta de sua casa. Como no Universo tudo é ordem e harmonia, nosso planeta está rodeado, por assim dizer, de três esferas concêntricas de Seres Divinos,

Semidivinos e Superiores, que ordenam, protegem e regulam os destinos da Terra e de seus habitantes. Quando uma Raça decai e outra começa seu ciclo, quando é necessário dar outro impulso às atividades humanas e é mais imperiosa a necessidade, estes seres vêm diretamente viver entre nós. Ao voltar aos planos superiores Eles deixam um pequeno número de discípulos para manter vivas, através dos tempos, as ensinanças recebidas daqueles Divinos Instrutores. Dentre estes homens escolhidos, surgiram as grandes Escolas Iniciáticas da antiguidade. Podemos chamar as estas três místicas Rodas: Solar, Lunar e do Fogo. Os seres da Roda Solar possuem um altíssimo grau de espiritualidade e regem diretamente o desenvolvimento gradual das mônadas humanas. Selecionam, dentre as

raças, as que deverão formar as novas; distribuem as Entidades nos diversos trabalhos da Grande Obra na Terra e nos planos suprafísicos que lhe seguem, segundo seu grau de adiantamento; regulam a formação e a desaparição dos continentes. Na geração atual não há nenhum Mestre Iniciado Solar sobre a Terra, porém há alguns de seus discípulos diretos. Um deles apareceu ou aparecerá entre os homens pelos anos de 19721977, momento inicial da época do signo de Aquário, Hidrochosa ou Americana. Os seres da Roda Lunar dirigem de perto o adiantamento e a civilização dos povos. A eles se devem os grandes movimentos evolutivos e libertadores de massas; estimulam e guiam as grandes migrações; fomentam o bem-estar das nações; fundam e inculcam os preceitos das grandes religiões; são, em uma palavra, os paladinos da civilização, da liberdade e do progresso social e ético do mundo. Na atualidade há na Terra um determinado número destes Grandes Iniciados. A missão dos Iniciados do Fogo é procurar que o ser possa reconhecer-se a si mesmo e possa descobrir a chama que brilha, oculta nele, desde que os homens beberam a taça do esquecimento. O estudo da Grande Alquimia lhes pertence, especialmente, aquela que impulsiona, dirige e modela as transmutações internas. Ela faz da matéria mente e da mente matéria. Sempre alerta na grande luta para que não se apague a chama, e para que os homens e as coisas alcancem o ponto harmônico. Sobre a Terra há agora um número reduzidíssimo de Iniciados do Fogo. Mas nem sempre foi assim, pois eles tiveram Escolas florescentes e contaram com até setecentos Iniciados com vestiduras físicas. Durante a famosa grande luta de mil e quinhentos anos – sustentada pelos nascentes Ários contra os poderosos Atlantes - enquanto duraram as grandes guerras e as espantosas excisões e submersões continentais, um grande número de Iniciados, como já se disse, estiveram entre os homens. Logo, passado o premente perigo, retiraram-se a lugares afastados, a cavernas subterrâneas e a covas em montanhas vulcânicas. Desde ali, seus discípulos seguiram e seguem sua obra. Hoje voltam a abrir-se as portas do Templo. Muitos Iniciados do Fogo estão prontos, lá em cima, para vir entre nós e impulsionar a formação do novo dia de Sakib, que está por despontar. Das entranhas da Terra voltou a levantar-se a chama da Mãe Divina e saiu à luz do dia para que a beije, uma vez mais, seu Esposo Solar.


Brincadeira

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Espaço Oswaldinho Marque os 7 erros de Festa Junina no quadro 2 1

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Você sabe de onde surgiram os termos “Anarriê”, “Alavantu” e “Balancê” das Festas Juninas? Nos arraiais juninos podemos encontrar vários elementos da cultura popular, que traduzem a crendice da população de cada região. Cada um desses símbolos tem um significado para a festa. As quadrilhas, por exemplo, vieram para o Brasil com a Família Real Portuguesa em 1808. Era uma dança de salão nobre, surgida na França, com roupas pomposas, perucas, anáguas e tudo mais que a moda da época pregava. Chegando por aqui não demorou muito para se transformar em uma festa do povo, porém modificada. A jinga dos escravos, misturada com a polca e forró, que surge depois no Nordeste, deram uma cara toda brasileira à dança. E com as roupas não podia ser diferente. Sobraram os tecidos nobres e foram lançados o chapéu de palha, a calça remendada em alusão ao homem do campo e os vestidos de chita ou chitão, que com o tempo foram encurtando. Do francês só sobraram os termos “ Anarriê” , “Alavantu” e “Balancê” utilizados até hoje pelos puxadores de quadrilhas.

Confira outros símbolos juninos: Casamento caipira- Faz uma sátira aos casamentos tradicionais. A noiva está grávida e o pai da mesma obriga o rapaz a se casar. Fogueira - Simboliza a proteção dos maus espíritos, que atrapalhavam a prosperidade das plantações. A festa realizada em volta da fogueira é para agradecer pelas fartas colheitas. Fogos- São elementos de proteção, pois espantam os maus espíritos, além de servir para acordar São João com o barulho. Lavagem dos santosÉ o momento em que as suas bandeiras são mergulhadas em água, para trazer purificação. As bandeirolas representam as bandeiras dos santos (Santo Antonio, São João e São Pedro) levando purificação a todo o local da festa.

Pau de seboÉ uma brincadeira com o objetivo de se ganhar uma quantia em dinheiro, que está afixada em seu topo. Com essa diversão a festa fica mais animada, pois as pessoas têm que subir no mastro, lambuzado de gordura. Simpatias- Proporcionam aos convidados maior sorte no amor. Os santos juninos são conhecidos como santos casamenteiros, mas Santo Antônio é o mais influente deles. Nessas práticas, a imagem do santo é castigada, até que a pessoa consiga encontrar um amor. Comidas típicas- As comidas típicas também são símbolos juninos, como forma de agradecimento pela fartura nas colheitas, principalmente derivados do milho. Outros quitutes foram incorporados ao cardápio, como pipoca, curau, canjica, pamonha, bolo de milho, milho cozido, pé de moleque, paçoquinha, entre outros.


Cinema

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Cinema: Lançamentos espécies. Uma delas logo adquire inteligência bem mais alta, logo se tornando uma grande ameaça para a existência humana. Classificação indicativa a definir

missão: servir os maiores vilões. Em depressão desde a morte de seu antigo mestre, eles tentam encontrar um novo chefe. Três voluntários, Kevin, Stuart e Bob, vão até uma convenção de vilões nos Estados Unidos e lá se encantam com Scarlet Overkill (Sandra Bullock), que ambiciona ser a primeira mulher a dominar o mundo. Classificação indicativa: Livre

Sinopse e detalhes Lançamento: 11 de Junho de 2015 Dirigido por: Colin Trevorrow Com: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Ty Simpkins Gênero: Aventura, Ação, Ficção científica Nacionalidade: EUA O Jurassic Park, localizado na ilha Nublar, enfim está aberto ao público. Com isso, as pessoas podem conferir shows acrobáticos com dinossauros e até mesmo fazer passeios bem perto deles, já que agora estão domesticados. Entretanto, a equipe chefiada pela doutora Claire (Bryce Dallas Howard) passa a fazer experiências genéticas com estes seres, de forma a criar novas

Sinopse e detalhes Lançamento: 25 de Junho de 2015 Dirigido por: Pierre Coffin, Kyle Balda Com: Sandra Bullock, Jon Hamm, Pierre Coffin Gênero: Animação Nacionalidade: EUA Seres amarelos unicelulares e milenares, os minions têm uma

Sinopse e detalhes Lançamento: 21 de Maio de 2015 Dirigido por: Gil Kenan Com: Sam Rockwell, Rosemarie DeWitt, Jared Harris Gênero: Terror, Suspense Nacionalidade: EUA

Edward Rasquinha

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Uma família é perseguida por fantasmas quando passa a morar numa casa construída sobre u m t e r r e n o assombrado. Classificação indicativa a definir


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