O Pendulo 818

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O PÊNDULO

4 GERAL

DE 19 A 25 DE AGOSTO DE 2011

TECNOLOGIA

Sete anos após a implantação dos bancos de sangue de cordão umbilical no Brasil, 75% das células congeladas no País estão armazenadas

Banco privado de cordão umbilical é pouco utilizado. Mas quem conhece? Das Agências

cional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Instituto Nacião Paulo – Setenta e onal de Câncer (Inca). O caso reacende a discuscinco por cento das células congeladas no são sobre a real utilidade de a País, um total de 34 mil, estão família pagar para manter as armazenadas em 15 bancos células do cordão congeladas privados. O material, no en- em bancos privados. Além de tanto, resultou em apenas 6 desembolsar cerca de R$ 4 mil pela coleta, os transplantes até agora. pais ainda Pais pagam Em contraprecisam paR$ 4 mil pela partida, os 6 gar cerca de coleta – e mais R$ 900 por bancos públiR$ 900 por ano ano para mancos de cordão, cujas células ter o material para manter o congelado. podem ser usamaterial congelado Outro dedas por qualtalhe que limiquer pessoa, reúnem 11 mil bolsas congela- ta a utilidade dos bancos pridas e já fizeram 118 transplan- vados: as bolsas congeladas nesses locais só podem ser usates até o mês passado. Inédito, o levantamento so- das pelo próprio paciente. Sebre o número de transplantes gundo a Anvisa, dos 6 transcom bolsas de sangue de cor- plantes realizados por esses dão foi feito pela Agência Na- bancos, apenas 1 cumpriu esse

S

Em Jundiaí, não pode. Em Cajamar, Justiça autoriza casamento entre homossexuais O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Cajamar recebeu autorização para celebrar o primeiro casamento civil homossexual direto do Brasil. Até então, decisões judiciais se limitavam a autorizar a conversão de união estável em casamento. Os noivos, Wesley Silva de Oliveira e Fernando Júnior Isidorio de Oliveira, se casarão no próximo dia 8 de outubro de 2011, e adotarão o regime da comunhão parcial de bens, sendo que, após a celebração do casamento, passarão a assinar os nomes Wesley Silva de Oliveira Isidorio e Fernando Júnior Isidorio de Oliveira e Silva Já em Jundiaí foi negado o primeiro pedido de conversão de união estável em casamento homoafetivo. O pedido fora registrado por um casal de jovens de 18 anos, no Cartório de Registro Civil de Jundiaí – e foi negado pela juíza da 1ª Vara da Família, Fátima do Prado Marsura. A justificativa não foi divulgada à imprensa. Ademar Infanger Neto, teleatendente, e Juscelino Ferreira dos Santos, vendedor, entraram com o pedido de casamento em 21 de julho. Foram 18 dias de espera. Em primeira instância, o pedido foi aceito pela promotora de Justiça Maria Eliselda Francisco, do Ministério Público de Jundiaí. Mas negado pela juíza.

BRASILCORD Luiz Fernando Bouzas coordena rede brasileira de bancos de sangue de cordão umbilical

requisito – os outros 5 foram transplantes alogênicos (para algum parente) e só foram realizados por decisão judicial. Segundo Luiz Fernando Bouzas, coordenador do BrasilCord (rede brasileira de bancos de sangue de cordão umbilical), outra limitação dos bancos particulares é que a chance de uma família usar as células para o próprio filho é muito

baixa, já que as doenças mais comuns tratadas com o transplante de cordão (leucemias, talassemias, anemias falciformes) têm origem genética e, por isso, as células também estariam doentes. “O fato de os bancos privados terem feito apenas um transplante autólogo interfere diretamente na justificativa de que não vale a pena pagar para

congelar. A lógica deles é congelar de qualquer jeito, mas a utilização dessas bolsas para uso próprio é praticamente zero”, diz Bouzas. O hematologista Vanderson Rocha, chefe do setor de transplante de medula óssea do Instituto da Criança do HC, também é contra pagar pelo congelamento. “O fato de fazer um único transplante autó-

logo mostra que o banco mascara o que ele vende, já que essas células não poderiam ser usadas para uso em parentes. Os outros cinco transplantes que foram feitos com as bolsas do banco privado poderiam estar no banco público e a família não teria custos.” Isso porque, caso uma família tenha um filho com alguma doença genética e queira congelar o sangue de cordão de um filho sadio para usar no tratamento do irmão, se necessário, ela pode congelar essas células no banco público. O material não pode ser usado por outra pessoa. “É o que chamamos de congelamento familiar dirigido. A família tem o direito de congelar de graça, caso tenha histórico de doenças genéticas. No Inca, essas bolsas ficam em outro setor”, afirma Bouzas.

MATA CILIAR ATENDE AVES FERIDAS POR CEROL

Coruja teve uma das asas cortadas e não poderá mais voar

A ONG Mata Ciliar de Jundiaí recebeu mais duas aves machucadas (uma coruja buraqueira e um quero-quero), devido ao uso do cerol nas linhas das pipas. Segundo a médica veterinária e coordenadora da ONG, Cristina Harumi Adania, somente nesse ano foram antendidas na instutição dez aves na mesma situação. "Sempre fazemos uma campanha de educação ambiental para que as pessoas não utilizem o cerol, ainda mais nessa época de férias", afirma a médica veterinária.

A coruja buraqueira perdeu uma das asas devido aos graves ferimentos. Segundo a coordenadora, essa ave não poderá mais voltar à natureza. "Ela ficou comprometida, ela não usa a asa só para o voo, mas também para a caça e defesa", ressalta. Ao todo na Mata Ciliar 30 aves estão sendo recuperadas. A recomendação da ONG Mata Ciliar para quem encontrar uma ave nessa situação é entregar o animal a Guarda Muncipal ou a Policia Ambiental.

68% das crianças foram vacinadas contra a pólio Um balanço parcial divulgado terça-feira (16), pelo Ministério da Saúde, aponta que 9,7 milhões de crianças receberam a segunda dose de vacina contra pólio em todo o País no último sábado, o que representa 68,4% do público alvo. Devem ser imunizadas todas as crianças menores de cinco anos. A expectativa é que todas as crianças sejam vacinadas, assim como aconteceu com na primeira etapa da campanha.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu indicar aos municípios paulistas que prorroguem a segunda fase da campanha de vacinação contra a paralisia infantil até esta sexta-feira (19). A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.

No sábado as menores coberturas foram registradas entre crianças de 1 ano até 23 meses de vida (56,5%) e nas menores de um ano de idade (63%). Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde neste sábado. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.

Confira endereço e horários dos postos Ambulatório Central - das 8 às 17 horas Av. Felipe Cardoso – Vila Cardoso Fone 4039-1004 ou 4039-5992 UBS São Jose I - das 8 às 17 horas Rua Armando Lenhaioli 197 São José I Fone 4812-4873 PSF São Jose II - das 8 às 17 horas Rua 21 – s/n São Jose II Fone 4812-7300 UBS Botujuru - das 8 às 17 horas Av Casa Branca s/n Botujuru Fone 4812-4775 UBS Vera Regina - das 8 às 17 horas Rua Ramiro Gonçalves Cardoso 199 Fone 4812-4785 UBS Parque Internacional das 8 às 17 horas Av.Rua Dama da Noite nº100 Fone 4812-4734

UBS Vila Marieta – das 8 às 17 horas Rua: Wilson Nicola Garcia nº45 Fone: 48936946 Vila Constança (Escola) das 13 às 16 horas Escola Rua Águas da Prata 2316 Fone 4039-2965 / 4038-0221 EMEF Estância São Paulo das 8 às 11 horas Estrada Bragantina nº 6431 Fone 4039-6348 UBS Pau Arcado – das 8 às 17 horas Rua Moacir Grandizolli s/n Pau Arcado Fone 4812-3941 Vila Chacrinha – (escola) das 8 às 10 horas Rua da Republica s/n Fone 4039-1450

Vista Alegre (Escola) – das 13 às 15 horas Rua Teófilo Otoni, 194 Fone 4039-2873 Figueira Branca – das 8 às 11h30 Paróquia Nossa Senhora Aparecida Estrada da Figueira 4786 Jd Laura (Escola) - das 12h30 às 14h30 Av Integração s/n Fone 4038-7083 Campo Verde (Escola) – das 14h30 às 16h30 Estrada do Campo Verde, 2117 Fone 4039-1003 Jd Europa (Escola) – das 12 às 14 horas Rua Espanha s/n Fone 4039-4707 Jd Marchetti (Escola)– das 14 às 16 horas Av André Garcia s/n Fone 4039-3539

Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras. São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos. Sarampo A campanha contra o sarampo vacinou, no primeiro dia de mobilização, 3.515.104 crianças no País, o que representa 51,38% do público-alvo. No caso do sarampo, devem ser vacinadas as crianças de um ano a menores de sete anos. A mobilização segue até 16 de setembro.


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