COMUNISMO DA FORMA - SOM, IMAGEM E POLÍTICA DA ARTE (livro/book)

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24.06.07

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Márcio Banfi 1] É a forma de colocar imagens em uma música, mesmo que ela exista apenas em sua cabeça. 2] Meus amores, meus amigos, as músicas que eu ouço, a cabeça, o corpo e seus sinais, sexo. 3] Maior liberdade de expressão atingindo de forma ampla outras mídias.

Miguel Calderón 1] No meu caso, músicos amigos que não têm orçamento me pedem para fazer alguma coisa para eles, então para mim serviu a dois propósitos: a – Como um exercício de produção, para provar o quanto você pode ser criativo com o mínimo possível. Ainda pode ser uma forma muito experimental de arte, contanto que os músicos lhe ofereçam liberdade total e saibam das limitações que um projeto de baixo custo lhe permite. Dessa forma, o projeto se torna pessoal e não um trabalho para alguém, e se torna uma boa experiência para a realização futura de projetos pessoais. b – O emblema de uma música. É por isso que só faço vídeos de músicas que eu amo. 2] a – O uso fácil da camcorder, tapes e Final Cut. b – O poder de convencer as pessoas a lhe emprestarem coisas, sejam equipamentos, roupas, locações, propriedades ou elas mesmas. 3] Não ter limites, sentir-se capaz de fazer qualquer coisa que apareça na cabeça vir para vida, com ou sem orçamento. A única pessoa de quem dependo sou eu, o resto você deve convencer que o que você está fazendo é caso de vida ou morte. Ser capaz de mostrar para as pessoas com seu trabalho que elas estão livres para fazerem o que querem, e que as regras existem para serem quebradas.

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