AUTOJORNAL 22/10/2011

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Maceió, sábado, 22 de outubro de 2011 |

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Mercedes Classe B foca na economia de combustível

Up!

Páginas 6 e 7

Por enquanto, só na Europa

Páginas 2 e 3

Ducati Streetfighter 848

Página 11


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Up! é um barato!

Volkswagen Up! chegará à Europa em dezembro. No Brasil, só em 2014

Com o compacto Up!, a Volkswagen pretende dar uma virada no segmento de subcompactos. O novo modelo, criado a partir de um conceito elétrico apresentado no Salão de Frankfurt de 2007, foi apresentado em sua versão definitiva no motorshow alemão deste ano e deverá chegar ao Brasil em 2014. Ao que tudo indica a fabricante deverá passar a produzi-lo em uma nova unidade industrial no País. Agora, próximo ao seu lançamento - em dezembro ele chega às concessionárias europeias -, o Up! tem aspiração a ser o novo "carro do povo" assim como o Fusca foi no século passado. O Up! chegará a Europa para substituir o Fox, até então exportado do Brasil. E sobretudo para conquistar os "órfãos" do aposentado Lupo, modelo vendido entre 1998 a 2005 que virou referência em economia. Para se ter uma ideia, ele contava com motor a diesel 1.2 que gerava 61 cv e registrava uma média de consumo de 42 km/l.


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O carrinho ganhou forma e chega com a responsabilidade de assumir seu papel em escala global. Até agora o Up! já criou "clones" na Espanha, com o Seat Mii, e na República Tcheca, com o Skoda Citigo. Criado para ser um carro carismático, econômico e seguro, o modelo terá três versões de acabamento. A primeira e mais simples, batizada de Take Up!, sai a partir de 9.230 euros, o equivalente a R$ 22 mil. É seguida da Move Up! e da High Up!, em ordem crescente de oferta de equipamentos. Como destaque, o modelo tem como opcional o sistema de frenagem automática, onde sensores identificam o perigo e pode frear o carro sozinho a uma velocidade inferior a 30 km/h. Algo útil para um veículo com proposta totalmente urbana. E, de série, desde as versões mais simples, traz ABS, EBD, controle de estabilidade e sistema Start/Stop, que desliga automaticamente o motor quando o carro para e o liga de novo quando o motorista pisa no acelerador. A estreia do motor Bluemotion 1.0 de três cilindros com injeção direta fica por conta do quesito economia. Com duas variantes de potência - 58 e 73 cv -, o consumo chega a 21 km/l e 16 km/l, respectivamente. No design, o carrinho exibe seus traços em forma de "caixa" e alguma personalidade. O tradicional símbolo da marca, agora centralizado, divide capô e para-choque, diferentemente de outros modelos da gama da Volks. As pequenas entradas de ar e os faróis de máscara negra completam o visual frontal. A traseira "chapada" possui lanternas verticais que "roubam" dois pedaços da porta traseira. Suas dimensões acanhadas, escondem um habitáculo razoavelmente espaçoso. São 3,54 metros de comprimento por 1,64 m de largura e 1,48 m de altura e entre-eixos de 2,42 m, que oferece mais conforto para os passageiros.

À primeira vista, o Volkswagen Up! parece, mesmo que rapidamente, "engraçado". Em suma, um olhar jovem e divertido sobre o conceito de mobilidade. Ao entrar no carro, a sensação é muito positiva. É ótimo poder conferir as qualidades técnicas e de design de primeira classe da marca alemã. Porém, ao começar o manuseio, uma decepção. O volante não tem regulagem de profundidade, apenas de altura, o que torna a tarefa de encontrar uma posição de dirigir trabalhosa. O motor 1.0 de três cilindros utiliza a tecnologia Bluemotion, que reúne diversos avanços capazes de reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes dos automóveis. Ela consiste na mudança de três componentes: motor, aerodinâmica e transmissão, com um indicador de troca de marchas é instalado no pai-

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nel para que os carros sejam utilizados sempre dentro da faixa ideal de rotações. Outros recursos auxiliam na economia, como sistema start/stop, que desliga automaticamente o motor quando o carro para e o liga de novo quando o motorista pisa no acelerador, e pneus otimizados, com baixa resistência ao rolamento. A suspensão faz sua parte e contribui ao absorver os impactos. É incrível como os passageiros não sentem quaisquer vibrações. Já a boa aderência é fruto do distanciamento entre-eixos de 2,42 m. As rodas ficam posicionadas quase nas extremidades do carro. E, se o ponto forte do subcompacto é a economia, ele atende as expectativas, ao registrar o consumo de 21 km/l. O que torna um carro bastante adequado para as grandes metrópoles. Isso sem falar nas suas dimensões. São 3,54 metros de comprimento por 1,64 m de largura e 1,48 m de altura que, junto com o considerável entre-eixos, proporcionam um ótimo espaço para até quatro passageiros. Como era de se esperar - graças ao seu tamanho -, as manobras se tornam fáceis de realizar. Mas esse quesito não pode levar o mérito sozinho. As colunas traseiras foram bem projetadas em suas inclinações, o que permite uma maior visibilidade traseira. Quanto à lista de itens de série, o destaque fica no setor de segurança. A presença, desde as versões mais básicas, de ABS, controle de estabilidade e o sistema de frenagem automática deixam o pequenino alemão bem seguro. No interior espaçoso, o painel com toques coloridos chama atenção. Porém a utilização de plástico de gosto duvidoso em todo resto desaponta. Por fim, o destaque fica no console central com uma tela sensível ao toque que possui o sistema Maps and More. Ele proporciona uma melhor interação com a central multimídia, que reproduz música, atende o telefone e oferece GPS.


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Carro de imagem Peugeot começa a importar o cupê-esportivo RCZ para exibir a capacidade tecnológica da marca

O mercado de automóveis do Brasil pode até ser a "bola da vez", na opinião dos investidores. Afinal, novas fábricas são anunciadas, novos modelos são lançados e recordes de vendas são batidos em uma sequência interminável. Mas, analisando com cuidado, constatase que é sempre mais do mesmo. Invariavelmente, são modelos pequenos e médios nas configurações mais consagradas. A Peugeot é uma exceção. Ela se arriscou a trazer o 3008 - um crossover no sentido ori-

ginal, que mistura configurações de carroceria - e até hoje, quase um ano depois de lançado, tem uma fila de dois a três meses para entregar o modelo. Agora passa a vender o cupê-esportivo RCZ que, em um mercado de mesmices, se torna inusitado. Tanto que a montadora francesa não consegue apontar um rival no Brasil entre as marcas generalistas. Ela tem de voltar a mira para modelos de marcas premium. E aí aparece uma diferença fundamental: o preço. O RCZ custa "mó-

dicos" R$ 139.900. Algo como 30 a 40% menos que cupês como Audi TT, BMW Z4 e Mercedes-Benz SLK. O grande poder de atração de um cupê esportivo é a estética. E nisso o RCZ mostra uma grande força. Principalmente nas laterais, dominadas pelos arcos em alumínio - prateados independentemente da cor do carro. São eles que desenham o habitáculo e, junto com os dois ressaltos sensuais do teto que se espalham até o vidro traseiro - dão um especial charme ao mo-

delo. A traseira tem paralamas bastante redondos e ressaltados e um lanterna triangular, bem característica da Peugeot. Uma bossa extra é o aerofólio, que se levanta automaticamente em duas alturas, a partir de 85 km/h, mas também pode ser acionado através de um botão no console. A frente acompanha razoavelmente a identidade da marca, com alguns exageros, como nos faróis e na proporção da grande, para dar agressividade ao carro.


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Boa parte da tecnologia que a Peugeot pretende afirmar está exatamente na construção dessa carroceria. A plataforma base do cupê é a da linha 308 - inclusive, quando foi apresentado como conceito em 2007, foi chamado de 308 RCZ. Para ser aplicada ao modelo, ela passou a misturar elementos em aço de diversas espessuras com partes em alumínio. As bitolas dianteira e traseira foram aumentadas - em 4,4 e 6,3 cm - e teve suspensão e freios redimensionados. O desenho e a arquitetura do RCZ insinuam esportividade. De fato, o modelo tem uma motorização bastante interessante. Sob o capô está o propulsor da família Prince, um 1.6 16V THP - "turbo high pressure" ou turbo de alta pressão que é gerenciado por um câmbio automático de seis marchas com modo manual sequencial e entrega 165 cv a 6 mil giros e 24,5 kgfm de torque já aos 1.400 rpm. Este motor é o mesmo que equipa o 3008 com 156 cv. Os 9 cv a mais sãooriginados do novo mapeamento preparado pela engenharia da Peugeot, além de novos pistões e um novo catalisador. O RCZ "brasileiro" - preparado para andar com gasolina misturada com 20 a 25% de etanol - é o primeiro modelo da marca no mundo a usufruir dessa evolução. A partir da linha 2012, ela passará a ser aplicada a todos os carros que usarem o propulsor - inclusive a futura versão top do sedã 408, que chega no primeiro trimestre do ano que vem. Por dentro, o carro da Peugeot é bem completo. Ar-condicionado dual zone, airbags frontais e laterais, ESP com ABS e controle de tração, revestimento em couro no banco, console e painel frontal, faróis de xênon, trio elétrico e direção eletrohidráulica, computador de bordo e som com conexão por Bluetooth e por USB. Ou seja: o RCZ tem tudo que se espera de um carro de R$ 139.900. Pela primeira reação nas revendas, as projeções iniciais da Peugeot já se mostraram tímidas demais. A marca imaginava que venderia de 25 a 30 unidades por mês e que o lote inicial de 200 carros duraria, pelo menos, até o final do verão. Agora já se estima que o estoque não vá durar nem até o "réveillon".

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Escultura de vento Com ajuda da aerodinâmica, nova geração do Mercedes Classe B foca na economia de combustível Durante o test drive de lançamento mundial da nova geração do Classe B, um executivo da Mercedes-Benz avisou: "recebemos um telefonema da concorrência afirmando que não estavam acreditando nas nossas marcas relativas à aerodinâmica do carro". Os dados do coeficente de arrasto do ar no novo modelo realmente impressionam: 0,26 cx, enquanto que a média do segmento é de 0,31 cx. Por mais específico que isso possa parecer, mostra que a eficiência energética foi uma das maiores preocupações da fabricante alemã no desenvolvimento da nova geração do monovolume. E, obviamente, isso resultou em um moderado consumo de com-

bustível. Nas versões a diesel, é possível chegar à ótima marca de 22,7 km/l. Apesar do grande foco para a economia de combustível, na troca de geração, a marca procurou melhorar a dirigibilidade do Classe B. O monovolume ficou com 8,9 cm a mais em comprimento e 5 cm a menos em altura que o modelo anterior - a largura se manteve. O resultado é um carro com centro de gravidade mais baixo, mas que mantém a posição de dirigir elevada. Algo muito gratificante para o público feminino, mas que também deixa espaço no assoalho para a instalação de equipamentos para propulsão alternativa, como baterias.


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O JORNA L JORNAL 7 O novo visual, com linhas mais harmoniosas e ligeiramente mais "popular" - mais de acordo com os lançamentos da Mercedes - ajudam nas perspectivas de que se abra uma nova era para o médio. Não é coincidência que o modelo tenha recebido uma nova gama de motores e a opção de ser equipado com uma transmissão automatizada de dupla embreagem e sete velocidades. Sem falar que, de série, é equipado com sistemas de segurança inéditos no segmento: radar anticolisão e PreSafe, que prepara o carro antes de uma eventual colisão. De acordo com a Mercedes, estudos mostram que o uso do radar pode reduzir o número de acidentes em até 20%. Ou, pelo menos, diminuir a força do impacto. É um sistema que mede a distância para o veículo da frente e alerta o motorista se estiver chegando muito perto. O objetivo, portanto, é reduzir os acidentes chamando a atenção de quem está no volante. Nos motores, a Mercedes tratou de proteger o meio ambiente. O consumo médio da segunda geração da Classe B caiu em 21%. De uma forma geral, os motores - todos de quatro cilindros -, assim como a nova transmissão automática, foram desenvolvidos dentro da marca. Os dois propulsores a diesel, ambos de 1.8 litro, agora têm potência de 109 cv e 136 cv nas respectivas versões 180 CDI e 200 CDI - quando equipados com o câmbio manual, podem chegar à tal média de 22,7 km/l. Já os motores a gasolina, nas opções de 122 cv e 156 cv, chegam ao consumo de 16,9 km/l - idêntico nas duas cavalagens. Entre os níveis de acabamento, a proposta é simples. Apenas duas configurações: a Executive e a Premium. A segunda, obviamente, é mais requintada, com equipamentos a mais. Os preços na Europa começam em 24,3 mil euros - equivalentes a R$ 58.500 para o 180 BlueEfficiency a gasolina e 26,3 mil euros - em torno de R$ 63.300 - para o 180 CDI, a diesel.


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Puro sangue atrasado

por Augusto Paladino

De cara nova A Toyota promove o lançamento da nova Toyota Hilux no início de novembro. Produzida na Argentina, a picape média vai ganhar mudanças no visual, com uma grade dianteira cromada e lanternas reestilizadas. Já no interior, os bancos receberam uma nova forração. O painel de instrumentos seguiu a linha do sedã Corolla. Na motorização, o carro será equipado com um 2.7 flex de 158 cv. Esse é o último tapa no visual antes da chegada da nova geração, prevista para 2014.

Um novo carneiro

Os endinheirados que estavam ansiosos para poder botar a mão no primeiro superesportivo brasileiro vão ter que esperar mais um pouco. É porque a linha de produção do Rossin-Bertin Vorax sofreu mudanças em seu cronograma devido à troca do propulsor que equipará o modelo. A estreia, até então programada para julho de 2012, deverá acontecer seis meses mais tarde. Inicialmente o bólido seria equipado com um motor V10 de 570 cv feito pela BMW, que agora dá lugar a um V8 de 620 cv de origem ainda não revelada. Ao todo o projeto do carro custará aos cofres da Rossin-Bertin, sediada em Blumenau, R$ 65 milhões. O Vorax já possui cerca de 40 unidades encomendadas.

Felino em nova escala A inglesa Jaguar deve ampliar sua gama de veículos com o lançamento de um sedã médio em 2014. Especula-se que o novo modelo, até agora com o nome de XS, receberá um motor turbo V6 em sua versão topo de linha. Caso a idéia se concretize, a marca de luxo, fora desse segmento desde o sedã X-Type, irá competir com o recém-lançado BMW Serie 3, Audi A4 e Mercedes Classe C.

Família compacta A Dodge planeja ampliar sua gama de veículos no Brasil. Em 2012, a marca pretende trazer para o mercado nacional o utilitário esportivo Durango. O modelo utiliza o conhecido motor Pentastar 3.6 V6 de 286 cv. Fabricado em Detroit, nos Estados Unidos, o SUV passou por uma renovação no final do ano passado, ao abandonar o chassi em longarina e adotar uma estrutura em monobloco. O modelo deverá chegar as lojas brasileiras com preço na casa dos R$ 140 mil.

Em breve... Nem bem a versão sedã do Chevrolet Cruze fez o seu "début" e a marca da gravata já prepara o lançamento da configuração hatch do carro. Com previsão de estreia para acontecer em fevereiro de 2012, o modelo virá com as mesmas opções de acabamento do três volumes chamadas de LT e LTZ, acompanhadas do motor Ecotec 1.8 16V de 144 cv. Revelado no último salão de Genebra, o Cruze Hatch, já está em fase de pré-produção na fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista.

Se depender da Audi, o pequeno A1 ficará mais potente. A marca planeja integrar o hatch na sua linha esportiva, batizada de RS. A nova versão deverá utilizar o motor 2.0 TFSI que gera cerca de 220 cv. Vale lembrar que a versão "normal" do carro é equipada com o propulsor 1.4 TFSI de 122 cv. Na lista de mudanças, está o para-choque - agora com maiores entradas de ar -, spoilers laterais e rodas maiores. Ao que tudo indica, o RS1 deverá ser apresentado no próximo Salão de Genebra, em 2012.

Sucessor para a lenda O McLaren F1 marcou época. Foi por muito tempo o carro mais rápido do mundo e deixou muita gente impressionada com a sua velocidade máxima de 386 km/h. Para satisfazer os seus fãs, a marca inglesa pretende fazer um sucessor para o superesportivo. Depois do sucesso de vendas do modelo menor, o MP4-12C, o sinal verde para o desenvolvimento do carro já foi dado e os testes começaram. Especula-se na imprensa inglesa que o novo modelo tenha um V8 de 5.0 litros com cerca de 800 cv, capaz de levar o carro do 0 km/h aos 100 km/h em menos de 3 segundos.

Anúncio de peso Seis estados brasileiros atualmente estão na disputa para serem escolhidos como a próxima sede de uma fábrica da Volkswagen no Brasil. A decisão sobre qual será escolhido deve acontecer em novembro. Os que têm mais força na disputa são Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A nova planta da marca alemã terá capacidade inicial para produzir cerca de 125 mil unidades por ano e o carro mais cotado para ser fabricado é o subcompacto Up!, que deverá dar a merecida aposentadoria ao Gol G4 no mercado nacional.

Sintonia com o marketing Pelo visto, a Renault preparou mais uma promoção para o lançamento de mercado do Duster. Anunciado há poucos dias para a imprensa com preço inicial de R$ 50.900, as propagandas da marca francesa anunciam que o utilitário esportivo tem versões a partir de R$ 49.990. Apesar de pequena, a diferença de R$ 910 é estratégica para posicionar o carro em "abaixo de R$ 50 mil".


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Renovação no campeão Os alemães da BMW revelaram a nova geração do Serie 3, até então o mais "desatualizado" sedã da gama da fabricante. Já na sua sexta geração, o médio começa a ser vendido em fevereiro de 2012 na Europa e chega para o público, segundo a marca bávara, como o mais esportivo do segmento. O novo Série 3 ficou 9,3 centímetros mais comprido que o atual e, internamente, esse crescimento gerou 15 mm a mais para as pernas dos passageiros traseiros e 8 mm para a cabeça. Inicialmente, no continente, haverá quatro opções de motorização, duas a gasolina e duas a diesel. Do primeiro grupo fazem parte o 328i e o 335i. O primeiro traz o motor 2.0 turbo com quatro cilindros, que gera 240 cv e pode levar o carro de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos. Já o 335i, por sua vez, trará o já conhecido 3.0 de seis cilindros em linha e 306 cv. Dentre as versões diesel, também com turbo, estão duas variações do 320d que entregam 163 e 184 cavalos. São três pacotes de acabamentos, batizados de Sport Line, Luxury Line e o Modern Line. Além deles, os compradores ainda terão a disposição o Kit esportivo M, onde a suspensão é rebaixada em 10 mm e as rodas ficam com 19 polegadas. Dentre a lista de itens de série ou opcionais, os destaques vão para o controle de cruzeiro adaptativo, suspensão ativa, assistente de estacionamento e sistema de entretenimento. Para o futuro, a marca da bávara prepara uma versão híbrida do Serie 3, além da esportiva M3.


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Tabela refeita para os carros da Kia Brasil A Kia foi uma das marcas mais afetadas com o aumento de 30 pontos percentuais do IPI para carros importados fora do Mercosul e México. Com todas as suas unidades vindo da Coreia do Sul, 100% dos veículos da fabricante estariam sujeitos ao aumento. Agora, cerca de um mês depois da decisão do governo, a Kia divulga a sua nova tabela de preços para o Brasil. Ela é provisória, com duração até o fim de outubro. Depois, a marca deve fazer pequenas alterações. O aumento médio nos preços foi de 8,41%. Ou seja, grande parte do imposto não foi repassado ao consumidor. O carro que mais sofreu foi o subcompacto Picanto, que teve o preço inicial alterado de R$ 34,9 mil para 39,9 mil - uma variação de 14,3%. Carros como Soul, Cerato e Cadenza tiveram mudanças menores: 7,5%, 10,15% e 9,9% respectivamente. Mesmo com o iminente aumento de preços, o que levou muitos consumidores às lojas para conseguir às últimas unidades sem o aumento do IPI, as vendas do Picanto caíram muito em outubro. Estranhamente, o números de unidades emplacadas caiu de 1.404 para apenas 172 na primeira quinzena. Quando o modelo foi lançado, a expectativa era vender 1.500 unidades mensais até o fim do ano, finalizando em 6 mil novos Picantos em 2011. De acordo com a Kia, a queda aconteceu por falta de estoque nas concessionárias.


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