IV ENCONTRO EDUCAÇÃO INCLUSIVA UFS

Page 41

interessa a este trabalho e a parceria da arte educação com a educação inclusiva. Representada por Helena Antipoff, que desenvolve importante trabalho na Sociedade Pestalozzi junto com Augusto Rodrigues. Neste importante grupo, soma a participação de Nise da Silveira e Anísio Teixeira. A inclusão em artes de pessoas com deficiência e, nasce na proposta da Escolinha de Arte do Brasil e no trabalho generoso e “em grupo” de vários profissionais com diferentes áreas de formação.

Uma educação plena pensa também a educação estética. Entendemos o processo de educação estética como possível de ser explicado e mediado e

deve-se viver a experiência estética, que envolve estruturas de pensamento

imaginativas, de sentir particular. Quando descrevemos uma experiência vivida a outra pessoa, conseguimos com que ela se aproxime do que sentimos, mas de forma alguma ela poderá sentir nossa experiência. Esta é única, pessoal e intransferível. A esfera do sonho é necessária para a vivência de uma experiência estética, é por em suspensão o real, atingindo o imaginado a partir do momento concreto. Longe do projeto utilitarista e pratico do mundo do consumo no qual estamos submersos, a experiência estética prima pelo prazer não desejado, uma beleza experenciada sem função pratica. E a possibilidade de experenciar a beleza esta ligada aos sentidos humanos. Sendo assim, esta ao alcance de todos. Segundo Duarte Jr (1991) em uma experiência estética nossos sentimentos são tocados e despertados pelas formas do objeto fruído, fazendo vibrar nossos sentidos e fazendo-nos descobrir particularidades de nossa vida interior. Sendo assim, completamos a obra vivenciada, com nossas interpretações pessoais alimentadas pela nossa formação cultural. Somos parte importante das obras fruídas, é nossa percepção que da sentido completo a sua existência, em um mundo particular. O que importa é o que vemos e sentimos ao experimentarmos a arte em sua plenitude. A experiência estética é uma forma de relacionamento eu-tu, onde sujeito e objeto encontram-se face a face, numa relação de igualdade. Não existe subordinação. Durante seu decorrer não há conceitualizaçoes nem pensamentos discursivos a respeito do objeto, há apenas um experenciar global, onde os sentimentos vibram a partir das formas por ele apreendidas. (DUARTE JR.1991 p. 56)

41


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.