3ª exposição de presépios

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1ª Carta 3ª Exposição de Presépios IAL . Traga seus Presépios, de qualquer tamanho, de qualquer origem, em qualquer material. Vamos fazer uma bela exposição. Não importa qual seja a sua religião ou a sua crença filosófica... O que desejamos é irmanar nossos colegas do IAL e de todo o nosso “Pedaço da Saúde” (Secretaria, Coordenadorias, Emílio Ribas, Instituto do Câncer, do Coração, da Criança...). O importante é confraternizar, juntar, sorrir, perdoar, abrir o coração, olhar no olho de nossos iguais.

HISTÓRIA DO PRESÉPIO Todos falamos sobre essa tradição que impregnou os lares do Ocidente; mas, poucas pessoas sabem sobre seu significado e quando foi criado, ou por quem... Então, aqui vai... Em 1223, a Igreja Católica andava mal em sua administração e no contato com as pessoas ainda fiéis. Havia um tipo de desinteresse pelas “coisas sagradas”. Em uma noite de dezembro daquele ano, Francisco de Assis estava na cidade de Greccio, lendo e meditando sobre um trecho de São Lucas, que lembrava o nascimento de Jesus. Teve a idéia de montar uma cena em tamanho natural, com camponeses e animais da cidade. Colocou um nenê deitado numa manjedoura de um estábulo local (estábulo e manjedoura são a definição de Presépio ). O que restou desse primeiro presépio encontra-se, atualmente, na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. O presépio de Francisco incluía uma manjedoura, acima da qual foi improvisado um altar. Ali aconteceu a missa da meia-noite, na qual o próprio santo, com a vestimenta de diácono, cantou o Evangelho juntamente com o povo simples e pronunciou um sermão sobre o nascimento do Menino Jesus. Conta-se que naquela noite especial, enquanto o santo proferia as palavras do Evangelho sobre o nascimento do Menino Jesus, todos os presentes puderam ver uma criança em seu colo, envolvida em um raio de luz. A cena foi narrada em 1229 por Tommaso da Celano, biógrafo de São Francisco de Assis. (no livro: “Os cem primeiros anos da Ordem Franciscana”) Desde então, os presépios foram se tornando cada vez mais populares e, além das figuras tradicionais do Menino Jesus deitado na manjedoura, Maria e José, acabaram incluindo uma enorme variedade de personagens como os pastores, os Reis Magos, a estrela e os animais. No Brasil, em muitos estados do Nordeste, até hoje a montagem dos presépios é acompanhada de danças e festejos conhecidos como Pastorinhas, versões brasileiras dos autos de Natal, que eram encenações do nascimento de Jesus típicas de algumas regiões da Europa, como a Provença, na França. Vamos fazer nossa festa? Venha nos ajudar!!! Nós do MusIAL (Pedro, Silvana, Célia)


2ª Carta 3ª Exposição de Presépios IAL . A nossa Exposição está sendo alimentada dia a dia, até a data limite de 28 de novembro. Quem alimenta a Exposição? As pessoas, colegas de cada Centro do IAL. Vamos ver qual o Centro que mais vai participar... Valem todos os tipos de Presépios que você já tiver em casa, ou comprar, ou (de preferência) que você confeccionar. Todos os Presépios passarão por uma “eleição”... Escolheremos o mais criativo, ou mais curioso, ou mais bonito. Haverá votação feita por todos os que visitarem a exposição. (Sem urna eletrônica...) No dia 6 de janeiro de 2015 , Dia de Reis, no horário de almoço, todos saberão quem foram os três mais votados ; os quais receberão três prêmios, numa alusão aos presentes que os Três Reis Magos levaram ao Menino Jesus.

Os Três Reis Magos e o Ouro, o Incenso e a Mirra Nunca se soube se eram Reis ou Sacerdotes da religião Zoroástrica. Eram sábios, astrônomos e astrólogos e talvez nem tenham sido só três. Conta-se por três pela quantidade de presentes que levaram ao Menino, segundo a descrição de Mateus. Deve ter sido uma caravana, onde três se evidenciaram. Mesmo assim, ele os nominou: Melchior (ou Belchior, ou Belquior), era o mais velho; de setenta anos, de cabelos e barbas brancas; tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio; e Baltasar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia. Os três presentes foram: Ouro (representando a nobreza do recém nascido), Incenso (aludindo às orações dirigidas a Deus, orações que sobem como a fumaça) e Mirra (uma resina anti-séptica utilizada para embalsamar defuntos, aludindo à previsão do martírio sofrido em vida adulta, pelo Menino)... Sabedores do nascimento de um Rei foram ter com Herodes, que se sentiu ameaçado, pedindo aos três que se encontrassem a criança, que o avisassem. Devido à distância do palácio ao local onde estava o Menino, só chegaram no dia 6 de janeiro. Daí a data alusiva a eles. Dia de Reis, ou dos Santos Reis (no interior do Brasil).


Herodes, traiçoeiramente, mandou matar todos os meninos de até dois anos, em Belém. Por esse motivo, José, Maria e Jesus menino, fugiram para o Egito, utilizando o ouro ganho por seu nascimento. História contada é hora de pôr mãos à obra e providenciar seu Presépio para a Exposição. Vamos nessa, vai! Nós do MusIAL (Pedro, Silvana e Célia)


3ª Carta 3ª Exposição de Presépios IAL . Você já viu a nossa Exposição crescendo? Ela já está no saguão do Edifício Central. Estamos esperando que você e o seu Centro tragam seus Presépios, até a data limite de 28 de novembro.

Não deixe de participar

No final, teremos uma grande festa com figuras bonitas compradas ou confeccionadas por você e... Tudo será trazido por nossos colegas do IAL. Como quem gosta de tudo isto, gosta de história, também... Aqui vai mais uma. Vamos matar a vontade!

RABANADA

DE

NATAL

Na era pré-cristã, faziam-se cortes de “sigilinus” (um tipo de pão de trigo), em pedaços grandes; embebidos no leite, fritos no óleo, mergulhados em mel e servidos. Outro nome dado para essa rabanada pré-cristã é pan dulcis. Mais um nome, em francês é: “pains perdus”, que quer dizer “pão perdido” literalmente. Apesar de hoje já venderem pão para rabanada e usarem outros tipos de pães, brioches ou panetones como matéria-prima, o único ingrediente que se repete na imensa maioria das receitas é: pão do dia seguinte. As receitas se referem ao pão que não se pode mais comer porque está duro, um pão dormido, um pão perdido. Portanto, a rabanada é uma forma de salvar o pão. Outro termo que tem um pouco da explicação da origem – ou pelo menos, de um dos usos – da rabanada é como parte de Portugal as chama: pão parida , ou somente fatias de parida , ou o nome inteiro: pão de mulher parida . Misture pão (trigo), ovos, leite, açúcar e frite, e você tem, além de rabanadas, uma bomba calórica, cheia de energia. Dizem que era bom para mulheres amamentando porque daria leite. E também explica um pouco o costume de comer as Fatias douradas (outro nome português) que é autoexplicativo) no nevado Natal europeu: se esquentar de dentro para fora. Por fim, vamos à origem de “rabanada”. O mais provável é uma adaptação do espanhol “rebanada” que quer dizer... fatias.


Vamos fazê-las em casa?

Ingredientes 2 pães tipo bisnaga 4 ovos 1 litro de leite 1 vidro de leite de coco pequeno 1 lata de leite condensado 1 coco pequeno ralado 100 g de uvas passas sem caroço 50 g de frutas cristalizadas Açúcar e canela a gosto

Modo de Preparo

Bater os ovos, o leite, o leite de coco, o leite condensado e o coco ralado no liquidificador; untar um refratário com margarina. Colocar uma camada do pão fatiado, umedecer com a metade do leite Espalhar as frutas cristalizadas e as uvas passas. Colocar mais uma camada de pão e umedecer com a outra parte que sobrou do leite. Por cima polvilhar com açúcar e a canela Assar durante 30 minutos em forno médio, servir gelado

Nós do MusIAL (Pedro, Silvana e Célia)


4ª Carta 3ª Exposição de Presépios IAL . Você já passou pelo saguão do Edifício Central? Dê uma chegadinha lá e veja a Cozinha do Papai e da Mamãe Noel. É nesse ambiente de LAR e de PAZ que vamos fazer a nossa Exposição. Estamos esperando que você e o seu Centro tragam seus Presépios, até a data limite de 28 de novembro.

Não deixe de participar

Perceba que estamos montando um mosaico de informações sobre o Natal. Por favor, imprima estas páginas e coloque-as no seu Mural, para que todos os funcionários tenham acesso a elas. Obrigados!!!

Quem é Papai Noel? Você sabe?

O “verdadeiro” Papai Noel foi uma pessoa de carne e osso, mais precisamente São Nicolau Taumaturgo (foto), um arcebispo turco do século 4. Ele costumava ajudar pessoas pobres da cidade de Mira, pondo moedas de ouro nas chaminés de suas casas durante a época de Natal. São Nicolau era originalmente retratado com trajes de bispo. Atualmente Papai Noel é retratado como um homem rechonchudo, alegre e de barba branca trajando um casaco e calças vermelhas, com gola, punhos e bainha brancos, com cinto e botas de couro preto. Essa imagem se tornou popular nos Estados Unidos e Canadá somente no século 19 devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do bom velhinho com as vestes vermelhas. Época em que a fábrica de refrigerantes passava por maus lençóis... Conforme a lenda, Papai Noel mora no Polo Norte, numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Polo Norte, enquanto na versão europeia frequentemente se diz que ele reside nas montanhas de Korvatunturi, na Lapônia, Finlândia. Papai Noel vive com sua esposa, Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras. Correntes protestantes são avessas a essa imagem que ensina crianças a acreditarem neste personagem, uma vez que há desvio das origens religiosas do verdadeiro Natal, mas de acordo com alguns teólogos isso ocorre, na verdade, porque o bom velhinho tem inspiração em um santo católico, que também faz parte do credo ortodoxo. Mas, a lenda do Papai Noel foi criada por Clemente Clark Moore, um professor de Nova York, que lançou o poema “ Uma visita de São Nicolau ”, em 1822, escrito para seus seis filhos. Moore divulgava a versão de que ele viajava num trenó puxado por renas. Ele dizia que o bom velhinho entrava pelas chaminés. Alguns estudiosos dizem que a figura da chaminé se deve ao costume de limpar as chaminés no Ano Novo, permitindo a entrada de boa sorte no Lar. A roupa vermelha e branca foi criada pelo cartunista alemão Thomas Nast. na revista Harper's Weeklys, em 1886. O visual vermelho e branco ganhou impulso em 1931, quando a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária usando um Papai Noel vestido conforme a criação de Nast. Como tudo deu muito certo, foi criado um endereço para o escritório do Papai Noel, que é chamado em vários lugares, como Santa Claus. Anote: Santa Claus; FIN-96930 Arctic Circle; Rovaniemi – Finlândia - http://www.santaclausoffice.fi Você sabia disso tudo? Viu como cultura, história, curiosidade são importantes? Conte para os jovens de sua família e relacionamento. Será importante para eles.

Nós do MusIAL (Pedro, Silvana, Célia)


5ª Carta 3ª Exposição de Presépios IAL . Você já viu a Cozinha do Papai e Mamãe Noel, no saguão do Edifício Central? Sabe que além de ver todos os objetos, relembrar sua infância, rever coisas que não vê há tempos, você sentirá o aroma de um café recém passado, de um bolo de chocolate, de fogão a lenha... Até isso fizemos para atrair você... Estamos esperando que você e o seu Centro tragam seus Presépios, até a data limite de 28 de novembro.

Panetone

Não deixe de participar

A real história do panetone se perdeu no tempo. O que encontramos hoje são apenas muitas lendas. Uma delas diz que o panetone foi feito, pela primeira vez, no século III d.C. Teria a forma de um pão grande e era confeccionado com uma massa conservada pronta, modelada e depois posta para assar. Seu típico formato lhe deu o apelido de “Doce da Catedral de Milão”, cidade onde foi confeccionado pela primeira vez. A segunda versão é de que o panetone teria sido confeccionado pela primeira vez por um certo Ughetto, membro da família Atellini, no tempo de Ludovico, o mouro, na padaria Della Grazia, em Milão. Esse Ughettto se apaixonou pela filha de um padeiro chamado Toni. Para impressionar o pai da moça, o jovem disfarçou-se de ajudante de padeiro e inventou um maravilhoso pão, de rara delicadeza e tamanho incomum para a época, cujo topo foi moldado em forma de cúpula de igreja. Este novo bolo de frutas semelhante ao pão fez enorme sucesso e passou a ser chamado de magnífico "Pan de Toni". As primeiras citações ao Panettone surgiram no século XV. Com o passar do tempo, na Itália, começaram a surgir novos tipos de panetones baseados em duas escolas: a primeira, descrita como um panetone redondo, com base larga, bastante baixo e achatado, comum durante a Páscoa (Colomba Pascal), e a segunda, preferida pela grande indústria doce, onde o panetone é alto, com base estreita e com uma cúpula bem acentuada, comum na época do Natal. Porém, nos últimos tempos começaram a aparecer os panetones com gotas de chocolate, ou com ganache de chocolate no interior. Outros, são comuns; mas, ficam deliciosos quando servidos ocos e com sorvete no seu interior. Ou seja, hoje “pode tudo”. Inclusive, existem os irresistíveis panetones salgados, recheados de torresmo, lingüiça, carne seca, queijos, verduras, tomates. E o pobre Ughetto, de Milão, nunca imaginou que faria tanto sucesso no mundo todo. Hoje os panetones são conteúdo obrigatório em mesas que antecedem o Natal. Ele é tão popular que as pessoas os compram, hoje, no atacado, para presentear pessoas de seu relacionamento. E sempre, o presente é aceito com entusiasmo. É gostoso!!! Você sabia que “Belém” ou Bethlem, significa “A Casa do Pão”? Um belo significado, não é? Pão é o alimento primeiro e deve ser dividido entre irmãos... Nós, do MusIAL (Pedro, Silvana, Célia)


6ª Carta 3ª Exposição de Presépios IAL . Já começamos a receber alguns Presépios muito bonitos, pequenos, médios e grandes. Não importa o tamanho ou se é comprado ou feito por você ou por um grupo de pessoas do seu Centro. Estamos esperando que você e o seu Centro tragam seus Presépios, até a data limite de 28 de novembro. Sua participação é muito importante para podermos manter a unidade, a fraternidade, o sentimento de amor de Natal. Venha, participe e prestigie seus colegas.

Não deixe de participar

Árvore de Natal

Existem inúmeras lendas e histórias de como e onde iniciou a tradição da árvore de Natal. Na realidade, essa tradição começou muito antes do Cristianismo e não é exclusiva de uma só religião... Já existia no Egito antigo Há uma lenda em que quando os druidas faziam seus rituais embaixo da copa de um milenar carvalho, ornamentando-o com maçãs penduradas em seus galhos, um grande raio atingiu a majestosa árvore, destroçando-a por inteiro. Passado o grande susto aqueles experientes sacerdotes perceberam que um pequeno e frágil pinheirinho, que estava ao lado do imponente carvalho, permanecia ileso, viçoso e não tinha sofrido nenhum dano. O pinheiro, então, passou a representar a força da Natureza por sua característica viva, flexível, maleável e por isso mesmo, sempre “em pé” apesar de qualquer ameaça. O que os galhos verdes de palmeira valiam para os antigos Egípcios, quando os levavam para dentro de casa representando a boa energia; os pinheiros passaram a representar para os povos ocidentais. Os enfeites iniciais da tradição eram maçãs, frutos secos e, mais tarde, passaram a ser biscoitos, adornos mais rústicos e, bem mais adiante, esses objetos se transformaram em bolas de vidro, coloridas, velas e depois luzes, até chegar aos nossos dias. Na realidade, antes da idade cristã, essas plantas eram levadas para dentro de casa no dia mais curto do ano, em dezembro, simbolizando o triunfo da vida sobre a morte. A primeira referência a uma “Árvore de Natal" é do século XVI. Na Alemanha, famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Esta tradição se espalhou pela Europa e chegou aos Estados Unidos pelos colonizadores alemães. Logo, a árvore de Natal passou a ser popular em todo mundo. O Pinheiro é a única árvore que não perde suas folhas durante o ano todo. Permanece sempre viva e verde. Foi usado pela primeira vez pela rainha da Inglaterra Elizabete e por ocasião do dia 25 de Dezembro, quando oferecia uma grande festa e recebia muitos presentes. Não podendo recebê-los todos, pessoalmente, pediu que fossem depositados em baixo de uma árvore no jardim. Originou-se daí, igualmente, o costume depositar os presentes em baixo da árvore. Árvore verde também trás a esperança, a alegria e a vida nova. No verde constante do pinheiro, aparece a vida permanente e plena de Jesus Cristo. Você já montou a sua árvore em casa? Faça isso junto com crianças, filhos, sobrinhos, vizinhos, conhecidos... Eles adoram! Nesta vida atual, atribulada, estressante, cheia de compromissos, não há nada melhor do que chegar em casa e ligar o interruptor e ver as luzinhas piscando e uma musiquinha tocando ao fundo...Nós do MusIAL (Pedro, Silvana, Célia)


7ÂŞ Carta


8ÂŞ Carta


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