Sal da terra 207 - julho 2018

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Arquidiocese de Natal

Ano XXIII - nº 207

Paróquia Nossa Senhora Aparecida

Julho - 2018

NOSSA SENHORA DO CARMO

A santa do escapulário

As irmãs do Carmelo Nossa Senhora do Sorriso e Santa Teresinha, em Emaús, vivem a alegria da clausura na vida contemplativa de oração.


Twitter’s do Papa Francisco

EDITORIAL

Agradecemos, Senhor, pelo Vosso Preciosíssimo Sangue É no sétimo mês do ano que a Igreja celebra a devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. O Papa Francisco, neste último 30 de junho em audiência com os participantes do Encontro promovido pela Família do Preciosíssimo Sangue, nos recorda “com a luz da fé, que o Sangue do Redentor é fonte de salvação para o mundo”. Julho também é um mês nostálgico para a maioria dos nordestinos, especialmente os potiguares que têm Santana e São Bento como padroeiros de muitas cidades do interior. Neste mês, celebramos o dia de Nossa Senhora do Carmo, que consagrou o escapulário e deixou a promessa por meio de São Simão Stock: “Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal da

EXPEDIENTE Pastoral da Comunicação

Publicação mensal da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida PÁROCO Pe. Antônio Nunes de Araújo

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Toda pobreza material e espiritual, toda discriminação de irmãos e irmãs é sempre uma consequência da rejeição de Deus e de seu amor.

minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno.”. Em nossa comunidade temos no mês de julho o início dos encontros paroquiais, sendo o ECC o primeiro, seguido pelos encontros da juventude. Os encontros são curtos retiros em que os casais e jovens se engajam. O intuito é promover a palavra de Deus e levar o amor de Cristo àqueles motivados a participar de um final de semana, imersos na alegria do Evangelho. Assim, repletos de alegria, rogamos que o Preciosíssimo Sangue de Cristo inspire nossa comunidade com coragem, caridade e compaixão “porque a alma que se inebria e se submerge no Sangue de Cristo, veste-se de verdadeiras e reais virtudes” (Santa Catarina de Sena).

Que a Virgem Maria, Mãe e Rainha do Carmelo, acompanhe os seus passos no caminho diário em direção ao Monte de Deus. Não se cansem de encontrar Jesus na oração, na escuta da Palavra de Deus e na participação na Eucaristia. O amor de Cristo não é um sentimento superficial, mas uma atitude do coração que se manifesta no viver como Ele quer.

“Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1, 29).

VIGÁRIO Pe. Anderson Luiz Silva dos Santos

COORDENADORES DA PASCOM Rivaldo Júnior e Rodrigo Galvão

Rua Rondônia, 425 - Neópolis Natal/RN - CEP 59080-410 Fone: (84) 3615-2831 pascom@nsaparecidanatal.com.br www.nsaparecidanatal.com.br Twitter: @nsaparecidanat Face e Instragram: nsaparecidanatal

AGENTES DA PASTORAL Arthur, Aldarley, Conceição, Daniel, Daniele, Edilene, Elison, Ewerton, Frank, Glauce, Hamilton, José Adson, Lenilson Júnior, Lorena, Luiz Neto, Marcelle, Maria do Rosário, Mariana, Márvio, Rafael e Tânia.

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CATEQUIZANDO

A VOZ DO PAPA

É preciso abrir o coração e a mente para receber a realidade divina Durante o “ângelus” do dia 08 de julho, o Papa Francisco se referiu a passagem do Evangelho que trata da volta de Jesus a sua terra natal, Nazaré, quando, ao iniciar os seus ensinamentos na sinagoga, provoca sinais de rejeição nas pessoas que lá se encontravam. Nos diz Francisco: “o que se prenunciava como um sucesso se transforma numa clamorosa rejeição, ao ponto de Jesus , ali, não realizar milagres”. Àqueles que lá estavam, não aceitam que as palavras que escutavam saíssem de uma pessoa que tinham visto crescer... e se perguntam: “de onde vem toda essa sabedoria, de onde recebeu tudo isto?” E Jesus conclui: “um profeta só não é estimado em sua pátria.” Segundo o Pontífice, “os compatriotas de Jesus se escandalizaram ao verem a Sua sabedoria, ao invés de se abrirem ao novo conhecimento que lhes está sendo passado”. Continuando, nos coloca que esta inversão provocada por Jesus causa escândalo ainda hoje, quando as pessoas reagem com incredulidade diante do mistério, por se fecharem a ele, não aceitando sair do comodismo ao qual estão acostumados.

Continuando em sua explanação, Francisco baseia-se na passagem do Evangelho que trata da primeira missão realizada pelos apóstolos para demonstrar o entusiasmo com que ensinaram e aprenderam durante suas viagens. O Pontífice explica que, “se tratou de uma missão de experiência entusiasmante, porém árdua, que lhes impõe um momento de descanso, o que não se torna possível em virtude de que, os seus seguidores, sempre estarem sedentos da palavra de Jesus”, o que os levam a descobrir os caminhos percorridos pelo grupo. Deste modo, sempre que chegam em algum lugar, eles sempre estão à sua espera e vendo-os, Jesus se enche de compaixão, continuando a ensinar-lhes. Concluindo, nos diz que: “todos precisamos da palavra de verdade que nos guia e ilumina o caminho. Sem a verdade, que é o próprio Jesus Cristo, não é possível encontrar a justa orientação da vida. Quando se distancia de Jesus e seu amor a existência se transforma em desilusão e insatisfação”, finalizou o Pontífice.

A Profissão de Fé Todas as pessoas que crêem em Deus, Pai e Filho e Espírito Santo expressam publicamente esta fé. Os cristãos, desde o primeiro século, sintetizaram o essencial do que crêem em um importante texto denominado Credo (Creio). Na celebração eucarística, esta profissão de fé é feita comunitariamente depois da proclamação e meditação da Palavra de Deus. De pé, os fiéis declaram, confessam e professam publicamente que acreditam na Santíssima Trindade e nas verdades reveladas ao longo da história da salvação, e ensinadas pela Igreja. Esta profissão coletiva, além de ser declaração pessoal de fé, é uma afirmação solene de que todos os seguidores de Jesus estão unidos pela mesma crença num só Deus, que lhes foi revelado por Jesus e fielmente transmitido pela Igreja. Não há como ser cristão no mundo contemporâneo sem uma forte convicção pessoal de fé e de moral. E para isso, a inserção na comunidade eclesial, a vida de oração e o compromisso concreto com a construção do Reino de Deus dão excelente suporte e alimentação. Ao fazermos nossa Profissão de Fé, rezando o “Creio em Deus Pai”, avaliemos, ao mesmo tempo, a nossa coerência diária com o Senhor.

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LAICATO

O Leigo que não ajuda o Padre A Igreja convidou todos os fiéis, ordenados e não ordenados para celebrar em 2018 o Ano do Laicato, a partir do chamado a ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14). E desde o Advento de 2017 muitos são os textos, as celebrações, as manifestações com vistas a exaltar o papel do leigo na Igreja, hoje tido como imprescindível para que esta cumpra a gloriosa missão que de Cristo recebeu, fazer discípulos seus todas as criaturas (cf Mt 29,18). Mas quem são os leigos e qual a sua principal missão? Leigos, para a Igreja, são aqueles não ordenados, portanto, somos todos nós, essa imensa massa de fieis presente em todos os lugares, nas empresas, nas oficinas, no comercio, nos órgãos públicos, nas festas, etc. O leigo está no mundo, não que o clero viva em Marte. É apenas uma fórmula teológica para traduzir que o leigo tem sua vida e sua ação mais para fora do que para dentro da Igreja. Esse caráter secular do leigo é de suma importância para a evangelização (cf LG 31) O Concílio Vaticano II reinaugura um tempo novo, onde a Igreja procura resgatar a ação do leigo não como coadjuvante da ação evangelizadora, mas como verdadeiro sujeito eclesial (CNBB 105, 1). Não há, aqui, uma superposição de ação ou de tarefas, tão pouco há entre leigo e ordenado uma hierarquia de santidade ou de proximidade com Deus. Há, sim, uma diversidade de tarefas, de funções, onde um não substitui o outro (CNBB 105, 8). Todos nós, ordenados e leigos, somos fiéis da mesma Igreja, adoradores de um mesmo Deus e esperançosos da mesma

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promessa de salvação. Mas se de um lado o clero de forma geral, necessita ouvir mais a Igreja e abrir espaços para a rica atuação do leigo, de outra ponta, nós, os leigos, devemos buscar a formação necessária e nos dedicarmos com afinco e responsabilidade, desempenhando as missões em perfeita comunhão com o clero, de sorte que não haja chefe e nem empregados, patrão nem servos, mas sim, fiéis da mesma Igreja e crentes em um mesmo Deus. Por isso dizem os bispos que é necessário animar todos os cristãos lei-

gos e leigas para que atuem como verdadeiros sujeitos eclesiais, nas mais diversas realidades que se encontram (CNBB 105, 10), porque fomos chamados a ser sal e luz, mas um sal que conserva e dar sabor, uma luz que indica e ilumina caminhos. É a partir da diversidade das funções do clero e dos leigos que a Igreja cresce e anuncia esse Reino Novo. Diga-se que essa diversidade não gera privilégios e nem grau de superioridade entre uns e outros, pois já nos recorda a Igreja que os maiores no Reino dos Céus não são os ministros, mas os santos (Cf CNBB Doc 105, 93 e 129). Finalizando esse breve texto, trago

uma história que ouvi há poucos dias. Um casal recebia em sua casa para jantar alguns amigos. Após a janta, o anfitrião foi a pia para lavar os pratos, enquanto sua esposa limpava a mesa, guardava os alimentos que sobraram. Um visitante elogiou o anfitrião dizendo: “parabéns, você ajuda sua esposa”. O que ele responde: “Não, não é verdade, eu não a ajudo, eu faço a minha parte e ela faz a parte dela”. A ajuda se dá quando entendemos que a atividade é do outro, e nos propomos a fazê-la naquela hora, mas a responsabilidade não é nossa. Quando fazemos nossa parte, muda o sentido, pois se não fizermos, vai ficar sem fazer ou vai sobrecarregar outra pessoa. Desse modo, não devemos fazer algo na Paróquia para ajudar o Padre, mas fazer a nossa parte sempre em comunhão com ele. Não fazemos favor um ao outro, devemos assumir cada um - leigos e ordenados - a sua missão na Igreja. Eu desisti de ajudar o Padre e optei por assumir a minha parte. E você: presta ajuda ou assumiu sua missão? Jovaniel Rodrigues da Silva Teólogo e Formador da Escola da Fé


16 DE JULHO

Alegria da clausura na vida contemplativa de oração No dia 16 de julho é comemorado o dia de Nossa Senhora do Carmo. Assim, não poderíamos deixar de contar um pouco da sua história e de um dos símbolos da fé católica, que é o escapulário. Símbolo consagrado e difundido pela Senhora do Carmo ou Nossa Senhora do Carmelo. Sua história tem origem no século XII, época em que eremitas formaram na Palestina, mais precisamente no Monte Carmelo - lugar onde o profeta Elias se refugiou , um grupo cujo estilo de vida simples e pobre. Perseguidos pelos muçulmanos, os carmelitas fugiram para a Europa. Embora não estivessem livres das perseguições, a Ordem do Carmelo se espalhou por todo o continente, como também ocorreu na América Latina no começo do seu processo de colonização. Nesse contexto de intolerância e quase extinção da Ordem, o monge carmelita São Simão Stock, no dia 16 de julho de 1251, orava e pedia a Nossa Senhora um sinal de proteção contra os possíveis inimigos. Nossa Senhora apareceu rodeada de anjos para São Simão e o entregou um escapulário, dizendo: “Recebe, meu filho muito amado, este escapulário de tua ordem, sinal do meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas. Quem com ele morrer não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e amor eterno.” A partir dessa aparição

e milagre, o escapulário passou a fazer parte do hábito dos carmelitas. CARMELO NOSSA SENHORA DO SORRISO E SANTA TERESINHA O Carmelo Nossa Senhora do Sorriso e Santa Teresinha, foi fundado no dia 16 de julho de 2009, na Arquidiocese de Natal. As Irmãs vindas do Carmelo de Teresina, com o coração alegre e disponível para servir ao Senhor, se dispuseram a fazer parte da família diocesana na Arquidiocese de Natal e oferecer nela um testemunho de vida contemplativa na oração por todos os seus membros, especialmente pelos sacerdotes. Para manter a casa, as irmãs contam com a Providencia Divina, com venda de terços, novenas, chaveiros, CD’s, imagens, escapulários, velas e também pães e biscoitos. Após as missas, as vendas acontecem na lojinha do Carmelo. As irmãs também aceitam encomendas de roupas (clericais). Os horários das missas no Carmelo são: segundas às 7h, de terça a sábado às 6h30, e nos domingos às 8h15. Nas datas comemorativas os horários de missa são sujeitos à mudanças. Julho / 2018 |

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AMIGOS PELA FÉ

Viva a amizade!

Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração... A música Canção da América composta por Milton Nascimento nos revela a mais completa definição da palavra amigo. Nela encontramos o sentido de uma amizade verdadeira. Bons amigos sempre ficam de modo especial em nossos pensamentos. Fazem parte do nosso dia a dia, mesmo não estando presentes, pois as experiências que foram uma vez compartilhadas, estarão sempre vivas em nossa lembrança. Amigo é muito mais do que alguém para conversar ou abraçar. São anjos disfarçados que Deus nos enviou para que a nossa caminhada seja menos dolorosa. O próprio Jesus Cristo sentiu a necessidade de ter amigos. Convocou os doze apóstolos e compartilhou com eles seus sentimentos e ensinamentos. Confirmou sua amizade quando lhes disse: “Eu já não chamo vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que seu patrão faz; eu chamo vocês de amigos, porque eu comuniquei a vocês tudo o que ouvi de meu Pai” (João 15,15). Muitas são as ocasiões e lugares de conhecer amigos e fazer amizades. Temos amigos de infância, colégio, faculdade, trabalho, etc. São pessoas que fazem parte da nossa vida e com elas dividimos nossos sentimentos. Compartilhamos os bons e maus momentos, risadas, lágrimas, brigas, desculpas, parceria e cumplicidade. Na igreja também não é diferente quando o assunto é amizade. Além de ser lugar de encontro pessoal com a Palavra de Deus, nela encontramos o nosso maior amigo: Jesus Cristo. No mês do novembro, nossa Paróquia estará completando 30 anos de existência. Muitas amizades foram construídas ao longo desse período. Seria difícil especificar cada uma dessas amizades e a importância delas na vida da comunidade. Entretanto, vamos relatar duas histórias de amizade sólida, constituída na nossa igreja. AMOR À PRIMEIRA VISTA Kleiton e Amanda são dois jovens que se conheceram na nossa Paróquia. “Quando nos conhecemos jamais passou

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por nossas cabeças que um dia estaríamos juntos, vivendo um amor, construindo uma família. O June (encontro de jovens) nos apresentou um ao outro. Nossa amizade surgiu em 2002, em meio ao encontro que Amanda estava participando. Éramos apenas amigos até 2006. De repente, veio o inesperado desabrochar de um amor que nem sabíamos que tínhamos e que Amanda relutou em aceitar por sermos muito amigos”, lembra Kleiton. “Entre namoro e noivado foram decorridos dois anos. Hoje estamos casados há nove anos. Quando olhamos para trás, vemos que nosso amor nasceu de uma amizade constituída na fé. Viemos à nossa igreja em busca de um encontro de jovens e nele fomos apresentados a Jesus. Nesse caminho, aconteceram maravilhas em nossa vida, sendo a maior delas o nosso amor, que surgiu da nossa fé, cresceu no cotidiano paroquial e na vivência cristã. Para completar nossa felicidade, temos hoje o fruto desse amor, nosso filho Joaquim.

AMIGOS PARA SEMPRE No ano de 1994, seis casais que se conheceram através do ECC (Encontro de Casais com Cristo) de nossa Paróquia, ficaram amigos e decidiram se reunir mensalmente. Os encontros aconteciam sempre na residência de um dos casais. Com o passar do tempo, mais quatro casais incorporou-se ao grupo, a família cresceu e passamos a contar com vinte pessoas. “Nossos encontros são alegres e festivos. Neles sorrimos nossas alegrias, choramos nossas dores e compartilhamos nossas experiências e sentimentos. Vimos nossos filhos crescerem e assumirem vida própria. Hoje, a maioria desfruta a alegria de curtir os netos. Do nosso grupo, dois amigos já partiram para a casa do Pai, mas continuam presentes nos nossos encontros, através de suas lembranças em nossos corações. Temos a grata satisfação de contar com a alegria e entusiasmo do nosso Pároco, que nos motiva a crescer na fé e na amizade. Já se passaram vinte e quatro anos. Chamamos nosso grupo carinhosamente de ‘Amigos para sempre’. Continuamos firme no caminho da amizade sólida, constituída no cotidiano da vida paroquial”, lembra Rozário. Não existe espaço limitado para o amor. Ame e permita-se ser amado por aqueles que estão a sua volta. Preserve sempre os amigos a seu lado. Uma amizade sincera torna-se o bem mais valioso que alguém pode ter.


VIDA & SAÚDE

VOCAÇÃO

Saúde no Lar

Agosto: mês das vocações Comemorado pela Igreja Católica desde 1981, agosto é o mês das Vocações. E o que isso quer dizer? Quer dizer que vocação, para os cristãos católicos, é um chamado de Deus para seguir um caminho, religioso ou não, para a construção do Seu Reino. Através do Espírito Santo, da oração, do jejum, da leitura da Palavra e, principalmente, da aproximação dos sacramentos da Eucaristia e do Crisma a nossa Vocação é revelada. Significa que anterior a nós há um apontamento, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: “Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus.” (Romanos 1, 1) O mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade.

Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que o Pai nos faz. No primeiro domingo de Agosto ora-se pelas vocações dos ministérios ordenados, ou seja, sacerdotais e diaconais; No segundo domingo ora-se pelas vocações matrimoniais e pela família; Já no Terceiro domingo recorda-se a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e também nas novas comunidades; No quarto domingo de agosto lembra-se a vocação dos leigos na Igreja por ser o dia do Catequista. Que a celebração do mês vocacional nos traga as bênçãos do Pai para vivermos a nossa vocação sacerdotal, diaconal, religiosa ou leiga. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação universal à santidade.

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A paternidade é uma grande vocação confiada por Deus a todos os homens que se tornaram pais. Convidamos todos os pais a uma reflexão sobre a saúde em seus lares. Num mundo tão violento e carente dos verdadeiros valores, os pais devem ser os primeiros a dar o bom exemplo. Quantas cenas tristes são presenciadas dentro de muitos lares, filhos que convivem com traições, adultérios, brigas, separações, desprezos e falta de respeito. É horrível um filho ver o pai caindo bêbado pelas ruas, quebrando tudo em casa, batendo na esposa e fazendo escândalo para os amigos, familiares e vizinhos. É tão triste ver um pai incentivando o filho a beber e a fumar. Queridos pais, salvem seus filhos e seu lar. Vocês são chamados a serem os guardiões do lar. Que seus filhos, lá na frente, possam olhar para trás e ver os bons exemplos e atitudes de um pai herói. Conviver com a decepção é muito triste e desonroso. Resgatem seus lares. Cultive a fé, a espiritualidade, o perdão, o amor e a gratidão. Deixem marcas e rastros bonitos por onde passarem, para serem lembrados com a devida honra que a Bíblia tanto exalta. Textos excelentes e inspiradores podem ser encontrados na Palavra de Deus sobre a missão dos pais na formação de seus filhos. Leiam, por exemplo, as dicas que o Livro do Eclesiástico traz sobre educação dos filhos. (Eclesiástico 30 e 42) do jeito que Deus ensina e aprova. Pais conservem a Ssaúde de vossos lares!

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MÊS DOS PAIS

Ser pai no presente Ser pai, nos dias de hoje, nos leva a refletir e a tomar decisões mais objetivas e muito diferentes das que nossos pais outrora tomavam. Hoje, os instintos de proteção paterna devem estar mais aguçados, pois o mundo que nos cerca mudou de tal maneira que, nos dias atuais, alguns pais ao saírem de casa para o trabalho deixam os filhos ainda dormindo e, quando chegam à noite, na maioria dos dias, já os encontra dormindo. Ai a benção paterna é feita apenas através de um beijo ou de um afago, mesmo o filho dormindo. Mas aquele abraço caloroso e afetuoso fica faltando. A forma de educar e a maneira de se comunicar com os filhos são bem diferentes dos costumes de 30, 20, 10 anos atrás, visto que as necessidades, os desejos e anseios dos filhos de hoje são muito diferentes dos filhos de antigamente porque eles estão diferentes. Rosemary de Ross em um de seus livros cita que o grande desafio dos pais hoje é saber como educar os filhos com todas as mudanças que estão ocorrendo, como o advento da internet, as redes sociais, a influência da mídia, o acesso fácil às drogas, a prática sexual precoce e a busca pela independência ainda na adolescência. Afinal, nos tempos modernos, o que é ser pai? Responder a essa pergunta não é muito simples, mas uma coisa é certa: é totalmente diferente ser pai hoje do que era há décadas. Atualmente, o pai assume mais responsabilidades na educação, nas atividades no dia a dia das crianças do que antigamente. E como deve ser o pai moderno? Para

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a teóloga Rosemary de Ross, em primeiro lugar, o pai deve conhecer de fato seus filhos. É preciso saber suas ideias, seus pontos de vista, seus gostos, quem são seus melhores amigos, como estão suas notas na faculdade ou na escola, qual é a sua cor preferida, qual o estilo musical de que mais gosta, o que o deixa nervoso, o que o faz rir, perceber quando o filho está chateado ou triste, saber quando está bem ou quando está mal. Em meio a tantas mudanças, o que não mudou e nem muda com o passar das décadas é a imposição de limites na criação e educação dos filhos. Sabemos que as regras e limites são necessários para os filhos, pois educar não é só fazer obedecer, mas mostrar as fronteiras entre o certo e o errado, os valores e os limites. Hoje, mais do que nunca precisamos ser um pai Cristão, cheio de amor, tolerância e paciência no trato com os nossos filhos. Precisamos convencê-los que o caminho é a Igreja, que o caminho é o diálogo cristão, que o caminho é Jesus. É preciso educar os filhos para que saibam viver a liberdade de forma responsável, sem perder os valores e os bons princípios.


ENTREVISTA

Pastoral da Juventude Missionária 1. Quando foi criado o Banho Solidário e que resultados já foram alcançados? A ação acontece mensalmente desde o final de 2016, em diversos espaços da cidade. São cerca de 30 assistidos a cada saída do banho, mas sempre há um número de pessoas significativamente maior que recebe a refeição. Temos sempre o cuidado de respeitar a vontade da pessoa em banhar-se ou não. Aos poucos, estamos agregando outros atendimentos. Já contamos com orientações bucais acerca da escovação, por exemplo, e a ideia é, em breve, incluir outras atividades. 2. Como funciona o projeto? O Banho Solidário tem um trabalho de organização anterior ao dia de saída, pois há tarefas de separação das roupas e montagem dos kits de higiene. No dia da ação, há o trabalho de preparo e organização dos alimentos que serão distribuídos. Saímos sempre em grupo e estacionamos em algum ponto da cidade. Ao pararmos, cada agente da PJM (Pastoral da Juventude Missionária) fica encarregado de uma função. Inicia-se a ação com a coleta

do nome do morador a ser atendido. Ele é encaminhado para o chuveiro (masculino ou feminino), após receber um kit com toalha, roupa limpa (incluindo roupa íntima) e sabonete. O assistido tem acesso, então, ao box para assear-se e trocar de roupa. Lá ele terá disponível o chuveiro, xampu e condicionador. Ao término, é passado um desodorante spray para que ele utilize e devolva para que o morador seguinte possa usar. Após o banho, ele recebe a refeição que organizamos para aquele dia. Assim, as ações do Banho Solidário e do Alimento Solidário sempre acontecem em conjunto. Após a refeição, o assistido é encaminhado para os lavatórios, para que possa escovar os dentes. 3. O que representa esta iniciativa de apoio aos menos favorecidos? É muito importante ressaltar a alegria que os assistidos expressaram ao sair do banho. É um momento em que tentamos dar um pouco mais de dignidade aos menos favorecidos de nossa sociedade, mesmo que por um momento tão curto. Adicionado ao ali-

mento que recebem, temos a graça de amenizar, mesmo que temporariamente, a condição extrema em que vivem. Um aspecto bastante pertinente, diz respeito à possibilidade de evangelização dos assistidos, uma vez que durante todo o tempo em que temos contato com eles, os agentes da PJM sempre buscam conversar, instruir, rezar ou simplesmente demonstrar um pouco de carinho com essas pessoas tão marginalizadas pela sociedade e tão desacostumadas com esse tipo de tratamento. Junto a isso, podemos destacar outro aspecto bastante positivo, mas desta vez relacionado aos jovens agentes da PJM. Fazemos, sempre após as ações, momentos de partilha, quando podemos trocar as experiências vividas por cada membro. É fantástico perceber a comoção e o envolvimento dos jovens por meio dos seus relatos e, mais ainda, notar a mudança de comportamento neles. Se a PJM proporciona um pouco de conforto ao morador de rua, pode-se dizer também que promove uma evangelização mútua, pois nossos agentes aprendem muito e são fortemente modificados em cada ação.

“É um momento em que tentamos dar um pouco mais de dignidade aos menos favorecidos de nossa sociedade, mesmo que por um momento tão curto.”

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ACONTECEU PMI - Pastoral da Missa Infantil

Domingo no PMI, teve teatro de fantoches para a criançada, enquanto os pais participavam da missa.

PJM - Pastoral da Juventude Missionária

Dia 07/07 aconteceu mais um Encontro de Formação com os agentes da PJM, no Salão Paroquial da Matriz.

Catequese (Neópolis)

Dia 01/07 foi dia de comemorar o São João com as crianças da Catequese da Igreja Matriz, em Neópolis.

Pastoral da Terceira Idade

A Pastoral da Terceira Idade reuniu os idosos para comemorar o São João, dia 30/06, no Salão Paroquial.

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JUNE - Juventude de Neópolis

Início do mês, 01/07, aconteceu o Pós-Encontro de São João do June, no Salão Paroquial da igreja de Neópolis.

PasVoc - Pastoral Vocacional

A PasVoc realizou mais uma reunião com os agentes, dia 18/07, nas salas do Salão Paroquial de Neópolis.

Catequese (São Judas)

As criançada da Catequese da Capela de Judas Tadeu comemoraram o São João no início de julho, dia 01/07.

Pastoral da Ação Social e Saúde

Dia 01/07, a Pastoral da Ação Social e Saúde comemorou o São João e grande estilo com seus agentes.

Segue-Me

Em ritmo de Copa, dia 08/07, os jovens do Segue-Me “bateram um bolão” em mais um Pós-Encontro.

Yeshua

Os jovens do Yeshua se reuniram para momento de oração do Terço em Família, no dia 07/07.

Catequese II Zonal

Manhã de formação do II Zonal, dia 14/07, sobre o Catecumenato na Iniciação Cristã, na Paróquia Santo Afonso.

Renovação Carismática

Mais uma reunião foi realizada com a Renovação Carismática na Capela de São Judas Tadeu, dia 19/07.


COMUNICAÇÃO E IGREJA

NOTAS MISSAS Matriz (Neópolis) De terça a sexta, às 17h30, aos sábados às 19h30 e aos domingos às 7h30 e 19h30. Capela São Judas Tadeu Domingos às 9h30 e 17h. MISSA COM ORAÇÃO DE CURA E LIBERTAÇÃO Matriz (Neópolis) Dia 08/08, às 5h, 17h e 19h30. CONFISSÃO Matriz (Neópolis) Todas as terças e quintas, das 15h às 17h.

6º Encontro Nacional da Pascom reúne mais de 500 agentes, em Aparecida (SP) Aconteceu de 19 a 22 de julho, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP), o 6º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom). “Comunicação e Igreja” foi o tema escolhido pelas lideranças para o Encontro deste ano. O evento reuniu mais de 500 agentes de pastoral para refletir sobre as relações entre a Igreja e a Comunicação e contou com a presença de professores, doutores e especialistas como Irmã Joana Puntel, Irmã Helena Corazza, Elson Faxina, Moisés Sbardelotto. Vários assuntos foram discutirdos, como: A educomunicação nas práticas pastorais da Igreja, Fotografia Religiosa: resignificação a partir da imagem; Implantação da Pastoral da Comunicação, A pastoral em tempo de Redes Sociais Digitais e Planejamento de Comunicação. O 6º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom) encerrou com a celebração eucarística que aconteceu na Basílica e contou com a presença de Dom Darci José Nicioli, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

PRÊMIAÇÕES Na chamada “Noite Cultural”, durante o 6º Encontro Nacional da Pascom, por decisão do Conselho Pastoral (Consep) da CNBB, foram entregues os prêmios de comunicação da Conferência. A Rede Aparecida e a Agência GBA foram as parceiras da Comissão para a Comunicação na realização desse projeto. Os premiados deste ano no Encontro foram: “Margarida de Prata” (Cinema), “Microfone de Prata” (Rádio), “Clara de Assis” (TV), “Dom Hélder Câmara (Imprensa) e “Dom Luciano Mendes de Almeida” (Internet). A agência GBA coordenou os trabalhos online e foi responsável pela votação nas redes sociais que escolheram uma “Menção Honrosa” para cada categoria dos Prêmios de Comunicação. PARTICIPAÇÃO O coordenador da Pascom da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Rivaldo Júnior, participou do 6º Encontro Nacional da Pascom, junto com o grupo do Regional Nordeste II, composto pelos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO Matriz (Neópolis) Toda sexta-feira, das 14h30 às 17h30. APOSTOLADO DA ORAÇÃO Matriz (Neópolis) Toda 1ª sexta-feira do mês, às 16h, no Salão Paroquial. OFÍCIO DE NOSSA SENHORA Matriz (Neópolis) Todo sábado, às 6h. TERÇO DOS HOMENS Capela São Judas Tadeu Toda terça-feira, às 19h. RENOVAÇÃO CARISMÁTICA Matriz (Neópolis) Toda quinta-feira, às 19h, na Capela São Judas Tadeu. BATIZADO Matriz (Neópolis) Dia 05 e 19/08, após a missa das 7h30. TERÇO DA JUVENTUDE Matriz (Neópolis) Dia 14.08, às 19h30. PÓS-ENCONTROS JUNE: 05 e 23/08, às 15h, no Salão Paroquial de Neópolis. SEGUE-ME: 19/08, às 17h, no Salão Paroquial de São Judas Tadeu. EJAC: 05 e 26/08, às 17h, no Salão Paroquial de Neópolis. ECC: 21/08, às 20h, no Salão Paroquial de Neópolis.

Julho / 2018 |

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