Vai Começar a Brincadeira

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DALILA JUCÁ

VAI COMEÇAR A BRINCADEIRA... 100 ATIVIDADES PARA MOVIMENTAR O CORPO E A MENTE

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Coordenação Editorial Alexandre Barbalho Conselho Editorial Ana Maria de Carvalho Fontenele Alexandre Barbalho Ana Iório Custódio Luis Silva de Almeida Francisco José Rodrigues Jacqueline Franco Rosemary Conti Revisão Paula Candice Capa, projeto gráfico e edição de arte Norton Falcão Ilustrações vectorfree.com ISBN:


DALILA JUCÁ

VAI COMEÇAR A BRINCADEIRA... 100 ATIVIDADES PARA MOVIMENTAR O CORPO E A MENTE

SME FORTALEZA - 2011


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Às mulheres da minha família, que nunca deixam a canoa virar, mesmo quando não sabem remar.

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Às crianças e às educadoras do Centro de Educação Infantil Almerinda de Albuquerque, aquelas por me ensinarem a brincar, estas por “testarem” em suas salas de aula as atividades aqui descritas. À Dona Nice Firmeza, por “bordar” flores na tela e na vida de quantos a conhecem. À Celina, pelo carinho da apresentação. À Fran, pelo apoio tão silencioso quanto necessário. A todos aqueles que contribuíram para a concretização deste projeto.


PALAVRA DA PREFEITA 13 APRESENTAÇÃO 15 VAI COMEÇAR A BRINCADEIRA... 16 1. TRENZINHO 22 2. TERRENO MINADO 22 3. ATRAVESSAR O RIO 22 4. FALSA AMARELINHA 23 5. TEIA DE ARANHA 23 6. MÃOZINHA ALEGRE 24 7. DENTRO, FORA! 24 8. SEMÁFORO 25 9. PATINS ENGRAÇADOS 25 10. SUBINDO NO POLEIRO 26 11. CORRIDA DO LIVRO 26 12. APANHADOR DE BATATAS 26 13. SEGUINDO A LINHA 26 14. DONA JOANA 28 15. SERRA, SERRA, SERRADOR 28 16. POBRE GATINHO 28 17. VESTINDO A CAMISA 30 18. COLOQUE O CHAPÉU 30 19. IMITANDO GESTOS 31 20. ESTICA E ENCOLHE 31 21. CORRIDA DE CAVALINHO 32 22. É CESTA! 32 23. SEU LOBO 32 24. AVENTURA NO TÚNEL 33 25. PETECA 34 26. GATO E RATO 34 27. MAMÃE, POSSO IR? 35 28. CADÊ O GRILO? 36 10

29. NO 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58.

PASSARINHO NO NINHO, COBRA BURACO 36 NAVIO DE PUXAR 36 TOCA DO COELHO 37 TOCOU, COLOU 38 ROLA O ROLO 38 BRINCANDO DE EQUILIBRAR 38 A CASA DO ZÉ 40 PASSEANDO NO ZOOLÓGICO 40 TÁBUA DE CAMINHAR 41 POR CIMA, POR BAIXO 42 MARIA FUMAÇA 42 PIÃO NA RODA 42 PESCADORES 42 CARACOL 43 BOCA DO PALHAÇO 43 URSO DORMINDO 43 MARCHA SOLDADO 43 BATATA QUENTE 43 BOCA DE FORNO 44 MORTO, VIVO 44 TRANSPORTE DE BOLAS 44 BOLICHE 44 BONECO DE PANO 45 DANÇA DAS CADEIRAS 45 CORRIDA DE SACIS 47 FUGA DOS PÁSSAROS 47 ESTÁTUA 47 LENÇO ATRÁS 48 MACACO SIMÃO 48 BRINCANDO COM BASTÕES 49


59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81. 82. 83. 84.

A CANOA VIROU 50 BOLA DE JORNAL 50 BRINCADEIRA DE RODA 50 A SOPA ESTÁ PRONTA 51 SALTAR POCINHAS 51 CARREGAR E DESCARREGAR 51 A DANÇA DO BALÃO 52 NÃO SAIA DO MEU PÉ 52 PULAR CORDA 52 ESCADINHA 53 VAI E VEM 53 PASSANDO A BOLA 54 DESVIE DAS GARRAFAS 54 ARRANJE UM PAR 54 CORRIDA DA CENTOPÉIA 56 GALINHA E PINTINHOS 56 CHAMADA NA RODA 57 BRINCANDO COM BASTÕES 57 ABRIR E FECHAR 58 ENROSCA E DESENROSCA 58 DIRIGINDO 59 PRESO AO BALÃO 59 BANHO SEM ÁGUA 60 NARIZ PEGADOR 60 JOGO DOS CHINELOS 61 CORRIDA DE OBSTÁCULOS 61

85. CABO DE GUERRA 62 86. SEMPRE COM O AMIGO 62 87. CORRIDA DO FOLCLORE 63 88. ACERTE OS ALVOS 63 89. CORRIDA DO TRANSPORTE 64 90. AVIÃOZINHO 64 91. ARCO SUSPENSO 64 92. PISA-PISA 65 93. ARMAR A TORRE 65 94. JÁ PRA CASA! 66 95. TOMAR A FORTALEZA 66 96. ESTÁTUA DE SAL 66 97. RABO DO MACACO 68 98. SOLDADO E LADRÃO 68 99. CACIQUE PEGADOR 69 100. PISA PILÃO 69 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 70

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É com alegria que apresentamos para os professores e professoras da Rede Pública Municipal de Ensino o livro “Vai começar a brincadeira”, da educadora Dalila Jucá. Lançada pela Prefeitura de Fortaleza através da Edições SME, a publicação é uma ótima ferramenta de ensino para a Educação Infantil. Ela reúne brincadeiras de domínio popular que fizeram parte de nossa infância e que até hoje fazem a alegria de muitas crianças, bem como brincadeiras novas e jogos que vão favorecer a sua participação nas atividades escolares. Ou seja, são atividades que ajudarão os educadores no fazer diário, garantindo o direito da criança de desenvolver seu pensamento e capacidade de expressão através da brincadeira. E além da satisfação em apresentarmos este livro, destaco que o selo Edições SME, lançado em 2010 pela Gestão Fortaleza Bela, tem o objetivo de estimular a produção bibliográfica dos professores da rede municipal, como a Dalila Jucá, bem como dar visibilidade à produção de conhecimentos dos profissionais da Secretaria Municipal de Educação. Nesse sentido, a Prefeitura de Fortaleza tem ainda a Coleção Rede de Saberes, em parceria com a Fundação Demócrito Rocha, que publica dissertações e teses dos profissionais do Sistema de Público de Ensino, buscando valorizar o trabalho e o investimento daqueles que seguem adiante em seus estudos e pesquisas acadêmicas. Por tudo isso, faça bom uso desta publicação. O livro “Vai começar a brincadeira” é um orgulho para todos nós, e certamente será um sucesso entre a criançada. Uma ótima leitura – e muita diversão - para todos e todas! Luizianne Lins Prefeita de Fortaleza 13


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APRESENTAÇÃO Atenta às necessidades das crianças pequenas, Dalila Jucá elaborou este trabalho com doses de compromisso, competência e afeto com o qual se dedica cotidianamente como coordenadora do Centro de Educação Infantil Almerinda de Albuquerque. As brincadeiras se constituem práticas essenciais nos primeiros anos de vida. Em “Vai começar a brincadeira...”, Dalila apresenta com uma abordagem clara e objetiva, “100 sugestões de atividades para movimentar o corpo e a mente” seus devidos objetivos e esclarecimentos de como desenvolvê-las, tendo como diferencial a utilização de recursos acessíveis às instituições. Passarinho no ninho, cobra no buraco; Cadê o grilo; O gato e o rato; são algumas das sugestões que resgatam a nossa cultura, enquanto Subindo no poleiro e Patins engraçados, dentre outras, são fruto de uma prática que vem sendo desenvolvida com sensibilidade em busca de uma Educação Infantil que respeite os direitos fundamentais da criança. CELINA COSTA

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jogo e a brincadeira estão presentes em todas as etapas da vida dos seres humanos. Há registros de brincadeiras em todas as fases da História. No Egito Antigo, há cinco mil anos, as crianças já brincavam com bolinhas de gude feitas com pedras de rio. Esse jogo era muito popular também no Império Romano. O próprio imperador Augusto parava na rua para assistir às disputas. A bola já existia no Japão há 6.500 anos e era feita de bambu. Na Grécia e Roma antigas, as crianças também já brincavam com bolas feitas de couro e recheadas de crina de cavalo e penas de ave. As bonecas já existiam no Egito Antigo, feitas de barro. O pião, brinquedo popular entre os meninos, já existia na antiga Babilônia. Conforme as diferentes concepções de criança adotadas numa determinada sociedade, teremos diferentes formas de se encarar a atividade lúdica. Quando crianças e adultos conviviam sem muitas diferenciações e a criança era vista como um adulto em miniatura, os jogos e as brincadeiras eram predominantemente coletivos, compartilhados por adultos e por crianças e muito valorizados como atividade social agregadora e de entretenimento. Com a evolução da sociedade, a criança vai aos poucos ocupando um lugar diferenciado em relação

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aos adultos. A infância passa a ser vista como o estado natural do ser humano e, dessa forma, os jogos e brincadeiras assumem a feição de atividade infantil, cujo valor é a educação espontânea da criança. Nos dias de hoje, graças a uma série de mudanças nas leis de proteção à infância, a criança é vista como sujeito que tem, entre outros direitos, o direito de brincar. A importância da atividade lúdica foi reconhecida pela própria legislação. Em 1959, a Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), redigiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos que no artigo 7º afirma: “[...] toda criança terá o direito de brincar e divertir-se cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantir a ela o exercício pleno desse direito” (Organização das Nações Unidas, 1959). A Constituição do Brasil (1988) assegura no art. 227 o direito à educação e ao lazer às crianças brasileiras. O Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1991, p. 11), no art. 4º afirma ser: [...] dever da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. (grifo nosso)


Winnicott (1975) observa que “as crianças têm prazer em todas as experiências da brincadeira física e emocional”. Para Vygotsky, definir o brinquedo como atividade que dá prazer é insuficiente porque existem outras atividades que podem ser agradáveis à criança. Para ele, o que atribui ao brinquedo um papel importante é o fato de ele preencher uma atividade básica da criança, ou seja, de um motivo para a ação. Para a criança, o brincar é a tarefa do cotidiano, que não precisa ser ensinada pelos pais ou pelos educadores. A criança, curiosa e imaginativa, está sempre experimentando todas as suas possibilidades através da brincadeira. Cunha (1994), assegura que brincando a criança desenvolve suas potencialidades. Os desafios ocultos no brincar levam à criança a pensar e alcançar melhores níveis de desempenho nos aspectos cognitivos e motores. Nessa perspectiva, as brincadeiras que envolvem o movimento, essenciais ao desenvolvimento das crianças, que parecem possuir uma inesgotável reserva de energia, deviam ocupar um lugar especial na prática pedagógica, tendo espaço privilegiado nas instituições de educação infantil e em todas as escolas. No entanto o Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil alerta que “visando garantir uma atmosfera de ordem e de harmonia, algumas práticas educativas procuram simplesmente suprimir o movimento, impondo as crianças de

diferentes idades rígidas restrições posturais”. (BRASIL, 1998). Em que pese o conhecimento teórico acerca da importância da brincadeira na formação da criança, o lúdico ainda está ausente em nossas escolas. Isso está claro na falta de espaços para a brincadeira, nas várias proibições durante o intervalo das aulas e na postura de alguns professores. Acerca do papel do professor como promotor da brincadeira, a educadora Maria de Borja Solé, em suas pesquisas sobre ludicidade, afirma que ele deveria ter, além das formações teórica e pedagógica, uma formação pessoal pela via corporal. Vivenciar uma prática corporal facilitaria a interação com os alunos, trazendo efeitos positivos para o seu desenvolvimento. Enquanto as práticas corporais não se fazem presentes no currículo dos cursos de Pedagogia, cabe aos educadores vivenciarem experiências lúdicas em seu cotidiano pedagógico através de danças, jogos e brincadeiras. O professor deve criar oportunidades para que o brincar aconteça, criando os espaços, oferecendo materiais adequados, interagindo com as crianças e promovendo momentos prazerosos e educativos em sua sala de aula. Meu trabalho com crianças muito pequenas, em uma creche pública do município de Fortaleza, me leva a observar cotidianamente o ato de brincar, as diferenças nas brinca-

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deiras das crianças de acordo com a faixa etária e, ainda, as dificuldades que alguns educadores enfrentam ao mediar os conhecimentos através das atividades lúdicas. Uma queixa muito comum é a de que faltam materiais pedagógicos, impossibilitando a organização de atividades lúdicas. Ora, uma atividade pedagógica com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz ludicidade à sala de aula é muito mais uma atitude lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. A ludicidade exige uma predisposição interna, o que não se adquire apenas com a aquisição de conceitos, de conhecimentos, embora estes sejam muito importantes. Uma fundamentação teórica consistente dá o suporte necessário ao professor para o entendimento dos porquês de seu trabalho. Trata-se de ir um pouco mais longe, de formar novas atitudes, daí a necessidade de que os professores estejam envolvidos com o processo de formação de seus educandos. Isso não é tão fácil, pois implica romper com um modelo, com um padrão já instituído, já internalizado. A partir dessas observações e pensando em motivar os educadores a usar a ludicidade como parte essencial de seu trabalho pedagó-

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gico, apresento algumas sugestões de brincadeiras, todas ligadas ao movimento, que podem ser realizadas nas creches, pré-escolas e instituições afins, e não necessitam de recursos pedagógicos para serem desenvolvidas.


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1. TRENZINHO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a percepção de como o corpo se movimenta em determinado espaço e a interação com os colegas. Desenvolvimento: As crianças andam em duplas, trios ou grupos maiores, uma atrás da outra, com as mãos no ombro do colega da frente. O trem faz ziguezague pela sala. Para variar, sugira que elas andem de costas, até encostar-se a outro trenzinho. 2. TERRENO MINADO Material: Folhas de jornal ou giz Objetivos: Estimular a coordenação sensório-motora, a atenção, a disciplina e a estruturação espacial. Desenvolvimento: Colar folhas de jornal no chão da sala ou desenhar quadrados com o giz. As crianças, seguindo o educador, devem saltitar entre os quadrados. A um sinal do educador, todos devem parar. Os que estiverem pisando nos quadrados saem da brincadeira. Sugestão: Esta atividade pode ser realizada ao som de música animada. 3. ATRAVESSAR O RIO Material: Duas cordas de aproximadamente 3 metros cada Objetivos: Desenvolver a praxia ampla. Desenvolvimento: Colocar as cordas paralelas no chão, quase juntas. Contar uma pequena história de uma criança que quer atravessar o “rio”, mas ele é fundo. Então, ela tem que pular por cima e convidar as outras crianças para também “atravessar o rio”. Aos poucos, o educador deve afastar as cordas para aumentar a largura do rio.

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4. FALSA AMARELINHA Material: Cinco bambolês Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, o equilíbrio, a percepção de como o corpo se movimenta em determinado espaço. Desenvolvimento: Colocar os bambolês no chão como se fosse uma fila. Solicitar que as crianças pulem dentro de cada bambolê com os dois pés juntos 5. TEIA DE ARANHA Material: Mesas e elástico largo Objetivos: Desenvolver a coordenação visual e motora e o conhecimento do próprio corpo. Desenvolvimento: Espalhe pela sala ou pátio várias mesas com os pés virados para cima. Em seguida, amarre um elástico largo nas mesas, imitando uma teia. Solicite que as crianças passem pela teia até chegar ao outro lado.

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6. MÃOZINHA ALEGRE Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora fina e o conhecimento do próprio corpo Desenvolvimento: Deixar as crianças à vontade na sala. Conversar sobre as mãos e solicitar que as crianças façam movimentos como: jogar beijos, dar adeus, movimentar os pulsos como um limpador de pára-brisas; girar os pulsos, abrir e fechar as mãos, agarrar partes do próprio corpo (braço, dedos, coxa, joelho...), agarrar objetos, separar e aproximar os dedos, como um leque; girar o polegar, girar cada um dos dedos separadamente; fazer movimentos de pinça, fazer pequenas bolinhas de papel crepom etc. Sugestão: O educador pode pintar os dedinhos das crianças fazendo bonequinhas. 7. DENTRO, FORA! Material: Giz Objetivos: Desenvolver as habilidades de autodomínio, rapidez de reação e 24


automatização de movimentos. Desenvolvimento: Traça-se no chão um círculo bem grande, dispondo as crianças ao redor dele. O educador fala “DENTRO” ou “FORA” e todas as crianças devem obedecer ao comando, pulando com os dois pés juntos. De vez em quando, o educador repete duas ou três vezes a mesma ordem. As crianças que erram saem provisoriamente da brincadeira. 8. SEMÁFORO Material: Uma tira de tecido verde e uma tira de tecido vermelho. Objetivos: Desenvolver a atenção, a concentração e o reflexo rápido. Conhecer o semáforo e seu funcionamento. Desenvolvimento: Os participantes deverão estar um ao lado do outro, atrás de uma linha traçada no chão. O educador deverá ficar com as fitas coloridas na mão, a certa distância dos participantes. Quando o educador levantar o pano verde, todos deverão andar, quando levantar o pano vermelho, ficarão parados. O participante que errar deve voltar ao início da brincadeira, atrás da linha traçada no chão. 9. PATINS ENGRAÇADOS Material: Várias caixas de sapato sem a tampa, fita adesiva colorida. Objetivos: Estimular a praxia ampla, a atenção e a estruturação espacial. Desenvolvimento: Colocar as crianças uma ao lado da outra na sala ou no pátio. Demarcar com a fita adesiva a saída e a chegada. Distribuir duas caixas de sapato para cada criança (serão os patins). Ao sinal do educador, as crianças deverão escorregar até a linha de chegada. 25


10. SUBINDO NO POLEIRO Material: Mesas, cadeiras, caixotes etc. Objetivos: Desenvolver as habilidades motoras, a atenção, a percepção visual e auditiva. Desenvolvimento: Crianças à vontade, andando pela sala ou pátio (ao som de música baixa). Quando o educador disser “Galinha e galo no poleiro” ou “Todos no poleiro”, as crianças deverão subir em qualquer lugar, não ficando com os pés em contato com o solo. A criança que não “subir no poleiro”, sai provisoriamente da brincadeira. 11. CORRIDA DO LIVRO Material: Giz e livros. Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, o equilíbrio e a orientação espacial. Desenvolvimento: Marcar com giz as linhas de partida e de chegada. As crianças devem ficar atrás da linha de partida, uma ao lado da outra, com um livro em cima da cabeça. Ao sinal do educador, as crianças devem caminhar rapidamente sem deixar o livro cair. Vence quem chegar primeiro, sem derrubar o livro. 12. APANHADOR DE BATATAS Material: Jornal e revistas, dois cestos de boca larga. Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e a discriminação visual. Desenvolvimento: Distribuir folhas de jornal e revistas com as crianças e solicitar que elas amassem e façam bolinhas (serão as batatas). Colocar as “batatas” em vários lugares da sala. Dividir as crianças em duas equipes e colocar dois cestos de cores diferentes em um dos lados da sala, explicando que cada equipe tem um cesto. Solicitar que as equipes encontrem as “batatas” e coloquem no cesto. Vence a equipe que apanhar o maior número de “batatas”. 13. SEGUINDO A LINHA Material: Fita adesiva colorida Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, a orientação espacial e a

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discriminação visual. Desenvolvimento: Fixar no chão da sala ou do pátio pedaços de fita adesiva colorida em linha reta ou formando figuras geométricas (quadrado, triângulo, retângulo). Solicitar que as crianças andem seguindo o contorno das figuras. Alternar comandos de andar, correr, engatinhar etc. 14. DONA JOANA Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação psicomotora e a imitação dos movimentos. Desenvolvimento: Todos se colocam em semicírculo. O educador começa a brincadeira dizendo: “Conhecem a Dona Joana? É uma senhora (curiosa, gulosa, nervosa, que gosta de dançar, pular, brincar etc.). Enumera uma característica de cada vez e a dramatiza, devendo ser imitado pelas crianças. A brincadeira termina no momento em que se diz “Dona Joana termina o dia exausta e senta para beber água e descansar”. 15. SERRA, SERRA, SERRADOR Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver o equilíbrio, o senso rítmico e a interação. Estimular o contato corporal. Desenvolvimento: Colocar as crianças sentadas, uma de frente para a outra, com os pés unidos e as mãos dadas. Cantar, cadenciadamente, a canção infantil “Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô, que ele é muito falador...”. Enquanto cantam, as crianças devem balançar o corpo para frente e para trás. 16. POBRE GATINHO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e estimular a socialização. Desenvolvimento: As crianças formam um círculo e cantam músicas variadas. Ao centro, fica uma criança (o gatinho). A um sinal do educador, o “gatinho” tenta sair do círculo, devendo ser impedido pelas outras crianças. Se não conseguir, todos devem gritar “Pobre gatinho!” e continuar a brincadeira.

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17. VESTINDO A CAMISA Material: Caixa com as camisas de todas as crianças participantes Objetivo: Desenvolver a coordenação motora e a discriminação visual. Desenvolvimento: Colocar em uma caixa as camisas de todas as crianças. As crianças devem ficar do outro lado da sala. Ao sinal do educador, as crianças devem correr até a caixa, encontrar sua camisa e vesti-la rapidamente. Será vencedora a criança que vestir a camisa e chegar primeiro ao ponto de partida. 18. COLOQUE O CHAPÉU Material: Chapéus feitos de jornal em número igual à metade da quantidade de crianças participantes. Objetivos: Desenvolver o sentido de orientação e a coordenação sensório-motora. Desenvolvimento: As crianças estarão dispostas em duas fileiras, frente a frente. Uma fileira fica sentada e a outra em pé. As crianças em pé seguram um chapéu. Ao sinal do educador, as crianças que estão com o chapéu, procuram, de olhos fechados, colocá-lo na cabeça do colega à sua frente. A criança que fica sentada poderá orientar o colega através de palmas.

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19. IMITANDO GESTOS Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a atenção, a memória, a criatividade, a imaginação e a percepção visual. Desenvolvimento: Deixar as crianças à vontade na sala ou no pátio. O educador deverá mostrar vários movimentos e posições por meio de gestos. Exemplo: Colocar a mão direita na cabeça e a esquerda na cintura. Em seguida, pedirá às crianças que o imitem. O educador deve ficar em um ponto da sala onde possa ser visto por todos. 20. ESTICA E ENCOLHE Material: Aparelho de som/CD Objetivos: Desenvolver a percepção da própria imagem e das partes do corpo, a criatividade e noções de ritmo. Desenvolvimento: Ao som de música, incentive a criança a fazer movimentos de extensão e flexão de mãos, braços, pernas e do corpo inteiro. Mostre que a mão contraída fica igual a uma bolinha, que o pescoço esticado lembra o da girafa... Alterne música lenta e agitada e indique como ficam os movimentos nessas marcações.

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21. CORRIDA DE CAVALINHO Material: Saquinhos de areia Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, a percepção de distância e a orientação espacial. Desenvolvimento: Fazer uma fila com as crianças e colocar saquinhos de areia espalhados pela sala, em círculo. Quando o educador bater palmas, as crianças devem fazer o circuito saltando os saquinhos de areia. 22. É CESTA! Material: Cesto com boca larga e bolinhas de plástico Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, a atenção e a percepção de distância. Desenvolvimento: Colocar um cesto de boca larga a uma distância pequena das crianças. Entregar bolinhas de plástico a cada uma e formar fila. Solicitar que as crianças façam uma “cesta”. Encorajar as crianças usando expressões como “Muito bem!”, “Parabéns!”, “Quase!” etc. 23. SEU LOBO Material: Nenhum Objetivos: Favorecer o conhecimento do próprio corpo, a imitação e a interação. Desenvolvimento: Formar uma grande roda com as crianças. No meio do círculo fica uma criança, que será o Lobo. As crianças da roda cantam duas vezes:”Vamos passear no bosque enquanto Seu Lobo não vem”. Perguntam: “Está pronto, Seu Lobo?”, ao que o Lobo responde: “Não, estou tomando banho”. As crianças, então, repetem o refrão, sempre alternando com uma nova pergunta, que o Lobo deve res-

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ponder acompanhada de gestos: “Estou me enxugando, estou vestindo a calça, estou vestindo a camisa, estou calçando as meias, estou calçando os sapatos, estou colocando os óculos” etc. Ao último “Está pronto, Seu Lobo?”, ele responde: “Vou buscar a bengala”. É o sinal para que todas as crianças saiam correndo e o Lobo corra atrás. A criança que for pega será o próximo Lobo. 24. AVENTURA NO TÚNEL Material: Túnel confeccionado com bambolês e tecido colorido Objetivos: Desenvolver a coordenação motora através de movimentos como agachar, engatinhar e levantar. Desenvolvimento: Incentivar a criança a entrar e percorrer o túnel. Você pode colocar um ursinho ou outro brinquedo em uma das extremidades.

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25. PETECA Material: Folhas de jornal e fita adesiva Objetivos: Coordenar os pequenos músculos, adquirir noções de espaço e direção. Desenvolvimento: Amassar folhas de jornal e confeccionar uma peteca para cada criança, fixando com fita adesiva. Sugerir que as crianças caminhem com a peteca em cima da cabeça, joguem a peteca para os colegas ou lancem em um cesto ou caixa. 26. GATO E RATO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, a orientação temporal e a linguagem oral. Desenvolvimento: Formar um círculo com as crianças de mãos dadas. Fora do círculo fica uma criança (que será o Gato) e dentro fica outra (que será o Rato). As crianças da roda vão girando, enquanto o “Gato” inicia o diálogo: GATO: _ Seu Ratinho está em casa? TODOS: _ Não senhor! GATO: _ A que horas voltará? TODOS: _ Às doze horas. GATO: Que horas são? TODOS: Uma hora. GATO: Que horas são? TODOS: _ Duas horas. O diálogo prossegue até chegar a hora que as crianças determinaram para a volta do “Rato”. A roda pára de girar e o “Gato” pergunta: _ Seu Ratinho já chegou? TODOS: Sim, senhor! GATO: Dá licença para entrar? TODOS: Sim, senhor! O “Gato” começa a perseguir o “Rato”, tentando pegá-lo. O jogo reco-

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meça após terem sido escolhidas duas outras crianças para serem o “Gato” e o “Rato”. 27. MAMÃE, POSSO IR? Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a praxia ampla e fina e adquirir noções de espaço. Desenvolvimento: As crianças ficam ao longo de uma linha traçada no chão. Uma é destacada do grupo, colocando-se distante (será a “Mãe”). Inicia o jogo travando-se o seguinte diálogo: TODOS: _ Mamãe, posso ir? MÃE: _ Sim! TODOS: _ Quantos passos? MÃE: _ Dois para frente como sapinho ou _ Três para frente como formiguinha ou _ Um para trás como um gigante... Quem errar a ordem dada volta à linha de partida. O jogo prossegue com a repetição do diálogo até que alguém alcance a Mãe.

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28. CADÊ O GRILO? Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e a interação. Desenvolvimento: O educador pede às crianças que formem uma fila e pergunta: “Cadê o Grilo?”. O primeiro da fila responde: “Tá lá atrás”. O educador corre para pegar o que está atrás na fila, mas este procura não ser pego, colocando-se na frente da fila. A brincadeira recomeça. 29. PASSARINHO NO NINHO, COBRA NO BURACO Material: Um objeto qualquer (brinquedo, por exemplo) Objetivos: Desenvolver a coordenação viso motora, a atenção e noções de alto/baixo. Desenvolvimento: O educador escolhe, junto com o grupo, um objeto para esconder. Combina a senha: “Passarinho no ninho” se o objeto for escondido em um lugar alto, em cima de alguma coisa; “Cobra no buraco” se o objeto for escondido em lugares baixos, no chão. Todos se afastam e o objeto é escondido pelo educador. Dita a senha, as crianças partem em busca do objeto, sendo guiadas pelos sinais de “quente” ou “frio”, conforme estejam perto ou longe de conseguir o objetivo. Quem encontrar primeiro o objeto será o vencedor. 30. NAVIO DE PUXAR Material: Fita adesiva, “navio” feito de caixa de ovos ou de sapatos e barbante para puxar. Objetivos: Estimular a coordenação sensório-motora e desenvolver noções de estruturação espacial Desenvolvimento: Depois de pintar as caixas, com a ajuda das crianças, espere secar e coloque um barbante para puxar. Promova uma corrida de navios com as crianças, puxando cada uma um navio. Use fita adesiva para demarcar o início e o fim da corrida.

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31. TOCA DO COELHO Material: Giz Objetivos: Trabalhar o movimento e a expressão corporal, promover momentos de vivência lúdica e socialização. Desenvolvimento: Traçar riscos de giz no chão da sala ou do pátio. O número de círculos deve ser igual ao número de crianças. Cada criança se posiciona dentro de uma “toca”. Juntas, todas cantam o versinho: “Coelho sai da toca, um, dois, três”. No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um novo o mais rápido que conseguirem. Com crianças maiores, a brincadeira acontece com um círculo a menos que o número de participantes. Elas tiram na sorte quem será a “raposa”, ou seja, o

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pegador. O restante da turma deve trocar de “toca” enquanto a “raposa” tenta capturar o “coelho” que fica sem “toca”. 32. TOCOU, COLOU Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação global, a percepção auditiva e a interação. Desenvolvimento: Explique às crianças que elas formarão uma espécie de “corrente humana” que ficará colada durante um minuto. Somente quando o educador autorizar é que elas poderão se descolar e esperar nova solicitação. As crianças andam livremente pelo pátio e, quando o educador solicitar, se juntam e cumprem as ordens (“Todas de mãos dadas!”, “Todas formando um trenzinho!”, “Todas rastejando como uma cobra!” etc.) 33. ROLA O ROLO Material: Rolos de papelão resistente (um para cada criança). Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, noções de equilíbrio, deslocamento, ritmo e atenção. Desenvolvimento: Entregue um rolo a cada criança e solicite que ela deslize com os pés sobre ele de um ponto a outro da sala. O educador pode demarcar a chegada e a saída com fita adesiva colorida. 34. BRINCANDO DE EQUILIBRAR Material: Folhas de jornal e bolinhas de plástico pequenas Objetivos: Trabalhar o equilíbrio estático e dinâmico, o controle do tônico e a interação grupal.

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Desenvolvimento: Dividir as crianças em grupos de quatro. Cada quarteto recebe uma folha de jornal e no meio dele é colocada uma bolinha de plástico. A um sinal do educador, as crianças devem andar em diferentes posições sem esbarrar umas nas outras e sem deixar cair a bolinha. O quarteto que ficar mais tempo equilibrando a bolinha vence o desafio. 35. A CASA DO ZÉ Material: Nenhum Objetivos: Trabalhar o esquema corporal, a orientação espacial, a expressão corporal, o ritmo e a memorização. Desenvolvimento: O educador solicita que as crianças andem livremente pela sala ou pátio. Depois, recita: _ Para entrar na casa do Zé... Tem que bater o pé! _ Para entrar na casa do Zé... Tem que bater palmas e o pé! _ Para entrar na casa do Zé... Tem que gargalhar, bater palmas e o pé! As crianças devem obedecer às ordens. O educador pode criar novos movimentos de acordo com a faixa etária das crianças. 36. PASSEANDO NO ZOOLÓGICO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação dinâmica global, o equilíbrio e a expressão corporal.

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Desenvolvimento: No pátio, desenvolva uma atividade em que as crianças entrem em um mundo de fantasia, como se estivessem em um zoológico. Diga nomes de animais para as crianças imitarem corporalmente, de acordo com o que se lembram deles. Explique a elas que só devem utilizar o corpo como forma de expressão, sem emitir sons. Animais sugeridos: sapo, jacaré, macaco, cobra, pássaro etc. 37. TÁBUA DE CAMINHAR Material: Tábua larga e forte o suficiente para não quebrar com o peso das crianças. Objetivos: Desenvolver o equilíbrio estático e dinâmico. Desenvolvimento: Coloque a tábua de uma mesa para outra. Solicite que as crianças caminhem lentamente pela tábua, de um lado a outro. Depois, entregue a cada criança uma bexiga e peça que elas caminhem pela tábua segurando a bexiga.

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38. POR CIMA, POR BAIXO Material: Corda ou elástico Objetivos: Desenvolver a praxia ampla, a atenção e o Desenvolvimento: Estender a corda ou elástico de um sala, em uma altura que as crianças possam saltar. pulem por cima da corda e, depois, que rastejem por

equilíbrio. lado ao outro da Solicitar que elas baixo da corda.

39. MARIA FUMAÇA Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla e práticas de respiração. Desenvolvimento: As crianças formam uma fila indiana, representando um trem. Andam conforme os comandos do educador e fazem ruídos de trem, começando lentamente (trem saindo da estação) e, progressivamente, indo mais rápido, correndo, fazendo curvas etc. Ao chegar à estação, alguns passageiros saltam, outros embarcam e o trem volta a iniciar a marcha, a correr etc. O educador deve orientar as crianças a inspirarem e expirarem profundamente durante a atividade. 40. PIÃO NA RODA Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, a memória e a atenção. Desenvolvimento: Crianças em círculo cantando e fazendo movimentos de acordo com a letra da música “Ó Pião!”: O pião entrou na roda, ó pião O pião entrou na roda, ó pião Roda, ó pião, bambeia, ó pião Sapateia no terreiro, ó pião Sapateia no terreiro, ó pião Roda, ó pião, bambeia, ó pião Mostra a tua figura, ó pião Mostra a tua figura, ó pião Roda, ó pião, bambeia, ó pião Faz uma cortesia, ó pião Faz uma cortesia, ó pião Roda, ó pião, bambeia, ó pião 41. PESCADORES Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e estimular a socialização. Desenvolvimento: As crianças devem formar duas fileiras, uma de frente para a outra (uma fileira de “peixes” e outra de “pescadores”). Os “pescadores” devem permanecer de mãos dadas. Ao sinal do educador,

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“pescadores” e “peixes” aproximam-se. Os “pescadores” das extremidades formam uma rede fechando o círculo. Os “peixes” devem tentar atravessar a rede. Marca-se um tempo e inverte-se a posição dos grupos. 42. CARACOL Material: Giz ou tinta Objetivos: Desenvolver a praxia ampla e o equilíbrio. Desenvolvimento: Desenhar no chão da sala ou pátio um grande caracol. Formar fila com as crianças. Cada uma delas deve andar em cima do caracol, no sentido ida e volta. O educador deve orientar a criança para andar em ritmos diferentes (lento/rápido). 43. BOCA DO PALHAÇO Material: Caixa grande de papelão, com rosto de palhaço e boca recortada em forma de círculo e bolinhas de plástico. Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e a percepção visomotora. Desenvolvimento: Fixar a caixa na parede ou colocá-la em cima de uma mesa na altura das crianças. Distribuir bolinhas coloridas e solicitar que as crianças façam arremessos na boca do palhaço. Dizer palavras de incentivo. 44. URSO DORMINDO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação visual e motora, fazer a diferenciação entre depressa/devagar e silêncio/som. Desenvolvimento: O educador fica deitado no chão (é o “urso” dormindo). As crianças, em silêncio, ficam ao redor do “urso” e, em determinado momento, gritam: “Acorda, urso!”. Ao acordar, o “urso” persegue alguém que, ao ser alcançado, será o “urso”, recomeçando a brincadeira. 45. MARCHA SOLDADO Material: Jornais e fita adesiva Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, a memória musical e o ritmo. Desenvolvimento: Faça chapéus com folhas de jornal e entregue às crianças. Saia em desfile pela sala ou pátio, cantando e marchando em ritmo lento ou acelerado, cantando “Marcha soldado, cabeça de papel...”. 46. BATATA QUENTE Material: Bola de meia ou de plástico Objetivos: Desenvolver a coordenação visomotora e a atenção. Desenvolvimento: Formar um círculo com as crianças. O educador deve ficar no centro com uma bola das mãos e iniciar a atividade dizendo bem alto: “Batata quente!” e jogando a bola para uma criança. A criança que

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receber a bola deve jogá-la imediatamente para outro participante, até que todos tenham a oportunidade de pegar e lançar a “batata”. Reinicia-se o jogo com outro participante no meio do círculo. 47. BOCA DE FORNO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, a orientação espacial e a linguagem oral. Desenvolvimento: Deixar as crianças à vontade. Uma criança (ou o educador) será o “mestre”, que inicia o diálogo com os participantes: MESTRE: _ Boca de forno TODOS: _ Forno MESTRE: _ Tirando bolo TODOS: _ Bolo MESTRE: _ Farão tudo que seu mestre mandar? TODOS: _ Faremos todos. O “mestre” dá as ordens, que serão executadas por todos. Por exemplo: imitar um sapo, dançar, pular, erguer os braços, dar um passo à frente, deitar... O jogo recomeça com a escolha de outro participante para ser o “mestre”. 48. MORTO, VIVO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, o equilíbrio e a observação. Desenvolvimento: Coloque as crianças no pátio. Explique as regras do jogo: Quando ouvirem a palavra MORTO devem agachar e quando ouvirem a palavra VIVO devem ficar em pé. Elogie o desempenho das crianças. 49. TRANSPORTE DE BOLAS Material: Uma toalha de rosto para cada par de crianças e uma bola. Objetivos: Desenvolver a coordenação visomotora e noções de distância e direção. Desenvolvimento: Dividir as crianças em duplas e colocar os pares um ao lado do outro. Solicitar que cada dupla segure a toalha pelas pontas e colocar a bola em cima da toalha. A bola deve ser passada para a dupla seguinte até atingir a última dupla, sem derrubar a bola. Recomeçar o jogo e dizer palavras de incentivo. 50. BOLICHE Material: Garrafas plásticas, bola e giz. Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e noções de espaço.

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Desenvolvimento: Colocar algumas garrafas em uma extremidade da sala ou pátio. Demarcar com o giz a posição que a criança deve ficar para lançar a bola e derrubar as garrafas. Aplaudir todas as tentativas. 51. BONECO DE PANO Material: Nenhum Objetivos: Trabalhar o esquema corporal e estimular a interação. Desenvolvimento: Formar duplas em que uma criança faz o papel do “boneco de pano” (relaxado e mole), deixando que a outra toque em partes de seu corpo, colocando-as na posição que desejar. Exemplo: juntar as mãos, levantar os braços, juntar ou separar os pés etc. Alternar as crianças no papel do “boneco de pano”. 52. DANÇA DAS CADEIRAS Material: cadeiras, aparelho de som e CD Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, a orientação espacial, a discriminação auditiva e a atenção. Desenvolvimento: Colocar, lado a lado, tantas cadeiras quantos forem os participantes, menos uma, formando duas colunas de cadeiras, uma de costas para a outra. Os participantes ficam enfileirados, em volta das cadeiras. O educador coloca uma música e todos andam ao redor das cadeiras e bem perto delas. De repente, o educador pára a música e cada participante deve

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sentar na cadeira mais próxima. Aquele que ficar em pé será eliminado. Retira-se uma cadeira a cada rodada e o jogo recomeça. Vence o participante que conseguir sentar até a última rodada, quando restar apenas uma cadeira. 53. CORRIDA DE SACIS Material: Giz Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio. Desenvolvimento: Marcar com giz as linhas de partida e de chegada. Dado o sinal, os participantes saem pulando num pé só até a linha de chegada. 54. FUGA DOS PÁSSAROS Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a praxia global e a orientação espacial Desenvolvimento: Formar um círculo com as crianças. Três participantes ficam no interior do círculo (serão os “pássaros”). As crianças da roda giram e cantam uma música qualquer. Quando terminarem, os “pássaros” procuram fugir, tentando sair do círculo, por debaixo dos braços de seus colegas que, por sua vez, tentam impedir a fuga. O jogo recomeça com a escolha de outras crianças que imitarão os pássaros. 55. ESTÁTUA Material: Nenhum Objetivos: Contribuir para a qualidade das experiências motoras e posturais da criança. Desenvolvimento: Ao som de música animada, dançar com as crianças fazendo vários movimentos. Ao sinal de “Estátua!”, as crianças devem ficar paradas, promovendo a manutenção do tônus muscular durante algum tempo. Recomeçar a brincadeira.

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56. LENÇO ATRÁS Material: Um lenço de tecido Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e a atenção. Desenvolvimento: As crianças devem sentar em círculo. Um participante fica fora do círculo, segurando um lenço. O jogador que estiver segurando o lenço corre em volta do círculo, deixando-o cair atrás de uma das crianças. Quando esta perceber, deve apanhar o lenço e correr atrás do jogador que o deixou cair, tentando pegá-lo antes que ele atinja o lugar vago no círculo. Se a criança perseguida for alcançada irá sentar-se no meio do círculo, permanecendo aí até o final da brincadeira. A criança que estiver de posse do lenço dá continuidade ao jogo, correndo ao redor do círculo e deixando cair o lenço atrás de outro participante. 57. MACACO SIMÃO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, a linguagem oral e a orientação espacial. Desenvolvimento: Contar às crianças a história do macaco Simão, um maca-

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quinho que gosta muito de dar ordens. Explicar que somente suas ordens devem ser obedecidas. O educador dá vários comandos, mas as crianças devem executar apenas aquelas que forem precedidas por “Simão disse...”. Por exemplo, quando o educador disser: “Simão disse: dêem um passo à frente” ou “Simão disse: batam palmas”, as crianças devem obedecer. Quando ele disser: “Pule com os dois pés”, a ordem não deve ser obedecida. O jogador deve permanecer na posição pedida até que “Simão” mande desfazê-la. Será eliminado aquele que executar uma ordem sem ser precedida por “Simão disse...”. 58. BRINCANDO COM BASTÕES Material: Cabos de vassoura Objetivos: Desenvolver o equilíbrio, a atenção e a praxia ampla. Desenvolvimento: Duas crianças seguram o bastão (cabo de vassoura) pelas extremidades. As outras formam uma fila. A um sinal do educador as crianças passam por baixo do bastão. Variar a altura o bastão e solicitar que os participantes saltem por cima, passem por baixo de cócoras, passem por baixo de mãos dadas com um colega etc.

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59. A CANOA VIROU Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver o equilíbrio e estimular a interação entre as crianças. Desenvolvimento: Crianças sentadas duas a duas, de mãos dadas, flexionam e estendem o tronco como se estivessem remando. O educador e as crianças devem cantar a música “A canoa virou, foi pro fundo do mar, por causa do (NOME DE UMA CRIANÇA) que não soube remar. Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar tirava o (REPETE O NOME DA CRIANÇA) do fundo do mar”. 60. BOLA DE JORNAL Material: Jornais e fita adesiva Objetivos: Movimentar o corpo e interagir de maneira lúdica com o educador e os colegas Desenvolvimento: Com a ajuda das crianças, amasse folhas de jornal e faça uma bola, passando fita adesiva. Brinque livremente com a bola e sugira os seguintes movimentos: Lançar, bater palmas e pegar Jogar ao chão e pegar Lançar o mais longe possível Equilibrar a bola em diferentes partes do corpo Lançar para o colega devolver com as mãos Lançar para o colega devolver com os pés 61. BRINCADEIRA DE RODA Material: Nenhum Objetivos: Favorecer o desenvolvimento da noção de ritmo individual e coletivo Desenvolvimento: Colocar as crianças em círculo e fazer movimentos inerentes à dança, de acordo com a música. Sugestões: Ciranda, cirandinha, Ciranda do Anel, Senhora Dona Cândida, Eu sou leiteira, Fui à Espanha...

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62. A SOPA ESTÁ PRONTA Material: Um gorro de cozinheiro Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, a atenção e a linguagem oral. Desenvolvimento: Colocar as crianças em círculo. Uma criança é sorteada para ser o cozinheiro. Recebe o gorro e caminha em volta do grupo escolhendo crianças para representarem vários ingredientes: macarrão, arroz, temperos, água etc. O “cozinheiro” vai para o centro da roda e começa a chamar os “ingredientes”, que devem pular rapidamente para o centro. A criança que não for rápido para a “panela” sai temporariamente da brincadeira. Quando todas as crianças forem chamadas, o “cozinheiro” deve gritar: “A sopa está pronta!”. A brincadeira recomeça com a escolha de outra criança para ser o “cozinheiro”. 63. SALTAR POCINHAS Material: Pedaços de corda Objetivos: Desenvolver a coordenação psicomotora e noções de espaço. Desenvolvimento: Colocar as cordas no chão da sala ou pátio formando “pocinhas” de diferentes tamanhos, separadas por distâncias compatíveis com o alcance do passo das crianças. Pedir que as crianças “atravessem as poças sem molhar os pés”. Aplaudir as tentativas. 64. CARREGAR E DESCARREGAR Material: Baldinhos, areia (ou água) Objetivos: Desenvolver o controle psicomotor e estimular o jogo simbólico. Desenvolvimento: Entregar um baldinho a cada criança. Solicitar que elas carreguem os baldinhos com areia (usando as próprias mãos ou pazinhas) e transportem o material para um ponto demarcado. Também podem ser transportados água, bolinhas de papel, brinquedos etc.

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65. A DANÇA DO BALÃO Material: Balões resistentes (inflados) e música. Objetivos: Desenvolver a coordenação de movimentos, estimular a interação e a cooperação. Desenvolvimento: As crianças formam duplas. Cada dupla é separada por um balão. A música começa e as crianças deverão dançar sem que o balão caia ou estoure. 66. NÃO SAIA DO MEU PÉ Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver o equilíbrio e estimular o contato corporal e a cooperação. Desenvolvimento: A criança coloca seus pés sobre os pés do educador, segurando em suas pernas. O educador a sustenta pelos ombros e vai dando passos, ora lentos, ora rápidos, enquanto a conduz. 67. PULAR CORDA Material: Corda de aproximadamente três metros. Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, favorecer a percepção espaço-temporal e noções de ritmo. Desenvolvimento: Dois educadores devem segurar as extremidades da corda e estimular as crianças a entrar nela.

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Alternar movimentos lentos e rápidos e acompanhar a brincadeira com música. 68. ESCADINHA Material: Escada de altura adequada ao tamanho das crianças Objetivos: Desenvolver a praxia ampla, o equilíbrio e a orientação espacial Desenvolvimento: Formar fila com as crianças. Solicitar que elas subam e desçam a escada. O educador pode ajudar as crianças que estejam inseguras, segurando-as pela mão. As crianças maiores podem variar a atividade, subindo a escada de costas, de lado, mais rápida ou lentamente, de acordo com as orientações do educador. 69. VAI E VEM Material: Garrafas plásticas descartáveis e corda ou barbante Objetivos: Promover o desenvolvimento motor, favorecer a socialização e desenvolver noções de quantidade. Desenvolvimento: Confeccionar brinquedo Vai e Vem com garrafas pet e duas cordas de nylon ou barbante. Solicitar a ajuda das crianças para decorar. Dividir a turma em duplas e distribuir um brinquedo para cada par. Solicitar que as crianças, ao fazer o movimento de vai e vem, contem bem alto.

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70. PASSANDO A BOLA Material: Bola de plástico Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla e a orientação espacial. Desenvolvimento: Formar uma fila. Sugerir que as crianças passem a bola do primeiro ao último participante (por cima da cabeça, por entre as pernas, pelo lado etc.) 71. DESVIE DAS GARRAFAS Material: Várias garrafas de plástico vazias, uma bola. Objetivos: Desenvolver a coordenação visomotora, a orientação espacial e a atenção. Desenvolvimento: Colocar várias garrafas de plástico vazias, uma ao lado da outra (o espaço deve ser menor ou maior, de acordo com a habilidade dos participantes). As crianças formam duas filas, afastadas ao máximo das garrafas. O primeiro jogador de cada coluna lança a bola, na direção do espaço existente entre duas garrafas. A bola não deverá derrubar as garrafas. O jogador que lançou a bola deve pegá-la e entregar ao colega de trás, que procede da mesma forma. Vence a equipe cujos jogadores derrubarem o menor número de garrafas. 72. ARRANJE UM PAR Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla e a atenção. Desenvolvimento: Formar pares, de mãos dadas, com exceção de uma criança, que fica sozinha. Correr aos pares e, a um sinal combinado (palmas, apito), largar as mãos e procurar outro par. A criança sozinha deve aproveitar para arranjar um par. Recomeçar a brincadeira.

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73. CORRIDA DA CENTOPÉIA Material: Giz ou fita adesiva Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla e a orientação espaço-temporal. Desenvolvimento: Traçar no chão duas linhas, uma de partida e uma de chegada. Os participantes formam duas filas dispostas atrás da linha de partida. As crianças das duas filas unem-se segurando o colega pela cintura. Dado o sinal para começar, as filas se movimentam em direção à linha de chegada. Vence a equipe que chegar primeiro sem ter desfeito a fila, isto é, cujos jogadores permanecerem unidos pela cintura até a chegada. 74. GALINHA E PINTINHOS Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a praxia ampla e favorecer a interação. Desenvolvimento: Em extremidades da sala ou pátio, marcam-se dois piques. De um lado fica um grupo de crianças (os “pintinhos”), no outro lado está a “galinha”. Entre os dois, fica a “raposa”. Para começar, a “galinha” chama os “pintinhos”: _ Venham cá, meus pintinhos, venham para o ninho.

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Os pintinhos respondem: _ Não. Temos medo da raposa. A “galinha” chama novamente e os pintinhos correm para o ninho. A “raposa” persegue-os, pegando quantos pode. A brincadeira recomeça com nova “raposa” e nova “galinha”. 75. CHAMADA NA RODA Material: Bola de plástico Objetivos: Desenvolver a coordenação visomotora e a atenção. Desenvolvimento: Formar um círculo com as crianças. Um participante fica no centro, segurando uma bola. O jogador que estiver no centro diz o nome de uma criança do círculo, lançando a bola para ela. A criança chamada deve pegar a bola antes que ela toque o chão. Se pegar a bola, a criança vai para o centro da roda. Se a bola cair, o jogador que estiver no centro permanece, tornando a jogar a bola para outra criança. 76. BRINCANDO COM BASTÕES Material: Bastões de aproximadamente 1,20m de comprimento, que podem ser cabos de vassoura ou invólucros cilíndricos de plástico ou papelão resistente, sendo um para cada criança.

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Objetivos: Desenvolver a coordenação psicomotora e a criatividade. Desenvolvimento: O educador entrega um bastão a cada criança, deixando que ela explore livremente todas as possibilidades que este lhe oferece. Pode-se sugerir que as crianças “andem a cavalo pelo campo” ou “subam uma montanha apoiadas em bengalas” etc. 77. ABRIR E FECHAR Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação psicomotora através da imitação de gestos e movimentos e noções de opostos. Desenvolvimento: As crianças formam uma roda, com o educador no centro. O educador propõe que as crianças tentem descobrir o que podem abrir e fechar em seus corpos (olhos, boca, mãos, dedos, pernas, braços). O educador realiza o gesto e solicita que as crianças o imitem, alternando a velocidade dos movimentos. 78. ENROSCA E DESENROSCA Material: Cordas flexíveis, uma para cada criança Objetivos: Desenvolver a praxia ampla e noções de espaço. Estimular a autonomia.

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Desenvolvimento: O educador amarra uma ponta da corda de cada criança em sua cintura e as outras pontas às cinturas das crianças. Para começar, todas as crianças “se enroscam” em sua própria corda e, enquanto se aproximam do educador, vão gritando: “Mais perto!”. Depois de permanecerem juntas por um momento, o educador grita: “Mais longe!”, iniciando o “desenroscar”, até atingir a distância máxima de cada criança. 79. DIRIGINDO Material: Giz ou fita adesiva colorida Objetivos: Desenvolver o controle psicomotor e o conhecimento do espaço. Favorecer a leitura de sinais. Desenvolvimento: Assinala-se no piso o percurso dos “veículos” e algumas setas indicando a direção a ser seguida. A um sinal do educador, as crianças começam a “dirigir” pelas ruas, seguindo as setas. Quando errar a direção ou esbarrar no colega, a criança leva uma “multa” (paga uma “prenda” ou sai temporariamente da brincadeira). 80. PRESO AO BALÃO Material: Balões inflados, barbante, música. Objetivos: Desenvolver a coordenação

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psicomotora, estimular a socialização e o respeito ao próximo. Desenvolvimento: Cada criança leva um balão inflado amarrado ao tornozelo por um barbante. Ao compasso da música, todos dançam aos pares, sem tocar nos balões dos outros pares, evitando que eles pisem nos seus. O espaço entre os pares vai sendo diminuído durante a dança. 81. BANHO SEM ÁGUA Material: Folhas de papel Objetivos: Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, adquirir noções de higiene, desenvolver a motricidade fina. Desenvolvimento: Entregar uma folha de papel às crianças e solicitar que elas a amassem, formando uma bola. Fazer de conta que a bola é um sabonete e dramatizar um banho, lavando todo o corpo: cabeça, pescoço, ombro, embaixo dos braços, peito, barriga, umbigo, costas, nádegas, pernas, pés. Tirar todo o “sabonete” do corpo. Abrir o “sabonete” fazendo com que vire uma toalha. Secar todas as partes do corpo. Pendurar a “toalha” e pentear os cabelos. 82. NARIZ PEGADOR Material: Tampas de caixas de fósforo

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Objetivos: Desenvolver a coordenação dos pequenos músculos. Desenvolvimento: Formar um círculo com as crianças. O educador coloca a tampa da caixa de fósforos no nariz de uma criança. Esta, com as mãos atrás das costas, deverá colocá-la no nariz do colega ao lado, que repetirá o mesmo gesto até a última criança do círculo. Recomeçar a brincadeira. 83. JOGO DOS CHINELOS Material: Pares de chinelos em número igual ao de crianças Objetivos: Desenvolver a motricidade fina e a atenção. Desenvolvimento: O educador pede que todos fiquem em círculo, descalcem os chinelos e coloquem dentro do círculo. Todos deverão ficar na roda bem distantes da pilha de chinelos. Ao sinal do educador, todos correm e procuram seus chinelos, calçando-os, em seguida, o mais rápido possível. Será vencedor o que conseguir calçar primeiro seu par de chinelos. 84. CORRIDA DE OBSTÁCULOS Material: Colchonetes, mesas, bancos, cordas, túneis, rampas etc. Objetivos: Desenvolver a coordenação

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motora, noções de espaço, lateralidade, equilíbrio, deslocamento, esquema corporal, ritmo e atenção. Desenvolvimento: Espalhe pelo ambiente alguns obstáculos. Proponha às crianças diferentes movimentos: rolar nos colchonetes com braços e pernas esticadas, para frente e para trás; engatinhar embaixo das mesas ou de uma corda amarrada a baixa altura, andar de frente e de costas em cima dos bancos, saltar para frente e para trás, percorrer o túnel etc. 85. CABO DE GUERRA Material: Corda resistente em tecido Objetivos: Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando suas habilidades motoras. Desenvolvimento: Dividir as crianças em dois grupos. Solicitar que cada grupo segure em um lado da corda. A um sinal do educador, os grupos devem puxar a corda cada um para seu lado. 86. SEMPRE COM O AMIGO Material: Apito Objetivos: Desenvolver a atenção e a percepção espacial. Favorecer a socialização.

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Desenvolvimento: Com as crianças no pátio, peça que elas andem por todo o espaço. O educador deve explicar que, ao som do apito, ninguém poderá ficar sozinho, devem formar duplas e continuar a caminhada. A brincadeira continua com a formação de trios, quartetos, quintetos etc. 87. CORRIDA DO FOLCLORE Material: Fita adesiva colorida ou giz Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, o equilíbrio, a expressão corporal e a criatividade. Desenvolvimento: Quando as crianças já conhecerem vários mitos e lendas do nosso folclore, leve-as ao pátio e realize uma corrida com essas personagens. Trace uma linha de partida e uma de chegada com giz ou fita adesiva colorida. Peça que as crianças façam a corrida do Saci (com um pé só), do Curupira (com os pés voltados para trás), do Lobisomem (uivando como lobos) etc. Nessa corrida todos são vencedores. 88. ACERTE OS ALVOS Material: Bolinhas de plástico, garrafas pet e caixas de sapato. Objetivos: Desenvolver a coordenação visomotora, a agilidade e a percepção espacial. Desenvolvimento: Colocar no centro da sala ou do pátio um balde de bolinhas coloridas. Em um canto dispor garrafas e caixas de sapato enfileiradas. Solicitar que as crianças, uma a uma, tentem acertar os objetos. Aplaudir as tentativas das crianças.

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89. CORRIDA DO TRANSPORTE Material: Balde ou banquinho Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla, o equilíbrio e a orientação espacial. Desenvolvimento: Formar duas filas com as crianças. Entregar um balde ou banquinho à primeira dupla e solicitar que as crianças levem o objeto até um lugar previamente demarcado. Repetir a atividade com as outras duplas. 90. AVIÃOZINHO Material: Nenhum Objetivos: Trabalhar o equilíbrio dinâmico e estático Desenvolvimento: Imite um aviãozinho e peça que as crianças o imitem: tronco um pouco inclinado para frente, em um só pé e braços abertos, acompanhando a linha do ombro. As crianças brincam utilizando uma perna de apoio, depois trocam e apóiam a outra perna. Conte até cinco e veja quem consegue permanecer na posição. Em seguida, solicite que os “aviõezinhos” voem pela sala. 91. ARCO SUSPENSO Material: Bambolê, bolas de diversos

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tamanhos, tampinhas e caixinhas Objetivos: Desenvolver a coordenação óculo-manual. Desenvolvimento: Colocar um bambolê preso à parede ou outro suporte. Solicitar que as crianças lancem bolas, tampinhas, caixinhas e outros objetos dentro do arco. Variar a altura do bambolê e continuar a brincadeira. 92. PISA-PISA Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a praxia ampla e estimular a interação entre as crianças. Desenvolvimento: As crianças ficam no pátio, contra o Sol. Sorteia-se o “pegador”. A um sinal do educador, o “pegador” corre atrás das crianças procurando pisar a sombra dela. A criança cuja sombra for pisada sai temporariamente da brincadeira. 93. ARMAR A TORRE Material: Várias caixas do mesmo tamanho Objetivos: Desenvolver a coordenação motora global, noções de equilíbrio e a atenção. Desenvolvimento: Colocar as caixas formando uma pilha (torre). Formar uma fila com as crianças à frente da torre. A um sinal do educador, a

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primeira criança retirará a primeira caixa, passando ao colega que está atrás. Sem interrupção, a primeira criança segue desmanchando a torre, tirando uma caixa após a outra, que será passada adiante imediatamente. A última criança da fila irá armando novamente a torre. O jogo terminará quando todas as crianças tiverem formado a torre do outro lado. 94. JÁ PRA CASA! Material: Giz Objetivos: Desenvolver a praxia ampla e a rapidez de reação. Desenvolvimento: Desenhar no chão da sala ou pátio casinhas em número igual a quantidade de crianças, menos uma. Solicitar que as crianças formem um círculo e cantem cantigas de roda. Uma criança deve ficar no centro da roda. Quando o educador disser “Já pra casa!”, as crianças devem soltar as mãos e procurar ocupar as casinhas. A criança que ficar sem casa deve ir para o centro da roda e recomeçar a brincadeira. 95. TOMAR A FORTALEZA Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver o equilíbrio e a socialização. Desenvolvimento: As crianças devem formar dois círculos concêntricos. No círculo de dentro (a “fortaleza”) as crianças estarão de mãos dadas. No outro grupo, os “invasores” estarão livres. Ao sinal do educador, os “invasores” tentam tomar a “fortaleza”, ou seja, entrar no círculo de dentro, e devem ser impedidos de passar. O educador deve marcar um tempo (um minuto, por exemplo). Se os “invasores” entrarem na “fortaleza” no tempo determinado serão os vencedores. Recomeçar a brincadeira. 96. ESTÁTUA DE SAL Material: Giz ou fita adesiva colorida Objetivos: Desenvolver a coordenação motora ampla e a atenção. Desenvolvimento: Marcar linhas de partida e chegada com giz ou fita adesiva colorida. Uma criança deve ficar na linha de chegada, de costas para o resto da turma, que estará em fila, uma criança ao lado da outra. A criança que está na linha de chegada deve contar bem alto até dez.

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Enquanto isso, as outras crianças deverão correr para a linha de chegada. Quando a criança parar de contar e se virar, as outras deverão estar imóveis. As quem forem vistas em movimento devem voltar ao ponto de partida. A primeira criança que chegar tomará o lugar da “contadora”. 97. RABO DO MACACO Material: Tiras de tecido ou TNT em número igual ao número de crianças, menos um; e fita adesiva. Objetivos: Desenvolver a praxia ampla e a coordenação óculo-manual. Desenvolvimento: Cada criança deve ter seu “rabo do macaco”, preso às costas com fita adesiva. A um sinal do educador, a criança que está sem “rabo” deve correr e pegar um “rabo” do colega. Quem perder o “rabo” passa a ser o “pegador”. 98. SOLDADO E LADRÃO Material: Nenhum Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, a atenção e a interação. Desenvolvimento: As crianças dividem-se em dois grupos, sendo o menor grupo formado pelos “soldados”. Convencionam que quando o “ladrão” colocar a mão na parede ele estará a salvo. Os “soldados” fecham os olhos e contam até dez. Os “ladrões” se escondem. Começa a busca. O “ladrão” que for preso sai temporariamente do jogo.

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99. CACIQUE PEGADOR Material: Giz Objetivos: Desenvolver a coordenação motora e estimular a interação entre as crianças. Desenvolvimento: Riscar no chão três círculos grandes enfileirados. O “cacique” ficará no círculo central. Dois grupos de crianças ficarão nos círculos laterais. Cada “tribo” irá ao círculo provocar o “cacique”, procurando distanciar-se bem do seu círculo. O cacique tentará pegá-los. Os prisioneiros ficarão com ele no círculo central e procurarão ajudá-lo. Ao final do jogo, sairá vencedora a “tribo” que estiver com o maior número de participantes. 100. PISA PILÃO Material: Cabos de vassoura em número igual a quantidade de crianças Objetivos: Desenvolver a coordenação motora, o equilíbrio e a atenção. Desenvolvimento: O educador deve entregar um cabo de vassoura a cada criança. Em seguida, solicitar que elas caminhem com o cabo na palma da mão, em posição horizontal. A um sinal do educador (“Pisa, pilão!”), todas as crianças devem colocar o cabo na vertical e bater com ele duas vezes no chão. A brincadeira continua enquanto durar o interesse das crianças.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABERASTURY, Arminda. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artmed, 1992. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. ______. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069/90, de 13 de julho de 1990. São Paulo: CBIA-SP, 1991. ______. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988. ______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. CUNHA, Nylse Helena da Silva. Brinquedo, desafio e descoberta para a utilização e confecção de brinquedos. Rio de Janeiro: FAE, 1988. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: Prazer e Aprendizado. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. VYGOTSKY, A. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. WINNICOTT, D. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.

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