NELORE - INFORMATIVO N.16

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ACONTECE

M. V. Pratini de Moraes Presidente do Conselho ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Industrializadas)

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ACNB terá taxa de fomento de registro da ABCZ

ABCZ

“A proteção da floresta equatorial Amazônica é uma prioridade e uma questão de grande importância para o Governo e sociedade brasileiros. A utilização racional deste vasto ecossistema exige, seguramente, rígido controle e monitoramento cuidadoso tanto por nossas agências nacionais, quanto por parceiros mundiais preocupados com estas questões. Porém, é importante diferenciar a expressão “Amazônia Legal”, que é basicamente um conceito administrativo, de qualquer definição específica da floresta equatorial Amazônica. A “Amazônia Legal” engloba a floresta Amazônica e também inclui enormes áreas de cerrado e pastagens naturais. É nestes locais que ocorrem atividades agrícolas, dentro da região denominada “Amazônia Legal” e que de maneira alguma afetam a integridade ou conservação da floresta equatorial. Já a sugestão que a produção brasileira de carne bovina e exportações estejam de alguma maneira relacionadas com o desflorestamento simplesmente não faz sentido. A carne brasileira provém de propriedades ao sul, sudeste e centro-oeste do país. Atividades pecuárias na região da Amazônia são insignificantes ou apenas marginais e nada do que é produzido é destinado aos mercados internacionais. Como a bacia Amazônica ainda não foi declarada livre da febre aftosa, nenhuma carne produzida na região pode ser destinada à exportação. É simples assim. O que explica nossa presença, em franca expansão, em mercados internacionais altamente protegidos, é o fato de havermos buscado políticas fortes e sustentadas para o aumento de produtividade, melhoria de qualidade genética de nossos rebanhos, melhoria de qualidade de nossas pastagens e para atingir a erradicação da febre aftosa com vacinação. Por causa de procedimentos rígidos de controle e pelo fato da alimentação de nosso gado ser baseada em pastagens naturais estamos livres das consequências desastrosas da BSE (ou doença da vaca louca). Permita-me adicionar que o Brasil – além dos 220 milhões de hectares de áreas de pastejo agora em uso - ainda dispõe de quase 100 milhões de hectares de áreas não exploradas de pastagens fora da região Amazônica. Portanto podemos realizar projetos grandiosos de expansão sem, de maneira alguma, colocar em risco a floresta Amazônica. Vamos nos manter unidos para proteger a floresta equatorial Amazônica. Ela precisa de nossa proteção. A sugestão de que o vigor e o sucesso de nossas exportações de carne bovina derivem de qualquer maneira da destruição do ambiente Amazônico leva a conclusões errôneas e nos faz temer que nossos competidores possam estar buscando beneficiar-se destas confabulações para ocultar o dinamismo de nossa indústria de carne bovina.

ACONTECE

José Olavo Borges Mendes, presidente da ABCZ. Objetivo do porcentual é proporcionar recursos para que as entidades possam promover as respectivas raças

o início de maio a diretoria da ABCZ aprovou o projeto que beneficiará as associações promocionais das raças zebuínas, com registro no MAPA e escritório na entidade em Uberaba (MG). A proposta foi apresentada pelo vicepresidente Paulo Ferolla. A medida vigora a partir de junho. O repasse será mensal e sempre referente ao mês anterior. O primeiro acontecerá a partir de agosto. O objetivo é proporcionar recursos para que as entidades possam promover as respectivas raças.

N

“Todo mundo ganha: a imagem das raças zebuínas, as associações, a pecuária brasileira, fortalecida com esta iniciativa, e, conseqüentemente, a ABCZ”, define o gerente executivo da ACNB, Eduardo Pedroso. As entidades receberão 5% do valor arrecadado com os serviços de Registro de Nascimento e Registro Definitivo para animais PO e LA. O valor total estimado do repasse é de R$ 623 mil, para 2004. Deste valor, 60% será dividido em partes iguais entre as associações, os 40% restantes serão repassados, proporcionalmente com a arrecadação originada por cada raça. Serão beneficiadas com a medida, a Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Associação Brasileira dos Criadores de Gir (ASSOGIR), Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã (ABCT) e a Associação Nacional de Indubrasil (ANCI). A partir deste ano, as entidades deverão até 30 de dezembro apresentar a prestação de contas, informando quais foram as ações implementadas com a aplicação da verba. A ABCZ poderá, caso entenda que os recursos não estão sendo devidamente aplicados, cancelar o repasse por tempo indeterminado.

Adeus a José Welington A

Associação dos Criadores de Nelore do Mato Grosso (ACNMT) perdeu seu atual presidente José Welington Gomes de Lima. Ele faleceu no último dia 14 de maio próximo a Tangará da Serra (MT) em decorrência de um acidente aéreo. No avião estavam, além de José Wellington, sua esposa e o piloto, que faleceram também.

José Wellington estava no cargo de presidente da ACNMT há um ano e meio. Seu mandato iria até outubro desse ano. Ele fazia parte da diretoria da Associação desde sua criação, em julho de 1994. "José Wellington vai fazer falta pelo ótimo trabalho que desenvolvia na Associação do Mato Grosso. Toda a família Nelorista do estado está ressentida com a sua morte", afirma Gilberto Porcel, diretor de promoções da ACNMT.

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