Ermelinda Maria Araújo Ferreira
Assim, apesar a ameaça da morte que a cercava, da loucura que a consumia, dos anos de desprezo, esquecimento e solidão que estaria fadada a viver em breve, Camille reúne suas forças para deixar, nesta pequena escultura, uma resposta a Perseu, o assassino, seja ele quem for: este hino triunfante e belo à glória da vida, da sua vida imortalizada como canto, por suas próprias mãos, numa magnífica obra de arte.
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