Forma-te

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FORMA-TE

Foi realizado de 1 a 3 de Março na Universidade do Minho, em Braga, o Formate. Este é uma espécie de retiro

onde

se

reúnem

inúmeras pessoas, de vários núcleos e da Associação Académica da Universidade de Aveiro que têm ideias diferentes, mas em que o objetivo máximo é aprender mais sobre cada tema exposto e retirar o máximo proveito, para conseguirmos impulsionar ainda mais o nome do nosso núcleo. João Luís, aluno de mestrado do curso de Economia, participou e conta-nos de seguida a sua experiência e as atividades que realizou.

Quais foram as principais atividades? Realizaram-se várias palestras e workshops aos quais tive acesso. Quanto a palestras, que foi a vertente mais focada, abordaram-se temas como o desporto, o associativismo, a consciência social, a gestão administrativa e financeira, o projeto “Aveiro é nosso”, a imagem e comunicação, a intervenção pedagógica e, por fim, mas não menos importante, a cultura.


O que se abordou em cada tema e quem eram os seus oradores? Quanto ao desporto intervieram dois funcionários da AAUAv, o Pinto e o Augusto. Um focou-se mais no tema dos ACD’s e outro abordou mais o tema da Taça UA. O Pinto, que falou sobre as ACD’s, explicou em que consistiam, as que existiam e tentou fazer compreender que estas são meramente recreativas e sem competições e de como era de extrema importância a posição ativa dos núcleos, pois estas são um ótimo meio de preparar os atletas para a competição – taça UA. Por outro lado, o Augusto falou da taça UA, do seu crescimento e a importância dela, pois tem havido muita adesão, contudo, por vezes alguns núcleos têm desenvolvido atividades de conflito, isto é, têm tentado sobrepor-se à Taça UA fazendo atividades similares, mas mais restritas, por exemplo, por departamento, ou seja, estas atividades vão em desencontro dos propostos da Taça UA, onde um dos maiores objetivos é o convívio e a troca de experiências entre alunos de toda a universidade. Este último funcionário alertou ainda para a falta de adesão da Descida do Vouga (que até impediu a realização deste evento o ano passado) e solicitou aos vários núcleos para apostarem nesta atividade e participarem. Quanto ao associativismo o ex-presidente da AAUAv, Tiago Alves, falou do Projeto Associativo da AAUAv e de como este é um modelo

representativo

dos

estudantes. Mencionou também o quão importante é o papel dos núcleos na associação e deu uma breve explicação de como estes devem


funcionar, quais as competências que devem ter, como devem comunicar, o que deve ser mudado – apelando ao papel ativo nos fóruns construtivos – através da apresentação de soluções e/ou críticas construtivas, etc. Acrescentou ainda que os núcleos devem dar apoio à direção e a direção aos núcleos, de modo a que a estrutura prevaleça e que se consiga potenciar ao máximo a AAUAv, pois a associação tem como plano estratégico o apoio aos alunos e através destes quer alcançar a sua fortificação com uma ligação e apoio sem rivalidades, para que consigamos ser um só. Já sobre a consciência social falou Pedro Lages, ex vice-presidente, onde destacou a importância da AAUAv em atividades de consciência social, mas que a instituição não se deve sobrepor às entidades responsáveis, neste caso aos Serviços de Ação Social da Universidade de Aveiro (SASUA), porque estes é que têm os meios e o know-how de como atuar. Para finalizar, o orador exprimiu a sua opinião de que a associação deve ter um papel mais passivo, mas nunca deixando de apoiar. João Pedro Marques, também antigo vice-presidente, discursou sobre a gestão administrativa e financeira da AAUAv.

Realizou

também

um

workshop em que o desafio era a formação de grupos de trabalho com diversos desafios onde cada grupo teria de encontrar uma solução ou uma resposta concreta. No final gerou-se uma discussão para debater ideias e cada grupo tinha de defender a sua solução. Sobre o projeto “Aveiro é Nosso” Nuno Quiaios, funcionário da AAUAv tentou explicar o conceito – “Mais que uma marca, uma forma de estar” – e que este ainda está a ser desenvolvido, mas que se baseia em


parcerias com descontos para estudantes (como por exemplo, a Ourivesaria Vieira), contudo a associação ainda está a tratar da parte comercial. Para discursar sobre a imagem e comunicação foi chamado a intervir Luís Loureiro, o responsável pelo design, que chamou a atenção dos núcleos para o facto de a forma como se comunica nem sempre ser a mais correta e que estes devem apostar bastante na divulgação, para atrair um maior número de pessoas e que por vezes uma “imagem vale mais que mil palavras”, por isso os núcleos devem apostar bastante neste setor. Aqui foi também apresentado o merchandising (camisola, polos, casacos, etc.) onde foi divulgado o formato destes, os respetivos preços e ainda o interesse dos núcleos nestes produtos – de referir que o NEECAAUAv optou por seguir as linhas apresentadas. Quanto à intervenção pedagógica, António

Pedro

Recha, atual presidente da mesa da assembleia, fez um discurso muito vocacionado aos

núcleos

e

ainda

se

elaborou a análise SWOT de cada um. Por exemplo, o NEECAAUAv tem como pontos fortes a vasta oferta de palestras, workshops, apontamentos e ainda o facto de alunos da comissão de curso integrarem a nossa estrutura. Como ponto fraco foi mencionado a fraca adesão a algumas atividades, pois preocupamo-nos com todos os alunos e realizamos tudo em prol deles, mas nem sempre obtemos o feedback que gostaríamos de alcançar. Ficou ainda supramencionado que o nosso plano estratégico é contribuir para a formação, o melhoramento da nossa biblioteca de


apontamentos e ainda a elaboração de uma biblioteca digital e, junto com as comissões de curso, melhorar os problemas do nosso curso. Por fim, o Tiago Alves e o Pedro Lages juntaram-se para falar sobre a cultura e sobre as atividades culturais que a AAUAv proporciona, ondo o expoente máximo é a música – CoMA, CoDJ’s e o FITUA. Referiram que nem sempre é fácil dinamizar estas iniciativas, como aconteceu com o “Chá das 5h” (que se tentou impulsionar a ideia por duas vezes, mas que não se conseguiu obter uma grande resposta), porque as pessoas têm dificuldade em aderir e não demonstram interesse, mas que a AAUAv tem tentado ter um papel mais ativo e apelaram aos núcleos para atrair pessoas.

Que balanço fazes deste Forma-te? Foi uma experiência bastante positiva, de onde conseguimos retirar ideias para reforçar a estrutura da AAUAv, mas acima de tudo para melhorar o NEEC-AAUAv, percebermos alguns erros e arranjarmos soluções para colmatarmos os mesmos.


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