Relatório de Estágio

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MORADIAS MARISOL LOTE 331, 330 , MARISOL, ALMADA

planta de localização

Data do Projecto Anterior a Maio de 2008 Fase de Projecto/ Escala D - Proj. Licenciamento (1:100) Tempo de Participação posterior a S36 Contribuição Gestão, Concepção, Produção Cliente privado Área Bruta de Construção 120 m2 Custo de Construção 200 000,00 € Arquitectura e coordenação CVDB Arquitectos Plano Urbano Diogo Burnay, Cristina Veríssimo com Hugo Nascimento, Tiago Santos Engenheiros Tecnopert

Lugar e Programa As moradias inserem-se no Bairro da Marisol, resultante de um Plano de Loteamento do princípio dos anos 80. Este corresponde ao crescimento rápido da cidade de Lisboa, assumindo hoje uma área urbana densificada por habitação unifamiliar (de primeira habitação, de férias, de arrendamento para época balnear), com alguns equipamentos e comércio que lhe atribuem um sentido comunitário, e fixação de população. Os lotes 332, 331 e 330, situam-se na Rua Júlio Dinis, Aroeira, Charneca da Caparica, em proximidade de casas de arquitectura corrente, pouco qualificada e sem capacidade de diálogo entre si na criação de uma identidade arquitectónica e relação com a rua. O programa solicitado envolve uma tipologia T3 para um limite de área bruta de construção de 120 m2, é organizado por dois pisos e uma cave, estruturado em torno de um grande espaço central, uma sala com duplo pé-direito, uma mezanine como elemento de ligação entre todos os espaços da casa. No piso térreo, a cozinha e instalações sanitárias, e no piso superior, um núcleo de zonas húmidas, dois quartos e uma suite. Projecto Pretende-se uma volumetria definida pela leitura clara de um sólido que assenta no chão através de “pés” maciços, resultantes da subtracção dos espaços considerados públicos (sala, etc), e brincando com os longos pinheiros bravos. Esta lógica sistematiza todos os lotes, sendo que existem variantes na organização dos espaços. O lote 332 detém a suite orientada para a rua; no lote 331, os quartos foram invertidos, em que a suite passa a relacionar-se com o jardim a tardoz. O lote 330, mantém esta inversão, mas estabelece uma relação de profundidade entre a rua e o jardim no piso térreo – ao contrário das primeiras, que viram as costas para a rua. Considerações Pessoais A recepção do projecto vem em seguimento do cliente adquirir os lotes adjacentes ao 332 (actualmente em construção), e da actualização do programa: aumentar a área dos quartos, e remeter a suite para o jardim. Motivados com a surpresa, elaboraram-se estudos que arbitrassem as novas condicionantes (adaptação ao regulamento de mobilidade condicionada DL 163 de 2006), e da oportunidade de conjugar as novas moradias, reforçando a continuidade urbana. Deste modo, o 331 seria o “espelho” da 332, e a 330, afastada, une-se ao lote vizinho, alargando-se até aos limites definidos pelo alvará de loteamento nr. 175 (CMA). Este exercício obrigou a um equilíbrio redobrado, acuidade com os espaços, de modo a não extrapolar a área limitada, e o sentido de coerência contemporaneidade/ materialidade/ custo de construção. A visita de campo e espírito cativante do Diogo ajudou na consolidação das experiências, tal como o olhar crítico da equipa (Cristina e Tiago).

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA .FACULDADE DE ARQUITECTURA _ HUGO NASCIMENTO _ LICENCIATURA ARQUITECTURA _ SUPERVISOR M. ARQ. MARIA MANUEL GODINHO DE ALMEIDA ENTIDADE DE ACOLHIMENTO CVDB ARQUITECTOS LDA _ ORIENTADOR M. ARQT. CRISTINA VERÍSSIMO _ ANO LECTIVO 2007/2008 _ RELATÓRIO DE ESTÁGIO VIA PROFISSIONALIZANTE

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