OROSION | Boletim Municipal - Nº1 Abril/Junho 2022

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Boletim Municipal de Monção Nº 01 Trimestral Abril / Junho 2022

moncao.pt


Em foco. Lampreia do Rio Minho. Um prato de excelência.

Evento gastronómico, que junta os seis concelhos do Vale do Minho, decorre, todos os fins de semana, até 15 de abril de 2022. No total, participam 100 restaurantes.

A ADRIMINHO, a Confraria da Lampreia do Rio Minho e os seis municípios do Vale do Minho (Melgaço, Monção, Valença, Paredes de Coura, Vila Nova de Cerveira e Caminha) promovem a 13ª edição da “Lampreia do Rio Minho – Um Prato de Excelência”, decorrendo, todos os fins de semana, até 15 de abril de 2022. Nesta edição, participam 21 restaurantes do concelho de Monção. Com esmero no atendimento e qualidade na confeção, estão de portas abertas para receber os amantes deste prato tradicional, cumprindo as recomendações e medidas da Direção Geral de Saúde. Este ano, tal como no passado, voltará a funcionar o regime de takeaway, permitindo, assim, que esta iguaria ancestral, amada por tantas pessoas, possa ser encomendada e levada para casa, possibilitando a sua degustação, em contexto familiar. Esta opção é disponibilizada por 10 dos restaurantes aderentes, devidamente sinalizados no catálogo promocional. A presente edição, cuja programação reforça a componente cultural, histórica e turística dos municípios envolvidos, revela uma carga de enorme simbolismo, retratada na firmeza e resiliência daqueles que, mesmo em período adverso, como o que vivemos, nunca desistem: pescadores, vendedores, restaurantes, unidades de alojamento, empresas de animação e outros profissionais ligados ao setor.

“Louvo a determinação, perseverança e capacidade de adaptação dos nossos empresários de restauração, desejando-lhes sucesso nesta iniciativa gastronómica. Convido os monçanenses e os visitantes a degustarem este prato tradicional, num dos nossos restaurantes, apoiando, assim, a gastronomia local e todos os profissionais do setor” ANTÓNIO BARBOSA

FOTO © RUI RIBEIRO


Editorial.

António Barbosa. Presidente da Câmara Municipal de Monção.

Porquê "Orosion"? O título do novo Boletim Municipal de Monção, “Orosion”, pode ter surpreendido muitos monçanenses, levando-os mesmo a questionar o motivo da escolha deste nome. Como em tudo na vida, há uma justificação, com base documental, que passamos a explicar. A palavra “Orosion”, de origem grega, terá sido a primeira designação do concelho de Monção. Significa “Monte Santo” e remonta ao período em que os gregos se instalaram na Península Ibérica, sobretudo, no litoral sudeste, tendo iniciado viagens comerciais por toda a região. Alguns séculos mais tarde, em pleno câmbio de era, quando dominavam toda a região, os romanos apelidaram Monção de “Mamia”, sendo de referir que, por esta altura, o nosso município já era constituído por um pequeno povoado castrejo, como justificam os achados arqueológicos de algumas intervenções realizadas, no núcleo medieval. Expulsos os romanos do norte da Península Ibérica, os novos invasores, os Suevos, comandados pelo Rei Hermenerico, terão retomado, no século V d.C., o nome original “Orosion”, mas em latim. Apareceu, então, a designação “Mons Sanctus”. Uma versão que, no entanto, não colhe unanimidade entre os estudiosos, defendendo alguns que, o nome “Mons Sanctus” já havia sido estabelecido pelos romanos. À falta de base documental, não é possível avaliar, com exatidão, qual o povo responsável pela designação. Quando Portugal emergiu como nação, Monção seria uma terra reguenga com os poderes administrativos e guerreiros, concentrados nas denominadas cabeças de terra, Penha da Rainha e Valadares, começando a afirmar-se pela sua posição estratégica, ao longo do rio Minho. À semelhança de outras vilas raianas, Monção recebeu o primeiro foral no século XIII, outorgado pelo Rei D. Afonso III, passando o julgado da Penha da Rainha para jurisdição do concelho de Monção. Documentos da época testemunham a entrega da carta de foral no dia 12 de março de 1261, indicando que, nessa altura, Monção seria já um povoado fortificado com importância política e militar, na região.

Com a apresentação e lançamento da “Marca Monção”, chega, às mãos dos monçanenses, o novo Boletim Municipal, “Orosion”. Com periocidade trimestral, pretende constituir-se como mais um instrumento de divulgação da nossa terra, da nossa gente, realçando aquilo que somos, sentimos, projetamos e fazemos. A primeira edição é um espelho daquilo que serão as próximas edições. Ao longo de 24 páginas, abordamos alguns projetos estruturantes para o nosso concelho, apresentamos alguns investimentos em execução e damos voz, com total merecimento, ao movimento associativo local e aos monçanenses que se destacam nas respetivas profissões. Como sempre digo, o caminho de Monção faz-se em conjunto. Assim, é perfeitamente natural que esta publicação trimestral, além de englobar a atividade municipal mais relevante dos últimos meses, tenha uma acentuada aproximação aos monçanenses que, com dedicação e paixão, projetam o nome da nossa amada terra, no país e no estrangeiro. Intitulado com o primeiro nome da nossa terra, em homenagem a um passado que olhamos com respeito e orgulho, o Boletim Municipal de Monção mostra-se ao público com uma imagem contemporânea, assente num formato de fácil maleabilidade e um grafismo apelativo, onde predomina o verde e o dourado. As cores da nossa identidade. Folheando as páginas, o conteúdo “fala-nos”, em síntese, dos investimentos efetuados em diversos setores, de atividades culturais e sociais marcantes e de projetos, em execução ou preparação, que farão da nossa terra um município admirável, aos nossos olhos, e procurado por muitos visitantes, cada vez mais. Os textos e fotografias são acompanhadas por entrevistas, dando maior relevo aos temas em destaque. Na primeira edição, evidenciamos a apresentação da “Marca Monção”, com diversas abordagens, e o percurso profissional da jovem monçanense, Léticia Esteves, Designer de Joalharia. Os próximos números seguirão o mesmo guião, dando tempo, espaço e voz às instituições e associações locais, bem como, à gente da nossa terra que singra no mundo artístico, empresarial ou desportivo. Pretendemos incutir, nesta publicação, um conceito alargado que envolva organização, versatilidade, dinamismo e partilha. Aquilo que queremos para Monção.


Destaque. Município de Monção apresenta "Marca Monção".

Um novo posicionamento, ainda mais diferenciador. Apresentando-se como uma marca territorial única, de expressão contemporânea, que afirma uma realidade evidente - “Monção Deixa Marca” - a “Marca Monção” assume-se como o verdadeiro instrumento de posicionamento do município. Ao romper com a assinatura anterior, “Vila Termal. Berço do Alvarinho.”, a nova assinatura, “Monção Deixa Marca”, com um foco mais abrangente e uma nova abordagem, que envolve todas as valências e intervenientes do município, pressupõe uma evolução na comunicação e na forma como este interage com os residentes e visitantes. Tudo isto será tido em conta e inspirará aquilo que se fará no futuro.

A 24 de março de 2022, a Câmara Municipal de Monção, consciente de que para caracterizar um grande município, só mesmo uma grande marca, apresentou e lançou a "Marca Monção". Uma marca nascida a partir das formas do nosso património cultural e edificado, da união do nosso povo e do sorriso de bem receber das nossas gentes.

O Cine Teatro João Verde contou com casa cheia para assistir ao evento de Apresentação e Lançamento da “Marca Monção”. Foram vários os momentos de interesse, desde a revelação da nova identidade gráfica do município, que traz consigo uma nova assinatura, “Monção Deixa Marca”, a apresentação exclusiva da curta-metragem e do filme publicitário para promoção do nosso território, realizados por Leonel Vieira, até à “Marca Monção. A Conversa”, uma conversa informal que contou com a moderação de António Barbosa (Presidente da Câmara Municipal de Monção) e as participações especiais de Leonel Vieira (realizador), Luís Pedro Martins (Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal), Mário Augusto (jornalista de televisão) e Rui Ribeiro (CEO & Fundador da QSP – Consultoria de Marketing). Neste último, com base na premissa de que os territórios também são marcas, foi discutida a importância de um Plano Estratégico de Marketing Turístico e Territorial e o contributo do cinema para a promoção e o aumento da atratividade de um território. O projeto de “branding” estratégico da “Marca Monção” comprova que a comunicação, para além de informar, passa por apaixonar. Mais, simplifica e demonstra esse caminho. Da autoria da MarkaBranka, uma agência criativa local, constituída por monçanenses de alma e coração,

a nova identidade do Município de Monção é mais do que gráfica. Na sua essência, identifica Monção, ao mesmo tempo que organiza e comunica o município, aglutinando a Câmara Municipal, as suas Áreas de Ação, os Serviços e Equipamentos Municipais. A nossa marca, por ser totalmente capaz de identificar Monção, de uma forma ímpar e incomparável, foi criada para, enquanto elemento de diferenciação e afirmação, perdurar no tempo. Indubitavelmente, para afirmar Monção como uma marca global. A sua representação gráfica, mais do que combinar tradição e contemporaneidade, e respeitar a história, não abdica da palavra “Monção”. Nela, Monção, na sua forma mais simples e pura, traja de forma icónica, com tipografia própria (Monsans), para transmitir, cá dentro e além-fronteiras, porque deixa marca. Nesta promoção do nosso território, especial destaque para a curta-metragem e o filme publicitário “Monção Deixa Marca”, de Leonel Vieira, através dos quais se pretende mostrar a promessa autêntica e real que a “Marca Monção” tem na sua génese: Monção é Monção. Não tudo, mas muito mais do que uma coisa só. Mais do que Património, Gastronomia, Alvarinho, Termas, Natureza, Festas & Eventos, Centro Histórico, Freguesias Comércio Tradicional, Cultura, etc.


Monção Deixa Marca. O filme publicitário de Leonel Vieira. Torre de Lapela, Ponte do Mouro, Palácio da Brejoeira, Santo António de Vale de Poldros, Alvarinho, Coca de Monção e Cordeiro à Moda de Monção. São muito os cenários e argumentos apresentados por Leonel Vieira, em “Monção Deixa Marca”, para mostrar que Monção é Monção. Não tudo, mas muito mais do que uma coisa só. Mais do que Vila Termal e Berço do Alvarinho. Para mostrar que, Monção é tal como nós, feiTemas abordados no filme

to de paradoxos. À sua maneira! Sempre com argumentos distintos e independentes, mas com um ponto em comum: o seu Povo. Monção não é personagem, é palco! Quando não é visto no seu conjunto, sente-se, através das suas tradições, dos seus costumes, dos seus lugares, das suas paisagens e do seu povo, que lhe dão vida e o tornam belo e fascinante. Monção é, na sua essência, as suas imortais Heroínas e lendá-

rias Figuras Mitológicas. O seu Centro histórico e as suas Freguesias genuínas. O “terroir” único do seu singular Alvarinho e a sua Gastronomia exclusiva. As suas Águas Termais e os seus Rios atrativos. O seu Património invejável e as suas belas Paisagens. Os seus Eventos culturais e as suas Festas religiosas. O seu Povo, enquanto imagem de marca, que faz dela uma terra sem igual, uma das mais lindas terras de Portugal. Gansos Amestrados Ao longo do filme publicitário, são vários os momentos e as curiosidades que, dado o rico conteúdo cénico, podem passar ao lado, até dos olhares mais atentos. Fique atento à chegada do S. Jorge ao Palácio da Brejoeira e à recriação do Combate da Coca. Nessas cenas, poderá constatar uma incrível intervenção de Gansos Amestrados.

- Torre de Lapela - Ponte do Mouro - Santo António de Vale de Poldros - Palácio da Brejoeira - Alvarinho - Cordeiro à Moda de Monção

Elenco Local

Um elenco constituído, na sua maioria, por monçanenses. Alguns deles, membros das nossas associações locais que, sem perderem as caraterísticas de ruralidade e a defesa das tradições, cada vez mais, cativam a vivência contemporânea e a ocupação dos tempos livres de quem nos visita.

FOTO © STILLS DA CURTA-METRAGEM “MONÇÃO DEIXA MARCA”

Dragão 3D Um dragão criado especialmente para este filme publicitário, à semelhança daqueles que reinam na aclamada série “Game of Thrones”. O enorme monstro que é mencionado na lenda da “Coca de Monção”, que foi ferido de morte pela lança de S. Jorge, quando tentava devorar a princesa e filha do rei da Líbia. Etnografia – Coca de Monção

A secular festa do “Corpo de Deus – Coca de Monção” não é só o mais peculiar ritual, onde o sagrado e o profano se cruzam, como também, um dos eventos culturais mais relevantes de Monção, que valoriza a etnografia popular e afirma a identidade coletiva do povo e território monçanense.


Quem nunca teve o seu mundo imaginário em criança?

Olá, Vasco!

Grande Plano. Quem são eles?

Tiveste um papel muito importante neste filme. Foi divertido para ti participar?

Quero agradecer a toda a equipa e organização deste projeto. E deixar um agradecimento especial à professora Patrícia Oliveira, que foi a primeira professora de representação, e à professora Marta Costa, por todo apoio e carinho.

Sim, muito. Adorei conhecer tantas pessoas interessantes - atores, realizador, produção, responsáveis do guarda-roupa, etc. - e aprender mais sobre a história, as lendas e alguns locais de Monção. Ter participado neste filme publicitário, do Leonel Vieira, foi uma experiência inesquecível. Como te sentiste em ser o ator mais pequenino deste filme?

VASCO MORENO SEVERINO 11 ANOS VIANA DO CASTELO

FOTO © STILLS DA CURTA-METRAGEM “MONÇÃO DEIXA MARCA”

Apesar de ter sido tratado com muito cuidado e atenção, dada a minha idade, nunca me senti assim. Senti-me como os atores mais crescidos. Talvez por ter falado sempre com eles e partilhado os mesmos espaços. O ambiente era muito bom. Todos me ajudavam. Era tudo ao pormenor, pois estávamos sempre a mudar de local. Na Torre de Lapela, em Santo António de Vale de Poldros, no Palácio da Brejoeira. Senti-me um verdadeiro ator de um filme.

Qual é a tua parte preferida quando fazes teatro? Poder vestir a pele de personagens que são muito diferentes de mim. É aquilo que mais gosto, porque os desafios são maiores. Como os papéis são mais difíceis, exigem uma maior concentração. Para além disso, gosto de aprender a trabalhar em equipa. Acho que é muito importante. Assim, na hora de interpretar, consigo estar atento aos pormenores e compreender, também, os papéis dos meus colegas. Gosto muito de fazer teatro. Gostarias de ser ator no futuro? Apesar de gostar muito de representar, no futuro pretendo ser veterinário. Quero que esta seja a minha profissão, porque gosto muito de animais. Quero cuidar deles e ajudá-los a recuperar de possíveis doenças. Fazer de tudo para que fiquem bons. Afinal de contas, eles são como as pessoas.


Olá, Maria! Termino a minha entrevista, agradecendo ao Município de Monção, ao Sr. Presidente António Barbosa, ao Colégio do Minho e à Professora Patrícia Oliveira, ao Leonel Vieira e a toda a sua equipa, bem como, a todos aqueles que, direta ou indiretamente, me proporcionaram esta experiência inesquecível!!

Gostámos muito de te ver no nosso filme. Como foi para ti esta aventura?

MARIA BARREIROS DA ROCHA 11 ANOS MONÇÃO

Qual foi a parte que gostaste mais e aquela que achaste mais difícil?

Gostei muito desta experiência. Na altura, não estava mesmo a contar. Frequentava as aulas de Teatro no Colégio do Minho - Polo de Monção, da Professora Patrícia Oliveira, quando recebi a notícia de que tinha sido escolhida para participar num filme publicitário, do realizador Leonel Vieira, para dar a conhecer o nosso concelho. Para mim, foi um privilégio poder participar neste filme, juntamente com o meu amigo Vasco, e conhecer atores que têm muita experiência, bem como, promover locais muito bonitos do nosso concelho, que passei a conhecer muito melhor e ao pormenor. Espero um dia poder participar numa nova aventura!!!

Gostei muito de participar nas filmagens, de conhecer o Leonel Vieira, de conviver com os outros atores, bem

como, com todos os elementos da produção - o João, a Flor, a Carolina, o Luís, os figurinistas, a D. Teresa. Todos eles ajudaram-me muito! Foram sempre muito atenciosos. Como era tudo novo para mim, estava um pouco nervosa. Mas eles fizeram tudo para me colocar à vontade. Gostei muito do papel que me foi atribuído, das roupas, do penteado, das câmaras focadas em mim. De todo aquele protagonismo, das correrias pelo interior, jardins e bosque do Palácio da Brejoeira...como se fosse a minha casa. Quanto ao que gostei menos, bem… acho que gostei de tudo! Apenas tive pena de não participar mais dias nas filmagens, pois foi muito divertido. É uma experiência que jamais esquecerei!

lhorar a comunicação verbal e corporal, que nem sempre é fácil. Basicamente, a perceber que, nesta área, é muito importante saber trabalhar em equipa, com os outros atores, com os figurinistas, com a produção, com o realizador. Aprendi que devemos ser responsáveis e cumpridores de horários. Aprendi que, para além das disciplinas que fazem parte do primeiro ciclo e que são fundamentais para a nossa aprendizagem, também estas componentes extra, como esta que o Colégio nos possibilitou, ao longo dos anos foram muito importantes. Pelo menos, para mim, pois passei a acreditar mais em mim. A acreditar que era capaz até de enfrentar uma câmara e a gostar de me sentir uma pequena atriz, num grande palácio.

O que aprendeste de mais valioso na Escola de Teatro?

4) Se pudesses escolher a tua próxima personagem, qual seria e porquê?

Com as aulas e a ajuda da professora, aprendi a conhecer-me melhor, a conseguir expressar os meus sentimentos, de uma forma mais fácil, a me-

Tal como a maioria das meninas, gosto da personagem de princesa. Mas mais de uma princesa aventureira, não aquela princesa que não sai do Palácio e está rodeada de empregados. Uma princesa que gosta de novas aventuras, adora animais e gosta de conviver com eles - cães, gatos, cavalos. Uma princesa que gosta de conhecer e conviver com todo o tipo de pessoas, que ajuda sempre quem necessita. Uma princesa exploradora e aventureira, com um papel importante no filme.

FOTO © STILLS DA CURTA-METRAGEM “MONÇÃO DEIXA MARCA”


Marca Monção. Convidados Especiais.

Leonel Vieira. Cineasta Português.

Nascido 1969, em Miranda do Douro, Trás-os-Montes, Leonel Vieira é cineasta de profissão há mais de 20 anos e um amante do cinema desde criança. É um dos realizadores/ produtores portugueses mais bem-sucedidos e de maior reconhecimento internacional. Realizou 10 longas-metragens, algumas das quais integram o top 10 dos filmes portugueses mais vistos de sempre e detém o maior “box-office” do cinema contemporâneo nacional. CEO e produtor da Stopline (Lisboa), empresa que fundou em 2004, desenvolveu parcerias com produtoras no Brasil, Espanha e França, tendo produzido mais de 30 filmes e séries de televisão de sucesso, assim como, mais de 200 spots publicitários. Desde 1998, marcou presença em mais de 100 festivais internacionais de cinema, tendo recebido mais de 20 prémios que nas áreas do cinema e da publicidade. Na última década, arrecadou vários prémios e distinções pelo Clube Criativos Portugal (os prémios mais importantes em Portugal). Em 2008, com a Vodafone, foi short list nos London International Awards (Londres). Em 2008, Leonel foi selecionado como “Producer on the Move”, pelo Cannes Lions International Festival of Creativity. Em 2015, Leonel Vieira foi considerado “Personalidade do Ano nas Artes” e foi capa da revista Forbes Portugal, no mês de Janeiro de 2016.


Mário Augusto. Jornalista de Televisão.

Jornalista de televisão, desde 1986, é autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema. É o jornalista português que mais estrelas de cinema entrevistou para televisão. Fez mais de duas mil entrevistas, ao longo dos últimos 30 anos. Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão portuguesa, o “Janela Indiscreta”, programa que, em 2018, foi distinguido, pela Sociedade Portuguesa de Autores, como o melhor programa de entretenimento cultural da televisão portuguesa.

Luís Pedro Martins. Presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Com uma longa experiência nas áreas do Marketing e da Comunicação, onde é autor de mais de uma centena de campanhas, Luís Pedro Martins estendeu a sua atividade a diferentes áreas, como o ensino de Marketing, na Porto Business School. Tem uma enorme paixão pela região e permanece fiel aos princípios regionalistas, que sempre nortearam a sua intervenção pública. A presidência do Turismo do Porto e Norte de Portugal é o seu novo desafio, numa altura em que o setor continua a afirmar-se como absolutamente decisivo na economia nacional.

Rui Ribeiro. CEO e Fundador da QSP – Consultoria de Marketing. CEO e Fundador da QSP-Consultoria de Marketing, no seu curriculum profissional inclui-se a participação e supervisão de vários projetos de consultoria em diversos sectores da atividade económica, bem como, em diversos estudos qualitativos, quantitativos e neuromarketing. Foi orador do I QSP Summit com apresentação denominada “Marca – Criação de Valor” e tem coordenado anualmente a organização desta Conferência Internacional. Tem participado nas maiores conferências mundiais de marketing e gestão.


Iniciativa. Concurso "Coca de Monção'21". Primeira edição, com apresentação de 40 trabalhos selecionados, mostrou diversas abordagens do mítico dragão monçanense, expostas ao público no Museu Monção & Memórias. 1ª prémio Cocariando Eva Vieira “Cocariando” reinterpreta a re-procura de uma identidade do património material e imaterial. Por um lado, a imagem de um artefacto imaginário, representado no ágil Dragão, e a sua etnografia local. Por outro, o mito da identidade coletiva desta região. Prevalecem dois níveis de existir, que se debatem lado a lado: o terreno e o profano, a realidade e a utopia.

ILUSTRAÇÃO © EVA EVITA

No âmbito da iniciativa “Mês do Cordeiro à Mesa de Monção”, nos dois últimos fins de semana de outubro, realizou-se a cerimónia de entrega de prémios e a inauguração da exposição do concurso “Coca de Monção’21”, a qual esteve patente ao público, até 11 de março, no Museu Monção & Memórias. A exposição mostrou uma seleção de 40 trabalhos de autores de várias localidades de Portugal e Espanha, onde foram abordadas diferentes formas de interpretação da emblemática figura da Coca, através de múltiplos olhares sobre o mítico dragão monçanense, um dos principais legados da cultura local.

Apadrinhado pelo artista Bordalo II, o concurso contou com o apoio institucional da Caixa de Crédito Agrícola do Noroeste, sendo o júri de premiação constituído por David Santos - Noiserv (músico), Afonso Cruz (escritor e artista multidisciplinar), Acácio Viegas (artista visual contemporâneo), Chelo Matesanz (artista e professora) e Sónia Borges (ilustradora). O primeiro prémio (1.000,00€) foi atribuído a Eva Vieira, com “Cocariando”, o segundo (500,00€) a Cátia Oliveira, com “Festa na Aldeia”, e o terceiro (300,00€) a Daniela Lopes, com “Como é a música ….Assim é a dança”. A entrega dos prémios esteve a cargo de João Oli-

veira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Monção, e Júlio Soares, em representação da Caixa de Crédito Agrícola do Noroeste. Considerando a qualidade dos trabalhos apresentados, o júri decidiu “outorgar” quatro menções honrosas: “Besta de Monção”, de Mariana Gregório, “Elas”, de Maria Almeida”, “Vitral da Coca de Monção”, de Anabela Ferreira, e “Lá vai a Banda”, de Hélder Peleja. O concurso “Coca de Monção’21”, inspirado na “Sardinha das Festas de Lisboa”, teve como finalidade estimular a participação do público, de forma a reforçar, ainda mais, a iconicidade da Coca de Monção, o mítico dragão monçanense.

Concurso “Coca de Monção’22”. Inscrições brevemente, em moncao.pt.


Padrinho e Júri do Concurso "Coca de Monção'21".

Entrevista. Eva Evita.

NOISERV MÚSICO

AFONSO CRUZ ESCRITOR E ARTISTA MULTIDISCIPLINAR

CHELO MATESANZ ARTISTA E PROFESSORA NA FACULDADE DE BELAS ARTES DE PONTEVEDRA

ACÁCIO VIEGAS ARTISTA VISUAL CONTEMPORÂNEO

SÓNIA BORGES ILUSTRADORA

FOTO © EVA VIEIRA

BORDALLO II ARTISTA PLÁSTICO

Vencedora do Concurso “Coca de Monção’21”.

Quais os motivos que a levaram a participar no concurso? O tema ancestral, ligado à mitologia e às nossas tradições, foi o mote para querer conhecer um bocadinho mais, sobre esta localidade e a sua história. Estas representações de identidade portuguesa, que têm sido exploradas ao longo dos anos e que desconhecia, apesar de me serem muito próximas (Minho), despertaram-me a curiosidade. Cativaram-me, desde logo, para explorar novos mundos imaginários, através da narrativa visual da ilustração. Tinha conhecimento da figura e da lenda da Coca ou houve necessidade de pesquisar? Não conhecia a lenda, mas fiquei fascinada pelo imaginário da mesma, bem como, pelas diversas configurações que teve, ao longo da história. Adorava poder fazer uma Coca gigante e lutadora! O trabalho chama-se “Cocariando”. Porquê? O nome surge porque a nossa Coca vai “cavalgando”, lutando pouco a pouco e conseguindo uma maior justiça entre os seres humanos e a natureza, neste mundo imaginário, que é também aquilo que se pretende neste mundo no qual vivemos. Não podemos deixar de recriar, através da arte, novas leituras de uma realidade que se quer digna para todos.

O júri atribuiu-lhe o primeiro prémio. Tinha esperança ou foi uma surpresa? Foi uma surpresa muito feliz e inesperada! Não só pela qualidade de todos os participantes, como também, pelo reconhecimento do trabalho, que me deixou bastante contente e grata. Relativamente aos trabalhos selecionados, qual a sua opinião? A qualidade dos trabalhos expostos é exemplar, não só no que diz respeito às técnicas e delicadeza que muitos participantes adotaram, como também, à minúcia das peças feitas manualmente, que ganham dimensão na sua plasticidade e são de grande valor. Também me chamou à atenção os trabalhos feitos em coletivo, bem como, a originalidade criativa de muitos artistas. Quanto ao concurso, tem potencial para crescer nas próximas edições? Na minha opinião, o concurso tem todo o potencial para poder crescer e ganhar muito, enquanto marca identitária da vila de Monção. Isto permitirá que artistas de diversas áreas se conectem através da ilustração, desenvolvam novas ideias e revelem o seu talento! É uma excelente oportunidade para poderem divulgar o seu trabalho e conhecerem melhor esta região!


Mérito. Monção distinguido como Município do Ano 2021. Prémio, atribuído pela Universidade do Minho, através da Plataforma UM-Cidades, reconhece as boas práticas dos municípios portugueses.

Mérito. Presidente da República condecorou Evaristo Cardoso. Marcelo Rebelo de Sousa entregou a Comenda da Ordem de Mérito Empresarial Comercial a Evaristo Cardoso, no dia 9 de fevereiro de 2022, no Solar dos Presuntos. António Barbosa felicitou, pessoalmente, o nosso conterrâneo que, no passado dia 11 de fevereiro, completou 80 anos de vida. No passado dia 9 de fevereiro, o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o Chefe Evaristo Cardoso com o grau de Comendador da Ordem do Mérito Empresarial Comercial, pelo seu percurso inovador, empreendedor e persistente, ao longo dos anos, no setor da restauração. Passado dois dias, a 11 de fevereiro, o Chefe Evaristo Cardoso completou 80 anos, juntando no seu Solar dos Presuntos, restaurante emblemático da capital portuguesa, aberto ao público em outubro de 1974, mais de 300 convidados, ligados ao mundo desportivo, político, empresarial e cultural. Presente na festa de aniversário, António Barbosa, felicitou o

Chefe Evaristo Cardoso pela passagem de mais um ano de vida e pela distinção recebida das mãos de Marcelo Rebelo de Sousa, realçando que “a prenda antecipada do nosso Presidente da República orgulha todos os monçanenses e enaltece a gastronomia da nossa terra”. Padrinho da candidatura vencedora do “Cordeiro à Moda de Monção” ao concurso “7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa”, o Chefe Evaristo Cardoso é “um verdadeiro embaixador da cozinha de Monção na capital”, que defende, “em qualquer local ou mesa, com enorme paixão, a qualidade da culinária monçanense”. Muitos Parabéns, Comendador Evaristo.

Numa cerimónia realizada no passado dia 2 de dezembro, no Teatro Municipal Baltazar Dias, na cidade do Funchal, o Município de Monção foi distinguido como Município do Ano 2021, da região norte, para concelhos com menos de 20 mil habitantes. O prémio distinguiu o programa “Monção Social”, tendo sido entregue pelo coordenador da UM Cidades, Paulo Pereira, ao Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa, presente na cerimónia. Instituído pela Universidade do Minho, através da sua plataforma UM-Cidades, o concurso “Municípios do Ano Portugal 2021”, tem como objetivo reconhecer as boas práticas dos municípios portugueses, relevando os projetos que promovam o crescimento económico, a inclusão social e a sustentabilidade ambiental dos territórios. Reconhecimento público a nível nacional O autarca monçanense mostrou-se extremamente agradado e orgulhoso com a distinção, realçando a sua importância junto da população mais desfavorecida do concelho, bem como, o reconhecimento público que o programa “Monção Social” alcançou, a nível nacional. António Barbosa considera que “a intervenção dos municípios deve assumir um papel relevante na inclusão social e melhoria das condições de vida dos agregados familiares, em situação de fragilidade económica, e promover o seu bem-estar, conforto e qualidade de vida”. Nesse sentido, “o Programa “Monção Social” nasceu e desenvolve-se com o objetivo de garantir uma resposta concreta às questões de precariedade social existentes no concelho, contribuindo, através das cinco medidas vigentes, para a minimização desta problemática social”. Programa “Monção Social” O Programa Monção Social é constituído por um conjunto de cinco medidas de apoio social, o qual procura responder às necessidades sociais, económicas e de saúde da população, através da respetiva implementação, junto das famílias mais carenciadas do concelho. Além da comparticipação em medicamentos e apoio à integração em creche, o Programa “Monção Social” engloba, ainda, apoio ao transporte de doentes não urgentes, apoio à recuperação de habitações degradadas e atribuição de bens de apoio.


Inaugurada no passado dia 12 de março, feriado municipal, está localizada junto ao Baluarte de São Bento, na Avenida das Caldas.

Escultura em Homenagem ao Folclore. Corpo de Dança.

FOTOS © FOTOALIANÇA

No dia 12 de março, feriado municipal, Monção homenageou o folclore do concelho, com a inauguração da escultura “Corpo de Dança”, da autoria de Pedro Figueiredo, enriquecendo o espaço público de Monção com mais um elemento artístico, revelador da autenticidade e apego à tradição da população local. Inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal, António Barbosa, e pela coordenadora do Programa de intervenções Artísticas e Comunidade “No Minho não há aldeia melhor do que a minha”, Helena Mendes Pereira, a peça escultórica, encontra-se localizada junto ao Baluarte de São Bento, na Avenida das Caldas. Para a sua conceção, Pedro Figueiredo esteve em residência artística pelas aldeias de Monção, onde “mergulhou” nas danças e cantares dos agrupamentos folclóricos locais, visando captar um movimento de par identificativo da essência desta tradição secular e dos seus guardadores de memória. A peça “Corpo de Dança”, executada em metal, assenta num suporte arredondado de granito de Merufe. Nela, um homem e uma mulher, ele com as castanholas, ela com os braços no ar, transmitem uma imagem fiel do movimento típico de quem está a dançar folclore. Todo o processo criativo desta peça escultórica pode ser visualizado no Museu Monção & Memórias, constituindo-se como o ponto de partida para uma visita à escultura e às aldeias de Monção, absorvendo a vivência comunitária e a sonoridade folclórica, que inspirou o autor, Pedro Figueiredo, na criação desta obra. A escultura foi criada no âmbito do Programa de Intervenções Artísticas e Comunidade, denominado “No Minho não há aldeia melhor do que a minha”, projeto promovido pelo Consórcio Minho IN, o qual integra os 24 municípios do Minho, tendo a curadoria de Helena Mendes Pereira.


Os rostos de uma geração que tenta criar uma carreira em algumas das mais antigas profissões.

Entrevista.

“Os Originais” são um exemplo do impulso que queremos dar aos nossos jovens. Com eles, pretendemos ajudar a reviver algumas das mais antigas profissões que, hoje em dia, podem e devem ter uma nova importância. Dada a facilidade e o acesso que possuem às melhores ferramentas, para executar de uma forma mais otimizada e com maior qualidade atividades profissionais como carpintaria, joalharia, alfaiataria, agricultura, cozinha, entre outras, procuramos, assim, criar uma comunidade com uma maior ligação às “Arts & Crafts”, enquanto áreas que fortalecem a economia local e nos conduzem para uma economia mais sustentável. Com o mundo em constante mudança e o futuro na mira, repensa-se o impacto do consumo desenfreado e recuperam-se os velhos ofícios, que fazem parte da nossa tradição. Criar com as mãos será, sempre, uma das coisas mais bonitas que o ser humano é capaz de fazer. Mais, ainda, quando as técnicas artesanais se aliam ao design contemporâneo, às novas formas de produção e à consciência de que as peças descartáveis têm os dias contados.


Léticia Esteves. Como e quando nasceu este projeto? E já agora, o porquê do nome Dandelion?

Léticia Esteves. 25 anos. Veja e siga o trabalho da artista no instagram @dandelion_byleticia

Maior erro? Considero a palavra erro muito forte. No meu percurso profissional e pessoal, encaro as coisas menos positivas como ferramentas para aprender e bagagem para melhorar. Maior risco? A Dandelion não passar de um sonho e de um projeto que não seja economicamente sustentável. Maior conquista? A Dandelion ter passado do papel para o Instagram e ter, neste momento, clientes fiéis à marca. Ter, também, peças da Dandelion expostas no Museu da Moda e dos Têxteis - PFFM - WOW Porto, em Vila Nova de Gaia.

FOTOS © DANDELION_BYLETICIA

Maior lição? Resiliência e calma é a chave para o sucesso.

A Dandelion é o sonho de uma jovem, que veio para o Porto, para a Escola Artística Soares dos Reis, julgando seguir a área de artes para se tornar arquiteta. Infelizmente, em Monção, essa vontade não poderia ser alcançada, devido às áreas de estudo disponíveis. O acesso ao ensino superior pedia Geometria Descritiva, disciplina que eu nunca teria, se viesse, por exemplo, da Área das Ciências. Acredito que nada acontece por acaso. Tive a sorte de, com 15 anos, vir para o Porto, para uma das melhores escolas de artes do país, onde pude experimentar técnicas e materiais, desde a cerâmica ao têxtil, o metal, a fotografia, variadíssimas áreas que não encontraria noutra escola de artes. Desde logo, comecei a manipular os metais em cru, dar-lhes formas, texturas. Basicamente, a poder criar através deles, desde peças super simples, minimalistas e delicadas, até objetos decorativos e adornos corporais de grande escala. Foi isso que me cativou. Percebi que a minha vida era entre serras, martelos, metais, pedras, e envolvida no barulho de uma oficina de trabalho. Nos 11º e 12º anos, foquei a minha especialização em joalharia. Quando concluí o 12ºano, realizei o meu último e grande primeiro projeto: a Prova de Aptidão Artística (PAA). Desenvolvi uma peça de joalharia, na qual importei e conservei, em resina, as várias etapas do crescimento de um dente-de-leão, uma erva daninha. O crescimento de uma simples erva daninha, que tem o poder de nos surpreender, através do seu florescimento, e que, na sua última etapa de crescimento, se transforma numa erva com uma delicadeza incomparável. Dandelion foi o nome que atribuí a esse projeto, que fez com que, realmente, acreditasse no meu trabalho como joalheira e no meu potencial, enquanto pessoa criativa. A delicadeza, a beleza e a leveza dos dentes-de-leão são características que procurava transmitir em cada peça, desde que a idealizava, passando pela sua execução, até chegar a cada cliente. No dia 26 de junho de 2019, um dia antes de completar os meus 23 anos, a Dandelion chegou ao público, através do Instagram. Finalmente, o projeto tinha chegado ao público, logo após concluir a minha Licenciatura em Joalharia. Com o início do mestrado em Design de Produto, tive mais tempo para me dedicar ao que era uma ideia no papel. De re-

ferir, também, que o facto de entrar numa Escola/Ateliê de Joalharia para continuar a aprender e consolidar conhecimento, foi importante para este passo. Para além disso, o produto que eu queria trazer para o mercado, enquanto futura designer, era a joalharia de autor. Por isso, acho que chegou no tempo certo. Todo ele é fruto de paixão? A Dandelion nasce de um curioso amor por arte e trabalhos manuais. Amor esse que, me acompanha desde que me lembro de ser gente. Apaixonei-me e dediqueime imenso à joalharia, ao longo dos últimos 10 anos. O que era uma simples curiosidade em seguir algo mais artístico, evoluiu, profissionalmente, para o sonho desta marca própria de jóias. Por perceber que as pessoas se identificam com as minhas jóias, que são simples, delicadas e intemporais, tenho cada vez mais vontade de continuar e criar coleções novas. Este é o projeto da minha vida, no qual tenho vindo a crescer, não só profissionalmente, como também, pessoalmente. Desde o desenho, passando pela produção, até à promoção, és a principal responsável por todo o processo? Qual a parte do processo que gostas mais? Sim, toda a parte criativa é da minha inteira responsabilidade. Em oficina, desenvolvo manualmente o produto. Embora seja um trabalho demorado, é, sem dúvida, a parte que eu mais gosto: criar em oficina! Muitas das vezes, levo apenas alguns “sketches” rápidos do que é a ideia, para depois, ao trabalhar o material, a ideia ser maturada e evoluir de outra forma. Atualmente, apenas subcontrato dois serviços: os banhos de ouro - ouro amarelo, ouro rosa e ródio - e o serviço de moldes para reproduções de peças que desenvolvi. Refira-se que estas peças têm de ser trabalhadas, posteriormente, porque vêm em bruto. Cada peça é inteiramente concebida por mim, desde a ideia, a conceção da própria, como vai ser fotografada para chegar ao público, a embalagem e até a própria entrega. Sempre que possível, faço questão que, pelo menos no Porto e em Monção, seja pessoal. Na Dandelion, a relação com o cliente é muito importante. Onde produzes as tuas peças? As peças são produzidas numa Escola/ Oficina de Joalharia, Alquimia Lab, no Porto, onde, atualmente, também sou professora de joalharia. Qual é o maior desafio desta profissão? O maior desafio é demonstrar e fazer entender o público, principalmente português, que, dado o seu poder de compra, cada peça demora horas a ser concebida,

que cada parte que a compõe é feita de raiz. Desde fazer a liga de prata, que tem de ser fundida e puxada para fio ou laminada para chapa, até ao acabamento da peça, que por vezes pode demorar horas, todos os processos são demorados. Concretamente, o maior desafio prende-se com justificar ou fazer entender que uma jóia tem design por trás e muitas horas de trabalho. A existência de uma execução manual pressupõe que o seu valor, considerado justo, não pode ser o mesmo de uma peça industrializada. Tendo em conta que trabalhas no Porto, não existe em ti aquela vontade de voltar? Se sim, o que seria preciso para te assentares, aqui, com a tua marca? Sim, gostava de voltar. Mas as razões que não me permitem voltar agora, enquanto jovem, não dependem apenas do meu trabalho. Tendo em conta o meu trabalho, criativo e de execução e venda de produto, seria possível. O que dificultaria seria a compra de matéria-prima, como por exemplo, metais nobres, pedras naturais, preciosas e semi-preciosas. Também o acesso a serviços como contrastaria, tendo em conta que eu quero manter a personalização e a manualidade, não comprometendo o tempo de espera de cada peça, seria dificultado. Acho que não depende de Monção, mas quero voltar. Acho que as pessoas, em Monção, têm uma qualidade de vida que não é possível numa cidade como o Porto. O que pode o município fazer para atrair mais pessoas jovens destas áreas para Monção? Acho que o município deve criar oportunidades, no sentido de dar palco a pessoas destas áreas. Criar algum evento ou zona, onde estas pessoas possam expor. Mais do que isso, possam demonstrar. Acho que as pessoas não dão valor porque, também, não estão familiarizadas com os processos, ao contrário de outras profissões. Deveria, também, haver incentivos financeiros, pois são áreas que requerem investimentos financeiros iniciais enormes, principalmente, para jovens em início de carreira. Ou pelo menos, tentar envolver esses jovens em projetos dos quais a Câmara Municipal possa tirar partido dos serviços e da promoção. Quais são os teus planos para o futuro? Os planos passam por lançar o site da marca e tentar implementá-la em alguns espaços que vendam arte/peças de design. Para além disso, criar um ateliê, com dias abertos, para poder receber as pessoas e poder mostrar-lhes não só o processo de conceção das suas peças, como também, envolvê-las nessa conceção.


Minho. Um rio que une cada vez mais.

Como fazer? Passeios de barco, com a duração de uma hora, nos quiosques informativos, localizados nos cais de embarque de Salvaterra de Minho e Tui, ou na central de reservas, acedendo ao website www.hemisferios.org. Rotas turísticas, coma duração de 8 horas, apenas na central de reservas, acedendo ao website www.hemisferios.org. Nesta página, podem- se consultar os horários e os locais visitáveis das rotas turísticas disponíveis.

A rota fluvial do rio Minho, inserida no Projeto “Rio Minho: Um Destino Navegável”, foi apresentada no dia 17 de dezembro de 2021, em Salvaterra de Minho. Cumpridas as formalidades, a embarcação começou a operar no dia 25 de fevereiro de 2022.

Monção e Valença, nesta margem, Salvaterra de Minho e Tui, na outra margem. Durante séculos, estiveram de costas voltadas. Nos tempos do contrabando, criaram-se cumplicidades comerciais e amizades inquebráveis. Com a abertura da fronteira, iniciou-se um tímido e desejado desenvolvimento conjunto. Construíram-se pontes, surgiram negócios conjuntos, potenciaram-se atividades comuns e incrementou-se a mobilidade profissional, entre os dois lados. O novo relacionamento económico, cultural e social levou à constituição de duas Eurocidades, fortalecendo a união e intercâmbio entre ambos os povos. Uma realidade conhecida por todas as pessoas que habitam neste espaço geográfico transfronteiriço, bem como, pelo tecido empresarial dos quatro municípios ribeirinhos, que encontram neste território banhado pelo rio Minho o seu habitat económico natural. Esta constatação, evidente aos olhos de todos, será reforçada nos próximos anos com o projeto conjunto “Rio Minho: Um Destino Navegável”, o qual tem como parceiros o Porto e Norte de Portugal, Dirección Xeral do Patrimonio Natural da Xunta de Galicia, e Axencia de Turismo de Galicia. Inserido no programa INTERREG V–A España – Portugal (POCTEP) 2014-2020, o projeto implica um investimento de 1.3 ME (75% Feder e 25% comparticipação dos parceiros), resultando na efetivação de um conjunto de medidas e atividades focadas na atratividade e sustentabilidade do rio Minho. Englobada naquele projeto, realizou-se, no dia 17 de dezembro de 2021, no cais de embarque de Salvaterra de Minho, a apresentação da rota fluvial do rio Minho. A cerimónia, presidida pelo Vice-Presidente

Reforço da oferta turística

da Junta da Galiza, Alfonso Rueda, contou com a presença dos autarcas dos quatro municípios e representantes dos parceiros envolvidos. Cumpridas as formalidades, decorrentes das necessárias autorizações para a navegabilidade no rio Minho, os passeios de barco, com duração de uma hora, e as rotas turísticas, com a duração de oito horas, iniciaram-se no passado dia 25 de fevereiro, coincidindo com o período de Carnaval.

Rio Minho: Um destino turístico único e diferenciador Fruto da visão de Arturo Grandal, antigo autarca de Salvaterra de Minho, que sempre acreditou e pugnou pela navegabilidade do rio Minho, o percurso fluvial, além de proporcionar passeios fluviais relaxantes e inspiradores, dará a conhecer o diversificado património natural, cultural e etnográfico dos quatro municípios raianos que integram este projeto, cujo objetivo é posicionar o rio Minho como um destino turístico único e diferenciador. Sendo um projeto com cofinanciamento europeu, tanto os passeios de barco, como as rotas turísticas curtas e larga, são gratuitas.

A embarcação, com capacidade para 24 pessoas, disponibiliza apenas 15 lugares, de forma a garantir-se o distanciamento recomendado pelas autoridades de saúde de ambos os países. Os passeios de barco decorrem todos os dias, com saídas às 15h00 e às 16h30, sendo necessária uma inscrição prévia, nos quiosques informativos, localizados nos cais de embarque de Salvaterra de Minho e Tui, ou na Central de Reservas, acedendo ao website da Hemisférios www.hemisferios.org, operadora turística responsável pela viagens. Além dos passeios de barco, o projeto engloba a realização de rotas turísticas, com a duração de 8 horas, onde se dará a conhecer o diversificado património natural, cultural e etnográfico dos quatro municípios raianos, sendo o transporte, em terra, efetuado em minibus e comboio turístico. As rotas turísticas contam com o apoio de um guia, o qual orientará os passageiros nas visitas aos centros históricos e fortalezas. Os interessados têm, obrigatoriamente, de inscrever-se na Central de Reservas, acedendo ao website da Hemisférios www.hemisferios.org. Nesta página, podem-se consultar os horários e os locais visitáveis das rotas turísticas disponíveis.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Monção, a rota fluvial no rio Minho, iniciativa inserida no projeto “Rio Minho: Um Destino Navegável”, reforça o relacionamento entre os parceiros, já bastante positivo, e permite alargar a oferta turística, cultural e patrimonial dos quatro municípios banhados pelo rio Minho. António Barbosa assinala que “as vantagens deste percurso fluvial são grandes, quer numa perspetiva de valorização ambiental do rio Minho, quer no que respeita à mediatização do território e rentabilização económica dos agentes turísticos, da hotelaria e restauração” Ciente de que o projeto proporcionará um conjunto de experiências e descobertas aos visitantes do território, o autarca monçanense acredita que “a rota, agora apresentada, contribuirá para fazer desta região um espaço privilegiado para a passagem de momentos agradáveis, em contexto familiar ou em grupos de amigos”.


FOTO © MUNICÍPIO DE MONÇÃO

“Alargamento da oferta turística do nosso território, permitindo o acesso facilitado a uma joia da coroa monçanense que, adiantou, tem um grande potencial para cativar e fidelizar visitantes.” ANTÓNIO BARBOSA

“Celebramos o dia da freguesia com a abertura ao público de um investimento que orgulha todos os habitantes de Lara e que contribuirá para a promoção da nossa terra. Um forte agradecimento à Câmara Municipal e a todos os proprietários que, a titulo gratuito, cederam os seus terrenos. Bem hajam.” CARLOS VIEITES

Inauguração. Cascata do Fojo. Inauguração dos passadiços da Cascata do Fojo, na freguesia de Lara.

Com cerca de 350 metros de extensão, os passadiços têm início no Lugar do Forno e terminam na Cascata do Fojo, um lugar sombreado, relaxado e fascinante, onde a água cai entre duas paredes rochosas, criando pequenas lagoas aprazíveis.

O “quadro” da freguesia de Lara “pinta-se” com belas plantações de vinho Alvarinho, excelentes condições naturais para passar momentos agradáveis, em família ou amigos, e áreas contemplativas, como o Alto da Cotorinha, antiga eira comunitária, que projeta uma vista deslumbrante sobre a freguesia do Vale do Gadanha. No passado dia 13 de janeiro, dia da freguesia, fruto de parceria entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, Lara ganhou mais um atrativo turístico, com a inauguração dos Passadiços da Cascata do Fojo, uma estrutura com cerca de 350 metros de extensão que conduz residentes e visitantes àquele local emblemático da freguesia, um dos mais aprazíveis do nosso concelho. Presente na inauguração, o Presidente da Câmara Munici-

pal de Monção, António Barbosa, relevou o impacto positivo deste investimento, no alargamento da oferta turística do nosso território, permitindo o acesso facilitado a uma joia da coroa monçanense que, adiantou, tem um grande potencial para cativar e fidelizar visitantes. Para o Presidente da Junta da Freguesia de Lara, Carlos Vieites, a freguesia viveu um dia memorável: “Celebramos o dia da freguesia com a abertura, ao público, de um investimento que orgulha todos os habitantes de Lara e que contribuirá para a promoção da nossa terra. Um forte agradecimento à Câmara Municipal e a todos os proprietários que, a título gratuito, cederam os seus terrenos. Bem hajam”. Composto por rampas, plataformas e escadas, na sua maioria em madeira de pinho tratado, os

passadiços foram implementados com a preocupação de causar o menor impacto visual possível e preservar os elementos naturais e construídos, visíveis ao longo do percurso. A Cascata do Fojo constitui um espaço propício ao descanso e relaxamento, proporcionando sensações refrescantes, numa área sombreada. Neste local, a água cai em cascata, entre duas paredes rochosas, criando pequenas lagoas aprazíveis. Um lugar fascinante e convidativo, onde é possível apreciar alguns moinhos seculares que, em outros tempos, simbolizavam uma das vivências da comunidade local: a moagem do milho. A nova acessibilidade propiciada, pelos passadiços promete transformar aquele espaço edílico numa visita obrigatória.


ANTES

Urbanismo. Abertura do Parque de Estacionamento das Portas de Salvaterra.

REFORÇO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

REABILITAÇÃO PATRIMONIAL DAQUELE ESPAÇO HISTÓRICO

O parque de estacionamento das Portas de Salvaterra, englobado na obra de requalificação daquela zona histórica, abriu ao público no dia 17 de dezembro de 2021, disponibilizando 40 lugares de estacionamento, entre os quais 3 para pessoas com mobilidade reduzida. O investimento, à entrada do centro histórico pela Rua da Independência e a poucos metros da Ecopista do Rio Minho, compreendeu o alargamento da via de acesso e a modernização das infraestruturas elétricas, com o consequente reforço da iluminação pública, naquele pano muralhado da fortaleza. Para facilitar o acesso e estacionamento, foi colocado um painel informativo com a indicação, em tempo real, do número de lugares disponíveis. Este fica situado à entrada do Parque do Rosal, dando informação precisa aos automobilistas sobre a ocupação do Parque das Portas de Salvaterra. Informalmente, a abertura do parque foi assinalada com a presença do autarca local, António Barbosa, Vereadores João Oliveira, Daniela Fernandes e Agostinho Correia, Vítor Silva (Presidente da União de Freguesias de Monção e Troviscoso), técnicos municipais, representante da empresa, e comunicação social local. Da responsabilidade da empresa “Plano Minho, Unipessoal, Lda”, o parque de estacionamento automóvel inscreve-se no plano integrado de reorganização automóvel e mobilidade dos munícipes, garantindo uma maior capacidade de aparcamento, à entrada do centro histórico da vila. Neste capitulo, refira-se que, a meados do ano, foi aberto ao público o Parque de Estacionamento entre a Rua das Andorinhas e a Rua D. Afonso Henriques, encontrando-se, presentemente, em execução o Parque de Estacionamento da Cova do Cão. Em conjunto, disponibilizam 110 lugares. Além da valorização urbanística daquela zona histórica e da criação de mais lugares de estacionamento, a presente intervenção, muito próxima do núcleo urbano e da Ecopista do Rio Minho, constitui uma mais-valia para quem pretende aceder aqueles espaços.

ANTES

NOVA SINALIZAÇÃO

DEPOIS

LUGAR PARA 40 AUTOMÓVEIS

DEPOIS

Englobado na valorização da zona histórica das Portas de Salvaterra, o parque de estacionamento garante uma maior capacidade de aparcamento, à entrada do centro histórico.


Rede Viária.

Beneficiação da estrada da Carvalheira, entre Sá e Valadares. Com um comprimento de cerca de 450 metros, entre o lugar da Portela, em Valdares, e o lugar da vila França, em Sá.

Beneficiação da Rua da Pedra, em Troviscoso. Constando do PPI da Câmara Municipal de Monção, a empreitada tem uma extensão de 1330 metros, suportada em partes iguais entre o Município de Monção e a União de Freguesias de Monção e Troviscoso.

Beneficiação do Caminho dos Enxertos, Chãos e Outeiro, na Portela. A empreitada tem uma extensão de cerca de 600 metros.

Beneficiação da Rua da Cidade em Moreira. A empreitada tem uma extensão de cerca de 900 metros.

Beneficiação da Rua da Igreja, em Podame. A empreitada tem uma extensão de cerca de 600 metros.

Beneficiação do Caminho de S.Martinho, em Abedim. A empreitada tem uma extensão de cerca de 1 150 metros.


Ambiente. Iluminação pública com tecnologia LED.

FOTO © MUNICÍPIO DE MONÇÃO

Mais de 3000 luminárias com a nova tecnologia estão a ser colocadas em todo o concelho. Numa perspetiva de promoção da eficiência energética e redução dos custos energéticos, o Município de Monção está a proceder à substituição da iluminação pública em lâmpada de vapor sódio de 250 W e 150 W por iluminação de tecnologia LED. O investimento, superior a 600 mil euros, engloba a zona urbana e a zona rural. A zona urbana contempla 680 luminárias e a zona rural 2331, abrangendo as freguesias de Troviscoso, Bela, Barbeita, Ceivães, Badim, Segude, Podame, Tan-

gil, Riba de Mouro, e Longos Vales. A tecnologia LED permite a regulação ao nível de intensidade luminosa, em diversos períodos da noite, gerando poupança financeira, sem prejudicar a segurança viária. No centro histórico, foram desenhados equipamentos específicos que, pela sua intensidade luminosa e cor, possibilitam um aumento de segurança para pessoas e bens. Paralelamente, garantem a efetivação de dois objetivos. Por um lado, redução dos consumos ener-

"Com a tecnologia LED, estamos a contribuir para uma energia mais limpa e um ambiente mais sustentável" ANTÓNIO BARBOSA

géticos e emissões de dióxido de carbono associadas e, por outro, menor dispêndio monetário na fatura energética, com repercussões positivas para a tesouraria do município. Com importância ao nível do planeamento urbanístico e segurança de bens e pessoas, outra particularidade desta nova tecnologia, igualmente importante, prende-se com a questão estética, ao nível do embelezamento dos espaços públicos e valorizando urbanizações, monumentos e paisagens.


Ambiente. Gás Natural em Monção.

FOTO © MUNICÍPIO DE MONÇÃO

Depósito de armazenamento em construção no Polo Empresarial da Lagoa. Investimento resultará em benefícios para as famílias e tecido empresarial, revelando-se um sinal de atratividade para a fixação de empresas no nosso concelho. “Os benefícios deste investimento vão-se fazer sentir não só junto dos munícipes, como também, no setor empresarial, que, logo que a estrutura esteja a funcionar, passará a contar com mais um instrumento de apoio à sua atividade produtiva e comercial”.

ANTÓNIO BARBOSA

A construção do depósito de armazenamento de gás natural está em desenvolvimento no Polo Empresarial da Lagoa, confirmando, desta forma, a chegada do gás natural ao Município de Monção. Com este investimento, concretiza-se uma aspiração da Câmara Municipal de Monção, a qual tem evidenciado uma posição ativa ao longo deste processo, cuja funcionalidade resultará em benefícios para as famílias e tecido

empresarial local. Além de constituir uma fonte de energia menos poluente, este investimento dinamiza a economia local, através da criação das respetivas infraestruturas, e permite um ganho económico importante, relacionado com a diminuição dos custos energéticos. No âmbito deste investimento, a empresa “Sonorgás, Sociedade de Gás do Norte, S.A” vai proceder, igualmente, à execução da respe-

tiva rede de distribuição e à instalação de um espaço comercial, com balcão de atendimento, para prestar informações ao público. De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa, a chegada do gás natural ao nosso concelho, constitui uma mais-valia ambiental, uma vantagem para as famílias e um sinal de atratividade para a fixação de empresas, no território concelhio.


Economia. Emparcelamento Agrícola do Vale do Gadanha. BARROÇAS E TAIS © MUNICÍPIO DE MONÇÃO

“Trata-se de um investimento fundamental para o ordenamento das parcelas agrícolas, com implicações vantajosas na produção de vinho Alvarinho e outras culturas. Dada a sua importância e alcance, representa uma maisvalia económica para o concelho de Monção”. ANTÓNIO BARBOSA

BARROÇAS E TAIS © MUNICÍPIO DE MONÇÃO

MOREIRA © MMUNICÍPIO DE MONÇÃO

Investimento, repartido por Moreira e Barroças e Taias, resultará numa maior produção de vinho Alvarinho, potenciando novos investimentos no setor e chamando novas gerações para a viticultura. O Emparcelamento Agrícola de Moreira e Barroças e Taias, adjudicado pelo valor de 4.196.954,84 €, IVA incluído, à empresa “Restradas – Revitalização de Estradas do Norte, Lda”, iniciou-se em finais de 2020, em Barroças e Taias, passando, posteriormente, para Moreira. Numa primeira fase, a intervenção incidiu na limpeza das parcelas, regularização de terrenos, construção/alargamento de caminhos e implantação da rede de regadio. A segunda fase compreende plantação de vinha, gran-

de parte de Alvarinho, bem como outras culturas. No âmbito deste investimento, foram melhorados caminhos já existentes e criados novos acessos, de forma a facilitar a mobilidade dos proprietários das parcelas de terreno. Uma valorização da rede viária que beneficia, também, as populações das freguesias intervencionadas e das freguesias vizinhas. Entendido como estruturante para o futuro do setor agrícola/ vinícola no concelho de Monção,

o projeto de ordenamento fundiário, repartido pelas duas freguesias do Vale do Gadanha, contempla 529 hectares de extensão, dos quais 127 são de reconversão de vinha (Alvarinho). Considerando a sua dimensão, este investimento, ansiado há mais de duas décadas pela população local, resultará num acréscimo produtivo daquela casta nobre e singular, potenciando novos investimentos no setor e chamando novas gerações para a viticultura.



Câmara Municipal de Monção +351 251 649 000 gap@cm-moncao.pt Loja Interativa de Turismo +351 251 649 013 turismo@cm-moncao.pt

Prémios e Distinções. Município do Ano 2021.

Município Familiarmente Responsável 2020 e 2021.

Prémios 7 maravilhas de Portugal.

ScanMonção. Monção a Pente Fino. Esta aplicação permite-lhe reportar à autarquia, de forma simples e rápida, pequenos problemas encontrados em áreas tão distintas como a rede viária, abastecimento de água, manutenção de jardins, iluminação pública, resíduos urbanos, avarias em equipamentos públicos, entre outras. Após reportada a ocorrência, esta é reencaminhada para o serviço responsável da autarquia, que se encarregará da sua resolução. Simultaneamente, poderá escolher, também, se deseja receber uma confirmação, quando a mesma for lida e resolvida. Ajude-nos a identificar os problemas. Seja um cidadão participativo e ativo. Colabore connosco para que possamos fazer mais e melhor, com a eficácia e celeridade que merece. Descarregue gratuitamente a aplicação ScanMonção no seu smartphone ou tablet.

Cartão Jovem Municipal. Como ter acesso ao cartão? Presencialmente, na Divisão de Educação, Saúde, Juventude e Bem-Estar Animal, localizada na Biblioteca Municipal de Monção, T. 251 640 150, ou enviando a ficha de inscrição, disponível no portal municipal www.moncao.pt, na área de ação dedicada à juventude. Posteriormente, os serviços enviarão uma mensagem, confirmando a adesão e solicitando uma fotografia tipo passe. Assim que o cartão estiver pronto para entrega, o jovem beneficiário será, novamente, avisado por mensagem. Conheça as vantagens das empresas aderentes, no portal municipal www.moncao.pt, na área de ação dedicada à Juventude. O futuro a criar raízes.

Comunicação prévia de queimas e ninhos de vespa asiática. Linha Direta. De forma a facilitar a comunicação dos munícipes, a Câmara Municipal de Monção criou uma linha telefónica direta para a comunicação prévia de queimas de sobrantes de origem vegetal e de ninhos de vespa asiática. Horário. Segunda a sexta-feira. 09h00 – 17h00

moncao.pt

Contacto. +351 251 649 019


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