Contribuições da tecnologia na pesquisa educacional

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CONTRIBUIÇÕES DA TECNOLOGIA NA PESQUISA EDUCACIONAL Luís Miguel Dias Caetano Instituto de Ciências Sociais Aplicadas Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira migueldias@unilab.edu.br

Introdução O presente texto tem como objetivo principal apresentar algumas contribuições da tecnologia na pesquisa educacional. As propostas resultam da experiência acumulada ao longo de 15 anos como acadêmico, pesquisador e consultor na área da educação. Frequentemente assistimos a típicas dificuldades no desenvolvimento de projetos de pesquisa: levantamento bibliográfico, organização dos recursos, gestão do tempo, aplicação dos instrumentos de coleta de dados, tratamento e análise dos dados e divulgação dos resultados. Para além dessas dificuldades ao nível da dimensão técnica da pesquisa, encontram-se ainda, tanto na graduação como na pós-graduação, algumas fragilidades na dimensão metodológica em situações como a descrição e justificação das metodologias utilizadas; na apresentação, justificação e validação dos instrumentos; na articulação entre objetivos e procedimentos metodológicos; na relação entre os resultados e a revisão bibliográfica, etc. Para que o pesquisador possa desenvolver uma pesquisa de qualidade, aplicando bons procedimentos metodológicos, precisa de tempo para aprofundar o conhecimento nessa área. A realização de várias atividades aqui classificadas como sendo de “dimensão técnica da pesquisa” acabam por consumir muito tempo do pesquisador deixando um escasso período para a análise e reflexão dos dados. Para resolver alguns desses constrangimentos podemos recorrer a meios tecnológicos que auxiliam o pesquisador em atividades mais rotineiras, volumosas, repetitivas, etc. Nesse sentido, apresentamos neste texto, sem pretender substituir nenhum manual de tecnologia, algumas sugestões de meios tecnológicos que podem contribuir para o domínio da organização do trabalho de orientação, pesquisa bibliográfica, gestão de recursos bibliográficos, organização e planejamento da pesquisa, aplicação de questionários, análise qualitativa de dados e divulgação de projetos de pesquisa.


1. Tecnologias na organização do trabalho de orientação A grande maioria de orientadores de projetos de pesquisa (TCC1, Teses de Mestrado ou Doutorado) debate-se com os mesmos problemas no apoio aos seus orientandos: indicação de bibliografia de referência, diversidade de fontes bibliográficas, indicação de revistas científicas, apoio metodológico, etc. Na tentativa de otimizar várias tarefas de orientação é possível recorrer à elaboração de um site onde possam estar reunidas várias informações, que são de interesse comum para quase

todos

os

orientandos

em

função

da

área/linha

de

pesquisa

de

cada

orientador/pesquisador. A título de exemplo, apesar de inúmeros serviços no vasto mundo da Web (Blogger, Wix, UOL Host, Etc.) que permitem a criação gratuita de sites, será apresentado o exemplo do “Weebly2” onde podemos, com facilidade, criar páginas, inserir textos, trabalhar com imagens e vídeos, disponibilizar hiperligações, criar formulários, integrar vídeos do YouTube, fazer upload de arquivos, usar e definir temas, etc. O serviço Weebly possui grande potencial para criar um site onde o orientador reúna vários elementos de apoio aos seus orientandos. A título de exemplo apresenta-se o site “Pesquisa, Tecnologias e Educação3. Este espaço foi desenvolvido como atividade do plano de trabalho do projeto de pós-doutorado4 realizado na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Campus de Pau dos Ferros). Durante esse período de tempo, o elevado número de trabalhos de pesquisa sob orientação justificavam uma organização de optimizasse as várias solicitações dos orientandos. Desse modo, recorrendo ao Weebly, foi desenvolvida um site onde os alunos podiam encontrar recursos como revistas científicas, livros, autores de referência, repositórios de recursos bibliográficos, documentos de apoio à metodologia da pesquisa e sugestões de softwares para utilização em projetos de pesquisa. Vejamos, de forma geral, através da figura 1, o tipo de informação disponibilizada na referida página (projetos, repositórios, revistas, livros, autores de referência, documentação sobre metodologia da pesquisa, softwares de apoio à pesquisa e normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas).

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TCC-Trabalho de Conclusão de Curso. www.weebly.com 3 http://tecnologia-educacao.weebly.com/ 4 Programa de Pós-Doutorado “Tecnologias na Aprendizagem da Língua Portuguesa: mapeamento de recursos digitais e boas práticas no Brasil e em Portugal”, apoiado com bolsa do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), por meio do Programa de Pós-Graduação em Ensino (PPGE), concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O trabalho de pesquisa teve como supervisora a Prof. Doutora Maria Lucia Pessoa Sampaio. 2


Figura 1. Página de internet para apoio à pesquisa

Fonte: o autor (2017)

2. Tecnologias na pesquisa bibliográfica A qualidade da revisão bibliográfica é essencial para o sucesso de qualquer trabalho de pesquisa. Um bom marco teórico ajuda a prevenir erros, orienta a forma como devemos conduzir uma pesquisa, justifica a necessidade da pesquisa e, muitas vezes, inspira para novas linhas de pesquisa (SAMPIERI, 2014). A pesquisa bibliográfica deverá resultar na identificação de uma diversidade de referenciais teóricos por autor, por ano de publicação, por tipo de publicação, por corrente teórica, por nacionalidade, etc. Essa diversidade enriquece, não apenas o conhecimento do pesquisador, mas o trabalho de pesquisa e a imagem que os avaliadores vão ter sobre o mesmo (CAETANO, 2016a). Uma das vastas possibilidades da tecnologia no apoio às tarefas de pesquisa bibliográfica é através dos repositórios digitais que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT5), são bases de dados online que reúnem de maneira organizada a produção científica de uma instituição ou área temática. Desse modo, o IBICT, disponibiliza no seu site, na área de “Informações para a Pesquisa6”, algumas hiperligações para vários repositórios digitais de universidades brasileiras, bibliotecas digitais de teses/dissertações e diretório de revistas científicas. As possibilidades de acesso a repositórios digitais vão para além das propostas do IBICT e podem-se apontar outros exemplos como o Education Resource Information Center (ERIC)7, Scientific Electronic Library Online (SciELO)8, Repositório Científico Aberto de Portugal (RCAAPP)9 ou o Banco de Teses da CAPES10. 5

http://www.ibict.br/ http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao 7 http://eric.ed.gov/ 8 http://www.scielo.br/ 9 https://www.rcaap.pt/ 6


Estes repositórios, na sua grande maioria, permitem o acesso integral a vários tipos de textos científicos: artigos, resumos, dissertações e teses. Além disso, são disponibilizados, de acordo com cada repositório, alguns filtros de pesquisa (ano, autor, temática, instituição, país, tipo de texto) que possibilitam uma melhor identificação de recursos bibliográficos ajustados às necessidades dos pesquisadores. A pesquisa de recursos bibliográficos nestes repositórios garante ao pesquisador uma melhor gestão do tempo e garantia de obtenção de documentos com qualidade científica. No meio acadêmico, ainda existem algumas dúvidas sobre a qualidade de recursos bibliográficos obtidos através da internet. Importa esclarecer que a qualidade das fontes bibliográficas não está no seu tipo de formato (impresso ou digital) mas sim, em critérios como autores dos documentos, entidades de origem, metodologia utilizada, qualidade da revista de publicação, etc (CAETANO, 2016a). Apresenta-se na figura 2 um exemplo de repositório digital (SciELO) com as opções de pesquisa por periódico ou artigo. No caso do SciELO, estão associados a este repositório mais de 300 periódicos de áreas como ciências agrárias, ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e da terra, ciências humanas, ciências sociais aplicadas, engenharias, linguística, letras e ares. Figura 2. Repositório digital SciELO

Fonte: o autor (2017)

Na tentativa de demonstrar as vantagens dos repositórios digitais, realizamos uma pesquisa por palavras-chave para dois possíveis projetos de pesquisa na área da educação. Num primeiro caso, foi feita uma pesquisa, por artigos, no repositório SciELO com as palavras-chave “educação” e “tecnologia”. O resultado foi de 201 referências com textos (arquivos) que o pesquisador pode ler, baixar, arquivar ou imprimir.

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http://bancodeteses.capes.gov.br/


Num segundo caso, realizou-se uma pesquisa avançada no repositório RCAAPP com a palavras-chave “ensino” e “língua portuguesa”. Neste caso, o resultado foi de 1.445 referências com textos (arquivos).

3. Tecnologias na gestão de recursos bibliográficos No decorrer de uma pesquisa são utilizados vários arquivos digitas como artigos, apresentações, ebooks, teses, dissertações, etc. Além disso, o pesquisador nem sempre faz uma boa gestão desses recursos que acabam distribuídos por vários suportes (computador, pendrive, etc) e várias localizações (pastas). No momento de produzir os textos científicos há uma grande dificuldade de procurar os documentos necessários. Para facilitar essa tarefa, o pesquisador acaba, inúmeras vezes, por imprimir os textos. Temos no mercado das tecnologias para a pesquisa vários softwares que podem dar relevantes conribuições na gestão de recursos bibliográficos. Dada a experiência acumulada, vamos partilhar uma breve apresentação das funcionalidades do EndNote11 e do Mendeley12. O EndNote é um software que permite guardar, organizar e usar referências bibliográficas na criação de documentos. O sofware possibilita a criação e gestão de bases de dados de um elevado número de referências, a importação de referências disponíveis repositórios como SciELO ou Google Acadêmico, a posterior inserção de citações num processador de texto e a criação automática de referências de acordo com as normas ABNT13, APA14 e outras. O software Mendeley (Figura 3) foi desenhado para gerenciar e partilhar artigos científicos (papers), para pesquisar informação científica e para colaboração online. Este software disponibiliza uma aplicação no ambiente de trabalho (Mendeley Desktop) e uma aplicação web onde se pode aceder a uma rede social de e para pesquisadores. Também o Mendeley, possibilita a integração com processadores de texto com fins de criação automática de citações e de referências.

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https://www.mendeley.com/ www.mendeley.com 13 Associação Brasileira de Normas Técnicas 14 American Psycological Association 12


Figura 3. Janela principal do Mendeley

Fonte: o autor (2017)

O processador de texto que a grande maioria dos pesquisadores utiliza (Microsoft Word) também possui funcionalidades que permitem uma gestão básica de recursos bibliográficos, a inserção de citações nos textos académicos e a criação automática de listas de referências (Figura 4). Para realizar essas operações no processador de texto, os usuários devem utilizar de utilizar o grupo “Citações e Bibliografia” na guia de “Referências”. Nesse grupo (Citações e Bibliografia), estão disponíveis as opções de “Inserir Citação”, “Gerir Fontes”, “Estilo” e “Bibliografia”. Figura 4. Criar listas de referências no processador de texto Word

Fonte: o autor (2017)

A utilização destes softwares permite ao pesquisador uma boa organização dos imensos recursos bibliográficos, a facilidade de introdução de citações nos textos e a criação automática de referências no final dos trabalhos. Para além da rapidez na formatação de trabalhos acadêmicos de acordo com as normas exigidas (ABNT, APA, etc), é possível


transferir autonomia para os pesquisadores e, na maior parte das situações, evitar o pagamento destas tarefas a outros profissionais da área.

4. Tecnologias na organização e planejamento da pesquisa Numa fase inicial de orientação de projetos de pesquisa torna-se essencial estabelecer critérios que possibilitem uma fácil gestão de todo os processos. Orientadores e orientandos necessitam de um mapa que os ajude na identificação das tarefas de revisão bibliográfica e das questões metodológicas. A criação desse mapa vai contribuir para uma concentração num e acabará por ser um importante auxiliar na gestão do tempo. O software IARS (Isabel Alarcão Research Software)15 é um gestor de projetos de pesquisa web que estabelece uma relação entre orientador e orientando e que se encontra organizado em quatro dimensões: organização estrutural do projeto, comunicação e interação, gestão do processo e coerência interna da visão sistémica. Podemos identificar que o IARS, no que diz respeito à criação do projeto de pesquisa, coleta os seguintes elementos: problema, fundamentação, metodologia, dados, análise, notas, output e calendário (NERI DE SOUZA, NERI DE SOUZA e ALARÇÃO, 2016). Outra experiência de utilização de software que, apesar de não ser especificamente desenvolvido para a pesquisa, permite realizar uma organização gráfica da estrutura do projeto. O X-Mind16 possibilita a representação gráfica do design da pesquisa como pode ser visto na Figura 5. Figura 5. Estrutura metodológica de projeto de pesquisa elaborada com apoio do X-Mind

Fonte: o autor (2017)

5. Tecnologia e aplicação de questionários Inúmeras pesquisas coletam dados através de questionários. Os pesquisadores mais experientes sabem que a coleta de dados por questionários tem, na maioria das vezes, alguns constrangimentos como a reduzida taxa de retorno, a sinalização errada de respostas, a 15 16

http://www.ia-rs.com/ https://www.xmind.net/


diversidade de respostas em questões abertas, ausência de resposta, os custos de reprodução, os custos de distribuição e recolha e a demora no tratamento (CAETANO, 2015). Algumas aplicações web para elaboração de questionários possuem características que reduzem vários dos constrangimentos anteriores. De entre as inúmeras aplicações existentes podemos sugerir o SurveyMonkey17, LimeSurvey18 e os formulários do GoogleDrive19. De entre várias funcionalidades dos formulários do GoogleDrive, destacamos a criação de questões abertas e fechadas, questões de escolha múltipla, questões tipo texto, questões com caixas de verificação, questões de escola, questões como grelha, etc. Para além disso, os formulários do GoogleDrive criam um link para o questionário que pode ser enviado por email ou incorporado como HTML numa página Web. Após envio dos questionários e das respostas dos inquiridos, a tecnologia Google produz automaticamente alguns dados de estatística descritiva (tabelas e gráficos) para cada item dos questionários. Na posse destes elementos, os pesquisados apenas têm de os copiar e colar nos seus textos. Como exemplo da aplicação de questionário com os formulários do GoogleDrive, podemos apontar a pesquisa realizada no município de Tapurah no Estado de Mato Grosso (estudo do perfil de competências tecnológicas). Para organizar o projeto de integração da tecnologia20 nas práticas educativas dos professores do município era fundamental realizar uma pesquisa que permitisse um diagnóstico sobre os conhecimentos tecnológicos dos professores, as suas práticas tecnológicas e as suas dificuldades. Esse processo de diagnóstico foi realizado através de um questionário elaborado no formulário do GoogleDrive e enviado por mail a todos os professores. Após o preenchimento dos questionários, os técnicos da Secretaria Municipal de Educação puderam visualizar todos os resultados e integrá-los num relatório do projeto.

6. Tecnologia e análise qualitativa de dados A análise qualitativa de dados reúne uma série de características que atribui um conjunto de funções muito específicas ao pesquisador participante (BOGDAN e BIKLEN, 1994). Além disso, no momento de iniciar um projeto de pesquisa de natureza qualitativa, importa conhecer algumas das suas particularidades como a complexidade do processo, a necessidade de ter uma atitude crítica e reflexiva, a importância de recorrer ao uso de várias 17

https://pt.surveymonkey.com/ https://www.limesurvey.org/ 19 https://drive.google.com 20 http://emitec.weebly.com 18


técnicas, dar importância aos contexto, utilizar vários tipo de fontes de dados, escolher rigorosamente o método de análise dos dados e ser minucioso na apresentação e comunicação dos dados (CAETANO, 2016b). Atualmente existem cerca quatro dezenas de softwares de apoio à análise qualitativa de software, frequentemente, designados de Qualitative Data Analysis Software (QDAS). Entre os mais utilizados, destacamos o Aquad21, NVivo22, webQDA23 e MAXQDA24. Desde 2010 que fazemos uma frequente utilização da webQDA e, dada a sua simplicidade e elevada integração nas várias áreas do conhecimento, apontamos como uma das melhores opções para apoiar a análise qualitativa de dados. O webQDA permite analisar dados provenientes de vários tipos de fontes como texto, áudio, imagem e vídeo. Está organizado na área das fontes (upload de arquivos de dados), área de codificação (espaço para construção de estrutura de categorias) e a área de questionamento (contagem de palavras, criação de tabelas de dados, etc) (COSTA, LINHARES e SOUZA, 2012). O sucesso na utilização dos QDAS será reforçado pelos conhecimentos dos pesquisadores sobre as metodologias qualitativas, pela experiência e sensibilidade neste tipo de pesquisa (CAETANO, 2016b).

7. Tecnologias na divulgação de projetos de pesquisa. Muitas pesquisas de grande interesse e qualidade merecem uma divulgação para além dos tradicionais meios e espaços acadêmicos (bibliotecas universitárias ou eventos científicos). Como exemplo de recursos, tecnologias de apoio à divulgação de projetos de pesquisa, gostaríamos de deixar o exemplo do Issuu25 e Weebly. O Issuu é um serviço on-line para alojar arquivos em vários formatos (docx, pdf ou pptx). O usuário cria um cadastro no espaço do Issuu e, após fazer upload dos arquivos, terá a possibilidade de o visualizar como livro digital integrado com animação na mudança de página e outras opções de visualização. O Issuu pode ser uma interessante opção para pesquisadores divulgarem a sua produção científica (artigos, comunicações, livros). Enquanto isso, o Weebly poderá ser a melhor opção para a criação de um site livre como página pessoal do pesquisador ou de grupos de pesquisa.

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http://www.aquad.de/en/ http://www.qsrinternational.com/nvivo-product 23 https://www.webqda.net/ 24 http://www.maxqda.com/ 25 www.issuu.com/ 22


A título de exemplo, deixamos a sugestão do espaço do grupo de pesquisa “Literatura, Tecnologias e Novas Linguagens”26.

Conclusões O pesquisador através dos seus conhecimentos, experiências e sensibilidade continua sendo o principal condutor e responsável pelo sucesso da pesquisa. Os recursos tecnológicos aqui apresentados – de forma muito sumária – visam contribuir para uma melhor gestão do tempo, qualidade no tratamento dos dados e fácil comunicação dos resultados. A tecnologia permitirá libertar os pesquisadores para um maior aprofundamento das suas reflexões. Infelizmente, os cursos de graduação e pós-graduação ainda não apresentam as propostas formativas suficientes na área das tecnologias aplicadas à pesquisa. Nesse sentido, durante o período de realização da pesquisa de pós-doutorado, já anteriormente referida, foi possível desenvolver vários cursos que podem ser consultados no espaço “Tecnologias e Pesquisa”27.

Referências CAETANO, L. Elaboração de questionários: Google Drive, 2015. Disponível <https://issuu.com/migdias/docs/uern_tic-pesquisa_modulo_01>. Acesso em: 10 abri 2017.

em:

CAETANO, L. Apresentação de trabalhos académicos e científicos com recursos às TIC, 2016a. Disponível em: <https://issuu.com/migdias/docs/uern_apresent_trabalhos> Acesso em: 10 abr 2017. CAETANO, L. Utilização das TIC na Pesquisa Qualitativa, 2016b. Disponível em: <https://issuu.com/migdias/docs/uern_tic_pesquisa_modulo_02>. Acesso em: 10 abr 2017. COSTA, A. P., LINHARES, R., & NERI DE SOUZA, F. Possibilidades de Análise Qualitativa no WebQDA e Colaboração entre Pesquisadores em Educação em Comunicação. Actas do 3º Simpósio de Educação e Comunicação, pp. 276-286, Universidade Tiradentes, Aracaju – Brasil, 2012. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. BOGDAN, R., BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994. HILL, M. & HILL, A. Investigação por questionário. Lisboa: Edições Sílabo, 2000. NERI DE SOUZA, D., NERI DE SOUZA, F., ALARÇÃO, I. Quatro Dimensões para a Qualidade da Investigação: O caso do software IARS®, in F. Vieira, J. L. C. da Silva, M. A. Flores, C. C. Oliveira, F. I. Ferreira, S. Caires, & T. Sarmento (Eds.), Inovação Pedagógica no Ensino Superior: Ideias (e) Práticas, Vol. 1, 181–191, 2016. SAMPIERI, R. Metodología de la investigacíon. México: McGraw-Hill Education, 2014.

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http://gltnl-uern.weebly.com/ http://tic-pesquisa.weebly.com/


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