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Entrevista Os Diabo na Cruz têm um novo disco e nós falámos com Jorge Cruz pág. 12
Música Bob Geldof volta a atacar com a Band Aid em nome da luta antiébola pág. 11 PORTUGAL terça-feira 18 novembro 2014 ano 6, nº 2196 Lisboa 9° | 16°
Porto 10° | 16°
www.readmetro.com Diretor: Diogo Torgal Ferreira
Facebook vai ter uma versão laboral Economia. Rede social começou a desenvolver uma versão para a vida profissional. Objetivo é competir com empresas como LinkedIn ou Google Drive. “Facebook at Work” permite separar perfil pessoal de entidade profissional pág. 09 Mundo
Estudo. Mais de 35 milhões de pessoas vivem como escravas Tráfico humano, exploração sexual, trabalho forçado, servidão por dívida ou casamento forçado são algumas das formas modernas de escravidão que afetam 0,5% da população mundial. Índia é a mais afetada pág. 10
Nacional
Estabilização completa Banco de Portugal considera “ruído” sobre Novo Banco prejudicial pág. 08
Sport
Super duelo de titãs
ial c e p Es
N E E R G
ONU procura um acordo global com metas vinculativas para reduzir emissão de gases com efeito de estufa. A luta contra o aquecimento global também se faz nas grandes cidades e na inovação dos transportes págs. 02 a 05 GETTY IMAGES
Portugal-Argentina marcado pelo confronto entre CR7 e Messi pág. 15
Cronista
Jessica Athayde Mais novidades da Jessy James pág. 06
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GREEN | 02
Eco Radar
Clima – ainda vamos a tempo? FRANCISCO FERREIRA QUERCUS
China e EUA assinaram na semana passada, em Pequim, um novo acordo para as metas de emissão de Gases de Efeito de Estufa (GEE). © GETTY IMAGES
O sucesso de Paris joga-se em Lima COP20. Entre 1 e 12 de dezembro, representantes de cerca de 200 países reúnem-se na capital do Peru, Lima, para a COP20, a 20ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. Da iniciativa deverá sair um primeiro texto do que poderá ser um acordo climático global a assinar em Paris, capital francesa, em dezembro de 2015. Esta reunião é crucial para alcançar um compromisso tão inédito quanto urgente. Um acordo que junte países ricos e pobres e trace metas vinculativas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE), abrangendo economias emergentes como a China, o Brasil, a Índia ou a África do Sul, e países desenvolvidos como os EUA e o Canadá, que têm ficado de fora. Para tal, será preciso muito mais do que promessas. Um dos pontos chave é a questão do financiamen-
to para a ação climática, essencial para que as nações vulneráveis possam adaptar-se a um clima em mudança, bem como para criar tecnologias menos poluentes e investir em energias renováveis e na eficiência energética. Em setembro de 2014, impulsionada por um fim de semana histórico de Marchas pelo Clima à escala global, a Cimeira da ONU em Nova Iorque acalentou alguma esperança. Muitos Chefes de Estado, incluindo o presidente norte-americano Barack Obama, reafirmaram a necessidade de mudar de rumo. Há poucos dias, EUA e China anunciaram novas metas de emissão de GEE, mos-
trando uma disponibilidade de compromisso inédita – em particular a China, que até aqui rejeitou assumir qualquer objetivo. Segundo o 5.º Relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, o aquecimento global é inequívoco e a queima de combustíveis fósseis a grande culpada. Com o aumento das concentrações poluentes, principalmente de dióxido de carbono, a temperatura da atmosfera continuará a subir. Mantê-la abaixo dos 2 oC só será possível com um corte global das emissões de GEE entre 40% a 70% até 2050 e a sua eliminação total até 2100. É o tudo ou nada para que o mundo possa respirar fundo em Paris. Citando o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, “existe o mito de que a ação climática vai custar-nos muito, mas a inação vai custar-nos ainda SARA CAMPOS, QUERCUS mais”.
Em 1990, o 1.º relatório do Painel Intergovernamental para as alterações climáticas (IPCC) constituído por cientistas de todo o mundo, especializados em áreas relacionadas com o clima, não dava certezas sobre um clima já em mudança e sobre o papel das atividades humanas. O 5.º relatório, finalizado recentemente, é inequívoco no que respeita à ciência, aos riscos e às ações que temos de tomar. As implicações serão enormes e, por isso, há que agir o quanto antes e de forma determinada, reduzindo as emissões de gases de estufa, principalmente através de uma aposta nas energias renováveis, na suficiência e na eficiência energéticas, em detrimento de um uso cada vez maior dos chamados combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás). Todos os anos, os países reúnem-se no âmbito da Convenção Sobre as Alterações Climáticas, provavelmente o maior problema ambiental, económico e social que a humanidade enfrenta neste século. Infelizmente, os acordos tardam – o Protocolo de Quioto, que procura reduzir as emissões dos países desenvolvidos com maior responsabilidade histórica, já só compromete a Europa. Depois de uma tentativa falhada em 2009, em Copenhaga, capital da Dinamarca, a recente sessão especial da ONU – Organização das Nações Unidas em Nova Iorque, Estados Unidos da América, e a reunião em Lima, no Peru, marcada para este dezembro, são passos fundamentais para um acordo a assinar em Paris daqui a um ano, envolvendo todos: dos Estados Unidos da América a economias emergentes como a China. A ciência não consegue ir muito mais longe, documentando os impactes que já se verificam devido ao aquecimento global, das tempestades à subida do nível do mar, do degelo à acidificação dos oceanos. Não podemos perder esta oportunidade!
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PUBLIREPORTAGEM | 03
EVOA – Espaço de Visitação e Observação de Aves
Um exemplo prático de desenvolvimento sustentável VÍTOR MANIKE
O EVOA, gerido pela Companhia das Lezírias, SA, procura aliar as boas práticas de gestão de uma área natural à atividade económica do Turismo de Natureza.
Visitas guiadas ao ritmo das marés Periodicidade: Diariamente. Fim de semana e feriados – 2 visitas Duração: 2 horas + 1 hora de visita à exposição Nº participantes: 1 a 15 por guia Percurso: Fácil, 3 a 4 Km Como chegar: A1> Vila Franca de Xira> Ponte (N10 sentido Porto Alto)> 1ª saída à direita> Entrada EVOA
Face ao desconhecimento existente relativamente à importância nacional, europeia e até mesmo internacional do Estuário do Tejo, enquanto uma das 10 mais importantes zonas húmidas da Europa, o EVOA apegou-se à premissa “conhecer para valorizar e preservar”. Assim, através dos programas diários de visitação, a sociedade, em geral, pode estabelecer elos de ligação com as espécies de aves, habitats e cultura existentes.
(encerrado à segunda-feira e no mês de julho) Faça “Like” no Facebook ou subscreva a newsletter e fique a par da programação: Mais informações: www.evoa.pt | 926 458 963 | evoa@evoa.pt
As atividades de educação ambiental desenvolvidas, em especial com as escolas, contribuem não só para a melhoria da qualidade de vida da população, como para a formação de cidadãos responsáveis, conscientes do seu meio e ati-
vos, valorizando a importância da água e da sua gestão e utilização adequada, da preservação dos ecossistemas para a manutenção da biodiversidade e da qualidade de vida, local e mundial, em especial das espécies migratórias dependentes de locais de paragem e neste caso de refúgio de maré (lagoas e salinas) adequados.
Testemunhos
“Vim cá no meu aniversário e achei um ótimo presente!! ADOREI!! Parabéns ao EVOA!!”
A promoção da visitação na Reserva Natural do Estuário do Tejo, para além de aumentar a procura de serviços de apoio à visitação na região, contribui para a valorização dos produtos locais.
(jovem de 13 anos)
“É sempre bom ver um trabalho novo. O EVOA é sem dúvida excelente. Vou transmitir pessoa a pessoa, amigo a amigo para visitarem, valorizando dia a dia o EVOA. Até à próxima.” “Espaço espetacular. Adorámos a grande variedade de aves existentes. Obrigada, parabéns.” (turistas californianos – EUA, texto traduzido)
O EVOA destaca-se então como um exemplo prático de desenvolvimento sustentável, abrangendo os três pilares basilares existentes: ambiental, social e económico. Parceiros: Companhia das Lezírias, SA, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Associação de Beneficiários da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, Aquaves e Liga para a Proteção da Natureza | Patrocinador fundador: Brisa – Autoestradas de Portugal | Financiamento (2009-2012): PORLisboa/QREN
Agradecemos a todos os que já visitaram ou visitarão este espaço fascinante, pois através do seu testemunho contribuem diariamente para uma sociedade mais sustentável.
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Foi nomeado Enviado Especial das Nações Unidas para as Cidades e Alterações Climáticas. Qual é a sua missão?
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu-me para assegurar que as grandes cidades façam pressão sobre os governos para ter ajuda. A maioria dos progressos no meio ambiente vem das cidades ou do setor privado. As pessoas pintam os seus telhados de branco [ndr: para refletir mais a luz solar e manter as cidades mais frias], as empresas instalam painéis solares porque têm interesse económico. No entanto, se as cidades são capazes de reduzir o seu consumo energético não podem aumentar a produção de eletricidade. Em Nova Iorque, por exemplo, as cinco maiores centrais elétricas devem poluir menos, mas isso não nos cabe a nós [Nações Unidas]. É o estado de Nova Iorque que deve trabalhar nesse sentido. Como é que vai convencer essas pessoas? Hmm, falar com elas, escre-
ver-lhes, responsabilizá-las, explicar o que precisam os presidentes de câmara das principais cidades e zonas industriais mundiais... e pedir ajuda aos governos. Vou explicar no Congresso dos EUA que se houver uma política pró-ambiental posso apoiá-la na campanha eleitoral. Nos EUA, mesmo que consiga convencer o presidente, as leis têm de ser aprovadas pelo Congresso. Assim diz a nossa Constituição. Porque é que se envolveu no tema das alterações climáticas? Como presi-
MICHAEL BLOOMBERG O ex-presidente da Câmara Municipal de Nova Iorque é o Enviado Especial das Nações Unidas para as Cidades e Alterações Climáticas. Em entrevista ao metro durante uma visita a Paris como embaixador da ONU, Michael Bloomberg diz que é nas cidades que a luta contra o aquecimento global pode fazer a diferença e aumentar a esperança de vida das pessoas.
“TORNAR NOVA IORQUE MAIS VERDE DEU AOS SEUS HABITANTES MAIS TRÊS ANOS DE ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA”
04 dente da Câmara de Nova Iorque tenho a obrigação de trabalhar para melhorar a qualidade de vida dos nossos habitantes. E neste ponto, o meio ambiente é uma parte importante da questão. As questões de saúde pública também têm sido uma das minhas preocupações e as duas estão intimamente ligadas, tenho duas filhas, netos, e quero que tenham uma vida melhor. Que papel têm as cidades sobre este assunto? Numa cidade como
Nova Iorque, por exemplo, um dos desafios é reduzir a poluição do ar. Reduzimos o consumo de eletricidade para limitar a poluição das centrais energéticas fora da cidade. Também limitámos as coisas que causam os gases de efeito de estufa, como o acesso de autocarros, automóveis e camiões ao centro de uma cidade cada vez mais amiga do ambiente, bem como garantirmos que os edifícios gerem menos poluição. O lado bom de Nova Iorque é que há 5.000 edifícios responsáveis pela maior parte de poluição. E 50% destes já usam gás natural em vez de petróleo. Também temos ajudado os residentes a pintar os seus telhados de branco, uma vez que é uma forma de reduzir o consumo de energia. Também incentivamos a instalação de painéis solares. Em Nova Iorque os edifícios são responsáveis por 80% da poluição e os transportes públicos por 20%. Além disso, Nova Iorque é a cidade em que mais se anda a pé e se usa os transportes públicos. Como presidente da Câmara de Nova Iorque, de que é que está mais orgulhoso? É sempre difícil responder
a essa pergunta. Mas gostaria de referir um número ligado à saúde: 8,4 milhões de pessoas têm mais três anos de esperança média de vida depois dos meus mais de 12 anos em funções. É um valor extraordinário. Se conhecer algum norte-americano diga-lhe para ir viver para Nova Iorque – vai viver mais três anos. E isso devido à redução da poluição atmosférica, às ciclovias e à instalação de detetores de fumo nos serviços públicos. Qual é a cidade que lhe parece ser um exemplo na luta contra o aquecimento global? Cada cidade tem os seus
problemas para encontrar uma solução. Não posso apontar uma que se destaque da maioria. Formamos uma rede de 69 cidades [ndr: Grupo de Liderança Climatérica em Cidades C40]. As cidades inspiramse umas nas outras e veem o que poderá ser aplicado nos seus casos. Posso dizer que a maioria das medidas postas em prática em Nova Iorque têm origem noutra cidade. CHRISTOPHE JOLY/MWN
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Veículos que vamos guiar no futuro Transportes da era espacial poderão em breve cruzar terra, mar e ar perto de nós, pois uma série de empresas e pessoas estão a trabalhar em veículos ecológicos de alta velocidade. O metro lança um olhar sobre o futuro das nossas viagens. Jetovator Um veículo chamado Jetovator permite saltos sobre a água e atinge a velocidade máxima de 40 km/h. Além da simples deslocação, o aparelho pode ser usado para fazer manobras “freestyle” se o piloto for experiente. Os criadores de Jetovator prometem que “qualquer um pode operá-lo com segurança em vinte minutos.” Uma boa notícia para os ilhéus, que não podem, porém, esquecer o salva-vidas e capacete. “MicroCycle” Esta bicicleta de uma roda elétricomotorizada pode atingir a velocidade de 16 km/h. É possível montá-la em “estradas, calçadas, parques urbanos, elevadores de escritórios, lobbies de hotéis, centros comerciais e parques de diversões ao ar livre”, de acordo com o site da Ryno, empresa norte-americana criadora do veículo. Se está interessado(a) é melhor ser rápido(a), dado que, para já, não há muitas encomendas disponíveis.
Carro voador (para breve, talvez) Este veículo voador amigo do ambiente – ideia da empresa B Go Beyond sediada no Reino Unido – funciona a energia solar. Já foi criado um híbrido comandado por controlo remoto que pega em objetos leves, mas o objetivo é que venha a suportar o peso de um homem e tornar-se um veículo de salvamento em grande escala.
O avião mais rápido A empresa britânica HyperMach está a desenvolver o seu jato SonicStar. Este veículo de alta velocidade vai fazer o voo de longo curso entre de Londres e Sydney em apenas três horas e meia. A sua capacidade é de 20 passageiros e a primeira descolagem não está prevista antes de 2021.
Especialista
“Grande avanço no transporte marítimo” ROB INNES, CRIADOR DO SEABREACHER
Como surgiu a ideia do Seabreacher – veículo com forma de golfinho, ou um tubarão que mergulha e dá saltos de 3,5 metros fora de água?
Tive a ideia pela primeira vez após ter desenvolvido de um protótipo na década de 1980. Começámos por fazer o primeiro navio golfinho submersível como hobby e sem planos para a produção comercial, mas quando começámos os shows, as pessoas manifestaram interesse em comprá-lo. Como deve ser utilizado? Foi criado
para diversão. Para voar através da água, como um golfinho ou tubarão em vez de só roçar a superfície. É diferente do submarino convencional, lento abaixo da superfície. O Seabreacher “voa”
debaixo de água e, de seguida, dispara como um torpedo. Uma experiência emocionante para piloto e passageiro. Como funciona? É uma mistura de barco e avião. Usa asas, ailerons e elevadores para controlar a embarcação acima e abaixo da água. Tem um motor de 260 cv, um jato de água que pode ser movido de um lado para outro para cima e para baixo, dando a capacidade de fazer truques de “freestyle”. Pode ser usado militarmente?
Sim e já fomos contactados. Mas queremo-lo no entretenimento. É um grande avanço no transporte marítimo? Absolutamente. O con-
ceito pode ser adaptado para que navios maiores voem através das ondas nas tempestades em vez de tentar navegar por cima delas. Com a adição de asas controladas por computadores avançados e barbatanas, pode-se cancelar as condições de mar e fazer o transporte marítimo de forma mais eficiente.
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JORNAL
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Na semana passada terminei as gravações da novela “Mulheres”... Nem acredito que acabou mais um projeto, especialmente este que foi tão marcante para mim. Vai deixar muitas e muitas saudades. Foram sete meses intensos, mas o trabalho foi “rewarding” a todos os níveis. Não sei se me vou voltar a cruzar com uma personagem tão interessante como a Bárbara, mas espero que sim. Foi um desafio que exigiu muito de mim, mas que valeu muitíssimo a pena. Aproveito esta crónica para mandar mais um beijinho enorme a todo o elenco e equipa técnica de “Mulheres”, foi um prazer trabalhar com todos. Segue também um grande obrigado à APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima por todo o apoio que me deu na construção desta personagem e, claro, pelo trabalho incrivelmente importante que desenvolve. Com o fim das gravações, regressei à blogosfera e aproveitei para fazer um “refresh” ao meu visual – podem espreitar o post de sexta-feira em jessyjames.pt
@dengaz_ahya e @marcelod2
Dengaz e Marcelo D2 O rapper português Dengaz está neste momento no Rio de Janeiro a gravar com Marcelo D2! Ambos partilharam a parceria no Instagram!
“Não sei se me vou voltar a cruzar com uma personagem tão interessante como a Bárbara” para ver como ficou. No futuro, vou voltar a pegar em alguns projetos que, com o ritmo alucinante de gravações, tinha deixado em standby... Fiquem atentos ao blog! Como já não podia deixar de ser, deixo-vos uma sugestão para o fim de semana: Jennifer Lawrence e Bradley Cooper formam dupla no ecrã mais uma vez. O filme chama-se “Serena” e estreia esta quinta-feira.
twitter @omalestafeito [João Quadros] “Espero que o Anthimio [de Azevedo] seja cremado e que as cinzas sejam deitadas na faixa costeira ocidental, para fazer parte do tempo uma última vez”.
vídeo do dia Duas das Pussy Riot estiveram em Londres pela primeira vez. O jornal inglês The Guardian passou um dia com elas. Venha escrever connosco. Entre em facebook.com/metroportugal
Boa notícia do dia
Projeto da UP vence prémio no México
Jamie Oliver
“Quando os miúdos se portam mal, obrigo-os a comer malaguetas” Em declarações ao The Times, o famoso “celebrity chef” inglês confidenciou qual o seu segredo para disciplinar os quatro filhos.
Quatro estudantes da Universidade do Porto (UP) venceram um prémio de empreendedorismo no México, com o projeto WeTruck, uma solução de mobilidade elétrica para aplicar em veículos de transporte de cargas refrigeradas. O projeto – desenvolvido por quatro licenciados em Engenharia Eletrotécnica pela Faculdade de Engenharia da UP – foi considerado o segundo melhor modelo de negócio a concurso no RedEmprendia Spin2014 A equipa foi premiada com um prémio no valor de 15 mil euros, pecuniário e em serviços de incubação e mentoring, tendo sido igualmente convidada para ir apresentar o seu projeto a este evento no México.
“Revolução de Veludo” faz 25 anos Em Praga, República Checa, por estes dias festejam-se os 25 anos da chamada “Revolução de Veludo”, movimento popular de protesto que, em 1989, abriu as portas da democracia ao país de Leste. Vaclav Havel, grande herói do movimento, tem sido lembrado pelas ruas da capital. © GETTY IMAGES
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2,3 M€ para investigação Eurostat. Portugal gastou 1,36% do PIB em Investigação e Desenvolvimento em 2013, um valor abaixo da média europeia. Segundo as estimativas divulgadas ontem pelo Eurostat, em Portugal foram investidos, em 2013, 2.322 M€ em Investigação e Desenvolvimento (I&D). Este valor equivale a 1,36% do PIB, abaixo da média da União Europeia. Estes números colocam o País no meio da tabela quanto aos gastos de I&D por Estados-Membros. Os 28 países da União Europeia gastaram um total de 273,5 mil M€ em I&D, fazendo com que as despesas atingissem 2,02% da riqueza produzida. Em 2004, ainda segundo o Eurostat, Portugal tinha despendido 1.110 M€ em I&D, ou seja, 0,73% do PIB, pelo que em nove anos o País duplicou o investimento nesta área.
NACIONAL | 07
Óbito
Morreu meteorologista Anthímio de Azevedo O histórico meteorologista português Anthímio José de Azevedo morreu ontem aos 88 anos de idade, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em comunicado, considerando que o seu desaparecimento “deixa a meteorologia nacional de luto”.
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Sabia que... ... somos dos países europeus com menor percentagem de casas com computador, mas somos dos que enviamos mais SMS?
A pasta da Investigação, Ciência e Inovação, na nova Comissão Europeia, é liderada por Carlos Moedas. © MIGUEL A. LOPES / LUSA
Caminho: Pordata> Europa> Ciência e Tecnologia> Sociedade de Informação e Telecomunicações
SAIBA MAIS SOBRE PORTUGAL E A EUROPA NA BASE DE DADOS PORDATA.PT
Concurso. Ideias valem prémio com a iniciativa ‘Faz’ Já abriram as inscrições para um concurso de ideias lançado pela Fundação Gulbenkian e para candidatura a um prémio lançado pela associação empresarial COTEC, sobre empreendedorismo inovador na diáspora portuguesa. As duas atividades, de acordo com um comunicado dos organizadores, “formam a iniciativa FAZ – Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, que pretende aproximar a diáspora portuguesa do seu país”.
Saiba + As inscrições para o concurso de ideias são até 2 de março. Para o prémio empreendedorismo é até 31 de março. Saiba mais em www.cotec.pt/diaspora e www.ideiasdeorigemportuguesa.org
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NACIONAL | 08
Novo Banco estabilizado e mais crédito concedido BES. Para o governador do BdP, o Novo Banco está totalmente estabilizado e está a aumentar o nível de crédito concedido, alertando que o “ruído” acerca da entidade é prejudicial. “O Novo Banco está completamente estabilizado e está a aumentar crédito.” Estas foram as palavras do governador do Banco de Portugal (BdP), no Parlamento. “Todo o ruído em torno do banco não é positivo”, acrescentou Carlos Costa. “Quem é comprador tem interesse em comprar barato e quem é vendedor quer vender caro”, o que pode explicar as notícias que vão saindo sobre o banco de transição resultante da medida de resolução aplicada ao Banco Espírito Santo (BES) pelo BdP no início de agosto. O governador deixou ainda um elogio ao trabalho que está a ser desenvolvido pela atual adminisPUB
tração do Novo Banco. “A equipa de gestão está a fazer um trabalho notável”, considerou. O BdP e o Governo vão agora, conjuntamente com a administração do Novo Banco e à luz das regras europeias, analisar o reembolso de 3,5 mil M€ de dívida garantida pelo Estado em 2015, segundo o governador. “É uma matéria que tem de ser vista entre nós, o Ministério das Finanças, o Novo Banco e à luz do enquadramento europeu”, afirmou o líder da entidade supervisora, depois de questionado sobre o tema durante a sua audição na comissão de inquérito parlamentar à gestão do BES.
BdP interveio no BES com a “preocupação fundamental” de proteger o “interesses dos depositantes”. © MÁRIO CRUZ / LUSA
Vistos gold. Medidas de coação são hoje aplicadas As medidas de coação aos 11 detidos na Operação Labirinto, relacionada com a atribuição de vistos gold, serão hoje aplicadas. Fonte judicial precisou que os advogados dos detidos – entre os quais o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Manuel Jarmela Paulos, e o presidente dos Serviços de Registo e Notariado, António Figueiredo – foram convocados para estar presentes às 9h, no Tribunal Central de Instrução Criminal. Entretanto, a Comissão Europeia disse ontem que compete a Portugal a investigação de suspeitas de corrupção na atribuição de vistos gold uma vez que as condições de permanência de cidadãos de países terceiros são competência nacional. “Alegações de corrupção neste domínio devem ser investigadas a nível nacional”, disse à agência Lusa a porta-voz da CE para os Assuntos Internos, Natasha Bertaud.
Internet
Site não tem origem no Ministério das Finanças A Autoridade Tributária e Aduaneira esclareceu que está a circular uma mensagem a publicitar um site com o título “Novo Portal de Finanças Online” que não deve ser confundido com o Portal das Finanças. “A mensagem não tem origem no Ministério das Finanças”, explica.
Legionela
Quinze novas infeções desde sexta-feira Quinze novas infeções por legionela foram reportadas desde as 15h de sexta-feira e as 13h de ontem, subindo para 331 o número de casos desde o dia 7. Segundo a Direção-Geral da Saúde, 322 infetados foram internados em Lisboa e Vale do Tejo, 3 no Norte, 5 no Centro e um no Algarve. O número de mortos mantém-se: 8.
PT. Aberto inquérito para apurar causas das 57 intoxicações A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) vai abrir um inquérito para averiguar as causas da intoxicação que ontem e no sábado afetou dezenas de trabalhadores do “call center” da PT em Beja. Segundo fonte do organismo, a ACT “está a acompanhar a situação e a proceder a averiguações”, em conjunto com outras entidades, nomeadamente da área da saúde. A Portugal Telecom (PT) tomou a iniciativa de fechar as instalações até serem apuradas as causas da intoxicação. A intervenção da ACT surge após 40 trabalhadores do “call center” em Beja terem ontem dado entrada nas urgências do hospital da cidade, devido a sintomas de intoxicação, situação que também aconteceu no sábado, afetando 17 pessoas.
Mais casos
14 “feridos leves” foram também ontem assistidos por um clínico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) na sala de triagem instalada no primeiro piso do edifício da PT em Beja.
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Separar o labor da vida pessoal Facebook. Rede social começou a desenvolver uma versão para a vida profissional. Objetivo é rivalizar com redes sociais laborais.
ECONOMIA | 09
O dia a dia dos mercados Petróleo
Ouro
Psi-20
$79,14 (-0,34%)
1.154 (-0,60%)
5.178,34 (+0,41%)
Euro para: Dólar 1,245; Libra 0,796; Real 3,247
De acordo como Financial Times de ontem, a empresa trabalha num novo site chamado “Facebook at Work” para permitir que os utilizadores possam falar com os colegas, estabelecer uma rede de contactos profissionais ou partilhar documentos, tal como o Google Drive, o mail da Microsoft ou o LinkedIn. Segundo o jornal, a página na Internet “será muito parecida com a do Facebook, mas permite que os utilizadores mantenham o perfil pessoal... separado da sua entidade profissional”. O Facebook espera assim que os escritórios onde o acesso à rede social é interdito nas horas de expediente permitam este nova versão profissional.
REN
Prazo de pagamento ultrapassado
Depois de um inquérito aos utilizadores, a partir de janeiro haverá menos posts promocionais no feed de notícias. © 123RF
A REN deixou passar o prazo limite para pagar os 25 M€ da contribuição extraordinária sobre o setor energético introduzida pelo Orçamento do Estado para 2014, justificando, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que continua a avaliar a legalidade daquela contribuição. O prazo limite para o pagamento terminou a 15 de novembro.
Combustíveis. Deco negoceia descontos com operadores A Deco está a negociar descontos em combustíveis com três dos quatro maiores operadores do mercado (BP, Cepsa e Repsol), depois de a Galp ter recusado juntar-se à iniciativa, onde também estão as low cost e a distribuição. Um responsável da Deco disse à agência Lusa que já foram contactados “todos os principais operadores”, existindo duas empresas low cost interessadas em aderir à iniciativa da associação, que conta com cerca de 483.000 consumidores.
Citação
“Neste momento, apenas a Galp disse que não pretendia participar. Os restantes ‘players’ ainda estão em negociação” Tito Rodrigues, responsável pelas relações institucionais da Deco. PUB
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MUNDO | 10
Roménia
Novo presidente O candidato conservador à presidência romena Klaus Iohannis venceu as eleições de domingo com 54,66% dos votos à frente dos 45,33% do seu rival e primeiro-ministro Victor Ponta, indicam os resultados oficiais ontem divulgados.
China
Recusa do uso da força O presidente chinês garantiu ontem que nunca irá usar a força para atingir os objetivos, sublinhando que o país precisa de paz. “A História mostra que os países que quiseram o desenvolvimento através da força falharam invariavelmente”, disse Xi Jinping no parlamento australiano.
Recessão pode obrigar a eleições legislativas antecipadas A queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no terceiro trimestre provocou uma recessão técnica, devido à subida do IVA, e pode obrigar à realização de eleições legislativas antecipadas. A evolução da economia nipónica mostrou uma contração de 1,6% e de acordo com a agência EFE, a situação pode obrigar o governo a alterações legislativas, o que obrigará o chefe do executivo a enviá-las ao parlamento, que poderá convocar eleições gerais. © GETTY
Síria. Francês em vídeo de decapitação A Procuradoria de Paris reportou que um dos jiadistas do Estado Islâmico que surgem no vídeo da execução do norte-americano Peter Kassig, e de vários soldados sírios, é francês. Fonte das autoridades francesas adiantou à AFP a hipótese de um segundo francês estar entre os jiadistas. Há também suspeitas de que outro dos jiadistas seja britânico, foi anunciado.
Reino Unido. Gripe aviária confirmada em quinta de patos Um surto de gripe aviária foi descoberto numa quinta de patos em Inglaterra. Trata-se do vírus H5, não a grave estirpe H5N1. Londres frisou que o “risco para a saúde pública é muito baixo”. A descoberta surge depois da identificação em frangos holandeses do vírus H5N8 – “estirpe altamente patogénica para as aves”, mas “não tão perigosa para os humanos”, segundo Amesterdão.
Escravos: eles andam aí Estudo. Cerca de 36 milhões de pessoas, ou 0,5% da população mundial, são vítimas de tráfico humano, exploração sexual, trabalho forçado, servidão por dívida ou casamento forçado. Um inquérito da fundação Australiana Walk Free concluiu que formas modernas de escravidão encurralam pessoas nos 167 países em que ocorreram as entrevistas. À cabeça, em termos absolutos, está a Índia (14,3 milhões), onde se manifestam “todas as formas de escravatura moderna”; seguem-se China (3,2 milhões), Paquistão (2,1 milhões), Uzbequistão (1,2 milhões) e Rússia (1,1 milhões). Só entre si, estes cinco países concentram mais de metade (61%) do total de vítimas. Em termos proporcionais, os cálculos apontam a Mauritânia como o país mundial que mais escravos modernos origina (4 %). A escravatura é
“hereditária” e “enraizada na sociedade mauritana”, observa-se. Logo atrás aparecem Uzbequistão (3,97%) e Haiti (2,3%). Perante estes dados, o presidente da Walk Free lançou um apelo a governos, empresas e sociedade civil: unam-se e acabem “com as mais severas formas de exploração” humana, “de uma vez por todas”, pediu Andrew Forrest. Este é o segundo relatório anual da Walk Free, e estima uma alta de 20% face a 2013. Mas a ONG explica que a projeção não deve ser atribuída a um aumento real, e sim a uma metodologia mais apurada do seu RUI ALEXANDRE COELHO registo.
Europa é exemplo O continente europeu tem a menor percentagem de pessoas escravizadas no seu território (1,6%), num total de 566.200 vítimas submetidas a exploração sexual ou económica. • Islândia e Luxemburgo são os países mais exemplares, com apenas 100 vítimas cada. • No plano oposto, Bulgária, República Checa e Hungria estão na dianteira dos países em piores condições por percentagem de população. Em termos absolutos a indesejada liderança é da Turquia, com 185.500 casos, sobretudo de casamento de menores, trabalho forçado e prostituição.
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‘Do They Know it’s Christmas?’ pela quarta vez Solidariedade. Chegamos à altura de Natal e começamos a ouvir mais um “Do They Know It’s Christmas?”. Sir Bob Geldof apresentou ontem a quarta versão do tema. O sucesso da já tradicional reunião de estrelas organizada por Bob Geldof, a iniciativa Band Aid, continua a ser um sucesso. A quarta versão do single “Do They Know It’s Christmas?” angariou ontem, em cinco minutos, 1,25 M€ destinados a combater o ébola em África. O tema acabou por ser adaptado a um contexto mais atual. A apresentação decorreu no domingo à noite, no programa televisivo X-Factor e no tema volta a participar Bono Vox, dos U2, mas também a constelação de estrelas que
As versões anteriores • 1984 - O tema foi escrito por Bob Geldof e Midge Ure e vendeu três milhões de cópias, angariando mais de 8 M£ (cerca de 10 M€). • 1989 - Destinou-se a ajudar a onda de fome na Etiópia. No Reino Unido vendeu 500.000 cópias. • 2004 - Reunião de 20 anos para ajudar a região de Darfur. Vendeu mais de 200.000 cópias na 1ª semana.
elenca o Band Aid 30: Chris Martin, dos Coldplay, Seal, Sinead O’Connor, One Direction, Sam Smith, Dan (Bastille), Angélique Kidjo, Ed Sheeran, Robert Plant, Roger Taylor (Queen), Ellie Goulding ou Disclosure. Onde há dinheiro, há polémica. Adele é uma das vozes que terá optado por não participar no tema por, de acordo com o porta-voz, já apoiar com donativos a Oxfam’s Ebola Appeal. Damon Albarn, dos Blur e Gorillaz, diz que esta campanha é condescendente e ignorante: “Cria um frenesim mediático onde a mensagem essencial se perde e se começa a dar dinheiro para se resolver um problema, podendo criar outro”, disse ao Channel 4. O músico, que tem trabalhado em projetos como Africa Express, convida os participantes no Band Aid a viajar até África para perceberem, in loco, como se vive no continente.
2 CULTO
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“
A música de dança não tem morada. Não interessa se tens 74 ou 24 anos porque... os 74 são os novos 24”
Trinta anos depois, Giorgio Moroder, um dos pioneiros do disco sound, vai editar um disco novo. O álbum vai contar com participações de nomes como Britney Spears, Sia, Charli XCX ou Kylie Minogue. © GETTY IMAGES
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CULTO | 12
Este é daqueles discos que começa a nascer da “ressaca” das digressões?
Letras
Não totalmente. Este disco começa na semana seguinte ao termos terminado o Rock Popular. Nasce da necessidade e vontade de fazer um disco com muito mais tempo do que tínhamos feito o anterior. Também de uma espécie de insatisfação que ficou de o último disco ter sido feito muito rapidamente... portanto este foi um disco muito cuidado, amadurecido, em que as canções tiveram de passar por uma fase de seleção natural. Sobreviveram apenas as mais fortes.
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LIVROS DE CABECEIRA “A Hora das Sombras” JOHAN THEORIN [Porto Editora] O desaparecimento de uma criança na base de um denso thriller sueco. “A Noite Abre Meus Olhos” JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA [Assírio & Alvim] Uma merecida coletânea poética do escritor português.
Tal como acontece nas canções populares: por mais antigas que sejam, as mais fortes sobrevivem.
Exatamente. Neste caso, o nosso respeito pela tradição oral é o aceitar esse lado da “popularidade pop”, no sentido em que as canções ficam no ouvido, aceitar que elas têm que estar preparadas para sobreviver, a passar de ouvido para ouvido, mais do que nos impormos a ideia. Também é o nosso terceiro disco, por isso também já não temos tanto aquela necessidade de provar que é rock, que é popular, que é possível. É um disco menos rock.
“Terra Amarga” JOYCE CAROL OATES [Sextante Editora] Reunião de 16 contos de um dos génios deste género literário.
Uma das coisas que se nota é o maior uso de teclados, ou um uso diferente...
Filme
Penso que os teclados, mais do que estarem em muitos lados, marcam e notam-se mais quando aparecem. São muito assumidos. Não é algo propositado, mas o contraste com
Festa do Cinema Romeno na Culturgest
DIABO NA CRUZ Mais tempo de trabalho e só as canções mais fortes ficam. Jorge Cruz, líder dos Diabo na Cruz, explica a criação do terceiro disco da banda com um princípio darwiniano.
A SELEÇÃO NATURAL o disco anterior é muito grande, porque o anterior tinha guitarras elétricas a fazer os “leads” com mais frequência. Neste caso estamos à procura de um equilíbrio na sonoridade da banda. Quando diz que este disco é menos rock, tem que ver com o facto de as canções terem amadurecido mais,
de não serem tão repentistas como as anteriores?
Sim, o anterior foi muito impulsivo. A melhor caraterística do disco é a paixão e intensidade, embora seja um disco muito imperfeito, tal como todos os discos que são feitos rapidamente. Aqui há menos gente a bater ao mesmo tempo nos mesmos sítios.
Quando perguntei se este era um disco de ressaca das digressões fi-lo por duas canções: “200 Mil Horas” e “Vida de Estrada”. São canções que mostram a importância que os Diabo na Cruz dão ao lado ao vivo?
A minha intenção era mais puxar pela noção de casa. As canções de regressar a casa podem não ser muito habituais por cá, mas atraem-me imenso. “200 Mil Horas” foi a última música a ser escrita e é, claramente, sobre partir e voltar. O disco também quer ser uma odisseia, uma viagem que pretende voltar, mais uma vez, à origem. Partir e voltar são temas sobre os quais o Jorge escreve amiúde. Lembro-me, de repente, de “Fronteira”, “Bico de Um Prego” ou as tonalidades do seu disco a solo, “Barra 90”. É uma temática muito presente na sua vida?
É o precisar de partir para concretizar. Não se sabe muito bem porquê, mas o homem tem que ir fazer qualquer coisa. Identifico-me um bocado com essa ideia e com a ideia de que quando nos afastamos damos muito mais valor ao que está próximo e que se calhar dávamos BRUNO MARTINS como garantido.
A Culturgest, em Lisboa, acolhe a partir de amanhã e durante cinco dias a Festa do Cinema Romeno. A mostra celebra a “prolífica nova vaga de jovens cineastas” do país, diz a organização. Toda a programação em http://festadocinemaromeno.tumblr.com.
Música
noiserv edita DVD David Santos, mais conhecido na música como noiserv, editou ontem o seu primeiro DVD ao vivo. “Everything should be perfect even if no one’s there” regista uma atuação em março, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, integrado na digressão do último disco “Almost Visible Orchestra”.
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METRO PORTUGAL Título licenciado a Transjornal – Edição de Publicações, SA pertencente à PROPRIEDADE Metro International, SA, EDITORA Transjornal – Edição de Publicações, SA., Capital Social €50.000,00, Contribuinte 505338602, registada na C.R.C de Cascais nº 505338602, Principal acionista Metro News – Publicações, S.A (100%) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Alda Delgado, António Simões Silva, Luís Santana, Paulo Fernandes, Pedro Araújo e Sá Depósito Legal: 220825/04, ERC nº 124635, Periodicidade Diária Distribuição Gratuita Impressão Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas S.A. Rua Consiglieri Pedroso 90, Casal de Santa Leopoldina, 2730-053 Queluz de Baixo DEPARTAMENTO COMERCIAL DIRETOR COMERCIAL Ricardo Branco Diretora Adjunta Ana Silveira Agências Adriana Macedo, Daniel Barata, Margarida Rego, Paula Tavares, Raquel Pinto; Diretos Filomena Mestre, Joana Almeida, João Rodrigues, Luís Farinha Planeamento Maria da Luz Veiga Tel. 210494204/210494815; Fax 21 049 31 34 PORTO Gabriela Raposo, Tiago Medeiros Tel. 22 532 23 09 Fax 22 532 23 99 E-mail publicidade@metroportugal.com DESIGN GRÁFICO Joana Pio, Rui Gonçalves MARKETING João Aleixo Passatempos Marta Tavares (info@clubedepassatempos.pt) Ativações e Eventos Carlota Montenegro, David Fernandes, Mafalda Esteves, Maria Barbosa, Tania Sant’ Ana CHEFE DE DISTRIBUIÇÃO José Magalhães Distribuição António Caldeira, Orlando Lopes (Porto) DIRETOR Diogo Torgal Ferreira Editor Executivo Magalhães Afonso Coordenador Bruno Martins Redação Luís Carmo, Patrícia Tadeia, Rui Alexandre Coelho, Raquel Madureira (Porto) Editora gráfica Sónia Santos Grafismo Rita Alves, Túlio Vasco Fotografia Laura Haanpää Assistente Ana Rodrigues Revisão Catarina Poderoso.
Horizontais: 1. Vedação de madeira ou silvas. Espécie de
Palavras cruzadas
padiola, para transporte de doentes. 2. Empunhar. Igualar (pop.). 3. Tenebroso. Da raia. 4. Cólera. Produção de sons emitidos pelo aparelho fonador. Emissão de voz. 5. Espingarda curta, espécie de bacamarte. Ave pernalta corredora que se assemelha à avestruz. 6. Verbal. Contr. da prep. de com o adv. ali. 7. Altar cristão. Planta hortense da família das liliáceas (pl.). 8. Aqui está. Grande massa de água salgada. Sétima letra do alfabeto grego. 9. Escalei. Fechar (as asas) para descer mais rapidamente. 10. Enfurecer. Atuar. 11. Movimento periódico do nível das águas do mar. Fécula de farinha de arroz.
“Os metristas” Caríssimos leitores, li e reli o que considero ser não só críticas como também linhas de pensamento. Os “metristas” como foram, presumo, carinhosamente rebatizados os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa não exercem o direito constitucional à greve de ânimo leve, tal como acontecerá certamente noutros setores de atividade profissional! Exercem-no e continuarão a exercê-lo pela defesa e manutenção dos seus postos de trabalho, pela defesa dos seus direitos laborais, bem como pelos seus utentes, recusando veemente que o Governo queira oferecer os lucros da empresa aos seus amigos privados e que as dívidas, que são da responsabilidade dos sucessivos governos, sejam pagas por todos os contribuintes e duplamente pelos utentes do Metropolitano. Em virtude de vivermos numa sociedade, (...) todos pagamos os ordenados uns aos outros, ao consumirmos diariamente os mais variados bens e serviços. (...) CÁTIA BELO
Verticais: 1. Atraiçoar. Tecido de seda lustroso e macio. 2. Trecho musical para três vozes ou instrumentos. Designa repulsa ou raiva (interj.). 3. Desenvolver, falando ou escrevendo. 4. Costume. Face inferior do pão. O vencimento diário de um soldado (ant.). 5. Forma antiga de mim. O conjunto das velas náuticas ou o conjunto das velas de um navio. 6. Equívoco. Damas de companhia. 7. Tornar-se azedo. Nome da letra G. 8. Espécie de ameixa de Macau. Aquilo que prejudica ou se opõe ao bem. Anuência. 9. Amigo de agasalhar, acolhedor. 10. Tubo próprio para a condução de gases ou líquidos. Letra grega correspondente ao i. 11. Essência odorífera. Silvado.
Sudoku
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Solução cruzadas
Horizontais: 1. Tapume, Maca. 2. Asir, Ugar. 3. Atro, Raiano. 4. Ira, Voz, Som. 5. Rifle, Ema. 6. Oral, Dali. 7. Ara, Alhos. 8. Eis, Mar, Eta. 9. Trepei, Siar. 10. Irar, Agir. 11. Maré, Sêmola.
Metro Portugal Rua Luciana Stegagno Picchio, n.º 3, 1549-023 LISBOA - PORTUGAL E-mail: geral@metroportugal.com
Correio do leitor
Verticais: 1. Trair, Cetim. 2. Trio, Irra. 3. Parafrasear. 4. Uso, Lar, Pré. 5. Mi, Velame. 6. Erro, Aias. 7. Azedar, Gê. 8. Mui, Mal, Sim. 9. Agasalheiro. 10. Cano, Iota. 11. Aroma, Sarça.
Ficha técnica
LAZER | 13
Solução sudoku
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“Jogo vai servir para evoluir” Seleção Nacional. Fernando Santos recorda que Portugal só joga daqui a três meses e que a Argentina tem qualidade. É um encontro particular, mas a seleção portuguesa vai entrar em campo “empenhada e com ambição de ganhar”, garantiu ontem o selecionador nacional na antevisão do jogo com a Argentina. Fernando Santos recordou que Portugal só volta a jogar “daqui a três meses”, por isso, o encontro de hoje, em Old Trafford, Manchester (19h45, RTP1) “vai também servir para evoluir”. Sobretudo tratando-se de um adversário como a Argentina, “poderosa e com jogadores de qualidade”. Lionel Messi é a estrela contrária, mas o treinador garantiu que não haverá marcação “homem a homem”. “Teremos de ter alguma
Histórico • Em sete jogos com a equipa das pampas, Portugal soma uma vitória, um empate e cinco derrotas; • A vitória lusa foi em 1972, na Taça Independência, no Estádio Maracanã, Brasil. Marcaram para Portugal Calisto, Eusébio e Dinis. Brindisi fez o tento argentino; • O último jogo entre as equipas foi em 2011, num particular, na Suíça. Ronaldo marcou para Portugal; Di María e Messi para a Argentina.
atenção com ele, mas teremos de ter com todos”, ressalvou. Sobre o próximo Bola de Ouro, o técnico disse que Ronaldo e Messi “são dois génios”, mas votou no português “pela época que fez e pelos recordes que quebrou”. O defesa Ricardo Carvalho também falou aos jornalistas e disse que “é importante jogar contra grandes seleções”. Já o médio Adrien Silva afirmou que espera “uma vitória”. Por seu lado, Gerardo “Tata” Martino, selecionador adversário, afirmou que a Argentina tem o seu “prestígio” para defender frente a Portugal, que classificou como uma das melhores equipas mundiais. “Temos prestígio a defender, ainda mais depois de um Campeonato do Mundo em que fomos à final.” L.C.
Futebol
Leão Paulo Oliveira pode falhar jogo em Espinho O defesa Paulo Oliveira “sofreu um traumatismo no joelho direito ao serviço da seleção sub-21” frente à Inglaterra e pode falhar o próximo compromisso do Sporting, informou ontem o site leonino. Os leões jogam em Espinho, sexta-feira, na IV eliminatória da Taça de Portugal.
Ténis
3 SPORT
Cléa Kahn-Sriber
“[A Guiné Equatorial] é uma ditadura que espezinha os direitos fundamentais dos cidadãos” Palavras da líder da Repórteres Sem Fronteiras (RSF), criticando a escolha da Guiné Equatorial como anfitriã da Taça das Nações Africanas (CAN). “A Guiné Equatorial tem algumas cartas na manga, principalmente os depósitos consideráveis de petróleo e gás, que parecem fazer toda a gente esquecer-se do seu historial chocante no que diz respeito aos direitos fundamentais”, acrescentou a líder da RSF em África.
João Sousa acaba em 54º O português João Sousa encerrou a época no 54º lugar do ranking mundial, numa lista que tem o sérvio Novak Djokovic – vencedor do Masters de Londres – como número um. Em julho, Sousa chegou a ser 35º no ATP. Quanto a Djokovic, esta é a terceira vez que termina uma temporada em primeiro lugar.
Só Kobe encesta e luta contra a maré Kobe Bryant, o número 24 dos Lakers, lança ao cesto apesar da oposição de Andre Iguodala, o número nove dos Warriors, no Staples Center, Los Angeles. Kobe marcou 44 pontos, mas não impediu mais uma derrota da sua equipa (115-136). Os Lakers somam uma vitória e nove derrotas. © GETTY IMAGES
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CONCURSO DOS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÃO N.º 47 DE 23/11/2014. PROGNÓSTICO “METRO”:
1. BENFICA-MOREIRENSE 2. FAMALICÃO-FAFE 3. FEIRENSE-CHAVES 4. PENAFIEL-AVES 5. ATLÉTICO-MARÍTIMO 6. ORIENTAL-V. SETÚBAL 7. TROFENSE-BELENENSES 8. GIL VICENTE-VARZIM 9. VIZELA-OPERÁRIO 10. RIO AVE-OLIVEIRENSE 11. ARSENAL-MANCHESTER UTD 12. AC MILAN-INTER 13. LÁZIO-JUVENTUS
1 2 2 1 2 2 2 1 1 1 X X 2
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