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CENTRO EDUCACIONAL MENINO JESUS
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14 IX OLIMPÍADA MIRIM
Florianópolis | Dezembro de 2007 | ano 3 | nº 12
ÍNDICE
PALAVRAS DA DIRETORA
“Tudo o que se ensina deve estar ligado à vida” Montessori, in Pedagogia Científica, 1926, p.93
Há aprendizados da vida humana que se processam pela própria natureza do homem: andar, comer, beber, chorar, rir...Há aprendizados que requerem uma elaboração de maior esforço, por exemplo, a escrita e a leitura. Estas “constituem, na escola, o primeiro esforço, o primeiro tormento de um ser humano necessitado de submeter a própria natureza aos imperativos da civilização” (p. 179). Tenho ouvido que há quem identifique o método Montessori de alfabetizar como sendo apenas o fonético com o que não concordo inteiramente. A maneira montessoriana de trabalhar se caracteriza por uma visão sistêmica, do todo para as partes, do complexo para o simples, do global para o particular, portanto, não pode ter uma definição tão reduzida. O contato inicial com o todo favorece a intuição conceitual. Logo, entram nesta metodologia estruturas de pensamento com significados culturais para a interação social e a construção do conhecimento. A criança chegará ao reconhecimento fonético, com certeza, mas antes lhe é possibilitado articular com várias áreas de conhecimento com uma leitura global do universo, de uma história, de um texto. A linguagem vai se construindo e evoluindo gradativamente dentro de uma estrutura lingüística que tem em conta quatro eixos básicos: falar, escutar, ler e escrever. A alfabetização não se obtém somente pela adoção deste ou daquele método. Requer uma complexidade mais profunda. Para desenvolver a linguagem na criança desenvolve-se nela a sensibilidade para a expressão: oral, gráfica, musical, imagética, plástica... São oferecidos recursos em que ela pode apreciar uma pintura, escultura, assistir a um filme, ouvir uma música, contemplar imagens estáticas ou dinâmicas e expressar suas impressões a respeito. Em Montessori, o aprendizado da linguagem ocorre dentro de um contexto, por meio do diálogo, nas situações que tenham significado para a criança. Ela tem oportunidade de relatar experiências, fatos, sonhos, histórias, passeios, transmitir recado, explicar uma brincadeira. Enfim, são proporcionados exercícios que contribuem para o desenvolvimento de sua linguagem de forma significativa. Em atividades assim, além da função comunicativa, a linguagem tem também uma função representativa, lúdico-criativa. A memorização de canções, poemas, rimas, uso do canto com gestos correspondentes ao sentido da letra ajudam muito; verbalização de estados emocionais; exercícios para compreensão de ordens e comandos; aperfeiçoamento da dicção com exercícios de repetição para superar dificuldades constatadas; utilização de fórmulas sociais, etc são todas atividades que colaboram com o enriquecimento do vocabulário. Montessori se referia à voz das coisas, dizia que “são as coisas de vários gêneros que ‘chamam’ as crianças conforme as idades” (p.83). Deve ser respeitado o ritmo de cada criança. Para Montessori, “preparar-se antes de experimentar, aperfeiçoar-se antes de prosseguir é uma concepção educativa” (p. 211). Escrita e leitura não são absolutamente simultâneas; possivelmente a escrita precede a leitura. Montessori denomina a interpretação de uma idéia latente em sinais gráficos de leitura. Enquanto a criança não receber a idéia transmitida pelas palavras escritas, ela não lê. Assim, no entender de Montessori, leitura já indica entendimento, compreensão do sentido da palavra, da frase, do texto. É o que hoje se discute nas modernas concepções lingüísticas sobre aquisição de linguagem. O jeito de Montessori é alfabetizar letrando. Enquanto a escrita dirige e aperfeiçoa o mecanismo da linguagem articulada e favorece a linguagem fisiológica, a leitura facilita o desenvolvimento das idéias, desenvolvendo a linguagem social. É necessário que a criança compreenda e viva a linguagem lógica. Em Montessori o ambiente é alfabetizador, a sala de aula é um espaço de interação, o professor é um guia reflexivo, crítico, instigador de novas atitudes e que cuida para sua ação pedagógica ser de sentido para a vida do aluno. O mecanismo da leitura deve passar pelo espírito. Saber ler, utilizar palavras e compreender o sentido delas é o que importa na formação do cidadão.
Irmã Marli C. Schlindwein Diretora Geral
Destaques
5
Pergunte ao Especialista
7
Educação
Lídia Celi, Educadora Italiana
Manhã Cultural de 5ª a 8ª Série
14
IX Olimpíada Mirim
16
Viagens do CEMJ
26
Cenário Tech O Mundo Linux
VEJA TAMBÉM 4 Mensagem pra você 11 Empreendedorismo 20 Galerinha do CEMJ 22 Produção literária 23 Galeria de arte 24 Galera do CEMJ
3
EXPEDIENTE
“A voz divina que coisa nenhuma consegue abafar, chama a humanidade, conclamando-a a se reunir ao redor do Menino.” Maria Montessori
Mais uma vez durante todo o ano a APP foi peça fundamental no apoio aos projetos e eventos voltados à família e à educação. Junto com o CEMJ e Congregação, direcionou seus esforços à comunidade escolar, oportunizando grandes momentos em 2007. Por isso, gostaríamos de relembrar os acontecimentos especiais que, quase em sua maioria, fazem parte do nosso calendário todos os anos e são realizados com muito empenho e dedicação por todos que fazem parte desta grande família. Festa Junina, Festival de Talentos, oficinas de artes, apresentações do Coral, apresentações teatrais, missas em homenagens aos pais, mães e avós, projetos culturais, mostras, exposições na biblioteca, trilhas, passeios, viagens, o encontro Família com Afeto, as Olimpíadas, Curso Montessori, Ecos da Paz, curso de pósgraduação, palestras, debates, Primeira Eucaristia, Crisma etc. Também durante 2007, o CEMJ implantou novos sistemas de gerenciamento acadêmico e de segurança. A manutenção dos projetos sociais da escola e da Congregação teve no âmbito social o resgate do valor da solidariedade e responsabilidade. Neste espírito de gratidão a todos que fizeram parte deste trabalho e principalmente a Deus por mais este ano que tanto crescemos e aprendemos, queremos desejar um FELIZ NATAL e UM NOVO ANO com muita saúde, justiça e paz. Felipe Cardoso
4
Homenagem de gratidão à Marli Campos Como uma melodia marca um tempo pelo seu estilo, assim pessoas marcam a trajetória de vida de uma instituição. Somos profundamente gratos à querida Marli por tudo que significou sua presença e seu trabalho no CEMJ. Ela designava o “Menino Jesus” como sendo a extensão de sua casa e recebia bem todas as pessoas. Com sua costumeira amabilidade, cultivou vínculos de valor com pais, mães e amigos do CEMJ, sempre primando por um atendimento humano e cordial. Pelos seus dons e serviço que marcaram um estilo próprio, o carinho e a gratidão da comunidade escolar. Marli, muito sucesso nesta nova etapa de sua vida!
Quem somos? O Centro Educacional Menino Jesus (CEMJ) é uma escola particular católica, montessoriana, dirigida pela Congregação das Irmãs Franciscanas de São José. Revista do CEMJ é uma publicação trimestral, que divulga eventos e atividades do cotidiano escolar, além de temas relacionados à saúde e à educação. A Revista do CEMJ também é um veículo de comunicação e lazer para os alunos do CEMJ. Neste sentido, divulga em suas edições fotos, entrevistas e DIREÇÃO enquetes com alunos e ex-alunos da escola. diretora@meninojesus.com.br Fale conosco! Críticas, elogios, agradecimentos ou sugestões são sempre bem-vindos, e poderão ser FINANCEIRO publicados na seção cartas & e-mails. Você pode financeiro@meninojesus.com.br enviar sua mensagem por e-mail para cest@ Educação infantil meninojesus.com.br, pelo correio, ou mesmo infantil@meninojesus.com.br encaminhar através da recepção da escola para o setor de Comunicação, Editoração e Suporte Ensino fundamental (1ª a 4ª série) Técnico (CEST). fundamental1a4@meninojesus.com.br Onde estamos? Rua Esteves Júnior, 696 - Centro - Florianópolis Ensino fundamental (5ª a 8ª série) / SC - Fone: (48) 3251 1900 - CEP 88015-130. fundamental5a8@meninojesus.com.br Site: www.meninojesus.com.br Anuncie! Setor de Psicologia (48) 3251 1936 ou jorge@meninojesus.com.br psicologa@meninojesus.com.br
APP - Associação de Pais e Professores do CEMJ - 2007 DIRETORIA Presidente: Irmã Marli Catarina Schlindwein Vice-presidente: Alcino Caldeira Neto 1ª secretária: Daniela Soares Pierri 2ª secretária: Mariana Motta Bez Salles Tesoureiro: Alberto Itiro Igami Vice-tesoureiro: Valdeni Nicolau Machado 1. DEPARTAMENTO CULTURAL Diretor: Sérgio Murilo Portela Colaboradores: Carmen L. de Souza, Liliane Thives Mello e Rejane Botelho 1.1. Revista do CEMJ Coordenação: Felipe Cardoso Comercial: Jorge Luiz da Silva Colaboradores: Gabriel Bourg e Janete Santana 1.2. Memorial do CEMJ Irmã Oneide Barbosa Coêlho 2. DEPARTAMENTO SOCIAL Diretora: Mariléia Miranda Colaboradores: Maristela Pavei, Silvânia Almeida Krauss, Tânia Atherino Bargen e Ana Tereza Flores Carvalho 2.1. Programa de Ação Comunitária Coordenação: Tatiana M. da Silva Araújo Colaboradores: Patrícia Rossi e Gislene Maida Papadópolis 3. DEPARTAMENTO DESPORTIVO Diretor: Thiago Girard Machado Colaboradores: Orlando dos Santos, Rodrigo Kovalski da Luz e Danielle Gonçalves de Souza CONSELHO FISCAL José Nilton Junckes, Carlos Magno Bargen e Tarciano Vaz de Oliveira Edição geral: Felipe Cardoso (SC 02065 JP). Edição gráfica: Gabriel Bourg COMERCIAL: Jorge Luiz da Silva Foto da CAPA: Jorge Luiz da Silva Impressão: Gráfica Coan Tiragem: 3.000 exemplares Distribuição gratuita. Alguns artigos publicados não expressam necessariamente a opinião da escola e são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores.
Setor Religioso setorreligioso@meninojesus.com.br CEST e Revista do CEMJ cest@meninojesus.com.br Eventos Culturais eventos@meninojesus.com.br Atividades Opcionais opcionais@meninojesus.com.br SEGURANÇA alexmelo@meninojesus.com.br
Linha DIRETA COM O CEMJ
MENSAGEM PRA VOCÊ
Dezembro 2007
PERGUNTE AO ESPECIALISTA
Itália; Professoraria Montessori, Roma – Diretora da Escola Ma riana do Centro sso nte mo especialização avaliadora dos cursos de Conferencista e ia; ntessori, Perugia – Itál Internacional Maria Mo Pesquisadora. a Celi proferiu a Educadora italiana Lídi No dia 25 de setembro Infantil, segundo sobre Desenvolvimento uma palestra no CEMJ i. bin Bam dei s da Casa Montessori e os 100 ano
Como foi a recepção dos nossos alunos?
Percebi as crianças muito autônomas e muito dispostas para a comunicação, com muita facilidade de mostrar o trabalho, como sempre a alma musical brasileira apareceu nos cantos e nas apresentações que as crianças fizeram... fiquei particularmente impressionada com a apresentação dos pequeninos, talvez porque para mim o período de 0 a 3 anos seja muito importante.
Qual a importância da espiritualidade no processo de educação?
Muito importante, durante muitos anos em minha escola fiz experiência de catequese montessoriana, a do Bom Pastor, foi muito importante pra mim, estou convencida que existe uma dimensão no homem que é muito misteriosa e que deve ser respeitada e explorada.
Qual é o ponto que a senhora considera fundamental na filosofia montessoriana?
A parte da Educação Cósmica, que é a coligação, é o que une toda filosofia montessoriana.
Qual a importância do cuidado com o meio ambiente para a educação contemporânea? Este fator deve ser considerado essencial para o Educador montessoriano do século XXI?
Essencial, voltando ao discurso da educação cósmica, tendo sido o homem colocado e nascido no cosmos, sendo o homem plenamente biológico e plenamente
Dezembro 2007 2007 Dezembro
cultural, o meio ambiente é o que o torna realmente humano.
Baseada em suas pesquisas e estudos, como avalia o crescimento do Sistema Montessori no mundo?
Vejo o Sistema Montessori como uma estrada para o futuro. Considero uma descoberta avançada demais para a época em que surgiu e que não foi ainda totalmente compreendida. Hoje trabalho com grupos na Universidade, e todos estes grupos se orientam baseados nas intuições e descobertas de Montessori, ainda tentando compreendê-las.
Como vê a introdução do Sistema Montessori nos países da América Latina? Existem diferenças?
“
Não vejo diferença nenhuma em América Latina, América do Norte, Europa, porque segundo Maria Montessori, a humanidade é uma só, um organismo único, as diferenças e adversidades são riquezas na construção deste único organismo.
Existe algum impedimento ou dificuldade para difusão da pedagogia montessoriana no mundo?
Existe sim. A dificuldade é que você não dá às crianças, aos adolescentes e aos alunos o que você sabe sobre Montessori, mas o que você é. É quase que um caminho infinito porque quanto mais você se torna consciente mais você entra em contato com questões que antes não percebia. Mas o importante é iniciar um caminho com esta intenção.
Como foi conhecer Maria Montessori? Em que época da sua vida a senhora teve contato com ela?
Foi uma experiência que mudou toda minha vida. Conheci Montessori quando eu esperava meu primeiro filho. Nesta época tivemos a oportunidade de estudar o ser humano desde o momento de sua concepção - não a partir do nascimento, mas a partir da concepção - desta forma pudemos observar o psiquismo mesmo dentro do ventre materno, porque a vida é sempre psíquica.
VEJO O SISTEMA MONTESSORI COMO UMA ESTRADA PARA O FUTURO.
Que exemplo das ações de Maria Montessori, como ser humano e como profissional podem inspirar os jovens educadores de hoje?
Muitas coisas, antes de mais nada, o conhecimento de si próprio. Principalmente os adolescentes. Se eles fossem compreendidos dentro das características de sua faixa etária e fossem ajudados de acordo
”
5
Que mensagem a senhora pode deixar aos educadores brasileiros?
Coragem, não percam a coragem. Temos em nossas mãos uma grande responsabilidade porque temos a humanidade do futuro, sem medo a gente precisa continuar estudando, pesquisando, buscando, errando, consertando e caminhando pra enfrentar os desafios da vida.
FELIPE CARDOSO
PROFª LÍDIA CELI
com essas características, talvez não nos encontrássemos diante dos problemas que estamos enfrentando em todo o mundo. Montessori falava do adolescente esquecido...
EDUCAÇÃO
Hora DO ALMOÇO
MARÃES PROFª. THAISA PEREIRA GUI
CLASSE INETSEEGAMRPLAIAL
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UM MUNDO QU
“... As crianças foram convidadas a se servirem, e que surpresa gratificante verificar que cada criança, de forma silenciosa e organizada, escolhe os alimentos que vai comer, sempre com o acompanhamento e orientação das professoras que ressaltam a importância de cada alimento, incentivando a escolha mais saudável e equilibrada”.
Fotos: Felipe Cardoso
TRECHO DA CARTA DE RENATO ZANINI DURGANTE Pai de Vitor - 5 anos, após participar de um almoço junto com a Classe Integral
Classe Integral (2 a 5 anos) Supervisão: Janete Santana e Carmen de Souza Professoras: Caroline, Lílian, Marilete e Thaisa
A sociedade hoje tem exigido que as pessoas trabalhem mais, diminuindo o tempo de permanência em casa e conseqüentemente o tempo ao lado dos filhos. Os pais, as escolas e as crianças precisam adaptar-se à nova realidade. Sabemos que na ausência dos pais, as crianças devem ficar com o melhor “cuidador”. Assim, a escola integralizada é a opção mais estruturada porque dá à criança a segurança, o lazer, o afeto, a instrução por meio de profissionais capacitados e oferece a educação formal. A Classe Integral (2 a 5 anos), é um espaço de aconchego, no qual a criança é recebida após freqüentar as aulas pela manhã. Nela um novo grupo se forma, favorecendo o relacionamento e a amizade entre crianças de idades mistas. Durante o período em que a criança permanece na escola, é de fundamental importância garantir-lhe uma boa alimentação, contribuindo para a manutenção de sua saúde e para a formação de bons hábitos alimentares. Assim, a hora do almoço é um momento muito especial. Lavar as mãos, observar os alimentos, escolher com os quais se alimentar é um trabalho de reconhecimento e de identificação. A criança deixa de
ser passiva no processo, já que além de escolher o que e quanto comer, também treina o domínio dos talheres, recebendo orientações sobre bons hábitos e atitudes. Depois de uma manhã cheia de novidades, um almoço saboroso e nutritivo, nada como um bom descanso, porque criança tem energia de sobra, mas não é de ferro. Num minuto, a sala se transforma e os colchões aconchegam os corpinhos cansados. Ao longo da tarde, por meio de uma rotina flexível e prazerosa, a criança se desenvolve em seu aspecto cognitivo, físico e social. As crianças contam também com orientação para o dever de casa e podem participar de atividades opcionais. A participação dos pais na educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Parceiras na educação da criança, escola e família são pontos de sustentação e impulsão para um crescimento saudável. Vida familiar e escolar acontecem de forma simultânea e complementar. A Classe Integral, num ambiente acolhedor e favorecedor da autonomia e da independência, tem com suas professoras o compromisso de propiciar à criança um dia-a-dia feliz, cheio de cuidado, atenção e orientação. Dezembro 2007
EDUCAÇÃO 5ª a 8ª VEIRA | Coordenadora de SORAIA APARECIDA SIL
série do turno vespertino
MANHÃ CULTURAL DE 5ª A 8ª SÉRIE
A matemática reservou um espaço O segmento de 5ª a 8 ª série
especial, onde todos que por lá passaram
realizou, no dia 10 de novembro, a manhã
puderam manusear materiais e testar seu
cultural para compartilhar com toda a co-
raciocínio.
munidade escolar os trabalhos realizados durante o ano.
Através de várias experiências, o visitante pôde conhecer um pouco da vida e obra de grandes pesquisadores das áreas da física, da química e da biologia.
meio ambiente e o Ano Heliofísico, insti-
A arte se fez presente com belas
tuído pela UNESCO em seu Programa de
apresentações no teatro e com oficinas
Educação Ambiental nas Escolas Associa-
que cativaram pela beleza e simplicidade.
das.
Também a nossa mais bela e rica Tivemos os mais variados traba-
floresta, a Floresta Amazônica, não foi
lhos, oficinas diversas, exposições e muito
esquecida, o trabalho foi preparado na
envolvimento dos alunos e professores.
disciplina de geografia por alunos das 5as
Em cada estande, pudemos obser-
sérias.
var o preparo dos alunos e sentir a alegria
Os alunos das 7as séries nos mos-
com que eles repassaram seus conheci-
traram que a energia solar é limpa e ines-
mentos.
gotável.
O “cinema” de Inglês e Espanhol
Ao transitar por todo o espaço da
contou com vídeos feitos pelos alunos e foi
mostra, o visitante pôde deliciar-se com
enriquecido com pipoca, oferecida pela
poesias, trechos de livros e histórias, expo-
empresa POP LAND, das alunas de empre-
sição de fotografias antigas da fotógrafa
endedorismo da 8ª série A.
Lúcia Wirth, onde vários alunos se encon-
O câncer de pele foi tratado com
traram bem pequenos.
Além de outros
muita seriedade pelos alunos das 7as sé-
trabalhos, como o da Idade Média, scrap-
ries, que mostraram a todos como é im-
books de inglês e um trabalho de robótica,
portante o cuidado com os horários de
da oficina do SESI que alguns de nossos
tomar Sol , que foi mostrado com a ajuda
alunos participam.
de um medidor de Raios UV. A água foi o as
Enfim, a riqueza dos trabalhos, o
tema escolhido pelas 6 séries, um alerta
comprometimento dos alunos, a dedica-
para o futuro!
ção dos professores e a presença dos pais as
Já as 5 séries trabalharam com os animais invertebrados. Utilizando tecnologia e materiais alternativos deram forma a variados exemplares dos diversos filos.
Dezembro 2007
7
foram os ingredientes que coroaram o sucesso deste evento.
Fotos: Jorge Luiz da Silva
O Sol foi nossa fonte inspiradora. A maioria dos projetos tinha como foco o
SAÚDE
te de vaca. As carnes e vísceras são importante fonte de ferro de alta biodisponibilidade. Vegetais como tomate, beterraba, abóbo-
ANEMIA FERROPRIVA
ra, couve, couve-flor, brócolis, salsinha são excelentes fontes de ferro.
E DEFICIÊNCIA DE FERRO
Para melhorar a biodisponibilidade de ferro da nossa alimentação, devemos combinar
Apesar do ferro ser o mineral mais abundante na crosta terrestre, sua deficiência atinge mais da metade da população mundial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil está entre os países em que a deficiência de ferro é considerada um grave problema de saúde pública. Há cerca de dez anos, foi realizado 8
um estudo em Florianópolis, sendo evidenciada prevalência de deficiência de ferro de 46% em crianças menores de cinco anos. O ferro é um mineral extremamente importante para o nosso organismo, principalmente para as crianças, que estão
(como a geofagia – ingestão de terra), di-
alimentos que facilitam a absorção
ficuldade na termorregulação (não conse-
de ferro e evitar alimentos que prejudicam
gue tolerar o frio), palidez, cansaço, difi-
sua absorção. Os alimentos que facilitam a
culdades no aprendizado, baixo ganho de
absorção de ferro são: alimentos com ferro
peso, além da maior susceptibilidade para
heme (carnes, incluindo frangos e peixes,
infecções. O prejuízo para uma criança
vísceras); ricos em vitamina C (frutas cítricas,
com deficiência de ferro pode ser grande,
acerola, folhas verdes, couve-flor, couve,
mesmo antes da anemia se manifestar. Por
repolho, brócolis); alimentos fermentados
isso a importância do diagnóstico precoce
(chucrute, molho de soja); além dos alimen-
da deficiência de ferro, mas principalmente
tos enriquecidos / fortificados com ferro.
da sua prevenção.
ção de ferro são: cereais, nozes, semen-
a melhor forma de prevenir-
tes, espinafre, feijão,chás, infu-
mos a deficiência de fer-
sões de ervas, café, cacau,
ro. O primeiro passo
se desenvolvendo e crescendo. A anemia é
é a manutenção
a manifestação mais conhecida e grave da
do
deficiência de ferro, entretanto é apenas a
materno exclu-
ponta do iceberg. É importante diferenciar
sivo
a anemia da deficiência de ferro. A anemia
meses de idade.
é representada laboratorialmente pela
A partir dessa
diminuição dos níveis de hemoglobina e
idade, além da
a deficiência de ferro é somente uma de
manutenção
suas várias causas, apesar de ser a mais
leite materno, é fun-
comum.
damental a introdução
Antes de causar anemia, a defici-
Os alimentos que dificultam a absor-
A alimentação adequada é
refrigerantes; ricos em cálcio (principalmente
aleitamento até
Fe
seis
leite e derivados) e ovos. É muito importante a ingestão de alimentos que
FERRO
facilitam a absorção
do
de ferro durante as refeições. Alguns hábitos O Tomate é uma rica fonte de ferro.
de uma alimentação com-
ajudam a melhorar a biodisponibilidade de ferro:
ência de ferro pode afetar várias funções de
plementar balanceada, com alimentos que
nosso organismo. As crianças podem apre-
apresentam boa biodisponibilidade de fer-
sentar comprometimento de seu desenvol-
ro. Além da quantidade de ferro que um
vimento neuropsicomotor, baixo ganho de
alimento oferece, é muito importante ob-
peso e estatura, maior risco para infecções,
servarmos o quanto deste ferro é absorvi-
além de alterações comportamentais, bem
do pelo nosso organismo. Por exemplo, o
como dificuldades na aprendizagem. As
leite materno apresenta uma concentração
- evitar o consumo de alimentos que
manifestações são inespecíficas em de-
de ferro semelhante a do leite de vaca, en-
inibem a absorção de ferro durante as prin-
corrência das várias funções do ferro no
tretanto, sua absorção é quase cinco vezes
cipais refeições;
nosso organismo, sendo relatadas: adina-
maior, por isso as crianças amamentadas
mia, apatia, fraqueza muscular, irritabilida-
ao seio apresentam menor risco de defici-
de, falta de apetite, perversões do apetite
ência de ferro do que as que recebem lei-
- não ingerir chás, cafés e refrigerantes durante as refeições; - incluir suco de frutas durante as refeições; - consumir leite e derivados em horários distantes das principais refeições;
- consumir alimentos enriquecidos, fortificados com ferro. Um cuidado importante é a não Dezembro 2007
SAÚDE
utilização do leite de vaca integral para ali-
risco do desenvolvimento da deficiência
Ressaltamos a importância da pre-
mentação das crianças durante o primeiro
de ferro, em decorrência da substituição
venção da deficiência de ferro e anemia
ano de vida, devendo-se estimular ao má-
de refeições com conteúdo adequado de
ferropriva, por meio da manutenção do
ximo o aleitamento materno. Na impossi-
ferro pelo leite de vaca, além da inibição
aleitamento materno exclusivo até seis me-
bilidade do leite materno, o mesmo deve
da absorção do ferro pelo cálcio presente
ses de idade, introdução de uma alimen-
ser substituído por fórmulas alimentares,
nos alimentos lácteos. Outro erro comum
tação complementar com boa biodispo-
específicas para lactentes (Nan, Nestoge-
é a oferta de mamadeiras com leite, ime-
nibilidade de ferro e conteúdo adequado
no, Aptamil, Similac, Enfamil....). O uso
diatamente após uma refeição principal,
de proteína (carnes em geral, leite, queijo
do leite de vaca durante o primeiro ano de
inibindo a absorção do ferro de outros
entre outras) e carboidrato (massas, pães),
vida está associado a micro-hemorragias
alimentos.
além de hortaliças em geral. Importante
intestinais, que somado a baixa biodispo-
As crianças de muito risco para
também os cuidados durante a gestação,
nibilidade do ferro neste alimento, é res-
o desenvolvimento de anemia (prema-
principalmente no último trimestre, quando
ponsável por um risco muito alto para o
turos, baixo peso ao nascer), deverão
é incorporada maior parte do ferro no or-
desenvolvimento da deficiência de ferro.
receber suplementação medicamentosa.
ganismo da criança que irá nascer.
Em crianças maiores de um ano, que já
As crianças que já desenvolveram ane-
estão liberadas para receber leite de vaca
mia, também deverão receber tratamen-
integral, deve-se dar preferência para o
to medicamentoso, geralmente na forma
leite fortificado. É importante ressaltar que
de sulfato ferroso. Para a administração
a ingestão de volumes maiores do que 700
do sulfato ferroso, é importante lembrar
ml de leite por dia, em crianças maiores de
de alguns cuidados, como a administra-
um ano, também está associada ao maior
ção longe das refeições, principalmente
Profa. Dra. Maria M. de Souza Pires Dra. Marileise dos Santos Obelar Profa. Dra. Mônica L. Chang Wayhs Serviço de Nutrologia do Hospital Infantil Joana de Gusmão e Hospital Universitário (MENU). Clínica Dent Club. 9
lácteas, além da limpeza dos dentes após, para evitar manchas.
Fotos: SXC.hu
ALÉM DA ANEMIA, A DEFICIÊNCIA DE FERRO PODE AFETAR VÁRIAS FUNÇÕES DO NOSSO ORGANISMO.
Dezembro 2007
lIH DA ROSA FEIJÓ | Materna PROFESSORA ROSANI
MATERNAL
PROJETO FUNDO DO MAR las sempre limpas. Conhecemos também algumas curiosidades sobre alguns animais que vivem no mar, como: peixes, tubarões, golfinhos, baleias, tartarugas marinhas, crustáceos, moluscos e corais. Para encerrar o projeto preparamos com os alunos uma apresentação no teatro, em que cantamos duas músicas que falam de animais do mar, seguida por um encontro na casa de uma das crianças com um coquetel em que foram servidos alguns pratos com frutos do mar. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os pais do Maternal I H que muito contribuíram para a concretização deste projeto.
Fotos: Rosani Feijó
10
Moramos no litoral, numa ilha com belas praias e nossas crianças, desde muito pequenas, vivem em contato com o mar e com a natureza que o cerca. Foi a partir disso, logo no final do primeiro semestre, que pensamos em desenvolver um projeto em que pudéssemos conhecer um pouco mais sobre os seres que vivem no mar. Adquirimos, então, com a colaboração dos pais, um aquário de água doce com 40 litros, contendo sete peixinhos, incluindo um cascudo e mais dois siris pequenos. Preparamos um espaço de acordo com o tema (areia e brinquedos de praia, conchas, corais, estrela-do-mar, peixinhos para pescaria etc), que foi chamado de “Cantinho do Fundo do Mar”, onde as crianças trabalham diariamente. Assim que o espaço foi montado fizemos uma festa de “inauguração do aquário” e todos os pais foram convidados. Fizemos uma escala e a cada dia duas crianças eram responsáveis por alimentar os peixes e os siris. Cada peixinho foi batizado com um nome escolhido pelo grupo. Durante o ano trabalhamos cuidados básicos que devemos ter para manter um aquário e também os que devemos fazer para preservar nossas praias e deixá-
Dezembro 2007
EMPREENDEDORISMO PROFESSORA ROBERTA STO ETERAU RIBEIRO
tema de estudo na 5ª série:
Satisfação e Insatisfação no Trabal
ho
ção A satisfação e/ou insatisfa nto time sen ao da liga está diretamente pre sem os cam bus zer, pra des de prazer e im ass s, mo faze satisfação naquilo que dor ão, traç frus da como, a diminuição uilo que nos ou desapontamento daq l desprazer. desagrada, que nos traz tota alho pode estar trab A insatisfação no m eles externos seja res, fato ligada a diversos s são aqueles ou internos. Os fatores externo o, a própria alh ligados ao ambiente de trab do local de es diçõ con equipe, ao chefe, as ilidade de bab pro a rio, salá trabalho, ao os fatores já , crescimento profissional etc. uica do psíq de saú à internos, são referentes amento cion rela o o, com im trabalhador, ass interpessoal e familiar. ar as É necessário saber identific as blem pro , ção tisfa insa causas dessa
TAÍSE DUARTE | 5ª F
Dezembro 2007
no diretamente afetam pessoais , ento dim ren xo bai trabalho, causando bom o do han pal atra , desmotivação sa, gerando funcionamento da empre s internos, flito conseqüentemente con motivação, des a, stim o-e como baixa aut desanimo, apatia etc. l em A motivação é fundamenta as sso “pe , vida na s mo tudo o que faze inida. def são mis a um têm s ada automotiv essam com Elas não se cansam nem se estr consultor Jaú diz , los” os possíveis obstácu lo. “Elas Pau São em s ano hum de recursos . têm aquele brilho nos olhos” me Um estudo da revista Exa e r tiva mo a par tes pon mostra quatro encontrar pessoas satisfeitas: o; - Identificar-se com o trabalh ta; gos ê voc que no ar - Trabalh
- Dedicação; - Segurança benefícios)
(salário
mais
suas Após debater e expressar vés atra ram nta rese rep opiniões os alunos soas pes de los mp exe os de desenh seu trabalho. satisfeitas ou não com o Confira alguns deles! 696, Revista Exame, edição ano 33, nº 18
ROBERTA RIBEIRO | 5ª G
11
s’: O ‘Menino Jes, uMontessoriana e Solidária Escola Franciscana
despertados durante as aulas de Ensino Religioso Escolar. Foi com muito orgulho que nós,
A Pastoral Escolar propôs várias
do ‘Menino Jesus’, recebemos a notícia
atividades aos nossos alunos – como a
de que nossa escola recebeu o Selo ‘Es-
oportunidade de prepararem-se para a
cola Solidária’ – “símbolo de um processo
Páscoa, através de confissões individu-
de reconhecimento e identificação das es-
ais e celebrações –, além de algumas
colas que priorizam sua articulação com
saídas que os levaram a um contato
a comunidade por meio de atividades e
mais direto com crianças carentes e ex-
projetos de voluntariado educativo” –,
moradores de rua (entrega das colchas
oferecido pelo Instituto Faça Parte (www.
de retalhos confeccionadas durante o
facaparte.org.br).
‘Ecos da Paz’ e da entrega das roupas
São muitas as ações que fazem
12
do ‘Menino Jesus’ uma escola voluntária.
arrecadados durante a nossa campanha do agasalho).
Podemos afirmar, sem
Como
dúvida alguma, que a
parte da pro-
causa disso é o fato
posta desen-
de sermos uma escola
volvida
católica que cultiva a
Setor Religio-
espiritualidade francis-
so do CEMJ
cana e adota a peda-
temos a JuFra
gogia montessoriana.
–
adolescentes
gioso de nosso colégio
do nosso colégio que ob-
animar as experiências e práticas solidá-
jetiva propor uma vida em grupo como
rias através de práticas ligadas ao Ensino
primeiro passo à solidariedade. É no
Religioso Escolar – disciplina do conheci-
grupo que o adolescente vai descobrin-
mento ligada ao fenômeno religioso nas
do o outro e, dessa forma, percebendo
culturas do mundo todo –, à Pastoral Es-
suas dificuldades e necessidades, pro-
colar, à Juventude Franciscana (JuFra) e à
pondo uma ação que seja significativa
Catequese.
na vida de seus companheiros de grupo
O Ensino Religioso desenvolveu
Neste final de novembro celebramos a Primeira Eucaristia e a Crisma de mais de 140 alunos do nosso colégio, motivo de muita alegria por sabermos que todos foram “terra boa” que acolheu com carinho a semente do amor ao próximo – primeiro passo para ações mais solidárias. Que o ‘Menino Jesus’ – Franciscano, Montessoriano e Solidário – possa, enfim, no Natal que se aproxima, nos mostrar que é sempre possível ser sinal do Amor de Deus para todos quantos se aproximarem de nós! Isso é ser solidário! Um Feliz e Santo Natal para todos! Paz e bem!
grupo de
O Setor Relié o responsável por
Fotos: Arquivo CEMJ
pelo
to o fez, de dar sua vida pelo outro.
PROFª. PAULO FRANCISCO JR. Setor Religioso do CEMJ
e da sociedade.
projetos ligados à religiosidade presen-
A Catequese, enfim, através do
te no cotidiano de nossas vidas e mui-
incansável trabalho de nossas catequis-
tas ações solidárias foram provenientes
tas, mostra a todas as crianças e ado-
das aulas dadas e das atitudes que elas
lescentes - neste ano eram mais de 250
despertaram em nossas crianças. A cam-
participantes da Catequese de Primeira
panha que ajuda mensalmente o Lar Re-
Eucaristia e Crisma - que ser cristão ca-
canto do Carinho é umas das expressões
tólico é ser uma pessoa que ama tão
mais bonitas dos sentimentos e valores
profundamente que é capaz, como CrisDezembro 2007
M I R I M A D A Í P M IX OLI UBRO DE 8 A 11 DE OUT
Fotos: Jorge Luiz da Silva
14
De 8 a 11 de outubro o CEMJ realizou su a I X O l i m p í a d a M i r i m . C o m o nos a n o s a n t e r i o r e s , a S e m a n a d a C r i a n ç a foi r e c h e a d a c o m m u i t a s b r i n c a d e i r a s , j o g o s e di sp u t a s c om no s s o s p eq u e n o s p a r t i ci p a n do d e v á r i a s a t i vi d a d e s c o m o q u i z , d a n ç a , judô , fu t sa l, ofi c i n a d e a r t e s e t a r ef a s s o l i dári a s . D u r a n t e o s j o g o s o s a l u n o s t a m b é m se d i v e r t i r a m c o m v á r i o s b r i n q u e d o s , c o m o pisc i n a d e b o l i n h a s , c a m a e l á s t i c a , c a s t e l o inflá ve l e n o t e a t r o a s s i s t i r a m a d u a s a p r e senta ç õe s d e g r u po s d e d a n ça . A a b e r t u r a o f i ci a l f o i r ea l i z a d a n o p á tio c e n t r a l d a e sc o l a n a t a r d e d o d i a 8 /1 0 e além d os a l u n os e p r o f es s o r e s a s o l e n i d a d e tam b é m c o n t o u c o m a p r e s e n ç a d o s p a i s . Os atletas mirins entraram cheios de entusi a sm o. Com s eu s g r i t o s d e g u e r r a p o rtava m b a n d e i r a s , f a i x a s , b a l õ e s e v e s t i a m lind o s u n i f o r m e s . Apó s a e x e c u ç ã o d o H i n o N a c i o n a l e o jura m e n t o d o s a t l e t a s , q u e f o i l i d o p e l o alun o Vitor Silva Durgante d o 2º Pe r í o do “ F ”, a D i r e t o r a I r m ã M a r l i Schl i n d w e i n f e z u m d i s c u r s o d e s t a c a n d o a imp o r t â n c i a d o e s p o r t e , d a p r e s e r v a ç ã o d o mei o a m b i e n t e e d o r e s p e i t o a o s a m i g o s e às r e g r a s. A t oc ha ol í m p i ca f o i co n d u z i d a p o r vária s c r ia nç a s a t é ch e g a r à s m ã o s d o a l u no Ro dr i go Veig a d a C u n h a q u e t e v e a missã o d e a c e nd e r a p i r a . A o f i n a l d a a b ertura u m a c h u v a d e b a l õ e s c o l o r i d o s t o m o u co nt a d o p á t io c e n t r a l . Assi m c om o a O l i m p í a d a d o E n s i n o Fun d a m e nt a l r e a l i z a d a e m j u l h o , o s “ j o g u i nhos” t a m b é m t i v e r a m co m o t em a a e co l o gia e a c onsc i ê nc i a a m b i e n t a l . A d eco r a çã o da fe st a foi fe i t a co m g a r r a f a s p e t s , ca i xinh a s d e le i t e , pa p éi s e d em a i s m a t e r i a i s reci c l á v e i s , t o d o s d o a d o s p e l a s c r i a n ç a s . Este trabalho é realizado com muito emp e nho p e l os d o cen t es e co o r d en a d o r e s , co m d e st a q u e e sp e ci a l p a r a o co m p r o m e time n t o d os p r ofe s s o r es d e E d u ca çã o F í s i ca q u e t od os os a n o s t ê m m o s t r a d o m u i t a ded i c a ç ã o e c om p e t ê n ci a , n ã o s ó n a o r g a nizaç ã o d a s O l i m p í a d a s , m a s t a m b é m n a part i c i p a ç ã o e m v á r i o s e v e n t o s p r o m o v i d o s pela e sc ola .
“ Vitor, do 2º Período F, lê o juramento durante a abertura IX Olímpiada Miri da m.
Juro, que participarei IX Olimpíada Mirim respeito, lealdade amizade e muita
Dezembro 2007
participarei da irim com lealdade, alegria.
�
Dezembro 2007
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Lafaiete e o trajeto de São João Del Rei para Ti r adentes r ea l i z ar am d e Ma r i a - fumaç a. Es ta vi a g em fo i r ep l eta d e ati vi dade s culturais e também de lazer, mas o destaque foi a participação, interesse e entrosamento do grupo! as
8 SÉRIES| SÃO PAULO Com muita energia e já com gostinho de
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A f i l o s o f i a m o n t e s s o r i a n a tem por ob je t i vo p r o p o r ci o n a r a o s a l u n o s u ma educ a ç ã o q u e co n t e m p l e a p o s s i b i l i d a d e de des envolvim e n t o i n t eg r a l e cr es ci m en t o n o s d i fer ent e s a sp e ct o s q u e co n s t i t u em o s e r h umano . A s v i a g e n s - e s t u d o s ã o a t i v i dades que c ol a b or am à co n q u i s t a d a i n d e pend ênc i a , a u t onomi a , r e s p ei t o à cu l t u r a e d i v er s i d a d e, p a r a a co n s t r u çã o d e u m a s o ci e d a d e ma i s hum a na e j u s t a . Vi a j a r p o s s i b i l i t a i n ú m e r a s o p o r tuni dad e s: c on h e cer p e s s o a s , l u g a r e s , a r te, c ul i nár ia , a l é m d e d e s ca n s a r, cr e s ce r, e x er c i tar a c ola b or a çã o , ci d a d a n i a e v i v er n o va s ex p e r iê n c ia s. as
ANA MARIA BOSSE
7 SÉRIES| MINAS GERAIS A v i a g em r ea l i z a d a p e l a s 7 as s ér i es par a M i n a s Ger a i s p r i v i l e g i o u o s co n t eú do s tr abal h a d os p r i n ci p a l m e n t e e m H i s t ó r i a , Geo g r a fi a e Ar t es . De a co r d o co m o r o t ei r o , o s a l uno s vi s i t a r a m d i v e r s a s c i d a d e s m i n e i r a s . Em Lagoa S a n t a c o n h e c e r a m a G r u t a d a Lapinha; na c a p i t a l d o E s t a d o , B e l o H o r i z o n t e v i sitaram os M u se u s d e A r t es e O f í ci o s , d e H i s t ó r i a N a tur a l e p a s s e a r a m n o Pa r q u e d a Pa mpulha. Em C o n g o n h a s a d m i r a r a m a o b r a d e A leijadinho “O s D o z e Pr o f et a s ” , em O u r o Pr e to apr e c ia r a m a b e l ez a d a s i g r ej a s e v i si tar am o s M u s e u s d a I n c o n f i d ê n c i a e d e M i neralogia. No município de Mariana desceram em trole por 315 metr o s em tr i l ho s e conhe ceram a Mi na d e Our o da Passagem; fo ram até Conselheiro
INAS GERAIS
as M 7 SÉRIES|
des ped i d a a s 8 as s ér i es r eal i z a r a m a vi age m para São Paulo. N a c a p i tal vi s i ta r a m o Mus eu da L í ng ua Po r tug ue sa, depois seguiram vi agem par a B r o ta s o nde s e es tabel ec e r a m no ac ampamento do Peraltas. Esportes, a ti vi d a d es d e r ec r eação, aventura, balada e ta mb ém es tudo fi z e r a m p a r te d a r o ti na . N o C.E .U participaram de Ses s ã o Mul ti mí di a, s es s ão Pl a netár i o e s es s ã o de Geologia. No Alaya realizaram o circuito de arvorismo e com muita a d r ena l i na enc er r ar am c o m a d es c i d a da Tiro l es a . Em B ar r a B o ni ta, na ec l us a do Ti etê, con s tataram na prática os conceitos de hidrostática. Pa r a fi na l i z ar ti ver am um d i a i ntei r i nho de div e rs ão no Ho p i Har i .
as O 8 SÉRIES| SÃ
as
5 SÉRIES| NAUFRAGADOS A Pr ai a de N a ufr agado s fi c a s i tuada n o e xtr emo s ul d a Il ha, es tá i ns er i d a no Par que E stadua l Ser r a d o Tabul ei r o e s ó tem ac es s o p o r trilh as o u p el o ma r. A tr i l ha não a p r es enta g r a nde s de s níveis ou obstáculos, possui mais ou menos 2,5 km r ep l eto s de enc a nto s e ma g i a s da na ture za. A p r a i a po s s ui um Fa r o l , d e o nde s e a vi s ta as ruínas da Fortaleza de Nossa Senhora do Araçatuba ( s ec . XVIII) , a S er r a do Ta b ul ei r o , Po nta dos Papagaios (ou Papagaio Grande), praias do Sonho e Pi nhei r a , a s i l has do Es c a l d o , Pa p a g a i o Pe que no e dos Corais. Naufragados apresenta ainda a exuberância da Mata Atlântica, cachoeiras, um pequeno córrego e muito mais... Após ouvirem as recomendações para uma c a mi nha d a c o ns c i ente, o s al uno s fi z er am alon gamentos preparando o corpo para a subida que ex i gi u um po uc o de es fo r ç o . Dur a nte a c amin h ad a fi z er am d i ver s as par adas par a l a nc he, obse rvar a vi s ta , p equena s p a l es tr as e deb a tes sobre a questão ambiental. O almoço foi um piqu enique na pr ai a. Reto r nar am atr a vés de uma tr i l ha ce n tenária sob manutenção do exército. Na última p a r a d a o tema d a d i s c us s ã o fo i “ a r es pon sabilidade e compromisso de cada um com planeta e c o mo c i dadão s atuantes e i ns er i do s na socie d a d e” . Dezembro 2007
ULO
3º PERÍODO | PALÁCIO CRUZ E SO
as O PA 8 SÉRIES| SÃ
UZA
RAGADOS
as 5 SÉRIES| NAUF
3 SÉRIES|LA GES as
A ILHA
IBEIRÃO D
R 1 SÉRIES| as
O PAULO 17
ANA MARIA BOSSE Dezembro 2007
24 DE OUTUBRO
BRINCANDO COM GENTE OCUPADA
ANO INTERNACIONAL DA ENERGIA SOL
18
AR/2007
PROGRAMA DAS ESCOLAS ASSOCIADAS PEA/UNESCO
N o di a 24 de o utubr o as c r i a nç as do B er ç ár i o II pas s ar am mei o per í o d o r ea l i z and o atividades recreativas ao lado dos pais. Num di a p a r a s a i r da r o ti na, familiares puderam viver uma experiência di fer ente, d e i nter aç ão e harmonia com filhos e es c o l a. Além do Palhaço Babão Peça teatral encenada e produzida pelas professoras da que distribuiu balões Educação Infantil fez sucesso entre pais e alunos. coloridos a animou a criançada c o m vá r i a s br i nc a d ei r as , as fa mí l i as p a r ti c i par am de o fi c i nas d e pi ntur a , c o l agem, des enho s , a r g i l a e ma s s i nha e em s eg ui da as s i s ti ram a uma peça teatral encenada e p r o d uz i d a p el as p r o fes s o r as d a Ed uc aç ão Infanti l .
O P EA c on si s t e e m u m a r ed e m u n d i a l d e e sc ola s q u e co m p a r t i l h a m t r a b a l h o s em p r o l d e u m a c u l t u r a d e p a z p o r m e i o da e d u c a ç ã o. Palhaço Babão anima a criançada. O Pr o g r a m a d a s E s c o l a s A s s o c i a d a s da U N E S C O - P E A e s t a b e l e c e a n u a l m e n t e um t e m a d e i n t e r e s s e s o c i a l a s e r t r a b a l h ado na s e sc ol a s d u r a n t e o a n o l et i v o . Est e a no o s a l u nos trabalharam a Ene r g ia S ol a r e r e alizaram atividades q u e for a m a p r e se n t a d a s n a s m a nhã s c u l t u r ai s , n o O Centr o Educ a c i o nal Me n in o Je Fe st i va l d e M ú s i ca sus realizou nos dias 23 de outubro e nas atividades de e 6 d e no vembr o , do i s e xe rcícios sa la . s i mul a tó r i o s d e aband o no da e difiA p r op ost a da cação. Esta medida preventiva faz Roberta Veras do Lago, Myriam Tricate e Izabela Ramos. UNESCO colabora p a r te d o Pr o j eto S egur a nça n a E s com as atividades já c o l a e tem c omo obje tid e s e n v o l v i d a s n o C E M J, n o q u e s e r e f e r e à vo p r epar ar a comun ic u l t u r a d e Pa z e à E d u ca çã o C ó s m i ca , p i l a dade escolar em caso r e s d o S ist e m a M o n t e s s o r i . de incêndio e demais D e 1 7 a 2 0 d e o u t u b r o a S u p er v i s o r a Iz as i tua ç õ es de e me rb e l a Ra m o s e a O r i e n t a d o r a E d u c a c i o nal gência. Este trabalho Rob e r t a Ve r a s d o La g o , r e p r e s en t a n t e r e é realizado há quatro g i o n a l j u n t o a o P E A , p a r t i c i p a r a m d o 13º anos em parceria com E n c o n t r o N a c i o n a l d a s E s c o l a s A s s o c i a d as, o Co mand o do C orpo e m I l h é u s, BA , o n d e f o i a p r es e n t a d o o t e ma de B o mb ei r os de Flo p a r a 2 0 0 8 , P l a n e t a Ter r a : C i ê n ci a s d a Te rr i anó p o l i s . Bombeiros mostram agilidade na simulação de incêndio r a a se r vi ç o d a S o ci ed a d e.
SIMULAÇÃO DE INCÊNDIO
no CEMJ.
Dezembro 2007
AMBULATÓRIO DO CEMJ O ambulatório do CEMJ funciona em p e r í od o int e g r a l e a t en d e ce r ca de 5 0 c r i a n ç a s p o r d i a . O s ca s o s mais fr e q ü e nt e s sã o p e q u en o s t o m bos, b ol a d a s, su sp ei t a d e p e q u en o s traum a s e he m a t o m a s , ca u s a d o s gera l m e n t e a p ó s o r e c r e i o e a u l a s de e d u c a ç ã o físic a . D o r d e ca b e ça e d o r d e b a r r i g a t a m b é m s ã o freqü e nt e s. Q ua n d o acon t e c e m c a s o s m a i s grav e s, nã o só os a l u nos, m a s t a m b é m p a i s e fun c ioná r i os q u e es tiver e m d e nt r o d o es paço f í s i c o d o M e n i n o Jesu s , s ã o a m p a r a d o s por m é d i c os c r e d en ciados q u e fa ze m p a rte d o c o n v ê n i o e n t r e C EM J e U N I M ED. O a t e nd im e n t o é f e i to p or d u a s fu nc i o n á rias d i v i d i d a s e m d o i s turno s . N o p e r í o d o d a Man h ã , o t r a b a l h o é reali za d o p or An g e l i ta Ti m m , q u e e s t á h á sete a n o s n o C E M J, é B om b e ir a Com un i t á ria, T é c n i c a e m E n - Angelita e Odília atendem alunos na enfermaria ferm a g e m , I nst r u m en - do CEMJ. tado r a C i r ú r g i c a , c o m c u r s o d e aten d i m e n t o Pr é - h o s p i t a l a r ( M i l i t a r e Cr u z Ve r m e lha ) e S u p o r t e d e V i d a Pré- hosp it a la r a o Tr a u m a ( S V P H T) . Odíl i a M a r ia d a Ro s a t r a b a l h a n o perío d o d a t a r d e , e s t á h á d o i s a n o s na e sc ola , é a u xi l i a r d e e n f e r m a gem, t é c n i c a e m e n f e r m a g e m c o m curso d e At e n d i m e n t o Pr é - h o s p i t a lar n a Cr u z Ve r m el h a B r a s i l ei r a .
Dezembro 2007
BRINCANDO DE SUPERMERCADO A s c r i anç a s dur a nte s uas b r i nc adei ras de faz- de - conta evidenciam os significados, as interpretações q ue es tão c o ns truindo a partir d e s eus c o ntextos de vida. A l ud i c i d a d e é uma das formas d a s c r i anç a s to ma r em c o nhec i mento do mundo Crianças aprendem e se divertem fazendo “compras” q ue as c er c a . em um mercado criado especialmente para elas. Sabendo disso d ur ante o mês de no vemb r o a p r o fes s o r a Ro s a ni Fei j ó do Mater na l I H p r epar o u um mi ni - s uper mer c ado , es p a ç o no qua l as c r i anç a s p ude 19 r a m i nter a g i r, p ens and o e r efl eti ndo sobre a realidade, vivenciando e ex p er enc i and o o mund o d e um j ei to pr ó pr i o d el as . A tr avés d es ta br i nc a d ei r a as c r i a nç a s ti ver a m c o nta to c o m númer o s , noções de quantidades, lidaram c o m d i nhei r o ao ver i fi c ar o s p r e ç o s das mer c ado r i as e c o m tr o c o , a g r upamento , entr e o utr as no ç õ es ma temá ti c as e de l i ng uagem. Fo i uma ex per i ênc i a , s em dúvi da, mui to i nter es s a nte e enr i q uec edo r a p a r a to d a s a s c r i a nç as .
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Controle de natalidade: unigênitos e solteiros
YURI VENDRÚSCOLO DA SILVEIRA | 8ª A
Maior de 16 anos ao volante? HEITOR DE MEDEIROS PAES DE ANDRADE| 8ª E
A t u almente, muito s e f a l a sobre a carteira d e h a b i l i taç ão . To do s s ab e m q u e n o Brasil, quando u m j o v e m c o mpleta 18 anos, s e t o r n a “ a d u l t o”, passa a ter de r e s p o n d e r p el o s s eus ato s e p o d e t i r a r a ca r t ei r a Na c i o nal d e Ha b i l i t a çã o . Is t o é uma gr and e r eal i 22 z a ç ã o , j á q u e todo adolescente t e m o d e s e j o d e dirigir. Em 1998, f o i l a n ç a d o u m p rojeto de lei que p e r m i t e q u e o s m aiores de 16 anos t i r e m a ca r t e i r a de mo to r i s ta . O q u e a co n t ece r á s e i s to vi r a r l ei ? O s d e f e n s o r es do projeto que p e r m i t e a o s m a i o r e s de 16 anos tirar a ca r t ei r a a r g u m e n t a m q ue s er i a um g r a nd e a v a n ç o , p o i s d a r i a ao jovem certa r es p o n s a b i l i d a d e j u r íd i c a e, c o m es te p a s s a n d o a r e s p o n d er por seus atos, d i m i n u i r i a m o s c r i m e s que eles cometem e n ã o l e v a m a c u l p a . Além disso, há os j o v e n s q u e n e s t a i d a d e ado r am a ventur as e b u s c a m m a i o r l i b e r d a d e com um carro nas mãos. C o m o e s t e é u m t e m a muito polêmico, t a m b ém h á q u em s ej a co n t r a p os s í vel l ei . Es tes s e d e f e n d e m e x p l i c a n d o q u e o j o v em acha que pode t u d o, q u e n ã o é m u i t o r e s p o n s á vel , que nã o i r i a p o d e r r e s p o n d e r p o r s e u s a t o s a m enos que houvesse u m a m od i f i ca çã o n a C o n s t i t u i çã o , al ém de que a fo rm a ç ã o d e m o t o r i s t a s e m n o s s o p a í s é muito ruim. Como s e j á n ã o b a s t a s s e t u d o i s s o , a i n c i d ê n cia de acidentes é m a i or e nt r e 1 8 e 2 5 a n o s . Est e t e m a d ev e s e r m u i t o e s t u d a d o j á q ue há bo ns ar gume n t os a fa vor e co n t r a . S e r i a cer t o u m j o v e m de 16 a no s es tar a o v o l a n t e ? A p ó s l e r s o b r e o a s s u n t o , m i nha opinião é não! Já q u e v i v e m o s e m u m p a í s c o m n ú m e r o e x c e ssivo de acidentes, grand e p a r t e d e s t e s c a u s a d o s p e l a s f a i x a s e t á r ias menores. Penso que c o m o “ p o d e r d o v o l a n t e ” e a f a l t a d e r esponsabilidade do jovem p ot e n c ia liza r ia o s a ci d en t es e p i o r a r i a a no s s a s i tua ç ã o .
S er i a c er to o br i gar c a s ai s a te re m so mente um filho? Na China, isso é posto em prática, já que, para o govern o chinês o segundo o Fundo das Nações Unidas para Po pul a ç õ es , q uanto meno r a tax a de n atalidade o p a í s ti ver, mai o r o c r es c i me n to e co nô mi c o e mai o r a qua l i d a d e de v ida. Mas al guns p a í s es r ea l mente fo r ç a m a população a ter um “ p l a nej a mento fa mi l i a r ide al”. Em parte, este plano tem dado certo na Á s i a, d i mi nui ndo a po pul a ç ã o e aume n tando o crescimento econômico da China e Índi a. Es s es paí s es também apre se n tam melhor qualidade de vida, maior índice de des envo l vi mento humano e maiore s n ív e is s a l a r i a i s e hi er á r q ui c o s na admin istração, al ém de mai s va g a s d e empr eg o. Mas i s s o tem s eu l ado r uim: n e ste s paí s es , c o mo há uma pr efer ênc i a por filh os homens, as meninas são abortadas, já que s ó s e p o d e ter um fi l ho . Seg undo a C omis são de Planejamento Familiar e População do g o ver no d a Chi na , i s s o ger a um de se quil í br i o entr e ho mens e mul her es . Em 2005, a taxa de natalidade foi de 118 homens para 100 mulheres nas regiões urbanas e 130 homens para 100 mulheres no i nterior. Ou seja, em 2020, serão 30 milhões de homens s em mul her es . N o fi nal , o c o ntr o l e d e n atalidade aj ud a mui to , mas a p r i nc i pal falh a é a c ul tur a ma c hi s ta. N a mi nha opin ião, o abo r to d ever i a s er pr o i bi do e de v e ria h aver mais igualdade sexual para resolver o problema. Dessa forma, traria um maior bem- es ta r à p o p ul aç ão e à ec o nomia, se m ta nto s s o l tei r o s .
Dezembro 2007
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Maria Eduarda Ferreira | 4ªG
Cinara Cassettari | 4ªG
Dezembro 2007
Sofia Luz Rodrigues de Oliveira | 4ªF
Guilherme Lima Barreto | 4ªG
Pedro Matoso | 4ªG
Joao Victor Santos Trierveiler | 4ªF
Bruno Facioni Reginaldo | 4ªF
Por FELIPE CARDOSO E ANDRÉ GUILHON
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OSISTEMA MUNDO LINUX OPERACIONAL DE CÓDIGO ABERTO
Você sabe o que é um sistema operacional? É um “programa” que diz ao seu computador o que ele deve fazer. É ele que vai gerenciar todos os seus arquivos e servir como intermediador entre os aplicativos e o equipamento físico do computador, controlando todos os processos de utilização de hardware. Existem muitos sistemas operacionais disponíveis atualmente, sendo o Microsoft Windows o mais utilizado, porém há outras opções, como por exemplo o GNU/Linux, que vem crescendo muito e caindo nas graças dos usuários do mundo inteiro. Isso se deve a vários fatores, um deles é a segurança – um sistema GNU/Linux é praticamente invulnerável a malwares. Mas um dos principais fatores é seu custo de instalação, que na maioria das vezes é zero. Sim, o GNU/Linux, ou simplesmente Linux, é livre! Livre para modificar ou baixar gratuitamente da internet seu grande número de versões, as chamadas distribuições.
LINUX SÓ NA LINHA DE COMANDO É COISA DO PASSADO
que o Linux é um sistema operacional de programadores. Tudo bem No Linux, cada distribuição tem que há algum tempo, era uma seu público-alvo e seu código fonte é tarefa árdua instalar aberto. Diferente do qualquer programa. Windows, as distriEram necessárias várias buições Linux costuinstruções no terminal mam vir bem comde comandos e a inpletas. Uma que seja terface gráfica não era voltada ao usuário muito atrativa. Linux só doméstico, por exemna linha de comando plo, freqüentemente é coisa do passado. traz processadores de Hoje, um software texto, planilhas elepode ser instalado D DV DO trônicas, editores de UNTU RODAN com apenas dois RIBUIÇÃO UB ST DI imagens, visualizadores cliques e você não de vídeo, tocadores de precisa ir para um site baimúsica, player de filxar, a maioria das aplicações está emmes, navegadores etc. E x a t a m e n t e butida num gerenciador de downloads, isso, você pode abrir qualquer arquivo: basta o usuário procurar o programa, ler PDF, MP3, WMV, MPG, trabalhos feitos a descrição e no próprio sistema optar no Word, Excel, PowerPoint e de quebra pela instalação. Outro ponto forte é que assistir seus filmes e shows em DVD. algumas distribuições como o Ubuntu, Um grande preconceito é dizer
Se você ainda não conhece o Linux, que tal baixar uma distribuição para testar? Acesse www.ubuntubr.org e teste o Ubuntu, que roda diretamente do CD (sem necessitar de instalação), basta configurar o boot para o drive de CD/DVD. Ou então acesse www.fedoraproject. org/pt_BR e teste o Fedora. Estas são duas das distribuições mais utilizadas no mundo Linux.
por exemplo, vêm em várias línguas e o idioma do sistema é escolhido na hora da instalação.
LINUX NÃO PEGA VÍRUS A interface do Linux também evoluiu bastante. É possível, por exemplo, fazer com que seu sistema agende atualizações e você pode ainda distribuir seus programas em várias áreas de trabalho, separando-as por tipo de aplicativo e transitar por elas de acordo com sua necessidade. Efeitos como janelas que tremem, gerenciamento de hardware, lista de temas gráficos e uma barra de status com data, hora, temperatura e previsão do tempo da sua cidade, também estão disponíveis na maioria das distribuições. O Linux trabalha com vários sistemas de arquivos, sendo o EXT3 o mais utilizado atualmente, mas ele também é capaz de reconhecer partição NTFS do Windows e com um programa específico pode emular games e até softwares feitos para rodar em outros sistemas. Além disso possui programas já consagrados em outras plataformas como o “aMSN” (equivalente ao Messenger), Google Earth, LimeWire, Firefox, Skype e RealPlayer. Você sabia que o Linux não pega vírus? Sem dúvida esse é um de seus melhores atrativos. Devido ao eficaz sistema de permissões, o máximo que um raríssimo vírus para Linux poderia fazer é destruir alguma pasta de arquivos, mas nunca o sistema, mesmo assim o risco disso acontecer é praticamente nulo. Até existem antivírus para Linux, mas servem apenas para varrer computadores com Windows instalados na rede ou arquivos em partições NTFS. Resumindo: nada de vírus, spywares, trojans e malwares. O Linux é imune a estas pragas digitais. Abra tranquilamente o site do seu banco, clique à vontade em links de emails suspeitos, pois não vai acontecer nada. E se você não compartilha arquivos e nem rede com outros sistemas, a instalação do antivírus torna-se desnecessária. Dezembro 2007