Quadro comparativo: Teorias Mill e Kant

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ESCOLA SECUNDÁRIA 3/ CEB DR. JORGE CORREIA - TAVIRA FILOSOFIA – Módulo II- A AÇÃO HUMANA E OS VALORES – 3. Dimensões da ação humana e dos valores

10º ANO Profª M. Alberta Fitas

Quadro Comparativo - I.Kant e Stuart Mill QUESTÕES A. O valor moral das nossas ações depende de quê? B. O princípio da moralidade é o critério que permite distinguir as acções certas das erradas. Como é que este se formula.

C. Como devo agir?

D. Há deveres morais absolutos, que devam ser respeitados em todas as circunstâncias? Porquê?

E. Qual deverá ser a finalidade última das minhas ações? F. A minha felicidade é, especialmente, importante?

G. Quais são, em síntese, as características que podem ser atribuídas a esta teoria ética?

PRINCIPAIS OBJEÇÕES

Resposta de Stuart Mill Das consequências da ação.

Resposta de Kant Da intenção com que o agente pratica a ação.

Princípio da maior felicidade: produzir o maior grau de felicidade e o menor grau de infelicidade para a maioria das pessoas afetadas pela ação. A felicidade consiste no prazer e na ausência de dor. Com imparcialidade, promovendo a felicidade ou o bem-estar da maioria (escolher a felicidade geral em vez da minha). Uma acção está moralmente certa quando maximiza o bem-estar, ou seja, quando promove tanto quanto possível o bem-estar e está errada quando não o promove.

REGRA MORAL: Age de tal modo que as tuas acções possam valer para todo o ser racional, sem nunca infringir os deveres universais. Critério moral: é a relação das acções com os deveres universais que as tornam certas ou erradas.

A felicidade ou o prazer é a única coisa desejável como um fim em si mesmo, todas as outras são apenas meios para a alcançar. Não, aquela que conta é a da maioria das pessoas afectadas pela acção.

Consequencialista Hedonista Não relativista - Põe em causa a ideia de Justiça - a utilidade é tudo o que conta, então a ação mesmo injusta, desde que seja útil é o mais importante; - Permite a instrumentalização das pessoas

Sim. Existem normas morais absolutas e incondicionais que devem ser respeitadas quaisquer que sejam as suas consequências. Por ex: não é justificável mentir para salvar alguém. Agir segundo o dever.

" O valor moral da ação não reside no efeito que dela se espera". "Encara os outros sempre como um fim e nunca como um meio". Dá especial importância aos direitos das pessoas. Ignora as consequências das ações- predomínio da intenção. - Em nome do respeito pelo Dever aprova actos cujas consequências são horríveis; - Parece levar à conclusão de que apenas somos moralmente responsáveis pelos actos em que agimos intencionalmente.


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