Tecnoloxías dixitais e metodoloxías computacionais no proceso de investigación arqueolóxica

Page 1

PROGRAMA FINAL SESSÃO 1 TECNOLOGIAS DIGITAIS E METODOLOGIAS COMPUTACIONAIS NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA

Coordenadores: 

Vera Moitinho de Almeida Departament de Prehistòria, Universitat Autònoma de Barcelona veramoitinho@gmail.com

Célia Mª. Alves Gonçalves Universidade do Algarve, UNIARQ ceelin@hotmail.com

Mª. Florencia del Castillo Bernal AECID – Universitat Autònoma de Barcelona florenciadelcastillo@hotmail.com

Tempo disponibilizado para cada comunicação: 15 minutos


COMUNICAÇÕES ORAIS – PARTE I

Estudo de Viticultura e Enologia em Túmulos Egípcios: compilação computacional da iconografia do vinho do Antigo Egipto Sofia Fonseca1; Mahmud Ibrahim; Maria Rosa Guasch Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto 1 sofiabragafonseca@hotmail.com

Palavras-chave: Antigo Egipto, Vinho, Econografia, Base-de-dados.

Resumo: A mais vasta e antiga documentação sobre viticultura e produção de vinho provém do Antigo Egipto. Imagens de viticultura e de enologia foram representadas nas paredes dos túmulos privados desde o Império Antigo (2575 – 2150 A.C.) até ao período GrecoRomano. O vinho era um produto de prestígio consumido maioritariamente pelas classes altas e pela família real e era oferecido nos templos pelos Sacerdotes e pelo Faraó. Desde o período Pré-Dinástico (4000 - 3100 A.C.) que as ânforas de vinho eram colocadas nos túmulos egípcios como oferendas funerárias. No Império Novo (1539 – 1075 A.C.) as ânforas de vinho passam a conter inscrições com detalhes da colheita: o ano, o tipo de produto (vinho ou shedeh), a qualidade, a origem geográfica e o nome do produtor. Mas sabemos realmente como era fabricado o vinho? O estudo aqui apresentado pela nossa equipa e dirigido pela Doutora Maria Rosa Guasch, pretende contribuir à resolução deste e de outros enigmas, através de um estudo minucioso de toda a econografia do vinho representada nos túmulos egípcios. O nosso objectivo é construir uma base-de-dados completa com toda a informação (bibliográfica, econográfica, geográfica, filológica) relativa à viticultura no Antigo Egipto, que possa ser consultada on-line por todos os investigadores ou curiosos do tema. Pensamos que uma compilação deste tipo pode contribuir para a gestão e protecção do património do Antigo Egipto permitindo a visualização das imagens e visitas virtuais a algumas da tumbas com representações vinícolas.


Lasca+Lâmina+Lamela=? Aplicação de métodos estatísticos no estudo da variabilidade diacrónica das indústrias líticas durante o Gravetense em Vale Boi (Algarve, Portugal).

João Marreiros Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia | Faculdade das Ciências Humanas e Sociais, UAlg jmmarreiros@ualg.pt

Palavras-chave: Estatística, Indústria lítica, Gravetense, Vale Boi.

Resumo: Apesar do estado embrionário da investigação arqueológica no Algarve, a última década de trabalhos arqueológicos trouxe à luz do dia numerosos dados sobre as primeiras comunidades de caçadores-recolectores que durante o Paleolítico ocuparam o Portugal meridional. Esta crescente vaga de trabalhos de prospecção, sondagem e escavação permitiu identificar diversos sítios arqueológicos. Deste conjunto, a jazida de Vale Boi destaca-se pela sua dimensão espacial e arqueológica. O amplo registo diacrónico apresenta ocupação humana ao longo dos sucessivos períodos crono-culturais: Gravetense, Solutrense, Magdalenense e Neolítico antigo. O Paleolítico superior inicial é marcado pela presença de 3 horizontes gravetenses: Gravetense inicial (27 Kyr), Gravetense antigo (24 Kyr) e Gravetense final (c.22 Kyr). O presente trabalho, procura, através de uma abordagem estatística, caracterizar a variabilidade tecnológica presente durante Gravetense, procurando estabelecer padrões de continuidade ou descontinuidade entre as comunidades humanas que ocuparam o sítio arqueológico de Vale Boi.


Projecto N-utopia – Projecto Tratados, Nomenclaturas Náuticas e Construções Navais Europeias Tiago Miguel Fraga1 e António Teixeira2 CIDMar, Universidade Autónoma de Lisboa 1 fraga.tiago@gmail.com | 2

Palavras-chave: Arqueologia Náutica, Reconstrução virtual.

Resumo: O tema deste trabalho insere-se numa linha de investigação, nos domínios da arqueologia naval, desenvolvida pelo Centro de Investigação e Desenvolvimento do Mar da Universidade Autónoma de Lisboa, dirigido pelo Prof. Dr. Adolfo Silveira Martins. A actual necessidade de sistematizar a tipologia dos navios portugueses, em função das suas características e elementos estruturais, gramática construtiva, procedimentos de concepção, compartimentação temporal e influências ao processo construtivo, é premente ao actual estado do conhecimento e ao seu desenvolvimento. Continuamos hoje ainda, sem obter resposta para inúmeras interrogações que se colocam, no decorrer do estudo dos navios portugueses, sobretudo pela escassez de testemunhos arqueológicos, como fontes indiscutíveis à materialização da prova e nesse sentido a investigação, recorre em particular a fontes escritas, iconográficas e tradicionais. O projecto plurianual do CIDMAR reúne uma equipa interdisciplinar de historiadores, homens do mar e arqueólogos para analisar as fontes escritas num percurso inovador que traga um novo entendimento das fontes escritas como principal fonte aliada dos testemunhos arqueológicos para a reconstrução de navios. Sob esta perspectiva serve o presente para demonstrar a metodologia criada e os resultados dos primeiros anos do projecto em que se “traduz” linguagem dos séculos XVI e XVII para a realidade virtual do século XXI. Nesta conferência demonstraremos como aplicamos a reconstrução virtual de embarcações ao estudo dos tratados, através da materialização dos navios propostos pelos seus diversos autores com vista à criação de uma tipologia de embarcações modernas que sirva de referência a investigação arqueológica de campo e gabinete.


Computer-aided classification of archaeological objects Vincent Mom1 and Isabell Schmidt2 1

2

Digital Preservation Projects (DPP) Foundation, Dordrecht (NL) | v.mom@wxs.nl University of Cologne, Institute of Prehistoric Archaeology, Cologne (GE) | schmidt@neanderthal.de

Keywords: Solutrean, Arrow points, Typology.

Abstract: An important part of the craftsmanship of archaeologists lies in their ability to distinguish, recognize and categorize archaeological objects. The use of advanced computer programs may improve the objectivity, efficiency and reproducibility in this area considerably. We present the computer program Secanto (the Section Analysis Tool) as a mean to compare shapes of archaeological objects. It was originally designed to retrieve the best lookalikes of Iron Age pottery from a data base that contains more than 5000 shapes of prehistoric vessels from all over Europe (available on the internet). However, other categories of relative simple archaeological objects like axes and points are also well suited to be handled by Secanto. Currently we use the program to objectify existing typologies of Solutrean lithic points from the Iberian Peninsula. Our data base comprises more than two hundred complete Solutrean points, which were compared to each other by the program and sorted according to calculated distancevalues. The program is an easy to handle tool and allows the user to choose between different modes of data visualization. The presentation will demonstrate the results of our analysis of Solutrean points from Spain and Portugal and critically review the usefulness of an “objective� program in terms of typology.


Sistemas de digitalização 3D em arqueologia: Novo paradigma no registo e representação gráfica Hugo Pires1, Paulo Lima2 1

Superfície – Geomática, L.da, Porto, Portugal | hpires@superficie.pt Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto, Portugal | ncaos@sapo.pt

2

Palavras-chave: Digitalização 3D, Fotogrametria digital, Arqueologia subaquática, Arte rupestre.

Resumo: O aparecimento e disseminação dos sistemas de digitalização 3D durante a última década tornaram possível, no campo da arqueologia, a realização de registos morfológicos e colorimétricos da superfície de objectos, estruturas ou sítios. Estes registos, isentos de subjectividade e que não necessitam de contacto com o objecto, permitem replicar a realidade em ambientes gráficos 3D tornando possível a sua inspecção virtual quer a nível dimensional quer visual. A introdução destas novas tecnologias nos processos de registo em arqueologia tem decorrido de forma progressiva embora a ritmo lento, ficando tal a dever-se a factores tão distintos como sejam as limitações tecnológicas para responder às necessidades específicas da arqueologia, a adequação das novas formas de representação gráfica aos processos de investigação convencionais ou o custo e a complexidade da utilização destes equipamentos e programas informáticos. Apesar das dificuldades verificadas, os resultados que se podem obter ao nível da representação gráfica do objecto arqueológico são de tal forma inovadores e potenciadores de novos olhares e interpretações que urge a sua integração nas práticas actuais e no ensino académico. Nesta comunicação serão apresentados diversos casos de estudo de aplicação destes sistemas a áreas particulares da arqueologia como sejam a arte rupestre, a arqueologia subaquática ou a antropometria, permitindo ilustrar a forma como a tecnologia pode contribuir para o enriquecimento da informação à disposição dos investigadores, na tentativa de estabelecimento de pontes entre áreas científicas que têm muitas vezes trilhado caminhos separados.


Sobre la utilidad y los límites de las reconstrucciones virtuales: el ejemplo de la Casa 1 (Cosa, Italia).

Manuel Moreno Alcaide Departamento de Prehistoria y Arqueología de la Universidad de Granada manuelma@ugr.es

Palabras clave: Reconstrucciones virtuales, Arquitectura romana, Utilidad, Casa 1.

Resumen: Recientemente estamos asistiendo al incremento de las publicaciones que prestan una gran atención a la utilización de reconstrucciones virtuales para ilustrar los trabajos de investigación, el problema se plantea cuando el uso de estas herramientas deja de concebirse como un medio y comienzan a considerarse un fin en sí mismo. Desde esta comunicación se plantean las grandes aportaciones de su aplicación, que supone importantes ventajas en diversos niveles tanto de investigación como didácticos. Bajo esta concepción se ha realizado la reconstrucción virtual de la Casa 1 (Cosa, Italia). Ésta ha sido excavada en varias campañas arqueológicas llevadas a cabo por un grupo interuniversitario formado por las universidades de Barcelona y Granada, bajo el proyecto de investigación "La ciudad romana de Cosa: arqueología de un enclave comercial mediterráneo", dirigido por Dra. Mercedes Roca Roumens (I.P.) y por Dra. María Isabel Fernández García. Los objetivos que se perseguían eran analizar el trabajo llevado a cabo en la denominada Casa 1 de la ínsula O-P/4-5 en la que se ha realizado un decapage que ha permitido conocer la división interna de la domus. Ello ha posibilitado que podamos comenzar a realizar trabajos relacionados con el estudio tipológico permitiendo establecer paralelos con otras ciudades de la Península Itálica. En cuanto a la metodología se han seguido varias fases, comenzando por la adquisición de los datos aportados por la excavación, pasando por el estudio del terreno, a nivel topográfico y ambiental, continuando por la reconstrucción virtual de la Casa 1 y finalizando con la interpretación de la misma.


Cranial Morphology: The Utilization of Computed Tomography Software for 3D Reconstruction & Analysis of Soft Tissue

Frances Rivera Leverhulme Centre for Human Evolutionary Studies, University of Cambridge fr270@cam.ac.uk

Keywords: CTs, 3D Reconstruction, Morphology.

Abstract: Understanding the role of the muscles of mastication in the evolution and development of cranial shape in humans remains a challenge. To test whether volumetric attributes of muscle size add explanatory power to the relationship between muscle size and shape of the cranial vault in humans, computed tomography (CT) scans and software were used to reconstruct three dimensional (3D) representations of the temporal muscle on ten individuals. Specifically, the 3D reconstructions aimed at investigating the relationship between muscle volume and linear dimensions with cranial imprints (i.e. temporal lines and cresting) and shape (i.e. sagittal keeling) both in living modern humans (n=10) and dry skulls (n=97). Additionally, cranial landmarks based on W.W. Howells (1973) and Lahr (1994, 1996) were recorded on both virtual and dry skulls to link 3D morphometric data to 3D CT data of soft tissue. Statistical analysis showed that muscle dimensions did not significantly affect cranial shape. However, cranial imprints hinted potential proxies for muscle volume. Also, cresting patterns were significantly associated with muscle linear dimensions. This novel investigation was not without challenge. Three dimensional reconstruction of muscle requires commitment. However, the results are worthwhile. The additional informative range of CT data extends the scope of research possible into cranial morphology and the use of conventional landmark data. Therefore, the methods (and potential hazards) of utilizing CT scan software to reconstruct soft tissue, virtual landmark data collection, rendering linear dimensions and their potential contribution to future studies on cranial morphology is reviewed.


Novas abordagens para o estudo de artefactos arqueológicos Vera Moitinho de Almeida Departament de Prehistòria, Universitat Autònoma de Barcelona veramoitinho@gmail.com

Palavras-chave: Digitalização 3D, Engenharia Inversa, Restituição Virtual, Simulação.

Resumo: Em arqueologia, a captura e o processamento de dados digitais 3D tem sido frequentemente direccionada para fins de preservação e divulgação, através de um crescente número de restituições virtuais, visualizações e realidade virtual, museus virtuais, réplicas ou mesmo entretenimento. No entanto, são poucos os estudos e projectos de investigação em arqueologia virtual que apontam novas direcções. Partindo da premissa de que a Engenharia Inversa é o processo de extrair conhecimento de um objecto feito pelo Homem, ao recuar no seu ciclo de desenvolvimento e analisando a respectiva estrutura e funcionamento, surge então a necessidade de questionar se este processo pode ser aplicado a um objecto arqueológico. Neste caso, de que modo pode ajudar a entender e interpretar um objecto? Esta investigação tem como principal objectivo o desenvolvimento de uma nova metodologia, baseada em processos de Engenharia Inversa – digitalização 3D, análise de dados quantitativos e técnicas de Inteligência Artificial, mais especificamente, de simulação – para estudar as relações entre forma e função de artefactos arqueológicos. Além disso, pretende fornecer novos dados, bem como possíveis interpretações do registo arqueológico, nomeadamente da actividade social e dos processos de trabalho inerentes.


Simulación computacional de un modelo de estacionalidad de cazadores recolectores: El Yamnagoo, Patagonia, Argentina

Ma. Florencia del Castillo Bernal AECID-Universidad Autónoma de Barcelona florenciadelcastillo@hotmail.com

Palabras clave: Patagonia, Cazadores-Recolectores, Simulación Social, Modelos Basados en Agentes.

Resumen: En este trabajo se presentan los resultados de experimentos de simulación realizados sobre la movilidad de sociedades cazadoras recolectoras. El modelo conceptual ha sido desarrollado en base a información etnogràfica, histórica y arqueológica sobre las sociedades indígenas de la Patagonia continental Septentrional. Para investigar la dinàmica de estacionalidad construímos un mundo artificial y luego analizamos sus características a partir de la simulación. La simulación basada en agentes (ABM) constituye un sistema efectivo para la representación de la interacción entre agentes y para comprender los comportamientos emergentes de las interacciones de los sistemas sociales complejos a través del tiempo (Doran et al. 1994; Gilbert 1995). El anàlisis de procesos complejos y no-lineales intenta poner en evidencia los mecanismos que subyacen a la dinámica de la organización y cambio social. La exploración de modelos abstractos y simplificados de los sistemas sociales es validada a partir de la comparación de los resultados de la simulación con el registro material disponible.


COMUNICAÇÕES ORAIS – PARTE II

Aplicação de um SIG para a pré-história do Algarve

Leandro Infantini FCHS, Universidade do Algarve leandroinfantini@hotmail.com

Palavras-chave: SIG, Arqueologia.

Resumo: A utilização de sistemas de informação geográfico (SIG) na arqueologia tem vindo a contribuir de forma significativa para o estudo do território e da exploração dos recursos disponíveis pelas comunidades de caçadores-recolectores. Neste sentido, torna-se importante a utilização de um SIG- para o estudo da pré-história do Algarve, devido ao grande potencial da região. Dessa forma, o objectivo desta comunicação é apresentar o desenvolvimento de um sistema de informação geográfico aplicado a sítios arqueológicos de cronologias pré-históricas na região do Algarve, utilizando diferentes fontes de informação.


Investigation of Landscape Archaeology and Population Density using GIS techniques

Inga Kretschmer Institute of Prehistoric Archaeology, University of Cologne ingakretschmer@aol.com

Keywords: Geographic Information Systems, Population Density, Settlement Patterns, Landscape Archaeology.

Abstract: The PhD-Project “Analysis of the Palaeodemography of Hunters and Gatherers of the Late Upper Palaeolithic in Europe� investigates demographic aspects (population density and settlement patterns) of Late Upper Palaeolithic hunter-gatherers in Europe after the Last Glacial Maximum. The project Rhine-LUCIFS (Land Use and Climatic Influence on Fluvial Systems during the period of agriculture) aims to determine the amount of open farmland during specific time periods (Neolithic, Bronze Age, Iron Age, Roman period). It started to estimate regional differentiated population densities in Germany, with the focus on Western Germany. Both projects use a combination of different methods which is based on a hierarchical model of scale levels. The approach is based on GIS techniques, which helps to upscale archaeological data from key sites and key areas to contextual areas on a larger scale. The GIS-calculated results based on the spatial density of sites using optimal isolines are interpreted as indicators for settlement areas. The density of households from archaeological key areas is a transfer value for upscaling in the sedentary societies. In the Palaeolithic time period the raw material catchments from key sites and ethnographic data obtain the framework to link the results from the different scale levels. Estimations of population density during the different time periods are important key variables in Landscape Archaeology to understand cultural or demographical processes and settlement patterns.


No limits in a limited space? Spatial Analysis in Paleolithic cave sites

Marcel Bradtmöller University of Cologne bradtmoeller@neanderthal.de

Keywords: Kernel Density Estimation, Kriging, Cueva Amalda, GIS, Gravetiense / Gravettian

Abstract: During my ongoing Phd. Thesis about the Gravettian of the Cantabrian Coast I´m confronted with spatial analysis of different kind of caves under different kind of research traditions. The scope reaches from recently excavated caves like the Cueva Amalda to the old works of Barandiaran in Bolinkoba and Freeman & Echegaray in Cueva Morin. What are the opportunities and where are the limits of this method in understanding of site formation processes and human activity? To give some background information’s about interpolation methods and to discuss after this two questions within the plenum will be the core attempt of my presentation.


Ensayo metodológico de las aplicaciones de visibilidad que los SIG aportan al estudio del arte paleolítico

Paula Ortega Martínez Dpto. de Prehistoria, Historia Antigua y Arqueología de la Universidad de Salamanca ortegap@usal.es

Palabras clave: Sistemas de Información Geográfica, Arte paleolítico, Metodología, Visibilidad.

Resumen: En las investigaciones arqueológicas recientes el uso de las nuevas tecnologías constituye una tendencia al alza que responde a la necesidad de entender el yacimiento arqueológico en su conjunto. Esta nueva perspectiva de estudio tiene en consideración no solo los datos arqueológicos, sino la disposición de los mismos en el marco del yacimiento, entendiendo que la ubicación de cada elemento del registro arqueológico, tanto del registro material como del artístico, es el resultado de un comportamiento social de las poblaciones paleolíticas. Muchos son los datos que desconocemos en el ámbito del arte paleolítico, más allá de la confección de las grafías (tecnología, morfotipo o pigmentos empleados). Actualmente las investigaciones arqueológicas giran en torno a la elaboración de las grafías, los morfotipos o los estudios químicos de sus componentes. En este trabajo planteamos la hipótesis de que la ubicación de las grafías y la visibilidad de estas en el espacio ocupado de la cavidad influyen de una manera latente en la elaboración de las mismas, existiendo una relación entre la voluntad del hombre paleolítico de elegir un panel, visible o no, y la consecución de las grafías. Así pues planteamos desde una perspectiva metodológica, la utilidad que los Sistemas de Información Geográfica aportan al estudio del espacio de la cavidad, y especialmente las aplicaciones relativas al estudio de la visibilidad, que hasta el momento se han aplicado en estudios meso y macroespaciales.


Análise espacial e processos de formação do registo arqueológico no concheiro mesolítico do Cabeço da Amoreira (Muge, Portugal)

João Cascalheira e Célia Gonçalves Universidade do Algarve | UNIARQ jmcascalheira@ualg.pt | ceelin@hotmail.com

Palavras-chave: Análise espacial; SIG; Mesolítico; Cabeço da Amoreira

Resumo: Com quase 40 anos de hiato na história da sua investigação arqueológica, o concheiro mesolítico do Cabeço da Amoreira (Muge) tem sido, desde 2008, alvo de novas intervenções que se têm pautado pela aplicação de métodos modernos de escavação, registo e análise dos depósitos, materiais e estruturas arqueológicas. A metodologia empregue passa sobretudo por um acurado registo da proveniência tridimensional de todos os artefactos com recurso a Estação Total que, em conjunto com o levantamento topográfico dos vários níveis de ocupação, tem fornecido dados inéditos e muito relevantes na compreensão da formação do registo arqueológico do concheiro, da sua funcionalidade, e até mesmo de aspectos relacionados com as particularidades sociais das últimas comunidades de caçadores-recolectores do Vale do Tejo. Nesta comunicação apresentar-se-ão os resultados da análise espacial da distribuição de artefactos nas camadas superficiais do concheiro do Cabeço da Amoreira. A projecção das diferentes categorias de artefactos, recorrendo a um Sistema de Informação Geográfica, permitiu a identificação de um manto pedregoso, composto maioritariamente por pequenos seixos e termoclastos, depositado antropicamente e que terá funcionado como estrutura protectora quer das camadas conquíferas quer, sobretudo, dos inúmeros enterramentos localizados na base do sítio.


Análisis espacio-temporales en arqueología: Estudio de la evolución hacia la edad del hierro en el noroeste del mediterráneo

Giacomo Capuzzo Departament de Prehistòria, Universitat Autònoma de Barcelona giacomocapuzzo@gmail.com

Palabras clave: Radiocarbono, Análisis espacio-temporales, Edad del Bronce.

Resumen: La localización en el espacio y en el tiempo de los materiales arqueológicos constituye hoy en día uno de los aspectos principales de la arqueología. De hecho explicar y modelizar diferentes fenómenos históricos es prácticamente imposible sin la construcción de un bien definido esquema espacio-temporal. Para alcanzar este propósito hemos decidido adoptar un enfoque cuantitativo. Desde un punto de vista metodológico eso implica desarrollar una base de datos que recolecte los resultados de las dataciones radiocarbónicas recalibradas (IntCal09) de los contextos arqueológicos georeferenciados, definidos por un conjunto de valores de presencia/ausencia de determinadas variables funcionales. El marco geográfico escogido abarca un área que va del nordeste de España al sur de Alemania. Las dataciones C14 se centran entre el 1800 y el 750 a.C. en cronología absoluta. Fundamental ha sido el análisis crítico de cada datación acerca de las informaciones tafonómicas y estratigráficas de cada muestra. Se ha distinguido entre muestras de vida larga y muestras de vida corta para controlar el intervalo de incertidumbre de cada datación radiocarbónica. Tomando como punto de partida la crítica al modelo de la “onda de avance” (Ammerman, Cavalli Sforza) y gracias al análisis estadístico Bayesiano de los datos recolectados será posible en futuro describir el movimiento de personas e ideas en el espacio y en el tiempo. Este proyecto se propone de explorar, describir y modelizar diferentes fenómenos históricos tradicionalmente considerados expansivos, entre ellos la difusión de los Campos de Urnas.


Uso de ferramentas digitais na Arqueologia: Estudo preliminar sobre a economia piscatória no Algarve no período romano

Diogo Pinto Martins Instituto Politécnico de Tomar diogopintomartins@gmail.com

Palavras-chave: Análise Multivariada, Processamento e gestão digital de dados, Sistemas de Informação Geografia (SIG).

Resumo: As ferramentas digitais são uma mais-valia para o estudo da Arqueologia. O uso de ferramentas com base estatística ajudam-nos a perceber a população da amostra e a importância de cada objecto. A análise multivariada não é mais que correlacionar os variadíssimos objectos e as suas características. Gera-se assim, um resultado do qual é necessário analisar e interpretar de modo a sugerir informações importantes sobre os objectos. Neste sentido, é criada uma base de dados onde processa-se e gere-se todos estes dados de forma a poder-se observar através da ferramenta SIG, simbólica e geograficamente, a dispersão, a ligação intrínseca entre os objectos. O Estudo tem como objectivo demonstrar como estas ferramentas podem ser uma valiosa ajuda na interpretação e credibilização dos dados que o investigador propõe-se apresentar. Para exemplificar o uso destas ferramentas apresentar-se-á um estudo preliminar sobre a actividade piscícola, mais propriamente a produção de Garum. Pretende-se demonstrar resultados práticos de uma micro economia ainda muito desconhecida que existia no Algarve no período romano. O estudo tem como base a identificação dos materiais cerâmicos (ânforas, por exemplo), a dispersão pelo território das fábricas de Garum, olarias, portos, entre outras características essenciais para determinar como era a malha gestora e económica presente no sul do actual território português.


Estudos de análise espacial com base na Carta Arqueológica Municipal do Sabugal Marcos Osório1 e Telmo Salgado2 Município do Sabugal arkmarcos@hotmail.com |2salgado@cm-sabugal.pt

1

Palavras-chave: Carta arqueológica, Áreas de influência, Distâncias-custo, Corredores óptimos.

Resumo: O Município do Sabugal, através dos gabinetes de Arqueologia e de SIG, promoveu a execução da carta arqueológica municipal, documento aglutinador de todos os sítios arqueológicos do concelho, envolvendo a sua descrição e georeferenciação, de acordo com uma metodologia já por nós apresentada anteriormente. Este projecto, iniciado em 2007, abrange já cerca de 74% da totalidade das estações arqueológicas conhecidas. Esta informação foi disponibilizada aos serviços municipais, com as vantagens que daí resultam na preservação do património e na gestão municipal. O gabinete de arqueologia faz obviamente uma utilização mais avançada da carta arqueológica, empregando funções de análise espacial vectorial, com ligação às tabelas da base de dados, e de análise espacial “raster”. Tínhamos já feito, anteriormente, um cálculo dos territórios de marcha dos castros e as suas bacias de visão, com resultados bastante satisfatórios. Desejávamos prosseguir estas abordagens ao território, usando estas mesmas ferramentas, nomeadamente através do cálculo de áreas de influência, corredores óptimos e distâncias-custo. Recentemente, temos vindo a trabalhar com os dados da carta arqueológica, relacionando-os com outros elementos da paisagem, como as antigas vias de comunicação. Mostramos três exercícios de aplicação de análise espacial ‘raster’ para diferentes períodos cronológicos. No primeiro caso, avaliámos a importância dos caminhos na distribuição espacial das sepulturas medievais; no segundo, visámos calcular as áreas de maior potencial viário entre castros proto-históricos; e por fim, efectuámos uma avaliação do grau de proximidade às áreas de potencial viário, das estelas do Bronze Final da região.


Os SIG na Arqueologia portuguesa: balanços e perspectivas

Célia Gonçalves Universidade do Algarve | UNIARQ ceelin@hotmail.com

Palavras-chave: Sistemas de Informação Geográfica (SIG), Arqueologia, Portugal, Análise Espacial.

Resumo: É na esteira da Nova Arqueologia que surgem os primeiros desenvolvimentos, tanto conceptuais como práticos, dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na investigação arqueológica. Inicialmente usados como ferramenta de gestão, no contexto de Cultural Resource Management, os SIG cresceram drasticamente a partir da segunda metade da década de 80, despoletando o surgimento de métodos de análise e representação de dados até então impraticáveis, de onde se podem evidenciar quatro categorias principais: (1) criação e manipulação de bases de dados; (2) modelos de gestão do património; (3) interpretação e simulação da paisagem; (4) e análise espacial, dentro da qual se enquadram uma multiplicidade de abordagens (e.g. modelos preditivos, análises de dispersão inter e intra-sítio). Destas aplicações emergem uma série de vantagens consideradas indiscutíveis: possibilidade de manipulação de grandes quantidades de dados; redução dos custos de processamento; elaboração de análises que manualmente seriam mais dispendiosas ou até ineficientes; e representação gráfica interactiva e de grande qualidade. No panorama português apenas em 1993 surge a primeira referência aos SIG em âmbito arqueológico, aquando da realização das V Jornadas Arqueológicas da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Curiosamente, ao contrário do que se sucedeu na América do Norte e em alguns países europeus, a aplicação arqueológica dos SIG em Portugal partiu da iniciativa individual de investigadores que desenvolviam os seus trabalhos académicos ao nível da interpretação espacial do registo arqueológico. A tomada de consciência das potencialidades e importância desta ferramenta informática por parte das entidades públicas portuguesas só há relativamente pouco tempo mostrou os seus resultados.


POSTERS

Piedrac: software libre para la documentación arqueológica de campo

Andrés de la Peña Universidad Politécnica de Madrid pazuzues@yahoo.com

Palabras clave: Arqueología, Software, Documentación, Excavación.

Resumen: Piedrac es una aplicación informática de campo que permite registrar y consultar toda o casi toda la documentación de la excavación arqueológica en una única base de datos robusta y consistente en el propio yacimiento, eliminando la fase de volcado y evitando el problema de la dispersión de los datos. Se recoge información sobre unidades estratigráficas, restos, imágenes y coordenadas espaciales, y de las relaciones entre estos. Los datos son presentados mediante fichas de registro y listados tabulares, que pueden ser ordenados y filtrados según sus propiedades y relaciones. La información puede ser exportada a varios formatos como Microsoft Access, SQLite, DXF, CSV, HTML y JPG. Las coordenadas pueden ser introducidas manualmente o importadas desde los ficheros generados por diversos instrumentos topográficos. Las imágenes se obtienen de cámaras fotográficas y escáneres. Se incluye una función para generar dibujos de AutoCAD. El diseño amigable de la interfaz no requiere conocimientos sobre informática e impide la introducción de numerosos errores sintácticos y semánticos, asegurando la consistencia de la información. También incluye sugerencias “inteligentes” para agilizar el registro. La aplicación es software libre y se distribuye bajo la licencia GNU GPL, lo que permite distribuirla, usarla y modificarla libremente, con la única restricción de que las modificaciones sigan sujetas a esta misma licencia. Ha sido desarrollada con Java SE y funciona sobre cualquier sistema con una JVM instalada. No requiere de proceso alguno de instalación y la base de datos nativa consiste en un único archivo SQLite por excavación.


Identifying animal scavenger species based on observations of bone modification to scavenged surface remains

Alexandria Young Bournemouth University younga@bournemouth.ac.uk

Keywords: Bite mark, Scavengers, Three-dimensional imaging, Forensic.

Abstract: The occurrence of scavenging when dealing with surface or buried human or animal remains is common. The level of scavenging and types of animal scavengers involved are dependent on where and how remains are deposited. The main focus of this study is on the identification of the red fox (Vulpes vulpes) and Eurasian badger (Meles meles) as scavengers within a forensic context. These scavenger species are among the most common wild scavengers in north-western Europe, however, they do not feature greatly in scavenging studies. This research aims to use a multidisciplinary approach incorporating qualitative and quantitative methods to interpret and identify the red fox and Eurasian badger as scavengers producing bite marks on bone surfaces. Sika (Cervus nippon) deer carcasses, placed out as surface remains, were naturally scavenged in a woodland setting. This study utilizes three-dimensional imaging to analyze bite marks on scavenged surface remains. Bite marks on bone surfaces and dentition of scavenger species were analyzed using the Alicona 3D InfiniteFocus imaging microscope (IFM). Profile analysis of individual bite marks and of scavenger dentition produced threedimensional coordinate data that was used for the quantitative comparison of bite marks and dentition. Further development of this method will aid in the identification of scavenger species, trauma to bone, primary and secondary places of deposition, the environment in which a carcass has been deposited, and the condition of the carcass when deposited, as well as be indicative of where to search for scavenged and scattered remains.


¿Virtualizar los restos arqueológicos? Una aproximación 3D a la cultura vettona

Tània Martínez Gil e M. Carmen Rojo-Ariza Universidad de Barcelona tania.martinezgil@ub.edu | maycarojoar@ub.edu

Palabras clave: Arqueología, Protohistoria vettona, virtualidad, iconografía didáctica.

Resumen: Los restos arqueológicos son elementos esenciales para comprender y dar sentido a nuestra existencia. Sin embargo, son de difícil comprensión e interpretación y, en muchas ocasiones, no suficientes para explicar y transmitir conocimientos al público de amplio espectro, por lo general no versado en la disciplina histórico-arqueológico. Las nuevas tecnologías aplicadas a la interpretación del Patrimonio Arqueológico se convierten en el elemento de intermediación que necesita dicho público para comprender toda la complejidad de su propio patrimonio. En esta línea, la nueva iconografía basada en herramientas 3D posibilita aproximaciones realistas e incorpora de manera congruente los resultados de las investigaciones científicas permitiendo, además, modificar los modelos generados mediante estas aplicaciones 3D. Los modelos presentados son el resultado de los trabajos arqueológicos y de puesta en valor realizados al entorno de los conjuntos castreños enmarcados dentro del denominado “Territorio vetón”: los castros del Castillo de Saldeana, el del Lugar Viejo y el de Las Merchanas. Se trata de unos modelos 3D que han sido elaborados a partir del programa Maya, ofreciendo múltiples opciones que redundaban en una texturización de calidad, mejores efectos lumínicos y, por lo tanto, un mayor aspecto realista. En última instancia, el objetivo del presente póster es reflexionar sobre las posibilidades de la iconografía generada a partir de medios digitales en relación no sólo a la difusión y didáctica del patrimonio arqueológico sino, sobre todo, a la percepción del pasado del publico general y, por qué no, “repensar” como investigadores nuevas hipótesis referentes a la cultura vettona.


El análisis como paradigma: Una lectura inductiva en base SIG del poblamiento castrexo en el curso medio del río Limia (Ourense, Galicia)

Martín Xosé Vázquez Mato Laboratorio de Arqueoloxía da Universidade de Vigo - Grupo de Estudios de Arqueoloxía, Antigüidade e Territorio martinxvm@uvigo.es

Palabras clave: Sistemas de Información Geográfica (SIG), Análisis Espacial, Edad del Hierro, Cultura Castrexa.

Resumen: Se presenta el resultado de un proyecto de investigación que, bajo los planteamientos de la Arqueología del Paisaje, pretende examinar las formas de poblamiento durante la Edad del Hierro en el sector intermedio de la cuenca del Limia (Ourense, Galicia). La estrategia analítica implementada parte de la asunción teórica del aforismo que defiende la localización de los centros de actividad humana como resultado de una decisión social y cultural tomada por el colectivo implicado en su construcción. Por lo tanto, a través de la concreción de estas determinaciones en el registro arqueológico, en relación con la realidad topográfica que los rodea, estaremos en disposición de aproximarnos potencialmente a las relaciones sociales de producción, económicas, políticas y culturales de sus habitantes. Partiendo de tal axioma, los resultados derivados del análisis espacial en base SIG de los dos yacimientos con mayor y mejor documentación para la zona (castros de Lobosandaos y Rubiás), sugieren un proceso de domesticación del paisaje desde posiciones seguras y ultra protegidas hacia tierras bajas y abiertas a lo largo de todo el primer milenio antes de nuestra era. Estos datos cuantificables gracias a las posibilidades abiertas por los SIG nos permiten, en un ejercicio inductivo de análisis individual y reconstrucción comparada sobre el resto de yacimientos incluídos en el estudio, una polarización potencial de los mismos en función de su mayor o menor cercanía a la categorización propuesta.


Patrimonio 3.0: un paso más en la aplicación de las TIC en la difusión y la gestión del patrimonio arqueológico

Oriol Vicente Campos Departament de Prehistòria, Universitat Autònoma de Barcelona oriol.vicente@uab.cat

Palabras clave: SIG, Patrimonio arqueológico, Realidad aumentada, Museos virtuales.

Resumen: En los últimos años hemos presenciado un interés cada vez mayor por el uso de los Sistemas de Información Geográfica como herramienta para la gestión del patrimonio arqueológico. Las administraciones de las comunidades autónomas, de las diputaciones y las municipales han implementado en diferentes grados nuevas experiencias en este sentido. Los museos, como parte de esta administración, han ido poco a poco interesándose en el potencial de difusión, gestión e investigación que estas herramientas y sus aplicaciones nos ofrecen. En este sentido el Museo de Historia de Sabadell ha puesto en marcha una nueva experiencia de difusión del patrimonio arqueológico local a través de la creación del Mapa Arqueológico de Sabadell, consultable a través de la aplicación Google Earth. En ella se puede consultar una gran parte de la información sobre los yacimientos arqueológicos excavados hasta 2009 en el municipio clasificados por períodos cronológicos, así como sus áreas de expectativa arqueológica y de protección patrimonial. Con una voluntad de dar un paso adelante se está trabajando en el sentido de incorporar esta información patrimonial en soportes cada vez más extendidos y que permiten una mayor interacción entre el usuario y el entorno patrimonial. De esta forma se está implementando su aplicación en entornos de Realidad Aumentada sobre los denominados Smartphones, donde se superpone la información virtual de los yacimientos arqueológicos sobre el entorno físico del mundo real. Esto nos permite, por ejemplo, caminar por la calle y obtener la información sobre los yacimientos arqueológicos ya excavados situados a cierta distancia en nuestro entorno.


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.