Especial de Aniversário

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32 anos

150 anos

de uma cidade rica em cultura

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desenvolvimento acelerado, resultante da chegada de novas indústrias, contrasta com o perfil tranquilo e acolhedor do povo de Campo Largo. A cidade nasceu como um local de pouso a tropeiros gaúchos em viagem a São Paulo e talvez tenha brotado aí a receptividade característica das famílias campo-larguenses. A cidade nasceu para bem receber os seus visitantes! Na Praça João Antonio da Costa destaca-se um chafariz centenário que, segundo a história, foi inaugurado por D.Pedro II. Dizem os mais antigos moradores que quem bebe a água deste chafariz nunca mais deixa Campo Largo ou, pelo menos, sempre retorna. Verdade ou mentira, o fato é que a população cresce em ritmo acelerado. Hoje, são mais de 130 mil habitantes, pessoas de várias localidades brasileiras que se unem aos moradores tradicionais, em grande parte descendentes de poloneses e italianos. A influência desses imigrantes é facilmente identificável, seja na arquitetura, na culinária, nos costumes ou traços físicos. O bairro de Rondinha, típico italiano, concentra famílias que se orgulham de contar a trajetória dos antepassados e fazem questão de conservar a tradição. Os poloneses levam sua história a todas as pessoas, de geração a geração, promovendo festas típicas sempre com a participação do Grupo Folclórico que reúne jovens, adultos e crianças. Campo Largo é a capital da louça, símbolo que se traduz pela habilidade artística que permanece forte em seu povo. De mãos hábeis surgem obras de arte em barro e, nas indústrias, a tecnologia avançada contorna essa arte na forma de louça e porcelana, em peças requintadas e de qualidade indiscutível, que se espalham pelo mundo. Das porcelanas que servem as mais finas mesas às peças decorativas que complementam a decoração das novelas na Globo, às máquinas e automóveis que saem daqui para o mundo. Assim é Campo Largo! Uma mistura do simples ao sofisticado, do artesanato à tecnologia de ponta, do vinho ao chimarrão, da fala arrastada aos mais variados sotaques regionais. Tudo isso se descobre aos poucos e a paixão nasce devagar. Quem chega aqui pela primeira vez vai direto na Praça Matriz. Ali, se encanta pelo coreto, senta em um banco e aprecia as magnólias, cujo perfume envolve o espaço e convida a ficar. Fonte: História de Campo Largo, do portal da Prefeitura Municipal

CAPA

Foto de Francisco Portilho Munhoz registrada pela Priscila Poletto Fotografias

EXPEDIENTE Editora Folha de Campo Largo Ltda - CNPJ: 81.109.399/0001-45 Material especial encartado e com distribuição direcionada jornal@folhadecampolargo.com.br www.folhadecampolargo.com.br Diretor Fundador: Germano José de Oliveira Diretora de Redação e jornalista responsável: Danielli Artigas de Oliveira Jornalista: Caroline Paulart

Departamento Jurídico: Kelli Artigas Oliveira Diagramação: Adriana de Andrade S. Rodrigues Supervisora comercial: Paula Bueno Editoração eletrônica: Editora Folha de Campo Largo Redação: Rua Gonçalves Dias, 1127 Telefone: (41) 3392-1331 / 3032-3838 Campo Largo - Paraná Gráfica: Grafipress

Fevereiro de 2021

Sua história faz parte da nossa história

Que importante data comemoramos neste dia 23 de fevereiro de 2021. Campo Largo completa 150 anos de emancipação política e de muita história de orgulho por esta cidade. Como publicamos na nossa capa, é um período de histórias de um povo trabalhador, de um município em pleno desenvolvimento e com um futuro promissor. Em uma data tão emblemática, resolvemos produzir um jornal especial em que a história de Campo Largo fosse contada por quem faz parte dela. Bons tempos contados com tanto carinho e uma saudade de um tempo ainda muito vivo na cabeça dos campo-larguenses. Tantos detalhes e um carinho enorme em tantas lembranças. Que prazer poder compartilhar isso e ainda há conteúdo para mais e mais edições sobre o tema. Dentro destas histórias é que fazemos a nossa, na Folha de Campo Largo. Comemoração em dose dupla porque este dia 23 de fevereiro também é muito importante para nós, já que comemoramos 32 anos de fundação. comer Dentro desta nossa história, está a sua, nosso leitor, nosso parceiro comercial, nossos amigos. Mais de três décadas de dedicação, de registro do que acontece em Campo Largo. Acompanhamos a evolução da cidade, brigamos envolvi por melhorias, somos o porta-voz dos campo-larguenses, estamos envolvidos em ações com objetivo de desenvolver a cidade. dos Tão diferente no início do jornal, tudo demorado para sair o tão esperado co jornal impresso. Mas é algo até meio romanceado, o envolvimento dos colaboradores em uma sincronia para ser montada manualmente uma página do jornal. Era cansativo, mas tão prazeroso. Ver reproduzido no papel todo aquele trabalho, tão valorizado nas mãos dos leitores. Sem dúvida, des desde sempre feito com amor. Terminava a produção de madrugada, para os Calaproprietários da Folha, Germano José de Oliveira e a esposa Jandira Calazans Artigas de Oliveira, saírem da Redação e irem levar o material para ser impresso em Curitiba, onde dormiam esperando a rodagem para na volta já saírem entregando nos pontos de venda. Desde 1989, quando o jornal foi fundado, os principais acontecimentos da cidade foram registrados por nós. Quanto conteúdo! A equipe sempre esteve atenta às evoluções na comunicação e dentro da realidade local sempre foi acompanhando e oferecendo o melhor aos leitores. Em toda esta trajetória, tivemos colaboradores fiéis e que em verdadeira sintonia refletem isso nas páginas do jornal. Um jornal de credibilidade, do qual nos orgulhamos muito. Vibramos a conta conquista, a cada publicação. Todo o trabalho e correria de uma equipe enxuta é recompensado com o resultado e valorização do mesmo. Conseguir fazer hoje um jornal especial impresso com 40 páginas, acredite, até emociona. Em uma era em que se fala que o jornal impresso vai acabar, é por ele que ainda lutamos, pois acreditamos. E como acreditamos! É como aquele filho que você briga por ele até o fim, sabe? É o impresso que nos dá uma base forte para o online. Atualmente mais de 82 mil pessoas nos seguem pelo Facebook. É muita responsabilidade! Porque hoje recebemos contato de pessoas até na Europa que acompanham diariamente o que acontece aqui, graças ao nosso trabalho. Nós aproximamos pessoas, nós motivamos, ensinamos, informamos. E assim faremos sempre, com muita seriedade. Obrigada!

32 anos Danielli Artigas de Oliveira Fuck Diretora de Redação Em nome de toda equipe da Folha - da atual e dos poucos e bons que já fizeram parte desta história


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A história

de muitas famílias e empresas locais está atrelada à PIP, PEP, Lorenzetti ou Legrand | Danielli Artigas de Oliveira |

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ão tantas histórias interessantes que poderíamos produzir um jornal especial só com depoimentos de pessoas que viveram uma fase e uma oportunidade tão única em Campo Largo, desde que foi fundada a Porcelana Industrial Paraná – PIP, em 1954, no Botiatuva. É unânime dizer que os funcionários que passaram pelas empresas que funcionaram neste mesmo local era como uma grande família. A empresa foi fundada por João Stukas e Enrico Bordone e fabricava peças refratárias e componentes de ceMudanças na empresa Foi fundada a PEP - Porcelana Elétrica do Paraná para a fabricação e montagem de aparelhos elétricos. PIP e PEP passaram a ser uma única empresa e em 1973 o controle acionário e de gestão passou para o Grupo Lorenzetti - fabricante de material elétrico desde 1923. Em 1976 a empresa passou a se chamar Lorenzetti – Porcelana Industrial do Paraná S/A. Passaram a produzir também linha de disjuntores, isoladores, entre outros. Mais tecnologia e novos padrões de trabalho foram implantados. Muitos benefícios Importante figura na Lorenzetti foi José Maria Benedicto Arruda Botelho, presidente na unidade local e vice-presidente nacional. Ele foi responsável em dar uma nova dinâmica à empresa. A Lorenzetti detinha apenas 51% das ações da unidade e ele foi responsável em comprar o restante das ações, que pertenciam às famílias locais. Na década de 1990 a empresa expandiu muito, ficou com mais de 1.500 funcionários e faturamento de mais de U$ 5 milhões/mês, chegando a ser a segunda mais importante indústria local em faturamento. A empresa mantinha o conceito de ir além do trabalho. Oferecia assistência social, dava condições de compra de alimentos mais baratos, os funcionários e os filhos tinham atendimento médico do Dr. Carlos Müller, Dr. Jacir e Dr. Carlos Lamóglia dentro da empresa.

O espaço continuará fazendo história, desta vez com o nome de Complexo Marcelo Puppi, como homenagem a ele que, como prefeito, fez questão de adquirir o imóvel e sonhava em manter o local uma referência na cidade

râmica para produtos elétricos de baixa tensão. Na página 04 deste especial um relato de Antonio Stukas, filho do fundador. Eles conseguiram estruturar uma empresa que ia muito além do trabalho, estimulou uma forte relação pessoal com os funcionários e envolvendo seus familiares. No local tinha o “Rancho”, que disponibilizava cozinha, sala de jogos, tanque de peixes, cancha de vôlei e de futebol. O Rio Cambuí passava por dentro da propriedade. Em uma época tinha até sauna e todo esse espaço era um grande ponto de encontro e de divertimento dos campo-larguenses. Muitos queriam fazer parte disso e Foram criados cursos de alfabetização, coral, prática de modalidades esportivas e culturais. Até mesmo as esposas tinham curso de costura e culinária na empresa. Eram realizadas gincanas entre os funcionários, destas com churrasco e direito a presentes. Já teve até concurso da Garota Lorenzetti, o Trio Lorenzetti para animar festas e tantas coisas que só quem teve a oportunidade de viver consegue dimensionar tudo que foi feito e a sensação que era na cidade. Casais que se conheceram na empresa, se casaram e até a festa do casamento foi na empresa. São laços muito fortes que foram criados e histórias passadas a gerações e que ficam registradas nestes 150 anos de Campo Largo. Complexo Marcelo Puppi Ainda em campanha política em 2016, Marcelo Puppi (in memorian) já dizia que um dos planos era comprar o terreno da antiga Legrand, o que conseguiu concretizar enquanto prefeito, no início de 2020, após muitas negociações, até mesmo diretamente com diretores da França. Fazendo fundos com o Parque Cambuí, a posição era vista como estratégica para criar um complexo multifuncional. Como uma homenagem, o atual prefeito Mauricio Rivabem anunciou que este espaço será chamado de Complexo Marcelo Puppi. Assim que adquirido foi elaborado um Estudo Preliminar do projeto de adequação deste complexo, em terreno de 41.581,59 m² e aproximadamente 19.739,93 m² de área construída. Neste estudo, que para ser realizado ainda se busca a viabilidade finan-

até hoje as histórias são lembradas com muita saudade. Dos jogos de futebol até saíram bons atletas para alguns clubes. Eram jogos muito bem organizados e que movimentavam a cidade e regiões vizinhas. Os funcionários trabalhavam para a empresa e pela empresa, porque queriam vê-la crescer. Foi uma grande escola, um espaço de aprendizado e de oportunidade. Entravam muito novos, muitos se aposentaram ali e também muitos profissionais dali viram a necessidade de abrir empresas nesta área e passaram a prestar serviços como terceirizadas. Grandes empresas hoje de Campo Largo foram fundadas por profissionais que iniciaram ali. ceira do projeto junto ao Governo Federal, foram feitas algumas definições preliminares. Está prevista a construção de uma Unidade Básica de Saúde – Porte III, uma Escola Fundamental I com seis salas de aula para 40 alunos, com ginásio de esportes, Centro de Eventos, Teatro Municipal com capacidade para aproximadamente 500 espectadores e estacionamento para aproximadamente 360 veículos. Além disso, a Defesa Civil e o Deptran passarão a ter suas sedes neste complexo. A escola municipal deve ser adaptada dentro das edificações existentes, bem como, aproveitar o restante da área construída de galpões para acomodar o Centro de Eventos. Segundo informações da assessoria da Prefeitura Municipal, no sentido de deixar as construções mais independentes, para que o processo fosse mais célere, no projeto foi aproveitada a área livre para a implantação de uma Unidade Básica de Saúde - Porte III, a qual está em processo licitatório para sua construção, e iniciará nos próximos dias, atendendo ao projeto padrão da Secretaria da Saúde do Paraná. “Os projetos executivos dependem de reforma e adequação, considerando a complexidade destes projetos, terão que ser licitados, contratados e executados por empresas especializadas, os quais exigem levantamentos planialtimétricos do terreno, estudos de solo, projetos arquitetônicos e projetos complementares (projeto estrutural, projeto elétrico, projeto hidrossanitário, projeto de climatização, projeto de pavimentação, projeto de drenagem, dentre outros)”, informa a assessoria.


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Nascido na Lituânia, João Stukas trabalhou em São Paulo e veio para Campo Largo para fundar a PIP

32 anos I Danielli Artigas de Oliveira I

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Fotos: Acervo Silvano SIlva

As lembranças de Amadeu Mazzo de uma empresa que era uma grande família I Danielli Artigas de Oliveira I

Aos 14 anos de idade, Amadeu Mazzo foi um dos primeiros 11 funcionários da PIP - Porcelana Industrial Paraná. Neste local, que depois teve outros nomes, ficou por 47 anos trabalhando. Ele relata que os funcionários eram todos da região do Botiatuva - em sua grande maioria, filhos de agricultores que viram na empresa uma oportunidade de mudar de vida. Ele lembrou que não só uma boa relação dos funcionários com os donos, mas as famílias também faziam parte desta história. “O Sr. João Stukas construiu o conhecido pelos funcionários da empresa como rancho, um barracão com churrasqueira, sauna e uma adega, onde o senhor João Stukas produzia o vinho, local onde os funcionários se encontravam nos finais de semana para um churrasco, jogar baralho. Tudo era compartilhado com os funcionários. Mais tarde foi criado um time de futebol entre os funcionários e liderados pelo Sr. Osires Marcon. Na frente da empresa foi construído um campo de futebol. Toda construção e manutenção deste campo era feita pelos próprios funcionários que não mediam esforços para, depois do expediente e nos finais de semana, se reunirem para cortar a grama, marcar o campo com cal. Era uma parceria muito forte. Os funcionários sentiam prazer em trabalhar depois do horário e finais de semana gratuitamente, como forma de lazer”, relatou.

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(uma homenagem a ele que concedeu entrevista à Folha e faleceu dias depois, no dia 05 de fevereiro)

O time de futebol da PIP era formado por bons atletas e o campo era também ponto de encontro nos finais de semana dos funcionários e familiares. Sempre teve incentivo ao esporte, não só ao futebol de campo, mas também ao futebol de salão, vôlei feminino e masculino. Sempre participavam de campeonatos entre empresas e com outros municípios. Ia muito além de uma empresa. Amadeu disse que João Stukas criou também uma cooperativa de alimentos, no início com itens de primeira necessidade, onde os funcionários podiam comprar mais barato. Com o tempo, foram concedidos mais benefícios aos funcionários. “Na década de 1970 a PIP foi vendida para o Grupo Lorenzetti de São Paulo. O então presidente José Maria Benedicto de Arruda Botelho, um homem muito íntegro, humano, sentiu o diferencial da empresa, e como ele mesmo sempre dizia: ‘Somos todos uma grande família’.” A maioria dos funcionários ficou ali até se aposentar. “Era o sonho dos pais que ali trabalhavam ver seus filhos trabalhando ali também, e assim foi, passando de geração para geração. A medida que a empresa crescia em tamanho, crescia também na estrutura, nos benefícios oferecidos aos funcionários e familiares”, afirmou Amadeu. “A empresa era extensão da casa dos funcionários”, concluiu.

Porcelana Industrial Paraná foi fundada em 1954 por João Stukas e Enrico Bordone. Mais tarde, inclusive, João Stukas foi homenageado com o nome na rua onde era localizada a empresa. A Folha conversou com Antonio Stukas, filho dele, que relatou que João nasceu na Lituânia, país europeu, e aos 18 anos veio para Santos trabalhar na construção de estrada de ferro, quando na época foi orientado a trabalhar com oficina mecânica, devido a seu conhecimento. Então começou a fazer ferragens e matrizes. Depois foi trabalhar como diretor de produção na Porcelana Brasil, junto com Enrico Bordone. Ambos vieram para Campo Largo em 1954 e como sócios fundaram a PIP - Porcelana Industrial Paraná, destinada à fabricação de peças refratárias e componentes cerâmicos para produtos elétricos de baixa tensão. Com dificuldades e pouca estrutura, inicialmente faziam os próprios equipamentos e aos poucos foram se reestruturando. Ele comenta que um setor bem organizado foi a oficina mecânica, que fazia os moldes para injetar plástico. Dali começou a empresa Arte Matriz, fundada por antigos funcionários da PIP e depois Lorenzetti. Também de profissionais dali foi fundada a Enerbras. João estudava muito para fazer equipamentos com baixo custo, como fornos e queimadores e quando ele construiu fornos contínuos e adquiriram equipamentos novos, começou a aumentar a produção e a empresa tomou grandes proporções. Chegou a ter 600 funcionários quando foi vendida para a Lorenzetti. Trabalharam muitos jovens, com idade de 13 ou 14 anos, e por isso fizeram a vida nesta empresa e aprenderam muito. Antonio lembra que tinha o time de futebol da PIP, inclusive campeonatos que aconteciam no campo da empresa, e dali saíram atletas para o Internacional, por exemplo. Na estrutura, também um tanque para eles mergulharem depois da sauna. Uma estrutura que reunia todas as famílias de funcionários, sendo um grande atrativo na cidade na época. Por cerca de 15 anos Antonio também trabalhou na PIP e PEP, para então depois trabalhar na Incepa e depois abriu sua própria empresa.


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Nascido na Argélia, Joseph Galiano veio para o Brasil em 1959 em busca de oportunidades. Contador formado, sem falar português, trabalhou como carregador de máquinas de escrever, lavador de peças e mecânico de máquinas. Em 1960, com o nascimento do primeiro de seus 5 filhos, enfrentou dificuldades financeiras e na busca por melhor emprego, trabalhou como operador de máquina contábil passando a vendedor, com comissão e em dois meses triplicou seu ganho. Fazia venda de porta em porta, à pé e de bicicleta. Em 1966 passou a supervisor de vendas. Entrou para o ramo imobiliário em 1969 fundando a Apolar Imóveis. A criação da Apolar, no mesmo ano que o homem comprovou ser possível alcançar as estrelas em 1969, não é mera coincidência: nossa empresa nasceu embalada por um sonho aparentemente distante de ser alcançado, mas possível para olhares determinados e cientes que nós mesmos estabelecemos nossas fronteiras, capacidades e limites. O êxito da viagem executada pelo Projeto Apolo, que de tão fantástica é até hoje vista com descrédito por muitos céticos, nos deixa uma lição clara: “Antes de medirmos a que distância estamos de nossos objetivos devemos encarar dentro de nós mesmos, a distância entre nossa vontade e a nossa determinação em vencer. Quanto menor for esta distância, maior será a possibilidade de conhecermos o sucesso”. (Derli Lessnau) Respeitado por seu dinamismo, esforço e espírito empreendedor foi por muitos anos Cônsul da França em Curitiba. Em 1995, Jean-Michel e Daniel Galiano tornaram a Apolar, pioneira no processo de Franchising no Mercado Imobiliário, a única com selo ABF de qualidade. Hoje somos uma rede integrada com mais de 100 lojas distribuídas no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, EUA e Europa.

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Uma revolução total no mercado de tintas e a confiança que se mantém na Tintas Centenário

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indústria de tintas tem inovado e agregado novas tecnologias aos produtos, constantemente com lançamentos. Muda técnica de aplicação, maior poder de lavabilidade, pintura com proteção para mofo, de fácil limpeza, milhares e milhares de opções de cores, entre tantas coisas que a equipe da Tintas Centenário tem grande conhecimento para orientar e vender o que o cliente precisa. De 1995, desde a fundação da empresa, até hoje, um mercado totalmente diferente, com muita evolução, principalmente nos últimos 15 anos. Antes tintas mais básicas, em que o foco do cliente era mais para ter a casa pintada. Hoje a pintura agrega ao ambiente, faz parte de forma muito importante da decoração. E para

todos os públicos, inúmeras opções, do cliente mais tradicional ao mais moderno e ousado. A Tintas Centenário foi comprada em 2018 pelos sócios Edevaldo Fassin e Alexandre Araújo. Em um mercado bastante competitivo e com grandes redes neste setor, eles optaram por manter a tradição e muitos conceitos dessa empresa que é uma referência na cidade. Mantiveram mesmo sistema, o mesmo nome mudando apenas um pouco da logo, em geral a comercialização das mesmas marcas. Respeitam os clientes tradicionais e fiéis, como também agregaram produtos diferentes acompanhando as tendências do mercado - até mesmo novidades com porcelanato líquido e tintas industriais. Grande diferencial e preocupação dos sócios é o atendimento próximo aos clientes. Desde a chegada na

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loja, entendendo as necessidades e orientando o melhor produto de acordo com a demanda, como também realizam venda técnica, em que um profissional vai até a casa ou empresa do cliente para ver o que precisa e poder orientar da melhor maneira sobre aplicação e indicação do produto. Um serviço que tem agregado muito e cria uma relação de confiança entre a empresa e os clientes.

Visão empreendedora Edevaldo e Alexandre fecharam uma parceria que deu certo e agrega à visão do negócio. Edevaldo, inclusive, chegou a trabalhar na Tintas Centenário em 2000 e ficou por cinco anos, depois foi gerente de outras lojas neste ramo e foi agregando conhecimento na área até ver que poderia estar à frente do seu próprio negócio. “Empreender está no meu sangue”, declara ele, que na adolescência já vendeu jornal, picolé e salgadinho. Também teve experiência de alguns anos trabalhando como assistente técnico na Bosch e depois que entrou no ramo de tintas nunca mais saiu. Formado em Administração e pós-graduado em Gestão Gerencial, ele tem ao seu lado Alexandre, que era cabeleireiro, proprietário de um salão de beleza junto com a esposa, e em plena época de crise resolveram empreender neste ramo de tintas e até hoje estão colhendo os frutos de muita dedicação, de visão empreendedora e de planejamento para superar os desafios. Juntos não se acomodam, cresceram muito e planejam melhorias para agregar aos clientes. Serviços: Rua Centenário, 2396 - Centro - Fone: 3292-3903/99105-6895


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Colégio San Marco

inovou ao trazer o ensino Positivo para Campo Largo N 1986

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Primeiros formandos do Ensino Propedêutico, o que hoje equivale ao Ensino Médio

a década de 1980 era grande a migração dos jovens de Campo Largo em busca de uma educação de referência em Curitiba, principalmente no tão sonhado Colégio Positivo. Até que em 1986, na época o chamado Colégio Sigma (hoje Colégio San Marco) iniciou seu trabalho no Ensino Médio e fez parceria com esse grande grupo para trazer para cá a metodologia e materiais inovadores, os quais focam em transformar o aluno em protagonista do próprio aprendizado. Eram apenas 40 alunos, três turmas do Ensino Médio – 1º, 2º e 3º ano – e à noite a única instituição da cidade a oferecer cursinho preparatório para o vestibular, que inclusive já comemorou a conquista de aluno em primeiro lugar de Medicina na Faculdade Evangélica. Também ofereciam cursos de formação, como Secretariado, Contabilidade e educação geral, por exemplo. Hoje são 15 salas de aula e mais de dez mil alunos que levaram o conhecimento dessa instituição. Foi o segundo colégio particular a ser fundado na cidade e nasceu com o objetivo de diminuir essa migração, com ensino de qualidade local. A equipe San Marco considera o material didático do Grupo Positivo o melhor e mais completo aos alunos. O colégio sempre se destacou pelos eventos que promovia, campanhas que eram apresentadas inclusive pela cidade, em uma época em que era mais seguros sair às ruas, em que havia um espaço mais livre para se criar. O San Marco, inclusive, foi a primeira escola a realizar acampamento com alunos, para promover contato com meio ambiente, trabalhando autonomia e independência. A escola também era aberta para que outras pessoas e alunos de outras instituições pudessem apreciar a Feira de Ciências. As diretoras Célia Sanches e Maristela Coelho, há mais de 20 anos cuidando da instituição, valorizam os alunos e o trabalho que conseguem realizar com eles. Orgulham-se em conseguir manter na instituição uma referência de ensino, de disciplina, de Educação de for-

Maristela Coelho e Célia Sanches, diretoras do Colégio San Marco

ma geral, como também de ser um local em que os pais confiam plenamente. Dizem que não têm o objetivo de lotar turmas e com isso conseguem manter uma maior qualidade de ensino. Assim como no início dessa trajetória, conhecem os alunos, que são assistidos de forma individualizada - um diferencial valorizado por todos os pais. Além disso, possui uma equipe de trabalho que se mantém por anos, com pouca rotatividade. Uma tradição na cidade. São 34 anos e o Colégio San Marco vem se desenvolvendo junto com Campo Largo. Antes apenas o quadro negro, hoje até lousa interativa e aulas online – até mesmo esta foi a primeira instituição na cidade a estar organizada e iniciar as aulas online já na primeira segunda-feira de pandemia. O ensino é agregado com a plataforma Positivo, muito rica em conteúdo e salas virtuais. O contato pessoal e digital com os profissionais, alunos e pais é feito de forma muito próxima e tem a confiança como base desta relação. Brinquedoteca, sala de Artes, de Informática, multimídia, laboratório de Ciências, Biblioteca, projeto de robótica e uma grande estrutura que se completa com 40 profissionais capacitados para oferecer em Campo Largo um ensino de qualidade e referência. Disponibilizam o que há de melhor na Educação e ainda assim conseguem manter um atendimento como de cidade pequena, com crianças e jovens que se sentem mais acolhidos, pais que se sentem à vontade e seguros. Que venha um 2021 e um ensino no formato híbrido. Uma formatação que aproximou ainda mais as famílias da escola e trouxe um grande aprendizado mútuo. Todos estão envolvidos nessa grande missão de formar cidadãos para o mundo e para que continuem se orgulhando de encontrar profissionais renomados que se formaram no Colégio San Marco. Que continuem os ex-alunos trazendo seus filhos para seguir essa mesma formação. Uma história que iniciou com conceitos e valores que se perduram. Uma história de orgulho.

Rua Eng. Tourinho, 1060 - Centro - Telefone: (41) 3032-2878


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Tico era quem vinha tocando o boi de cidades distantes antes mesmo de abrir o açougue

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tílio Gionédis, o Tico, quando tinha perto de seus 20 anos, trabalhava na fábrica Steatita, mas também começou cortando carnes para festas de Igreja. Tudo na mão, não tinha serra automática. Viu que era um negócio que gostava de fazer e começou a separar carnes para vender por encomenda. Mas bem diferente de como é hoje, com diversos fornecedores de confiança que fazem a entrega, na época o Tico ia pessoalmente pegar o boi vivo e vinha “tocando” a cavalo de Castro, Palmeira, Porto Amazonas, Balsa Nova, isso toda semana. Os bois eram abatidos no matadouro em Campo Largo e vendidos no açougue. No Itaqui montou uma barraca para venda de carne, próximo da onde existe a garagem da Prefeitura hoje. Iniciou com um pequeno Açougue do Tico na Av. Centenário, ao lado de onde hoje é o Bar do Kaminski. O foco era carne de boi e tinha um outro açougue que era focado em venda de porco na cidade. Na época, eram poucos os cortes bovinos existentes, como músculo, bife, costela, alcatra, filé, carne moída, isso tudo sem uso de ferramenta elétrica. Hoje inúmeros cortes de boi são apresentados aos clientes, com variedades de raças europeias de alta qualidade, além da venda de frango, porco e peixe. Tico tinha ao seu lado a esposa Selma Maria Gionedis e também todos os filhos que sempre trabalharam junto. Até hoje é a família que está à frente do negócio e garante o atendimento diferenciado ao cliente. Foi em 1975 que o açougue mudou para o endereço atual, uma casa em que dividiram a moradia da família com o negócio. Aos poucos foram ampliando conforme foi tendo aceitação na cidade e aumento da demanda. Para agregar produtos e oferecer mais facilidade para encontrar itens pontuais que estão faltando em casa, iniciaram há cerca de dez anos a parte de mercearia junto com o açougue. Sempre novidades, como a pandemia que estimulou a compra online, a internet que deixa os clientes mais informados e mostram fotos de cortes de carnes que querem. Com clientes cada vez mais exigentes, estão sempre atualizados.

Novo conceito

Rua Oswaldo Cruz 1366. Fones: (41) 3292-3019 I 3393-2945 www.ticoacougue.com.br facebook.com/ acouguedotico Instagram @acouguedotico

O Tico gostava de mudar e ensinou para os filhos a importância disso, de poder mostrar aos clientes o progresso, o quanto estão buscando o melhor para o cliente e que não estão acomodados. Mantendo esse conceito, toda fachada do açougue está sendo reformada, para depois mudarem a parte interna. Imóvel bem localizado, de esquina e que terá uma nova fachada inspirada em casa de carnes e pubs europeus, com arquitetura mais antiga, para manter a tradição da empresa, mas fazendo um mix com características mais modernas, conforme explica a designer de interiores Camila Frizzas. Serão usadas arandelas, porta de madeira, mas também porcelanato imitando cimento queimado e madeira, plantas, vidro. Um espaço será todo de tijolinho à vista e uma arte com grafite será um dos destaques. Um novo visual e a mesma qualidade nos produtos e atendimento, sempre com muito respeito pelos clientes.


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Adriana Araújo: a campo-larguense em contato com grandes artistas a nível nacional e internacional I Informe Publicitário I

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ornalista, assessora, produtora e apresentadora, Adriana Araújo desde muito jovem esteve focada em desenvolver seu lado artístico e hoje comanda o programa Talentos com Adriana Araújo, no SBT Santa Catarina. Revela nomes do mundo da música, incluindo profissionais conhecidos, como também valoriza grandes talentos ainda desconhecidos. Em seu programa já teve, inclusive, participação do Dr. Rey, o médico que é uma celebridade pelas cirurgias plásticas que realiza. Hoje tem uma vasta lista de artistas famosos que teve oportunidade de conhecer. Devido à amizade com a produtora Bella Pace, produtora executiva de Hollywood, responsável pelo filme Bill & Ted (com o ator Keanu Reeves), Adriana conheceu atores hollywoodianos e ainda a oportunidade de trazer para Campo Largo gravações de cenas do filme, mas que devido à pandemia foram adiadas. Já teve a experiência de ser apresentadora na Record e ainda realiza ações sociais, como o apoio à Fundação Pró Renal. Atualmente é presidente da Cufa – Central Única das Favelas em Campo Largo, o que já tornou possível ajudar diversas mães de baixa renda. No programa Armazém da

Massa, com Camilinho Reis, ela e a apresentadora Glayziele Fernandes comandam o quadro “Qual é a boa?” – vai ao ar aos domingos pela manhã na Rede Massa e também Rede Brasil, com assuntos bem variados. Tanta experiência e tantos quilômetros percorridos pelo Brasil dão uma grande bagagem e experiência à Adriana, que também é assessora de imprensa, fazendo ótimo trabalho de relacionamento e divulgando empresas. Sua vivência no meio vem desde os 15 anos de idade, quando começou como bailarina e cantora no Programa Mario Vendramel. Chegou a gravar um CD como cantora em 2003, mas não seguiu carreira. Seu primeiro programa de televisão como apresentadora foi o Programa Talentos do Paraná. Em Campo Largo, em 2008, também foi candidata a vereadora e desde então mantém parcerias fortes com o governo do Estado em busca de projetos. Neste ano, o programa Talentos está com uma nova cara, com o quadro Viajando com Adriana Araújdo vai mostrar o turismo de cada cidade do Brasil, divulgando o que há de melhor na gastronomia regional e estadual, melhores hotéis, restaurante, parques, turismo rural e atrativos das cidades. Também com quadro de Saúde, gastronomia com a chef Glau, moda, novos talentos e sucesso nacional consagrado, como o internacional com a Bella Pacce diretamente de Los Angeles. Vai ao ar todos os domingos às 9 horas para todo o estado de Santa Catarina nos canais 4 e 11 da NET Acompanhe o trabalho dela pelas redes sociais: Facebook Adriana Araujo Araujo e Instagram @adrianaaraujosbt


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1980 1990

Anderson Local de Andrade conta sua história à de grandes eventos e encontro Clube frente da Casa Aurora e Andrade Construções União da sociedade campo-larguense I Informe Publicitário I

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Anderson de Andrade

R. Rui Barbosa, 1124 - Centro Rua Marechal Deodoro, 622 Fone: (41) 3292-2034

iversificação de negócios. Essaficaram estratégia é o que uantas datas memoráveis registradas norteia o trabalho do empresário Anderson de no Clube União Campolarguense, o qual tem Andrade até hoje. A Casa Aurora foi fundada em uma bela participação na história de Campo 1990 e desde eleoestá à frente da empresa, aequal torLargo. Desde2001 1910 Clube Campolarguense o Clube nou possível investir em outros ramos - emarcaram teve momentos Macedo Soares realizaram bailes que época que estas outras fontes de renda o ajudaram o e promoveram animados encontros. Foi ema manter 1980 que negócio principal. aconteceu a união desses dois clubes, sendo fundado o “Nenhum mercado tem uma estabilidade. A diversifiClube União Campolarguense. caçãoJá buscando outra uma maior finanpassaram pelarenda casa éartistas comosegurança Nelson Gonçalceira”, comenta ele, que atualmente também trabalha com ves, Demônios da Garoa, Perla, Renato e seus Blue Caps. construção de casas populares e pequenos condomínios. Muitos aniversários, casamentos, eventos empresariais Seu primeiro como frentista PostodeixaBase sociais, como trabalho tambémfoi matinês, saraus enobailes sani 14 anos, porque queria terclube, condições um ramaos muitas histórias boas deste o qualdeé pagar lembrado colégio particular para estudar. Um ano depois ecomeçou pelos campo-larguenses com muito respeito carinho. a Um trabalhar de ferragens da Lojas Puppi, por qualugar na de parte encontro das famílias e sociedade campotro anos. Ficou na Refinações de Milho Brasil por um ano -larguense. e comEm pouco estudar comércio, 2014,tempo com adechuva de voltou granizopara queoatingiu boa desta Casa Santos, atual Multiloja, por quatro anos.e partevez danacidade, o Clube ficou totalmente destruído, Entrou para a foi faculdade de Contabilidade e começou toda a estrutura reformada pela Construtora Engeraa ma, trabalhar como caixadenoaproximadamente Bradesco em 2000R$ até2 chegar a com um valor milhões, gerente de contas. Em 2001 foi convidado amigo para tornar o espaço seguro para um pelo público deVan936 derlei José Foram Melo a determinantes ser sócio na Casa loja espepessoas. noAurora, projetoúnica a acessibilidacializada em colchões odaconforto cidade, para expandir tornando o negócio.o de, funcionalidade, e segurança, Aceitou, mas manteve trabalho no banco por clube um dostambém melhores espaçoso para eventos na cidade.

mais um tempo. A lojamoderno era na Rua Xavier dapara Silvamanter e mudou em 2002da para Espaço e atrativo a tradição ciadade. Marechal Deodoro. Em 2004, Anderson resolveu empreenderA mais vez e abriu com o Baratinado Lanches, sede uma foi reinaugurada um belíssimo baile,que no por tempo “point” da cidade. Dois anos depois dia um 13 de maiofoideum 2017, presidente na época Alceu Carabriu autoescola comdiretoria, o Vanderlei. Em 2007 os dois lesso,uma contando com sua conselheiros, autoridecidiram que presidentes seria melhorde seguirem em dades locais, outros cada clubesum e focado população um emnegócio, geral. quando a partir de então Anderson passou a ser oOúnico dono da Campolarguense Casa Aurora. Maisem uma vez completou focado em Clube União 2020 diversificar, partir de 2010 começou no ramo de 40 anos deaexistência, porém devido aà atuar pandemia da Coconstrução o que mantém até obedecendo hoje. vid-19 nãocivil, houve comemoração, e colaboAnderson Campo LargoA cresceu rando com oscomenta decretosque estabelecidos. diretoriabastante espera no comércio, principalmente com a mudança do Terminal que em breve tudo seja reestabelecido, para voltarUràs bano que passou a desenvolver da região central. atividades normais, dentro daoutro maiorlado segurança possível. Mas diz que os empresários locais ainda sofrem muito com a proximidade com Curitiba, em que muitos ainda não gastam O Clube contou com os presidentes aqui, que acaba sendo umadesde cidade1980 dormitório. Atílio Gionédis, Luiz Antônio de Christo, Oliver AnA Casa Aurora se mantém como uma empresa tradiciotônio Schiavon, Haroldo Luiz Antônio Coltro, nal da cidade, com clientes fiéis,Wöhl, com muita indicação devido ao Antônio padrão do serviçoMazon, prestado. UmaAntônio relação Coltro, de respeito Vergílio Gilmar Luiz e confiança. Diferencia-se porAlceu ser especializada no ramo, Carlos da Silveira Mafra, Carlesso e hoje como com profissionais conhecimento técnico espepresidentecom Sandoval Heimbecher Ribase ebem deliberacífico para melhor informar o cliente. Até hojeos com muita tivo Luiz Carlos da Silveira Mafra. Todos ex-presivariedade e qualidade, acompanhando as tendências. An-a dentes tiveram uma participação significativa para tes os colchões de espuma em pé pela loja agora dão espacontinuidade do Clube União Campolarguense. ço aos colchões box, estofados e sala de jantar.

(41) 3292-4413 I moveiscasaaurora.com.br

Cabeleireiro há 14 anos e em constante inovação na Petit Poá e Petit Moustache | Informe Publicitário |

Luan Nadalini, empresário e cabeleireiro há 15 anos, cresceu em uma família humilde vinda do interior do Paraná. Sempre trabalhando e correndo atrás de seus sonhos, juntamente com sua esposa e sua filha, enfrentou muitas dificuldades para conseguir empreender. Uma história de superação e sucesso. Trabalhou alguns anos em uma grande rede de salão em Curitiba até que escolheu Campo Largo para viver junto com sua família e há 10 anos está na Capital da Louça, cidade que ama muito. Há seis anos está com o Salão de Beleza Petit Poá, no qual ele, a esposa e sua equipe se realizam. Ela como gestora e maquiadora por amor, ele e sua equipe com o dom de tornar sonhos em realidade, transformando a beleza das pessoas. Ver um sorriso no rosto da cliente após um corte ou fazer mechas, coloração ou qualquer outro serviço que transforme a beleza da cliente, levantando sua autoestima e realizando o sonho que deseja, é muito gratificante e não existe dinheiro que pague essa satisfação de transformar, mudar, inovar de fazer parte da realização de um sonho através da transformação. Ele diz que sempre está à disposição para fazer o melhor para seus clientes, muitas vezes chegando às 6 horas da manhã no salão para realizar o sonho do novo visual, sem hora para sair, muitos domingos estudando

e sempre com muita alegria, disposição e bom humor. Luan e sua equipe estão em constante crescimento e sempre buscando melhorias para atingir um nível de satisfação elevado de seus clientes, priorizando excelência e perfeição em cada atendimento. Recentemente a equipe de manicures passou por uma transição e novas profissionais com experiência e competências (todas extensionistas de unhas) completam a nova equipe Petit. Para atender com exclusividade seu público masculino, há três anos criou o Petit Moustache Barbearia, que tem um ambiente separado localizado no piso térreo do salão e oferece tratamentos separados focados aos homens. Está com equipe renovada em todo o salão para aumentar o nível de qualidade e agregando valor com uma super novidade, o espaço diferenciado Petit Café, Petit Boutique, com espaço reservado para o sexy shop, estúdio de tatuagem, depilação, estética facial e corporal. Um lugar completo e único para elas e para eles, onde beleza, estilo, perfeição e excelência andam juntos. Você quer aquele talento diferenciado? Quer fazer uma transformação de sucesso? Precisa agendar seu horário e conhecer esta equipe incrível de profissionais. Aqui seu sonho acontece. Vem ser feliz aqui, vem transformar.

2014

R. Barão do Rio Branco, 899 - 1° andar Centro I (41) 3399-1552 Facebook: @petitpoasalaodebelezapetitmoustachebarbearia Instagram: @petitpoaepetitmoustache


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anos

Do trabalho na roça a servente de pedreiro atéchegaraseroconhecidoMiltodaFotopar

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requentou apenas dois anos de escola - dos 07 aos 09 anos, trabalhou na roça, cortava lenha, quebrava pedra, foi servente de pedreiro, auxiliar de mestre de obra. Até o dia em que a neve que caiu em Curitiba, em 1975, agregou valor à fotografia e o despertou a uma oportunidade de adquirir a primeira máquina fotográfica. Assim pode-se resumir a trajetória de trabalho do fotógrafo Milto Evaldo Ribeiro, sócio-proprietário da Fotopar. “Trabalhei e ganhei minha vida com fotografia. Aprendi trabalhando. Curso eu fiz para fotos em estúdios, foram oitos cursos. Mas só cresci porque trabalhei muito. Não tinha horário nem dia. A hora que tivesse trabalho eu ia”, declara Milto. Ele trouxe o primeiro laboratório fotográfico para Campo Largo e foi o primeiro a fazer foto aérea – o que faz até hoje, contratando um avião para ele poder prestar esse serviço. Ele lembra com detalhes de toda sua trajetória. Brinca que na escola só deu tempo de aprender o “a, e, i, o u” e a tabuada, mas precisou sair para trabalhar na roça, no Bugre, e ajudar os pais, por sobrevivência, na plantação de batata, feijão, cebola e outros. Depois começou a vender barro para a Incepa, cortava lenha para a Porcelanas Schmidt para vender em metro. Para a família Andreassa trabalhou como saqueiro de caminhão – carregando os alimentos. Mais tarde passou a quebrar pedra na Schmidt e então iniciou o trabalho de servente de pedreiro na mesma empresa. Em 1973 foi trabalhar em Curitiba como servente, no ano seguinte já fazia também trabalho de carpinteiro. Aprendia rápido e em 1975 passou a ser auxiliar de mestre de obra. “Eu tinha boa vontade e pegava firme no trabalho”, conta. E foi nesse ano que sua vida começou a mudar. Com a neve que caiu em Curitiba e todo mundo quis registrar, teve uma grande demanda de filme para compra e revelações. Lembra que na época a Colorama vendeu muito e fez chamar atenção de todos para a fotografia. Na época, um senhor que era armador de ferragem trouxe uma máquina e tirou foto deles na obra com a neve caindo – foto que tem até hoje guardada. O filho deste armador ficou doente e ele pediu emprestado ao Milto cem cruzeiros. Sem conseguir pagar, ofereceu ao Milto a máquina fotográfica como pagamento, o que

ele logo aceitou porque tinha se interessado pelo assunto. Ainda tinha foto para bater no filme e bateu do pessoal em cima da laje, o que guarda até hoje como lembrança daquela época onde tudo começou a mudar em sua vida. Lembra que levava uma semana para revelar e tirou muito mal as fotos, cortando pernas e braços. Mas gostou da “brincadeira”. Dias depois enquanto estava no ônibus viu um aviso de uma festa na Orleans e decidiu que iria lá para tirar foto. No evento, viu três meninas brincando e as chamou para tirar fotos em umas árvores e nisso a família se interessou em aparecer no registro. Uma mulher foi buscar as fotos e já o chamou para fazer umas fotos em uma festa de Igreja, onde conseguiu fazer várias cópias para entregar porque tiravam fotos em grupos. Conta que pagava 2,30 cruzeiros na revelação e vendia por 10 cruzeiros. Voltou cantando feliz da vida porque só naquele serviço ganhou o equivalente a dois meses de serviço na obra. Assim foi conciliando o trabalho na construção civil com o de fotógrafo. Foi para o Paraguai para comprar uma máquina e lembra que não sabia nem colocar o filme na máquina nova automática – pensou que estava registrando os momentos em Foz do Iguaçu, mas o filme nem estava colocado certo. Lembra que a Primeira Comunhão que registrou foram fotos de longe, que não ficaram boas, mas com o tempo foi aprendendo. Primeira sede O primeiro foto que abriu foi onde hoje é o Mc Donalds, em 1977. Neste ano parou de trabalhar em obras e se dedicou à fotografia, abrindo este espaço na casa de dona Alzira Parolin, que era uma república, para ser um ponto de entrega de fotografia. Depois, em 1980, abriu uma loja no Clube Macedo Soares para tirar foto 3x4 e atender seus clientes. Na época com sua ex-mulher Marilene, que sempre esteve ao seu lado e trabalhando muito no atendimento e ajudando a registrar os eventos, contribuindo para essa história de sucesso. Ficou quase dez anos lá até inaugurar em 1987 onde está hoje. A construção da Fotopar, em sede própria, foi um investimento fruto do trabalho dos dois até então, com sábados que chegavam a fazer cinco casamentos no

1975

Milto (ao centro) com os filhos Mary e Maico

mesmo dia. Com o dinheiro que tinham guardado, conseguiram comprar o terreno e fazer terraplanagem e foram guardando para dois anos depois começarem a construir. Como tinha experiência, ele também trabalhou em sua obra que hoje orgulham-se de deixar de herança para seus filhos. A inauguração da Fotopar foi em meados de 1990 e por tudo que conquistou agradece a muitos amigos que teve nesta trajetória. Um dos que cita é Paulo Colgo, o qual fotografava as propagandas para a Kodak e o ajudou a fotografar os casamentos em Campo Largo, com alta qualidade que era o melhor da época. Os noivos saíam da Igreja e já iam para a Fotopar fazer o book. Os filhos Maico e Mary desde crianças já brincavam com a máquina fotográfica de plástico pendurada no pescoço. Hoje eles se orgulham em seguir o legado dos pais, dedicam-se à fotografia carregando a experiência e ensinamentos deles, mas trazendo mais modernidade, acompanhando as tecnologias e agregando ainda mais serviços nesta empresa tradicional e referência na cidade. Hoje os filhos estão à frente da empresa e mantêm o conceito de sempre buscar melhorar, estar com novos equipamentos para fotos de maior qualidade. Hoje uma ampla loja, com venda de diversos produtos e presentes personalizados, como também um grande estúdio fotográfico com diversos cenários, que atraem muitos clientes. Contato: (41) 3292-2006 Rua Oswaldo Cruz, 1030 – Centro www.fotopar.com.br I facebook.com/fotopar


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Centro Automotivo Xenon: conhecimento que passou de avô para pai e para filho

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esde pequeno envolvido neste mundo automotivo, Gilberto Susko Junior - quando tinha apenas 10 anos - começou a ter uma curiosidade maior pelo trabalho que o pai realizava, principalmente na parte elétrica dos carros. Hoje praticamente obsoleto, na época ainda era carburador, com uma construção mecânica robusta, mas de simples manutenção. Os conhecimentos do avô Admiro Susko, na parte elétrica de carros, foi passando de geração em geração, e principalmente esse amor em poder oferecer resultado ao cliente. Com avô e pai, Junior teve um grande exemplo de dedicação, perfeição e fidelidade. Com o tempo, o carburador foi sendo substituído pela injeção eletrônica e exigindo mais conhecimento na área. Junior se envolveu cada vez mais neste meio, aperfeiçoando técnicas, e em março de 2011 inaugurou sua própria empresa, o Centro Automotivo Xenon. Desde então investe em equipamentos de última geração, para acompanhar a evolução do mercado e oferecer o melhor ao cliente. Já são 10 anos de empresa. Neste tempo evoluiu muito, dobrou o espaço físico, profissionais mantêm atualização constante. Hoje é um centro automotivo completo, porque a ideia sempre foi ter no mesmo lugar todos os serviços necessários para o conserto e manutenção dos veículos. Os proprietários Junior e Cinthia Paola Salgado Susko seguem o conceito de que hoje as pessoas não têm muito tempo para ficar sem o carro e nem mesmo ficar levando a vários lugares. Conseguem fazer tudo no mesmo lugar e a empresa foca em trabalhar com agilidade.

Serviço: ar condicionado | ar quente | ABS | air bag | baterias | som | insufilm | alarmes | vidros e travas elétricas | elétrica em geral | injeção eletrônica | serviço de SOS | alternador e motor de partida | suspensão | freios | sinalização | revisão elétrica e mecânica | alinhamento 3D | balanceamento. R. Pedro Vaz da Silva nº 31, ao lado da 3ª Cia. da PM I Fone: (41) 3032-1095 I 97400-8140 WhatsApp


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1989

Transportadora Gobor: uma empresa familiar que hoje tem 11 filiais e oferece soluções para mais de 16 estados Mais de 30 mil entregas por mês, com confiança e qualidade desta tradicional empresa local

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oi em 1976 que os irmãos Elio e Cezar Gobor começaram a trabalhar com transporte de cargas de Campo Largo para Rondônia e Amazonas, estados que estavam em constante desenvolvimento e demandavam muitos produtos escassos na região Norte. Naquela época uma viagem chegava a durar até um mês devido às péssimas condições da estrada, mas foram persistentes e acreditaram neste trabalho, com muita dedicação. Investiram na compra de mais caminhões para fazer o transporte e em 1989 fundaram a Transportadora Gobor.

Desde então, é uma história de muito trabalho, que vem passando para as gerações e uma gestão familiar de sucesso, que mantém conceitos de confiança e qualidade muito à risca. Tradição e experiência são diferenciais para oferecer um serviço de inteligência e de soluções, com completa infraestrutura e tecnologia fundamentais para o melhor resultado ao cliente. Seriedade no trabalho que resulta na confiança de milhares de clientes, os quais fazem com que a empresa hoje faça cerca de 30 mil entregas por mês, com rapidez e eficiência. São mais de 200 veículos próprios e o envolvimento de mais de 400 colaboradores diretos, em 11 filiais e 40 agências pelo Brasil. Cada unidade

tem uma equipe de atendimento para prestar assistência. Investimento constante da Gobor e grande responsabilidade social, seguindo padrões de preservação ao meio ambiente nas atividades comuns na empresa, como também em tecnologias para reduzir emissão de poluentes e apoio a projetos. São certificados com as licenças da Anvisa para transportes de cosméticos, saneantes domissanitários, Ibama e Autorização Especial de Trânsito. Serviços: Rua Jose Arnaldo Cosmo, 334, Salgadinho. Fone: (41) 3392-3310

No início uma importadora de pneus, hoje a Dot é um Auto Center cada dia mais completo Agora a Dot também tem corretora de seguros, agregando aos serviços oferecidos no setor automotivo

Elio Gobor I Informe Publicitário I

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ois apaixonados por carros estão à frente da Dot Auto Center, os primos Elio e Rafael Gobor. Um negócio da família que surgiu em 2014 a partir de uma demanda da Transportadora Gobor e em sete anos está em constante evolução, agregando constantemente serviços e se tornando uma empresa completa neste ramo. Rafael explicou que a Dot Pneus surgiu pela necessidade de pneus da Transportadora Gobor e para conseguirem adquirir com menor custo, como também poderem revender. Começaram a importar pneus e com isso foram tendo pedidos de pneus para carros. Naturalmente o negócio foi crescendo e em 2015 já mudaram o nome para

Dot Auto Center, oferecendo mais serviços e trabalhando com a venda de pneus nacionais e importados. Respeitados no ramo, de um negócio que já é tradição e que vem de família, a empresa se mantém sólida no mercado e em expansão. Hoje o cliente encontra qualquer pneu que precise para veículo – carro, caminhonete, caminhão, máquinas, tratores, empilhadeiras, entre outros. É só pedir que a Dot consegue o que o cliente quer. Trabalha desde marcas e modelos mais simples até aos mais premium. Um dos diferenciais é trabalhar virtualmente com todas as marcas do mercado, segundo destaca Rafael, como também batem preços de outras lojas físicas.

Rafael Gobor

Neste mês comemorativo aos 7 anos da empresa, a novidade é o serviço de corretora de seguros que agora os clientes encontram na Dot. A parceria com a Madalozzo Seguros é para que o cliente tenha a facilidade de ter acesso a todos os seguros nacionais dentro da empresa em que já confia para levar o seu carro. A Dot Auto Center trabalha com a venda de pneus e acessórios, serviço de mecânica, parceria com lava-car e agora a corretora de seguros. Contato: Rua Caetano Munhoz da Rocha, 377 - Loteamento Ouro Verde I (41) 3555-3463 I Facebook e Instagram dotautocenter


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Educação ajudou a moldar 150 anos de história campo-larguense Memórias vivas

e divertidas de Marcelo Puppi no U livro “Do outro lado da rua”

Fevereiro de 2021 Fevereiro de 2021

cionou e proporciona ao longo da carreira é encontrar meus ex-alunos bem sucedidos, vê-los com boa eduma das áreas que esteve bem presente des- cação, respeitosos. É gratificante, enaltecedor, muitas de o início da cidade é a Educação. Com uma vezes me emociono ao encontrá-los, são afetuosos e boa base educacional, foi possível formar agradecem aos ensinamentos. Acredito que o maior profissionais que hoje ganham o mundo em várias áre- desafio em sala de aula foi quando atuei com a Classe as de destaque, as quais são motivo de orgulho para Especial. Fui regente durante quatro anos onde aprendi seus conterrâneos. Para homenagear a área, a Folha o verdadeiro sentido do que é ser professor. Sobre as principais mudanças ao longo das geconversou com duas experientes professoras do Ensino I Caroline Paulart I considero os novos recursos tecnológicos. A Fundamental Iniciais, da Educação Municipal, situada –atéAnos mesmo a preparação dos cidadãos para rações, asque dividiram pouco dos desafios e realizações em aprendizagem tomou novas proporções, sala de aula sumir asum vagas de emprego. oas crônicas, bom humor e bons personagens. invertida, aprendizado por projetos, várias abordagens anos de profissão. Resultados de boas memórias que formaram aperfeiçoam instituições de ensino. Também considero Grandes nomes, um livro conhecido por muitos – ou por alguns a EAD representando uma revolução na Educação. Professora Josélia Berton grandes curiosidades – campo-larguenses, escrito pelo ex-prefeito Marcelo Pedagoga e pós-graduada em Educação Inclusiva, a Não somente de histórias de Campo Largo estão Deixo um recado aos meus ex-alunos: IndepenPuppi (in memorian), que faleceu vítima de complicadentemente do que forem realizar, acreditem em suas professora Joséliaoatua anoslado e jádatrabalhou livro há “Do38 outro rua”, masem também ções da Covid-19 no dia 07 de janeiro de 2021. Uma compostas escolhas, façam com amor, dedicação, aprimorem-se escolhas da do Loucinha, de Setembro de como outrasReino cidades Paraná.Sete Por meio do livro,eé posleitura leve e, que com tempo, por um leitor ávido, facilconstantemente, sejam íntegros, tenho certeza que enColégio Cenecista Presidente Kennedy. Ela comenta ver a convivência que Marcelo tinha comque grandes mente é terminado em um dia. “Do outro lado da rua” é sível contrarão o caminho do sucesso! E para aqueles que se a sua é o estudo e atualização constante, nomes da política paranaense, como José Richa, Jaime um arquivo vivo de memórias sobre situações ligadas à metodologia tornarão professores, tenham atitudes do bem e consalém de participação em palestras oferecidas gratuitaLerner, Cássio Taniguchi e Paulo Pimentel, por exemplo, política vivenciadas por Puppi. cientes. Atuar nesta área requer muito de nós quanmente pelas instituições e também cursos de evolução Mostra que o ex-prefeito também vivenciou situ- e o quão atento era com os bastidores. to pessoas em todos os momentos. Portanto reflitam profissional. Confira um relato sobre a experiência dela Uma das histórias mais interessantes foi “O Sonho, ações engraçadas e algumas delas chegam a ser “emJosélia Berton constantemente com seriedade, pois seres humanos na Educação: baraçosas”, mas soube se sair bem diante delas. Assim o Pedido e a Obra”, que conta a história de Casemiro um pouco de vocês para suas vidas”, relata. “O maior presente que a área da Educação proporda como bem diz a crônica já no início do livro, intitulada de Karmann e Augusto Pires de Paula e a construção levarão “O Cidadão e a Política”, vamos direto ao ponto, “vamos ponte sobre o Rio Açungui, na Estrada do Cerne, no inconversar sobre política”, como colocou o personagem terior de Campo Largo. Marcelo Puppi tinha um vasto da história – sem dar muitos spoilers aos futuros interes- conhecimento sobre a história de Campo Largo e sobre a política em si. sados pela obra. O livro traz muitas informações interessantes sobre Princípios, Meios e Fins desenvolvimento de Campo Largo, especialmente sob Na contracapa do livro, Puppi escreveu: “Não sou uma ótica bastante interessante para ser lida em 2021, e como funciona a estrutura de um município. Embora escritor. Gosto de escrever. E isto faz a diferença, do pontenha sido publicado em 1998, continua bastante atual, to de vista generoso do leitor. (...) As histórias que escrecomo acontece no capítulo “Município Brasileiro”. Nele, vi são frutos das experiências que vivi, dos amigos que Puppi traz várias informações importantes sobre as observei, das cidades que me cativaram. No fundo, o funções da administração municipal, quais são os seus que queria realmente era fazer uma declaração de amor deveres para com o cidadão, tanto no Poder Executivo, à minha terra e à minha gente. Quanto mais conheci cidades neste mundo, quanto mais fiquei fascinado por como no Legislativo. começando a ler. Doracipovos, Garret mais tive vontade de regressar para No capítulo “O Desenvolvimento Econômico Professora e o diferentes Atravessei muitas mudanças ao longo 32 Negócio Celular”, Marcelo descreve o avanço de Campo casa. Campo Largo é verdadeiramente a minha casa”. Dadosdesses Bibliográficos de atuação. Sou O dolivro tempo onde o ensino era traPedagoga eNopós-graduada emdo Psicopedagogia Ins- anos último capítulo livro, Marcelo relembra dasLargo, desde a época da imigração e faz uma importante “Do Outro Lado da Rua” foi esdicional, era Marcelo o detentor do conhecimento Orientação do Ambiente Es-exterior viagens e Supervisão oportunidades que teve no e o professor observação – para a época e válida até hoje – titucional sobre a esuas crito por Fabiani Puppi e publicado e o soaluno apenas recebia passivamente informacolar, a professora Doraci tem Magistério também pessoas com32 as anos quaisde pode aprender mais preparação da cidade para receber as grandes multinapela editora Cambuí Ltda, emas1998. Apoio da do tempo, o aluno passou a ter vez e já está trabalhou em várias escolas municipais, como Es- ções. Com o passar bre política, humanidade e fé. cionais, considerando desde o local onde a cidade publicação pelo Instituto Friedrich Naumann. cola Municipal Monsenhor Ivo Zanlorenzi, Escola Rural e voz. Atualmente vivemos na era da tecnologia, onde Municipal Rio Verde, Escola Municipal Anchieta, Esco- o professor aprende junto com o aluno a fazer uso das la Municipal Affonso da Cunha Filho, Escola Municipal ferramentas tecnológicas a favor da aprendizagem. Deixo um recado aos meus ex-alunos: Com certePedro Kaminski e CMEI Rudolf A. M. Gohringer, tanto za, cada um de vocês tem um lugar especial em meu como professora, como pedagoga. “Os maiores presentes que a Educação me propor- coração e me fizeram querer ser além de profissiocionou durante a minha carreira foram o privilégio de nal, uma pessoa melhor. Eu espero que vocês tenham poder dar minha contribuição na vida das crianças a boas lembranças de mim enquanto professora e que que me foram confiadas, perceber os avanços de cada as marcas que eu possa ter deixado sejam marcas de um durante a caminhada escolar e participar da vida alegria e conquistas. E aos futuros professores, quero dizer que, ao esdelas, sabendo que podemos fazer a diferença na vida delas. Os desafios foram inúmeros. Porém, acredito colher essa profissão, terão em suas mãos ‘joias preque o maior foi no trabalho com os alunos das séries ciosas’, algumas lapidadas, outras que ainda precisam iniciais, onde minha responsabilidade era alfabetizá- ser trabalhadas, mas todas devem ser bem protegidas. -los. Minha maior satisfação era ver os olhinhos dos A maior riqueza da nossa profissão é o reconhecimenalunos brilhando quando descobriam que já estavam to do trabalho bem feito.” Doraci Garret | Caroline Paulart|

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Desafios e realizações em anos de profissão


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Com 15 anos de experiência na área de saúde, hoje dedica-se à Biomedicina Estética

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empre envolvida com Saúde, Dra. Elza Silva foi funcionária pública por 15 anos, atuando na área de Enfermagem em hospital, até que se encantou com a área de Biomedicina e especializou-se em Biomedicina Estética Avançada e abriu o próprio negócio, a Clínica Image Estética Facial e Corporal. Dra. Elza Silva conta que viu um mercado amplo e muito promissor em Campo Largo. Com grande conhecimento em anatomia e fisiologia tem mais segurança para atender os pacientes. “Faço tudo com muito amor, me realizo com esse tra-

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balho”, declara ela, que também atua em conjunto com Nutricionista, Biomédica e outros parceiros. A clínica atende um público bem abrangente, com tratamentos para todas as classes, desde os mais acessíveis até os procedimentos minimamente invasivos, como Toxina Botulínica, Preenchedores e Fios de Sustentação. Grande foco da clínica hoje é a Harmonização Facial, que está bem em alta, principalmente com foco no rejuvenescimento facial. São realizados tratamentos para estética facial e corporal, desde depilação a laser a emagrecimento. Todos protocolos são individuais, ou seja, seu tratamento é personalizado conforme sua necessidade. Em breve terá mudanças na clínica, seguindo o objetivo de constante melhoria e agregando nos serviços para a saúde e bem-estar da população de Campo Largo e região. Endereço: Rua Centenário, 1567 – Centro I (41) 98496-8881 I facebook.com/ clinicaimageesteticafacialecorporal I Instagram @clinicaimageestetica

A confiança tornou possível a continuidade da história na Fotolip | Informe Publicitário |

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Contato: Rua Rui Barbosa 1041 loja 2 I (41) 3292-3570 I facebook. com/fotolip I facebook.com/fotoliploja I Instagram: @fotoliploja e @fotolipfotografia

uilherme Boaron mesmo bem jovem, aos 19 anos aceitou um desafio de assumir uma empresa tradicional da cidade. Ele fazia atendimento e edição de fotografias no Foto Lipe, fundado em 1990 por Edison José Damas (in memorian), quando recebeu a proposta para ser dono da empresa. Estudante de Design de Produto, começou a gostar do ramo de fotografia e resolveu aceitar. “Como o Edison estava focado no curso de Direito e na abertura do seu escritório, ele resolveu vender a loja. Como eu não tinha condição de pagar tudo, fui trabalhando e pagando por períodos, sendo que a confiança que ele teve em mim foi muito importante”, lembra Guilherme. “No início ia nos eventos com o Edison e ele me passava algumas dicas para ir melhorando. Fui me aperfeiçoando mais, junto do Leandro Vectori, que fotografa comigo até hoje. No início fazíamos diversos eventos, porém com o passar do tempo focamos em realizar um evento por data, buscando entregar um trabalho primoroso de fotografia e vídeo”, explica. Ampliararam o leque de produtos, ampliou o estúdio, comprou uma nova máquina de revelação, inseriu uma grande variedade de presentes e decoração vintage. Também mudou o nome para Fotolip. Está em constante renovação, dividida em Fotolip Fotografia - eventos e books - e Fotolip loja - estrutura de atendimento para revelação de fotos e venda de produtos.


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1992

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Casa da Cultura transmite arte, cultura e hist I Caroline Paulart I

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O prédio foi inaugurado em setembro de 1992

O “cherinho de tinta” entrega o processo de finalização da Casa da Cultura, que irá surpreender os campo-larguenses

m espaço democrático, que há quase 30 anos abriga os mais variados traços da cultura campo-larguense e de qualquer parte do mundo ela venha. Assim pode ser facilmente descrita a Casa da Cultura Dr. José Antônio Puppi, que em breve será reinaugurada para os campo-larguenses. A Casa da Cultura foi fundada em 26 de setembro de 1992, na gestão do prefeito Affonso Portugal Guimarães, com a intenção de reunir e promover o desenvolvimento de movimentos artísticos e culturais campo-larguenses. “Foi um espaço para promover a cultura coletiva e individual, que recebeu projetos musicais, de teatro, palestras da Educação, Saúde e das mais variadas áreas de atuação municipal. Tínhamos as formaturas, desde a Educação Infantil ao Ensino Superior, que eram realizadas sempre ao final do ano pelas mais variadas instituições da cidade”, comenta Lindamir Ivanoski, diretora da Diretoria de Cultura de Campo Largo. “Não é somente um espaço de Cultura propriamente dito, mas que envolve toda a cidade de Campo Largo nos mais variados aspectos. Dificilmente você vai encontrar um campo-larguense que nunca tenha entrado na Casa da Cultura para participar de algum evento que tenha acontecido ali, justamente por essa imensa variedade que ela abrigou ao longo das décadas”, reforça. Em 2005, foi palco do lançamento do projeto do Governo Federal “Exporta Cidade”, quando o então ministro Luiz Fernando Furlan, responsável pela pasta de Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, e também o vice governador Orlando Pessutti estiveram presentes. Entre apresentações de destaque, pode-se relembrar da passagem de João do Lixo, entre 31/10 a 03/11/2005, quando o artista plástico reconhecido internacionalmente por transformar recicláveis em obras de arte,

Cultura em todos os lugares e ao acesso de todos “Costumo dizer que a ‘Cultura Cura’. A Saúde, a Educação, a Infraestrutura, o Meio Ambiente e todas as outras áreas são meios de expressar a cultura, que tem um sentido mais amplo. Restaurar um patrimônio histórico também é uma forma de resgatar a história de um lugar e permitir que ela continue existindo e sendo escrita. Nossa gestão assumiu em 2017, quando houve uma recomendação do Corpo de Bombeiros e do Ministério Público, nas quais diziam que tanto a Casa da Cultura como a Biblioteca Pública não estavam preparada para situações de incêndio”, conta. Com as recomendações em mãos, a equipe do Corpo de Bombeiros realizou visitações em Campo Largo e constatou que não havia segurança suficiente para o público. A saída foi fechar o espaço. “Nós procuramos outros meios, para que Campo Largo não ficasse sem as

apresentou seu trabalho na Casa da Cultura. Quem também passou pelo local foi Lala Schneider. Entre os dia 11 e 12/02/2006 a conhecida rainha do Teatro paranaense dirigiu a peça Calota e Gasolina no espaço. Reformar para garantir segurança de todos Embora tenha 30 anos, o projeto arquitetônico da Casa da Cultura é bastante moderno, e mudanças radicais no seu exterior não foram necessárias. Uma novidade é que a fonte irá funcionar novamente. Corrimãos foram instalados e deram “um toque especial de contemporaneidade” ao local, conforme diz Lindamir. É surpreendente entrar na Casa da Cultura, ainda que o cheiro de tinta entregue que o processo de finalização está em andamento. Cada detalhe da restauração está sendo executado com todo o cuidado e, apesar da nova aparência, a identidade do local se mantém. Ainda é necessário realizar algumas obras como a nova pintura, a manutenção do telhado, troca do piso e troca da madeira do palco. No auditório, a capacidade será de 238 lugares – que será respeitado rigorosamente pelo administradores. As cadeiras foram trocadas por poltronas azuis, ar condicionados foram instalados, sala operacional com tubulação adequada para melhora do ambiente. Com acessibilidade para o público e para os artistas que irão se apresentar, a expressão “democratização cultural” ganha ainda mais força. O equipamento público apresenta hoje bilheteria, elevadores, rampas, banheiros e cadeiras especiais para que todos possam apreciar as apresentações. Os pontos de acesso para as saídas de emergência foram projetados conforme recomendação do protocolo do Corpo de Bombeiros, com segurança de piso antiderrapante, escadaria de emergência, central de controle de incêndio, detectores de fumaça monitorados e hidrantes.

atividades culturais. Procuramos outros espaços, nos mais variados bairros, para que todos pudessem ter acesso à cultura”, diz. Durante o tempo que está fechada, a Prefeitura procurou outros espaços para realizar as oficinas oferecidas dentro da Casa da Cultura, que já oportunizaram mudança de vida e novo emprego ou renda extra para famílias. Entre esses locais, estão colégios e escolas de diversos bairros, o próprio Museu Histórico de Campo Largo, a Biblioteca Pública Dr. Francisco R. de A. Macedo, Biblioteca Cidadã, Indústria do Conhecimento, Guarda Mirin, praças públicas, parques, Cras, entre outros. “Criamos o Boletim Informativo da Cultura, emitido pela Prefeitura Municipal, em que todas as atividades a serem desenvolvidas estão descritas ali, com informações e contatos. Nós nunca deixamos a cultura campo-larguense acabar, ela está cada vez mais espalhada e ao acesso do público. Para aqueles que precisarem de mais informações, nossas portas estão sempre abertas”, finaliza.


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tória para todos os campo-larguenses Não por acaso, cada uma das salas da Casa da Cultura receberam um nome de um campo-larguense ilustre. Cada um deles possuía uma afinidade e uma forma única de se relacionar com a arte.

O auditório Dr. Lauro Portugal Tavares está em fase de finalização

Dr. José Antônio Puppi A começar com o nome da Casa da Cultura. Dr José Antônio Puppi, conhecido como Juca Puppi, era dentista e além de ser um “artista dos dentes”, profissão que exerceu por 40 anos, tinha profunda ligação com várias vertentes artísticas. Era um dos sócios do Cine Dom Pedro, que por muitos anos foi o único cinema da cidade, e apreciava a sétima arte. Descendente de italianos, gostava muito das tradições do seu país de origem, especialmente da música, assim como também ouvia música erudita. Era um leitor ávido e gostava de ler, escrever poesias e era professor. Envolvido em causas sociais, foi um dos fundadores do Rotary International na cidade, associação que reúne voluntários para promoção de ações em prol do próximo. Torcedor do Fanático Futebol Clube, Dr. José também fez parte da diretoria do time.

Desde 1968 Campo Largo tem sua própria distribuidora de energia I Assessoria Cocel I

A Companhia Campolarguense de Energia – Cocel é uma das 48 concessionárias de distribuição de energia elétrica na região Sul do país. A Prefeitura Municipal possui 99,61% das ações da Companhia, que desde a fundação teve como princípio contribuir com o desenvolvimento do município. Antes da fundação da Cocel, até 1945 a distribuição de energia em Campo Largo era realizada pela Companhia Força e Luz de Curitiba com a colaboração da Prefeitura Municipal de Campo Largo, que era responsável por calcular o consumo de energia de cada cliente – não existiam medidores de consumo instalados, o cálculo era realizado por estimativa de acordo com o número de lâmpadas que cada residência possuía. Em 1945 a Companhia Força e Luz de Curitiba vendeu à Prefeitura Municipal de Campo Largo os direitos de distribuição, manutenção, ampliação da rede de energia e cobrança das faturas. Foi então criada a Divisão de Energia Elétrica do município. Neste período o Governo Federal iniciou a regulamentação das concessões para distribuição de energia elétrica, possibilitando que a Prefeituras assumissem esta responsabilidade por meio de empresas de economia mista – que são empresas constituídas por capital público e privado. Esta é a razão para que a Prefeitura não detenha 100% das ações da Cocel, a formação de uma “economia mista” exige a participação de capital privado, mesmo que minoritário. Os acionistas minori-

tários que derem início à Cocel foram os fundadores da empresa. O prefeito de Campo Largo na época, Newton Puppi, tomou todas as providências para que o município conseguisse atender todas as exigências do Governo Federal para receber a concessão, criando a nova empresa de economia mista e tornando a Divisão de Energia Elétrica em uma empresa com gestão própria. O advogado Renato Borges de Macedo foi fundamental neste processo. No final de 1967 o Governo Federal fez a concessão do serviço de distribuição de energia no município à empresa que seria criada e em 5 de março de 1968 foi fundada a Cocel – na época “Companhia Campolarguense de Eletricidade”. A razão social foi alterada para “Companhia Campolarguense de Energia – Cocel” anos depois. Alceo Angelo Cavalli, conhecido como “Tito Cavalli”, e Biazio Guarezi foram os profissionais responsáveis pelas atividades da Companhia desde a fundação. Na época, a empresa atendia cerca de cinco mil unidades consumidoras de energia elétrica e a sede era na Rua Sete de Setembro, em uma casa alugada. Mais tarde mudou para o imóvel onde hoje é Casa da Cultura. A atual sede, localizada na Rua Rui Barbosa, foi inaugurada em 1995. Ao longo destes 53 anos muita coisa mudou no serviço de distribuição de energia – novas tecnologias, materiais, equipamentos e normas de segurança. Campo Largo, que em 1968 tinha cerca de 30 mil habitantes atualmente ultrapassa os 120 mil habitantes.

Luiz Emanoel Küster A sala do acervo tem o nome de Luiz Emanoel Küster, que trabalhou por muitos anos na Casa da Cultura no acervo da história de Campo Largo. Dr. Lauro Portugal Tavares O auditório recebe o nome de Dr. Lauro Portugal Tavares, que era um médico conceituado e apreciador de Artes. João Ferreira Küster A sala de música recebe o nome de João Ferreira Küster, músico conhecido e participante da família que promoveu a centenária Seresta dos Reis. Augusto de Paiva Vidal A sala de oficina de artes é denominada de Augusto de Paiva Vidal, de família tradicional na cidade. Savino Gadagnin O salão de exposições tem o nome de Savino Gadagnin, italiano que viveu por longos anos em Campo Largo. Ele foi pintor, escritor tinha uma cultura muito rica. Dr. Dinarte de Almeida Garrett A sala usada para ensaio de dança gaúcha recebe o nome do Dr. Dinarte de Almeida Garrett, campo-larguense famoso pelas tradições gauchescas.

1968

Chegada da energia no interior A chegada da energia no interior do município, nos anos 1980, foi uma das ações de maior impacto da Companhia no crescimento de Campo Largo. Já na década de 1990 a expansão foi ainda maior, por meio dos Programas Luz no Campo e Luz para Todos. As redes de distribuição da Cocel estão em 100% do município, atendendo mais de 53 mil unidades consumidoras. Concessionária que mais cresceu no país A Cocel vem se destacando no cenário nacional devido às ações de melhoria na qualidade do fornecimento de energia e no relacionamento com os consumidores que vem desenvolvendo. A Companhia foi reconhecida pela Aneel como a concessionária que mais cresceu em todo o país, num ranking em que concorrem todas as 96 concessionárias.


32 anos

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Memórias vivas e divertidas de Marcelo Puppi no livro “Do outro lado da rua” I Caroline Paulart I

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oas crônicas, bom humor e bons personagens. Resultados de boas memórias que formaram um livro conhecido por muitos – ou por alguns – campo-larguenses, escrito pelo ex-prefeito Marcelo Puppi (in memorian), que faleceu vítima de complicações da Covid-19 no dia 07 de janeiro de 2021. Uma leitura leve e, que com tempo, por um leitor ávido, facilmente é terminado em um dia. “Do outro lado da rua” é um arquivo vivo de memórias sobre situações ligadas à política vivenciadas por Puppi. Mostra que o ex-prefeito também vivenciou situações engraçadas e algumas delas chegam a ser “embaraçosas”, mas soube se sair bem diante delas. Assim como bem diz a crônica já no início do livro, intitulada de “O Cidadão e a Política”, vamos direto ao ponto, “vamos conversar sobre política”, como colocou o personagem da história – sem dar muitos spoilers aos futuros interessados pela obra. O livro traz muitas informações interessantes sobre desenvolvimento de Campo Largo, especialmente sob uma ótica bastante interessante para ser lida em 2021, e como funciona a estrutura de um município. Embora tenha sido publicado em 1998, continua bastante atual, como acontece no capítulo “Município Brasileiro”. Nele, Puppi traz várias informações importantes sobre as funções da administração municipal, quais são os seus deveres para com o cidadão, tanto no Poder Executivo, como no Legislativo. No capítulo “O Desenvolvimento Econômico e o Negócio Celular”, Marcelo descreve o avanço de Campo Largo, desde a época da imigração e faz uma importante observação – para a época e válida até hoje – sobre a preparação da cidade para receber as grandes multinacionais, considerando desde o local onde a cidade está

Fevereiro de 2021

1998

situada até mesmo a preparação dos cidadãos para assumir as vagas de emprego. Grandes nomes, grandes curiosidades Não somente de histórias de Campo Largo estão compostas o livro “Do outro lado da rua”, mas também de outras cidades do Paraná. Por meio do livro, é possível ver a convivência que Marcelo tinha com grandes nomes da política paranaense, como José Richa, Jaime Lerner, Cássio Taniguchi e Paulo Pimentel, por exemplo, e o quão atento era com os bastidores. Uma das histórias mais interessantes foi “O Sonho, o Pedido e a Obra”, que conta a história de Casemiro Karmann e Augusto Pires de Paula e a construção da ponte sobre o Rio Açungui, na Estrada do Cerne, no interior de Campo Largo. Marcelo Puppi tinha um vasto conhecimento sobre a história de Campo Largo e sobre a política em si. Princípios, Meios e Fins Na contracapa do livro, Puppi escreveu: “Não sou escritor. Gosto de escrever. E isto faz a diferença, do ponto de vista generoso do leitor. (...) As histórias que escrevi são frutos das experiências que vivi, dos amigos que observei, das cidades que me cativaram. No fundo, o que queria realmente era fazer uma declaração de amor à minha terra e à minha gente. Quanto mais conheci cidades neste mundo, quanto mais fiquei fascinado por diferentes povos, mais tive vontade de regressar para casa. Campo Largo é verdadeiramente a minha casa”. No último capítulo do livro, Marcelo relembra dassuas viagens e oportunidades que teve no exterior e também pessoas com as quais pode aprender mais sobre política, humanidade e fé.

Dados Bibliográficos O livro “Do Outro Lado da Rua” foi escrito por Marcelo Fabiani Puppi e publicado pela editora Cambuí Ltda, em 1998. Apoio da publicação pelo Instituto Friedrich Naumann.


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3 mil anos de história no Museu Histórico de Campo Largo I Caroline Paulart I

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História local está sendo muito bem documentada no Museu de Campo Largo (MHCL). Desde peças datadas de 3 mil anos atrás até a idade contemporânea, os curiosos conseguem conferir e mesmo compreender um pouco mais da sua própria história. Anualmente, o Museu Histórico de Campo Largo chega a registrar em média nove mil visitantes, não somente de Campo Largo, mas de várias regiões do Paraná, Brasil e do mundo. Pessoas de países como Tailândia, Estados Unidos, Alemanha e Canadá já marcaram presença por aqui e se encantaram com o que viram. Atualmente o espaço encontra-se fechado por conta da pandemia da Covid-19, mas passou por melhorias,

como adequações de acessibilidade e outras.

O Museu Fundado oficialmente em 2003, durante a gestão do prefeito Affonso Portugal Guimarães, o Museu Histórico de Campo Largo, e com efetivação de trabalho no ano seguinte, surgiu com a intenção de atender a necessidade da preservação da História e memória local. “Os primeiros acervos recebidos pelo museu vieram de coleções de famílias tradicionais da cidade. Hoje nós temos salas de exposições permanentes e uma sala para exposições temporárias, na qual interessados podem realizar exposições de suas coleções e obras. Para isso existe todo um processo legal a ser seguido dentro da Prefeitura de Campo Largo”, explica Edirlene Fabris

Portela, coordenadora do MHCL. O local escolhido para abrigar o Museu já contém em si uma grande história enraizada. “O Museu está localizado em um prédio histórico, construído em 1911, onde foi primeiramente a Escola Macedo Soares, seguido do Fórum de Campo Largo. Muitas pessoas já passaram por aqui, é um local que contém em si muita História”, diz. Atualmente, o acervo do museu contém cerca de 1000 peças cadastradas no Sistema Pergamum. Quando há interesse em realizar doações de peças ao museu, o doador precisa preencher um documento, no qual fica reafirmado que aquele objeto passa a ser de domínio do MHCL e não será devolvido ao antigo dono, sendo cadastrado e somente então poderá ser exposto. O local conta com segurança para evitar furto de peças.

As exposições permanentes no Museu I ICaroline Paulart I

Ao entrar no MHCL, o visitante imediatamente é conduzido ao salão principal, onde se depara com a exposição referente à “Sala Histórica de Campo Largo”. “Neste ambiente estão os objetos ligados ao desenvolvimento econômico da cidade desde o século XVIII – passando pelo Ciclo do Ouro, da Erva-Mate, Tropeirismo e Imigração. Temos expostas aqui também algumas máquinas de escrever e objetos antigos”, diz. O ponto alto da sala é a observação de objetos com mais de 3 mil anos de história, encontrados em sítios arqueológicos. De acordo com a explicação, povos indígenas ocuparam a região entre 2 e 3 mil anos atrás, vivendo de agricultura, caça e pesca de animais. Na exposição, o visitante encontra pontas de flechas, fragmentos cerâmicos, lasca retocada e outros itens bastante interessantes. “Esses materiais são originais e foram doados para o Museu, encontrados na região do Salgadinho, por equipes de Arqueologia”, conta.

Já a sala de “Saudações de Coragem” chama a atenção pela decoração e pelos itens únicos e históricos, que pertenceram aos Expedicionários campo-larguenses. É um espaço de homenagens e que inspira muito orgulho ao ter contato, ler as cartas e admirar as peças originais. Todas elas são mantidas com muito cuidado para que não deteriorem. Curiosidade: o visitante pode tirar uma foto com um capacete de soldado original da Segunda Guerra Mundial como recordação. No caminho para a última sala, a “Sala das Louças”, o visitante pode contemplar as fotos de todos os prefeitos da história de Campo Largo e os anos da sua administração. Já na Sala das Louças, a peça que mais chamou atenção na visitação foi um quadro pintado à mão que mostra a história de uma fábrica de louça – a riqueza de detalhes é admirável. Há coleções de louças finas e pintadas à mão – verdadeiras obras de arte, com detalhes em ouro e que merecem ser apreciadas. Uma das peças que irá entrar na exposição no futuro esteve em cenário durante na novela da Rede Globo e foi pro-

duzida na cidade. “Nosso Museu tem raiz, identidade e muita história para contar. Espero muito em breve poder abrir as portas do nosso Museu Histórico para os visitantes, para que eles possam contemplar a história da cidade novamente”, finaliza Edirlene.


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Cine Jóia era uma grande atração na cidade

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I Danielli Artigas de Oliveira I

A primeira transmissão de televisão no Brasil aconteceu em 1950, mas apenas duas décadas depois começou a realmente se difundir. Com isso, ter acesso ao cinema era uma verdadeira sensação. Não foi diferente em Campo Largo, onde por muito tempo foi o principal divertimento. O Cine Jóia começou a ser construído por volta de 1959-1960, idealizado por Arlindo Chemin, José Andreassa e Ambrósio Gionedis. Possuía plateia inferior e superior, com capacidade para 1.200 pessoas a cada sessão. Tamanha era a procura, chegou a ter final de semana que reuniu quatro mil pessoas, como em filmes do Mazzaropi. A inauguração aconteceu no dia 03 de novembro de 1963, quando foram abertas as cortinas de veludo azul e seda branca. Foi um grande evento na cidade, com sessão gratuita e espaço completamente lotado. O primeiro filme exibido foi “Sangue sobre a Índia”. Na época já existia o Cine Teatro Pedro II, da família Puppi, o qual foi fundado em 1946, e ambos se complementavam nas transmissões. O Cine Jóia foi construído próximo da Escola Macedo Soares, com alta qualidade de acabamento, inclusive com som Philips. As duas máquinas cinematográficas, com eletrodos de carvão, foram importadas da Philips da Holanda. Em 1993 o Cine Jóia fechou, voltou a reabrir em fevereiro de 1995, fechando novamente em 2001. Atualmente, mantém-se a tradição com o Cine Plus, uma rede de cinema e que salas de projeção moderna para Campo Largo.

Fotos: acervo Silvano Silva


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32 anos

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anos anos

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Mulheres mais Do trabalho na roça a serventeCasa de de pedreiro Carnes Paulart empoderadas continua prezando pela até chegar a ser o conhecido Milto daFotopar com o projeto qualidade e atendimento madrugadas dos finais de semana Empreendedoras se interessado requentou apenas dois anos de escola - dos 07 ele logo aceitou porque tinhaUm comércio pelo que ascomeçou e vésperas de feriados, preparando bater no filme e da bateu do Pau- os cortes para garantir o melhor 09 anos, trabalhou na roça, cortava lenha, sunto. Ainda tinha foto para com o empenho família Campoaos Largo queexpandiu guarda até hoje como quebrava pedra, foi servente de pedreiro, au- pessoal em cima da laje, olart, e se transformou em para o cliente. Com isso, a família I Informe Publicitário I

F M

1975

ondegrande tudo começou xiliar de mestre de obra. Até o dia em que a neve que lembrança daquela épocauma empresa. aOmuAçougue e expandiu o prédio, mas almejou em suaDesenvolvivida. Lembra que levava uma semana para I Informe I caiuPublicitário em Curitiba, em 1975, agregou valor à fotografia e darVianna chel Vianna (Rachel Mercearia Paulart iniciou seus tra- novos horizontes. Porém, reconherevelar e tirou muito as fotos, cortando pernas e o despertou uma oportunidade mentoa primeira Pessoal e Organizacional), além mal balhos uitasa líderes femininas jáde fi-adquirir em uma porta pequena, em cimento e carinho recebido pelos braços.doMas gostoude da “brincadeira”. máquinazeram fotográfica. Assim pode-se a trajetóde contar com o auxílio Matheus e fazem história em resumir uma das mais movimentadas ruas antigos clientes e a fidelidade dos Dias depois enquanto estava no ônibus viu um aviso ria de trabalho fotógrafo EvaldoSouza Ribeiro, sócio-administrativa. na parte Campodo Largo. Com aMilto missão do Jardim Social, a Ademar de Bar- mesmos são as maiores conquistas de uma Orleans e decidiu que iria lá para tirar -proprietário da empreendedorismo Fotopar. O projeto conta comfesta um naevento de fortalecer esse ros, no dia 20 de fevereiro de 1993. durante todo esse período. foto. No evento, viu três meninas brincando e as chae ganhei minha vida com fotografia. mensal chamado “Café com Negócios”, feminino“Trabalhei local na cidade surgiu o projeHá dois anos sob nova administraA Casa de Carnes Paulart está tirarreúnem fotos em umas árvores e nisso a família Aprendi trabalhando. Curso eu(ECL), fiz parano fotos emempreendedoras estú- mou para se qual to Empreendedoras Campo Largo ção, a Casa de Carnes Paulart manpreparada para atender a todos, interessou em aparecer no registro. Uma mulher foi dios, foram oitos cursos. só cresci com o trabalhei objetivo dese estreitar as relações. em outubro de 2019. À frenteMas deste pro- porque tém a qualidade dos produtos e o com segurança e levando o que fotos e já o chamou para fazer umas fotos em Não tinha horário dia. A hora que tivesse A Angela Oliveira, buscar gerenteasda Loja Cosjeto muito. a campo-larguense Ana nem Caluciuc, Milto (ao centro) com os filhos Mary e Maico atendimento humanizado. há de melhor. O local conta com de Igreja, conseguiu fazer várias cópias trabalhoda euAkoya ia”, declara Ele trouxe o primeiro la- uma metize e participante dofesta projeto desde onde o proprietária Joias eMilto. Pérolas. Essas características, aliado diversos cortes de carnes, além entregar porque boratório para Campo Largoinício, e foi oconsidera primeiro o para projeto um divisor de tiravam fotos em grupos. Conta mesmo dia. Com o dinheiro que tinham guardado, conO objetivofotográfico é criar uma rede de conao preço justo das carnes, foram da comercialização de embutidos 2,30 Fizecruzeiros na revelação e vendia por seguiram comprar o terreno e fazer foto aérea – otrocar que fazserviços, até hoje, contratando um que águas: “Sou muito gratapagava ao projeto. tatosa fazer profissionais para e as responsáveis no passado pela e acompanhamentos. Para a terraplanagem prati10 cruzeiros. Voltouascantando feliz da vida porque só foram guardando para dois anos depois avião paradescontos, ele poder prestar serviço. mos várias mudanças na loja, desde networking, cursos, esse expericomeçarem a de a clientes vindos cidade do cliente, trabalham com serviçoEm ganhou equivalente dois meses de cada lembra detalhes negóde todaembalagens sua trajetória. até o naquele atendimento. fe- o chegada ências e,Ele além disso,com potencializar construir. Como tinha experiência, ele também trabavez mais de bairros distantes e até kits prontos de carnes, como Báserviço obra. maior quedenarelacionamentos. escola só deu tempo devereiro aprender o “a, para mudamos umna espaço cios Brinca por meio lhou sua Semanal, obra que hoje orgulham-se de deixar de denacidades vizinhas. an- emsico, Fitness, Churrasco, Assim foi conciliando omesmo trabalho construção civil Osherança e, i,2020 o u” eo grupo a tabuada, masa comissão precisou sairpara paraatender trabalhar a nova demanda”. Em formou para seus filhos. tigoso Paraguai donos contam que durante Gourmet e Premium. Trabalha tamo de para comprar na roça, no Bugre, e ajudar os pais, Visite as redescom sociais dasfotógrafo. Empreen-Foi para organizadora com cinco parceiras - Ca- por sobrevivência, A inauguração da Fotopar foi em meados de 1990 mais de 20 anos trabalhavam bém com encomendas e delivery. uma máquina e lembra que não sabia nem colocar o fil- enas na plantação de batata, feijão, cebola e outros. Depois rolina Nóbrega (Agência Oq?), Cleonice dedoras Campo Largo para acompanhar por tudo que conquistou agradece a muitos amigos me na máquina nova automática – pensou que estava começou a vender barro para a Incepa, cortava lenha de Lima (Cléo Concierge Custom Home), e participar desse projeto diferenciado: que teve nesta trajetória. Um dos que cita é Paulo ColFoz do Iguaçu, o fil- go, paraThéo a Porcelanas paraAdvovender em Instagram:@empreendedorascammetro. Para registrando os momentos em Serviço: Julyane (Souza eSchmidt Marquetti qual fotografava propagandas para a Kodak e Ruamas Ademar deoBarros, nº 579,asJardim Social. me nem estava colocado certo. Lembra que a Primeira o ajudou a fotografar os casamentos em Campo Largo, Andreassa trabalhou como saqueiro polargodeI camiFacebook: Empreendedoras caciaa família e Consultoria Jurídica), Michélle 3399-1810 Comunhão que registrou foramTelefone: fotos de longe, que não (WhatsApp)/3292-3540. nhão(Chef – carregando os alimentos. MaisCampo tarde passou Largo a#JuntasSomosMaisFortes Galiano Ché Gastronomia) e Racom alta qualidade que era o melhor da época. Os noiquebrar pedra na Schmidt e então iniciou o trabalho de ficaram boas, mas com o tempo foi aprendendo. vos saíam da Igreja e já iam para a Fotopar fazer o book. servente de pedreiro na mesma empresa. Os filhos Maico e Mary desde crianças já brincavam Primeira sede Em 1973 foi trabalhar em Curitiba como servente, com a máquina fotográfica de plástico pendurada no O primeiro foto que abriu foi onde hoje é o Mc pescoço. Hoje eles se orgulham em seguir o legado dos no ano seguinte já fazia também trabalho de carpinteiro. Aprendia rápido e em 1975 passou a ser auxiliar de Donalds, em 1977. Neste ano parou de trabalhar em pais, dedicam-se à fotografia carregando a experiência mestre de obra. “Eu tinha boa vontade e pegava firme obras e se dedicou à fotografia, abrindo este espaço e ensinamentos deles, mas trazendo mais modernidano trabalho”, conta. E foi nesse ano que sua vida come- na casa de dona Alzira Parolin, que era uma república, de, acompanhando as tecnologias e agregando ainda çou a mudar. Com a neve que caiu em Curitiba e todo para ser um ponto de entrega de fotografia. Depois, em mais serviços nesta empresa tradicional e referência na mundo quis registrar, teve uma grande demanda de fil- 1980, abriu uma loja no Clube Macedo Soares para ti- cidade. Hoje os filhos estão à frente da empresa e manme para compra e revelações. Lembra que na época a rar foto 3x4 e atender seus clientes. Na época com sua têm o conceito de sempre buscar melhorar, estar com Colorama vendeu muito e fez chamar atenção de todos ex-mulher Marilene, que sempre esteve ao seu lado e novos equipamentos para fotos de maior qualidade. trabalhando muito no atendimento e ajudando a regis- Hoje uma ampla loja, com venda de diversos produtos para a fotografia. Na época, um senhor que era armador de ferragem trar os eventos, contribuindo para essa história de su- e presentes personalizados, como também um grande até em 1987 trouxe uma máquina e tirou foto deles na obra com a cesso. Ficou quase dez anos láHá 62inaugurar anos ajudando a construir estúdio fotográfico com diversos cenários, que atraem neve caindo – foto que tem até hoje guardada. O filho onde está hoje. muitos clientes. a história de Campo Largo. A construção da Fotopar, em sede própria, foi um deste armador ficou doente e ele pediu emprestado ao Contato: (41) 3292-2006 e janelas em imbuia dos dois até então, com comRua Oswaldo Cruz, 1030 – Centro Milto cem cruzeiros. Sem conseguir pagar, ofereceu ao investimento fruto do trabalhoPortas bomcasamentos gosto e qualidade. no Milto a máquina fotográfica como pagamento, o que sábados que chegavam a fazer cinco www.fotopar.com.br I facebook.com/fotopar

(41) 3292-1495 (41) 9 9235.7794 esquadriasrigoni016@gmail.com Rua João Batista Mendes, 572 Vila Solene - Campo Largo


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Desdeafundação,ointeressedaAciclaéocrescimento efortalecimentodaatividadeempresarialnomunicípio

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I INFORME PUBLICITÁRIO I

rabalhar para que o seu negócio dê certo. É para isso que diariamente toda a equipe de colaboradores da Acicla está a postos, apoiada por uma diretoria com experientes profissionais que trabalha voluntariamente e se renova a cada dois anos, para novas ideias fomentarem a Economia de Campo Largo. Em 1944, quando Domingos Cavalli (in memorian) esteve à frente da fundação da Acicla (até 1996 chamada de ACICL) e por oito anos foi presidente, o comércio em Campo Largo começou a ter uma enti-

dade de referência. Passou a trabalhar de forma mais organizada e a reunir empresários para importantes discussões da cidade e ações necessárias para o seu desenvolvimento. Muitos desafios são enfrentados até hoje por pessoas que querem ver a diferença na cidade, buscam parcerias e novos serviços para capacitar os profissionais locais, como também oferecer um grande suporte de crescimento e orientação aos negócios. Hoje, a Acicla está envolvida em importantes avanços da cidade, sendo representante das classes empresariais perante o Poder Executivo e Legislativo. Exemplo envolvendo-

1944

-se na revisão do Plano Diretor, na formulação do Campo Largo 2030 e nos diversos debates que ocorreram com o Poder Público em geral. O recém-eleito presidente Bruno Boaron, o vice-presidente Edumar Rossoni e segundo vice-presidente Pedro Parolin Teixeira montaram uma diretoria seleta para cuidar das mais importantes áreas de interesse dos empresários. Os novos diretores estão motivados a trazer grandes avanços para seus associados e para a cidade como um todo. Contato: Rua Marechal Deodoro, 957 - Centro Fone: (41) 3392-4544.

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Visãoempreendedoraehojeàfrente de 14 empresas e um e-commerce I Danielli Artigas de Oliveira I

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uita dedicação, persistência, constante busca por aprendizado, nunca se dar por satisfeito, saber que sempre tem que evoluir... mudar... melhorar e nunca parar. Essas são características que fizeram com que hoje Marcelo Roberto Vaz Filho, aos 29 anos de idade, estivesse à frente não só da Royal Outlet, em Campo Largo, como também de outras 13 empresas – sendo seis no último ano, em plena pandemia. Mais uma vez a crise foi vista como oportunidade de crescimento por ele. Conseguiu se manter estável no mercado, sem precisar demitir ninguém e assim que conseguiu ir reabrindo as lojas fechadas, retomou a expansão e contratação de novas pessoas. Entendeu que precisava estar mais espalhado, porque suas lojas estavam concentradas no mesmo lugar e em situações como essa de fechamento de lojas acabava comprometendo todas de uma vez, porque oscila muito de acordo com a região em que está inserida. “A crise vem e junto com ela traz oportunidades. Muitas pessoas fecharam espaços que antes era difícil de entrar em shoppings ou algumas cidades que passaram a ficar disponíveis e com boa negociação, mais

favorável. Revi todas as negociações que eu tinha com proprietários de imóveis e fornecedores. Nisso vi quem eram os parceiros, fortaleci estas relações e mudei algumas”, explica. As empresas fazem parte da Royal Holding. Hoje está em crescente produção de marca própria de acessórios, calçados, camiseta, calça jeans, moletom e outros. “A produção só foi afetada na pandemia pela falta de matéria-prima, mas enquanto tinha não parou e hoje está quase 100% rodando e querendo aumentar turnos”, detalha ele, citando que produz mais de 100 mil peças por ano. Diz que consegue ter um custo mais baixo sem abrir mão de qualidade. Esse rápido crescimento tem exigido cada vez mais dele. Conta que investe muito em cursos porque a exigência do mercado e da equipe é cada vez maior. “Preciso mais do que nunca ter tempo para mim, para que eu consiga estar aprendendo, senão vou ficando para trás. Às vezes me emociona pensar o que já conquistei e lembrar de tudo que já passei. Não tem tempo ruim, sigo em frente”, completa. Hoje está presente em Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e iniciando em Santa Catarina – Balneário Camboriú, Itajaí e Porto Belo. Também está estruturando seu e-commerce para venda da marca própria porque, se-

Marcelo Roberto Vaz Filho, em grande expansão dos negócios, aos 29 anos de idade

gundo ele, acaba sendo um outro negócio, que demanda outra equipe e planejamento. Com visão bastante empreendedora e mantendo os pés no chão, enxerga 2021 com dificuldade por falta de matéria-prima, porque tem reflexo da parada de produção no mundo, mas que será mais um ano de muito crescimento.


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Na estética ou reabilitação, Dra. Graciê Chemin sempre teve o foco em saúde | Informe Publicitário |

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esponsabilidade, credibilidade e foco em saúde são características que marcam o trabalho da fisioterapeuta Graciê Weber Chemin. Na época de faculdade já se destacava em sala de aula e atuava como monitora, auxiliando os professores. Quando formada, em 2013, manteve por muitos anos a vida acadêmica, sempre doutrinada pela Ciência e saúde do paciente. A Fisioterapia é uma ciência da Saúde com formação de nível superior que estuda, previne e trata as alterações funcionais em órgãos e sistemas do corpo humano, devido a intercorrências genéticas, por traumas ou doenças adquiridas. Sempre muito ligada a pessoas da terceira idade, iniciou seu trabalho voluntariamente no Centro de Convivência Durval Weber, realizando exercícios fisioterápicos em grupo. A partir disso, surgiu a demanda dos atendimentos particulares, quando então abriu consultório em uma sala na própria casa e também era uma das únicas na cidade a oferecer o atendimento home care, principalmente a pacientes acamados por doenças.

O foco no início era idoso, com fisioterapia respiratória e motora, mas também aberta ao público em geral. Fazia massagem e pós-operatório de cirurgia plástica, que até hoje é uma referência na cidade e indicada por médicos. Na época já trabalhava com óleos essenciais, após um curso que fez em São Paulo, e com o tempo foi se aprofundando ainda mais neste estudo, pelos resultados atingidos e a necessidade do conhecimento para que ele seja bem aplicado. Logo que se formou, após convite de uma professora, começou a ser auxiliar na Faculdade Tuiuti, depois deu aulas na Faculdade Uniandrade e então foi para a Faculdade Inspirar, onde além de professora de pós-graduação também foi diretora de ensino, até 2015. Atuante no corpo científico, agregou muito conhecimento e experiência técnica, sempre prezando pela linha ética neste ramo. Dava aulas para Fisioterapia e Estética, o que acabou estimulando com que começasse a atender com tratamentos estéticos há cerca de dez anos, motivada também pelas pacientes de pós-operatório. Foi convidada a montar uma equipe de serviço estético na

Academia Brolex e então montou a Estética Brolex, sempre se atualizando dos novos tratamentos para oferecer às clientes. Assim, Graciê iniciou um atendimento mais amplo, se aperfeiçoando constantemente conforme a necessidade do mercado. “Um ramo que muda constantemente, sempre novos aparelhos, novas técnicas. Mas sem nunca perder a essência de sempre pensar na Saúde de quem estou cuidando”, declara ela, que tem grande experiência para saber analisar o que há de melhor, sem perder a missão e essência da Fisioterapia. Hoje usando ainda mais os óleos essenciais, com inúmeros benefícios e que têm agregado no atendimento aos pacientes.

2013

Fisioterapeuta Graciê Weber Chemin

Novidade Em constante aprendizado e evolução, Graciê é daquelas profissionais que não se acomodam aonde estão. Sempre voltada a oferecer o melhor e novidades no mercado, 2021 será um grande ano para ela. Em breve, ela anunciará novidade, como um presente e a representação do carinho que ela sente por essa cidade. De família tradicional, mantém suas raízes e o seu foco em oferecer aqui o que há de melhor, a partir do conhecimento de muitos anos de dedicação na área.

Serviços: Telefone (41) 99219-4368. Siga @esteticabrolex no Instagram. Av. Des. Clotário Portugal, 75.


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1980

Clube União

Local de grandes eventos e encontro da sociedade campo-larguense

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R. Rui Barbosa, 1124 - Centro Fone: (41) 3292-2034

uantas datas memoráveis ficaram registradas no Clube União Campolarguense, o qual tem uma bela participação na história de Campo Largo. Desde 1910 o Clube Campolarguense e o Clube Macedo Soares realizaram bailes que marcaram época e promoveram animados encontros. Foi em 1980 que aconteceu a união desses dois clubes, sendo fundado o Clube União Campolarguense. Já passaram pela casa artistas como Nelson Gonçalves, Demônios da Garoa, Perla, Renato e seus Blue Caps. Muitos aniversários, casamentos, eventos empresariais e sociais, como também matinês, saraus e bailes deixaram muitas histórias boas deste clube, o qual é lembrado pelos campo-larguenses com muito respeito e carinho. Um lugar de encontro das famílias e sociedade campo-larguense. Em 2014, com a chuva de granizo que atingiu boa parte da cidade, o Clube ficou totalmente destruído, e toda a estrutura foi reformada pela Construtora Engerama, com um valor de aproximadamente R$ 2 milhões, para tornar o espaço seguro para um público de 936 pessoas. Foram determinantes no projeto a acessibilidade, funcionalidade, o conforto e segurança, tornando o clube um dos melhores espaços para eventos na cidade.

Espaço moderno e atrativo para manter a tradição da cidade. A sede foi reinaugurada com um belíssimo baile, no dia 13 de maio de 2017, presidente na época Alceu Carlesso, contando com sua diretoria, conselheiros, autoridades locais, presidentes de outros clubes e população em geral. O Clube União Campolarguense em 2020 completou 40 anos de existência, porém devido à pandemia da Covid-19 não houve comemoração, obedecendo e colaborando com os decretos estabelecidos. A diretoria espera que em breve tudo seja reestabelecido, para voltar às atividades normais, dentro da maior segurança possível. O Clube contou desde 1980 com os presidentes Atílio Gionédis, Luiz Antônio de Christo, Oliver Antônio Schiavon, Haroldo Wöhl, Luiz Antônio Coltro, Antônio Vergílio Mazon, Gilmar Antônio Coltro, Luiz Carlos da Silveira Mafra, Alceu Carlesso e hoje como presidente Sandoval Heimbecher Ribas e deliberativo Luiz Carlos da Silveira Mafra. Todos os ex-presidentes tiveram uma participação significativa para a continuidade do Clube União Campolarguense.


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1965

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Dr. Lino Ercole salvou milhares de vidas campo-larguenses e deixou sua marca registrada I Caroline Paulart I

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m homem culto, que gostava muito de ler, estar bem informado desde a adolescência, especialmente sobre livros ligados à Biologia. Dr. Lino Ercole foi um grande médico, que exerceu a Medicina por 61 anos e que deixou sua marca registrada ao salvar milhares de vidas em Campo Largo, sendo referência como um dos únicos do município durante a década de 1960 e 1970. A Folha de Campo Largo conversou com sua filha, a Dra. Linete Ercole, médica rematologista e que se inspirou no pai para construir sua carreira, que dividiu várias histórias sobre o médico generalista que atendia do bebê ao vovô – muitas vezes durante a madrugada e gratuitamente. “Meu pai nasceu em 25 de outubro de 1924 e se formou na Universidade Federal do Paraná em 17 de dezembro de 1948. Ainda no terceiro ano da faculdade de Medicina, ele atravessou um dos momentos mais delicados da sua vida, quando perdeu sua mãe para um câncer. Naquela época, durante a juventude, era obrigatório o alistamento no CPOR do Exército e meu pai foi o 2º Tenente. Depois de se formar, fez residência em Santos, no estado de São Paulo, por seis meses e também morou no Mato Grosso, por três meses. Mudou-se para Santa Catarina, para o município de Xanxerê, onde viveu por 15 anos e atuou como médico.” Sua ligação com o município de Campo Largo começou quando conheceu dona Elvi Parolin Ercole, filha de Gino Parolin, proprietário da Cerâmica Campo Largo. Eles foram apresentados por um amigo de infância do Dr. Lino, que inclusive cursou Medicina com ele na UFPR, chamado Dr. Jacir Ribas. Ele se casou com a irmã da dona Elvi e a apresentou para o Dr. Lino. Permaneceram casados por 55 anos e com ela teve duas filhas, Linete e Darieli, e dois netos, que também seguiram a carreira do avó. Vinda para Campo Largo Foi em março de 1965, para ficar mais próximo da família, que Dr. Lino e Dona Elvi decidiram vir morar em Campo Largo. A cidade ainda era pequena e estava em desenvolvimento. “Havia três médicos bastante conhecidos, que era o meu pai, Dr. Lino, o Dr. Marcondes e o Dr. Atílio Barbosa, que atendiam no Hospital São Lucas. O Hospital Nossa Senhora do Rocio ainda era pequeno e dava os primeiros passos”, comenta Dra. Linete. Não havia médico anestesista na cidade, então para pequenos procedimentos, o médico mesmo realizava a anestesia e a cirurgia. A enfermeira ficava acompanhando o paciente. Já cirurgias maiores era preciso que o médico encaminhasse o paciente para Curitiba, que tinha mais estrutura. Atendimentos a cavalo, carroça e jipe “Como a cidade era muito pequena, meu pai ia até o paciente da forma que era possível. Já realizou atendimentos a cavalo, de carroça e jipe, principalmente quando era no interior da cidade e as casas eram de difícil acesso. Hoje temos ambulância e naquela épo-

ca não existia. Era muito comum ter parteiras, então quando algo acontecia de errado no procedimento, corriam chamar o médico na cidade para atender a mãe no interior. Então o médico corria para lá. Ou tinha que esperar a gestante entrar em trabalho de parto e acabava dormindo dois dias no interior, para não perder a viagem. Enquanto isso, realizava atendimentos”, conta Dra. Linete. Ao longos dos mais de 60 anos de atuação, Dr. Lino pode ver vários casos da Medicina, como sarampo, poliomielite, tétano, o avanço das vacinas e do Sistema Único de Saúde – SUS. Ele nunca pegou nenhuma doença dos seus pacientes e sempre foi muito cuidadoso para evitar as contaminações. Estava sempre bem atualizado, participando de congressos e, como comenta Dra. Linete, “a Medicina era sua paixão”. “Tive o prazer de trabalhar com o meu pai, ter ele como meu mentor, discutir casos e abordagens com ele, ainda que nossas especialidades fossem diferentes. Ele sempre se interessou por tudo. Ele era médico por amor, exercia a Medicina porque amava as pessoas e queria ajudá-las, conhecia as famílias e seus históricos. Isso o deixou um pouco triste quando surgiu o SUS, porque era limitado a uma consulta por mês. Estamos falando de um tempo que a terapia não era popular como é hoje, que o médico era psicólogo também. Muitas mulheres o procuravam para tratar o marido alcoólatra, problemas de depressão e ansiedade, que existiam muito naquela época. Os problemas emocionais interferem no diagnóstico final e ele considerava isso desde aquele tempo”, ressalta. Dr. Lino chegou a montar um consultório em sua casa para atender pacientes na madrugada. De presente, daqueles que não podiam pagar a consulta, várias vezes recebeu sacos de batata, cebola, tomate, carne de porco, garrafões de vinho, entre outros. Por dia, ele chegava a realizar de 18 a 20 consultas. Para todos, a atenção era única. O Lino Ercole em casa Reservado, Dra. Linete comenta que Dr. Lino foi um pai maravilhoso, mas que sempre foi bastante atento aos estudos das filhas e reforçava que elas precisavam concluir o ensino superior, pois as mulheres precisavam ter uma profissão. Tinha como passatempo a filatelia – colecionava selos – e ganhou prêmios internacionais com a prática, especialmente pela sua coleção “Cruz Vermelha Internacional”. “Era muito apegado aos netos, gostava de ler as histórias do Tio Patinhas e fazia a voz parecida para eles. Eles adoravam. Era muito paciente e calmo em todas as situações. Também muito apaixonado pela minha mãe”, comenta Dra. Linete. Dr. Lino Ercole faleceu em 14 de março de 2010, seis meses após parar os atendimentos. “Meu pai sempre atendeu a todos de maneira igual, preservando os segredos que passaram pelas salas do seu consultório ao longo daqueles 61 anos. Nós, da família Ercole, só temos a agradecer por todo o carinho de pessoas que ainda lembram dele e confiaram suas vidas nas mãos dele. Foi uma pessoa que ensinou muitas coisas para todos nós”, finaliza.


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1903

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I Informe Publicitário I

ma casa com 118 anos de história, construída antes mesmo da Paróquia São Sebastião (Igreja da Rondinha), e que a Dolce Empório Gastronomia faz questão de preservar em detalhes. A construção, iniciada em 1900 e concluída em 1903, serviu de moradia para construtores da igreja até 1906. Foi a primeira casa de alvenaria da região. A partir de 1906 o local foi lar para cinco gerações da família Vanin, inclusive do ex-prefeito Augusto Cúnico Vanin. Hoje é a Dolce Empório Gastronomia, que com dedicação leva aos clientes várias histórias, fotografias, curiosidades e receitas italianas. Os proprietários Márcio Guimarães e Sibele Dal Col Guimarães contam que a famosa “Casa Verde” tornou-se parada obrigatória por quem passa pela região.

Do ambiente ao cardápio, a história de Campo Largo está preservada na Dolce Empório Entre as receitas preferidas estão a polenta à moda da casa com linguiça e o bolo de damasco com nozes. Os visitantes também podem levar um “pedacinho” da Dolce Empório para casa, pois estão à venda geleias, compotas, vinhos, licores e biscoitos. De quinta a domingo, das 15h às 19h. Rua Padre Alcides Valentino Zanella, 180, Rondinha. Telefone/WhatsApp (41) 98445-4200. Siga no Instagram @dolceemporiogastronomia e curta em facebook.com/dolceemporiogastronomia.

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1998

Orientação dos profissionais da Contabimax presente em muitas empresas locais I Informe Publicitário I

Cuidar das questões financeiras, tributárias, econômicas e patrimoniais de uma empresa exige conhecimento de profissionais especializados. Com esse foco, desde 31 de agosto de 1988 a Contabimax já ajudou diversas empresas a se manterem estáveis e organizadas no mercado. A falta de planejamento pode causar o fechamento de uma empresa, por isso a Contabimax tem feito o acompanhamento com olhares atentos para as questões relacionadas ao Município, Estado e Governo Federal de forma personalizada. À frente da equipe da Contabimax

está Ronalde Antonio Poleto, cuidadoso aos relatórios, documentos e para que as informações estejam facilmente visíveis sem depender apenas de uma pessoa. E ser criterioso também com o pagamento de todos os tributos é fundamental, independente da situação da empresa. Cabe também a ele orientar a regularização de todos os funcionários, prevenindo inúmeros problemas e prejuízos futuros. Ronalde trabalha diariamente para que as empresas se mantenham de forma estruturada e equilibrada. Um contato bem pessoal, que o aproximou nestas mais de três décadas de centenas de empresários locais.

Contato: Rua Marechal Deodoro nº 25, sala 02 (41) 3032-7910 (41) 98496-8145.


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Trabalho e comprometimento fizeram do jovem Eros Garcia empresário, que almeja planos de ampliação para o futuro I Informe Publicitário I

Credibilidade e respeito pelo cliente fazem parte dos sete anos de história da Meu Lar Imóveis

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I Informe Publicitário I

ramo imobiliário é uma parte importante da economia municipal e que atravessou por altos e baixos ao longo dos últimos anos. Desde que foi fundada, em junho de 2013, independente do cenário econômico vivenciado pelos campo-larguenses, a Meu Lar Imóveis nunca deixou de prezar pela credibilidade e respeito ao cliente na hora de orientar e fechar um negócio. Os sócios Ulisses Lima e Waldir Rodrigues contam que Campo Largo passou a ser um município bastante atraente para pessoas de cidades vizinhas, que procuram um lugar com boa infraestrutura e

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tranquilidade para viver. “Sempre é momento de investir em imóveis, pois ele nunca será um investimento errado. Porém, estamos aqui para analisar com cautela todos os passos e possibilidades que o mercado nos dá. Propomos sempre para o cliente a melhor opção de negócio e com isso ganhamos a sua confiança, o que para nós é o mais precioso”, afirmam. A Meu Lar Imóveis trabalha com venda, locação, avaliação, administração e orientação. Serviço: Rua Marechal Deodoro, nº 990 – Centro. Telefone: (41) 3292-1333.

A prova de que idade não é um im im-peditivo para que os sonhos ganhem contornos bastante reais estão presentes na história do campo-larguense Eros Henrique Garcia. O campo-larguense, proprietário da Eros Garcia Centro de Estética, de apenas 25 anos, trabalhou como garçom, servente de pedreiro e em várias outras profissões até abrir o próprio negócio. “Sempre trabalhei muito. Comecei na área em 2012 com a minha mãe, Solange, a trabalhar em salão, que me ensinou tudo o que eu sei e me deu muito apoio desde a época que barbearia ainda não era ‘moda’ e cabeleireiro sofria

preconceito. Depois disso fui crescendo mais e pegando mais amor pela profisprofis são. Desde então eu investi em conheconhe cimento e no meu espaço, quando em 2017 ampliamos o salão que trabalhátrabalhá vamos. Em março de 2020 inauguramos um local próprio, com cinco barbeiros, tatuador e profissional especializada na área de cílios e micropigmentação, com uma infraestrutura que eu sempre quis ter para os meus clientes.” Eros comenta que trabalhar desde cedo o ajudou a moldar a responsabiresponsabi lidade necessária para ter sua própria empresa. “Já tenho hoje meus próximos passos estabelecidos. Em breve, teretere mos novidades sobre a nossa marca”, ressalta. fiAlém do atendimento ao cliente fi nal, o local também disponibiliza cursos de barbeiro.

O Centro de Estética está localizado na Av. dos Expedicionários nº 3324. Mais informações pelo (41) 99540-5040.


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De pai para filhos, LM Alarmes tem experiência em produtos de segurança há 14 anos no mercado

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a empresa familiar, Luiz Marchiori divide com os filhos Felipe e Patrícia seus 20 anos de experiência e conhecimento em produtos ligados à segurança. A LM Alarmes está há 14 anos no mercado em Campo Largo e já conquistou a confiança de milhares de consumidores da cidade, sendo uma referência no assunto. “Nosso pai passou para nós a responsabilidade pelo trabalho com a segurança das pessoas, da proteção das famílias e dos estabelecimentos.

Hoje nossa família é também unida pelo trabalho, é muito gratificante”, comenta Patrícia. A empresa é especializada em instalações e manutenções de equipamentos de segurança, como sistemas de câmeras, interfones, portões eletrônicos, cercas elétricas. Produtos Intelbras à pronta entrega, com garantia e certificação. Desde dezembro de 2020, a LM Alarmes está localizada em novo endereço para melhor atender os clientes, na região central, bem em frente ao Correios.

Rua Benedito Soares Pinto, nº 2137, Centro. Telefone (41) 3393-1313 | (41) 99722-0962. Atendimento de segunda a sexta das 8h às 18h.

Campo Largo segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Área territorial [2019]

1.243,551 m² População estimada [2020]

133.865 pessoas

Gentílico: campo-larguense Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2018] 2,6 salários mínimos Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010] 97,7 % Número de estabelecimentos

de ensino fundamental [2018] - 72 escolas Número de estabelecimentos de ensino médio [2018] - 25 escolas

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Dez anos de experiência transformaram a Qualitex Brasil em uma referência em tintas | Informe Publicitário |

A Qualitex Brasil, empresa inaugurada em 10 de novembro de 2010, é hoje uma referência em tintas na cidade de Campo Largo. Sob administração do empresário Antonio Carlos Jacomini, que sempre busca as novidades no mercado, a loja oferece uma grande variedade de produtos e marcas de qualidade. Com vasto conhecimento em tin-

tas, Antonio também orienta os clientes sobre as melhores opções para a finalidade desejada, aplicação e rendimento do material. A loja é representante da Tintas Lukscolor. Também vende marcas como Suvinil, Ciacolor, Osmocolor e Castelense Imobiliária e Industrial. Vendem ferramentas Atlas e outras. Também trabalham com textura, grafiato e projetada. Recentemente iniciou a venda de materiais elétricos.

Serviço: Avenida Centenário, nº 1959, esquina com a Rua 7 de Setembro, no Centro. Telefone (41) 3399-3077.

Momi Stoco:

105 anos

de vida e histórias Jerônimo Stoco, o conhecido Momi Stoco, nasceu em agosto de 1915. É um dos campo-larguenses mais idosos – se não o mais idoso – e que conserva lucidez e saúde apreciáveis. Criado na Colônia Campina, Seu Momi contou à Folha ainda em 2020, na matéria especial sobre seu aniversário, detalhes sobre sua vida, entre eles sobre as geadas do tempo da sua infância, que formavam vidros de gelo e as crianças brincavam de jogar pedras para quebrar. Algumas lembranças e ensinamentos estão eternizados na entrevista: “Eu comecei na Colônia Campina fazendo trabalhos em madeira para rodas de carroça, tudo no ‘muque’, sem máquina nenhuma. Para tornear o miolo da roda, usava um torno que tinha que acionar com o pé, era um trabalho muito pesado. Tenho o torno até hoje guardado para lembrar às pessoas o trabalho necessário para conseguir construir tudo”, comenta. Com 105 anos, diz: “Como eu cheguei nessa idade? Eu também não sei te explicar. Pois cada ano que passa eu penso que ‘tô’ sempre aqui. Às vezes eu penso que lá em cima se esqueceram de mim”, brinca. “Quando estou na cama sozinho e começo a pensar: ‘como pode eu tá aqui com 105 anos contando histórias, andando por tudo e lembrando de tudo, desde quando eu era muito pequeno’. Passei por tanta coisa, mas graças a Deus eu estou aqui, firme e forte”, afirma. Que venham muitos mais alegrias e saúde para a vida de seu Momi Stoco e sua família! Buscando por Jerônimo Stoco no site da Folha é possível ler a matéria na íntegra.


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Nascido na Lituânia, João Stukas trabalhou em São Paulo e veio para Campo Largo para fundar a PIP

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Fotos: Acervo Silvano SIlva

As lembranças de Amadeu Mazzo de uma empresa que era uma grande família I Danielli Artigas de Oliveira I

Aos 14 anos de idade, Amadeu Mazzo foi um dos primeiros 11 funcionários da PIP - Porcelana Industrial Paraná. Neste local, que depois teve outros nomes, ficou por 47 anos trabalhando. Ele relata que os funcionários eram todos da região do Botiatuva - em sua grande maioria, filhos de agricultores que viram na empresa uma oportunidade de mudar de vida. Ele lembrou que não só uma boa relação dos funcionários com os donos, mas as famílias também faziam parte desta história. “O Sr. João Stukas construiu o conhecido pelos funcionários da empresa como rancho, um barracão com churrasqueira, sauna e uma adega, onde o senhor João Stukas produzia o vinho, local onde os funcionários se encontravam nos finais de semana para um churrasco, jogar baralho. Tudo era compartilhado com os funcionários. Mais tarde foi criado um time de futebol entre os funcionários e liderados pelo Sr. Osires Marcon. Na frente da empresa foi construído um campo de futebol. Toda construção e manutenção deste campo era feita pelos próprios funcionários que não mediam esforços para, depois do expediente e nos finais de semana, se reunirem para cortar a grama, marcar o campo com cal. Era uma parceria muito forte. Os funcionários sentiam prazer em trabalhar depois do horário e finais de semana gratuitamente, como forma de lazer”, relatou.

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(uma homenagem a ele que concedeu entrevista à Folha e faleceu dias depois, no dia 05 de fevereiro)

O time de futebol da PIP era formado por bons atletas e o campo era também ponto de encontro nos finais de semana dos funcionários e familiares. Sempre teve incentivo ao esporte, não só ao futebol de campo, mas também ao futebol de salão, vôlei feminino e masculino. Sempre participavam de campeonatos entre empresas e com outros municípios. Ia muito além de uma empresa. Amadeu disse que João Stukas criou também uma cooperativa de alimentos, no início com itens de primeira necessidade, onde os funcionários podiam comprar mais barato. Com o tempo, foram concedidos mais benefícios aos funcionários. “Na década de 1970 a PIP foi vendida para o Grupo Lorenzetti de São Paulo. O então presidente José Maria Benedicto de Arruda Botelho, um homem muito íntegro, humano, sentiu o diferencial da empresa, e como ele mesmo sempre dizia: ‘Somos todos uma grande família’.” A maioria dos funcionários ficou ali até se aposentar. “Era o sonho dos pais que ali trabalhavam ver seus filhos trabalhando ali também, e assim foi, passando de geração para geração. A medida que a empresa crescia em tamanho, crescia também na estrutura, nos benefícios oferecidos aos funcionários e familiares”, afirmou Amadeu. “A empresa era extensão da casa dos funcionários”, concluiu.

Porcelana Industrial Paraná foi fundada em 1954 por João Stukas e Enrico Bordone. Mais tarde, inclusive, João Stukas foi homenageado com o nome na rua onde era localizada a empresa. A Folha conversou com Antonio Stukas, filho dele, que relatou que João nasceu na Lituânia, país europeu, e aos 18 anos veio para Santos trabalhar na construção de estrada de ferro, quando na época foi orientado a trabalhar com oficina mecânica, devido a seu conhecimento. Então começou a fazer ferragens e matrizes. Depois foi trabalhar como diretor de produção na Porcelana Brasil, junto com Enrico Bordone. Ambos vieram para Campo Largo em 1954 e como sócios fundaram a PIP - Porcelana Industrial Paraná, destinada à fabricação de peças refratárias e componentes cerâmicos para produtos elétricos de baixa tensão. Com dificuldades e pouca estrutura, inicialmente faziam os próprios equipamentos e aos poucos foram se reestruturando. Ele comenta que um setor bem organizado foi a oficina mecânica, que fazia os moldes para injetar plástico. Dali começou a empresa Arte Matriz, fundada por antigos funcionários da PIP e depois Lorenzetti. Também de profissionais dali foi fundada a Enerbras. João estudava muito para fazer equipamentos com baixo custo, como fornos e queimadores e quando ele construiu fornos contínuos e adquiriram equipamentos novos, começou a aumentar a produção e a empresa tomou grandes proporções. Chegou a ter 600 funcionários quando foi vendida para a Lorenzetti. Trabalharam muitos jovens, com idade de 13 ou 14 anos, e por isso fizeram a vida nesta empresa e aprenderam muito. Antonio lembra que tinha o time de futebol da PIP, inclusive campeonatos que aconteciam no campo da empresa, e dali saíram atletas para o Internacional, por exemplo. Na estrutura, também um tanque para eles mergulharem depois da sauna. Uma estrutura que reunia todas as famílias de funcionários, sendo um grande atrativo na cidade na época. Por cerca de 15 anos Antonio também trabalhou na PIP e PEP, para então depois trabalhar na Incepa e depois abriu sua própria empresa.


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Carla Scarpim


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Potencial de Campo Largo atraiu proprietário da Via Chemin Veículos

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Rigoni Ferragens

inaugura próximo ao Terminal com ampla variedade

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Muitos que vêm para Campo Largo pela primeira vez se encantam pela forma como a cidade se apresenta. Uma cidade tranquila, em desenvolvimento e com oportunidades. Essas características chamaram a atenção do empresário Vilmar Fernandes, da Via Chemin Veículos, que há cinco anos se instalou na cidade. “Vi em Campo Largo uma cidade com um grande potencial de crescimento. Eu sempre trabalhei no ramo de veículos, então decidi que era a hora de abrir meu próprio negócio e escolhi essa cidade. Trouxe minha família para cá e hoje gero oito empregos diretos e indiretos. Estou muito satisfeito e fico feliz em fazer parte

da história de Campo Largo e ajudar sua economia”, comenta. A Via Chemin realiza venda de veículos de todas as marcas e modelos. “Possuímos uma boa avaliação na troca do seu usado, fazemos negociações e aceitamos consignados. Nossa equipe está preparada para atendê-lo da melhor maneira possível, tirar todas as dúvidas e garantir um bom negócio”, reforça Vilmar. Serviço: A Via Chemin está localizada na Rua Vereador Arlindo Chemin, nº 295, esquina com a Rua Engenheiro Tourinho, nº 865, no Centro. Telefone (41) 32922475 | Whatsapp (41) 98494-2180.

Rigoni Ferragens é uma empresa campo-larguense que nasceu com o intuito de oferecer bom atendimento, variedade e preço justo aos seus clientes. Próxima ao Terminal, a loja oferece ferramentas, ferragens, materiais hidráulicos, materiais elétricos e demais utilidades. A empresa está no Centro Comercial Manhattan, perto do Terminal, com fácil acesso tanto para quem utiliza carro quanto para quem está a pé ou de ônibus. Para aqueles que não podem visitar a loja física, a Rigoni Ferragens possui um perfil no Instagram e no Facebook. Lá, o

cliente fica por dentro das promoções e novidades. Além das redes socias, a loja presta atendimento por whatsapp (41) 3032-7582, forma em que é possível solicitar orçamento e realizar suas compras. A variedade de produtos é grande. Ferramentas elétricas e manuais, parafusos e abrasivos, puxadores, torneiras, EPI’s, sapatos de segurança para linha hospitalar e de cozinha, linha de pintura, hidráulica e elétrica. São aceitos cartões de crédito e débito. Venha conhecer a Rigoni Ferragens ou solicite seu orçamento via Whatsapp.

Av. Vereador Arlindo Chemin nº 50, loja 01 I 3032-7582 facebook.com/rigoniferragens | @rigoni.ferragens


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