Tiristor SCR – Retificador Controlado de Silício • • • •
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Quando reversamente polarizado é desaconselhável haver sinal de gatilho, pois o componente pode queimar pelo aumento da corrente de fuga reversa. O controle deverá ser suficientemente preciso; Em circuitos trifásicos, garantir a defasagem de 120o nos sinais dos gatilhos. Em associações de SCR, garantir o acionamento simultâneo.
Basicamente, existem 3 tipos usuais de sinais de disparo: • Sinais CC; • Sinais AC. • Sinais Pulsados;
15. CIRCUITOS DE DISPARO COM SINAIS CC Geralmente os parâmetros de acionamento de um SCR são fornecidos em relação à tensão e corrente médias CC. Os circuitos de disparo com sinais CC podem fazer uso da própria fonte de tensão que alimenta a carga, se ela for CC, ou ter uma fonte própria, como mostra a figura 15.1.
Figura 15.1 – a) Circuito de Disparo CC com a mesma fonte da carga; b) Circuito de Disparo CC com fonte própria. Ao fecharmos a chave Ch1 o SCR entra em condução pois uma corrente CC é aplicada no gatilho, que está diretamente polarizado pela fonte VCC. Uma vez conduzindo, o sinal de gatilho pode ser removido pela abertura da chave Ch1. O resistor Rg limita a corrente no gatilho e o diodo D limita a amplitude de um possível sinal negativo no gatilho em aproximadamente 1V. Em alguns casos, o diodo D pode ser substituído por um resistor RGK com a função de proteção do gatilho, como estudado no item sobre proteção do SCR. Não é recomendado o uso de sinal de gatilho CC para disparar SCR em aplicações CA porque um sinal positivo durante o semiciclo negativo aumenta a corrente de fuga reversa IR e pode danificar o componente. Aplicando a Lei das Tensões de Kirchhoff podemos determinar o valor da resistência Rg para limitar a corrente de gatilho, em função da fonte Vg e da tensão máxima de gatilho admitida pelo componente:
VG − RG ⋅ I G − VGK RG =
Prof. Fernando Luiz Mussoi
(VG − VGK ) IG
CEFET/SC