Alan e cia

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O Consumo Excessivo de Fast Food nos Estados Unidos Algumas crianças e adolescentes que vivem nos Estados Unidos, principal criador do fast food, estão com uma quantidade muito alta de teor calórico no organismos, já que possuem o hábito de ingerir, diariamente, hambúrguer, batata frita e outros alimentos que influenciam no aumento da obesidade infantil. Segundo pesquisas, o aumento da obesidade ocorre por falta de controle dos jovens que SE alimentam-se de maneira incorreta a qualquer dia, hora e EM QUALQUER lugar, de tais comidas que fazem mau (mal) a à saúde. O mau hábito alimentar prejudica e dificulta o desenvolvimento físico de muitas pessoas, pois não se cuidam e não se alimentam adequadamente, pensando apenas em ir a restaurantes que possuem a tal comida rápida. Para especialistas, os pais devem regular mais a alimentação de seus filhos, evitando que os mesmos comam de forma excessiva, ajudando A diminuir a porcentagem de crianças que sofrem de obesidade. Avaliação: Se a intenção desse texto foi a de atender ao gênero editorial, faltaram ainda alguns elementos para que atendesse plenamente. Uma abordagem mais profunda e crítica da questão poderia fazer com que se aproximasse mais da proposta do gênero editorial. Nota: 6,5

O tamanho de minha natureza Andando pelas ruas brasileiras (faltou uma vírgula aqui) vemos o mundo inteiro tendo sua cultura representada aqui. Restaurantes com comidas variadas, letreiros americanizados, e (inadequado esse “e”) a música pop em alta (deveria ser um ponto final aqui.) e (desnecessário esse “e”) os cantores nacionais quando produzem algo ao ESTILO

“american way” tem o seu

sucesso garantido. Mas por que isso? Se eu perguntasse pra algumas pessoas (faltou uma vírgula aqui) me diriam que a resposta é óbvia, que são (quais?) países desenvolvidos, com uma cultura verdadeira. O que é ser desenvolvido de


verdade? Economicamente podemos nos colocar no patamar inferior, mas se cultura fosse dinheiro nós estaríamos ricos. Aliás, a desvalorização nacional e a propagação de parte do que somos só piora nossa situação. Se o Brasil fosse uma casa (faltou uma vírgula aqui) estaria escrito na frente dela "Vende-se parte da casa por um preço baixo" e é assim que funciona. Os estrangeiros comprando só uma metonímia, nos julgando e nos fazendo julgar de que somos pouco. Só que tenho uma notícia à (não se usa acento grave indicativo de crase antes dos pronomes pessoais) vocês, (em vez de vírgula, deveria ser dois pontos) o Brasil é muito. Muito grande e muito tudo. Nossa música, nosso jeito, nossas cidades e nossas artes têm que receber a devida valorização, tão quanto é valorizado o que vem de fora. E como nossa (grande) Clarice Lispector escreveu uma vez (deveria haver dois pontos aqui) "Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza?" Avaliação: Bom texto representativo do gênero textual crônica. Há, contudo desvios no que diz respeito à norma culta. Nota: 8,5 Netflix é Universal A Netflix surgiu em 1997 como uma empresa de aluguel on-line e entrega de filmes pelos correios. Após 20 anos a empresa encontra-se globalizada. Tornando-se a maior companhia de distribuição on-line de streaming dos Estados Unidos, a Netflix é localizada também em 130 países e 190 nações. De 2016 até os dias atuais, a mesma teve um crescimento de 9,1% com os lançamentos de séries novas, como 3%, a primeira série em língua portuguesa a ir além da América Latina e de Portugal. Desde que a plataforma de (?) foi lançada, eles (eles quem?) agora adicionaram traduções em mais de 20 idiomas. Expandidos, estão, claramente, dedicados a produzir mais conteúdo para todos os usuários, que apreciarão e entenderão. De certa forma, é uma forma muito pura de diversidade. Ao criar uma comunicação global, a Netflix está fazendo contato através de um só lugar,


facilitando o entendimento de culturas distintas de outros países, através de séries e filmes. A Netflix encontra-se no mundo inteiro. Avaliação: Aproxima-se do gênero resenha crítica, podendo, contudo, ter explorado com mais profundidade a Netflix, caso consideremos que o objetivo de uma resenha crítica é projetar positiva ou negativamente algo. Nota: 8,0 Okja: O Capitalismo Não Alimenta, Lucra Disponível desde o dia 28 de junho de 2017 no catálogo da Netflix, Okja é um filme que traz ao público grandiosas reflexões sobre a sociedade capitalista, gananciosa e consumista, trazendo, também, em seu enredo, uma dura crítica à indústria alimentícia. Com um elenco surpreendente, o filme conta a história de uma poderosa empresa multinacional, administrada por Lucy Mirando (Tilda Swinton), que criou, em laboratório, vinte e seis animais, apelidados de superporcos, que foram enviados para diferentes países, de modo que cada um dos animais fossem cuidados por pequenas famílias camponesas. Após dez anos, a empresa os buscariam BUSCARIA de volta para que participassem de um concurso para descobrir o melhor superporco. Porém, em uma destas família, há Mikha (An Seo-Hyun), uma pequena menina que convive desde de a sua infância com Okja, o superporco fêmea. Próximo ao concurso, ela fará de tudo para ficar ao lado de sua amiga. O interessante é que, a partir deste enredo, Joon-Ho Bong, diretor do filme, consegue fazer uma análise sobre o próprio capitalismo, através do corporativismo. Com muita clareza, ele nos apresenta o que perpetua o mundo há séculos: empresas alimentícias que pouco se importam-se com a saúde do consumidor e que seus únicos objetivos estão relacionados ao lucro. Além disso, o filme não se liga-se diretamente a uma propaganda próvegetariana ou pró-vegana, mas reflete, sobretudo, uma sociedade que ignora completamente os absurdos cometidos pelo sistema. Texto: Micaela Mascarenhas Avaliação: Muito boa resenha crítica. Alguns desvios da norma culta.


Nota: 9,0

Non Ci Posso Credere Sábado à noite: para alguns, um dia de farrear; para outros, o tão famoso ápice do descanso. O refôlego. Uma pausa dos conflitos cotidianos para o lampejar de uma boa noite de sono e o degustar de uma ótima refeição, após uma longa semana de noites mal dormidas e viradas pelo acumulo de tarefas, mas não somente de uma procrastinadora, como também de uma célere. Quando fui ao centro da cidade à noite, pude perceber uma gama de variabilidade cultural. O ramo da culinária é um exemplo bastante corrente no Brasil a qual vai desde uma barraquinha a restaurantes requintados com iguarias estrangeiras de todos os tipos, texturas e gostos. Quer batata- frita, hambúrguer, cachorro quente? Temos, graças aos estadunidenses. Quer risoto, inhoque, carpelete e pizza? Temos. Muito obrigada, italianos! E o que falar do croissant, crepe e ratatouille dos franceses? Do alfajor dos argentinos? Do pastel de Belém dos portugueses? Do sushi dos japoneses e dos tacos dos mexicanos? Indescritível, como assistir ao pôr-do-sol na praia, mas em forma de carboidratos e gorduras. No entanto, é fato que possuímos uma ampla extensão na culinária por conta dos colonizadores e dos imigrantes, mas o porquê desse enaltecimento das iguarias estrangeiras? Por que o nome batata inglesa remete a

à

nacionalidade inglesa se nem sua originalidade ser é de fato de lá? Por que somos cercados, e aceitamos, culturalmente, por corpos sociais como se fôssemos inferiores e muitas das vezes acabamos de fato nós mesmo tornando-os "superiores", valorizando mais tudo que é relacionado ao exterior do que algo que é brasileiro. Não é somente em uma saída a noite que percebemos isso, é no nosso cotidiano, afinal de contas, quantas vezes você já foi em algum fast-food ou restaurante com comidas típicas do Brasil? Aposto que não foram muitas, muito menos que você conheça um único prato de todos os estados brasileiros em comparação aos vastos típicos de outros países, mas não o culpo, nem eu


mesma conheço. A culpa de nossa ignorância se dá, em partes, pela globalização das comidas de fora no Brasil e a síndrome de vira-lata. Avaliação: Ótima crônica! Nota: 9,5 Mulheres que brilham Bombril Lançada em 10 de Março de 2010, a propaganda intitulada "Mulheres que brilham" da Bombril foi criada com o objetivo de homenagear as mulheres brasileiras no dia Internacional da mulher. A propaganda tem como característica a figura de uma mulher negra de perfil, escrita em seu cabelo afro a frase "mulheres que brilham" destacando a palavra "Bombril". Tentando melhorar a homenagem, em 2012, no o programa do "Raul Gil" (por que essas aspas?), transmitido pelo SBT, foi criado um quadro patrocinado pela empresa, baseado no comercial, em que mulheres chamadas de "Divas" mostravam seus talentos com as músicas para o público e jurados. Por mais que o objetivo da empresa tenha sido homenagear as mulheres, a Bombril foi processada e a campanha considerada racista pela Secretaria Especial de Política e Promoção da Igualdade Racial. Na campanha, a imagem da mulher negra é usada associando os produtos da Bombril à cabelos crespos. Contudo, o Conar rejeitou o pedido do governo, porém a Bombril alterou a campanha fazendo o logotipo passar por uma espécie de alisamento capilar, além da redução dos traços, nariz e lábios, e diminuição dos brincos. Será que o formato redondo do rosto tenha sido considerado "afrodescendente" demais? Enfim, não sabemos a verdadeira intenção do autor por trás da campanha, só temos a certeza de que ele conseguiu atingir seu objetivo, "homenagear" as mulheres ocasionando polêmicas com opiniões divergentes. Avaliação: Não consegui ver características marcantes de nenhum dos três gêneros solicitados nesse texto. Me parece uma notícia sobre fatos envolvendo a empresa Bombril. Precisa ser reescrito, de modo a atender ao gênero. Nota 5,0 Foram solicitados 02 textos de cada gênero. Aqui temos: 01 editorial (se o texto da Bombril pretendeu ser editorial, não atendeu) 2 crônicas 2 resenhas críticas



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