REVISTA TERCEIRA IDADE Nº 3

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A B US CA DA LO NGE VID AD E & A NO VA CAR A D A TER CEIRA ID ADE

R E V IS T A T E R C E IR A I D A D E - W W W .R E V IS T A T E R C E IR A ID A D E .C OM .BR

TERCEIRAIDADE T V, B L O G E R E V I S T A T E R C E I R A I D A D E - U N I N D O G E R A Ç Õ E S A NO 1 - N ° 3

R$ 14,90

TE RCE I RA I DA DE BRASIL/PORTUGAL A RE V O L UÇÃ O DO S I DO S O S I N O VA Ç Ã O P O L I T I C A LE I TU R A NO T Í C I A S S A Ú DE

Foto: www. luisv ilelas t udio. c om

E MUI TO MA I S. . .

A NOVA CARA DA 3ª IDADE SUELI FACCIOLO-60 ANOS W W W . R E V I S T A T E R C E I R A I D A D E . C O M . B R


Notícia: Apresentação `a imprensa

Novo Medicamento traz esperança para idosos que sofrem com a dificuldadede enxergar


Lançamento do Eylia no Brasil

F o i a p r e s e n t a d o p a r a im p r e n s a n o m ê s a b r il e m S ã o P a u lo , p e la B a y e r H e lt h C a r e P h a r m a c e u t ic a ls , e m p a r c e r ia c o m a R e g e n e r o n P h a r m a c e u t ic a ls , u m n o v o t r a t a m e n t o p a r a a D e g e n e r a ç ã o M a c u la r R e la c io n a d a à I d a d e ( D M R I ) n a f o r m a ú m id a , o E y lia ( a f lib e r c e p t e ) . O t r a t a m e n t o p o d e s e r f e it o p o r id o s o s q u e a p r e s e n t a m a “ D e g e n e r a ç ã o M a c u la r ” r e la c io n a d a a id a d e , d o e n ç a q u e a f e t a c e r c a d e 3 0 m ilh õ e s d e p e s s o a s e m t o d o o m undo. A D M R I é u m a d o e n ç a a s s o c ia d a a o e n v e lh e c im e n t o q u e r e d u z g r a d u a lm e n t e a v is ã o c e n t r a l, q u e é ju s t a m e n t e a q u e la q u e c o n f e r e n it id e z e f ix a ç ã o d a s im a g e n s . A p e s a r d a f a lt a d e c o n h e c im e n t o d a D M R I , e s t a d o e n ç a é a p r im e ir a c a u s a d e c e g u e ir a e m p a c ie n t e s d e 5 0 a n o s o u m a is e m p a í s e s in d u s t r ia liz a d o s e a f e t a c e r c a d e 3 0 m ilh õ e s d e p e s s o a s e m t o d o m u n d o . O n o v o m e d ic a m e n t o c o m b a t e a D M R I ú m id a , a f o r m a m a is s é r ia e g r a v e d a d o e n ç a e é a s s o c ia d a a u m a d e t e r io r a ç ã o n a q u a lid a d e d e v id a , is o la m e n t o s o c ia l, d e p r e s s ã o c lí n ic a , a u m e n t o d o r is c o d e a c id e n t e s c o m o q u e d a s e f r a t u r a s d e q u a d r il e a e n t r a d a s p r e m a t u r a s n o s c e n t r o s m é d ic o s . A R E V I S T A T E R C E I R A I D A D E , v ia jo u p a r a S ã o P a u lo a c o n v it e d a B a y e r p a r a a c obertura do ev ento. M a r c e lo V e ig a WWW.REVISTATERCEIRAIDADE.COM.BR


R EV IS TA TE R C E IR A I D A D E

SUMÁRIO 2 Lançamento Eylia - Bayer 5 Conquista Revista 3ª Idade 6 A Revolução dos Idosos 8 Carta dos Leitores 10 Notícias 12 Longevidade 16 Política 20 Renovação e Criatividade 22 Fifty Models 24 Saúde 25 Aposentadoria 26 Envelhecimento Ativo / PT

PRÓXIMA EDIÇÃO Nº 4 - AGO 2013

DIRE ÇÃO E EDIÇÃO : MARCELO VEIGA DIRE ÇÃO E ART E: KÉSIA VEIGA COME RCIAL: (83) 9189- 3003 / 9977- 3748 EMAIL: mar celoveiga@hotmail.com

EDIÇÃO ANTERIOR Nº 2

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WWW .T ER C EI R AI D A D E. TV

COM REGINA DUARTE

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TV, BLOG & REVISTA TERCEIRA IDADE

Conquistas

S.P aulo - R ev ist a Ter ceira Id ad e - P atr ocinio Bay er He alt hC are - A Rev is ta Terceira I dade viajou a conv ite da B ayer para cobertura do evento de lançamento de um de s eus novos medicamentos para a Terc eira Idade em S.P aulo. Marc elo Veiga, jornalista e editor da rev ist a fic ou hospedado no hotel S herat on WTC a c onv it e da Bay er Healt h Care.

Lançamento Revista Impressa - Sheraton WTC /S.P.

Ass ociaç ão Br asile ira de A lzh eimer - Marc elo Veiga da Revista Terc eira Idade complet ou o curso de Cuidador de Idosos promov ido pela Ass ociaç ão Brasileira de A lzheimer de Minas Gerais em parceria com o s ite Cuidar de Idos os. MIN C - Minist ério da Cultu ra A TV TE RCE IRA I DA DE (www. terceiraidade.tv ) produt ora da Rev is ta Terceira I dade rec ebeu o I I Prêmio I nclus ão Cultural da P es soa I dos a Edição I nez it a B arros o, cuja premiaç ão foi rev ert ida para o lanç ament o do Blog da Terceira Idade (www. blogdat erc eiraidade. com.br) e para o lançamento da Revista Terc eira Idade (www.rev ist at erc eiraidade) formando o c onjunto de mídias c onvergentes s obre a Terceira Idade mais acessado da internet.

C e rtifica d o C u rso “C u id a d o r d e Ido so s” Associação Brasileira de Alzheimer

II Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa - Ministério da Cultura & Instituto Empreender WWW .R EVI ST AT E R C EI R AI D AD E. C OM .B R

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Editorial

A REVOLUÇÃO DOS IDOSOS

Por Marcelo Veiga

Que a Europa se tornou um paí s de idosos , todo mundo sabe. Mas na verdade trata-se de um f enômeno chamado baixa natalidade e aument o da ex pec tativ a de vida, um bem, ou mal dos países des env olvidos . Enquanto na China se rec ompensa quem não tem mais de um filho, na Europa c omeçam a pagar para que se faç am crianças. Tal f enômeno é fruto do desenvolv imento das naç ões e o Brasil pas sou de t erceiro mundo`a uma das maiores potências econômic as do Globo. Como s e não bast as sem todos os fantás ticos dados est atí st icos de inúmeras inst ituiç ões idôneas dando conta de que já somos no país , mais v elhos do que criancas, e que em poucos anos a t erc eira idade será mais de 30 por c ent o da população, o fut uro nos ac ena c om dados ex cit antes mas ao mesmo tempo preoc upant es . Os idosos det erão a maior parte do poder de cons umo, oportunidades de negócios es tão brotando, e há déc adas Pet er Druc k já alerta para os profundos impac tos da maior rev olução domográf ica da hist ória da humanidade. Mas parec e que o problema pode ser maior se não fiz ermos a nossa part e. No liv ro “A Revolução dos Idosos” de Frank Shirrmacher o aut or af irma que finalment e os idosos s erão maioria, pois as japones as hoje já viv em em média 85 anos e uma em cada duas v iv e em média 100 anos e um em cada dois meninos, um viv erá até os 95, chegando em 2050 na China, a t er cento e cinquenta milhões de pessoas ac ima dos 80 anos. 6

O c ont role de doenças , a melhoria da qualidade de vida, os avanços da ciência e as previsões demográf icas já são bast ante confiáveis para afirmar que muit o em breve chegaremos a média de idade de mais de 100 anos e sabe-se que uma pess oa hoje pode ser mais criativa aos 90 anos do que c om 80. Somos a geraç ão mais longeva da terra depois de nossos anc est rais pat riarc as do povo de Deus na Bíblia, que v iviam cerca de 700 a 900 anos . Mes mo sem poder afirmar que já estamos de nov o atingindo est as marcas, noss a Terra gravit ando no univ ers o s erá um grande lar de idos os. E qual s erá o impacto diss o t udo na vida da humanidade? S eremos maioria com poder de inf luênc ia como s ábios experient es ou aguardaremos a v ida t erminar na conformidade da ex ist ênc ia? Ou faremos a ponte no abismo das gerações ou ainda seremos perseguidos por um novo racis mo etário. Seguiremos os velhos conceitos indevidamente impos tos a toda uma geração ou nos faremos ouv ir do alto de noss a experiência para melhorar a vida na terra unindo gerações , ens inando o que sabemos aos jovens e sendo ac ima de t udo exemplo para os que c aminham para também um dia chegar lá? É hora de preparamos nos sa melhor idade agora, hoje, de planejarmos um mundo melhor para todos no presente para que cheguemos felizes lá na frente. A idade mais produt iv a do homem tem s ido a partir dos 50 anos de idade. Aponsent adoria não pode ser let argia, homens e mulheres de suc ess o, a frent e de grandes empreendiment os ou posiç ões de lideranç a, dão o melhor de si após os 55 anos de idade. Como em uma feira de lindos carros ant igos, tinindo de novos , ter idade dev e s er mot ivo de orgulho pois f ic ar velho é opç ão. P or que deixar es tragar ent ão? Não precisa ser ass im

conosc o, temos hoje t odas as inf ormaç ões disponíveis para viv ermos mais e melhor. A era da segment aç ão da inf ormaç ão e do mercado es tá abrindo portas para t ermos o nosso espaço na mídia impressa, jornalis tic a e t elevisiv a. Novos espaços nas mídias tradicionais para diz ermos o que pens amos, rev ist as , blogs e TVs próprias såo otimas oportunidades não s ó de viv ermos noss os anseios, bem como de diz ermos o que pensamos . Precis amos nos mot ivar mut uamente aumentando noss a aut oconf iança, precis amos perceber as oport unidades que se abrem nes te novo mundo para sermos tão nov os em nós mes mos c omo o mundo renov áv el ao nosso derredor, precis amos impor noss o poder de mobilização e de mudança, usando bem todas as ferramentas tec nológicas de que dispomos. A maioria diz que est á f eliz, mais de dois t erços afirmaram que podem controlar s uas próprias vidas e que se sentem independent es. Nove em cada dez idos os ainda têm objet ivos marcantes. Os que pensav am pos itivamente sobre v elhic e v iv eram em média sete anos e meio a mais. Depois do boom da int ernet já existem grupos de jov ens que já não acham mais a grande rede t ão atraente volt ando a busc a dos relacionament os reais em det rimento dos digitais. A s c rises econômic as mundiais aument aram as famílias unindo de novo gerações . Os padrões de educação das es colas estão des preparando jov ens para a vida, c riando s eres que se graduam c heios de conhec iment os mas não os ensinam a v iver. A c ompreens ão da brev idade da v ida no jov em depende da atuação, exemplo e atitude do idoso. Marcelo Veiga

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FOTOS: https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi

Velho é quem acha que a I n t e r n e t é só dos jovens


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Leitores

Cartas p/ marceloveiga@hotmail.com Seu email poderá ser publicado

Parabens . Marcelo! ! Que inic iat iv a pos itiva. Parabéns e grande suc ess o. Também gost ei de v er as fotos de seu filinho e de s ua espos a. Vocês são uma família linda. Parabéns , s e tornou um bus iness man, um ex ecutiv o capaz dos as suntos complexos e completos. É experiência de v ida que nos dá es tas habilidades. Me lembrei de você e falei de s ua rev ist a quando um conhec ido, um arquit et o daqui de Florianópolis me contou de s ua av ó de 92 anos, mora em Taquaral RGS, que faz trabalhos manuais e a filha de 72 anos os vende. A avó de 92 anos mantém a cont abilidade e f ica cobrando por telef one as pess oas que es tão dev endo. Você certamente deve ter muit as est órias que mos tram que os tempos para os idosos mudaram. Allois me ens inou mergulhar quando eu t inha 65 anos e achei que eu já t inha muita idade. Quando eu t inha 72 ele me fez dirigir barcos e jets ki. A lex me forçou apreender lidar c om comput ador quando poucos jovens lidavam, creio que eu tinha uns cinquent a anos e f oi muito bom. Sorte e feliz quem tem queridos que levam os idosos s empre para uma nova av entura de conhec iment o. At é dirigir com direção do lado direito do carro me acostumei c om setenta e cinco anos. (Também cons egui, ainda 8

que foi dif íc il me reacost umar ao trânsito brut o de volta aqui em Florianópolis .) Es tou feliz de saber que v oc ê est a s empre com idéias novas, com planos e es tá arrisc ando e os es tá executando. Parabéns e gosto de s aber. Tudo de bom para t odos voc ês deseja Elisaabeth Wagner elisabet h.w@uol. com.br ___________________________

Caros Marcelo e Kesia, Meus parabéns muit o s inc eros ! Pelo lançamento da marav ilhos a Rev ist a “TE RCEIRA IDA DE” que est ão editando e assim enriquec endo o c ampo de leitura e inf ormaç ao de as sunto tão relevant e ! A populaç ao brasileira que tende a aument ar nes sa faix a de idade, usufruindo dos novos rec urs os da medicina preventiva, carece de boa leit ura a respeit o ! A s ua marav ilhos a e t ão signif ic ativa idéia de ilustrar a capa c om as t rês gerações da Familia Veiga - vovó Bet inha, Papai Marcelo e Filipe, foi simplesment e impac tante, em todos os sent idos ! Uma grande homenagem para a s ua querida mãe que sempre dedicou o maior amor aos quat ro belos filhos que tev e a alegria de criar ! Eu, Marc elo, sei o quant o ela s e preocupava com t odos e c ada um de voc ês , t odos os dias, em todos os sent idos ! Portanto, o

seu carinho, enriquec ido pelo de sua es posa e Filipe, dev e est ar sendo um báls amo nest e est ágio da vida da Betinha; pois ela o sente, mas dific ilmente consegue expres sar ess a emoção com palavras .. . Que Deus cont inue a abençoá-los , com muit as graças, pela doação do seu t empo, paciênc ia, c arinho e A mor por aquela que o merec e e tem vocês no coraç ão - a minha grande B etinha, amiga desde a nos sa juventude, port ant o ... f az bas tante tempo . .. !!! Mais uma vez, aqui ficam os meus P arabéns com vot os de muito suces so e Felic idade no s eu empreendiment o e na s ua vida! O meu abraç o, Marina Machado de Oliveira marinaju@terra.c om.br P.S . S erá f ác il eu encontrar a Rev ist a Terceira I dade em Sao Paulo ? Em livrarias ou st ands ? Já acess ei a int ernet e vi o primeiro lanç ament o, mas gost aria de adquirir os exemplares. Avise-me, por favor

Parabens . Marcelo! ! Muito bem bolado! Manoel S ilv a rogmabra@hotmail.c om

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E m ui to ma is .. .


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Notícias

A MA IS B ELA I DOS A DE S.PA UL O - “ A BARBI E PERNAMBUCANA” A pernambuc ana I renilda de Oliveira Menezes , 65, foi eleit a agora em maio, a mais bela idos a da capit al paulist a, na décima edição do c oncurso realizado pela Sec ret aria de Es tado de Saúde. O evento f az parte da programaç ão para o Dia das Mães.

ETE RNA MULH ER MA RA VIL HA LYN DA CA RTE R, 61 A NOS DEMONS TRA B OA FORMA E M NY Aos 61 anos , a atriz Lynda Cart er provou que ainda f az jus ao pos to de Mulher Maravilha, super-heroína que interpret ou por anos no s eriado de telev isão da década de 1970. Flagrada fazendo c ompras em Manhat tan, em Nova York, a at riz demons trou uma boa forma inv ejável para a s ua idade. 10

A c arreira de Ly nda c omo atriz des lanchou após ela t er sido eleit a Mis s E UA em 1972. Depois do suc ess o da Mulher Maravilha, porém, ela enfrent ou problemas com o alcoolismo e precisou s e int ernar em uma clínica de reabilit ação. Recuperada há 10 anos, a americana hoje dedica-s e à mús ica — ela já gravou t rês dis cos . Mas o passado de s uper-heroína parece s er difíc il de es quecer: questionada s e ainda guarda em cas a a f ant as ia vermelha e az ul, a atriz confess ou: — S im. .. E eu ainda a vist o de vez em quando.

TIN TUR A NO CA B EL O É CULTUR A - “ A ONDA PRATEA DA CHE GOU” Mulheres as sumem c ada vez mais jov ens os c abelos brancos. Hoje, cultiv ar os t ons gris alhos , v irou opç ão não mais res trita `as avós. Saiu no IG, na c oluna de Lu Lac erda, com o t ít ulo: “Cabelos Brancos Sobem `a Cabeça das Carioc as ” e t ambém na coluna Ela do jornal o Globo. Pelo jeito é tendência e esta virando moda. Empresárias, execut iv as, artist as, socialites, est ão todas aderindo ao fim da esc rav idão dos s alões de beleza. Ent re prós e contras, as opiniões se div idem entre prec onc eito e pratic idade entre out ros .

NA S ID A S E VI NDA S DA VID A , ELA PA SS A - “ E ONDE E STÁ O PORTO SE GURO” O Vai e Vem Das Pessoas! A primeira, s egunda e t erc eira idade. A brev idade da v ida. Imagino que somos TODOS iguais , alguns viajam para NEGÓCI OS, outros DIV ERS ÕE S, alguns para tratamento de SA ÚDE etc. E nfim, um VAI E VE M sem FIM, ou MELHOR, um VA I e V EM com FIM! pensando na PALAVRA , Deus diz as sim: Louco, de que A DIA NTA ganhar o MUNDO int eiro e PERDER s ua própria ALMA? Não est ou es pirit ualiz ando; entendo TODOS os dia que diante das IDA S e V INDAS , Deus É o único PORTO SE GURO pois n’E le e soment e n’E le, est á a VI DA ETE RNA . Pense niss o! Paz e Benção. Inaldo Camelo

TER CEI RA ID A D E É A MA IOR COMPRA DORA DE CA RR OS PES QUI SA NOS U.S .A . MOSTRA QUE MA IORES DE 50 COMPRA M MAI S CARROS Não são mais jov ens que adquirem os veí culos novos. Hoje, 62% de todos os carros e caminhões z ero kilometros são c omprados por pes soas com mais de 50 anos. Em 2001, es te número era de apenas 39% . A penas 12,7% dos donos de carros z ero t em menos de 35 anos.

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Notícias Miss Recordista Brasileira da Terceira Idade

ESTREL A LA N ÇA J OGOS PA RA A TERC EI RA ID A DE Mais do que c rianç as, a Brinquedos Est rela foc a no público da terc eira idade. Com quatro jogos, a linha f oi des env olvida para est imular as funções de linguagem, at enção e memória. Expandir o target é a es tratégia da Brinquedos Es trela para acompanhar o env elhec iment o da população brasileira. Para Aires Leal Fernandes, diret or de market ing da empresa , o merc ado da terceira idade est á em asc ens ão. “Es sa faixa et ária carece de produt os es pec íf icos. São pess oas c om poder aquisit iv o e t empo ocios o”, afirma.

POP ULA ÇÃ O I DOSA CR ESC E E TRANSORMA S OCI EDADE , FAMÍLI A E P OLÍTI CA A invenç ão da terc eira idade é compreendida como fruto do proces so cres cente de socialização da ges tão da velhice: durante muit o tempo considerada como própria da esf era priv ada e f amiliar, uma questão de previdência individual ou de as soc iações filant rópic as , ela se t ransf ormou em ques tão públic a, transformando a soc iedade, a família, gerências empres ariais e acenando para fut uros processos políticos gov ernament ais.

A bras ileira Neu sa Ma ria d os Re is, é atualment e a mulher da melhor idade que mais c onquistou homenagens e prêmios dif erenc iados em concursos e homenagens na área de belez a, com f aix as , c oroas , troféus, medalhas e c ert if icados em geral, no período de um ano. Natural de Ibiá, Minas Gerais , nas ceu em 14 de junho de 1953. São os mais v ariados tít ulos de: Mis s, Rainha, Princes a, Musa, Lady, Div a, Imperat riz , Modelo, Madrinha, Soberana, E mbaix at riz , ent re outros, são cerc a de vinte conquis tas até o moment o, dos anos 2012/2013, oriundos de divers as Ent idades Culturais e de Honrarias ao Mérito, Concursos e E ventos de Moda e Beleza, iss o sem c ont ar outros tipos de homenagens em outras áreas humanas. Ela ac abou de chegar de Santa Cat arina onde part icipou do c oncurso Mis s e Mist er das Améric as 2013 e obt eve c om louvor e merecimento em uma disput a acirrada, o grande tit ulo de S oberana das A méric as , e já est á class ificada para participar em vários eventos int ernac ionais, inc lus iv e o t itulo de Miss Recordist a da Mat uridade at é o f im de 2013. Neuza iniciou sua carreira de modelo e miss recent ement e, quando f oi esc olhida em uma brincadeira para ser a Dama do Blog do Comendador Franklin Lopes, com quem namora, em Julho do ano passado. A pós ess a experiência, que deu res ultado, o namorado e ela decidiram partic ipar em conc urs os de beleza, enc ont ros e reuniões de outorgas de alguns prêmios e c ondecorações em geral. Para s er recordist a ela já prov ou para o Guinness Brasil e para o Rank B rasil que conquist ou em um ano, t ít ulos, faix as, coroas, t rof éus, ent re outros galardões, desde J ulho de 2012 até o momento.

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A BUSCA DA LONGEVIDADE Programa Canal Livre

En v e l h e ce r é b o m , o r u i m é m o r r e r ce d o Voltamos com o c anal liv re que des ta vez dis cut e o aument o da expect at iva de v ida da população brasileira e como se preparar para est a nov a realidade, que é grande e des afiadora. Nes ta segunda part e do programa o convidado é o gerontologis ta Alexandre K alache que é doutor em saúde publica e também f oi diretor do programa de env elhecimento do curso de vida da Organiz aç ão Mundial da Saúde. De acordo c om Dr. Alexandre, “É um des afio enorme, mas é também uma conquist a f abulosa. Quando eu nas ci no Rio de Janeiro em 1945, a expect at iva de v ida era de 43 anos e hoje estamos próximos a 75, o que é fantást ico. Env elhec er é bom, o ruim é morrer cedo. Temos que enc arar est e des af io de uma f orma pos itiva e realmente há grandes des afios a frent e. Nós não es tamos preparados, mas a coisa boa é que nós temos uma janela de oportunidade. Est a janela está c omeçando a fec har mas nós ainda temos alguns anos onde ainda não t emos tantos idosos e temos c ada v ez menos jov ens , porque t ax a de nat alidade, de fec undidade no Brasil, dec resceu de uma f orma vertiginosa nos últ imos vinte anos . O B ras il já não é mais um paí s jov em, nós hoje es tamos com 11% de pes soas com mais de 60 anos. A 12

organização das Nações Unidas diz que quando passamos de 7 para 14 por cent o, você es tá em franc o proces so de envelhecimento. Nós daqui a 15 `a 17 anos nós vamos dobrar de 11% para 22% da população o número de idos os no paí s. Nós es tamos entre os três paí ses que mais rapidamente est ão env elhec endo no mundo. E m 2042 nós vamos est ar mais env elhec idos do que o Japão hoje, que é o país mais env elhec ido do mundo hoje. O mais interessant e é que hoje nós est amos chegando a ter mais pes soas com mais de 60 anos do que com pes soas de cinco anos . Daqui a uns pouc os anos nós vamos ter mais pes soas c om mais de 60 anos do que com pess oas com menos de 15 anos. Is to é rev olucionário em termos de soc iedade. Hoje v oc ê obs erv a claramente que a expect at iva de v ida está aument ando, mas o que aliment a a velocidade deste envelhecimento é nós termos menos jovens, é a taxa da fec undidade que comanda a velocidade e nós s aímos na década de 70 com uma taxa de fecundidade com um número médio de f ilhos da mulher bras ileira de 5,8 e hoje é de 1,7, um fenômeno que mes mo geograficamente desproporc ional, atinge indisc riminadamente, t odas as regiões do país . O que aparent ement e pode parecer

uma conquis ta revela que na verdade o B rasil não est a preparado para est a mudanç a em vários set ores. O primeiro mais import ant e é que nós não es tamos formando os profis sionais de acordo com est e env elhec iment o. Na área médic a, por exemplo, nós est amos hoje formando médicos no Brasil para o século XX, eles aprendem tudo sobre c rianc inhas , saúde materno-infantil e mulher grávida e eles v ão tratar cada vez mais de uma parc ela da população que es ta envelhecendo, de pes soas idosas , e não est amos f alando do geriat ra mas do gastroenterologist a, do endoc rinologist a, do cirurgião, do ort opedista, do médic o de família. Evidentemente quando saí mos de 21 milhões de pess oas idos as que temos hoje para 63 milhões , est as pes soas que estão se formando hoje, vão t er uma vida profis sional de 40 anos, elas v ão est ar cada vez mais t ratando de pess oas idos as seja qual f or a es pec ialidade, a menos que f aç a pediat ria ou obs tet rí cia. Est e erro de perspect iv a já est a criando um erro muito grav e, os médic os já não est ão tendo c omo atender as demandas que já es tão acontecendo em relação a esta população. Mas além dos médic os, falando da soc iedade me geral, nós não est amos preparados no planejament o urbano, na arquitetura, na adv oc acia, com o f isiot erapeuta,

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Viver muito é uma conquista social do século XX. com o nutricionist a, a mídia que européia é uma população bast ante continua ainda c aract erizando o env elhec ida. O idoso est á idoso como gagá, que não t em com ass umindo papéis não esperados, o que contribuir, ist o t udo est á nos tornando-se hoje o provedor lev ando a idolat rar a juventude, a principal em 25% dos lares não pens armos num paí s que es tá brasileiros e apenas 11% da env elhec endo e pensar no população brasileira é idosa, então env elhec iment o c omo uma coisa há uma s uper representaç ão da muito boa. população idosa nos domicí lios brasileiros . Será que nós queremos volt ar para o s éculo pass ado e morrer aos 43 A disponibilidade da família cuidar anos, ac ho que ninguém est á do idoso hoje é muito menor do que int eress ado niss o, então t emos que no pas sado, então est a população olhar de uma forma posit iv a, mas que chega em algum momento em pensando bem uma c ois a que é que prec isa s er cuidada, isto está profundamente complex a. sobrec arregando a família, as ins tit uições de repouso são poucas Não adianta olhar para a Dinamarca, e estão lot adas e não ex is te uma Canadá e o Japão e tenta c opiar o política intermediária. Viver muit o é que eles fizeram porque os país es uma conquis ta social, diz Ana des env olvidos , primeiro Camarano, ela ac ha que t alvez a enriquec eram para depois maior conquis ta social da met ade do env elhec er, nós es tamos fazendo o séc ulo X X. contrário, es tamos envelhecendo ant es de enriquecer onde nós temos V iv er m u ito é u m a ainda bolsões imensos de miséria, g r an d e c o n q u is ta com pess oas que vieram c om uma carga de toda a vida, de exclus ões , de problemas graves, de pobreza, Dr. Alex andre Kalache conc orda que de falta de aces so `a saúde, `a viv er muito é uma grande c onquista prevenção, a rendimento mí nimo, e e nós temos que ac ordar para es ta iss o t udo f az com que você tenha conquist a para não tornarmos a uma mass a de pes soas idosas que conquist a do séc ulo X X num chagam mal, e vão continuar problema imenso. A o prev er uma chegando mal ao final de s uas pos sív el colisão no f uturo brev e por vidas. Ou s eja, se não f iz ermos não es tarmos planejando es ta nova nada est amos em uma rota c ert eira realidade, Dr. K alache diz não est ar de colis ão. sendo analist a, mas estar tentando chamar a at enção para a nossa No depoimento da economist a e soc iedade, para os polít ic os e todos demógraf a do IPE A, o Ins titut o de os profissionais de que ex ist e um Pes quisa Ec onômica Aplic ada, Ana fat o nov o, que nós es tamos nest e Amélia Camarano, especialista em transição demográf ica que não t em est udos sobre o envelhec iment o da caminho de volta, nós vamos população brasileira ela diz: “Nós continuar env elhec endo e est amos caminhando para uma env elhec endo muito rápido e que população que deverá diminuir a partir de 2030 provav elmente, e será nós temos que preparar est a soc iedade, uma s oc iedade que uma populaç ão super envelhecida ainda tem bolsões grandes de em um process o s emelhant e que est á em curso no J apão atualmente. pobrez a. A definição de idoso como aqueles a Na verdade ele é um proc es so que partir dos 60 anos é uma definição hoje ele es tá ac ontec endo ou já das Nações Unidas apesar de a aconteceu em quase todo o mundo, inc lus iv e na Áfric a s ub-saariana. Na maioria abs oluta estar em plena condiç ão de t rabalhar e de of erecer Europa ele começ ou no final do sua ex periênc ia de vida para a séc ulo X IX. Hoje a populaç ão

soc iedade. As empresas brasileiras já est ão desc obrindo iss o aos poucos . Nós t ivemos a dois meses atrás uma manchete da Folha de São Paulo mos trando que a parcela que mais es tá cres cendo na contratação para t rabalho é o grupo de 50 anos ou mais , porque es ta faltando mão de obra qualific ada, est á f altando ex periência e ist o t em que ser bus cado onde não esta sendo aprov eitado. Est e aproveit ament o do idoso que já tem ex periênc ia é um fat o que a iniciativa privada adotou. E outro aspect o rev olucionário muito pos itivo da noss a soc iedade, que são as pens ões s oc iais que es tão sendo dadas hoje a quase 10 milhões de brasileiros, que não tiv eram as oport unidades que nos tiv emos, de t er empregos dignos , que pudéssemos c ontribuir para o nos so seguro soc ial e ter uma pensão no f inal da vida. I sto não é dos governos mais rec ent es , ist o já vem de 12 a 14 anos, mas f oi inv ent ado, e consolidado na administ raç ão do pres ident e Lula, e hoje nós temos est e imenso número de pes soas que t em a fonte regular única da famí lia. E não só da família, os dois mil munic ípios mais pobres do B rasil t em hoje a s ua economia girando em t orno des sa pensão por que o rest o v iv e de trabalhos esporádicos , os chamados bic os. E is to não é um caract eríst ic a de uma região do paí s, como por exemplo poderia se pensar que ac ont ec eria no Nordeste porque isto ocorre nas própria periferia de São P aulo. Uma pess oa de 80 anos , rec ebendo pela primeira vez aquela quantia certa todo mês, ou uma mulher que nunca trabalhou na vida de forma remunerada, e agora recebe aquilo e tem autonomia de decidir c omo gas tar, o que você vai f az er, v ocê não vai comprar maquiagem, por exemplo, a pessoa vai comprar comida para o neto, v ocê v ai comprar uma máquina de c os tura para s ua filha c ontribuir para a renda familiar. E nt ão a pes soa c hega a um mercadinho e diz , o S r. me

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Não há pauta política para se falar sobre o idoso des culpe, nós prec isamos de pes soas ordinárias , c omuns do dia a comida e eu pago no f inal do mês dia, ist o que nós est amos porque agora eu não t enho dinheiro, precis ando. e a pess oa vai t er crédito. A aut o-est ima que is to est á N ó s e s ta m o s p re c is a n d o proporcionando é revoluc ionaria. m a is im a g i n a ç ã o e m Sobre a Previdência S ocial no B ras il é um des afio cada dia maior c om en fr en ta r e s t e as p e c t o , um déf ic it cresc ente, mas há um t ra ze r to d a a s o c i ed ad e equívoco nest a dis cus são. Há p a ra r ep en s ar e lem b r ar algumas áreas aparent ement e def icitárias, mas que a sociedade q u e , o q u e m e lh o r p o d e tem obrigaç ão de garantir. P arece a c o n te c e r n o n o s s o hav er um cons ens o geral de se dar est e amparo, ess a renda mí nima f u t u r o é e n v e lh e c e r, para est a parcela que sempre sofreu en tã o v a m o s n o s des igualdade e s empre foi exc luída. p re p a r ar. O equí voco es ta em coloc ar is so Acabamos de f alar sobre a grande como déf icit, mas como conquist a da renda mí nima com inv est iment o e res tit uiç ão para função s ocial. Out ra grande est as pessoas que foram tão pouco conquist a s oc ial que tiv emos nos privilegiadas durante a vida. últ imos 20 anos é o f ato de que nós Dev emos coloc ar como déf ic it temos hoje na Cons tit uiç ão aqueles que s ão aposentados c om Brasileira de 88, a s aúde como um aposentadorias est rat osf éricas direit o de todos , iss o muda por comparado ao que acontec e em completo porque se você envelhece out ros país es desenvolvidos, es te com uma renda mí nima e t em déf icit que f oi de quase 100 bilhões no ano pass ado é quas e duas v ez es acesso a saúde, apesar de muita e meia o cust o de um trem bala que coisa que precis a ser feit a, mas o fat o de ser um direit o onde as vai do Rio para São P aulo. empregadas domés ticas hoje, ligam e marc am suas cons ult as, quando Nós temos que ter a c oragem no pas sado elas dependiam da política e temos v ist o muito pouca beneficência e c aridade duvidos a dis cus são c oncreta e téc nica em muitas v ezes, de quem as relação a um tema tão important e empregav a, is to tudo muda, es te como est e. Deveríamos como meio de dis cussão, separar o que é s etor direit o a s aúde, esta conquis ta é uma segurança que te dá, que é públic o e privado e este é um t ema fundamental. Ent ão, t emos coisas int eress ant e porque estamos sempre esperando que o gov erno vá que es tão boas, mas ainda precis amos fazer muit o esf orç o res olv er ou que ele t enha a como s oc iedade c omo um t odo para obrigação enquanto o est armos preparados para este env elhec iment o é um t ema s ério des afio que t emos pela f rente. demais para deix ar só nas mãos do gov erno. Há algumas carências de ent endiment o do problema em áreas O s etor privado vai t er que inc luir abs olutamente fundamentais como, cada v ez mais o as sunto e há por ex emplo, a área de medicina eventos que s ão posit ivos como, que nos deixa es candaliz ado em ver por ex emplo, agora o Banco a f alt a de preparo que nos falt a em Brades co lanç ar três prêmios, um relação a expect at iva que já é para jornalis mo, para quem es creva vis ível, e não existe no B ras il uma melhor s obre env elhec iment o, um dis cus são s obre is to, não é um para acadêmic os, para que se faça tema político, não é um tema de mais pes quisa e o terceiro para que campanha eleitoral, não há cent ros haja mais s olidariedade entre o que disc utam ist o com repercuss ão jov em e o idoso, s obre jov ens nac ional, ou seja, es tamos na esc rev endo histórias de vida de 14

est aca z ero. A mídia em geral não est a tratando do problema e muit o pelo c ont rario, continua colocando os mesmos est ereót ipos, colocando o velho com alguém que não t em nada pra contribuir, não falando dos aspect os pos itivos, não v alorizando ou est imulando a solidariedade ent re gerações , as nos sas f amí lias são dif erent es das f amílias em que nós crescemos, é o pai e a mãe com um filho ou dois no máximo e muitas vez es sem nenhum, como est as crianç as vão ter f amiliaridade com o env elhec iment o s e elas não es tão aprendendo nem dentro de c asa e é iss o que nós temos que f orjar, res ponder c omo s oc iedade, e fac ilmente iríamos nos esc andalizar com o despreparo de muit as outras áreas e div ersos outros setores . Há quatro c oisas f undament ais as quais eu chamaria não de env elhec iment o s audáv el, mas muito mais amplo, que é o env elhec iment o ativo, que é um proces so de otimiz ar as oportunidades para a saúde, partic ipação, segurança e educação continuada. Nós precisamos ter saúde para participar na s ociedade, precis amos da educ ação c ontinuada para t er novos c onhec iment os e ins trumentos para continuarmos contribuindo, mas temos que t er o quarto pilar que é a seguranç a. Qualquer país que se chame de civ ilizado, t emos que ter a consciência de que entre aqueles mais v ulneráv eis e entre eles os mais idosos , de que s e alguma coisa ac ont ec er como fic ar doente ou inc apacitado, que vamos ser protegidos por um sis tema que esperamos que seja publico, mas que pode ser o privado, pode ser o do seu bols o, pode ser de um seguro, para que t odos nós tenhamos a consc iência de poder dormir f eliz, de c olocar a cabeça no traves seiro e saber que ninguém vai ser deix ado para t rás . Fonte: Ext raido do P rograma Canal Livre exibido no Youtube

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PROFESSORA DE 74 ANOS BATE FORTE NA PRESIDENTE

POLÍTICA A prof es sora Mar th a d e Fre ita s Aze ved o Pan nu nzio, de 74 anos , é de Uberlânc ia. E la es creveu uma carta para a presidente Dilma que foi entregue em mãos. Vale a pena ler. É a voz de quem não s e c ala e não cons ent e. B o m d ia , d o n a D i lm a ! Eu também ass ist i ao seu pronunciament o ris onho e maternal na vés pera do Dia das Mães . Como cidadã da c lasse média, mãe, av ó e bis avó, pagadora de impost os esc orc hantes des contados na f onte no meu c ont racheque de profes sora aposentada da rede pública mineira e em c ada Not a Fis cal Av ulsa de Produt ora Rural, f iquei preoc upada com o anúnc io do B RAS IL CARINHOS O. Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? E m ano de eleição municipalis ta? Faç a-me o f avor, senhora presidentA ! É precis o que o B ras il crie um mecanis mo bas tante severo de controle dos

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impuls os eleitoreiros dos seus execut iv os (pres ident e da repúblic a, gov ernador e prefeito) para que as mat rac as de f azer vot o s ejam banidas da História do B rasil. Set ent a reais per capita para as famílias miseráv eis que têm f ilhos ent re 0 a 06 anos foi um gest o bas tante generos o que vai est imular o c onv ív io familiar dest as pess oas , porque elas irão, com cert eza, reunir sob o mesmo t eto o maior número de dependentes para engordar sua renda. P or outro lado mulheres e homens miseráveis irão c orrendo para a c ama produz ir filhos de cinco em cinco anos . E st e é, s em dúvida, um plano quinquenal engenhoso de est ímulo à vagabundagem, claramente ex press o nas diversas bolsas -esmola do governo do P T. É muit o fác il dar bom dia com chapéu alheio. É muit o f ác il fazer gracinha, jogar para a platéia. É fácil e é um s int oma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu cas o) irres ponsavelmente.

Não falo pelos out ros , dona Dilma. Falo por mim. Não vot ei na senhora. Sou bast ant e madura, bast ant e politizada, marx is ta, sobrevivente da dit adura militar e radicalmente nac ionalist a. Eu jamais votei nem vot arei num petist a, simplesmente porque a cart ilha doutrinária do P T é raivos a e burra. E o gov erno é pat ernalist a, prov edor, pragmát ico no mau s ent ido, e delirant e. Vocês são adeptos do quanto pior, melhor. São disc ric ionários, praticantes do bullying mais indecente da Hist ória do Brasil. Em 1988 a A ss embléia Nac ional Constituint e, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Bras il uma Carta Magna bast ante democ rát ic a e moderna. No s eu Art. 5º es tá es crito que todos s ão iguais perante a lei*. Aí, quando o PT foi ao paraís o, ele completou est a dis pos ição, enfiando goela abaix o das c amadas s ociais pagadoras de impos to seu modus gov ernandi a partir do qual t odos são iguais perante a lei, menos os que são dif erent es : os beneficiários

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Política

Dona Dilma, Cada Delírio Seu, Quem Paga Sou Eu das cotas e das bolsas-esmola. A partir de v oc ês. S r. Luí s Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e mis erável é miserável. E a Constituição que v á para a pqp. Voc ês selec ionaram es tes brasileiros e bras ileiras, colocaram-nos no t ronco, c omo eu faç o c om o meu gado, e os marcaram com ferro quent e, para não deix ar dúvida de que s ão mal-nasc idos. Não fiz eram propriament e uma exclusão, mas fiz eram, com certeza, public ament e, uma apartação étnica e social. E o P ROUNI se transf ormou num balcão de emprés timo pró esc olas s uperiores partic ulares de qualidade bem duv idosa, c onvalidadas pelo Minist ério de Educ ação. Fac uldades capengas, que est avam na UTI f inanc eira e dev eriam ter sido fec hadas a bem da moralidade, da ética e da saúde int elect ual, empresarial, cultural e política do P aís . A Câmara Federal endoidou? O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex -presidente e a atual presidentA endoidaram? Na déc ada de 60 e 70 a gent e lut ou por uma esc ola de qualidade, laica, gratuita e democ rátic a. A senhora dis se que est ava lá, nes ta trincheira, s e esquec eu disto, dona Dilma? Oi, por favor, alguém pare o t rem que eu quero desc er! Uma es cola pública decente, realis ta, s intoniz ada com um País empreendedor, com uma grade curric ular objet iv a, com prof es sores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o B rasil precis a. Para ontem. De ensino téc nic o, prof iss ionalizant e. Para ont em. Noss a grade curricular é tão superf ic ial e supérflua, que o aluno chega ao final do ens ino médio inc apaz de conjugar um v erbo, inc apaz de localiz ar a oração principal de um período compost o por coordenaç ão. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três . Não sabe calc ular juros. Não s abe o nome dos Es tados nem de suas capitais .

Em cas a não s abe c ons ert ar o ferro de pas sar roupa. Não é c apaz de fritar um ovo. O estudante e a est udant A brasileiros s ó servem para prestar ves tibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste. Nos sos meninos e jovens leem (quando leem), mas não compreendem o que leram. Est amos na rabeira do mundo, dona Dilma. A corde! Digo isto c om conhec iment o de causa porque domino o as sunto. Fui a vida toda profes sora regente da es cola públic a mineira, por opç ão polí tic a e ideológic a, apes ar da humilhação a que Minas s ubmet e s eus profes sores . A educaç ão de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto t ant o quanto eu. Meu c ontracheque confirma o que est ou inf ormando. Seu presente para as mães mis eráveis seria muit o mais aplaudido s e anunc ias se apenas duas dec isões : um programa nac ional de planejamento f amiliar a partir do s eu ex emplo, c omo mãe de uma únic a filha, e uma esc ola de um turno s ó, de doze horas . Não sabe c omo f az er is to? Eu ajudo. Releia J osué de Castro, A GEOGRA FI A DA FOME. Releia Aní sio Teix eira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Rev isite os gov ernos gaúc ho e fluminense de seu meio-cont errâneo e companheiro de P DT, Leonel Brizola. Conv ide o senador Cristovam B uarque para um caf é-amigo, mesmo que a Casa Civ il torça o nariz. Ele t em o mapa da mina. A s enhora s e lembra dos CI EPs ? É dis to que o B ras il precisa. De esc ola em t empo integral, igual para as crianças e adolesc ent es de todas as camadas , mis eráveis ou milionárias . Esc ola c om quatro ref eiç ões diárias, es cov a de dente e banho. E aulas objetiv as , evidentemente. Com bibliotec a, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeros o. Com uma baita hort a, para aprendiz ado dos alunos e

abastecimento da c ant ina. Esc ola adequada para os de z ero a seis , para est udant es de ensino fundamental e para os de ensino médio, em ins talaç ões individuais para um máx imo de quinhent os alunos por prédio. Es cola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a dez ess et e anos . Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula dá pra c hegar num pis car de olhos. V á até lá ver como s e gerencia a educação públic a com responsabilidade e res ult ado. Enquant o os f inlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanec em. Aqui a evas ão é ex orbitant e. Educaç ão cust a c aro? Depende do ponto de vist a de quem analis a. Só que educ ação não é despesa. É inv est iment o. E tem que ser f eita por qualquer ges tor minimamente sério e minimament e inteligente. Pov o educado ganha mais, consome mais, come mais corret ament e, adoece menos e rec olhe mais impos to para as burras dos governos. Vale à pena inv est ir mais em educ ação do que em caridade, pelo menos as sim penso eu, mat erialist a c onvic ta. Ant es que eu me es queça e para ser bem clara: planejament o familiar não tem nada a ver c om controle de natalidade. Aliás , é a única medida capaz de ev it ar a legalização do c ontrole de nat alidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns paí ses prec is arem rec orrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cas cav el, P araná, aprovou, em nov embro de 1992, a lei do planejament o familiar. Nos sa cidade f oi a segunda do Brasil a tomar es ta iniciat iva, ant ecipando-s e ao SUS . E u, vereadora à époc a, fui a autora da mes ma e dec laro is to sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem est á falando. Senhora Presidenta, mesmo não tendo votado na senhora, t orç o pelo s uc ess o do seu governo

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Política

A pobreza é consequência da esmola, corta que acaba como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discerniment o, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bat er forte, se for prec is o. A primeira chibatada é o s eu veto a est e Código Flores tal, que ainda est á muito ruim, prec isado de muito amadurecimento e aprendiz ado. O planet a t erra é muito mais importante do que o luc ro do agronegóc io e a hist eria da ref orma agrária fajut a que vocês est ão promovendo. Sou faz endeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por is to não perco a sensatez . Deixe o Congress o pensar um pouco mais, afinal, pens ar não dói e eles estão em Brasí lia, bem ins talados e bem remunerados, para ist o mes mo. E ac aut ele-s e durant e o proces so eleit oral que s e aproxima. P ega mal quando um político us a a máquina para beneficiar seu partido e s ua base aliada. Out ros usaram? E daí? A senhora não é os outros. A senhora é a senhora, eleit a pelo povo brasileiro para ser a pres ident A do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer. Se conselho f oss e bom a gente não dava, v endia. Sei dist o, é claro. A ssim mes mo vou aconselhá-la a pedir des culpas às out ras mães excluí das do s eu presente: as mães da class e média baixa, da c lasse média média, da classe média alt a, e da class e dominant e, sabe por quê? P orque somos nós, com marido ou s em marido, que, junto com os homens produt iv os, geradores de empregos, pagadores de impos tos , sus tentamos a carruagem milionária e a c orte perdulária do seu governo t endencioso, refém do PT e da bas e aliada oportunis ta e voraz. A s enhora, confinada no seu palácio, conhece ao v ivo os beneficiários da B ols a-f amília? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira as sinada, por medo de perder o benefíc io. 18

Est ou firmemente c onv enc ida de que es te novo programa, BRASI L CARINHOS O, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o c ondão de produzir uma cast a inoperante, parasit a soc ial, sem qualif icação profis sional, que não levará nosso Paí s a lugar nenhum. E, o que é mais grave, c om o exc ess o de propaganda institucional f eit a inc ess antemente pelo gov erno pet ist a na última déc ada, o B rasil est á na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualif ic ada, que entrarão por t odas as portas e ocuparão todos os empregos disponí veis, se contentando até mesmo com a inf ormalidade. E aí os brasileiros e brasileira vão f ic ar chupando prego, ent regues ao deus-dará, na ociosidade que os lev ará à delinquência e às drogas . Quem c ala, consent e. Eu não me calo. Aos s et ent a e quat ro anos , o que eu mais queria era poder env elhec er despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. I st o não est á s endo possí vel. Apesar de ter lut ado a vida toda para criar meus cinco filhos, de t er educado milhares de alunos na rede pública, o P aís que eu vou legar aos meus des cendentes ainda es tá na es taca zero, com uma legislação que deu a t odos a obrigação de v ot ar e o direit o de votar e ser votado, mas gos tou da s ac anagem de manter a maioria silenciosa no os tracismo soc ial, alienada e desinteres sada de enf rentar o des afio de lut ar por um lugar ao s ol, de ganhar o pão com o suor do seu ros to. S em dignidade, mas c om um tí tulo de eleitor na mão, pront o para depositar um vot o na urna, a favor do polít ico paiz ão/mãezona que lhe dá alguma c oisa. Dar o peixe, ao inv és de ensinar a pescar, es ta foi a escolha de voc ês . A s enhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a f atura para eu pagar. Vai. Tomou est a dec isão sem me c ons ultar. Num país com tax a de cresc iment o indust rial

abaixo de z ero, eu, agropecuarista, burro-de-carga brasileiro, me dou o direit o de pensar em v oz alta e o dev er de me c olocar public ament e contra este c afuné na cabeça dos mis eráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nov e anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-es cola, o bolsa-famí lia, o vale-gás , as ONGs fajutas e out ras esmolas que t ais . Est a s angria nos cof res públic os não s alv ou ninguém? Não ref rescou niente? Gos taria que a s enhora me mandas se o mapeamento do B ras il mis erável e uma cópia dos est udos feitos para avaliar o quantitativ o de miseráveis apurado pelo P alácio do Planalto antes do anúncio do BRASI L CARINHOS O. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de div idir, só para s aber qual a parte que me toc a nes ta chamada de capital. Democrac ia é ist o, minha c ara. Transparênc ia. Não of ende. Não dói. Ah, ant es que eu me esqueça, a palavra certa é PRESI DENTE . Não sou impertinente nem des res peitosa, s ou apenas profes sora de latim, franc ês e português. Por f av or, corrija esta inf ormaç ão. Se eu mandar est a corres pondênc ia pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas mãos de algum ass ess or censor e a senhora nunca s aberá que desagradou alguém em algum lugar. E ntão vai pela internet. Com pes soas públicas a gente f ala public ament e para que alguém, ciente, dis corde ou c onc orde. O contraditório é muito saudável. Não gost ei e des aprov o o B RAS IL CARINHOS O. At é o nome me inc omoda. R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em cas a uma c rianç a de z ero a seis anos, é uma esmolinha bem ins ignif icant e, bem insult uos a, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república do Bras il

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Política

Sai Dilma, chega... nes te momento, no meu conc eit o, é uma campanha ins tit ucional a fav or da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois f ilhos . E mais c rec he ins tit uc ional e laica. Mais esc ola públic a e laica em tempo integral com quat ro refeições diárias. É profes sor dentro da s ala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino profis sionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho. Eu podia vociferar contra os des calabros do poder público, f azer da corrupção esc andalosa o meu ass unt o para est a cat ilinária. Mas não. P refiro me oc upar de algo mais grave, muit ís simo mais grave, que é um desv io de conduta de líderes polít icos des onest os, chamado populismo, ut ilizado para des truir a dignidade da massa ignara. Aliciar as class es sociais menos favorec idas é indecente e profundamente desones to. =Eles são ingênuos, pobres de es pírit o, analfabetos , exc luídos? Os mis eráveis são. Mas vot am, c omo qualquer cidadão produtivo, pagador de impos tos. Est a é a jogada. Suja. A t elevisão most ra ininterrupt ament e imagens de des espero s oc ial. Nes te momento em todos os país es , pobres , emergent es ou ricos, a população lut a, grita, protesta, mat a, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. E nquanto is to, aqui no Paí s das Maravilhas, a presidente ris onha e ric ament e produz ida

anuncia um programa de est ímulo à vagabundagem. Est amos na contramão da His tória, dona Dilma! Pode t er cert eza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros e bras ileiras que mourejam dia após dia para sus tentar a máquina extrav iada do gov erno pet is ta. Últ imo lembrete: a pobreza é uma consequência da es mola. Corta a esmola que a pobreza acaba, c omo dois mais dois s ão quatro. Não me leve a mal por es te protes to público. Tenho obrigaç ão de protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a c ont a sou eu. Atencios ament e, Martha de Freitas Azevedo Pannunzio Faz enda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012 marthapannunz io@hotmail. com CPF nº 394172806-78

PR ÓX IM A ED IÇ ÃO ES PE CI AL N º 4 COM RE GINA D UA RT E

CAPA: REGINA DUARTE (65)

REVISTA TERCEIRA IDADE “A revista para as pessoas com experiência de vida” ACESSE: www. revista terceiraidade. com.br

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Elisabeth Wagner


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R e n o va çã o e C r i a ti vi d a d e n ã o te m Id a d e PR OFESSOR A D E IN GL ÊS D E 7 8 AN OS FAZ SU C ESSO N A IN TER N ET SEUS VÍDEOS EM 2 ANOS JÁ ATINGEM MAIS DE MEIO MILHÃO DE ACESSOS Elisabet h Wagner c omeçou dando aulas de inglês para os próprios filhos e chegou a ter 600 alunos por ano em S ão Paulo e aos 78 anos, não deix a de faz er o que mais gos ta. E la diz que trabalhou em out ras c ois as na v ida, f oi secretária em quatro idiomas, alemão, francês , inglês e port uguês , já f oi aeromoç a e já t ev e uma metalúrgic a durante 14 anos, mas des cobriu que naquilo que se f ormou, em línguas, de f ato, é a sua voc aç ão. Ela mora em Florianópolis com a filha Juliana e as duas abriram um nov o c aminho depois que alunos sentiram falt a da profes sora desde que saiu de S ão Paulo. Começaram a produz ir ví deos cas eiros para atender os antigos alunos, mas acabaram ganhando a rede. Des de maio de 2011, 37 v ídeos já foram pos tados e visualizados por c erca de meio milhão de pes soas em 25 paí ses . Juliana, diz que o suces so deve-se a s implicidade do mét odo onde tentam não complic ar. Em s egundo lugar a simpatia de s ua mãe Elisabet h. Elas as seguram que esta fórmula: “s implicidade e s impat ia”, aliada as f erramentas online, f az com que o c urso que minist ram farão qualquer pes soa falar em um ano. Os vídeos s ão simples , não s e enc ont ram animaç ões de alt a res olução, cenários elaborados ou avançadas t éc nic as de ediç ão. Os vídeos de E lisabet h c ont am só c om des enhos caseiros e inst ruções simples de profess ora. P ara a surpresa de educ adores adeptos aos rec urs os high tech, ela ac umula 115,6 mil acessos em um único vídeo em que ens ina inglês , pos tado na int ernet no ano passado.

As expos ições da jovial e elegante senhora de 78 anos comprov am que ainda há es paço para aulas tradic ionais, amparadas em met odologia e didátic a. As produções realizadas em uma cas a no Porto da Lagoa, em Florianópolis , t êm a tec nologia apenas c omo uma forma de div ulgaç ão, s endo pos tadas no Youtube. O método, para iniciantes no inglês, foi desenvolv ido por ela na déc ada de 1960, quando surgiu a pos sibilidade da f amí lia, que morava em São P aulo, se mudar para os Est ados Unidos. Elisabet h precis aria fazer os f ilhos mais velhos , na época c om cinco e seis anos, aprenderem a nova lí ngua. Nes sa taref a, ajudou a experiência de viv er em país es da Europa desde crianç a, aprendendo c om diferentes profes sores alemão, f rancês e latim, além do inglês.

Elisabet h diz que existem duas formas de ens inar: a complicada, que pode fazer c om que eu me valorize, e a simples e objet iv a, que vai fazer c om que os alunos ent endam e comec em a falar em pouco tempo. Ela diz que v iveu no naz is mo, no comunismo e mesmo ass im pode trabalhar, es tudar e const ruir uma vida. Agora, quer dev olv er tudo is so, ret ribuir relata, emocionada. Apreendi cedo de que a t erceira lei da fís ic a s empre f unc iona: aç ão e reação, causa e ef eit o, em inglês se diz : “What goes around, comes around”. Se eu gero boa energia, boa energia v olt ará para mim, já que é minha. Exemplos como o de Elisabeth são inc ent iv adores não só para idos os mas para os jovens , prov ando que det erminação, inov ação e v ont ade de ajudar os out ros, não t em idade.

ELIS ABE TH WAGNER, 78 ANO S, USA NDO TECNOL OGIA `A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

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F I F T Y MO DE LS Maria Rosa von Horn, 55 anos, modelo, advogada, escritora, criadora do primeiro grupo de modelos bonitas, com mais de 50 anos .

Quando os c inquent a, inv adiram minha pele e meu c orpo percebi a rápida pass agem do tempo e o quanto necess itava reverter o rumo de minha própria hist ória. Ou deixav a-me abater deitada no sofá, sus pirando pelo passado e pelas perdas s ofridas ou correria atrás dos meus s onhos . Resolvi levantar e seguir adiant e. Sempre quis s er modelo , mas a v ida t raç ou outros rumos. Casei, tive filho, tornei-me adv ogada, no entanto o sonho permanec ia ali, latente. Ao viv enc iar a própria maturidade obs erv ei o preconc eit o v elado e atroz contra as mulheres de minha idade. S omos inexistentes ao mundo, embora tão atuant es na soc iedade. Dirigimos a c as a e presidimos a naç ão, mas nosso lado feminino pass a a s er ignorado, não temos a moda e a beleza at endendo as nos sas nec ess idades nem mes mo vemos disc ut idos ass unt os de nos so interes se.Tudo é voltado para a juvent ude e mais rec ent ement e um pouco para a terceira idade. Mas nós, mulheres da meia idade, permanecemos esquec idas. Ent ão arregac ei as mangas. Resolvi realiz ar meu sonho de ser modelo profis sional. Fiz curso de modelagem, tirei DRT e c riei o primeiro grupo de mulheres bonitas com mais de c inquenta anos . A ideia foi mos trar à s ociedade a nova mulher madura cont emporânea: ant enada, elegante e ativa. Lindas mulheres para a idade que tem e pela v iv enc ia adquirida pela pas sagem dos anos. Em noss o grupo há as belas de cinquent a e também c om mais de sessent a e set ent a. 22

FIFTY MODELS ONDE A BELEZA E O TALENTO NAO TEM IDADE

W W W. F I F TY M OD E LS .C O M . BR Atletas, es critoras, psicólogas , adv ogadas, empresarias, profes soras . Todas , c om suas his tórias de coragem, s uperação, perdas e alegrias como é a v ida das maduras . Mulheres que o t empo mantev e a beleza exterior, porque não se deix aram abater pelas pedras do c aminho, souberam s e preservar e mant er v iva a beleza int erior . Com est a garra, fomos à lut a e c omeçamos a desfilar, fazer comerc iais, entrev ist as, pont as em nov elas e f ilmes e mostrar a nova cara da meia idade e também da terceira idade dos novos t empos .

A maturidade seja ela da quinta, sex ta, s étima, oit ava, nona déc ada pode s er um t empo de paz e enriquec iment o pes soal s e conseguirmos conviver e ac eit ar nos sas imperf eiç ões, se ent endermos as limitações alheias, e principalmente s e c uidarmos do fís ico, da mente e do es pí rit o. Tudo pas sa, t odos partirão. Es taremos conosc o até o final, ent ão sejamos amigos de nós mesmos. Ac redit e, a vida é uma dádiv a que nos foi concedida para s ermos felizes . Se chegamos at é aqui, é porque já somos grandes venc edores .

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mod elos fifthymo dels co m mais de 60 V e ra 63 a n o s

S u e li 6 0 an o s

A n to n ia 7 3 a no s

Ma r in e z 59 anos

Merc edez 76 anos

SU EL I F AC IO L O , 6 0 AN O S C A P A D A R E V I S T A TE R C E I R A I D A D E Neste mês vou fazer 37 anos de casamento, tenho dois filhos homens, o mais velho casado que nos deu uma neta linda que hoje está com 6 anos, trabalho na Prefeitura de São Paulo há 22 anos, adoro meu trabalho, acho que este é o principal fator que contribui para me manter jovem e bem disposta. Meu lazer, é fazer caminhadas, viajar e para manter o corpo, procuro me alimentar com alimentos naturais, frutas, verduras, tomo cuidado nas quantidades e uso sempre filtro solar para evitar o envelhecimento precoce da pele. Tomei conhecimento através da internet que havia muitas modelos de mulheres acima dos 50 anos, então conheci a FiftyModels, e tem sido muito legal. Já fiz alguns trabalhos na TV, minha família apoia e quando me dizem que não pareço que tenho 60 anos digo que é estar bem com a vida, mesmo nas horas mais difíceis, não se abater porque tudo passa e a vida continua. As fotos da capa e da reportagem são do fotógrafo Luiz Vilela, especializado em fazer books para mulheres maduras - www.luisvilelastudio.com 0 WWW .R EVI ST AT E R C EI R AI D AD E. C OM .B R

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T`ai Chi Chuan e a Ecologia do Ser Vai além da simples prática da ati vi d ad e fí si ca C om a correria do dia a dia, a falta de tempo para prat icar exercí cios tornou-s e a grande vilã da saúde, junto com out ros f atores , tais como o estres se e a alimentaç ão inadequada. Tempo para meditar ent ão, nem pensar! Com iss o, a prátic a de at ividades fí sicas e o cuidado com a ment e acabam fic ando em segundo plano, sendo procurados apenas quando s urge um problema de s aúde. Quando s e f ala em T`ai Chi Chuan é comum as pess oas associarem ess a atividade aos idosos, que são, de fat o os princ ipais prat icant es. Eva Julianna Medveczk y mos tra que o T`ai Chi Chuan não é apenas a prát ic a de uma ativ idade fí sica e sim uma forma de integrar a mente e o corpo aos element os da nat ureza, pois de acordo c om a filosofia t aoíst a, o universo t odo est á c onect ado. 24

Conhec endo a art e do T`ai Chi Chuan como uma f ilosofia e não apenas c omo uma at ividade fís ic a, é poss ív el potencializar os benefí cios desta milenar prát ic a chines a. Com ilus trações que ensinam o pas so a pas so dos mov iment os, é pos sív el prat icar o T`ai Chi Chuan de maneira autodidata. A autora traz as téc nicas para c ont rolar a res piraç ão e relax ar, de f orma que a meditação s irva como ferramenta para atingir o equilí brio, além de compartilhar cas es de pess oas que tinham doenças c rônic as graves e foram curadas at ravés do T`ai Chi Chuan. O livro é leitura obrigatória para quem s e preoc upa c om o bem es tar do corpo e da ment e e que quer conhec er mais sobre esta ativ idade como f ilosofia e c omo arte.

E dito ra Qu alyma rk Format o: 14x21 c m Tot al de páginas : 128 Preço de capa: 19, 90 ISB N: 978-85. -414-0054-1 S ob re a au to ra Eva Julianna Medveczk y é Presidente e fundadora da Ass ociaç ão Cultural S ul Fluminense de T`ai Chi Chuan e prof es sora de art es marciais c hines as. Formada na Suí ça e na China, também é terapeut a c orporal e res pirat ória. Minist ra curs os no Brasil e no ext erior e trabalha c om idosos no Centro de P revenção a Saúde do Idoso, na A ss ociaç ão de Aposentados e Pens ionist as de Volta Redonda.

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Aposentadoria O momen to d e viver com qualidade

E dito ra Qu alyma rk Dados Técnicos: Format o: 14x21cm Número de P áginas: 160 Preço de capa: R$ 29, 90 Pes o: 0, 220 ISB N: 978-85-414-0050-3 S ob re o au to r: Dulcinéa d a Mat a Rib eiro Mon te iro Nas cida em São J oão Del Rei-MG e radicada no Rio de Janeiro desde 1976, Ps icóloga, Gerontóloga. Profes sora Univers itária em Geriat ria e Geront ologia-UERJ e Palest rante na área de Rec urs os Humanos.

A obra comprova que se aposent ar é um import ante processo de evoluç ão. Atire a primeira pedra quem nunca se viu perdido, com dúvidas, ou, no mínimo, curioso, quanto a aposentadoria e todo o s eu proces so. Quando é a hora de parar de trabalhar? Como será o relacionament o c om a família? Qual o impact o dela no orç ament o da cas a? Muitos s e imaginam velhinhos, em uma cadeira de balanç o, dormindo boa part e do dia, e deix ando a out ra para ass ist ir televis ão e ler jornal. Contradizendo es sa ex pec tativ a, hoje as pes soas se aposent am na faixa dos 50/ 60 anos, e, graç as a evoluç ão humana e longev idade, continuam c om muit a dispos ição para v iv er os próx imos 20 anos! Sim, s e aposentar não significa parar com t udo.

Com autoconhecimento e v iv endo nat uralment e as realidades , ess a pode s er uma fas e de trans ição, onde s onhos e objetiv os se tornam met as ac ess ív eis de atingir. Div idido em t rês part es: Aposentadoria. Transição e Mut ação; Ress ignif icando os afetos e a polifonia do amor; e Qualidade de vida após a meia-idade, o livro, de forma bem didát ica, e, enriquec ido c om citaç ões de filósofos, es critores e grandes compos it ores; ensina a enc arar ess e moment o da vida como uma etapa vencida, onde novas res signific aç ões v itais se fazem nec ess árias . Est a é uma obra indic ada para quem vai se apos entar, quem já se aposentou, para grupos de RH trabalhar o assunt o nas empresas, e quem mais est iver int eress ado. Afinal, todo jov em se apos ent ará !

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PORTUGAL E O ENVELHECIMENTO ATIVO O segr edo de um envelhecim ento bem sucedido é a for m a com o se pr epar a a velhice, pois os com por tam entos adotados ao longo da vida r efletir- se- ão na fase final desta. A RUTI S (As sociação Rede de Universidades da Terc eira Idade) é uma Inst ituiç ão de Ut ilidade Publica e a entidade representat iv a das Universidades Seniores (UTIs) Portuguesas . A RUTIS é t ambém a ent idade cert ificadora das UTIS , através do Instituto Português da Propriedade I ndust rial, e a repres entante nacional junto da Ass ociaç ão Internacional de Universidades da Terc eira Idade e da UNE SCO na II As sembléia Mundial do Envelheciment o. A idéia de criar uma ass oc iaç ão repres entat iv a e de apoio às Universidades Seniores s urgiu durant e o I II Encontro Nac ional de UTI s que decorreu em Almeirim, sob a organizaç ão da Univ ers idade Sénior de A lmeirim. Ness e enc ontro os dirigent es pres ent es ref erenc iaram a neces sidade de criar uma rede que uniss e as 30 UTI s existent es na altura. As sim surgiu a RUTI S que foi c riada oficialment e a 21 de Nov embro de 2005.Des de es sa data que t emos des env olvido um profí cuo t rabalho em prol das UTIS , dos seniores e do env elhec iment o act ivo que se ref lec tem nas parc erias firmadas, nas ac tividades desenvolvidas , nos trabalhos public ados e no número crescent e de membros. Todas as noss as ac ções env olv em direct ament e os seniores e as UTIS em act iv idades c onjuntas , das quais des tac amos as Reuniões do Conselho Geral, os Encontros Nac ionais de UTI s, o Concurso de Cultura Geral e os Festivais de Mús ica e Teat ro Sénior. Convido-vos a visitarem melhor o sit e para c onhec erem o universo das UTIs em P ort ugal e s e forem ou quiserem ser uma UTI a juntarem-se a nós. A RUTI S edita uma revist a “RUTI Sénior” a cores , c om notí cias das e para as UTIs . O project o iniciou com o formato de jornal tendo em 2012 pass ado para o format o rev is ta. 26

As Universidades S eniores (UTIs ) são a respost a s óc io-educativ a, que vis a c riar e dinamizar regularment e act ividades s ociais, culturais, educac ionais e de convív io, preferencialment e para e pelos maiores de 50 anos . Quando existirem act ividades educ ativas será em regime não formal, sem fins de certific aç ão e no contexto da formaç ão ao longo da vida”. As Universidades S eniores, Universidades da Terc eira Idade ou Academia Seniores, independente da denominação s ão sempre um espaço priv ilegiado de ins erç ão e partic ipação soc ial dos mais velhos. Através das v árias ac tiv idades des env olvidas pelas UTIs (aulas , vis itas, of ic inas, blogs , rev is tas e jornais, grupos de músic a ou teatro, volunt ariado, et c) os seniores sentem úteis, ac tivos e partic ipativos. Existem milhares de UTIs no mundo int eiro, com bas e no exemplo francês ou no ex emplo inglês, e apesar da primeira UTI t er surgido em Portugal apenas três anos após a c riação da primeira em França, em 1973, só nos últ imos cinco anos est e modelo s e implantou verdadeiramente com o nasc iment o de dez enas de novas UTIs , pas sou de 30 em 2001 para 112 em finais de 2008. No modelo francês as UTIs são criadas pelas universidades tradic ionais, tem profes sores remunerados , garantem cert ificação e s eguem um modelo mais formal. No modelo inglês , que Port ugal segue, as UTI s nas cem no s eio de organizações sem f ins lucrativos, os profes sores s ão voluntários, são mais inf ormais e não garantem certif ic ação. Em Portugal as UTI s estão repres entadas pela RUTIS e são um exemplo de vitalidade da s ociedade civ il e env elhec iment o act ivo. As UTI s nac ionais s ão frequentadas maioritariamente por mulheres , ent re

os 60-70 anos , c om graus de ins trução v ariáv el, desde a 4ª classe ao Doutorament o e ess enc ialment e por reformados . A RUTI S tem proc urado, nas suas act ividades , promover o env elhec iment o act ivo, s endo es te “o processo de opt imizaç ão de oportunidades para a saúde, partic ipação e s egurança, no sentido de aumentar a qualidade de vida durant e o env elhec imento” (OMS, 2002). O env elhec iment o pode s er est udado em duas pers pec tivas , a demográf ica e a indiv idual. O env elhec iment o demográfico das populações verif ic a-s e na maioria dos país es desenvolvidos devido a div ers os fact ores, nomeadamente à diminuiç ão da natalidade, fec undidade e mort alidade e ao aument o da es perança média de vida. O env elhec iment o individual corres ponde às modificaç ões biológic as e psicossociais que ocorrem com o pass ar dos anos . Perant e as proporç ões que o env elhec iment o populacional est á a atingir, o princ ipal des af io que s e impõe hoje às sociedades c ons is te em permitir que as pessoas não só morram o mais tardiament e pos sív el, c omo t ambém desf rut em de uma v elhic e c om qualidade de vida. A OMS , no final do s éculo XX , substituiu o conceito de env elhec iment o s audáv el pelo de env elhec iment o act ivo, no sentido de melhorar as oportunidades de saúde, de partic ipação e de seguranç a. Surgia ass im um novo paradigma na velhice que identificav a as pessoas mais velhas como membros int egrados na soc iedade em que v ivem. Desta forma, o envelhecimento ac tiv o vis a a manutenção da autonomia e da independênc ia, quer ao nív el das act ividades básicas de v ida diária (AV D), quer ao nív el das actividades ins trumentais de v ida diária (A IVD), a v alorizaç ão de c ompetênc ias e o aument o da qualidade de vida e da saúde.

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