Revista malaparadois edição nº 8 - Novembro de 2014 - Andaluzia

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Ano I - Nº 8 - Novembro de 2014

Especial www.malaparadois.com

Andaluzia A magia da Espanha

Sevilla Málaga Marbella Puerto Banús Matalascañas

La Rábida Isla Canela Ronda Huelva Gibraltar

Lifestyle - Por que ir? - Tour - Programe-se - Travel Tips Dicas de Viagens & Lifestyle em um único site!


Quem Somos?

Edi Marques Administrador, especializado em Gestão Pública. É editor chefe dos canais malaparadois. Viajente de carteirinha, começou a relatar suas viagens como diversão e para bate papo com amigos. Apaixonado pela Europa e sua história. Flávia Ghelli Advogada, especializada em Direito Tributário. É redatora chefe e tradutora dos canais malaparadois. Adora viajar, casou-se com Edi Marques e não pararam mais de viajar.

Casados desde 2006, mas amigos desde 1996, somos dois brasileiros que adoram viajar. Sempre que conseguimos "escapar" do trabalho arrumamos um jeito de conhecer lugares novos, pessoas, culturas e nos divertir ao máximo. "Nossas viagens baseiam-se sempre por uma escolha concensual, mas confesso que alguns locais tive uma boa influência na decisão. (Edi Marques)". "Amo viajar! Conhecer povos e culturas diferente da nossa é fantástico. Além de poder viver cada "esquina", cada ruína, cada lugar... como se fosse um morador local, não tem preço. (Edi Marques).

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Sumário 24 Tour

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10 Lifestyle

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Nenhuma outra cidade da Andaluzia moderna representa melhor a região do que Sevilla.

A Andaluzia é a “Terra do amenco, das touradas, das mulheres com seus vestidos vermelhos e leques bordados”.

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20 Por que ir?

Isla Canela Esta bela ilha foi recentemente convertida numa estância de luxo e é hoje um destino de férias sosticada.

26 Travel Tips

Huelva “O que atrai os visitantes à Huelva são as zonas praianas...”

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Marbella É considerada um dos principais resort de luxo para os ricos e famosos da Europa.

21 Programe-se

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La Rábida Se você estiver interessado em Cristóvão Colombo, este é um dos três lugares para visitar em torno de Huelva. Os outros dois são nas cidades vizinhas Palos de la Frontera e Moguer.

p.02 Quem Somos p.05 Ao leitor /malaparadois p.25 Staff /malaparadois Daqui pra lá, de /groups/malaparadois/ lá pra cá /malaparadois /malaparadois p.29 Expediente /edimarques/malaparadois Puerto Banús /malaparadois p.31 Gibraltar Para anunciar: p.34 Ligue: 55 21 997867034 ou envie e-mail para malaparadois@gmail.com com o assunto: Quero anunciar Málaga Tiragem: Digitalizada para internet Acesso: Notebooks, Tablets, Smarts, IOS, Android e Pcs p.39 Ronda Dicas de Viagens & Lifestyle em um único site! Editor Chefe: Edi Marques Redatora Chefe e tradutora: Flávia Ghelli Fotos: Edi Marques e Flávia Ghelli

Diagramação: ESM Arte final: MG www.malaparadois.com - Dicas de Viagens & Lifestyle em um único Site! Tel.: 55 21 997867034 e-mail: malaparadois@gmail.com


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Ao Leitor Bem Vindos!!! A Andaluzia é a “Terra do amenco, das touradas, das mulheres com seus vestidos vermelhos e leques bordados”. A Andaluzia é a verdadeira representação do que o mundo imagina do povo espanhol. Gente de sangue quente, cigana, que convive com história, tradição religiosa e alegria, sempre regada a bons azeites, vinhos e incomparável gastronomia. Mas a Andaluzia moderna também é reconhecida pelas suas grandes cidades como Sevilla e Málaga, onde o moderno entrelaça-se com a grande história da região e pela Costa del Sol, balneário andaluzo com cerca de 150 quilômetros de belas praias, onde o “sol nunca se põe”. Ocupando boa parte da porção sul da Espanha, a Andaluzia tem a extensão de Portugal e é uma das regiões mais importantes da Espanha. É também a memória viva da presença muçulmana na Península Ibérica, ou "Al-Andalus", como foi batizada no passado pelos invasores da África do norte. Nossa viagem pela Andaluzia começou por Sevilla. Por estarmos no Algarve, dividimos nossa viagem a Andaluzia em duas partes: Na primeira parte visitamos Sevilla, Huelva, Doñana, Matalascañas e Isla Canela enquanto ainda estávamos no Algarve. Na segunda parte visitamos Málaga, Ronda, Marbella, Puerto Banús e Gibraltar enquanto já estávamos em Marbella. Existem muitas cidades com lugares maravilhosos na Andaluzia para visitar. Por ser uma região gigantesca, uma viagem de apenas seis noites ca praticamente impossível visitar tudo. Programe sua viagem a Andaluzia pelo menos com vinte dias. Cidades como Granada, Alameria, Córdoba e Jaén merecem ser visitadas com calma e dedicação. Voltaremos a Andaluzia um dia para conhecer um pouco mais desta fantástica região espanhola que ainda preserva a tradição forte do “espírito” hispânico, mesmo nos dias de hoje. Boa leitura à todos! Flávia Ghelli Administradora dos Canais malaparadois "Às vezes o que falta para alguém viajar é uma boa dica e uma boa história" www.malaparadois.com - Dicas de Viagens & Lifestyle em um único site!

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Especial

Andaluzia

A magia da Espanha Um pouco da história moderna da Andaluzia

Todos os anos, milhões de turistas escolhem a Andaluzia para dar uma pausa e entrar no estilo de vida que ajuda a tornar esta região do sul espanhol um dos melhores destinos de férias na Europa. Na Andaluzia, tudo está ao seu alcance, graças a uma grande variedade de acomodações disponíveis na rede hoteleira, durante todo o ano com preços bem acessíveis.

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A Andaluzia atual

O século 20 começou com idéias de renovação e logo foi imbuído com o otimismo da década de 1920. No entanto, a instabilidade social persistente veio à tona na Guerra Civil de 1936 e todas as suas conseqüências. Após a rápida transformação econômica e social dos anos 60 e 70, a democracia foi estabelecida e, em 1981 a Andaluzia foi constituída como uma Região Autónoma com a "Junta" (Governo Regional), como seu principal órgão de governo e, seu parlamento, instrumento supremo representante de uma população que hoje está em torno de oito milhões.

Plaza de España Localizada no Parque de María Luisa, em Sevilha. Foi construída em 1928 para a Exposição Ibero-Americana de 1929. A praça é um exemplo marcante do Renascimento na arquitetura espanhola .

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Arte, cultura e tradições

A história da Andaluzia possui uma riqueza milenar. A Alhambra de Granada, a Mesquita de Córdoba, Torre Giralda e a antiga cidade de Sevilha são Patrimônio Mundial declarados pela Unesco. O mouro deslumbrante, renascentista e, acima de tudo, a arquitetura barroca podem ser vistos nos seus edifícios mais importantes, como castelos, fortalezas e mosteiros que podem ser encontrados em toda região. A região natal de Picasso é deslumbrante. Esculturas, jóias, imagens e vestígios arqueológicos podem ser encontrados em catedrais, museus, igrejas, conventos e palácios. Mesmo nas aldeias mais remotas você pode encontrar uma fascinante história, uma obra-prima da pintura ou um item esculpido em metal precioso. A variedade de festas e celebrações que ocorrem na Andaluzia é tão ampla quanto a sua geograa e o calendário de eventos é uma enciclopédia real, em artes e costumes de seu povo. As festas de primavera, plantio e colheita, festas do santo padroeiro do dia, feiras, festivais de vinho, festas ao ar livre e peregrinações, o artesanato local, a gastronomia, a música e as crenças religiosas. As “Touradas” é elemento de fundamental importância na Andaluzia por causa de suas raízes. Por três trimestres do ano há touradas realizadas em muitas arenas diferentes, para coincidir com as feiras locais, que são o cenário para a dança e o canto acompanhado pelo violão. A música Flamenca é a expressão mais autêntica do folclore andaluz. Os festivais de amenco no verão oferecem um calendário de apresentações

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para todos os gostos. "Romerías" são as procissões religiosas que ocorrem no campo, herdeiras de antigos rituais de fertilidade. A Costa del Sol, que abrange cerca de 150 quilômetros de lindas praias com “ayuntamientos” maravilhosos como Marbella e Puerto Banús, transformam a região no verão em um destino turístico de altíssimo luxo e glamour. Tudo isso faz da Andaluzia um destino inesquecível!

A caminho da Andaluzia A primeira parte:

Saímos no dia 16/07 de Albufeira pela A22 e seguimos para Sevilla. A A22 é a principal rodovia portuguesa no Algarve e por ela chega-se a Espanha após Castro Marim. Levamos 2 horas e 40 minutos do hotel em Albufeira até Sevilla. A estrada do lado Espanhol que leva até Sevilla é a E-1/A49/SE-30. A conservação da estrada é muito boa, possui pedágios manuais e boa sinalização. Visitamos nesta primeira parte da viagem as cidades: Sevilla, Huelva e Donãna & Matalascañas.

A segunda parte:

Saímos de Faro em direção a Lisboa para fazer conexão rumo à Málaga no dia 19/07/2014. Entregamos o carro na Hertz e não tivemos nenhum problema com a entrega bem cedo (por volta das 6h30), onde tivemos que depositar a chave e os documentos em uma caixa da Hertz. Dica: Exija, se você locou um veículo, a conferencia e o nada consta do veículo! Tivemos problemas quando chegamos no Brasil. Recebemos uma cobrança duplicada da Hertz em relação a locação (já havíamos pago antes da viagem no Brasil). O nosso voo para Lisboa foi muito tranquilo. No aeroporto da Portela em Lisboa, o voo teve um pequeno atraso (duas horas) que nos deixou apreensivos, mas nada que não fosse contornado. Chegamos em Málaga por volta das 18 horas (hora da Espanha +1 no fuso). Nesta segunda parte visitamos as cidades: Málaga, Marbella, Puerto Banús, Gibraltar e Ronda.

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Especial Andaluzia

Sevilla

Lifestyle

Nenhuma outra cidade da Andaluzia moderna representa melhor a região do que Sevilla. O estilo de vida de Sevilla traz as tradições do passado mesclado com a cidade cosmopolita de hoje.

Um pouco de história: Segundo a lenda, Sevilha foi fundada por Hércules e suas origens

estão ligadas à civilização dos tartesios. Foi chamada de Híspalis durante o domínio romano e de Isbiliya durante o domínio árabe. Alcançou seu auge na história logo após o descobrimento da América. Sevilha está situada às margens do Rio Guadalquivir. O rio é navegável de Sevilha até a sua desembocadura próximo a Sanlúcar de Barrameda, na costa com o Atlântico. Em épocas passadas, o porto de Sevilha teve um papel muito importante no comércio entre a Espanha e as Américas e hoje em dia ainda continua

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Lifestyle

sendo um dos portos uviais mais ativos da Península Ibérica. Sevilha conta com um dos maiores centros históricos da Europa, destacando-se o minarete de La Giralda, a Catedral (uma das mais amplas de toda a cristandade) e o Palácio de Alcázar. Entre seus tesouros incluem-se a Casa de Pilatos, a Prefeitura, o Arquivo das Índias (onde se mantêm os registros históricos do continente americano), o Museu de Belas Artes (a segunda maior galeria de arte da Espanha), além de conventos, igrejas, paróquias e palácios. Sevilha hospedou duas exibições Iberoamericanas (1929 e 1992) e é a capital administrativa da Andaluzia. Apesar de possuir monumentos importantes e de sua história, Sevilha é universalmente famosa por ser uma cidade alegre. É conhecida internacionalmente pela acuidade e engenhosidade

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Lifestyle

que caracteriza os sevilhanos, ainda que toda a cidade chame atenção por sua vitalidade. É a maior cidade da Espanha, a cidade de Carmen, Don Juan e Fígaro. Os sevilhanos são grandes atores e conseguem transparecer o melhor que têm durante a Feria de Abril, festa anual com uma semana de duração, repleta de bebida, boa comida e dança amenca, que acontece durante dia e noite em milhares de barracas montadas especialmente para a ocasião. Aos homens se permite deslar com seus magnícos cavalos e às mulheres, dançar com seus vestidos ciganos brilhantes e cheio de cores.

Nossa primeira parada em Sevilla foi em frente a Plaza de Toro de la Real Maestranza. Esta arena de toros em Sevilla segue a mesma arquitetura das demais na Espanha. Seguimos pela Paseo de las Deliciais, uma avenida arborizada, com borrifadores de água em função do forte calor, margeando o Canal de Alfonso XIII que surge do rio Guadalquivir. O primeiro monumento além, é claro, da Plaza del Toro, que pode ser avistado no Paseo de Las Delicias, é o Museo Naval Torre del Oro. Plaza de Toro

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Lifestyle

Museo Naval Torre del Oro

Foi criado em março de 1936 pelo Ministério da Marinha, com inauguração em 1944 e nanciamento pelo Museu Naval de Madrid. Localizado em uma das torres do almóada, que fazem parte do sistema de proteção que Sevillla tinha na época. Foi construído em 1220 e agora é chamado de Torre del Oro. O museu ocupa dois andares do corpo sob a torre. As duas salas do museu tem a forma de um anel que gira em torno de uma escadaria central conectando as duas e a falta de espaço fez com que todas as paredes fossem ocupadas. A idéia de criação do museu foi estudar as questões relacionadas com o mundo da navegação desenvolvido no Guadalquivir, e a circunavegação do Juan Sebastian Elcano, o primeiro navio a vapor na Espanha, a iconograa do rio e porto de Sevilha. Seguindo pela Calle Almirante Lobo logo avistará a Puerta de Jerez ao lado dos

Paseo de Las Delicias

Museo Naval Torre del Oro

Paseo de Las Delicias

Jardins de Cristina. Um belo jardim que possui uma linha do metrô que serve toda a Sevilla. Ao lado, a Avenida Roma conta com o Palácio de San Telmo e seus jardins, o Palácio da Junta Andaluza e o imponente Hotel Alfonso XIII. Seguindo a Avenida San Fernando encontraremos os Jardins del Alcázar com o mais emblemático palácio de Sevilla: O Real Alcázar de Sevilla.

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O Real Alcázar

É o Palácio Real em uso mais antigo da Europa. Construído sobre as primeiras estruturas de assentamentos em Sevilla, tem sua origem do século XI. Desde então, cada civilização, cada cultura que habitou a península Ibérica utilizou-o como capital de seu reino deixando vestígios de sua passagem para a riqueza eterna da arquitetura e patrimônio imaterial neste monumento excepcional, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade em 1987.

Lifestyle

Logo na entrada temos a Porta do Leão, em estilo almóada. A partir deste local tudo o que se pode ver é um conjunto extraordinariamente mesclado de arte árabe e cristã. Cruzando a muralha árabe do século XII, situamo-nos primeiramente no Pátio da Montaria, cujo nome se deve aos batedores que acompanhavam o rei nas suas caçadas. Passamos ao Pátio do Leão, onde se pode comtemplar as magnícas ligranas do Palácio de Pedro I. À direita situa-se o Quarto do Almirante, destinado por Isabel a Católica como Casa de Contratação depois da descoberta do Novo Mundo. Conservase no recinto a "Virgem dos Mareantes", de Alejo Fernández, obra de 1531, como lembrança do feito produzido. Foram aqui projetadas as mais célebres viagens dos descobridores, como a Primeira Volta ao Mundo de Magalhães. No outro extremo do pátio existem salões do século XVIII, construídos sobre restos de um palácio gótico do qual ainda se conservam os Banhos de Maria de Padilla, a Capela e o Salão de Carlos V. Caminhando ao longo das galerias e salas decoradas com belos azulejos e preciosos tetos mudéjares, a partir dos “vestíbulos” chega-se ao Pátio das Donzelas, pátio principal e uma obra mestra da arte mudéjar andaluza. Os apartamentos reais estão num primeiro nível com as salas redecoradas no século XVIII. Depois deste pátio encontramos a Sala dos Reis, a Sala de Carlos V contendo grandes tapetes de Bruxelas, o Salão do Imperador com azulejos do século XV e tapetes amencos, e o famoso Salão dos Embaixadores, uma sala coberta por uma cúpula semiesférica adornada com complicados arabescos dourados. Todas estas salas têm vistas para o pátio. A última delas é o aposento mais importante do alcázar. Seguindo o passeio pelos pátios e corredores do palácio, a partir da Sala de Filipe II chega-se ao Pátio das Bonecas, cujo nome se deve aos pequenos rostos visíveis em vários arcos. Este pátio, com uma belíssima ornamentação de azulejos e arabescos de estuque, costuma animar os visitantes que descobrem as “caritas” de bonecas talhadas em diversas colunas, já que se prestarmos atenção podemos encontrar nove rostos em diferentes zonas da

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Lifestyle

sala. Segundo a tradição, "traz sorte" a quem as encontra sem ajuda. O terremoto de Lisboa de 1755 afetou o conjunto arquitetônico, obrigando a realização de importantes modicações. Foi dado, então, um toque barroco ao pátio do cruzeiro. Passear pelos Jardins do Alcázar pode ser um dos passeios mais agradáveis de Sevilha, até porque o calor no verão é quase insuportável e os jardins amenizam um pouco o calor. Caminhando pelos jardins é possível encontrar elementos árabes, renascentistas e modernos. Estão dispostos em terraços com uma vegetação verdejante, possuindo uma grande diversidade de laranjeiras e palmeiras, com fontes e pavilhões onde se respira frescor e quietude, lugar para o sossego e descanso na calorosa cidade. Destacam-se os Jardins do Príncipe, com a Fonte de Netuno, os Jardins do Laranjal, com a Fonte do Leão, e o Pavilhão de Carlos V, onde morreu o Rei FernandoIII de Castela. No restante dos jardins, mais modernos, podemos encontrar com o escudo e nome do Rei AfonsoXIII. A partir dos jardins chegamos ao Pátio de Bandeiras, lugar onde se colocavam as bandeiras quando algum rei estava alojado no palácio, além de servir como uma espécie de Praça de Armas do Alcázar. Horários e Preços Horário de outubro a março: de segunda a domingo, de 09:30 às 17:00. Horário de abril a setembro: de segunda a domingo, de 09:30 às 19:00. Fechado nos dias 1º e 6 de janeiro, Sexta-Feira Santa e 25 de

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dezembro.

Lifestyle

Preços Entrada geral: 9,50 € Entrada para aposentados e estudantes de 17 a 25 anos (inclusive): 2 € (comprovando na bilheteria). Entrada para decientes, menores de 16 anos e para naturais ou residentes de Sevilha capital: Gratuita (comprovando na bilheteria).

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Lifestyle

“La Giralda” - Catedral de Sevilla

Saindo do Alcázar pela Calle Fray Ceferino Gozález avista-se a imponente “La Giralda”. A Catedral de Sevilha, também conhecida como Catedral de Santa Maria da Sede, é a maior da Espanha, e o terceiro maior templo do mundo atrás da Basílica de São Pedro no Vaticano e San Paul em Londres. A catedral foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO no ano de 1987 integrado no sítio arquitetônico que engloba a Catedral, Alcázar e Arquivo das Índias em Sevilha. Segundo a tradição, a construção começou em 1401, embora não haja registros documentais do início dos trabalhos, e se estendeu até 1433. Foi edicada no solar que cou após a demolição da antiga Mesquita Alfama de Sevilha. Em 2008 foi encontrado o plano mais antigo que se conhece da Catedral de Sevilha no Mosteiro de Bidaurreta de Oñate (Guipúscoa), o qual foi realizado cerca de 1490. Este plano, uma vez estudado, contribuiu com importantes dados sobre a construção do edifício.

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Lifestyle

Um dos seus primeiros mestres-de-obras foi Maese Carlin (Charles Galter), procedente da Normandia (França), que trabalhara previamente em outras grandes catedrais góticas europeias e pode ter chegado à Espanha fugindo da Guerra dos Cem Anos. Em 10 de outubro de 1506 foi colocada a pedra ponteira na parte mais alta do zimbório, com o que simbolicamente a catedral cava nalizada, embora tenham continuado os trabalhos por séculos, tanto para a decoração interior, como para acrescentar novas dependências ou consolidar e restaurar os estragos do passar do tempo ou circunstâncias extraordinárias, como o terremoto de Lisboa de 1755, que produziu danos menores apesar da sua intensidade. Nestas obras intervieram os arquitetos Diego de Riaño, Martín de Gainza e Assénsio de Maeda. Também nesta etapa Hernán Ruiz edicou o último corpo da Giralda. A catedral e as suas dependências caram terminadas em 1593. O Cabido Metropolitano mantém a liturgia diária e a celebração das festividades do Corpus Christi, a Imaculada e a Virgem dos Reis. Neste templo encontram-se os restos mortais do mais famoso navegador a serviço da Espanha, Cristóvão Colombo e o do rei Fernando III de Castela (1199-1252), canonizado em 1671 como São Fernando, sendo papa Clemente X. A última importante obra realizada aconteceu em 2008 e consistiu na substituição de 576 silhares que moldavam um dos grandiosos pilares que sustentam o templo, por novos blocos de pedra de características similares mas com maior resistência. Este trabalho foi possível graças ao emprego de novos sistemas tecnológicos que demonstraram que o edifício sofria diariamente oscilações de 2 cm como consequência da dilatação dos seus materiais.

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Lifestyle

Plaza de España

A Plaza de España está localizada no Parque de María Luisa, projetado por Jean-Claude Nicolas Forestier e construído em 1928 para a Exposição Ibero-Americana de 1929. Ele é um exemplo marcante do Renascimento Revival na arquitetura espanhola Todo o extremo sul da cidade foi reconstruído em uma extensão de jardins e grandes avenidas. O centro de tudo é o Parque de María Luisa, com 'estilo paradisíaco mouro' incluindo fontes de azulejos, pavilhões, lagoas, bancos, plantações exuberantes de palmeiras, laranjeiras, pinheiros mediterrânicos, canteiros de ores estilizadas e com vinhas escondidas nos caramanchões. A Plaza de España é um complexo enorme em semi-círculo com edifícios em execução continuamente em torno da borda acessível sobre o fosso por inúmeras pontes que representam os quatro antigos reinos da Espanha. No centro está o manancial Vicente Traver. Pelas paredes da Plaza muitos nichos em azulejos, cada um representando uma província diferente da Espanha. Hoje os prédios da Plaza de España abrigam principalmente órgãos governamentais. A Prefeitura de Sevilha, com redesign adaptativo sensível, está localizada dentro de um dos prédios. A Plaza de azulejos 'Alcovas das Províncias " são pano de fundo para fotograas de visitantes do mundo inteiro. Para o nal do parque, as mansões mais grandiosas foram adaptadas como museus. Visite também em Sevilla: Parque Temático Isla Mágica Real Monastério de San Clemente Convento de Santa Clara Os Jardins de Gualdaquivir A Huerta de la Cartuja A Plaza Alameda de Hercules A Casa de Pilatos O Bairro de Santa Cruz A Plaza America

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Huelva

Por que ir?

Plaza de Toro Nossa segunda parada na Andaluzia nesta primeira parte foi Huelva. Nossa impressão sobre Huelva não foi muito boa. A conservação da cidade deixa a desejar, poucas atrações turísticas e muitas moscas. Tudo isso não atrairia turistas correto? Não é bem verdade. O que atrai os visitantes a Huelva são as zonas praianas, o rio Tinto, a Isla de Enmedio, a Isla de Saltes, Play la Bota, a Punta Umbria e o Mosteiro de La Rabida. A cidade em si não oferece muito ao turista. Por que ir? Por causa da Catedral de La Mercedez, Plaza de Toros, o Parque Moret, o Parque Jose Carraco e a Plaza del Estadio.

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Especial Andaluzia

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La Rábida La Rábida

Sete quilômetros ao sul da cidade de Huelva, onde os rios Tinto e Odiel se encontram, localiza-se a La Rábida. E para chegar até lá tivemos que cruzar uma grande área industrial. Se você estiver interessado em Cristóvão Colombo, este é um dos três lugares para visitar em torno de Huelva. Os outros dois são da cidade vizinha de Palos de la Frontera, onde Colombo descobriu a sua tripulação, e o Convento de Santa Clara em Moguer, que Colombo frequentemente visitava.


La Rábida é onde Colombo cou entre 1491-1492 a espera de apoio nanceiro dos Reis Católicos, Fernando e Isabel, para sua viagem ao Novo Mundo. Em 1755 foi danicada pelo terremoto de Lisboa cando abandonada por décadas. Em 1835 teve início sua restauração e em 1856 foi reaberta, tendo sido declarada monumento nacional. Em 1920, os monges Franciscanos voltaram para o convento e continuam a viver lá até hoje. No parque perto do mosteiro encontra-se o Monumento a los Descubridores (Monumento aos Descobridores), que foi construído em 1892 para comemorar o quarto centenário da descoberta da América. Também perto do mosteiro é a Universidade Ibero-americana. Em Muelle de la Reina encontram-se a Muelle de las Carabelas. Neste local encontram-se as três réplicas ociais mais perfeitas em tamanho natural do mundo das embarcações (caravelas) de Colombo: Santa Maria, Pinta e Nina. Neste mesmo complexo pode-se ter uma aula de história. O complexo possui além das caravelas um teatro onde passam lmes sobre os descobrimentos, esculturas e armamentos da época e muitos mapas, além de souvenires shop. Mas o ponto forte são as Caravelas! Entrar, subir à bordo das caravelas, mesmo que sejam replicas, é sentir-se nas décadas de 1490-1500. A experiência é fantástica e vale muito a visita.

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Isla Canela

Tour

Quando retornamos de La Rábida, seguimos pela E-1 em direção a Isla Canela. A estância balnearia de Isla Canela ca na província de Huelva, perto da fronteira portuguesa. Isla Canela é uma ilha natural unida a Ayamonte por uma ponte, é ideal para férias tanto para portugueses como para espanhóis. Muito popular entre os turistas, tem uma população residente de apenas 300 habitantes. Esta bela ilha foi recentemente convertida numa estância de luxo e é hoje um destino de férias sosticadas. O trecho de 7 quilômetros de belas praias de areia dourada são a atração principal desta estância, que é tranquila mesmo no verão.

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O ambiente natural protegido tem uma fauna rica e canais navegáveis. A outra atração é a marina que impressiona com seus restaurantes de luxo e lojas. No Iate Clube pode-se alugar barcos, jet skis e canoas. Isla Canela tem ainda o seu próprio campo de golfe de 18 buracos e ca perto de outros 7 campos.

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Especial Andaluzia

Daqui pra lá, de lá pra cá

Matalascañas

Para se chegar a este resort popular e moderno, localizado em uma bela área de extensas dunas costeiras e praias arenosas, seguimos pela E-1 / H-30 / N-442. Matalascañas tem algumas características que atraem os visitantes: a sua praia e sua proximidade com o Parque Nacional de Doñana. Sua praia longa e extensa, a Playa de Castilla, estende-se por 40 km desde o estuário sudeste de Matalascañas Guadalquivir para Mazagón no nordeste. A melhor praia e mais próxima do centro de Matalascañas é a Torre de la Higuera, a oeste da vila. A principal parte das praias em Matalascañas tem excelentes instalações, incluindo salva-vidas, chuveiros, aluguel de guardasóis e espreguiçadeiras. No verão há muitos chiringuitos (bares de praia). Ao lado da praia principal segue uma avenida de 4 km de extensão chamada de o “Paseo Marítimo” repleta de bons restaurantes que servem vários tipos de peixes. A Leste de Matalascañas há um trecho espetacular de praia virgem que está ao lado do limite do Parque Nacional de Doñana. Esta parte é acessível apenas a pé, a partir da parte oriental da cidade. Para acessar esta praia quase virgem, você estaciona seu veículo na estrada e segue a pé por trilhas demarcadas. Todo o caminho ao longo da costa para Mazagón de Matalascañas estão repletas de dunas e fosseis de corais, que você pode explorar a pé no Parque Dunar ou na Cuesta de Maneli. A praia e as dunas na Cuesta de Maneli, uma parte bonita e tranquila da costa, são acessíveis pelo A-494 para Mazagón. A Cuesta de Maneli está sinalizada a partir desta estrada e há uma caminhada longa pelo “Paseo Sendero de la Cuesta de Maneli”. Matalascañas é a cidade mais próxima do ponto de acesso do Parque Nacional Doñana, a entrada é pelo portão de El Acebuche e está há apenas 5 km ao norte de Matalascañas ao longo da A-483 para El Rocío.

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Especial Andaluzia

Marbella

Travel Tips

Paseo Marítimo

Marbella

Este “Ayuntamiento”, município em espanhol, pertence a Província de Málaga. Marbella é considerada um dos principais resort de luxo para os ricos e famosos da Europa. Mas Marbella abriga também uma classe média alta e mais simples, que estão dispostos a pagar um pouco mais para viver por ali. Marbella nos dias de hoje é mais procurada que St Tropez! A parte antiga da cidade, Casco Antiguo, tem um ar de individualidade que pode ser melhor apreciado a pé, sem pressa, parando de esquina-a-esquina. O centro histórico (Casco Antiguo) é lindo. Sentar-se em um dos vários restaurantes e bares nem que seja só para apreciar o ir e vir das pessoas já vale o passeio. No verão, o Casco Antiguo ca cheio de ingleses, holandeses, alemães e italianos, mas diferentemente do Algarve em Portugal, Marbella mantém suas tradições gastronômicas e não oferta só a gastronomia “gringa” como eles dizem por lá. Um dos lugares mais bonitos é a lendária “Plaza de los Naranjos”, que está localizado junto à rua principal do bairro e também abriga a Câmara Municipal do século XVI e um posto de turismo, onde você pode pegar um mapa e informações turísticas detalhadas da cidade.

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Playa de Marbella


Travel Tips

Na rua do hotel Senator Marbella, Comunidad Alhambra del Mar, anda-se por 200 metros e já estará com os pés na areia da praia de Marbella. As praias de Marbella recebem vários nomes, mas na verdade é uma única praia. Nesta orla, Paseo Marítimo, que se estende do Trocadero Playa até a Marina de Marbella, existem vários restaurantes. Alguns muito sosticados e outros de preços bem acessíveis. Recomendamos o Da Bruno. Excelente restaurante e serve variados pratos da gastronomia italiana. Dica: Se você preferir comer sempre a mesma coisa, com o mesmo gosto e não variar... o local deve ser o La Pesquera. O La Pesquera está presente em todos os cantos de Marbella. É uma grande rede de restaurantes e eles mantém o padrão gastronômico. A Marina de Marbella Com muitos bares, restaurantes e boates (a mais requintada é a Sunset), mas a Hestia também é muito legal. Os bares, pubs e boates da Marina são frequentados na sua maioria por um público jovem e descolado e a noite só começa depois das 23 horas. Se quiser alugar ou passear de barco em Marbella este é o lugar. Há uma ampla variedade de empresas que prestam este tipo de serviço. Shoppings Marbella possui várias lojas e centros comerciais, inclusive no Paseo Marítimo. Mas o maior de todos eles ca localizado a 9 quilômetros pela E-15 na saída 185 – La Cañada. O La Cañada é um shopping gigante (nada comparado aos de Orlando e Miami), mas é um dos maiores (se não o maior) da Andaluzia. Se seu desejo for por compras, aproveite as “rebajas” que fazem promoções de até 70% nas grifes mais famosas (Massimo Dutti, Lacoste, Gant, etc). Voltando para "Plaza de los Naranjos", lojas, galerias de arte, bares e bistrôs funcionam até tarde da noite, uma vez que a noite de fato só acontece lá para as 22 horas no verão. Dependendo da época do ano, as lojas e edifícios da Naranja cam coloridos, com as árvores e plantas tropicais exóticas servindo de pano de fundo para sua fotograa. Casco Antiguo

Casco Antiguo

Casco Antiguo

Vista da Praia de Marbella

Casco Antiguo

Vista do Hotel Senator

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Travel Tips

Praia de Marbella de Velasco, faça a “rotunda” na Calle Ruan Alameda e siga até o nal desta. Pronto, você está em Marbella! Mas para descobrir este trajeto da “dica” foi um pouco trabalhoso. Levamos 1h40 até o nosso hotel Senator Marbella.

Como Chegamos em Marbella: Chegamos através do Aeroporto de Málaga. O aeroporto é amplo e bem fácil de se locomover. Seguimos para as locadoras e retiramos o veículo na Hertz. Seguimos em direção a Marbella. Este foi o único dia que pensamos que estávamos perdidos. O carro não possuía GPS e o nosso GPS do Galaxy S4 não conseguia conexão com a Telefónica da Espanha!!! Paramos no primeiro posto de gasolina e solicitamos informação. Dica: Se seu destino for Marbella, siga pela MA-21 até a MA-20/N-340. Pegue o entroncamento da A-7 com a E-15 e siga pela A-7 (autopista de la Mediterránea) até ela se tornar AP-7/E-15. Pegue a saída 184 em direção a Marbella pela Avenida Arias

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O Hotel: Impressiona na chegada e no requintado interior, mas depois de algum tempo você se decepciona um pouquinho. Os serviços são bons, atendimento da recepção é bom, o atendimento na piscina é excelente, mas não possui serviço de restaurante (e a reserva dizia que havia este serviço), a limpeza e higiene nos quartos deixam a desejar. A média para um 4 estrelas ca abaixo do esperado, até porque as diárias não são nada baratas (mais de €190 na alta temporada). Aproveitamos bem todos os serviços que o hotel oferecia, exceto o de SPA pois não tivemos tempo.

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Especial Andaluzia

Puerto Banús

Puerto Banús Este “bairro” cujo nome ocial é Puerto José Banús, pertencente a Marbella, se tornou famoso na década de 1970 e não parou mais de crescer graças ao cantor mundialmente famoso e “lho da terra” Júlio Iglesias. Muitos dizem que Júlio Iglesias nada tem a ver com isso, já que o bairro luxuoso foi construído por ordem do príncipe Alfonso de Hohenlohe, através do mesmo arquiteto Noldi Schreck, que participou da concepção e construção de Beverly Hills, pedindo-lhe para fazer o

Beach Club, o Marbella Club Hotel. Seu primeiro trabalho serviu para satisfazer José Banús e convencê-lo que Puerto Banús não era um local adequado para construir enormes arranha-céus. O luxuoso resort teve sua abertura em maio de 1970 e contou com a presença, entre outros, do Príncipe da EspanhaJuan Carlos e Soa da Grécia, o Príncipe de Mônaco Rainier e Grace Kelly, o Aga Khan, diretor de cinema Roman Polanski, o fundador da Playboy Hugh Hefner e Dr. Christian Barnard, pioneiro em transplante de coração, além de um jovem cantor e morador da localidade que foi chamado para entreter os convidados: Júlio Iglesias.

O que fazer em Puerto Banús Certamente se seu interesse é gastar pouco, Puerto Banús é uma péssima escolha. Tudo lá é muito caro! Os maiores iates, as melhores grifes, os carros mais luxuosos da Andaluzia, se não da Espanha, estão por lá! E isso tudo tem um preço. Um exemplo desta grandeza é você poder alugar uma Ferrari 540 por €900 por dia. Pouco não?! E por falar em Ferrari, Ferraris por lá é coisa de gente comum. Os carros que chamam a atenção para os

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Puerto Banús bolsos milionários de seus frequentadores são os Bentley's, Roys Roice's e Bugatti's. Mas não é para se desesperar se sua viagem tiver Puerto Banús como destino de compras. Existem shoppings que os preços são acessíveis tais como o El Corte Inglés. Na Marina de Puerto Banús é onde tudo acontece. Os iates dos ricos e famosos (se não milionários), as boates mais badaladas, os bares, pubs e nightclubs fazem a noite vibrar. Estivemos na Seven, talvez a principal boate de Puerto Banús e o clima ferve a noite toda! A Seven abre suas portas as 21 horas, mas como o sol só se põe no verão lá pelas 22 horas é aconselhável chegar depois desse horário. A boate só ca mesmo lotada depois da 1 hora da madrugada. As bebidas variadas tem seus preços um pouco acima da média (uma cerveja San Miguel por exemplo custa €8 a longneck). As bartenders dançam a noite toda em cima dos vários balcões, sempre com pouca roupa e com muita sensualidade. As boates e nightclubs cam na rua paralela a rua da beira da Marina (rua atrás das lojas). Mais parece um beco do que rua e não passam carros, ou seja, ca bem movimentado à noite. E o melhor, você pode entrar e sair das boates sem pagar nada. O Hard Rock Café também está presente por lá, mas é um mero coadjuvante no meio de tanta variedade de boates. Dica1: A nightlife de Puerto Banús é muito agitada, tente descansar durante uma parte do dia para poder car até o dia amanhecer em uma das boates do local. Dica2: Evite ir de carro, existem nas “rotundas” e até mesmo nas avenidas “blitz” da polícia para vericação de alcoolemia (a tradicional e conhecida por nós – Lei Seca). Dica3: Se for de carro procure estacionar nos “parquiamientos” cobertos e fechados. São mais caros porém mais seguros. Essa dica serve para o dia também, em qualquer parte da Espanha, pois furtos e arrombamentos acontecem em grande número por lá. Dica4: Se estiver de carro, nunca deixe bolsas e pertences dentro dele. Se puder tire a tampa da mala para mostrar que não tem nada de valor no porta-malas.

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Especial Andaluzia

Gibraltar

Seguimos nossa aventura na Andaluzia em direção a Gibraltar. Gibraltar é um território britânico em plena Espanha, no extremo sul da Península Ibérica. Mesmo a Espanha mantendo a reivindicação do estreito, a população Gibraltina e a Coroa Britânica não sedem, permanecendo sob domínio inglês. Cartagineses, Romanos, Vândalos, Mulçumanos e Espanhóis contribuíram com a colonização do local, além é claro dos ingleses. O tratado de Utrecht (1713) rege a permanência de Gibraltar como território britânico.

Como chegar: Existem várias formas de chegar em Gibraltar, mas todas deverão passar pela Alfândega do território. Seguimos de Marbella, localizada a 81 quilômetros de distância, pela A7 até San Roque onde pegamos a CA-34 em direção de La Línea de La Concepción, última cidade antes da fronteira com Gibraltar. O que ver: Basicamente tudo que o visitante precisa ver turisticamente em Gibraltar está na The Upper Rock Nature Reserve, que pode ser acessada através do Cable Car. Upper Rock - Cable Car: A subida no “Cable Car” leva em torno de 6 minutos e quando estiver chegando no topo muita atenção aos macacos que lá estão! Eles são verdadeiros “batedores” de sacolas, bolsa, carteiras etc. Presenciamos

cenas hilárias destes primatas roubando as bolsas, mochilas e tudo mais dos visitantes e, nem pense em maltratar ou alimentar os “apes”! A multa é altíssima e em Libra Esterlina. A primeira coisa que você vê quando chega ao topo é a grande esplanada para visualização de toda península. É soberba a vista 360⁰ de lá. Atrações: Apes’ Den; Top Of the Rock , a vista é imprecionante da Sansy Bay e Catalan Bay; O’Haras Battery; St. Michael’s Cave; Jews’Gate; Europa Point; Mosque; Little Bay; Camp Bay; 100 Ton Gun; City Under Siege; Great Siege Tunnels; Princess Carolines Battery; WWII Tunnels; Moorish Castle; Casemates e a Main Street.

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Praia do Carvalho

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Especial Andaluzia

Málaga Málaga

Cidade portuária, com velhos bairros típicos, avenidas espaçosas e movimentadas, museus interessantes e monumentos imponentes, como a vasta Alcazaba ou a surpreendente mistura de estilos da catedral, tudo emoldurado por um Mediterrâneo azul. Você respira a alegria e vivacidade do Sul da Espanha. Málaga é a grande cidade do Sul da Espanha, um dos destinos turísticos mais importantes do país e do mar Mediterrâneo. Capital e centro geográco da Costa del Sol, zona turística que se estende desde Nerja até Manilva (limites leste e oeste da província de Málaga), totaliza cerca de 160 km de litoral, com belas praias. Terra natal do famoso pintor Pablo Picasso, é uma cidade cosmopolita, repleta de encantos, que se situa numa bonita baía, no sul de Andaluzia. Abençoada por um sol que brilha quase o ano inteiro e por uma qualidade de luz espetacular, é uma cidade de amplas avenidas, arborizadas com palmeiras, uma vida noturna animada, importantes museus e excelentes restaurantes de mariscos e peixes em geral. O litoral possui uma posição geográca privilegiada: protegida dos ventos do norte pelas montanhas, beneciada pelas temperaturas médias-altas dominantes na Espanha e por, aproximadamente, 300 dias de sol durante o ano. Muito acidentada e irregular na parte Leste, com superfícies rochosas que penetram o mar, as suas praias, por outro lado, são planas e arenosas na parte oeste. Com as suas extensas praias, é uma das zonas mais desenvolvidas da Andaluzia, graças ao seu enorme atrativo turístico e demográco.


Alcazaba de Málaga

Alcazaba de Málaga

É um palácio fortaleza dos governantes mulçumanos da cidade. Foi construído no século XI sobre as ruinas de outro monumento romano. No seu auge possuía 110 torres com destaque para a Torre del Homenage. A principal característica arquitetônica do Alcazaba de Málaga são os três muros concêntricos, conferindo máxima segurança militar jamais vista em outra construção mulçumana na Espanha.

Andando pela Calle Alcazabilla logo avista-se as ruínas do Teatro Romano do século I a.C., bem ao pé do monte Gibralfaro onde localiza-se o Alcazába de Málaga, talvez a obra mais visitada da cidade.

Horário De 1 de Abril a 31 de Outubro de 9:00 a 20:00 h. De 1 de Novembro a 31 de Março de 9:00 a 18:00 h. Fechado: 24, 25 e 31 de Dezembro e 1 de Janeiro. Duração médio do passeio: 1:30 h. Preços Normal: 2,20 € Visita conjunta Alcazaba-Gibralfaro: 3,55 € Visita gratuita todos os domingos a partir das 14:00 h.

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Gibralfaro Monte Gibralfaro é uma colina localizada em Málaga. No topo da colina encontra-se um castelo com vista para cidade de Málaga e para o Mediterrâneo. Para subir ao topo levase, em um dia de sol escaldante, quase uma hora à pé. São aproximadamente 1635 metros de caminhada por aclives e escadas, mas o Monte em si só possui aproximadamente 130 metros de altura. Gibralfaro tem sido o local de forticações desde a fundação da cidade de Málaga pelos fenícios. No início do século XIV, Yusuf I do Reino de Granada ordenou a construção de um castelo de mesmo nome dentro do recinto fenício em seu topo. O nome é derivado da palavra fenícia de Luz, Jbel-Faro, que signica "Rocha da Rosaleda de Málaga Jardins da Puerta Oscura e Jardins de Pedro Luis Luz". No nal de 2005, uma densa oresta Alonso de pinheiros e eucaliptos foi plantada. Em seus arredores estão os edifícios históricos do seminário e da Alcazaba, o Jardines de Puerta Oscura, bem como um Mirante espetacular. Ao lado do antigo castelo, na parte mais baixa, está um Mirante com um belo restaurante-hotel chamado “El Parador del Málaga” que permitirá a você deliciar-se com as melhores vistas da cidade. Para quem se hospedar por lá, o “El Parador del Málaga” inclui as instalações mais exclusivas para os amantes do golfe ou tênis e realmente é um lugar de sonho criado para diversão de quem pode gastar alguns milhares de euros.

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Os “Jardines de Puerta Oscura” são jardins projetados pelo arquiteto Fernando Guerreiro em 1937 e está localizado na encosta sul do Monte Gibralfaro, atrás da Câmara Municipal e dos “Jardines de Pedro Luis Alanso”. Os jardins foram emoldurando as paredes da Alcazaba, no lugar onde havia uma porta chamada Puerta Oscura, o que toma o seu nome. Os jardins são organizados em uma série de terraços com ciprestes, tamareiras, pinheiros, buganvílias, jacarandá e outras espécies. Os “Jardines de Pedro Luis Alonso”, fundador da cidade de Málaga, são jardins projetados pelo mesmo arquiteto dos “Jardines de Puerta Oscura” só que em 1945. Eles estão localizados ao lado da Câmara Municipal, entre a Puerta Oscura e o Parque de Málaga.

Plaza de Toros La Malagueta

Plaza de Toros de La Malagueta La Malagueta é a praça de touros em Málaga. Em geral não difere muito das demais praças de touros do mundo, mas em 1976 está “arena” foi classicada como um Bem Cultural da Espanha. Localizada na Calle Maestranza, o primeiro evento foi realizado em 1876.

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La Manquita

A Catedral Santa Igreja da Encarnação é a Catedral de Málaga. Em frente à praça do bispo de Málaga, o templo é considerado uma das jóias da Resnascença mais valiosas da Andaluzia. Encontra-se hoje nos limites das antigas muralhas árabes, que abrigava a mesquita congregacional mulçumana, tendo sido construída por ordem dos Reis Católicos Fernando e Isabel após a conquista cristã da cidade. Foi construída entre 1528 e 1782 no estilo gótico, resultante de um projeto dos renascentistas Siloé Diego e Andres Vandelvira. Os planos originais tinham a construção de duas torres, mas por falta de fundos, visto que os valores foram doados para independência Americana, resultou na conclusão de uma só torre, dando origem ao nome pelo qual a catedral é carinhosamente conhecido, La Manquita. Ao lado da catedral está a Iglesia del Sagrano. Fundada no século XV, onde antes era uma mesquita, a igreja tem forma retangular incomum, sua Isabelline-gótico portal é a parte que resta da estrutura original que foi reconstruída em 1714. O interior é ricamente decorado e a sua principal característica é o altar, um magníco retábulo do século XVI. A entrada para a Catedral e o Museu custa 5€. Os jardins que encontram-se antes das bilheteiras são livres e contêm uma série de itens interessantes, inclusive “sinos” da época. Os jardins da Catedral na Calle del Cistner são frequentemente fotografados e o tradicional Café 'El Jardin' vale a pena uma visita. Há muita coisa a se fazer e ver em Málaga. Reserve pelo menos três noites na cidade, curta o seu agito noturno, seus dias quentes e sua gastronomia maravilhosa. Veja também em Málaga: Plaza Aduana, Museu Picasso, Plaza de la Marina, Playa de Málaga, Plaza las Flores, Plaza Constituicíon e Plaza de la Merced.


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Ronda

Cidade andaluza, capital do município com o mesmo nome, inserida na província de Málaga, possui uma área de 481 km² e uma população com mais de 35000 habitantes. Ronda é conhecida como a cidade-berço das touradas. A cidade está assentada sobre uma mesa rochosa a 739 metros acima do nível do mar. Está dividida em duas partes por um penhasco conhecido como "El Tajo de Ronda" (Penhasco de Ronda), por onde passa o rio Guadalevin, auente do rio Guadiaro. Em continuação da garganta escarpada, estende-se também um penhasco sobre o vale dos Moinhos (valle de los Molinos). A partir deste encontra-se o parque natural da Serra das Neves, ao sul o vale do rio Genal, a oeste a Serra de Grazalema e ao norte os planaltos em direção a Campillos. Ronda tem comunicação com os municípios circundantes através de uma rede de estradas montanhosas com valor paisagístico muito apreciado, uma vez que atravessam os numerosos “los passos de montanha” da Cordilheira de Ronda, que oferecem aos viajantes vistas fabulosas. Os transportes ferroviários são rápidos e cômodos desde a inauguração das linhas férreas de Talgo com ligação direta a Madrid e Algeciras. Os monumentos mais marcantes são a Ponte Nova (Puente Nuevo), situada sobre a "Garganta del Tajo" junto à Ponte Velha


(Puente Viejo), à Ponte Árabe (Puente Árabe) e à “La Mina Secreta – Fortaleza Monzárabe”. Na zona antiga, conhecida como "A Cidade" (La Ciudad), encontra-se a Igreja Matriz, a Câmara Municipal, o Palácio de Mondragón e o Palácio do Marquês de Salvatierra, a casa do Rei Mouro (Casa del Rey Moro) e a do Gigante junto ao fundo do Tajo, com acesso por escadas. Na zona moderna, encontra-se a Pousada (Parador de Turismo) construída sobre o que antes fora o conjunto de edifícios da Câmara Municipal (Ayuntamiento) e do Mercado Municipal (Mercado de Abastos). A praça de touros de Ronda, propriedade da "Real Maestranza de Caballería de Ronda" é uma das maiores e mais antigas do mundo. Ainda na zona moderna, encontra-se o parque da Alameda com varandas sobre o Tajo onde também está presente o novo Teatro Espinel, as igrejas do Socorro, da Misericórdia entre outras. Seguimos para Ronda em uma manhã ensolarada a partir de Marbella pela N-340, A7 e em São Pedro de Alcântara pegamos a A-397 que nos levaria por uma das paisagens mais inusitadas de toda nossa viagem. A “carretera de Ronda” como é chamada a A-397, é uma rodovia que cruza as montanhas e penhascos da Sierra de las Nieves e os Pueblos Blancos. A espetacular vista escarpada e de montanhas que pareciam paisagens de “outro mundo” zeram a viagem de uma hora passar num piscar de “olhos”. Por toda a “carretera de Ronda” existem postos de combustível e restaurantes. Em determinados momentos nos perguntávamos: como aqueles estabelecimentos poderiam “sobreviver” num local tão deserto? Mas em uma conversa rápida com a proprietária de um restaurante no alto da Sierra de las Nieves, fomos informados que o movimento de turistas que seguem para Ronda é intenso! Abastecendo assim os estabelecimentos locais durante o ano inteiro. Existe duas formas básicas de entrar na cidade de carro: uma pela A-397 e retornando pela Avenida Málaga (trajeto menos interessante) e outra pela A-397 e retornando para pegar a A-6300, Calle Armiñán e Puente Nueva sobre o penhasco do Tajo (cartão postal da cidade). Ronda é dividida em três bairros principais: El Mercadillo, a Cidade e o bairro de San Francisco. Por isso é bem fácil passear por lá.


A Puente Nueva é a maior e a mais nova das três pontes que atravessam, há 120 metros de altura, o penhasco de Tajo sobre o rio Guadalevín, rio que divide a cidade de Ronda. A ponte teve sua construção iniciada em 1751 e levou 42 anos para ser concluída. Cinquenta trabalhadores morreram durante a sua construção. Existe uma câmara sob o arco central que foi utilizada para ns variados, inclusive como uma prisão durante o período de 1936-1939 (guerra civil espanhola). A vista do desladeiro de Tajo é fantástica! De todos os ângulos que você pode ter acesso, o melhor é o que segue através da Calle Tenório, passando pela “Casa Don Bosco”, que vale muito a pena a visita (apenas 2€ a entrada) e depois chegando a Plaza María Auxiliadora. Nesta praça há uma descida à direita que leva o visitante a aproximadamente 400 metros abaixo, ao lado oeste da Puente Nueva, com uma vista maravilhosa do penhasco e desladeiro do Tajo. Por ser o ponto turístico mais visitado de Ronda, tenha sempre a Puente Nueva como referência para seu passeio pela cidade. Em frente a Puente Nova está a Plaza Espanã e ao seu lado esquerdo o Parador de Ronda (proporciona belas fotos das paisagens escarpadas). Seguindo pela Calle Virgen de la Paz você poderá ver a monumental Plaza de Toros de Ronda e o Paseo Blas Infante (um belo jardim que ajuda pegar fôlego no calor escaldante do verão). Pela Calle Tenorio chega-se também a Plaza del Gigante e a Plaza Duquesa de Parcement. Seguindo pela Calle Cuesta de Santo Domingo acessa-se a “La Mina Secreta – Fortaleza Mozárabe”.


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