Elicpse

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"Mas eu -" "Não. Você vai fazer isso do seu jeito. Porque do meu jeito não funciona. Eu te chamo de teimosa, mas olha só o que eu fiz. Eu fiquei colado com essa minha obstinação idiota da minha idéia do que era melhor pra você, apesar de que isso só te machucou. Te machucou tão profundamente, de novo e de novo. Eu não confio mais em mim mesmo. Você pode ter a felicidade do seu jeito. O meu jeito está sempre errado. Então" Ele mudou de posição embaixo de mim, enquandrando os ombros. "Nós vamos fazer isso do seu jeito, Bella. Essa noite. Hoje. Quanto mais cedo melhor. Eu vou falar com Carlisle. Eu estava pensando antes que talvez, se nós te déssemos morfina suficiente, não seria tão ruim. Vale a pena tentar". Ele apertou os dentes. "Edward, não -" Ele colocou um dedo nos meus lábios. "Não se preocupe, Bella, amor. Eu não esqueci o resto dos seus pedidos". As mãos dele estavam no meu cabelo, os lábios dele se movendo suavemente mas muito seriamente - contra os meus, antes que eu me desse conta do que ele estava dizendo. O que ele estava fazendo. Não havia muito tempo pra agir. Se eu esperasse tempo demais, eu não seria capaz de me lembrar porque eu precisava pará-lo. Eu já não conseguia respirar direito. As minhas mãos estavam apertando os braços dele, apertando mais ele contra mim, a minha boca se colou à dele e respondeu todas as perguntas não feitas que ele tinha na cabeça. Eu tentei limpar a minha cabeça, pra encontrar uma forma de falar. Ele rolou gentilmente, me pressionando na grama. Oh, deixa pra lá! O meu lado menos noble exultou. A minha cabeça estava cheia com a doçura da respiração dele. Não, não, não, eu discuti comigo mesma. Eu balancei a minha cabeça, e a boca dele se moveu para o meu pescoço, me dando uma chance de respirar. "Pare, Edward. Espere" A minha voz estava tão fraca quanto a minha força de vontade. "Porque?", ele sussurrou na base da minha garganta. Eu trabalhei pra colocar alguma resolução no meu tom. "Eu não quero fazer isso agora". "Não quer?", ele perguntou, com um sorriso na voz. Ele moveu seus lábios de volta para os meus, e falar ficou impossível. Calor correu pelas minha veias, queimando a minha pele onde ela tocava a dele. Eu me fiz ficar concentrada. Eu tive que me esforçar bastante só pra libertar as minhas mãos do cabelo dele, pra movê-las para o peito dele. Mas eu conseguí. E ai eu empurrei ele, tentando afastá-lo. Eu não podia conseguir sozinha, mas ele respondeu como eu sabia que iria. Ele se afastou alguns centímetros de mim pra me olhar, e os olhos dele não fizeram nada além de ajudar na minha resolução. Eles eram um fogo negro. Eles estavam chamuscando. "Porque?", ele perguntou de novo, a voz dele estava baixa e áspera. "Eu amo você. Eu te quero. Agora mesmo". As borboletas no meu estômago flutuaram para a minha garganta. Ele se aproveitou da minha falta de fala. "Espere, espere", eu tentei dizer através dos lábios dele. "Não por mim", ele murmurou em discordância. "Por favor?", eu ofeguei. Ele gemeu, e se empurrou pra longe de mim, rolando de volta para as suas costas. Nós dois ficamos lá deitados por um minuto, tentando diminuir as nossas respirações.


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