Revista agronotícias ng

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AGRONOTÍCIAS Junho de 2013

Jovem Agricultor do Futuro

Volume 1, edição 1

SUSTENTABILIDADE

NOVAS LEIS AMBIENTAIS

TRABALHO EM EQUIPE

AGRICULTURA ORGÂNICA


AGRONOTÍCIAS Jovem Agricultor do Futuro

Junho de 2013

“Não existem empresas sustentáveis e sim pessoas sustentáveis”

Nesta edição:

Sustentabilidade Manutenção e canteiro

1 2

Novas leis ambientais

3

Agrotóxico na agricultura

3

Trabalho em equipe

4

Uso de Agrotóxico

5

Trabalho em equipe

6

10 Maneiras de melhorar a produção de leite

7

8 Agricultura sustentável

Fertilizantes Naturais

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Volume 1, edição 1

SUSTENTABILIDADE Na visão do sociólogo italiano Domenico De Masi, no futuro, educação, lazer e trabalho estarão no mesmo lugar, integrados. Certamente esse tempo ainda não chegou, mas alguns indícios despontam no horizonte. Essa integração, por sua vez, está fortemente ligada à sustentabilidade, valor que tem influenciado e modificado a visão das empresas e, como consequência, as contratações, escolhas corporativas e relações profissionais cotidianas. Entre as mudanças, especialistas são quase unânimes em destacar a passagem do foco exclusivo no lucro a qualquer preço para considerar, também, a satisfação das pessoas – não mais empregados, funcionários ou “mão de obra” e, sim, me-

ramente pessoas. Nesse novo contexto, um trabalho diferenciado dos setores de Recursos Humanos torna-se imprescindível, dos recrutamentos, passando pelo relacionamento diário, até às demissões. “Não existem empresas sustentáveis, e sim, pessoas sustentáveis”, acredita Marisa Torres, diretora de Conteúdos do Canal Rh. O portal de internet foi lançado em 2000, já com vistas à crescente importância da comunidade de Recursos Humanos nas organizações. O que era tendência tornou-se realidade. Mas ainda há muito por fazer. “De nada adianta querer salvar o planeta e deixar as pessoas ao seu lado fadadas à infelicidade. É papel do RH promover uma reflexão interna sobre susten-

tabilidade, abrir espaço para discussões, criar canais legítimos para se pensar as práticas do dia a dia”. Fonte: http:// www.ideiasustentavel.com.br/20 13/04/empresas-mais-humanashumanos-mais-sustentaveis/ acessado em 26/06/2013

Seu melhor amigo do campo


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AGRONOTÍCIAS

Manutenção do canteiro “Montar uma horta é um trabalho grandioso, pois este é um tema rico que possibilita ao professor abrangência

Manter o canteiro costuma ser fácil, quanto mais rústica for a planta, mais fácil será seu cultivo.

Como regar? As regas devem ser de acordo com a cultura. Em geral, devem ser regulares, mas sem encharcar o solo. Algumas culturas, como a alface, são mais sensíveis à falta d'água, outras, como a couve-manteiga, não são tanto.

de várias disciplinas”

ENXADAS PEÇAS GASTAS PELO TEMPO E USO UMA MEDE 15 X 17 cm E A OUTRA MENOR 14 X14 cm NÃO ACOMPANHA O CABO A MAIOR TEM UMA MARCA ,MAS NÃO CONSEGUI IDENTIFICAR LINDAS PÇAS P/ COLECIONADOR OU AINDA ATÉ P/ USO NÃO DEIXE DE VER OS DEMAIS PRODUTOS ANUNCIADOS SOLICITE VALORES DE FRETE ANTES DE EFETUAR A COMPRA EVITE SER NEGATIVADO. PERGUNTE A VONTADE QUE ESTAMOS A SUA DISPOSIÇÃO ACEITAMOS MERCADO PAGO

R$ 79,99

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Como controlar as erva daninhas? Uma erva daninha, é qualquer planta que esteja crescendo em nossa horta, que não seja o que queremos cultivar. Elas podem ser prejudiciais por puxarem a água e nutrientes do solo para que cresçam, diminuindo a quantidade de água e nutrientes disponíveis à planta que queremos cultivar. Para eliminá-las, obviamente não é recomendado que sejam jogados herbicidas, que são venenos, o que seria completamente desnecessário. O ideal é que arranquemos as ervas daninhas manualmente, de tempos em tempos. Aprenda a lidar com os insetos Caso a horta esteja sendo atacada por insetos, devemos analisar caso a caso. A presença de insetos variados no solo, não significa que eles devam ser mortos. Só devemos eliminar os insetos que estão atacando a planta. Uma boa diversidade de insetos é sinal de que o solo é um solo saudável, em equilíbrio. A presença de uma ou duas espécies infestando, de forma dominante, é sinal de que sua horta está desequilibrada.

Evitando o aparecimento de doenças Doenças podem surgir eventualmente no seu jardim, para aprender como controlar as doenças. O que são doenças de plantas? Doenças de plantas são distúrbios da planta causados por um determinado agente. O ramo da agronomia que estuda as doenças das plantas é a fitopatologia. As doenças de plantas podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos: fungos, bactérias, vírus, entre outros. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos. O que pode parecer óbvio para uns, para outros é uma novidade: Doenças de plantas nunca poderão causar doenças em animais, e viceversa. O que pode causar problemas são as toxinas geradas pela ocorrência da doença na planta, podendo intoxicar os seres humanos. Fungos causam doenças? São muitos os tipos de fungos existentes. O cogumelo,

por exemplo, é uma parte de um fungo, chamada de corpo de frutificação. Tente imaginar os fungos como vários fios finos, chamados de “hifas”, que penetram nos tecidos da planta, sugando água e nutrientes da planta. Como adubar? Após a primeira adubação, feita antes ou durante o plantio, temos as adubações chamadas "adubações de cobertura", que são as adubações feitas após o plantio. As épocas, doses e tipos de adubação de cobertura são normalmente especificados na embalagem do próprio adubo. Fonte:http:// www.cultivando.com.br/ f_horta_canteiros_7.html Acessado em: 26 de junho de 2013 às 14:27


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Volume 1, edição 1

NOVAS LEIS AMBIENTAIS Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965) promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País. Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981) tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas. Lei de Crimes Ambientais Decreto nº 3179/99 (ano 1999) instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais. Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000) definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental. Medida Provisória nº 218616 (ano 2001) deliberou sobre o acesso ao

patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes. Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005) estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente. Lei de Gestão de Florestas Públicas Lei nº 11284/2006 (ano 2006) normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal. Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009) estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia. Fonte:www.suapesquisa.com/ ecologiasaude/ leis_ambientais.htm


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AGRONOTÍCIAS

USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA

Métodos naturais para combater pragas das plantações: tratamento do solo somente com adubo orgânico (estercos e compostos); diversificação de culturas; rotação de culturas; associação das culturas.

“Os produtores utilizam-se muito de agrotóxico para combater pragas e doenças nas produções”

grotóxicos são produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no ambiente doméstico: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos; além de solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, etc. Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 formulações encontram-se licenciadas no País. O uso indiscriminado de agrotóxicos ao longo dos anos tem provocado o acúmulo de resíduos de compostos químicos nocivos na água, no solo e no ar. É esse o resultado da alta dependência de insumos químicos usados no controle de pragas, doenças e invasoras nas lavouras para garantir índices de produtividade que proporcionem retorno econômico à atividade. O Estado de São Paulo ocupa a 1a colocação no país no quesito consumidor de agrotóxicos. O mesmo acontece com a questão da produção: 80% dos agrotóxicos produzidos no país são fabricados no Estado de São Paulo. No país todo são aplicados, aproximadamente, 3,2 kg de ingredientes ativos de defensivos por hectare, o que o faz ocupar a décima posição em um ranking liderado pela Holanda, que consome aproximadamente 10 kg de agroquímicos por hectare. Há estudos em que o Brasil aparece n 5a colocação mundial. A intensa e contínua contaminação dos recursos naturais e os riscos que as aplicações de agrotóxicos geram para a saúde humana e para a biodiversidade demandam a implementação de estratégias de conscientização da população e em especial dos agricultores sobre o perigo ambiental do uso indiscriminado de

defensivos, em especial sobre os recursos hídricos. Os impactos resultantes do uso de defensivos nos mananciais vêm sendo estudados pela Embrapa em linhas de pesquisas específicas, a exemplo da aplicação de programas computacionais que simulam o destino de um pesticida no solo mesmo antes de sua aplicação. Dessa forma, é possível prever se haverá contaminação dos recursos hídricos e como ocorre o processo, o que possibilita a definição de estratégias que minimizem a poluição. Outra linha de trabalho que vem sendo desenvolvida pela Embrapa é o desenvolvimento de tecnologias de produção menos dependentes dos agrotóxicos, para a composição de sistemas de produção sustentáveis, com menor impacto ao meio ambiente. Uma das alternativas, segundo a Embrapa, seria a intensificação dos estudos de monitoramento de operações envolvendo agroquímicos potencialmente poluentes para que se estabeleçam estratégias de redução dos riscos de contaminação. Resíduos As culturas de soja, milho, citros e cana de açúcar consomem cerca de 66% do total de defensivos vendidos no País. A primeira é a responsável por 33% desse montante. Os pesticidas são aplicados sobre as plantas ou diretamente no solo e mesmo quando direcionados aos vegetais cerca de 50% da dose utilizada pode ter

como destino final o solo, em três formas principais de transporte: a volatização, a lixiviação e o escoamento superficial. Estudo publicado no ano de 2000, envolvendo 10 países europeus, comprovou que de um total de 99 pesticidas monitorados, 48 estavam presentes na água da chuva. “Chamou atenção, em especial, o fato de que alguns desses agroquímicos detectados não eram utilizados nas áreas em que as amostras foram coletadas, revelando que esses compostos são transportados a grandes distâncias”. O transporte vertical dos pesticidas no perfil do solo (lixiviação) tem sido apontado como a principal forma de contaminação do lençol freático (águas subterrâneas), juntamente com a água das chuvas ou de irrigação que desce pelo solo. Segundo a Embrapa, a contaminação de rios e lagos ocorre, em grande parte, pelo escoamento superficial (água de enxurrada). Uma única chuva pode gerar perdas de até 2% da dose de agrotóxicos aplicada, segundo o pesquisador. A adoção do plantio direto na palha, em que há permanência constante de cobertura vegetal, reduz significativamente as enxurradas, mas o sistema é também altamente dependentes do uso de herbicidas. Fonte:www.sigrh.sp.gov.br/.../ Uso_de_agrotoxicos_na_agricultura. html Acesso em: 26 de junho de 2013


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Volume 1, edição 1

TRABALHO EM EQUIPE trabalho em equipe nos revela algo belo que é chegar aonde sozinhos não chegaríamos. Consiste ainda em mostrar para nós mesmos que precisamos cocriar e estabelecer conexão uns com os outros. Estar inserido em grupo em busca de um resultado é um relacionamento que assemelha a um conjunto de engrenagens interligadas: os atritos são naturais, mas o importante é que a máquina continue funcionando. Segundo pesquisa da consultoria Manpowergroup, realizada no Brasil e noutros 40 países, com cerca de 60 mil empresas, de diferentes segmentos, para 17% dos entrevistados a: Colaboração/Trabalho, em grupo é a competência comportamental mais relevante em um profissional, e também a mais rara de se encontrar no mercado atualmente. Portanto, saber trabalhar em equipe é essencial para a sua carreira! E apesar de

estarmos expostos a isso por toda a nossa vida, em várias empresas esse tipo trabalho é prejudicado por colaboradores que não preferem trabalhar individualmente a unir suas forças e atuar em grupo. Para te ajudar a desenvolver esta competência, apresento duas dicas importantes para quem trabalha em equipe: Use o bom senso – Procure sempre o bom senso em tudo. Pense bem antes de falar e esteja pronto a ouvir o outro. E sempre que for emitir alguma opinião, feedback que possa envolver alguma crítica aos seus companheiros de equipe escolha bem as palavras, seja assertivo para não ferir ninguém. Compartilhe a responsabilidade – O trabalho em equipe, às vezes, sofre de um fenômeno chamado “Preguiça Social”. A “Preguiça Social” é quando membros do grupo não se esforçam ao máximo, pois têm a sensação de não “ser

tão responsável pelo resultado”. Evite este comportamento, pois a partir do momento que você está trabalhando em grupo, não importa que o erro não seja diretamente seu, se alguém falhar a culpa também é sua. Então, assuma a responsabilidade, seja leal aos seus colegas e honre o sentimento de grupo. Um bom trabalho a todos!

Frascos para agrotóxicos

Use e confira

José Roberto Marques Fonte: http://economia.terra.com.br/ blog-carreiras/blog/2012/12/04/ trabalho-em-equipe-acompetencia-comportamentalmais-valorizada/ Acessado em 26/06/2013

“Trabalho... só se for em equipe”


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AGRONOTÍCIAS

10 Maneiras de melhorar a produção de vacas de leite

“De nada adianta o animal ter alta capacidade de produzir leite se ele não tiver uma boa fonte de energia”

Melhor qualidade para a produção de leite

As vacas precisam de muito tempo ao longo do dia para satisfazer suas necessidades alimentares, portanto devem encontrar tempo suficiente para pastoreio (sua principal fonte de nutrientes), além do tempo que necessitam para ruminar, descansar, evitar o calor, etc. Por isso, é importante facilitar o acesso e o manejo das pastagens, procurando também otimizar o pastejo nas horas mais frescas do dia. Fornecer a cada animal o que ele precisa de acordo com a produção esperada. Esse é o fundamento do balanceamento de dietas em vacas leiteiras. Cada animal devido a sua genética, pré-disposição, peso, idade, etc…, tem uma necessidade alimentar. O balanceamento dos nutrientes como proteína, energia, fibra e etc, faz com que exploremos o máximo de cada animal sem prejudicar sua saúde. Os requerimentos de energia e proteína de vacas em lactação são 1 a 2 vezes maiores que as novilhas e vacas secas. Uma demanda alta de energia, e um tempo limitado de consumo de pastagem, significa que existe pouca flexibilidade para suprir os requerimentos de vacas leiteiras em pastoreio. Portanto, o fornecimento de um concentrado de alta energia é determinante para um bom desempenho desse animal. A água é considerada como um dos nutrientes mais importantes para vacas leiteiras e não poderia ser diferente, visto que 87% do volume de 1 litro de leite é composto por água e que, para cada litro de leite produzido há um consumo correspondente de 4 litros de água, podendo dobrar no verão. Portanto, forne-

cer sempre água limpa e de qualidade à vontade para os animais tanto na pastagem quanto na sala de ordenha e de alimentação é fundamental. A vaca leiteira é uma máquina viva, que produz um enorme gasto calórico, gerando um stress térmico, principalmente no verão. Proporcionar ao animal um mínimo de conforto, como sombreamento, facilitar a locomoção, espaço de cocho, água à disposição, tranqüilidade, fazem com que o animal reserve mais energia para produção de leite. Forragem conservada é uma excelente forma de complementar a necessidade de ingestão de fibra diária. Muitos rebanhos administram entre 25 a 30% do total de forragem consumida (2,5 a 4,5 kg de MS) como suplemento a base de silagem. Quantidades moderadas de forragem suplementar, não afeta o consumo de pastagem, e ainda melhora o consumo de energia e fibra. A mineralização também é determinante para que os animais consigam expressar todo seu potencial, pois os minerais são as pontes que interligam as reações de digestão e transformação do alimento em leite e carne, além de serem fundamentais para manter a saúde animal. Utilizar um mineral de qualidade com níveis adequados para vacas leiteiras, de ingestão forçada e também em cocho de livre acesso, permite ao animal se nutrir do que lhe falta. De nada adianta o animal ter alta capacidade de produzir leite se ele ficar doente. Portanto, cuidar da sanidade é um passo básico para se obter êxito na atividade. Vacinações e desverminações periódicas, qualidade e limpeza no manejo de orde-

nha, cuidados gerias com os animais são essenciais. O período pré-parto também é importante. Uma vaca que cria em boas condições de estado corporal, de saúde e com boa alimentação atinge seu pico de produção e o matem por mais tempo, dando mais leite durante toda a lactação. No período pré-parto o animal deve ter acesso a uma dieta aniônica, pasto e água de qualidade. “O que não se mede não se administra”. Anotar, medir, quantificar, o quanto do seu investimento está sendo revertido em leite é o ponto chave. Como saber se o animal está respondendo o que deveria como fazer ajustes para melhorar, se não sabemos quanto essa vaca produz e quanto ela dá de retorno?


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Volume 1, edição 1

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL agricultura sustentável prossegue três objetivos principais: conservação do meio ambiente, unidades agrícolas lucrativas, e a criação e comunidades agrícolas pró speras. Estes objetivos têm sido definidos de acordo com diversas filosofias, práticas e políticas, tanto sob o ponto de vista do agricultor como do consumidor. Refere-se, portanto, à capacidade que uma determinada unidade agrícola (ou, numa perspectiva global, o próprio planeta) tem de continuar a produzir, numa sucessão sem fim, com um mínimo de aquisições do exterior. As plantas cultivadas dependem dos sais minerais presentes no solo e na água, do ar e da luz do sol como recursos para produzir o seu próprio alimento, através da fotossíntese. Esse alimento (o amido, e não só) é também a base da alimentação humana. Quando é feita a colheita, o agricultor está a recolher aquilo que foi permitido à planta produzir com os recursos que tinha à sua disposição. Recursos esses

que têm de ser repostos para que o ciclo de produção continue. Caso contrário, existe a sua exaustão e a terra torna-se estéril. Ainda que a luz do sol, o ar e a chuva estejam, praticamente, disponíveis na maior parte das localizações geográficas do planeta, os nutrientes presentes no solo são facilmente exauríveis. Resíduos das plantas cultivadas, o azoto fixado por bactérias que vivem em simbiose na raiz de algumas leguminosas, ou o estrume dos animais criados nas unidades agrícolas consideradas são alguns dos meios possíveis para repor os sais minerais necessários ao desenvolvimento de novas colheitas. O próprio trabalho agrícola, executado pelo ser humano, de forma autônoma ou com a ajuda da tração animal deve ser contabilizado nesta perspectiva de "reciclagem" energética, já que se pode supor que estes se podem alimentar exclusivamente do que é produzido na unidade agrícola. A aquisição de produtos ou serviços exteriores à unidade agrícola, co-

mo fertilizante para as plantas ou combustível fóssil para máquinas reduz a sustentabilidade, já que torna a comunidade dependente de recursos nãorenováveis e pode incorrer em externalidade negativa. Quanto maior for a autonomia da unidade agrícola, ao não necessitar de aquisições exteriores no sentido de manter os mesmos níveis de produção, maior será o nível de sustentabilidade. Fonte: www.wikipédia.com


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AGRONOTÍCIAS

Fertilizantes Naturais O que são adubos naturais? Fertilizante natural provém de matéria orgânica, como aparas de relva e estrume animal. Estes adubos são produzidos sem produtos químicos ou aditivos. Compostagem envolve combinar vários tipos de materiais orgânicos para fazer uma grande quantidade de fertilizante escuro, rico. Adubos naturais ajudam a manter a qualidade e o teor de nutrientes no solo, o que ajuda o crescimento das plantas.

Farinha alfafa

de

Farinha de alfafa funciona bem como um fertilizante natural

para

legumes,

frutas e outros vegetais. Você pode encontrar farinha de alfafa em animal de estimação ou lojas de jardim. A refeição de alfafa é terreno acima em partículas finas para que você

possa

facilmente

pés para seu coelho ou usá-lo para o seu jardim. O produto contém uma variedade de nutrientes que podem ajudar a aumentar a fertilidade do solo, como fósforo, vitamina k e p.

Esterco galinha

de

mais elevado de nutrientes porque nutrientes perdem-se através da fase

Estrume de galinha também serve como um fertilizante natural porque ele contém fósforo e outros

de recolha e armazenamento. Evite comprar estrume velho que é muito

seco.

necessários

Compostagem

para a fertilidade do solo.

Composto também serve

Estrume de galinha das

como um fertilizante natu-

nutrientes

fazendas locais ou criar seu próprio galinhas e uso o estrume para jardinagem. A qualidade do chorume é dependente de que as galinhas comem. Certifica-se de que os frangos olhar saudáveis e

ral para o seu jardim de

certifique-se de que eles

casa. O composto é uma

estão comendo uma dieta

combinação de matéria

saudável.

orgânica como cascas de

Estrume vaca

de

vegetais, cascas de ovos, motivos de café, folhas e produtos de papel. No

Estrume de vaca serve

entanto, muitos alimentos

como um fértil adubo para

e outros materiais não

plantas de jardim e vege-

são adequados para a

tais. No entanto, o tipo de

compostagem.

estrume de vaca que

adicione plástico, carne,

você compra matéria. Compre estrume das pequenas

explora-

ções agrícolas que permitem que suas vacas a pastar nas pastagens abertas e comer alimentos nutriente-densos.

A

qualidade do chorume depende da dieta da

vaca.

Estrume

fresco tem um teor

Nunca


Programa Jovem Agricultor do Futuro

O Programa Jovem Agricultor do Futuro tem por objetivo proporcionar ao jovem a educação profissional, básica e genérica necessária para o mercado de trabalho, em todas as atividades produtivas do meio rural, complementadas com o desenvolvimento das competências de empreendedorismo. Com a oficina de tecnologia da informação os aprendizes aprenderão recursos de fundamental importância que os auxiliará em suas atividades no meio rural. Enfim, operar computadores é, hoje, uma competência necessária a qualquer profissional.

http://pequenoagricultorng.blogspot.com.br/

JOVEM AGRICULTOR DO FUTURO — TURMA 2013 Oficina: Tecnologia da Informação NOVA GRANADA/SP


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