Março/2009 Nº 013
Gerência de Tecnologias Educacionais e Infra-estrutura
Criação: Luiz Napoleão Vieira
Confira neste Informativo!
Fórum social e a formação de redes lhadas sobre indicadores do muni-
Fórum social e a formação de redes
cípio em relação aos objetivos
Reforma Ortográfica fazer o que?
Um dos aspectos mais importantes para a formação de professores no curso de Licenciatura em Geogra-
O uso solidário das tecnologias no espaço escolar
fia à distância, é a construção do conceito de rede de informação, elemento fundamental para a soci-
Educação, Tecnologia e Sucata Tecnologias dias:
e
ação docente
edade informacional. A rede vem sendo utilizada por grupos que não
Mí-
Refletindo
a
e a
prática pedagógica
Revisão: Carlos Holbein
conseguem espaço nos veículos de
transmissão
de
informação
institucionais, e até agora vem servindo com eficiência na divulgação de idéias, como instrumento de denúncias e como agregador de pessoas interessadas em contribuir com determinados assuntos. Foi divulgado no Fórum Social Mundial que aconteceu em Belém, um instrumento bem interessante de in-
(saúde, educação, meio-ambiente, redução
da
mortalidade
infan-
til,igualdade entre os sexos e valorização da mulher etc), no formato de relatórios dinâmicos. São dados de diversos órgãos governamentais (MEC, Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e do Emprego, Atlas do Desenvolvimento Humano), só que organizados de forma clara e com foco nos indicadores de desenvolvimento humano. Sem dúvida, uma ferramenta poderosa não apenas para os professores de Geografia que podem acessar dados sobre o seu município, mas para qualquer cidadão que queira exercer sua cidadania no sentido pleno da palavra.
formação e controle da realidade dos municípios brasileiros. É o Portal
ODM,
Acompanhamento
Municipal dos Objetivos do Milênio, que apresenta informações deta
ANA BEATRIZ GOMES Professora do Departamento de Educação da Universidade Estadual da Paraíba e Coordenadora Pedagógica dos Cursos a Distância desenvolvidos na UEPB. Doutoranda do Programa de PósGraduação em Educação, na Linha Estudos Culturais da Educação na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
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Nova regra ortográfica: Você gostou da ideia?
Não você não está lendo errado, agora ideia é sem acento. Entre outras mudanças, muitas outras. Um acordo ortográfico da Língua portuguesa foi assinado em 29 de setembro do ano passado pelo presidente Lula, onde se estabelece uma reforma ortográfica com o objetivo de unificar a escrita na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), formados por Brasil,
Portugal,
Angola,
Verde,
Guiné-Bissau,
Cabo
Moçambi-
que, Timor Leste e São Tomé e Príncipe. Desde 01 de janeiro de 2009 estão valendo (na teoria), as novas regras ortográficas nos países aderentes, inclusive no Brasil. O tema virou assunto de destaque entre os brasileiros e certa tensão se estabeleceu a respeito, porque, após anunciada a mudança pouco foi dita sobre sua validação oficial. Todos acharam que a aderência à nova ortografia, deveria ser imediata. Mas o fato já foi esclarecido, para alívio de jornalistas, concurseiros, blogueiros (e incluo-me nas
três categorias citadas) ou para
casos em que desaparece e há
todos aqueles que fazem uso diá-
outros em que passa a existir, on-
rio da escrita. A boa notícia é que
de não aparecia. Que loucura! (Rs)
foi estabelecido um período de
Pois bem agora como dica, a todos
transição, até 31 de dezembro de
que se valem da escrita, atenção
2012, nesses 4 anos as duas for-
redobrada! E peço desculpas aqui
mas - a anterior e a nova - serão
aos meus leitores, por possíveis
consideradas válidas e aceitas em
confusões na minha redação.
concursos e vestibulares.A partir
Uma matéria publicada hoje na
de janeiro de 2013, serão corretas
folha de São Paulo, sobre o tema,
apenas as novas grafias.
um título me chamou a atenção –
Oficialmente as bancas organiza-
“Nova regra de ortografia confunde
doras de concursos, por exemplo,
até dicionário”- por ai, podemos
serão devidamente orientadas para
deduzir o quanto essa brincadeira
aceitar as duas formas de escrita
ainda dará trabalho. Mas vamos
nesse período de transição. Eu
fazer nossa parte, vamos consultar
particularmente posso dizer alivia-
manuais de redação e dicionários,
da, ufa! Regra velha, regra nova
que estão sendo lançados com as
por mais que eu goste de brincar
novas alterações e apostar tam-
com as palavras, convenhamos? A
bém - sempre na boa leitura - para
língua portuguesa sempre foi muito
aprender as novas regras, pois a
complicada. E não irá deixar de ser
ortografia é principalmente uma
agora.
questão de registro da imagem
Analisando um pouco as novas
/forma das palavras.
mudanças, o que mais me pareceu
Enquanto isso... por aqui tenho até
loucura, foi a questão: do hífen,
dezembro de 2012 (rs) para decidir
então aquilo que nunca foi fácil, se
se retiro, já ou não, o acento do
tornou ainda mais complexo. Pelo
Universo de Idéias... (agora idéia é
pouco que percebi nessa alteração
sem acento).
toda, o hífen é o calcanhar de
A diferença? Na minha opinião
Aquiles do novo acordo, principal-
nenhuma, diria até que uma tre-
mente porque a reforma apresenta
menda falta do que fazer, mas
indefinições, imprecisões e lacu-
fazer o que?
nas. Há casos em que o hífen
Fonte: Daniela Valadares Figueiró
permanece como era antes, há
Jornalista http://danielafigueiroevariasideias.blogspot.com/
Cultura na rede
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O uso solidário das tecnologias no espaço escolar nhecimento.
humanos. Tecnologias estão impreg-
Esta postura impõe aos educadores e
nadas de programas e sistemas, seres
educadoras uma conduta flexível fren-
humanos
te a inovação introduzida pelas tecno-
desejos, necessidades e carências. Se
logias no contexto escolar. Isto não é
as tecnologias cumprirem universal-
adquirido por capacitações, mas pela
mente a sua função haverá mais tem-
inserção de valores humanos a aplica-
po para os seres humanos se dedica-
ção de tecnologias à prática pedagógi-
rem àquilo que é sua função exclusiva.
ca. Um passo importante a dar nesta
Algumas habilidades podem ser de-
direção é universalizar o acesso às
senvolvidas através do treinamento
tecnologias com o devido auxilio e
para o uso de determinada tecnologia,
Foto disponibilizado no Blog: NTE Cachoeira do Sul
comprometimento de educadores e
porém, adequar estas habilidades à
educadoras. Se este acesso ocorrer de
realidade de cada aluno, à seu contex-
Diferentes concepções historicamente
forma restrita servirá para ampliar
to e à sua historicidade é atribuição
consolidadas permeiam a compreen-
ainda mais a legião de excluídos do
essencialmente humana. Para tal é
são da função do espaço escolar. Há
processo de redenção cidadã.
necessária uma postura ética das
quem o conceba como espaço de
Pode-se dizer que o acesso ao digital
instituições escolares e dos educado-
operacionalização mecânica metodo-
e ao virtual se constitui num direito
res e educadoras. Ética vista como
logias e estratégias de ensino que
humano, daí o caráter humanista a ser
prática radical do respeito à diversida-
visam à assimilação de saberes histo-
assumido pela educação voltada a
de e à especificidade. Não é possível
ricamente elaborados e sistematiza-
inserção das tecnologias no processo
estabelecer um ambiente solidário de
dos. Entretanto esta concepção tem
de formação de educandos e educan-
aprendizagem sem um engajamento
abarcado um número cada vez mais
das. Assim em nível fundamental é
ético por parte dos que usam tecnolo-
reduzido de adeptos. Há uma forte
médio a educação necessita oferecer
gias educacionais. Do contrário a tela
tendência em compreender o espaço
universalmente
de
do computador será tão útil quanto a
escolar como locus de redenção de
interação entre o virtual e o presencial
velha combinação quadro-giz, o uso de
seres humanos, pela consolidação de
de forma equilibrada. Este equilíbrio se
um DVD será apenas assistir TV e
práticas solidárias que busquem de-
percebe através de uma atitude sensí-
INTERNET será apenas uma enciclo-
mocratizar o acesso ao saber e à sua
vel e solidária do educador e da edu-
pédia com atualização em tempo real.
elaboração.
cadora frente a diversidade de seres
Através de experiências diversas na
Para tal há diferentes formas de estru-
humanos que adentram ao ambiente
utilização de tecnologias no espaço
turar o espaço escolar, através de
escolar. Surge então um novo para-
educativo foi possível perceber a com-
materiais, equipamentos estratégias de
digma: a tecnologia construindo seres
plexidade que envolve a questão. Há
ação pedagógica. Neste contexto, tem
humanos pela prática educativa solidá-
crianças que sequer conhecem um
se revelado significativa, a inserção
ria.
computador, outras o manipulam mas
das tecnologias como mecanismos de
O uso da sensibilidade na percepção
desconhecem as suas potencialidades
disseminação de saberes. Este papel,
deste novo paradigma educacional faz
e outros, mesmo conhecendo as po-
sem dúvida, é desempenhado com
a diferença em ralação educação con-
tencialidades apresentam dificuldades
grande propriedade, porém é necessá-
teudista constituída de currículos en-
em articulá-las ao seu contexto e a
rio que se estabeleçam políticas que
gessados onde se privilegia a informa-
dinâmica de sua realidade. Diante
universalizem o seu acesso e métodos
ção em detrimento da (trans)formação.
disto se percebe que é preciso trans-
que promovam a qualificação da rela-
O acesso a informação é tarefa de
cender ao simples contato entre o ser
ção entre os seres humanos e o co-
tecnologias, mas a sua compreensão e
humano e a máquina.
otimização é função exclusiva de seres
Se estamos diante de um novo para
a
possibilidade
de
valores,
sentimentos,
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O uso solidário das tecnologias no espaço escolar digma, o de construir uma proposta
formação é confiável?
educativa solidário através das tecno-
Qual a intenção de quem a produziu e
logias, então é preciso qualificar o
a divulgou na grande rede?
encontro do ser humano com esta
Responder a estas perguntas é um
nova possibilidade. Esta qualificação
desafio
pressupõe um comprometimento sín-
intransponível. O educador que se
crono entre o que se apresenta ao
lança o novo paradigma citado haverá
educando e à educanda e àquilo que é
de dispor da habilidade de questionar,
fundamental para sua vida. Em última
duvidar e criticar. Outra habilidade
instância é preciso fazer com cada ser
significativa é a de conviver com a
humano perceba a possibilidade de
incerteza e com o movimento perma-
construir sua própria história e seus
nente do conhecimento. Estas habili-
próprios saberes.
dades, obviamente, não podem ser
A educação não pode funcionar ape-
exclusivas dos educadores e das edu-
nas como uma mera prestação de
cadores, mas de todos os seres hu-
serviços munida de tecnologias que
manos.
apressam o processo. É umaação
A instituição escolar, promotora da
libertadora que não admite a dicotomia
formação de seres humanos, é o es-
opressor-oprimido e que se consolida
paço ideal e específico para que estas
como espaço de redenção humana. É
habilidades sejam efetivamente de-
tecnologia é neste contexto, uma nova
senvolvidas. Deve ser o espaço em
possibilidade que, quando impregnada
que os seres humanos ofereçam o que
de solidariedade e afetividade, pode
tem e descubram o que precisam, para
representar uma otimização de tempo.
fazer de sua vida um permanente
O ato educativo não está mais alinha-
exercício de solidariedade. Uma edu-
do a métodos de se ensinar geralmen-
cação para a solidariedade não prega
te subsidiado pelo monólogo docente,
a passividade, a inércia e a submissão,
mas a estratégias de aprender e na
mas condutas claras, sustentadas em
postura dialética frente a diversidade
argumentos e em conhecimento. Tudo
de saberes e conceitos.
isto pode ser alcançado de forma mais
Dentre estas estratégias que fomen-
eficiente, eficaz e efetiva através da
tam a dialética está o uso de tecnolo-
tecnologia, de educadores e educado-
gias. Estas agilizam o acesso a infor-
ras sensíveis a seus compromissos e
mações e apresentam ao educando e
atentos a complexidade aderida à
à educando uma grande diversidade
diversidade do ambiente escolar. Es-
de formas de entendimento e opiniões
tamos portanto, diante de um caminho
em relação a um mesmo conceito.
sem volta, que nos propõe fazer do ato
Noutra perspectiva é mister afirmar
educativo, um permanente exercício
que a grande variedade e volume de
de (re)humanização do homem e da
informações possíveis de acessar por
mulher tornando-os mais solidários.
meios eletrônicos pode representar um grande perigo. Como saber se uma determinada in
permanente,
praticamente
NILTON BRUNOTOMELIN Graduado em Biologia e Mestre em Educação pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). Professor de Matemática, Ciências e Biologia na rede estadual de Santa Catarina e da UNIFEBE nos cursos de Administração, Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial e de Engenharia da Produção.
Cultura na rede
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Educação, Tecnologia e Sucata mediação dos seres humanos
do, leva anos para ser corrigido.
entre si e deles com o mundo é
A história humana é repleta de
feita através de instrumentos
condutas erradas que nos a-
técnicos e os sistemas de sig-
proximam da bestialidade e nos
nos, a linguagem” (Mirian Kato).
distanciam de qualquer organi-
Educação como aprimoramento
zação
das linguagens. Um caminho de
Nossa organização social difere
aprendizagem.
Aprendizagem
das outras porque ela é pensa-
desenvolvimento
da, baseada em ensinar e a-
seguida
de
social
deste
planeta.
O mote deste artigo é o famoso
em
constantes,
prender, criando tecnologias e
jargão “Sucateamento da Edu-
sendo que a aprendizagem
modificando-se com elas. Per-
cação”. Se observarem, os ter-
qualifica
desenvolvimento.
cebemos (aprendemos) que a
mos “mote” e “jargão” há muito
Para promover a aprendizagem
aprendizagem requer mais do
estão em desuso, portanto, fora
requer qualificação de natureza
que a experiência do cotidiano.
dos recursos tecnológicos lin-
científica. Sabe-se, e quem não
Requer distanciar-se, ler outras
güísticos atuais como “motiva-
sabe passa a saber, que os
situações, esmiuçar a experiên-
ção”.
porque
mamíferos não se desenvolvem
cia afastando-se dela. Ouvir e
chama atenção para necessi-
instintivamente, mas por uma
ouvir-se no outro. Ver e ver-se
dades atuais e indicam que a
complexa, porém compreensí-
no outro. Só quem consegue
palestra vai ser de acordo com
vel, rede de ensino e aprendi-
pôr-se no lugar e estar com o
o tempo atual.
zagem. Os mamíferos são pre-
outro e não desejar-lhe o mau,
O que me motivou (Oh o recur-
cisos ao ensinarem seus filho-
é humano. Agrupar-se e deba-
so lingüístico atual!) a escrever
tes a caçar, no agir em grupo,
ter a experiência separado (s)
este texto foi uma propaganda
cercar a presa e no partilhar o
dela. Embaixo de uma árvore,
sobre equipamentos de infor-
alimento. Pertencentes a essa
entorno de uma fogueira, abri-
mática doados pelo Tribunal de
forma de existência, estamos
gados numa caverna, numa
Justiça para escolas públicas.
nós os humanos. No entanto
sala de aula. Se estas institui-
Este maquinário estava “doado”
temos uma diferença essencial
ções (escolas, universidades,
porque
ultrapassado.
dos nossos irmãos mamíferos.
igrejas, partidos, clubes de es-
Como desfazer-se dele? Onde
Nós aprendemos o errado. E
portes, tudo que reúna huma-
armazená-lo? Qual o destino
desenvolvemos técnicas preci-
nos debruçando-se sobre uma
dele, então? Doar para a Edu-
sas para perpetuar o erro. Co-
experiência) não estão mudan-
cação.
mo nos diz o senso comum, um
do o rumo dos educandos, não
Refiro-me à Educação como “a
segundo de ensinamento erra
estão proporcionando o a
Este
funciona
estava
movimentos
o
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Educação, Tecnologia e Sucata prendizado e sim “referendando
inferior ao que não são compa-
a função quando a tecnologia
a idéia de instinto”, ou seja,
tíveis com o que as redes ofe-
que ela usa, não acompanha o
somos animais caçando (sem
recem.
oferecendo
que outras instituições necessi-
ferir o papel dos animais, que
tecnologia ultrapassada e uma
tam e portanto não oferece
estão certos.). Para tanto, Edu-
aprendizagem para trás. Esta-
mais possibilidade de transfor-
cação é um processo de ensino
mos oferecendo tecnologia ul-
mação. Assim, sucatear a edu-
e aprendizagem. Para os mamí-
trapassada e uma aprendiza-
cação é tirar a função dela da
feros uma forma de perpetuar a
gem para trás. Os ambientes
sociedade, instrumentalizando-
espécie por códigos precisos de
virtuais, os educacionais princi-
a com tecnologias ultrapassa-
ação. Para nós humanos um
palmente, já trabalham com
das, pondo as mentes para
ato coletivo de modificar as
programas de animação que
pensar sobre o que já não ser-
qualidades simbólicas de ex-
exigem mais das configurações
ve mais para ninguém e o pior
pressão, mediante os recursos
dos computadores. Nossa con-
de tudo, sucatear as mentes, os
tecnológicos adequados, novos
dição humana nos impulsiona a
sonhos,
ou velhos, de perpetuar a exis-
exigir mais e não menos. De
Isso se chama aprender para
tência da espécie, ou de extin-
modificar-nos. Não ficando con-
não se desenvolver, ou seja,
guir tudo por perpetuar a forma
tentes com nossas pernas, in-
aprender o errado.
errada de viver.
ventamos a roda. Não ficando
Num primeiro momento fiquei
contentes com o ambiente, nós
lisonjeado com a iniciativa da
o modificamos. Somos seres de
doação dos computadores ul-
tecnologia e nossa sobrevivên-
trapassados, mas com o tempo,
cia exige o aprendizado, o do-
as abóboras foram se acomo-
mínio da técnica. Utilizando a
dando. Como um computador
metáfora da teia, a Educação e
com memória RAM 128, 20 Gb
seu lugar pontual, a escola, são
Estamos
o
desenvolvimento.
Ricardo Fernandes Braz Graduado em Educação Artística – UNESC, Mestre em
de HD, vai beneficiar a Educa-
somente um nó da teia, se este
Educação – UFSC, Especialista em Formação do Ator
ção? Como os educandos vão
for frágil e não corresponder
FUCRI/UNIFACRI, Analista Técnico em Gestão Educa-
ter prazer em aprender com
aos outros em qualidade, arre-
este
benta.
equipamento?
Isso
se
Aqui
entra
a
suca-
chama “nivelar por baixo”.A
ta.Sucata é tudo que não é
idéia de inclusão digital é aces-
mais utilizado, aquilo que não
sar a tecnologia de ponta. As-
tem mais finalidade, tanto por
sim, podemos entender que ao
estar quebrado ou por já ter
oferecer às escolas maquinário
sido superado. A escola perde
– UDESC,Especialista em Arte-Educação
cional - SED/DIOC/GETEI
Cultura na rede
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Tecnologias e Mídias: refletindo a ação docente e a prática pedagógica
As tecnologias e mídias estão intensamente vivenciadas nas relações entre professor e aluno. No entanto, considera-se que muitos educadores estão distante dos conhecimentos tecnológicos por insistirem ainda em utilizar em seus planejamentos de aula o distanciamento de práticas pedagógicas inovadoras, ou seja, contextualizar a dinâmica de sala de aula a uma nova sociedade. Esta nova sociedade está conectada com o mundo e para entender as tecnologias e mídias no contexto educacional requer repensar sobre outras maneiras de interagir, provocando o aluno a pensar e atuar responsavelmente neste novo tempo. Falar em mídia exige conhecer o termo para poder refletir e atuar pedagogicamente nas práticas educacionais. Segundo BELLONI e DIZARD (1998/2001) literalmente "mídia" é o plural da palavra "meio", cujos correspondentes em latim são "media" e "medium", respectivamente. Na atualidade, mídias é uma terminologia usada para: suporte de difusão e veiculação da informação (rádio, televisão, jornal), para gerar informação (máquina fotográfica e filmadora). A mídia também é organizada pela maneira como uma informação é transformada e disseminada (mídia impressa, mídia eletrônica, mídia digital...), além do seu aparato físico ou tecnológico empregado no registro de informações (fitas de videocassete, CD-ROM, DVDs). Também cabe definir o termo tecnologia, a fim de repensar sobre a dinâmica que envolve estes termos nos discursos pedagógicos. Do grego tekhno- (de tékhné, 'arte',) e -logía (de lógos, ou 'linguagem, proposição'). Tecnologia é um termo usado para atividades de domínio humano, embasada no conhecimento manuseio de um processo e ou ferra
mentas e que tem a possibilidade de acrescentar mudanças aos meios por resultados adicionais à competência natural, proporcionando desta forma, uma evolução na capacidade das atividades humanas, desde os primórdios do tempo, e historicamente relatadas como revoluções tecnológicas. Após repensar sobre as questões aqui apresentadas, cabe salientar a importância de conhecer as concepções pedagógicas para decidir a escola que se quer neste novo tempo. Queremos uma escola que apenas copia ou uma escola que provoca o aluno a pensar? Alguns pontos são relevantes para as aproximações das mídias com a prática pedagógica: Se tudo está mudando com tanta intensidade, como estão contextualizadas as praticas pedagógicas nestas transformações? Será que as mídias podem ser pensadas como solução para os problemas crônicos do processo ensino-aprendizagem? Há aproximação da sala de aula com as linguagens e temas do cotidiano da sociedade? Os problemas são pensados para o processo de ensino-aprendizagem? Como a escola discute estas questões? O Projeto Político Pedagógico inclui em suas ações as tecnologias e mídias e a formação continuada do professor? Há momentos para estudo e discussões sobre tais assuntos? A escola facilita a isenção das mídias no contexto pedagógico? Por que com tantos aparatos tecnológicos nas escolas, ainda temos índices altíssimos de evasão e repetência? Poderíamos levantar aqui muitos questionamentos, no entanto alguns são pertinentes para iniciar um processo de discussão que
apontaria para a necessidade de investimento na formação continuada dos professores e na aquisição de tecnologias e mídias no contexto educacional. Quando bem trabalhadas, as mídias envolvem os participantes a discutirem, escrever, criar e atuar em diferentes papéis. Mídias como papel impresso, TV e vídeo, rádio e computador valorizam o movimento, a expressão e autoria no aluno, envolvendo-os na pesquisa e no conhecimento porque estabelecem relação com a realidade em que vivem quando não estão em sala de aula. A exposição de idéias aqui pensadas valoriza uma escola em que se possa dialogar, duvidar, discutir, questionar e compartilhar novos saberes. BELLONI, M. L. (2001) O que é mídiaeducação / Maria Luiza Belloni - Campinas, SP: Autores Associados (Coleção polêmicas do nosso tempo; 78) DIZARD, W. P. (1998) A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação / Wilson Dizard Jr.; tradução [da 2ª ed.], Edmond Jorge; revisão técnica, Tony Queiroga - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
http://www.eproinfo.mec.gov.br/mídias na educação
Wanderléa Pereira Damásio Maurício Graduada em Pedagogia/UDESC Pós-Graduação/Especialização em Tecnologias Educacionais/PUC/RJ Mestre em Educação/UDESC Professora do Curso de Pedagogia/Centro Universitário Municipal de São José/SC Analista Técnico em Gestão Educacional SED/DIOC/GETEI
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Diretoria de Organização, Controle e Avaliação GERÊNCIA DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E INFRA-ESTRUTURA
RUA ANTÔNIO LUZ, 111 – CENTRO – FLORIANÓPOLIS/SC. TELEFONE: (048) 3221-6315 CAIXA POSTAL 159 CEP: 88.010-410
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