Luiza Munhoz_ Monografia

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CANTO DO IAPY H O T E L N A S E R R A D O J A P I
Infraestrutura de lazer e educação ambiental na Serra do Japi

Infraestrutura de lazer e educação ambiental na Serra do Japi

Todo grande arquiteto é necessariamente um grande poeta. Ele deve ser um grande intérprete original de seu tempo, do seu dia, da sua idade.

TEMAS

Sumário
ABORDADOS 1.Introdução………………………………………………………………….......................................................07 2.Educação Ambiental …………………………………………………….............................................08 2.1 O que é Educação Ambiental? ………………………………...................................……….08 2.2 Áreas Verdes……………………………………………………………....................................................10 3.Parques Ecológicos ……………………………………………………….............................................12 3.1 Parque Estadual Serra do Mar ………………………………….................................……….13 4.Ações e Leis de Proteção Ambiental …………..........................……………………...……15 4.1 Gestão Ambiental: Pública X Privada …………............................………………………16 5.Estudos de Caso …………………………………………………………..................................................20 5.1 Parque Nacional Vulcão Arenal…………………………………..................................……..20 5.2 Tierra Patagonia……………………………………………….................................................……..24 5.3 Mirante Madadá……………………………….................................................………………………..26 5.4 Votu Hotel……………………………………………………..................................................................28 5.5 Cabanas COCO Art Villas Costa Rica....................................................................32
6.Área de Estudo 6.1 Dados Históricos…………………………………………………….........................................................................34 6.2 Serra do Japi e a contextualização do entorno…………………...................................….…...34 6.3 Meio Físico…………………………………………………..........................................................................……….…42 6.4 Legislação……………………………………………………..................................................................................…46 6.5 Biodiversidade na Serra do Japi: Fauna e Flora………………….....................................….….48 6.6 Ecoturismo……………………………………………………................................................................................…50 7.Como fazer um projeto de um Parque Ecológico? ……..........................…………….....….…..54 8.Arquitetura Hoteleira 8.1 Arquitetura Hoteleira no Panorama Brasileiro…………………….........................................…56 8.2 Análise de meios de hospedagens e Classificação Hoteleira no Brasil ..............57 9.Arquitetura Biomimética………………………………………………….............................................................58 10.Proposta do Hotel ................................................................................................................................60 10.1 Implantação……………………………………………….………............................................................................ 66 10.2 Programa de necessidades……………..……………….......................................................……………..67 10.3 Projeto e Fluxogramas..................……………………………....................................................…………..68 10.4 Estudo de viabilidade ………………………………………………...............................................................79 11.Considerações Finais………………….…………….…................................................................................ …80 12.Bibliografia……………………………………………… .......................................................................... ………… ...81
Capítulo 01

Introdução

A Serra do Japi fica localizada entre os municípios de Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar, e é considerada um raro remanescente de Mata Atlântica e detentora de 7% de remanescentes da formação original do bioma Mata Atlântica do Brasil, e conta com uma grande diversidade de ecoturismo. A implantação de um hotel seria eficiente para atrair mais turistas, trazer visibilidade e que disponha de um programa repleto de serviços de estética, atividades físicas, recreação, convívio com a própria natureza e diversos programas guiados pela região. Outro benefício do projeto do hotel seria o apoio aos comerciantes locais, estímulo nas atividades culturais e econômicas e geraria empregos. A região é muito valorizada e recebe uma grande quantidade de turistas, tornando se um ponto turístico nacional. Entretanto existe uma carência de equipamentos de hospedagem na região.

Capítulo 01

Educação Ambiental

A educação ambiental auxilia o entendimento de um processo de conscientização ecológica e da importância da relação do homem com o meio em que vive. As Políticas educacionais são discutidas nos Congressos Ambientais pelo mundo e tem como o objetivo de trabalhar a Educação Ambiental como hábito de vida da população e criar soluções de problemas

Capítulo 02

O que é Educação Ambiental?

Qualifica se por educação ambiental, o meio onde o indivíduo e o grupo constroem valores sociais e a escola trabalha os conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.

A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido à transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."

(Conferência Sub regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária Chosica /Peru1976)

Capítulo 02

Áreas Verdes

As áreas verdes urbanas compreendem espaços públicos com uma vegetação, representados por parques, jardins e praças, que visam à conservação do ecossistema, embelezamento e interações sociais e que consequentemente minimizam os impactos causados pelas construções, diminuição do ruído, do calor e que proporcionam o equilíbrio ambiental e qualidade vida à população.

Na legislação Federal Brasileira os princípios foram adotados para a definição de Áreas Verdes Urbanas pelo novo Código Florestal (BRASIL, 2012). A Lei no 12.651/2012 estabelece:

Capítulo 02

Art. 3° Para os efeitos desta Lei, entende se por: XX Área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais” (BRASIL, 2012).

As áreas verdes urbanas são importantes como ilhas de biodiversidade como uma condição de áreas de lazer, que favorecem o contato das pessoas com a natureza. A Lei no 9.985 sancionada em 18 de julho de 2000 edifica o Sistema Nacional de Unidades de Conservação-SNUC e determina as normas para a criação e gestão das unidades de conservação. As unidades de conservação UC estão classificadas em dois grupos: as de uso sustentável e as de proteção integral (NEVES, 2013).

Capítulo 02

Parques Ecológicos

Os Parques Ecológicos são uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável que conservam ecossistemas naturais, propiciam a recuperação dos recursos hídricos e recuperam as áreas degradadas, promovendo sua revegetação com espécies nativas. Buscam o incentivo de atividades de pesquisa, monitoramento ambiental e educação ambiental e estimulam atividades de lazer e recreação da população em contato com a natureza.

O parque ecológico tem por propósito a preservação, conservação ou recuperação das condições biofísicas que são necessárias ao conforto do ser humano, à proteção da fauna e da flora, e à proteção do solo, segundo a Fundação para Pesquisa Ambiental FUPAM (2006).

No Brasil a implantação dos parques ecológicos se deve ao CONAMA no 369/2006, que “dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente APP”, e a Lei Federal No 6.902/81, que “dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental e dá outras providências”, ambas auxiliando na orientação de alternativas de proteção e recuperação de áreas de preservação.

Capítulo 3

dual Serra

o Mar, criado em 1977, ntínua preservada de Mata de 360 mil hectares, que pontos de apoio ao turista, aulistas, desde a divisa do é o litoral sul de São Paulo. is e cerca de 1200 tipos de Ibama, e além disso, abriga no país, como o macaco a.

Mapa

Nos arredores do parque são encontrados quase todos os ecossistemas representativos da Mata Atlântica, desde manguezais e vegetação de planície litorânea com altíssimos índices de biodiversidade.

Ações e Leis de Proteção Ambiental

A legislação ambiental foi criada com o intuito de proteger o meio ambiente e reduzir ao mínimo as consequências de ações devastadoras, e o seu cumprimento diz respeito tanto às pessoas físicas quanto às jurídicas. Uma das leis que pode ser considerada um marco nas questões relativas ao meio ambiente seria a Lei 9.605/1998 Lei dos Crimes Ambientais, que: "Reordena a legislação ambiental quanto às infrações e punições. Concede à sociedade, aos órgãos ambientais e ao Ministério Público mecanismo para punir os infratores do meio ambiente. Destaca-se, por exemplo, a possibilidade de penalização das pessoas jurídicas no caso de ocorrência de crimes ambientais. "

Atualmente, a preocupação com o ambiente, está presente na vida da população, independentemente da cultura ou do país e parte desta atenção dada ao assunto pode ser associada a divulgação, através da mídia, das grandes catástrofes ambientais.

“A degradação ambiental, que tem ocorrido em nível mundial, tem introduzido novas preocupações. Nos encontros, debates e grandes conferências realizadas para a discussão deste assunto é consensual a necessidade da mudança de mentalidade na busca de novos valores e de uma nova ética para reger as relações sociais, cabendo à educação um papel fundamental nesse processo.” (Moradillo et al 2004).

Pode se concluir que as conferências, e eventos que debatem sobre o meio ambiente, são importantes agentes de transformação e educação, onde propõem soluções que aliam o crescimento econômico e a preservação ambiental, proporcionando assim, o equilíbrio para esta e futuras gerações.

Capítulo 04

Gestão Ambiental

Gestão Ambiental Pública

A gestão ambiental pública tem a ação do poder público de acordo com uma política ambiental pública, onde dispõe de diretrizes e instrumentos de ação que intencionam a melhoria do ambiente e da conscientização da população, através de um conjunto de políticas, práticas e programas. Também é definida como um processo de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais ligados a questões sociais, econômicas e ambientais (Floriano, 2007, Barbieri, 2011, Barbosa and Kravetz, 2013).

No Brasil, a gestão é regida pela Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), através da Lei 6.938/81, no qual, o objetivo é preservar, melhorar e recuperar a qualidade ambiental através do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). A partir desta política foi instituído que em Estados e Municípios, as Secretarias de Meio Ambiente são órgãos coordenadores e os Conselhos são órgãos consultivos e deliberativos (Floriano, 2007).

Segundo Schneider é possível perceber que o Ecossistema encontra se em primeiro plano, o que caracteriza sua importância, uma vez que todas as atividades humanas fazem uso do ecossistema, e que a partir dele que são extraídos os recursos que sustentam as diversas atividades do setor produtivo. Assim, a administração pública promove a elaboração de políticas ambientais, visando à qualidade do ambiente.

Fluxograma de autoria própria da Gestão Ambiental Pública Municipal

Gestão Ambiental

Gestão Ambiental Privada

O setor empresarial foi um dos últimos grupos a implantar ações estratégicas e políticas de conservação e preservação ambiental. Porém, nos últimos tempos é o setor que mais se adaptou às regulamentações ambientais, através da flexibilidade com que o mercado e as empresas têm para utilizar de fontes alternativas e ao maior ganho em produtos, serviços e competitividade.

Atualmente, os benefícios da redução de custos (seja por evitar o desperdício ou através da maior eficiência de produção), a imagem “ecológica” de marketing e diminuição de riscos de acidentes ambientais são os principais fatores que estimulam a gestão ambiental (Borges and Tachibana, 2005, Barbieri, 2011, Tsai et al., 2014).

A base para uma gestão ambiental privada é estabelecer políticas ambientais da empresa.

Gestão Ambiental Pública X Privada

Parque Nacional Vulcão Arenal

O Parque Nacional Vulcão Arenal está localizado na região nordeste da Costa Rica, entre o monte da Cordilheira de Tilarán e as Planícies de São Carlos, a 15 km de La Fortuna. Conta com vários caminhos: Helicônias, Coladas, Tucanos e os Mirantes, que permitem a observação de grande parte da flora e fauna do Parque bem como de restos das coladas de larvas.

O parque conta com 12.124 ha e oferece os seguintes serviços ao visitante: informação, casa de guarda parques, caminhos, comunicação, serviços sanitários e água potável.

A pequena La Fortuna é um importante destino turístico na Costa Rica e a cidade está na província de Alajuela, a apenas 17 km de distância do imponente vulcão Arenal, que tem 1.670 metros de altura e enfeita o horizonte da cidade como se estivesse ainda mais próximo.

É um lugar completamente voltado para as oportunidades de turismo proporcionadas pela existência do vulcão e do parque natural que o rodeia, o Parque Nacional Volcán Arenal. São hotéis, banhos termais, restaurantes, bares e agências de turismo completamente dedicadas a atender os visitantes.

Capítulo 05

O vulcão é ativo, solta gases de sua cratera, porém é constantemente monitorado e não oferece perigo. O Parque é cercado por um floresta tropical, o vulcão Arenal mostra ainda mais a sua grandiosidade e força no parque, onde é possível encontrar resquícios de suas erupções sob a forma de lava endurecida (pedras vulcânicas) e areia negra. No Parque há animais em seu habitat natural (lagartos, esquilos e guaxinins por exemplo) e vegetação típica do país.

O parque está estruturado em dois setores: Volcan e Península e dentro de cada um há trilhas que levam a pontos específicos.

Setor península

O outro setor conta com adentrar a Península, que está a 1.2 km da entrada principal de Volcan, e esta é uma parte diferente do parque, que o caminho é por meio de plataformas/ pontes e estruturas de madeira que funcionam como mirantes e todos acessíveis. Há pontos com inclinações, mas nada muito elevado e o caminho é tranquilo e de um lado revela belos pontos para observação do Lago Arenal e do outro lad l ã

Setor Volcan

No setor Volcan o caminho a ser percorrido de carro com direção ao chamado Mirador Principal, de onde se tem uma bela vista do vulcão, já com relação às trilhas existem dois tipos. Uma que leva a formações rochosas decorrente do endurecimento de lava vulcânica, chamada Las Coladas e uma outra trilha que leva a uma árvore chamada El Ceibo.

Os caminhos passam por dentro da floresta, são de terra, porém bem marcados, sinalizados e fáceis.

Cachoeira e a lagoa do Rio Celeste

Mapa do Parque

O Parque conta com trilhas, hotel, mirantes, lago, visitas ao vulcão, tirolesas, canoagem, e águas termais.

Hotel Tierra Patagonia/ Cazú Zegers

O hotel fica localizado no norte do Parque Nacional Torres del Paine, nas margens do Lago Sarmiento, que por sua vez é o limite do Parque Nacional. O lugar de implantação possui uma grande magnitude frente à vastidão metafísica da Patagônia Austral. Um primeiro plano de água suporta a montanha do Paine e estas características levam a escolha de um partido de um projeto estendido, que dialogue com a magnitude do território.

Por uma segunda perspectiva, o ecoturismo, a experiência na natureza, e devido ao longo processo de domesticação do homem contemporâneo, este não está preparado para viver ao ar livre, sem proteção, e por isso o edifício deve ser uma segunda pele sensível que permita que o homem experimente a força e a beleza mística deste lugar. O gesto territorial é o de um corpo livre cobrindo a extensão. Na cabeça está o Paine, os braços são os marcos geográficos que definem os limites das margens do lago, as pernas são a forma de se acessar o lugar, e o coração: o edifício do hotel.

O terreno onde está implantado o hotel pertence a uma fazenda e privada de uma família de colonos da região, e por isso que a arquiteta de interiores buscou uma experiência mais familiar.

Projeto do Mirante do Madadá

O Mirante do Madadá, é um hotel às margens do Rio Negro que pretende uma experiência na maior floresta tropical do mundo. O projeto é realizado pelo Atelier Marko Brajovic representando o Brasil na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Esse complexo turístico ficará em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, e apresenta uma imersão na floresta e em sua biodiversidade a partir de um turismo de base comunitária, que dá visibilidade ao desenvolvimento sustentável da região.

O hotel conta com uma recepção, concierge, bar, restaurante, lounge, espaços expositivos e uma piscina de borda infinita. São 12 acomodações ao todo, que são ligadas à construção principal por passarelas.

A Casa Cura será ponto mais longe na mata dentro do complexo e este espaço é dedicado a práticas de yoga, massagens, banhos ayurvédicos e encontros com representantes indígenas da região. Seu formato é inspirado na vitória régia, planta aquática típica da Amazônia.

Área comum e piscina com vista para o Rio Negro
MIRANTE DO MADADÁ CONTEMPLA ACOMODAÇÕES TOTALMENTE INTEGRADAS À NATUREZA E AJUDARÁ NO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO E AS ACOMODAÇÕES LIGADAS POR PASSARELAS.
Projeto do Mirante do Madadá

Votu Hotel

Área comum e piscina com vista para o Rio Negro

O projeto é do GCP Arquitetura & Urbanismo e fica localizado no sul da Bahia e aposta em soluções da fauna e flora para promover melhor conforto térmico nos edifícios e menor impacto ambiental para sua operação.

A natureza enfrenta diversos desafios climáticos, relacionados ao seu ecossistema para sua sobrevivência e reprodução, como forte irradiação solar, excesso de água, flutuações de temperatura.O projeto lida com eles através de mecanismos e de estratégias desenvolvidas.

Hotel Votu

Nas suítes foi incorporado ao partido arquitetônico o Princípio de Bernolli para ventilação natural e constante, garantindo conforto térmico mesmo quando o espaço esteja fechado.

A estrutura de concreto inicia como base, cresce como paredes da área íntima e se desenvolve como cobertura. Nesta, foi projetada uma laje jardim para dar maior massa térmica e com isso conforto térmico. O fechamento destas construções foram inspirados na capacidade de auto sombreamento de alguns cactos. No prédio principal a cobertura da cozinha também é uma laje jardim, porém atua como um grande trocador de calor.

Partido arquitetônico o Princípio de Bernolli para ventilação natural e constante.

para sobreviver e reproduzir, nos mais diversos lugares com as mais variadas condições, para solucionar desafios cada vez mais complexos em nosso dia a dia”

“A biomimética traduz como os organismos desempenham suas funções

Corte do quartoCorte mostrando a laje jardim para dar maior massa térmica, assim gerando o conforto térmico, além de proporcionar que o verde possa ocupar a sobreposição da área da suíte.

Cabanas COCO Art Villas Costa Rica

O projeto é complexo de cabanas que representam um exemplo único de arquitetura tropical lúdica, sustentável e moderna. Para o arquiteto o projeto, deveria ser " casas na árvore" localizadas na encosta do complexo Art Villas, um jardim recém criado sem árvores totalmente crescidas.

O principal material de construção é a madeira tropical local, complementado por um tecido usado em barracas de acampamento e elementos de metal. As conexões são geradas através de uma forma sensata onde os volumes individuais se interligam por passarelas e escadas de madeira e metal expandido, que são montadas em colunas de aço.

O ponto mais importante no projeto é a interligação entre cada módulo individual. O layout de cada cabana é projetado para aproveitar as vistas, onde macacos e tucanos podem ser vistos diretamente desde a cama.

Existem trilhas e tirolesas bem acima do solo nas copas das árvores.

Área de Estudo

Dados Históricos

A origem do seu nome tem várias justificativas, como a semelhança com o canto de um pássaro (iapi, iapi), e o significado da palavra tupi guaraniiapy (nascente de rios).

Devido a sua riqueza hídrica da Serra, ficou conhecida como “castelo de águas” por parte de naturalistas europeus

e este foi um dos aspectos considerados no processo de tombamento da Serra do Japi pelo CONDEPHAAT, além da existência de ecossistemas representativos em termos de flora e fauna, capaz de funcionar como espaço serrano regulador para a manutenção da qualidade de vida.

A Serra do Japi teve seu grande destaque devido sua paisagem harmônica e bela e por ser uma das raras florestas do mundo sobre um solo quartzítico como revelou sua formação geológica. Possui uma rica biodiversidade, através dos seus cursos d’água cristalinos.

A identidade de Jundiaí está associada à existência da Serra do Japi.

Capítulo 06

A Serra do Japi no início do século XVII, era exclusivamente habitada por povos indígenas e eram de origem Tupi Guarani. Se dedicavam, principalmente, à

tais como a técnica construtiva e a utilização das queimadas na lavoura. A produção do milho e mandioca era de consumo e aos interesses

A partir da segunda metade do século XVIII, foram descobertas as jazidas minerais, mas, acabou sendo uma fase mineradora, devido ao ciclo do ouro em Minas

Em "Viagem Mineralógica na Província de São Paulo", (José Bonifácio de Andrada e Silva e Martim Afonso Ribeiro de Andrada 1821 ) lêem se observações

Serra do Japi e a contextualização do entorno

Localização da Serra do Japi

A Serra do Japi é uma pequena cadeia montanhosa que fica localizada no sudeste do estado de São Paulo com seus 354 quilômetros quadrados de área, cujo ponto considerado mais alto atinge 1.250 metros de altitude, faz divisa com quatro municípios: Jundiaí, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar e Cabreúva, e apresenta um grande número de espécies e vegetais. A Serra representa uma das últimas grandes áreas de floresta contínua do Estado de São Paulo.

Localização do Município de Jundiaí no Estado de São Paulo, com destaque para a região oeste do Município, e para área de estudo, a Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi.

Reserva Biológica

Neste território pertencente a Jundiaí, uma área de 20,712 km² (2.071 ha) de extensão dentro da área da Serra do Japi, que correspondente à 5%, foi transformada em Reserva Biológica pela Lei Municipal 3.672 de 10 de janeiro 1991, pelo prefeito Walmor Barbosa Martins e seu ponto de início está localizado junto à Estrada Municipal que dá acesso ao Bairro Vargem Grande, distando do eixo da Rodovia dos Bandeirantes (SP 348). Sua área foi regulamentada pelo Decreto Municipal 13.196 de 1992, com a finalidade de conservar os recursos genéticos de fauna e flora local, visando o desenvolvimento do estudo e da pesquisa científica.

A Reserva Biológica é de posse e domínio públicos, sendo as áreas particulares incluídas em seus limites objetos de desapropriação, conforme dispõe a legislação pertinente

A vigilância da área, como o auxílio no combate a incêndios, caça e algumas intervenções, é devido à Corporação da Guarda Municipal por meio da Divisão Florestal da Guarda Municipal.

Mapa Território de Gestão da Serra do Japi, demarcado onde é zona de preservação, restauração e recuperação ambiental e a Reserva Biológica.

Caracterização da Serra do Japi

A área ocupada pela serra apresenta se predominio de quartzitos da série São Roque ou de Assungui, hoje definidos como pertencentes ao grupo Itapira, formado por quartzitos puros e levemente micáceos, com granulaçáo grossa (IGCE/UMESP, 1986).

A Serra do Japi está inserida no Planalto Atlântico e na zona das Serranias de São Roque (PONÇANO, 1981) e conta com cerca de 1.200 a 1.250 m de altitude, os vales situam se em altitudes de 600 a 750 m.

Modelo digital do terreno da região de Jundiaî (SP). Imagens gerada no Laboratório de Computação Gráfica, Setor de Modelagem 3 D do DPM/IGCE/UNESP/Rio Claro a partir de dados de w, M.A., 1999 Evolução Cenozóica da Região de Jundiaí (SP), Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós Graduação em Geociências/IGCE/UNESP, Rio Claro, 135 p

Meio Físico

Clima

A Serra do Japi apresenta se como uma barreira aos ventos que saem do mar rumo ao planalto paulista, produzindo assim uma significativa diferença entre os índices de precipitação pluviométrica em suas faces sul e noroeste. O índice médio é 1900 mm na face sul e 1367mm na face noroeste, correspondendo a 226 dias de chuva ao sul contra 95 a noroeste. Os estudos climáticos na região revelaram a existência de clima fortemente estacional, com uma estação quente e chuvosa e outra seca e fria (Pinto 1992). Os tipos de clima predominantes na área são o Cfa e Cfb (Setzer 1966). Segundo Veloso & Góes Filho (1982) e IBGE (Brasil 1992), a vegetação desta região é classificada como Floresta Estacional Semidecidual.

Temperaturas máximas e mínimas médias em Jundiaí

A estação morna permanece por 4,0 meses, de 29 de novembro a 30 de março, com temperatura máxima média diária acima de 27 °C. O mês mais quente do ano em Jundiaí é fevereiro, com a máxima de 28 °C e mínima de 20 °C, em média.

Ventos

A estação fresca permanece por 2,7 meses, de 13 de maio a 4 de agosto, com temperatura máxima diária em média abaixo de 24 °C. O mês mais frio do ano em Jundiaí é julho, com a máxima de 13 °C e mínima de 23 °C, em média.

A sensação de vento em um determinado local é altamente dependente da topografia local e de outros fatores.

Melhor época do ano para o turismo

O índice de turismo, dá preferência a dias pouco encobertos e sem chuva, com sensação de temperatura entre 18 °C e 27 °C. Baseado no gráfico de índice, a melhor época do ano para visitar Jundiaí e realizar atividades turísticas gerais ao ar livre é do início de abril ao fim de setembro, com o índice máximo na primeira semana de maio.

Legislação

Com o intuito de promover a preservação das matas como o bioma de mata atlântica e proporcionar a proteção exclusiva do ecossistema local, uma série de leis foram implantadas ao longo do tempo que contribuíram para fortalecer a preservação da Serra do Japi.

Desde 1983 a região da Serra do Japi é área tombada pelo CONDEPHAAT (São Paulo 1983). Em 1984, parte das áreas urbana e rural dos municípios de Jundiaí e Cabreúva foram decretadas Área de Proteção Ambiental - APA (São Paulo 1984).

A Reserva Biológica Municipal da Serra do Japi foi criada em 1991(Lei Municipal 3.672 de 10/01/1991), a qual foi regulamentada em 1992 (Lei Municipal 13.196 de 30/12/1992). A Reserva abrange 2.071,20 ha, dos quais estima se que apenas 25% sejam de propriedade pública. Segundo o Código Florestal (Lei 4.771/65):

Art. 5o O Poder Público criará:

a) Parques Nacionais, Estaduais e Municipais e Reservas Biológicas, com a finalidade de resguardar atributos excepcionais de natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos;

"b) Florestas Nacionais, Estaduais e Municipais, com fins econômicos, técnicos ou sociais, inclusive reservando áreas ainda não florestadas e destinadas a atingir aquele fim."

Parágrafo único Fica proibido qualquer forma de exploração dos recursos naturais nos Parques Nacionais, Estaduais e Municipais.

Declarada pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – como “Reserva da Biosfera da Mata Atlântica” do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo

Biodiversidade na Serra do Japi: Fauna e Flora

A flora da Serra do Japi possui de inúmeras espécies de árvores como aroeiras, araticuns, perobas, guatambus, jacarandás, ipês, paineira, pata de vaca, cássias, copaíba, jatobás, guapuruvú, embaúbas, capixigui, cambará, andiras, canelas, jacarandás, quaresmeiras, manacá da serra, canjerana, cedro, ingá, angicos, pau jacaré, chico pires, pitanga, uvaia, araçás, sete capote, goiabeira, jerivá, palmito, açoita cavalo, candeia e inúmeras outras. Existem mais de trezentas espécies observadas até hoje e também possui um grande número de arbustos, herbáceas, samambaias e musgos.

A fauna é bastante diversificada, com mais de 650 espécies de borboletas identificadas e centenas de espécies de outros insetos, aracnídeos, anfíbios, répteis que já foram objetos de estudo por pesquisadores. Várias espécies de aves como inambu-xitã, garça-branca, urubus, gaviões, falcões, acauã, siriema, quero quero, juritis, alma de gato, anus, corujas, beija flores, pica paus, joão de barro, matraca, tesourinha, araponga, bem te vis, andorinhas, gralhas, corruíras, sabiás, sanhaços, saíras, tiziu, tico-ticos, bicos-de-lacre e muito mais, habitam permanente ou temporariamente a Serra do Japi. Tem a presença de mamíferos como gambás, tatus, tamanduá, morcegos, bugio, macaco sauá, cachorro do mato, jaguatirica, gatos do mato, gato maracajá, onça parda, furão, cateto, serelepe, preá, ouriço, veados, capivara, tapiti, dentre muitos outros, têm o Japi como um dos poucos refúgios, inclusive vários destes animais estão ameaçados de extinção.

Ecoturismo

Ecoturismo ou turismo ecológico é o “segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bemestar das populações”. A definição acima é dada pelo Ministério do Meio Ambiente em conjunto com o EMBRATUR Instituto Brasileiro de Turismo e segue aquela criada pela Sociedade Internacional de Ecoturismo (TIES ou The International Ecotourism Society).

Ecoturismo na Serra do Japi

A Serra do Japi apresenta diversas nascentes por toda a serra, formando muitos córregos e também belas quedas d’água por todos os lados, são quedas pequenas mas muito refrescantes, com sua água cristalina e pura. Podemos citar alguns cursos d’água como o córrego do Moisés, o ribeirão da Ermida e do Caguaçu e o córrego do Caxambu.

Os caminhos do Japi Trilhas na Serra do Japi são licenciadas pela Prefeitura Municipal de Jundiaí, para visitação na reserva Biológica da Serra do Japi, 04 trilhas pertencentes aos bairros da Ermida e da Malota.

Trilhas, yoga e meditação estão presentes nos programas de Turismo da região.

Serra do Japi, Reserva Biológica :Mapa Trilhas 2. O mapa acima mostra todas as trilhas existentes na Serra do Japi (Município de Jundiaí), a reserva biológica e as cachoeiras. Mostra também todos os portões para a entrada na Reserva.

Serra do Japi, Reserva Biológica :Mapa Trilhas 1. O mapa acima mostra todas as trilhas existentes na Serra do Japi (Município de Jundiaí), com foco nas Trilhas da Ermida: Trilha do Trial (E1) e Trilhas da Malota: Trilha do Mirante (M1) Início na porteira de entrada da Reserva Biológica

Como fazer um projeto de um parque ambiental?

Um Parque Ecológico é considerado uma Unidade de Conservação (UC) que tem o objetivo de conservar os ecossistemas naturais, permitir a recuperação dos recursos hídricos e recuperar áreas degradadas, promovendo sua revegetação com espécies nativas. Também incentiva as atividades de pesquisa, monitoramento ambiental e educação ambiental, os parques ecológicos também estimulam atividades de lazer e recreação da população em contato harmônico com a natureza.

O considerável de área composta por áreas de preservação permanente para um parque ecológico deve ser, no mínimo,de trinta por cento de sua área total. No Brasil, as unidades de conservação foram fragmentadas em dois grupos, sendo que o primeiro é pelas Unidades de Proteção

Integral onde a proteção da natureza é o principal proposito, por isso as regras e normas são mais restritivas, sendo permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, aquele que não envolva dano aos recursos naturais.

Eles contemplam a visitação, recreação em contato com a natureza, turismo ecológico, pesquisa científica,

O segundo grupo apresenta as Unidades de Uso Sustentável, que conciliam a conservação da natureza

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Arquitetura Hoteleira

A hotelaria no Brasil se inicia no período colonial, onde os viajantes se hospedavam nas casas grandes dos engenhos, nos casarões das cidades e nos ranchos. Com o tempo essas hospedagens foram se juntando com outras atividades comerciais, e assim, surgiram as estalagens, que ofereciam alojamentos e refeições.

O período de 1808 ficou marcado pelo grande fluxo de estrangeiros, devido à chegada dos portugueses e à abertura dos portos, que a demanda da busca de alojamentos aumentou. Nesta época, o grande destaque foi o Hotel Pharoux no Rio de Janeiro e que foi muito prestigiado na época devido também a sua localização estratégica junto aos cais do porto.

Em 1966, houve a criação da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e o Fundo Geral do Turismo (Fungetur), ambas passaram a oferecer incentivos fiscais na implantação de hotéis, gerando assim, uma nova fase na hotelaria brasileira.

Capítulo 08

Análise de meios de hospedagens e classificação Hoteleira no Brasil

Atualmente existem vários meios de hospedagens que atendem a demanda. A Embratur e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), classificam os hotéis através do padrão e das características da instalação. A classificação tem o intuito de informar o público os níveis de conforto, preços e serviços oferecidos. Assim, o Ministério do Turismo classifica essa tipologia em sete categorias, nas quais estão Hotel, Resort, Hotel Fazenda, Cama e Café, Hotel Histórico, Pousada, Flat/Apart hotel. Considerando cada tipo de hospedagem, cada uma reflete de uma maneira nas práticas do mercado, devido a isto, o Sistema Brasildeiro de classificação de meios de hospedagem (SBClass) estabelece categorias específicas para cada tipo, como mostrado na tabela abaixo.

Arquitetura Biomimética

Natureza como modelo

A arquitetura biomimética busca soluções na natureza, sem replicar suas formas, mas através da compreensão das normas que a regem. Este enfoque multidisciplinar busca seguir uma série de princípios ao invés de se concentrar em códigos estilísticos.

Natureza como medida

Estes mecanismos naturais parecem funcionar melhor que algumas das tecnologias mais avançadas da atualidade, necessitam de menos energia e não produzem resíduos nem deixam marcas. O desafio está em como os arquitetos estão concretizando estes mecanismos... e se realmente funcionam como os sistemas que os inspiraram.

Natureza como mentora

Yellow Treehouse Restaurant

Proposta: Canto do Iapy

O Projeto consiste em um hotel autossuficiente na Serra do Japi, precisamente no município de Jundiaí. O hotel conta com lugares de lazer, estadia e uma base de ecoturismo. O grande foco do projeto, será integrar o ecoturismo da região com o hotel, que contará com unidades ligadas por passarelas que serpenteiam pela a mata, conectando e distribuindo os caminhos entre todos os espaços do hotel.

O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de um projeto arquitetônico, em um estudo preliminar, de um hotel que ofereça lazer, interação com a arquitetura, a natureza e a cultura local, em um terreno localizado na Serra do Japi, na cidade de Jundiaí.

Implantação

O projeto será implantado na Av. Luiz José Sereno Aglomeração Urbana de Jundiaí, Jundiaí SP, 13212 210.

O terreno está em uma área de manancial e é de responsabilidade da DAE S.A. controlar a ocupação do solo e proteger os mananciais que fornecem água para o abastecimento. De acordo com a APP (Áreas de Proteção Permanente), a faixa de 30 metros a partir da margem dos mananciais deve ser mantida florestada. A cidade de Jundiaí é abastecida pelos mananciais pertencentes à bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. No terreno escolhido está localizada a Ribeirão Ermida, que abastece 5% da cidade de Jundiaí. A Prefeitura de Jundiaí solicita uma certidão de uso de solo quando a uma instalação ou ocupação do terreno nas áreas de mananciais.

O DAE S.A- Água e Esgoto fornece água tratada, coleta e tratamento dos esgotos (concessão à CSJ Companhia Saneamento de Jundiaí), assim como o controle da ocupação do solo e proteção dos mananciais que fornecem água para o abastecimento.

Zona de uso atual

Segundo a Seção III - Da Classificação da Macrozona Urbana Art. 7o. A macrozona urbana é constituída por áreas urbanizadas, e subdivide se nas seguintes zonas:

I Zona de Conservação Ambiental Urbana (ZCAU);

II Zona Residencial (ZR); III Zona de Interesse Público (ZIP); IV Zona de Serviço e Comércio (ZS);

Zona Industrial (ZI).

V

Logo, meu terreno está localizado na I Zona de Conservação Ambiental Urbana (ZCAU). Art. 8o. Zona de Conservação Ambiental Urbana (ZCAU), em função de suas características e de critérios de uso e ocupação do solo, subdivide-se em:

I Zona de Conservação Ambiental (ZCA): abrange áreas de uso essencialmente residencial, com pequenas ocorrências de comércio e serviço e com densidade demográfica bruta máxima de 25 hab/ha, lote mínimo de 1.000,00m2 (mil metros quadrados) e frente mínima de 20,00m (vinte metros);

II Zona de Conservação de Manancial (ZCM): abrange áreas de mananciais com uso essencialmente residencial, com pequenas ocorrências de comércio e serviço, e com densidade demográfica bruta máxima de 16 hab/ha, lote mínimo de 1.000,00m2 (mil metros quadrados) e frente mínima de 20,00m (vinte metros).

Capítulo 09 IMPLANTAÇÃO

Estudo da Implantação

em desenvolvimento: fluxograma da implantação

Programa de necessidades

O hotel tem como partido a relação entre o homem e a natureza, e busca uma implantação em uma área com grande potencial que é a Serra do Japi. O seu programa conta com áreas de lazer, como tirolesas, arvorismo, spa, horta, quadras de esporte, piscinas, lugares que visam a importância da educação ambiental e que se integram com o ecoturismo da região. A partir disso, o hotel aposta em soluções da fauna e flora para promover melhor conforto térmico nos edifícios e menor impacto ambiental para sua operação.

O hotel conta uma recepção, concierge, bares, restaurantes, lounge e acomodações ao todo, que são ligadas à construção principal por passarelas, para assim, o hospede ter um contato mais próximo com a natureza e ficando imerso a sua experiência.

Fluxograma da forma

O gesto da forma foi pensado em algo que seguisse o terreno e que incorporasse as árvores presentes do terreno. Foi feito uma grelha hexagonal para assim, surgir os círculos dando origem ao hotel.

em desenvolvimento

Implantação + Acessos

em desenvolvimento

Planta Complexo

em desenvolvimento

Planta Cabana

Corte Cabana

Corte Geral

em desenvolvimento

Estudo das passarelas

CROQUI DA PASSARELA E PPILARES ASSARELA ELEVADA

Estrutura das Passarelas

A estrutura do percurso é modulada em eixos de 2x2 metros, com pilares intercalados a cada 4 metros.

em desenvolvimento

PILAR

DETALHAMENTO

O pilar é composto por chapas de madeira laminada, e cada pilar contém 8 chapas, que são conectadas por chapas metálicas e parafusos.

FLUXOGRAMAS

em desenvolvimento

IMAGENS

em desenvolvimento

Estudo de Viabilidade

O estudo de viabilidade da área para a instauração do Parque é ponto imprescindível à elaboração e desenvolvimento do projeto, sendo assim, o parque deve ser adequado às condições ecológicas, físicas e sociais da área, viabilizando conservação do meio alinhada à definição de propostas de caracteristica social que integrem um projeto social e sustentável para a área.

Considerações Finais

Após analisar a área de estudo e dos dados obtidos para a realização do trabalho, constatei que a região da Serra do Japi atrai diversos olhares, devido a fauna e flora, as atrações que o ecoturismo proporciona e por ser um lugar belíssimo. Acredito que seja viável a realização do projeto devido aos benefícios que o hotel trará para a população, como o estímulo do ecoturismo e visibilidade para a área, educação ambiental, lazer e geração de empregos.

O hotel deve ser adequado às condições ecológicas, físicas e sociais da área, viabilizando conservação do meio alinhada à definição de propostas de característica social que integrem um projeto social e sustentável para a área.

Para o andamento do projeto, a próxima etapa visa o desenvolvimento da materialidade, intervenção no terreno, desenhos técnicos, volumetria e maquetes do projeto.

BIBLIOGRAFIA

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