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visita da Ordem dos Engenheiros

No dia 07 de fevereiro, no seguimento da proposta apresentada pelo Coordenador do Colégio de Engenharia Informática Eng° Nuno Nunes, tivemos na ESL a visita da Ordem dos Engenheiros Região Norte para fazerem a apresentação da atividade Há Engenharia em Mim, onde os alunos da turma 9.°C foram convidados a utilizar uma ferramenta de aprendizagem STEAM, construindo um protótipo "Pulga Engenhoca". A adesão dos alunos foi extraordinária, todos participaram com entusiasmo e receberam um Diploma pela sua participação.

"A turma D do décimo ano, no dia 2 de fevereiro, expôs o seu projeto de Cidadania e Desenvolvimento "Não Cliques".

Os QR codes resultantes de um processo de pesquisa e discussão subordinado ao tema "Direitos Humanos" visam despertar a curiosidade dos demais para esta temática com apresentação de vários direitos humanos escolhidos aleatoriamente pelos alunos e a exemplificação do desrespeito dos mesmos."

O Consumo de Substâncias Ilícitas na Adolescência por Redação | 10 Fev, 2023 | Sociedade

A maioria dos quadros de dependência química começam na juventude porque é um momento de diversas mudanças relacionadas com o psicológico do adolescente, que se torna mais vulnerável e, por vezes, influenciável. Olhando para os últimos acontecimentos no concelho, para abordar este tema de extrema relevância, foram contactados diversos indivíduos e entidades em diferentes posições.

Visita de estudo a Lisboa

No dia 09 de fevereiro as turmas 9.°A e 9.°B, acompanhados pelos professores Celeste Barbosa, João Loureiro e Sandra Pimentel, foram a Lisboa, a convite da Presidência da República, para participar no programa "Músicos no Palácio de Belém " na sessão conduzida pelo músico David Fonseca. A partida foi cedo, 6 horas da manhã, mas isso não impediu que os alunos da Escola Secundária de Lousada participassem com entusiasmo, tendo até a oportunidade de colocar três questões ao músico que foram simpaticamente respondidas. No final houve tempo para tirar muitas fotografias com o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa e com o David Fonseca e para comer um pastel de Belém e um sumo, oferecidos pela presidência. Foi uma ótima experiência.

Prof. Sandra Pimentel

Rosto vermelho-vivo, mãos que já não agarram, respiros sincopados e em desregra. Não há nada de novo em ansiar começos, mas parece que nesta área a prática não leva à perfeição.

E eu que o diga.

De Converse amarelas, cabelo descolorado, e tecnicamente uma adulta, este foi o eu que se dirigiu à faculdade pela primeira vez num solarengo dia de outono.

Mesmo com companhia, a pletora de caras inominadas trouxe consigo aquele tão pouco cobiçado nervosismo. E por mais interações amistosas em que participasse, por mais fluidas que fossem as temáticas, por mais sorri sos que me fossem dirigidos, este não me deixava.

Enfim.

Desviei a mente do meu conflito interno, e foquei na folhagem das imponentes árvores que modelavam o plano de fundo da ação. A sua silhueta cortava formas irregulares, abrindo vista para edifícios de cores placidamente terrosas.

As paredes tomaram voz. Toda a responsabilidade que me caberia enquanto circundada por elas apagou qualquer traço do verde clorofilado da folhagem. Em vez dele, um exasperado misturar de tons preencheu o que restava da minha sanidade diária.

Andei.

Ainda debaixo de uma modesta claridade cheguei a casa. Mais velha, mas não mais sábia.

As Converse ficaram ao lado da porta. A tecnicamente adulta foi dormir.

Amanheceu.

Um dia, uma semana, um mês. Avaliações, feriados, exames, festas, fins de semestre, outro ano. Novos sítios, no vas caras, novos contextos, novas rotinas, novos hábitos e novas vivências. Constituintes de um novo eu.

As mesmas Converse cor de gema, o cabelo ainda mais descolorado, a cápsula corpórea essencialmente igua l, esse foi o eu que entrou no comboio em direção à faculdade ontem.

Esse eu um bocado distinto do primeiro, mais experiente, com mais anos em cima, mas igualmente repleto de ânsias e entusiasmo.

Considerando a panóplia de cultura que um tem aos 18 anos, é completamente irresponsável pensar que tudo se resolve com a chegada da maioridade. Esta não traz como comodidade não reagir ao que nos é novo, tanto por não poder, como, essencialmente, por não precisar.

Porque são de todas estas irregularidades, desasso ssegos, contradições, incongruências e dúvidas que o nosso cerne é feito e das quais ele cresce, evolui, e vive.

Maria Gon Alves

( Conclusão do 12º ano de artes em 2020-2021 Frequenta o curso de Pintura-Artes plásticas no porto)

No dia 16 de fevereiro, no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde - PES - em ar�culação com Cidadania e Desenvolvimento, realizou-se uma sessão de sensibilização sobre Cancro e Prevenção do Cancro, subordinada ao tema “Tipos de Cancro” para as turmas do 9.ºA_LC, 9.ºB_LC, 9.ºB, 10.ºADS e 11.ºADS.

A sessão foi apresentada pela inves�gadora na Área da Oncologia Médica, atualmente na área de Neurobiologia, do Ins�tuto de Inves�gação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto, Dr.ª Simone Bessa Garcia, a quem manifestamos sinceros agradecimentos pela forma simpá�ca como se dirigiu aos nossos alunos.

Foi uma verdadeira lição de sensibilização que teve como divisa a prevenção é sempre a melhor arma contra o cancro.

Em resposta ao desafio da Liga Portuguesa Contra o Cancro o Agrupamento de Escolas de Lousada promoveu outras inicia�vas durante o mês de fevereiro de 2023, mostrando que se deve falar sobre a doença e saber como a prevenir.

No Agrupamento foram desenvolvidas as seguintes a�vidades:

- Construção de murais de sensibilização contra o cancro, na Escola Secundária de Lousada e na Escola Básica Marnoto e Sousa, com cartazes, chamadas de atenção para os modos de prevenção e frases redigidas pelos alunos, como resposta à questão “Nós temos 10 milhões de razões para lutar contra o cancro. Qual é a sua?”

- Distribuição / Exposição de cartazes na Escola Secundária de Lousada e na Escola Básica Marnoto e Sousa.

- As turmas do 9 ºA_LC, 9 ºB_LC e do 11 ºADS aceitaram o Desafio 5Km e caminharam pela Vila de Lousada e pelo Parque Urbano Dr. Mário Fonseca, com o obje�vo de sensibilizar para a prá�ca de exercício �sico como forma de prevenir o cancro e chamar a atenção para a necessidade de garan�rmos “cuidados mais justos” para todos, já que o cancro afeta todas as pessoas, mas nem todos têm acesso aos cuidados que necessitam.

O Agrupamento de Escolas de Lousada con�nuará a desenvolver ações de Promoção da Saúde e de Educação para a Saúde dos alunos, uma vez que é junto dos mais jovens, potencialmente mais rece�vos à aprendizagem, que importa desenvolver inicia�vas que facilitem opções por es�los de vida mais saudáveis.

No âmbito do projeto de turma “Conta-me uma história” a turma S-4 da EB/JI de Boavista Silvares tem realizado várias atividades que estimulam a leitura e o desenvolvimento da competência leitora. Desta forma, foram visitar a Biblioteca Municipa, para conhecerem as potencialidades que ela encerra. Fizeram o seu cartão de leitor, requisitaram livros, visitaram os seus espaços, conheceram as suas regras e, sobretudo, estimularam a sua leitura pelo acesso a uma variedade alargada de livros.

Os alunos, finalistas, perceberam que o ambiente neste espaço é seguro e tranquilo e aí podem realizar e desenvolver trabalhos individuais/grupo de pesquisa ou estudo sem distrações e ruídos.

Foi interessante ver o seu interesse, curiosidade e espírito crítico com que ouviram e interagiram com os adultos, técnicos da instituição.

Oficina de Arqueologia Experimental

Nos dias 10 e 13 de fevereiro, e no âmbito da exposição “Vale do Côa - singularidades de um território”, patente na Biblioteca Municipal de Lousada, as turmas do 5º ano da EBLC, participaram numa oficina de Arqueologia Experimental, dinamizada por uma técnica do Museu/Parque Arqueológico do Vale do Côa, Carla Magalhães, e com a colaboração do arqueólogo Luís Sousa da CM Lousada.

Tendo como pano de fundo uma série de painéis fotográficos alusivos ao património cultural do Vale do Côa, uma réplica da Rocha 1 da Quinta da Barca e uma reconstituição de um acampamento paleolítico, os alunos embarcaram numa viagem ao quotidiano das comunidades de caçadores recolectores que por ali passaram.

Foi com muito entusiasmo que assistiram à demonstração de algumas atividades/utensílios imprescindíveis à sobrevivência destes nossos antepassados desde a produção de fogo segundo os métodos da época, às diversas fases e materiais utilizados na construção de uma zagaia, à forma como estas comunidades aqueciam a água, às diferentes técnicas utilizadas na produção das gravuras rupestres bem como constataram a capacidade cortante dos utensílios fabricados em sílex.

Através desta outra forma de aprender, os alunos complementaram e aprofundaram as aprendizagens obtidas nas aulas de HGP e reforçaram a perceção de que tudo o que existia na Natureza era aproveitado sabiamente por estas comunidades nómadas. Foi uma atividade muito enriquecedora.

As docentes: Cátia Vaz e Sílvia Pinto

A turma S-4 da EB/JI de Boavista Silvares foi visitar a Torre de Vilar no dia 23 de fevereiro, uma atividade promovida pelo município em articulação com o Centro de Interpretação do Românico.

Foi muito enriquecedor aprender mais sobre História e o nosso património local através das palavras sábias da técnica do museu. Conseguimos perceber a importância da construção do monumento para a época, os conhecimentos envolvidos na sua arquitetura, as marcas dos pedreiros, o material (granito) usado na sua construção, etc.

Ficamos contentes e orgulhosos em saber que a nossa terra, encerra monumentos considerados património nacional, mas também tristes pelos atos de vadalismo ao avaliar pelos grafites na porta da entrada!!

Novo livro de Mariana Jones

“O Pedro gosta do Afonso”

Apresentado em Matosinhos

Eu, autora de livros infantojuvenis, apresentei na Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos, “O Pedro gosta do Afonso” a minha terceira obra. O livro tem ilustrações do professor e artista plástico Luís Melo e as aguarelas nele reproduzidas deram lugar a uma exposição que pode ser vista no espaço onde decorreu a apresentação até ao dia 11 de Março. Em perfeito diálogo com estas aguarelas são também apresentados trabalhos de alunos da Escola Secundária de Lousada que o professor desafiou para também eles refletirem plasticamente sobre a história do livro. Quero muito agradecer, também, à Escola Secundária de Lousada, em particular ao professor Paulo Matos e aos alunos de artes pelo trabalho desenvolvido e sobretudo pela dedicação.

Os livros do movimento de pernas para o ar são para todos. As palavras e a arte podem provocar mudanças em nós e nos outros. E as escolas e o interior ficam maiores quando abrem as portas à liberdade e à diversidade.

A ESL em Matosinhos

No dia 18 de fevereiro de 2023 o 10º J realizou uma visita à biblioteca Florbela Espanca em Matosinhos no âmbito de uma exposição realizada pelos alunos do 10º ao 12º ano da Escola Secundária de Lousada, que daria cor à obra de Mariana Jones “O Pedro gosta do Afonso”, juntamente com as ilustrações a aquarela do professor Luís Melo.

O dia começou na estação de Penafiel, onde os alunos apanharam o comboio com destino à estação de São Bento, chegando ao Porto, as ruas movimentadas e as diferentes culturas davam cor à bela cidade invicta. De repente chegou a hora de almoçar e o sítio escolhido foi o Mc Donalds “mais bonito do mundo”, onde almoçaram todos em convívio juntamente com o professor Paulo Matos e os seus alunos, mas não tardou muito e tiveram de abandonar tão maravilhoso lugar e apanhar o metro com destino final para Matosinhos, onde tiveram a oportunidade de visitar a galeria municipal da cidade, cheia de trabalhos magníficos. As 5 horas da tarde aproximavam-se e tiveram de seguir caminho para a biblioteca Florbela Espanca, cheia de desenhos feitos pelos alunos da nossa escola. Lá ouviram a escritora falar sobre os seus incentivos para escrever o livro e muito mais. No final foi oferecido um lanche e um momento para falar com a autora e pedir autógrafos. O dia termina assim cheio de alegrias e novas experiências.

Um projeto artístico de Educação para a Cidadania

No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, em articulação com a disciplina de Desenho-A e projeto PRESSE, as turmas de Artes da Escola Secundária de Lousada foi convidada pelo professor Luís Melo e pelo professor Paulo Matos a criar ilustrações com base do livro da autora Mariana Jones, “O Pedro gosta do Afonso”. Assim, no dia 18 de fevereiro, pelas 17h teve lugar o lançamento do livro e foram expostas as ilustrações realizadas pelos alunos na galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos.

Este evento enriquecedor abriu a escola à comunidade e às artes e permitiu a apredizagem e a reflexão através da criação artística empenhada e dedicada dos alunos. Os principais domínios trabalhados foram: Direitos Humanos, Saúde e Sexualidade. Os objetivos deste projeto são: evidenciar atitudes de respeito e defesa dos Direitos Humanos; participar em ações na escola e na comunidade que visem a adoção de comportamentos individuais e coletivos, promotores dos direitos dos cidadãos; desenvolver a consciência de ser uma pessoa única no que respeita à sexualidade, à identidade, à expressão de género e à orientação sexual; reconhecer a importância do afeto no desenvolvimento individual; valorizar as relações de cooperação e interajuda; ser capaz de aceitar e integrar as mudanças físicas e emocionais associadas à sexualidade, ao longo da vida; desenvolver atitudes de respeito, tolerância e partilha; reconhecer a importância das relações interpessoais.

O balanço final revelou-se extraordinário, dado que esta experiência materializou-se num contacto direto dos alunos com criadores artísticos, público e a comunidade em geral. Parabéns aos alunos e ao professor pelo empenho na realização de um projeto memorável!

Não percebo muito (ou quase nada) de números, mas garanto que este dia é terrivelmente improvável

O sol que me aquece o corpo através do vidro é tão ilusório quanto o mar imaginado no fundo dos meus olhos só porque o desejo tanto agora O ruído coado dos carros lá ao fundo uma mulher que estende a roupa um grupo de gente que caminha apressada a minha vizinha que chama o elevador Quotidianices estranhas que só fariam sentido se o dia fizesse sentido também

Num vaso do meu terraço duas pétalas tombaram com o peso de uma gota de água

Esta sim, é a medida e o peso do universo - improvável, frágil

Isto

Conceição Brandão, in Morrer na Luz (2016), p.31

Nota biobibliográfica

Conceição Brandão (professora de português do ensino secundário na Escola Secundária de Lousada) é doutorada em Literatura Portuguesa pela UCP, sendo ainda investigadora do CEFH em Literatura portuguesa na instituição onde se doutorou. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas e é Mestre em Línguas, Literaturas e Culturas pela Universidade de Aveiro. Publicou os livros: Formas de Silêncio em “Combateremos a Sombra” de Lídia Jorge (ensaio), Morrer na Luz (poesia), bem como dois contos (integrados em coletâneas). Tem participado em Colóquios Nacionais e Internacionais, dos quais resultaram diversas publicações em Portugal e no estrangeiro. Publicou já na Colóquio Letras, Jornal de Letras e outras revistas literárias. Foi distinguida com três prémios do “Concurso Nacional de Jornais Escolares”, promovido pelo Público. Venceu ainda dois prémios no “Concurso literário Rainha Dona Leonor” para professores – Primeiro Prémio na modalidade de poesia e menção honrosa na modalidade de conto

Na soleira do tempo

Agora que o café da manhã deixou de ser uma promessa para dar lugar às coisas dos dias guardadas nos seus lugares

Agora que tudo começa a esmorecer na sombra dos sonhos enquanto da terra, e por força da luz, se erguem os caules frágeis dos lírios que hão de abrir quando a primavera chegar

Agora que uma teimosia de luz resiste dentro da chuva e o cheiro do linho e dos eucaliptos molhados

Agora que são cinco da tarde e escureceu e a noite se alargou fazendo crescer o vento e, por isso, as gotas de água a escorrer na vidraça deste inverno

Agora, fecho os olhos e deixo-me ficar na soleira do tempo

E, de novo, aquele verso antigo, de novo o escrevo e, de novo, um muro cai do outro lado do mundo...

Conceição Brandão

Apresentação da “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, aos alunos de 10º ano da ESL

O Grupo de Teatro de Docentes da ESL, os ProfeTrolls, apresentou pela primeira vez, durante o mês de fevereiro, a sua encenação da “Farsa de Inês Pereira”, de Gil Vicente, no Auditório da Escola. Os destinatários principais foram os alunos de todas as turmas de 10º ano da Escola Secundária de Lousada, embora também tenha sido possível incluir nas três apresentações alunos de outras turmas da escola

A encenação, com cenário minimalista, contou, ainda assim com três contributos muito importantes para que atingisse patamares de grande qualidade, a avaliar pela muita diversão e pela imensa alegria manifestadas por quem esteve no palco e por quem teve a oportunidade de assistir a cada uma das sessões. Desses três contributos, deve destacar-se, em primeiro lugar, o desempenho dos atores-professores. Há muito talento discreto na ESL. Quem não esteve presente que pergunte a quem assistiu… Em segundo lugar, o facto de haver músicas originais e interpretadas ao vivo também contribuiu decisivamente para que a encenação estivesse num plano de qualidade artística de nível superior. As letras originais são da autoria do “ProfeTroll” António José Pereira e as músicas foram compostas pelo mesmo professor com a preciosa colaboração de alguns alunos/músicos da ESL e da professora Cristina Pacheco. Foram esses mesmos alunos, com formação musical do Conservatório do Vale do Sousa (CVS) e a professora Cristina Pacheco que interpretaram as música ao vivo durante as apresentações. Em terceiro lugar, deve registar-se que o guarda-roupa, gentilmente cedido pela professora Capitolina Oliveira, também deu um importante contributo para a construção do ambiente de época e para o colorido especial da encenação. Os “ProfeTrolls” agradecem, reconhecidos, estas colaborações, que, como já se referiu, foram decisivas para o magnífico acolhimento que a encenação teve por parte do público.

Esperamos contar com a vossa presença, com a vossa compreensão, com os vossos aplausos e com a vossa simpatia nas próximas iniciativas dos ProfeTrolls.

Alunos do 10º J vencem Prémios “CRIARTE AEJ 2022”

Em 2022 assinalou-se o Ano Europeu da Juventude (AEJ) que procurou colocar em evidência a importância da Juventude Europeia na construção de um futuro melhor – mais ecológico, mais inclusivo e mais digital.

Os professores de Cidadania e Desenvolvimento e Desenho-A lançaram o desafio aos alunos do 10º J e eles, mais uma vez, abraçaram este projeto com empenho e sucesso! Assim, os alunos da turma desenvolveram projetos artísticos variados, sendo atribuído o prémio da Região Norte à escultura das alunas Inês Ferreira e Matilde Ferreira, com o título “Fim” no escalão etário 12-17, relativo ao tema Clima e Ambiente, com o valor monetário de 400 euros + voucher Pousadas da Juventude para 2 pessoas. Ganharam ainda uma menção honrosa os alunos Luana Gomes e Martim Barbosa com o trabalho “Luísa”, sobre o tema Inclusão e Igualdade.

Este projeto trabalhou domínios da Cidadania e Desenvolvimento, tais como Direitos Humanos e Educação Ambiental, que se manifestaram de forma artística nos trabalhos apresentados. De um modo global, o objetivo deste projeto é promover e estimular a criatividade para mensagens sobre o Ano Europeu da Juventude – e respetivas prioridades e objetivos – através das “Artes”, premiando e garantindo a visibilidade das obras mais inovadoras e criativas. Os nossos alunos representaram o Agrupamento de Escolas de Lousada da melhor maneira, arrebatando dois prémios e enchendo-nos a todos de orgulho! Parabéns aos alunos Matilde, Inês, Martim e Luanado 10ºJ

Filipa Pinto

(Coordenadora da Educação para a Cidadania e Desenvolvimento)

Do “aprender a ler” ao “ler para aprender”

Um diário de uma biblioteca

Do “aprender a ler” ao “ler para aprender”. Este é o dia a dia normal duma biblioteca escolar. Mas, afinal, por que é que ler é tão importante? Que futuro queremos para os nossos jovens leitores? Que futuro desejamos para a humanidade?

Estes jovens são a esperança do futuro. As bibliotecas são sobre o futuro.

A leitura, para além de aumentar a compreensão, também amplia o vocabulário e aumenta a criatividade. Claro que se pensarmos bem, ler auxilia-nos com a memória e melhora a nossa capacidade de raciocínio, o que nos vai ajudar a desenvolver a imaginação e nos faz ter mais consciência social. Isto é, ajuda-nos a entender a maneira como um indivíduo entende o seu papel dentro de um grupo de pessoas, que pode ser a escola, a comunidade onde mora, o país, ou, até mesmo, o planeta.

Dá muita canseira pedir-lhes que falem mais baixo, que não gritem, que estejam concentrados, que é assim ou assado que se encontra tudo no computador (mais propriamente no Google), mas que também se pesquisa nos livros, que se deve saber escolher a informação e que o ruído perturba a concentração

Que se habituem a tirar apontamentos das aulas, que façam os trabalhos de casa, que “agora” a biblioteca está completa, mas que tenham paciência, que voltem um pouco mais tarde.

Que estudem em grupo, que se apoiem uns aos outros, que se riam sem perturbar a concentração dos outros colegas, que saibam aguardar pela sua vez quando chegam ao balcão e que tenham mais um bocado de paciência. Que colaborem… Então?!? Que colaborem!

Que podem viver as suas vidas como cidadãos pensantes, que leiam mais para terem mais conhecimento sobre as coisas, que combatam as desigualdades sociais, que leiam melhor para terem melhores resultados, que estudem para satisfazerem o orgulho dos pais! Daqueles que têm pais! Daqueles que não têm!

Afinal, isto é uma biblioteca. Estes são os nossos jovens. Este é o nosso tempo.

Eles sabem e imaginam o futuro. Querem-no. Anseiam-no. Temem-no. Aprendem-no. Têm de lá chegar, todos! Alguns ainda estão a começar a descobrir isso!

Sem a biblioteca não há educação inclusiva, porque a literacia inclui, dá mobilidade social, traz bem-estar. Nós, na biblioteca, todos os dias, fazemos o nosso melhor! Todos os dias!

Professora Graça Coelho

Consumerism, Recycling & Social Awareness

O Buy Nothing Day celebrou-se no dia 26 de novembro e decidiu-se associar o conceito do consumismo ao apelo à reciclagem e intervenção social. Desta forma, os alunos do 11ºADS produziram cartazes a apelar à redução do consumo, bem como à reciclagem. Estes cartazes foram expostos juntamente com a divulgação do projeto de recolha pilhas e de pequenos aparelhos elétricos e eletrónicos, com o intuito de apoiar o IPO. A iniciativa realizouse em articulação com o projeto de Cidadania, com o clube Eco-Escolas e o clube Amigos do Verde. A recolha do material decorrido já foi efetuada pelas entidades correspondentes. A atividade foi dinamizada pela turma 11º ADS e pela docente de Inglês, Telma Coelho.

Valentine’s Day – Reaching Out to Someone!

Na semana que antecedeu o dia de São Valentim foi contruído um painel decorativo a apelar à participação dos alunos. Em seguida, os docentes de Línguas Estrangeiras motivaram os alunos a escrever uma mensagem Valentine´s Day subordinada aos temas de kindness – gentileza reaching out to someone – aproximação ao outro. Os alunos escreveram mensagens positivas que foram afixadas nos vários disponibilizados e decorados para o efeito. A atividade foi transversal a todos os anos letivos e as mensagens puderam ser escritas em inglês, francês e espanhol. Professores e alunos puderam compreender que uma palavra gentil, na hora certa, pode fazer toda a diferença na vida de outra pessoa.

A atividade foi dinamizada pelo Departamento de Línguas Estrangeiras.

O Concurso de Halloween 2022 decorreu numa plataforma digital no qual, diariamente, foram disponibilizadas três questões às quais os alunos responderam via formulário. Os alunos puderam aceder via QR code, o qual foi divulgado antecipadamente através da afixação de cartazes nas escolas do agrupamento.

Os vencedores do concurso foram os alunos: Ana Margarida Magalhães Teixeira, turma C do oitavo ano; José Rafael Ferreira Nunes, turma E do nono ano; e Carolina Gaspar Madureira Leite da Silva Santos, turma A do nono ano.

No âmbito da atividade Halloween e Dia de Los Muertos foi solicitado aos alunos que construíssem, com recurso a materiais reciclados, um objeto alusivo à celebração do Halloween e do Dia de Los Muertos

Desta forma, foi possível: associar a aprendizagem das línguas inglesa e espanhola a uma vertente mais lúdica, bem como cultural, promover a decoração do espaço escolar, fomentar o espírito da “Escola Sustentável” e dar aos alunos uma oportunidade de mostrar o produto do seu trabalho. A construção do altar do Dia de Los Muertos, pela novidade que representou, suscitou um grande interesse por parte dos alunos.

A atividade foi dinamizada pelo Departamento de Línguas Estrangeiras.

Abandono dos Idoso

A velhice é um momento marcado por transformações significativas, tais como: perda do trabalho, filhos que se casam e/ou cônjuges que falecem, assim como os grandes amigos e, além disso, por uma maior consciência da finitude Há também uma desconstrução vivida no próprio corpo: a visão não é mais a mesma, o corpo não responde com agilidade e rapidez como antes, a vida sexual se recoloca, uma série de desconstruções começa a emergir, entre elas, uma maior noção do que é o tempo Um dos maiores dilemas está nos casos de abandono de idosos Como grupo frágil fisicamente tornam-se mais suscetíveis a sentir e lidar com situações de menosprezo e insensibilidade Por motivos de negligência ou falta de cuidados da pessoa idosa, ela é deixada no hospital durante dias, semanas ou meses O abandono também ocorre em ruas e instituições, não só por falta de vínculos familiares, mas também por desproteção da comunidade e do estado

Poema : Doente sim, esquecido, não

By: Ana Ribeiro

Doente, sim, Uma lacuna meramente fisica

Alma de jovem revestida de juventude, Folia de criança, Vontade de sonhar e viver

Do querer que sempre alcança

Doente, sim, Esquecido, não, Presente, somente aceito presenças, O gosto de passar na vida, E de marcá-la com passos largos

Carinhos, significados, Meiguices, cuidados!

Não há doença que prevaleça

Numa alma viva Repleta de brilho e força