Guia Prático De Matriciamento Em Saúde Mental
que não há receitas universais. Por isso recomendamos indagar ao usuário, muito cuidadosamente, se ele aceita esse tipo de procedimento. A maioria dos pacientes não só aceita, como até gosta de ser atendida por tamanha “junta de profissionais”. Para os que manifestam algum desconforto – ou quando se percebe –, recomenda-se negociar a equipe mínima, composta de pelo menos um matriciador e um matriciando. Etapas de uma consulta conjunta de saúde mental na atenção primária 1. Contato prévio entre as equipes
• Informar à ESF o que será feito • Compartilhar o planejamento da primeira consulta conjunta • Por frisar a importância do caráter colaborativo e não a ideia de somente “empurrar casos” • Esclarecer que os matriciadores não irão simplesmente atender e sim trabalhar juntos 2. Discussão antes do atendimento
• Discutir a situação em conjunto, de preferência com todos os profissionais envolvidos 3. Explicação do modelo ao usuário
Um membro da ESF, preferencialmente, deve apresentar os matriciadores e dar as explicações: • Informar ao usuário o que está acontecendo • Orientar para que a equipe de referência continue a mesma • Esclarecer sobre outras formas de cuidado que podem ser recomendadas 4. Solicitação de permissão • Solicitar a autorização do usuário e demais envolvidos para a realização da consulta conjunta
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