“Faça a Diferença” Jornal do CVSP - 1 Edição

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Organizações buscam parcerias e divulgação de suas ações O Centro do Voluntariado de São Paulo desenvolve um trabalho de ponte entre organizações sociais, culturais, grupos comunitários e outras pessoas que querem “fazer a diferença” e atuar como voluntários. Em sete anos de existência, já atendeu mais de 50 mil pessoas, direcionando o trabalho para diferentes áreas sociais. Hoje, mais de 900 organizações sociais (sedes e unidades de atendimento) são parceiras do CVSP. A partir do Ano Internacional do Voluntário, em 2001, com a disseminação dos conceitos de solidariedade e participação, milhares de pessoas se envolveram no exercício pleno da cidadania através do CVSP. Desde então, o Brasil se destaca como um dos países que mais mobiliza a sociedade na luta por uma sociedade mais justa. É cada vez mais evidente a importância de um eficiente sistema de comunicação por parte das organizações sociais, tanto para

trabalhar as parcerias como para apresentar sua causa aos financiadores e à sociedade. Por ser um tema de interesse geral das ONGs, nesta edição, o Faça a Diferença vai tratar da comunicação como meio de fazer conhecer o seu trabalho, organizar o fluxo interno de informações de sua organização e como ferramenta na captação de recursos. Você vai ler nas páginas internas que já há material de referência sendo produzido por meio de diferentes formas de comunicação por organizações pequenas, médias ou grandes que perceberam a importância desta área para o desenvolvimento de seu trabalho. Esperamos que algumas idéias e produtos sejam úteis à sua organização. E aguardamos sugestões de outros temas que possam enriquecer o jornal, para que ele possa ser cada vez mais útil às organizações sociais na troca de experiências e formação de novas parcerias. Boa Leitura!

Oito jeitos de mudar o mundo O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todo mundo fala. Mas o que é que nós podemos fazer para mudar isso? Tem que começar de algum jeito. Em 2000, a ONU - Organização das Nações Unidas, ao analisar os maiores problemas mundiais, estabeleceu 8 Objetivos do Milênio que são 8 Jeitos de Mudar o Mundo . No site www.objetivosdomilenio.org.br você encontra informações sobre como participar de projetos de voluntariado propostos nos Objetivos do Milênio da ONU.

índice 02 Dá certo :: Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto

03 Especial :: A comunicação e o desenvolvimento das organizações

05 Faz diferença :: Destaques de comunicação das organizações sociais

06 Voluntário que faz :: Sílvia e Luís Arthur


editorial

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A comunicação

nas organizações sociais Uma das maiores evoluções ocorridas nas organizações do terceiro setor nos últimos dez anos está relacionada à comunicação. Há poucos anos, a maioria das grandes instituições exibia com orgulho sua “máquina de escrever elétrica, com três tipos diferentes de letra”, e ainda estava pensando em comprar – ou ganhar – seu primeiro computador. Hoje, entretanto, têm um plano de comunicação, uma programação visual definida, vários computadores ligados à internet, participam de redes de troca de informações e têm seu próprio site. Mas, além das mudanças que dependem da vontade – ou das possibilidades – de cada uma, notamos uma grande mudança no relacionamento com a mídia. As organizações sociais, que trabalhavam “entre quatro paredes”, aprenderam a divulgar seu trabalho, e com isso conseguiram apoio, parcerias e novos voluntários. O expressivo crescimento do voluntariado fez com que a palavra “voluntário” entrasse no vocabulário cotidiano das pessoas e que a imprensa passasse a dar um grande espaço para as “boas notícias”, representadas tanto pelo trabalho dessas organizações como pela ação dos voluntários. Hoje é difícil encontrar alguma revista ou jornal que não reserve espaço para a divulgação de notícias da área social. As agências de publicidade também têm dado grande apoio ao divulgarem o trabalho das organizações sociais para milhões de pessoas e desenvolverem campanhas importantes para o desenvolvimento social e ambiental do país. Por último, mas não menos importante, lembramos que o rádio, com sua capacidade de chegar aos pontos mais remotos do país, foi o grande responsável em 2001 pelo sucesso do Ano Internacional do Voluntário no Brasil. Tudo o que foi citado nos mostra que ter uma causa definida, um foco específico e um bom relacionamento com todos os setores envolvidos em comunicação leva à divulgação de nosso trabalho, multiplicando resultados e valorizando o trabalho dos voluntários.

Dá certo

O voluntariado na prática

O Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, fundado em 1946, tem o objetivo de dar assistência aos jovens carentes da região do Tatuapé, Zona Leste da capital. Há 58 anos, quando um grupo de senhoras tomou a iniciativa de se reunir na Igreja Nossa Senhora do Bom Parto. Ninguém podia imaginar que o trabalho fosse crescer tanto. Hoje, a organização ligada à Pastoral do Menor atende 7.350 crianças, adolescentes, jovens e 350 adultos em situação de rua, em 51 unidades. Os programas funcionam em 19 creches, 24 centros educacionais comunitários, Casa Coração de Maria (para crianças e adolescentes que sofreram violência familiar), Casa Vida 1 e 2 (para crianças e adolescentes portadores do vírus HIV), Centro Comunitário São Martinho de Lima (para a população em situação de rua), Espaço Meninos e Meninas do Belém (para crianças e adolescentes), Casa Pastoral da Solidariedade (para adolescentes e jovens em liberdade assistida) e 4 centros profissionalizantes. Todo esse trabalho, já premiado várias vezes, tem por trás um grupo organizado de voluntários. Para saber mais sobre a atuação deles, entrevistamos a coordenadora de Desenvolvimento Institucional, Ana Maria Peres Silva. Faça a Diferença :: Quantos voluntários trabalham com vocês, e em que áreas? Ana Maria :: São 250 voluntários em diversas áreas, como recreação, cozinha, artesanato, administração e outras. FD :: Como eles são treinados? AM :: Geralmente já possuem uma habilidade, e cada um atua de acordo com seu talento. Durante o trabalho que realizam aqui adquirem outras habilidades complementares. FD :: Quais as dificuldades encontradas? AM :: Nas unidades mais distantes, como São Mateus, Carrãozinho e Jardim Elba, por exemplo, temos mais dificuldade em receber pessoas interessadas no trabalho voluntário. FD :: Há muita desistência de voluntários? AM :: Não. São poucas, e se dão quando o voluntário muda de bairro ou de emprego. Mas a média de 250 voluntários tem sido mantida em 2003 e 2004. FD :: O que garante o sucesso do trabalho de vocês? AM :: Exatamente a soma de talentos. É por isso que a Rede Voluntária Somar tem esse nome. O voluntário acrescenta ao trabalho qualidade e valores como solidariedade e amizade. O atendimento melhora, porque ele traz consigo novidade e disposição, qualidades tão necessárias nos dias de hoje, ajudando a renovar a esperança.

Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto Maria Lucia Meirelles Reis Diretora do Centro de Voluntariado de São Paulo e do Faça Parte Instituto Brasil Voluntário

Av. Álvaro Ramos, 366 - Belenzinho - São Paulo/SP Fone (11) 6692-6800 - E-mail: acolhe@acolhe.org.br www.acolhe.org.br


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A comunicação e o

desenvolvimento das organizações

À

medida que o terceiro setor se profissionaliza, exigindo formas mais eficientes de informar aos diferentes públicos o que faz, qual a causa, por que existe, a quem se destina, onde atua, como trabalha e quais os resultados, a comunicação assume nessas organizações um papel cada vez mais importante A ligação entre organizações sociais, empresas, governos e instituições multilaterais de financiamento é feita através de diferentes meios de comunicação, que devem ser cada vez mais eficientes.

Nas organizações sociais, a tecnologia se alia à comunicação, fornecendo ferramentas poderosas para informar, divulgar ações e captar novos parceiros. Para acompanhar a velocidade do desenvolvimento tecnológico, surgem novas ferramentas. Podemos dividir a comunicação em: interna, externa e marketing.

:: Comunicação interna É responsável pela circulação de informações dentro da organização, para que dirigentes, funcionários e voluntários acompanhem de perto o desenvolvimento das atividades.

Nesta área da comunicação, vale lembrar algumas ações que fazem a diferença na hora de obter resultados: Planejamento e cronograma:: A organização não consegue atingir bom nível de comunicação se não planejar suas ações. O cronograma de ações pode ser anual, semestral, trimestral ou mensal. O importante é que ele seja feito e que as ações se cumpram dentro de um calendário específico. Murais:: Os murais costumam ser uma das formas de comunicação interna mais utilizadas. Devem estar sempre em locais de fácil acesso, escritos em linguagem clara e objetiva – além de serem atualizados periodicamente, para que se evitem ruídos na comunicação. Algumas organizações estão ampliando os textos publicados no informativo eletrônico, para utilizá-los nos murais. E-mails/Intranet:: Agilizam a comunicação interna. Servem para comunicar de forma breve assuntos de interesse geral, e principalmente para agilizar trâmites dentro da organização. Cursos e palestras:: São usados como forma de capacitar e motivar funcionários e voluntários. Produção gráfica:: Jornais, revistas, folhetos e outras publicações produzidas para o público interno da organização são importantes fatores de fixação e expansão de informações. Eventos:: São ferramentas poderosas para integração de funcionários e voluntários e divulgação da organização para o público externo. Podem ser realizados em datas comemorativas, ou para celebrar o sucesso de projetos, ações e metas atingidas.


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:: Comunicação externa É a forma mais eficaz de divulgar o trabalho da organização para a sociedade. A imagem que a organização social passa é fator determinante para garantir bons resultados e sucesso em parcerias. Contatos pessoais:: Nada substitui o contato pessoal. É por meio dele que se fazem as relações de parcerias mais sólidas. É preciso ter cuidado para colocar sempre a pessoa certa para tratar do assunto que domina. Parcerias:: Fornecedores, doadores e a população em geral devem ser vistos como parceiros em potencial, além daqueles que tradicionalmente assim eram chamados. A comunicação externa com os parceiros deve ser estimulada através de contatos freqüentes. Comunidade:: A organização deve se relacionar bem com a comunidade na qual está instalada, a fim de se tornar conhecida e diminuir possíveis resistências. Empresas, universidades e escolas técnicas:: Cada um desses segmentos deve ser trabalhado de forma particular. A comunicação com universidades e escolas técnicas é tanto mais eficaz quanto mais criativa for. As parcerias nesses casos costumam auxiliar as organizações com a estrutura acadêmica e estudos de elaboração, acompanha-

mento e avaliação de projetos. Mídia impressa, radiofônica e televisiva:: O espaço na mídia é fundamental para a divulgação da organização. Sempre que se inicie uma nova atividade ou se faça o balanço de realizações da organização social, a imprensa deve ser informada, a fim de mostrar transparência nas ações desenvolvidas. Outdoors:: Devem ser usados em grandes campanhas, apenas por organizações sociais cujo trabalho seja de interesse de um grande público. Podem ser setorizados por bairros ou cidades. Releases:: São usados apenas quando as organizações têm novidades para a imprensa. Os textos devem ser curtos, objetivos, sem adjetivos e conter sempre, ao final, as formas de contato com a organização. Só devem conter informações detalhadas em caso de solicitação específica do jornalista. Folders:: São muito utilizados para apresentar a organização e informar sobre atividades, cursos e eventos. Jornais e informativos:: Devem ser publicados para informar o público externo das ações desenvolvidas pela organização. Catálogos:: Servem para apresentar ao público consumidor os

Alunos do Curso de Gerenciamento de voluntários participam de oficina de comunicação

artefatos produzidos por algumas organizações. Por causa do custo elevado, os catálogos devem ter previsão de circulação. Internet:: Sites, links, e-mails, cartões e informativos virtuais que facilitam a interação do público externo com a organização. O site é a mais nova forma de divulgar o trabalho realizado pela organização. Deve ser bem planejado e constantemente atualizado. Jornais, revistas e outras publicações:: As organizações devem manter contato constante com a mídia, a fim de divulgar suas atividades ou o balanço dos trabalhos realizados. Manuais/livretos:: Têm a função de explicar ao grande público a história e o funcionamento da organização, o que realiza e como isso é feito. Também podem ser usados internamente para a capacitação e reciclagem de funcionários e voluntários. Eventos:: Têm a função de atrair a simpatia para a causa da organização, além de constituir um modo de captar novos voluntários. Brindes:: Costumam ser bem aceitos pelo público externo se tiverem utilidade prática. Caso contrário, podem dar a impressão de desperdício de dinheiro. Contatos no Brasil e exterior:: A comunicação constante com outras organizações sociais, nacionais e internacionais, é importante para a troca de experiências e a atualização de assuntos relacionados ao terceiro setor. Marisa Marega Mestra em Jornalismo pela Fundação Sociologia e Política da USP Consultora de Comunicação, jornalista, escritora e professora universitária


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Organizações Sociais parceiras do CVSP que possuem boas “ferramentas” de comunicação CVSP - Centro de Voluntariado de São Paulo Organização que incentiva e consolida a cultura do trabalho voluntário organizando a demanda e capacitando voluntários, organizações sociais e empresas para programas de voluntariado. Oferece palestras e cursos que podem ser agendados pelo telefone 3284-7171 ou email: atendimento@voluntariado.org.br

Organização que tem como missão promover a conservação dos patrimônios natural, histórico e cultural existentes nos remanescentes da Mata Atlântica. Desenvolve projetos, dados e campanhas voltadas à educação ambiental e cidadania. Telefone: (11) 3055-7895 E-mail: voluntariado@sosmatatlantica.org.br - Site: www.sosmatatlantica.org.br

logotipo

Fundação SOS Mata Atlântica

site

Associação Arte Despertar Organização que utiliza a arte-educação como instrumento de expressão e acesso a bens culturais por meio de oficinas de artes plásticas, teatro, literatura e música Telefone: (11) 3845-3349 E-mail: projeto@artedespertar.org.br - site: www.artedespertar.org.br

folder

Organização que atende a 1.500 crianças e jovens em creches, programas de complementação educacional e esportiva, projetos culturais e cursos profissionalizantes. Mantém também um lar para 60 idosos. Telefone: (11) 3887-1112 E-mail: a.santoagostinho@terra.com.br - Site: www.asa-santoagostinho.org.br

Programa Social Gotas de Flor com Amor Organização que oferece oficinas educativas e musicais, alimentação diária, assistência à saúde, ensino e alfabetização para adultos. Mantém o Abrigo Anália Franco, para 16 crianças e adolescentes de 7 a 15 anos encaminhadas pelo juiz da infância e adolescência. Telefone: (11) 5093- 0883 E-mail: gotasdeflor@uol.com.br - Site: www.gotasdeflor.org.br

Organização que contribui para a melhoria da qualidade de vida da população do Real Parque e Jardim Panorama, através de ações ligadas à cultura, educação, desenvolvimento comunitário e lazer. Telefone: (11) 3758-0506 Site: www.ice.org.br

informativo

Projeto Casulo / ICE – Instituto de Cidadania Empresarial

jornal

mural

ASA - Associação Santo Agostinho

Associação de Diabetes Juvenil Organização que promove educação em diabetes para portadores, familiares, profissionais de saúde e comunidade, melhorando a qualidade de vida dos atendidos. Telefone: (11) 3675-3266 E-mail: adj@adj.org.br - Site: www.adj.org.br


Voluntário

que faz...

Sílvia Percussi

um trabalho que você nunca imaginou Lorenço Menezes Vieira

Luís Arthur Nazarete

Era uma vez uma chefe de cozinha que possuía um restaurante... Nada melhor que começar a história da voluntária Sílvia como se fosse um conto de fadas. A família já tinha longa tradição de voluntariado. A avó administrara uma maternidade e um orfanato, e a mãe trabalhara na Fundação Pestalozzi do Brasil. Sílvia sempre ajudou a mãe nos eventos que ela organizava para angariar fundos. Em uma dessas ocasiões, soube que a biblioteca do Educandário da Liga das Senhoras Católicas necessitava de uma reforma. Com força, determinação e a ajuda de mais cinco voluntárias – Ana Paula, Luciana, Teca, Candinha e dona Ida –, conseguiu, em um ano e meio, reformar a biblioteca, restaurar o acervo e realizar eventos para os freqüentadores. “O grande desafio agora é fazer com que as crianças tenham contato com o mundo da imaginação e tornem a leitura um hábito. Para isso procuro escritores que façam palestras na biblioteca e editoras que queiram contribuir com livros”, diz ela. Sílvia está tão feliz com o trabalho que sempre leva sua filha de 9 anos para compartilhar a experiência e motivá-la a continuar a história de voluntariado da família.

Você acredita em destino?! Nos anos 80, Luís Arthur havia se divorciado, mudado de casa e tentava se adaptar à nova vida. De repente, em uma madrugada, o telefone toca e uma pessoa começa a falar, desesperada, querendo ser ouvida. O incidente passou a se repetir várias vezes. O arquiteto descobriu que o número de seu telefone era semelhante ao do CVV – Centro de Valorização da Vida –, e então resolveu mudá-lo. Anos depois, um de seus quatro filhos teve um sério problema de saúde, e Luís compreendeu como era importante ter com quem conversar num momento de angústia. Após a recuperação do filho, sentiu vontade de ajudar o próximo. E, por outro acaso do destino, encontrou um folheto do CVV. Há dois anos Luís Arthur é voluntário do CVV, e diz que a atividade desenvolvida “faz com que desperte a generosidade no nosso coração. Passei a compreender melhor o próximo e a mim mesmo, e hoje sinto que faço parte do mundo”.

Liga das Senhoras Católicas de São Paulo

CVV - Centro de Valorização da Vida

(11) 3873-2911 voluntario@ligasolidaria.org.br www.ligasolidaria.org.br

(11) 3151-4109 central@cvv.org.br www.cvv.org.br

Este espaço é seu!

Conte sua história de voluntariado e ajude a moblizar mais pessoas para esta grande corrente de solidariedade.

expediente

Bolsa de Valores Sociais apóia 28 ONGs FAÇA A DIFERENÇA é feito com a doação do talento dos voluntários da equipe de comunicação do CVSP Editora responsável Marisa Marega Coordenação da área de Organizações Sociais Silvia Maria Louzã Naccache Reportagens Marisa Marega Lorenço Menezes Vieira

Projeto gráfico Débora Cristina Nascimento Ilustrações e logotipo César Augusto C. Filho Marcos G. Gonçalves Edição, diagramação e coordenação Geral Plínio Teodoro (MTb 8488JP)

Centro de Voluntariado de São Paulo Av. Paulista, 1294 - 19º andar São Paulo/SP - Cep 01310-915 Telefones: (11) 3266-5477 / 3284-7171 capacitacao@voluntariado.org.br www.voluntariado.org.br

A Bovespa, através da Bolsa de Valores Sociais já encontrou investidores que estão apoiando o trabalho de 28 organizações sociais que atuam nas áreas de capacitação profissional, ambiental e cultural. A Bolsa de Valores Sociais é única no mundo e foi criada para tornar viável a união de ONGs carentes de recursos com investidores comprometidos em apoiar programas e projetos sociais. Assim ganham as organizações e os investidores que buscam rentabilidade na forma de uma sociedade mais justa. As ações da Bolsa têm agora também a parceria de “corretoras sociais”, para esclarecimentos sobre investimento social. Saiba mais: www.bovespasocial.com.br


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