Apostila de Língua Portuguesa para Concursos

Page 355

3.

Equipe de auditores do TCU constataram que o coordenador de merenda escolar do Estado X criou duas empresas particulares, cujo proprietário e procurador plenipotenciário de uma delas era ele próprio.

a) Nenhum dos três segmentos apresenta erro de linguagem b) Apenas o trecho 1 está vazado em linguagem escorreita c) Há erro de linguagem nos trechos 1 e 2 d) Todos os trechos contêm erro de linguagem e) O trecho 3 é o único que apresenta erro de linguagem (AFTN) Nas questões 189 e 190, marque o segmento do texto que contém erro de estruturação sintática ou semântica: 189. a.

b.

c. d.

e.

Eis uma realidade fortemente provável: os homens devem falar desde que existem como homens, terse-ão multiplicado e progressivamente dividido em grupos, grupos que, falando ao tempo da divisão a mesma língua, em breve, por não mais se intercomunicarem, modificam sua língua, nova, temporalmente, em relação às outras; A partir de certo momento da ocupação do planeta pelo homem, esse processo de contínua diferenciação lingüística (com desaparecimentos conjunturais de línguas e seus usuários) se saturou, em alguns pontos do ecúmeno, coexistindo, nesses lugares e a partir de então, com o processo de unificação lingüística; Essa expressão pode induzir à suposição de que, confrontando-se povos com línguas diferentes (oriundas ou não da mesma genealogia), ocorra a fusão de duas línguas numa só; Isso, a ter ocorrido, parece ter sido exceção, e exceção muito rara. O "normal" aos processos de unificação lingüística parece ter sido que um grupo - povo, nação, gente, clã - acabasse por sobrepor a sua língua a dois, cinco, dez, grupos cujas línguas desapareciam mais ou menos, deixando elementos vestigiais na língua perdurante, sobretudo no léxico; Unificações desse tipo, mais ou menos numerosas, ocorreram na história humana pelo menos a mais de oito mil anos, mais ou menos documentadas diretamente. (Antônio Houaiss, com adaptações)

190. a. b.

c.

d.

e.

É de crer que o fenômeno de emergência de uma "língua geral" tenha ocorrido em mais de um ponto do território brasileiro; Dois casos são incontroversamente documentados: um é de José de Anchieta, a Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil, só publicada em 1595 em Coimbra, quando se sabe que tivera elaborações e prestava serviço bem antes; Outra é de Luís Vicêncio Mamiami, Arte de gramática da língua brasílica da nação cariri só publicada em Lisboa em 1699, embora hajam levantamentos de gramáticas e léxicos de muitas outras línguas indígenas, que Darcy Ribeiro balanceou em l954; Mas há referências a línguas gerais de base africana em vários pontos do País, línguas essas que, por forte presunção, eram a dos quilombos, que desde o século XVI se multiplicaram no território, quilombos que, quando não intercomunicantes, não teriam por que ter a mesma língua geral de base africana; E na Bahia, em Salvador em particular, o nagô chegou a ser língua comum dos escravos, ou, pelo menos, de muitos escravos. (Antônio Houaiss, com adaptações)

GABARITO

1 - B 34 - C 67 - D 100 - D 133 - E 166 - D

www.professorferraz.com.br

355


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.