Cidade Viva n.º 46

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O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL •

24 DE ABRIL DE 2009 • N.º 46

D I S T R I B U I Ç Ã O G R AT U I TA

Sintra vai ter novo canil municipal

ISALTINO MORAIS CONTINUA A SER JULGADO EM SINTRA O presidente da Câmara de Oeiras está a ser julgado no Tribunal de Sintra juntamente com mais quatro arguidos, num processo de 2005 em que é acusado de sete crimes. Até agora já decorreram 11 sessões e foram ouvidas mais de 40 testemunhas, num processo que tem audiências marcadas até Junho.

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ESCOLA DE MONTE ABRAÃO REABRE APÓS OBRAS NOS TECTOS QUE CAÍRAM As aulas na escola de Monte Abraão onde na semana passada ruiu parte do reboco do tecto da sala de professores, recomeçaram esta quinta-feira. A escola EB 1 /Jardim de Infância de Monte Abraão foi alvo de obras nos últimos três dias, de forma a garantir as condições de segurança, depois de na sexta-feira parte do reboco da sala de professores ter caído, ferindo três docentes que se encontravam a almoçar.

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AUTARQUIA DISTINGUE EX-AUTARCA SOCIALISTA A Câmara de Sintra atribuiu a medalha de mérito municipal, grau de ouro, a José Pinto Simões, exautarca do Partido Socialista. A distinção deve-se à “dedicação e trabalho em prol da freguesia de Almargem do Bispo, do concelho de Sintra e das suas gentes.” Pinto Simões agradece e assegura que “manterá sempre” uma intervenção cívica, sem esperar homenagens.

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Junta de Agualva e feirantes fazem “ultimato” à Câmara Pág. 6

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VÂNDALOS DEIXAM RASTO DE DESTRUIÇÃO NO CACÉM Os moradores de várias ruas do Cacém foram acordados na madrugada de quarta-feira pelo barulho de vidros partidos. Um grupo de pelo menos dois jovens usou pedras de calçada para partir os vidros de uma dúzia de carros, algumas portas de prédios e três montras de uma mediadora imobiliária. “Deixaram um rasto de destruição por onde passaram”, conta um morador.

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Isaltino Morais continua a ser julgado em Sintra O presidente da Câmara de Oeiras está a ser julgado no Tribunal de Sintra juntamente com mais quatro arguidos, num processo de 2005 em que é acusado de sete crimes. Nas primeiras sessões do julgamento, Isaltino Morais disse que a acusação baseia-se em “mentiras” e “suposições delirantes”. “Ao ouvir a acusação concluo que o monstro que ali é apresentado não sou eu. É uma personagem totalmente inventada”, afirmou ao colectivo de juízas. O caso está a ser julgado em Sintra e não em Oeiras, a comarca a que pertence o colectivo, alegadamente por razões logísticas. Isaltino Morais, o único arguido a prestar declarações até agora, diz-se “totalmente confiante”, apesar de lamentar já ter sido “difamado, julgado e condenado na praça pública”. O Ministério Público alega que entre 1993 e 2002, o autarca auferiu 351 mil euros de vencimento (enquanto presidente da Câmara e ministro do ambiente), mas depositou mais de um milhão e trezentos mil euros em várias contas, sobretudo na Bélgica e na Suíça. Isaltino Morais admite que “em matéria fiscal não foi

um bom cidadão” e assume não ter declarado negócios à administração fiscal, uns “por esquecimento”, outros “por não saber como”. Só de sobras de campanhas autárquicas anteriores a 2005, o valor chega aos 400 mil euros. “Nunca tive a intenção de prejudicar o Estado e sempre paguei os impostos, mas só por ironia é que poderia dirigir-me às finanças a dizer que me tinha sobrado dinheiro e pagar o que eles entendessem”, diz. As sobras “em numerário serviam para pagar despesas políticas”, uma prática “que não era considerada crime até 2001” e que em 2005 já não aconteceu. “Devolvi à Assembleia da República os 38 mil euros que sobraram”. Quanto à acusação de que o

dinheiro “provinha de contrapartidas dadas a promotores imobiliários”, diz ser tudo falso. “É mais uma atoarda que a acusação devia provar. A origem do dinheiro foi sempre a mesma: “donativos de quem achava que eu fazia falta, desde cantoneiros a empresários e não sei se estava lá algum construtor civil”. O autarca explicou também as contas na Suíça, esclarecendo que contêm um valor inferior ao noticiado, dinheiro dele, da mãe e do sogro. “Não é crime ter uma conta no estrangeiro e recuso a ideia de que pretendia ocultar esse dinheiro”. O dinheiro que juntou ao longo dos anos “foram verbas provenientes de heranças e investimentos”, diz

A acusação implica também a irmã do autarca Floripes Almeida, o jornalista Fernando Trigo e dois empresários, Mateus Marques e João Algarvio. A irmã é acusada de “proceder à ocultação dos benefícios financeiros”, enquanto o amigo jornalista é suspeito de ter “agido como procurador” na compra de moeda estrangeira e de ter uma “avença na Câmara de Oeiras por serviços nunca prestados”, entre outros. Os empresários, ambos suspeitos de corrupção, são acusados do envolvimento em episódios como a aquisição de um automóvel ou de dois quadros como contrapartidas por decisões do autarca, que terá levantado um embargo camarário num dos casos e aprovado uma alteração de alvará respeitante a 80 metros quadrados noutro. Pelo meio há ainda referências a uma geminação de Oeiras com Mindelo, em Cabo Verde, “com intenção de obter vantagens patrimoniais”. Até agora já decorreram 11 sessões e foram ouvidas mais de 40 testemunhas, num processo que tem audiências marcadas até Junho. Luís Galrão

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Bairro da Anta com ligação sob o IC16 Afinal, o bairro da Anta, em Agualva, não vai ficar totalmente cortado a meio pelo IC16. “O problema surgiu, mas a Estradas de Portugal alterou o projecto de modo a manter o acesso”, explicou ao Cidade VIVA o presidente da Junta Rui Castelhano. No local onde antes existiu a rua Francisco Lucas Pires a unir as duas fases do bairro, irá surgir um túnel dentro de poucos meses. “A informação que temos é que a obra ficará pronta dentro de dois meses”, refere o autarca. No entanto, os moradores temem futuros problemas de segurança e queixam-se da lama. “Já há muitos assaltos e os moradores têm medo que o túnel seja inseguro e enquanto decorrem as obras só se pode passar a pé por cima da terra e da lama”, revela um comerciante.

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edição digital de Abril O Cidade VIVA tem duas edições: a que está a ler, impressa, e uma edição digital exclusivamente em formato pdf, lançada na primeira quinzena do mês em www.cidadeviva.pt. A edição digital foi pensada para que a possa ler no computador ou imprimir apenas as páginas que lhe interessam. Estes são alguns dos destaques da última edição:

Milícias contra macumbas na Lagoa Azul Um “grupo de pessoas preocupadas” está a planear acções nocturnas de vigilância junto à Lagoa Azul, em Sintra, devido às “macumbas e rituais satânicos” com sacrifício de animais. “Soube que vão ser organizados grupos de milícias a partir de Abril, porque as pessoas estão indignados com as chacinas”, revela o mergulhador Jorge Nascimento.

Fórum Sintra “é preocupante” para o pequeno comércio O futuro centro comercial Fórum Sintra que vai nascer no local do Feira Nova de Rio de Mouro “é preocupante, na medida em que vai alargar substancialmente a área comercial”, considera o presidente da Associação Empresaria de Sintra. Segundo Manuel do Cabo, “o aparecimento de grandes superfícies nunca é bom para o pequeno comércio, porque são estruturas que facilitam o acesso e têm promoções que o comércio tradicional não consegue praticar, e isso atrai os consumidores”.

Pegadas de Carenque “transformadas numa lixeira” O Monumento Natural do Pego Longo, em Carenque, o local onde existe uma das mais extensas jazidas de pegadas de dinossauro da Europa, “continua a ser usado como vazadouro de lixos e entulhos”, alerta Galopim de Carvalho. Numa conferência recente na Quinta da Regaleira, o professor não escondeu a sua tristeza. “Choro sempre que lá passo”, contou o geólogo ao Cidade VIVA. Apesar de terem sido cobertas com geotêxtil e terra em 1993, o geólogo teme que a erosão provocada pelas águas da chuva esteja a destruir este património classificado. “A prioridade é salvar o trilho, porque as intempéries estão a estragar as pegadas”, avisa.

Bloco de Esquerda contesta “estacionamentos às moscas” O Bloco de Esquerda de Sintra realizou uma acção simbólica de inauguração num dos três parques de estacionamento da estação de Rio de Mouro, que continua encerrado sete anos após a sua conclusão. O parque “inaugurado” pelo BE tem mais de 100 lugares que continuam sem poder ser utilizados. O BE lançou também uma petição para exigir o reforço do serviço de comboios na linha de Sintra, através da disponibilização, pela CP, de mais uma composição por hora com partida e chegada a Sintra e a Meleças.

Sintra inaugura central de reciclagem de entulhos O concelho de Sintra tem desde meados de Março uma nova central de reciclagem de resíduos de construção e demolição, vulgarmente conhecidos como entulhos, instalada em Pêro Pinheiro. “É o virar de uma página para todos os que não conseguem ficar indiferentes aos problemas ambientais, como os despejos ilegais à beira da estrada”, considerou Vítor Santos.

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Sintra vai ter um dos melhores canis do país São quase três centenas de cães e gatos, uns apreendidos, mas muitos abandonados, enfiados em instalações desadequadas. No canil de Sintra, só o improviso consegue dar resposta ao abandono de animais domésticos, porque as velhas instalações de décadas não dão conta do recado. “Temos de improvisar dada a falta de condições, mas em breve iremos ter outras valências na nova casa”, conta a veterinária Alexandra Pereira. A Câmara de Sintra adjudicou há dias a empreitada de construção do novo Gabinete Médico Veterinário Municipal, um canil e gatil que vai colocar Sintra na linha da frente. “O Município assumiu pela primeira vez ao fim 30 anos que num concelho desta dimensão tem de haver uma estrutura para dar resposta a este flagelo”, considerou ontem o vereador Luís Patrício, na apresentação do novo projecto. As novas instalações vão nascer ao lado do velho canil, no local onde durante anos esteve instalado o matadouro de Sintra, e onde actualmente se improvisa espaço para acomodar dezenas de animais. “O projecto foi desenhado para responder às necessidades, como a entrada da animais vítimas de maus-tratos ou suspeitos de doenças infecto-contagiosas”, explica a veterinária.

A autarquia vai investir um milhão, quinhentos e trinta mil euros no projecto, devendo as obras arrancar até ao Verão. “Desconheço outro igual, embora haja bons exem-

plos de menor dimensão. Aliás, sei que já há municípios interessados no nosso projecto”, relevou Alexandra Pereira. “Ficaremos se não com o melhor do país, certamente com um dos melhores, em termos de valências e de cumprimento das normas legais e de bem-estar animal”, acrescenta o vereador com o pelouro do Gabinete Médico-Veterinário. As novas instalações vão dar resposta ao volume de quase 250 animais recebidos mensalmente e permitir uma melhor gestão do acolhimento e da adopção de animais que já é promovida. “Vamos ter uma unidade de triagem de onde o animal poderá passar imediatamente para adopção, ou no caso de animais acidentados, para a zona hospitalar ou para quarentena”, explicou a ve-

terinária municipal. O espaço vai ter sala de cirurgia, área de adopção para até 200 animais, área para animais de grande porte e 54 espaços individuais de quarentena. O projecto tem uma área de implantação de 3700 metros quadrados e a obra foi adjudicada à empresa Tecniger, Sociedade Técnica de Construções e Comércio, SA.m que deverá começar a construção antes do Verão. “Falta concluir o procedimento contratual e aguardar pela apreciação do Tribunal de Contas, mas espero que se consiga começar dentro de 60 a 90 dias”, avança Luís Patrício. A obra tem um prazo de execução de oito meses e implica a demolição integral do antigo matadouro. Luís Galrão

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Munícipes “arremessam” cães por cima do mur o muro

Ainda há pessoas que aproveitam o escuro da noite para atirar animais para dentro das instalações do Canil Municipal de Sintra. “Chegam a arremessar os cães por cima do muro, que tem mais de dois metros, com as consequências que isso tem”, conta o vereador Luís Patrício. Noutras situações, os animais são simplesmente abandonados junto ao canil. “Ainda ontem deixaram um animal ali à porta e há uma semana foram nove, alguns dos quais acabaram por morrer atropelados”, conta a veterinária municipal. Nestas situações, os funcionários tentam identificar os veículos e levantar os respectivos autos de notícia. “Nos casos de maus-tratos e abandono somos implacáveis, embora a nossa lei seja demasiado branda para com os responsáveis. Antes não havia registo de nenhum auto de notícia levantado por maus-tratos a animais. Agora já incomodamos até alguns serviços da área da DGV com centenas de processos, embora ainda não tenhamos visto nenhum resultado”, lamenta o vereador. Estas situações também serão combatidas nas novas instalações. “Vamos ter videovigilância nos espaços envolventes ao novo canil. Se abandonarem os animais nós não vamos deixar de agir judicialmente sobre essas pessoas”, reforça Luís Patrício, que também é voluntário aos finsde-semana. Aliás, como aspecto positivo a veterinária municipal salienta a taxa de adopção registada actualmente. “Temos taxas de adopção elevadas, graças ao esforço dos voluntários”, revela Alexandra Pereira. O canil de Sintra conta com um “núcleo duro” de perto de 120 voluntários, entre os quais algumas dezenas de jovens provenientes de programas de ocupação para casos de risco de abandono escolar.


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Escola de Monte Abraão reabre após obras nos tectos das salas

Junta de Freguesia de Monte Abraão

As aulas na escola de Monte Abraão onde na semana passada ruiu parte do reboco do tecto da sala de professores, recomeçaram esta quinta-feira, tendo os pais começado a deixar os alunos naquele estabelecimento de manhã. A escola EB 1 /Jardim de Infância de Monte Abraão foi alvo de obras nos últimos três dias, de forma a garantir as condições de segurança. Os técnicos da Câmara de Sintra e da empresa, que há ano e meio construiu a escola, retiraram o reboco dos tetos das salas que apre-

sentavam deficiências. Despois das obras de emergência, os pais acreditam estarem reunidas as condições de segurança necessárias. “Confio naquilo que as autoridades disseram. Depois de ter visto as obras que fizeram aqui na escola penso que o meu filho pode vir para cá em segurança”, disse à agência Lusa, Carlos Borges. Este encarregado de educação adiantou ter passado ao longo da semana junto à escola, de forma a poder verificar se, de facto, “as obras estavam a ser feitas”. Paulo Vasconcelos também foi deixar o filho às aulas e adiantou à Lusa acreditar que o estabelecimento de ensino reúne condições de segurança depois de, durante mais de três dias, os técnicos da autarquia de Sintra e da empresa que construiu a escola terem retirado o reboco do

tecto das salas de aula que apresentavam deficiências. “Os responsáveis picaram todos os tectos e fizeram obras, portanto eu acredito que deixo aqui o meu filho em segurança”, disse o encarregado de educação, que desde segunda-feira teve que recorrer a um infantário privado. Segundo o presidente da Empresa Pública Municipal de Gestão e Manutenção de Equipamentos Educativos de Sintra (EDUCA), António Canelas, que hoje esteve na reabertura da escola, “a manhã foi pacífica”. “Os alunos entraram normalmente acompanhados dos encarregados de educação que puderam ver as condições das salas de aula onde os seus filhos vão ficar. A escola tem todas as condições de segurança garantidas”, disse à agência Lusa, António Canelas. Quando questionado sobre as acusações da presidente da junta de

freguesia de Monte Abraão, que referiu existirem diversos problemas de saneamento e de infiltrações na escola, o responsável adiantou que foram retirados todos os “rebocos dos tectos”, não tendo sido detectado qualquer tipo de infiltrações”. “Por baixo do reboco não foi detectado qualquer tipo de infiltração. Ontem esteve cá a protecção civil, viu as salas e deu o seu acordo para a abertura da escola ”, disse.

Refeitórios escolares acendem polémica entre o PS e a CDU Os vereadores do PS consideraram recentemente que “as últimas declarações públicas do Presidente da Câmara de Sintra sobre as crianças que apresentam sinais de subnutrição nas escolas, foram de uma demagogia atroz.” Segundo o PS, “não é que o problema não exista, mas ‘sacudir a água do capote’ e apontar as culpas para as famílias, dizendo que as crianças chegam à escola mal alimentadas, merece correcção e obriga a colocar interrogações à actuação do Executivo liderado por Fernando Seara.”

Os socialistas questionaram o autarca sobre as “muitas escolas que continuam à espera de refeitório” e perguntam “se aquelas crianças não merecem, igualmente, cuidados e atenção” e “não precisam de uma alimentação equilibrada e regular”. Segundo o PS, “quase dois mandatos passados ainda existem vinte as escolas do 1º Ciclo em Sintra que não possuem refeitório”. “Multiplique-se pelo número de alunos e a expressão torna-se muito preocupante. Este é o espelho da desgraça em que caiu o concelho. Quase oito anos de maras-

mo, de desinteresse, de abandono. E esse abandono chegou até às nossas crianças. E esse desinteresse espalhou-se pela autarquia como uma praga. E essa desgraça bate todos os dias à porta dos munícipes”, alerta o PS. Em resposta, a CDU criticou o PS, afirmando que “em vez de assumir as responsabilidades enquanto agentes políticos do partido que se encontra no poder, responsável pelo aumento do desemprego, pela ausência de politicas sociais de apoio às famílias e pela degradação generalizada do nível de vida, o PS virou todas as críticas para

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a Câmara, como se fosse esta a responsável pela situação de subnutrição das crianças.” Segundo a CDU, não é verdade que haja 20 escolas sem refeitório. “O PS desconhece ou prefere ignorar, que existem refeitórios que servem mais do que uma escola”, alerta. Nesta matéria, a CDU afirma que “não foge às responsabilidades e presta contas” aos eleitores, porque “o vogal responsável na EDUCA [a empresa municipal responsável pelas Escolas] pela gestão dos refeitórios é um membro da CDU.” A coligação admite que “existe muito trabalho a ser realizado”, mas destaca que “desde que assumiu responsabilidades ao nível dos refeitórios, foram construídos 30 novos refeitórios, enquanto que nos dois mandatos de Edite Estrela construíram-se apenas 18”, números que considera “esmagadores”. Em comunicado a CDU lembra ainda que propôs a construção de perto de uma dezena de refeitórios escolares até ao final de 2009 e diz que “era bom que os vereadores do PS passassem mais tempo em Sintra, de forma a conhecerem com mais rigor os problemas do concelho”.

Na sexta-feira parte do reboco da sala de professores caiu, ferindo três docentes que se encontravam a almoçar. Embora não tenha ferido nenhum dos 200 alunos da escola, os pais ficaram apreensivos quanto às condições de segurança da escola e exigiram o encerramento do estabelecimento de ensino até serem realizadas obras. Fonte: Lusa

Campeonato Nacional de Radiomodelismo arranca em Sintra

No fim-de-semana de 4 e 5 de Abril a pista de radiomodelismo automóvel CRO situada no final da Recta da Granja, recebeu a 1ª Prova do Campeonato Nacional escala 1/10 de eléctricos. Com cerca de 50 pilotos inscritos, a prova contou com uma grande adesão por parte do público. Divididos por duas classes, stock e modificados, os pilotos aproveitaram o sol para fazer rolar os seus carros e conseguiram evitar alguns choques e capotamentos ao longo das inúmeras mangas. Na classe de stock, o lugar mais alto do pódio foi para Luis Fidalgo, enquanto a classe dos nodificados teve como vencedor Nuno Gancho. Com menos participantes esteve o “3.º Troféu Rotomax”, realizado no fim-de-

semana de 18 e 19 de Abril. O mau tempo sentido até sábado fez com a prova de domingo ficasse marcada pela ausência de alguns pilotos habituais. Apesar de tudo, a prova contou com bons momentos de sol e correu bem para aqueles participaram. “Esta modalidade ainda não teve por parte de comunicação social a devida divulgação, sendo uma modalidade que consegue reunir pais e filhos e grupos de amigos num dia de convívio bem passado, onde a adrenalina e o espírito competitivo mas saudável se verifica em pista”, afirma Pedro Silva, jovem piloto de 22 anos. Com bom ou mau tempo a pista CRO não pára e está sempre disponível para acolher qualquer radiomodelista automóvel. A loja Rotação Máxima II e o clube CRO têm sido um dos motores principais da dinâmica da modalidade no concelho de Sintra. Andreia Fernandes


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Câmara atribui medalha de mérito a José Pinto Simões

A Câmara Municipal de Sintra atribuiu a medalha de mérito municipal, grau de ouro, a José Pinto Simões, que a recebeu das mãos dos netos, por sugestão de Fernando Seara. A autarquia distin-

guiu o ex-autarca do Partido Socialista pela sua “dedicação e trabalho em prol da freguesia de Almargem do Bispo, do concelho de Sintra e das suas gentes.” Na cerimónia, que decorreu no Palácio Valenças no dia 18 de Abril, o homenageado contou com o apoio de dezenas de familiares e amigos, entre os quais José Medeiros, Secretário de Estado da Protecção Civil. “O meu amigo Pinto Simões foi daqueles que não teve tempo para ser menino e teve de ser homem muito cedo”, contou o governante. “Felizmente que ainda há memória e é possível fazer justiça às pessoas”, salientou.

Já o presidente Fernando Seara destacou que num momento em que há “deficit” de cidadania e de cultura cívica “é essencial que se apontem os exemplos de militância cidadã, de apego à casa comum, de entrega à causa pública”. Para Seara, José Pinto Simões é um desses exemplos, “sintrense do coração”, sem nunca esquecer as origens beirãs. Para o autarca, o homenageado “serviu e serve com espírito de serviço, dedicou-se aos seus concidadãos com a generosidade própria de quem vê nos outros a razão de ser da sua vida”. A medalha de mérito é atribuída também “ao opositor político”, porque “a divergência, o debate e o confronto são a seiva desta democracia”, disse. “Sintra agradece-lhe muito o que já lhe deu, mas espera o que ainda tem para lhe dar”, desafiou o presidente da Câmara. A medalha de mérito destinase a galardoar pessoas singulares ou colectivas, nacionais ou estrangeiras que, por serviços prestados

ao concelho, sejam dignas de reconhecimento e apreço. José Pinto Simões ficou “muito comovido” e “à beira de um ataque de lágrimas”. O socialista assegura que “manterá sempre” uma intervenção cívica, sem ansiar a homenagens. “Quem trabalha como eu fiz, humildemente, nunca espera estas homenagens, mas quando elas surgem sentimo-nos agradecidos”, revelou. Luís Galrão

| Um sintrense beirão José Pinto Simões nasceu a 12 de Dezembro de 1946 no concelho de Almeida, distrito da Guarda e mudouse para Sintra na década de cinquenta do século passado, tendo-se fixado na localidade de Sabugo, na freguesia de Almargem do Bispo. Enquanto autarca socialista, participou na instalação administrativa da freguesia de Almargem do Bispo entre 1974 e 1975, tendo desempenhado relevantes cargos e funções ao longo da sua vida, nomeadamente, Presidente da Junta de Freguesia de Almargem do Bispo de 1982 a 1985 e vereador da Câmara Municipal de Sintra de 1989 a 1995. Posteriormente foi também deputado na Assembleia da República até 1999.


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B R E V E S Ana Gomes critica mandatos de Fernando Seara A candidata socialista à Câmara de Sintra critica os dois mandatos de Fernando Seara. “É uma pessoa que merece toda a consideração pessoal mas isso não impede que faça uma avaliação diferente e negativa do que foi o seu trabalho nos últimos anos. Houve um crescimento demográfico explosivo sem que houvesse o devido acompanhamento das estruturas de integração social, de educação e de saúde”, disse à agência Lusa, Ana Gomes, actualmente deputada no Parlamento Europeu. A candidata referiu que existem problemas graves de inserção social, de educação, de saúde e de acessibilidade no concelho de Sintra cuja resolução “passa pela governação da câmara e da sua articulação com as juntas de freguesia”. Segundo Ana Gomes, há “bairros que são autênticos guetos onde os índices de desemprego, em particular dos jovens, são elevados e onde o desespero e a tendência para a marginalidade pode ser alta se de facto não forem tomadas medidas de inserção social”. A candidata sublinha que, em caso de vitória, vai introduzir na revisão do Plano Director Municipal (PDM) questões de eficiência energética das habitações e dos edifícios públicos, envolvendo os cidadãos neste processo de rever linhas directivas de elaboração de uma estratégia de desenvolvimento. “Este PDM precisa de ser revisto também à luz deste tipo de preocupações e de outras como a requalificação urbana de que Sintra absolutamente precisa”, avança.

Jerónimo de Sousa reúne com Utentes da Saúde O Secretário-geral do PCP participou há dias num encontro com a Comissão de utentes da Saúde do Concelho de Sintra para tomar maior conhecimento sobre “a grave situação dos serviços de saúde”. A reunião solicitada foi aberta à população, que aderiu em elevado número. No encontro, Jerónimo de Sousa reiterou a posição do PCP de defesa do Serviço Nacional de Saúde e deu voz ao sentimento das populações locais sobre a necessidade de construção de mais e melhores equipamentos de saúde com destaque para o Hospital Público de Sintra, tantas vezes prometido e ainda por concretizar. Jerónimo de Sousa referiu ainda a necessidade da construção de uma urgência básica, prometida há mais de um ano pelo ex-Ministro Correia de Campos para o Cacém, reprometida pela actual Ministra Ana Jorge e que deveria estar concluída em Março e já de novo adiada para Junho.

Vereadores do PS queixam-se dos SMAS ao Ministério Público Os Vereadores do Partido Socialista de Sintra apresentaram uma participação ao Ministério Público contra a nomeação e manutenção em funções do Conselho de Administração do Serviço Municipal de Água e Saneamento (SMAS), pelo Presidente da Câmara. O PS “considera ilegal a nomeação e manutenção em funções deste Conselho de Administração, já que o Presidente daquele serviço municipal não possui a devida e necessária autorização para o exercício dessas funções. Este responsável encontrar-se na condição de reforma antecipada, constituindo obrigação legal, para além da referida autorização, optar por 1/3 de uma das remunerações, facto que não acontece, estando a auferir e a acumular as referidas remunerações, o que é ilegal”, diz o PS. Os socialistas dizem que “a situação era, e é, do conhecimento do Presidente da Câmara que, não obstante a ilegalidade, nomeou e manteve em funções”. Neste cenário, e na ausência de resposta às questões colocadas em reuniões de Câmara, o PS avançou com uma queixa formal junto do Ministério Público, Caixa Geral de Aposentações e Direcção Geral da Administração Local.

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Junta de Agualva ao lado de feirantes no “ultimato” à Câmara A Junta de Freguesia de Agualva está ao lado dos feirantes que pedem a mudança da feira da freguesia para a baixa de AgualvaCacém, junto à linha de Sintra. “Queremos que o assunto seja despachado em dias”, assegurou esta terça-feira o presidente da Junta, Rui Castelhano, depois de ter acusado a autarquia de “má vontade”. Numa reunião pública realizada na sede da Junta, autarcas e feirantes discutiram o assunto durante mais de uma hora, entre aplausos e apelos à calma. “Dependemos apenas de um espaço para governar a nossa vida, um espaço que pagamos, e não queremos que o Governo nos dê nada”, salientou o feirante Luís Fausto. Em 2005, a feira saiu “provisoriamente” do Largo da República, em Agualva, supostamente por seis meses, mas nunca voltou ao local. O mercado de levante decorre desde então num descampado empoeirado junto ao nó de Paiões do IC19, já no Cacém. “Estamos a ser enganados há quatro anos e a feira está a morrer”, lamentaram vários comerciantes. A reunião contou com a presença do vereador Lacerda Tavares, que acabou a noite a ser aplaudido. “É evidente que a Câmara está em falta há quatro anos. É tempo demais, não há volta a dar”, admitiu. O vereador responsável pelas feiras e mercados há seis meses acredita que “o problema resolve-se por sugestão da associação de feirantes e olhando para o terreno”. Nesse sentido, o autarca disse concordar com a mudança aprovada há um mês e meio em Assembleia de Freguesia. “Estou convencido que vou convencer o meu presidente da Câmara a resolver as coisas da melhor maneira. Vou-lhe levar nota de que há um problema social que precisa de resposta e que este espaço, na minha óptica, é o melhor. Cabe-me a mim convencer os outros”. No entanto, a reunião ficou marcada pelas críticas do autarca de Agualva à ausência de Fernando Seara. “Há um mês e meio havia acordo entre a associação de feirantes, a Câmara e a Junta para a mudança para o parque de estacionamento na rua Dr. António José de Almeida, junto ao túnel da Avenida dos Bons Amigos, decisão que deveria estar

concluída até ao final de Abril”, lembrou. No entanto, “a nove dias do fim do mês, receio que o prazo não se cumpra mais uma vez”, disse Rui Castelhano. Segundo o autarca, “a feira não muda porque o presidente não quer e tem mentido à Junta e aos feirantes”, acusou. Apesar de querer acreditar “na boa fé da Câmara”, Rui Castelhano ameaça que “a partir de Maio, caso não se tenha cumprido a autorização formal de mudança, terá de ser tomada uma posição de força”. Até lá, promete usar “todas as energias para a Câmara no mais curto espaço de tempo possível autorize definitivamente a transferência da feira”. O autarca está mesmo disponível para demonstrar essa posição na próxima reunião pública de Câmara, no dia 29. “Irei a essa reunião e espero que os feirantes também, para mostrar a nossa posição a quem pode resolver o assunto de um dia para o outro”. Já o vereador Lacerda Tavares garantiu “todo o empenho” para que o assunto seja resolvido entretanto. “Espero ter respostas antes, pelo que peço que se isso acontecer tentemos marcar nova reunião aqui na junta, an-

tes da reunião de Câmara, independentemente de lá irem”, disse. No entanto, Rui Castelhano avisou que “não chega receber um telefonema a dizer que está tudo resolvido, tem de haver um agendamento para dia 29”. “Quero ver isso por escrito na ordem de trabalhos. Se até dia 28 a Junta não receber esse comprovativo, informaremos os comerciantes para estarem presentes”, reforçou. Também presente na iniciativa, a Associação de Feirantes do Distrito de Lisboa saudou “a boa vontade do vereador”, mas salientou a necessidade de “uma resposta imediata”. “Se até dia 28 não nos chegar uma resposta plausível, convocaremos os feirantes todos para dia 29. Não é um ultimato mas é a necessidade que as coisas se resolvam o mais rapidamente possível”, explicou Francisco Saramago. Para a Associação, o atraso na solução do problema “é lamentável”, sobretudo porque “não está em causa uma feira mensal, mas uma feira que se realiza todos os fins-de-semana e representa o pão de muitas famílias”. Luís Galrão

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O JORNAL COM NOTÍCIAS

Câmara promove ciclo de formação sobre Árvores A Câmara de Sintra promove até dia 2 de Junho um ciclo de acções formativas gratuitas sobre árvores. As iniciativas, que decorrem Palácio Valenças, pretendem “contribuir para que, se as árvores se pudessem ver ao espelho, gostassem da imagem reflectida e louvassem o cuidado posto na sua fisionomia, saúde e preservação”. A necessidade de se corrigirem procedimentos e preconceitos errados, promover uma relação mais saudável no respeito pela identidade e especificidade das árvores e uniformizar procedimentos e tipologias de intervenção está na base deste projecto que alia a matéria formativa com a educação ambiental. “Que tipo de poda”, “alergias e árvores” e “que árvores para Sintra” são alguns dos temas debatidas no ciclo de acções que permitam reflectir sobre elas, analisar prós e contras, confrontar opiniões e suscitar um debate construtivo. Para além de um conjunto de acções dirigidas ao público em geral, realiza-se também um ciclo formativo para funcionários da autarquia, permitindo uma reflexão e

P R O G RA M A 28 de Abril 14h às 17h30 “Árvores e alergias. Mito ou realidade?” Dr. Pedro Lopes da Mata (Instituto Clínico de Alergologia) 12 de Maio 14h às 17h30 “A poda das árvores ornamentais” Dr. Francisco Coimbra (Árvores e Pessoas) 19 de Maio 14h às 17h30 “A importância das árvores em meio urbano” Prof. António Fabião (Instituto Superior de Agronomia)

adopção de técnicas ancoradas no saber de especialistas. Para o público em geral realizam-se cinco conferências e dois workshops para funci-

onários da autarquia. A inscrição prévia deve ser feita através da Divisão de Parques e Jardins. Telefone 219 238 810 ou email djar@cm-sintra.pt.

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

diário do

APARELHOS ELECTRÓNICOS Sabia que…

O que posso fazer?

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Pode anular os consumos stand-by, e off-power de alguns aparelhos, como a televisão, o vídeo ou a aparelhagem, instalando uma ficha com corte de corrente7 Poderá poupar entre 10 a 40% no consumo total destes equipamentos. Os computadores, os monitores, as impressoras e até os carregadores de telemóvel apresentam consumos fantasma ou off-power, consumindo apenas por estarem ligados à corrente? Também nestes equipamentos pode anular estes consumos, utilizando uma ficha com corte de corrente? A energia poupada pode chegar até 50% do consumo total destes aparelhos. Um computador portátil pode reduzir o consumo de energia até 90%, comparando com um computador de secretária?

2 de Junho 14h às 17h30 “Que árvores para Sintra?” Dr. Luís Pedrosa (Instituto Superior de Agronomia)

Opte por equipamentos com a etiqueta Energy Star, que identifica os aparelhos electrónicos mais eficientes do ponto de vista energético. Desligue os televisores, as aparelhagens e os leitores de vídeo ou DVD sempre no botão e não apenas no comando remoto. Na sala ou no escritório, instale fichas com corte de corrente, às quais pode ligar todos os aparelhos, desligando o interruptor no final para anular os consumos off-power. Nos computadores, preferira monitores TFT/LCD aos antigos monitores CRT, pois consomem 3 a 4 vezes menos electricidade. No caso dos televisores prefira o LCD ao Plasma. Poupe energia no seu portátil. Utilize a bateria, diminua a luminosidade do ecrã e active as opções de suspensão e hibernação. Evite deixar o carregador do telemõvel na tomada quando o aparelho não está a carregar.

Fonte:

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

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Sintra apresenta plano face às alterações climáticas A Câmara Sintra apresenta esta quinta-feira os resultados do estudo SIAM Sintra (Scenarios, Impacts and Adaptation Measures), uma iniciativa que decorre do protocolo celebrado entre a autarquia e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em Setembro de 2007, para a elaboração de um Plano Estratégico para o concelho de Sintra face às Alterações Climáticas. O projecto teve a coordenação científica do Professor Filipe Duarte Santos e contou com a participação de um conjunto de especialistas nacionais nesta temática que já tinham colaborado no Projecto SIAM “Climate Change in Portugal. Scenarios, Impacts and Adaptation Measures”. As equipas sectoriais, das áreas do clima, dos recursos hídricos, da energia, das zo-

nas costeiras, da biodiversidade, das florestas, da agricultura, do turismo e da saúde, vão apresentar os impactos que as alterações climáticas irão gerar no território do concelho e as medidas de adaptação que terão de ser desenvolvidas para minimizar os seus efeitos, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Na sessão irá ser distribuída a brochura “Os Efeitos das Alterações Climáticas em Sintra: proteger o futuro”, que apresenta os resumos do estudo. A Câmara de Sintra foi pioneira nesta área, que considera “de extrema importância para o concelho, uma vez que pretende conhecer as tendências das alterações climáticas a nível local de um fenómeno que se sabe ser global.”

Agência Municipal promove

«energia inteligente»

A União Europeia aprovou a candidatura da Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES) ao Programa “Energia Inteligente para a Europa”, do projecto Echo Action, juntamente com a Agência de Energia de Veneza, a de Berlim, a do Reino Unido, entre outras 14 instituições europeias. O projecto Echo Action encontra-se na fase final, tendo uma duração total de 30 meses. A iniciativa pretendeu estudar o comportamento energético de duas mil famílias dos vários países participantes, sendo o objectivo para Portugal de 200 famílias. Os trabalhos permitiram criar um modelo activo e voluntário de famílias, actores económicos e instituições financeiras, coordenadas pela AMES para contribuírem para planos energéticos locais. Foram analisados, ainda, os consumos energéticos nas habitações e no transporte. O projecto desenvolveu-se em duas fases distintas: por um lado, ao nível da procura de energia, sensibilizando e formando as famílias na busca da eficiência energética, por outro ao nível dos fornecedores de tecnologia e instituições fi-

nanceiras, promovendo programas de apoio aos cidadãos, que se mostraram interessados em reduzir os seus consumos de energia e aumentar a sua eficiência energética. A AMES está a organizar um workshop final para a sua apresentação, tal como os resultados obtidos, não só em Portugal mas também nos restantes países europeus. A iniciativa terá lugar no Palácio Valenças, no dia 30 de Abril, pelas 14h30. A participação é gratuita, havendo número limitado de lugares. Tendo em conta o objectivo principal do projecto, irão ser oferecidas duas lâmpadas economizadoras e um vale de 30 euros de desconto na certificação energética da casa de cada participante. Fonte: CMS


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publireportagem

Junta de FFreguesia reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)

envolve os mais pequenos no ambiente No Dia 21 de Março celebrou-se o Dia da Árvore e a Junta de Freguesia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel) fez com que os mais novos não deixassem passar esta data em branco. Para marcar este dia a Junta de Freguesia deu continuação a uma iniciativa que tem vindo a ocorrer desde 2007 e que consiste na oferta de jardins pedagógicos a todas as EB1 e JI da Freguesia. Este ano as escolas abrangidas receberam um jardim medicinal para completar o

jardim de aromas e o jardim de temperos que tinham sido oferecidos em anos anteriores. Nos jardins das EB1 e JI da Junta de Freguesia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel) podemos então encontrar jardins cada vez mais completos com plantas que vão desde o aromático Jasmim à deliciosa hortelã. Esta iniciativa conta com a colaboração da Associação Voando em Cynthia, conhecida pela sua missão que visa a “partilha de artes, sabe-

dorias, conhecimentos, técnicas e práticas para o envolvimento e desenvolvimento da comunidade.” E que tem vindo a colaborar com a Junta de Freguesia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel) em vários projectos.

Junta de FFreguesia reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)

Mas não só o Dia da Árvore merece ser celebrado e por isso os mais pequenos também assinalaram o Dia do Ambiente. As crianças do Jardim de Infância da Portela tiveram a árdua tarefa de

manter as nossas praias limpas. Para dar o exemplo aos adultos, os mais pequenos recolheram o lixo das praias para que todos possam usufruir do espaço da melhor maneira.

5.ª Edição do Rally das Camélias

amiga do ambiente

No contexto do projecto “Ecofreguesias Tratolixo”, que envolveu 53 freguesias dos concelhos de Sintra, Oeiras e Mafra a Junta de Freguesia de Sintra foi distinguida pelo trabalho que tem vindo a desenvolver na implementação de boas práticas de separação de resíduos e preservação do ambiente. Com este projecto o que se pretende é sobretudo “envolver as Juntas de Freguesia na sensibilização, formação e mobilização para a participação dos seus cidadãos na implementação de boas

práticas de separação de resíduos e preservação do ambiente”. As escolas da Junta de Freguesia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel) não ficaram atrás e agarraram o projecto internacional “Eco-Escolas“ para chamar a atenção dos jovens para os problemas ambientais que os rodeiam, sobretudo nas suas próprias escolas. Assim, o agrupamento D.Carlos I, Participa e colabora no Conselho Eco-Escolas e concorre ainda ao projecto “RIOS” com a Ribeira de Lourel. Alguns dos pontos abordados pelo projecto Eco-Escolas do agrupamento D.Carlos I foram a degradação do ecoponto junto à escola, a inexistência da separação das embalagens no refeitório e dos contentores para a separação de embalagens nos espaços exteriores da escola, as papeleiras do exterior danificadas, o desperdício de água na escola e o congestionamento de tráfego às horas de entrada e saída dos alunos.

Ambos os projectos pretendem sensibilizar os jovens para questões ambientais e para a necessidade de um desenvolvimento sustentável. No caso do projecto “RIOS” esta sensibilização é direccionada para áreas fluviais e os estudantes têm vindo a utilizar a Ribeira de Lourel como recurso pedagógico procedendo à recolha de amostras de água, fauna e flora. Não há nada melhor do que ver por si mesmo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no sentido da preservação do ambiente, não só por parte dos jovens mas também por parte da Câmara e da Junta de Freguesia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel), nomeadamente no que respeita à limpeza e manutenção da Ribeira de Lourel.

Nos dias 17 e 18 de Abril teve lugar a 5ª edição do Rally das Camélias em Sintra. Este evento, reuniu vários carros clássicos, com data de fabrico limitada até 1960, num percurso que foi desde a Penha Longa até ao Palácio da Vila de Sintra. Ao longo dos dois dias foram muitas as pessoas que viram passar o magnifico cortejo de cerca de 40 carros antigos pelos locais mais emblemáticos da Serra de Sintra. Esta iniciativa contou com o apoio de vária entidades como a Câmara Municipal de Sintra, a Junta de Freguesia de Sintra (Sta. Maria e S.Miguel), os Autoclássicos de Lisboa, a Junta de Freguesia de São Pedro de Penaferrim, a Mercedes Benz Comercial, a Continental, a Rangel,a Resiquimica,a Karcher e o Penha Longa Hotel Golf Resort. Entre as várias relíquias presentes destacam-se um jaguar E Roads-

ter, um Ridley Brooklands de 1932 e um Daimler DB 18 de 1948. Fernando Seara, Presidente da Camara de Sintra marcou presença ao volante de um MGA de 1952 encarnado. A acompanhar Fernando Seara estiveram alguns pilotos conceituados no mundo do rally dos clássicos como Robert Janone, Adalberto Melin, campeão nacional de clássicos no ano anterior e Fernando Soares, campeão nacional de velocidade em 2006. O rally teve inicio no dia 17 às 15h30 e os pilotos partiram do Hotel da Penha Longa avançando depois para o Cabo da Roca, Colares, Sabugo e Pêro Pinheiro com meta na Mercedes Benz. No dia 18 o percurso foi diferente e os clássicos passaram pela Peninha, Pena, Vila de Sintra e Belas. A última fase da competição foi na tarde de Sábado e teve lugar junto ao Museu de Ciência Viva de Sintra.


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Junta de FFreguesia reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)

apoia a cultura

A Junta de Freguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel) tem vindo a demonstrar preocupação com as causas artísticas e culturais, nome-

adamente no que toca à sua divulgação junto do público e do seu impacto na sociedade. Assim, a Junta tem trabalhado com associações

culturais como “Voando em Cynthia”, a Companhia de Dança Contemporânea de Sintra e o Centro de Difusão Cultural “Chão de Oliva”. Este último tem como objectivo “desenvolver actividades centradas em três eixos: criação, acolhimento e formação, nomeadamente no campo do teatro, da dança das artes performativas e da música”, informa a própria associação. “Chão de Oliva” foi fundado em 1987 e conta hoje com o apoio da autarquia sintrense que atribui a Medalha de Prata de Mérito Municipal. Neste contexto, a freguesia de Sintra celebrou um protocolo para levar as artes às escolas e dála a conhecer aos mais jovens. Mas não só o teatro anda pelas escolas

Ajuda aos mais carenciados

Junta de FFreguesia reguesia de Sintra (Sta. Maria e S. Miguel)

do concelho e também a Casa de Teatro de Sintra oferece 20 bilhetes para as representações de 5ª e domingo para os espectáculos em cena de grupos residentes do Chão de Oliva para habitantes da freguesia de Sintra. Outro dos eventos que contou com o apoio do Centro de Difusão Cultural e da Junta de Freguesia foi a festa de Natal onde foi oferecido um espectáculo, lanche e prenda aos alunos das

EB1 e JI da Freguesia. Neste sentido, também a Companhia de Dança Contemporânea de Sintra ofereceu o espectáculo “Cuadro Flamenco” à Associação Cultural, Social e Recreativa de Cabriz revertendo as verbas a favor da mesma.

“ProjectAR-TE” Pais activos na educação artística

Escolas da Junta de Freguesia de Sintra (Sta. Maria e S.Miguel) com equipamentos à medida

Cerca de 15 toneladas de produtos alimentares foram distribuídos pelas pessoas e famílias mais carenciadas da freguesia de Sintra. Cerca de 200 pessoas e 100 famílias foram abrangidas por este Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a

Carenciados (PCAAC). Este programa dirige-se a pessoas ou famílias em situações de baixo rendimento, desemprego prolongado, situações de prisão, morte, doença, separação e abandono, entre outras. A distribuição dos alimentos foi feita pela Junta de Freguesia porta-a-porta e entre os produtos destacavam-se as massas, o arroz e os produtos lácteos. Ainda no que respeita à acção social a Junta de Freguesia permitiu que a população tivesse acesso à medição da tensão arterial, ao rastreio do colesterol e da audição sem qualquer custo.

Relativamente aos mais novos a Junta de Freguesia de Sintra (Sta. Maria e S.Miguel) também está atenta e colabora para que nada falte às escolas da freguesia. Assim, foram disponibilizados gratuitamente equipamentos wireless a todas as EB1 e JI da Freguesia o que permite que todas as salas das EB1 e JI tenham acesso à Internet e foram também oferecidos diversos equipamentos (DVD, VHS, TV, PC, impressora) para usufruto de todos os alunos e Associações de Pais. Ainda no campo da juventude a Junta de Freguesia apoia diversas iniciativas como por exemplo o Núcleo de Xadrez da Escola Secundária de Sta. Maria, viagens de estudo e cedência de autocarros para as mesmas bem como para a “Semana da Praia” a realizar este verão e para a prática da natação dos JI.

A associação de pais da EB 2/3 D.Carlos I teve a iniciativa de criar um projecto que incentivasse e apoiasse os jovens em actividades artísticas como a Leitura e escrita criativa, a expressão dramática, a música e a dança. Segundo os criadores do projecto o objectivo principal é:” Possibilitar o acesso a “todos” à Educação Artística através da dinamização da escola e da criação de sinergias entre as várias entidades artísticas e culturais como museus, teatros, academias de música e dança e outras. “ “PROJECTARTE”,o nome do projecto, tão inovador como a iniciativa, tem o “duplo sentido de Projecto de Arte e Projecção de cada participante/aluno para o Mundo.”

Este projecto conta com a colaboração da Companhia de Dança Contemporânea de Sintra, do Conservatório de Música de Sintra , da OK MANIA – Escola de Patinagem, da Associação de Professores de Sintra, da companhia de teatro Chão de Oliva e dos Estúdios de Ópera. Conta ainda com o apoio da divisão da juventude da Câmara Municipal de Sintra bem como da Junta de Freguesia de Sintra (Sta.Maria e S.Miguel). “Este projecto representa exactamente aquilo que a junta acredita ser o caminho a seguir: criar sinergias entre as diferentes valências da freguesia de modo a que todos trabalhem para objectivos comuns e não isoladamente” afirma o responsável pelos pelouros da educação e da cultura, Professor Alexandre Sebastião.


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saúde

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Ser autêntico Por: Paula Barbosa – Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Na sociedade moderna, cada vez mais impessoal e formatada por convencionalismos, perguntamo-nos: quem somos realmente? Compreende-se que, sem os efeitos educativos, fossemos uma pedra por lapidar, e entregues estaríamos às nossas pulsões primárias e actos irreflectidos e impulsivos. É por isso que, no decorrer do desenvolvimento humano, são gradualmente integradas as regras da educação e do ajustamento social, moldando a nossa personalidade e definindo o que poderá ser expresso, para com quem e

onde. Tal resulta num abafar do nosso self verdadeiro, sem porém se pretender anulá-lo. Adoptamos um personagem ajustado ao contexto social, mas teríamos a capacidade de entrar e sair deste quando nos apetecesse. Mas nem sempre é assim. As pressões nas relações interpessoais, quer sejam familiares, profissionais ou sociais, invocam medos da espontaneidade, da expressão de uma vontade ou opinião próprias, de desagradar aos outros, e tornam-se coletes de força para muitas pessoas.

Clinicamente, definem-se por graus os níveis de falso self, sendo o primeiro aquele que anulou por completo a representação do que é verdadeiro na personalidade da pessoa. Esta não conhece as suas referências ou identificações, os seus desejos, as suas características, porque não ousa pensar sobre isso, pelo que faz um ajustamento total ao que os outros determinam como certo ou aceitável. Em seguida, surgem os indivíduos que, apesar de saberem como são e que sentimentos produzem face ao mundo, fizeram uma

promessa secreta de nunca o darem a conhecer, pelo pânico do que os outros possam fazer com isso, desde distorcer o seu verdadeiro significado, à incompreensão ou chacota. Depois situam-se aqueles que mantêm a autenticidade interiorizada e a deslocam para um futuro qualquer, noutro tempo ou lugar, onde seria possível ser livre e autêntico. Por fim, os falsos selfs derivados de identificações com grupos, algo frequente na adolescência, ou da educação e socialização. Consegue situar-se nesta escala?

Na próxima edição: pcrb@clix.pt dialogicos.lda@dialogicos.pt

Ser autêntico

O Peso na Vida Sexual Por: Raquel Ferreira – Dietista A Durex promoveu no passado um estudo sobre hábitos sexuais, tendo sido recolhidos dados de 41 países. De acordo com esse estudo, os portugueses apresentavam uma média de duas relações sexuais por semana,

o que lhes permitiu o 18º lugar no ranking. Mas porque quantidade não é qualidade, apenas 33% referia estar satisfeito com a sua vida sexual. Ainda que se questione a fidedignidade destes dados, não deixa de

LEITOR INFORMADO Tem dúvidas? Quer saber mais acerca destes temas? Remeta-nos um mail (geral@cidadeviva.pt), ou escreva-nos (Rua João Maria Magalhães Ferraz, Lote 3, Loja 3 – 2725-338 Mem Martins).

ser um dado curioso se pensarmos que metade da população portuguesa tem excesso de peso ou é obesa. A bem da nação, a sexualidade não é exclusiva das pessoas magras, mas a verdade é que o excesso de peso parece mesmo não ajudar à qualidade de vida sexual. Estudos científicos recentes referem uma maior incidência de dificuldades sexuais relacionadas com o peso: falta de prazer sexual, falta de desejo sexual, dificuldades com a performance sexual e privação de encontros amorosos. Um maior IMC está associado a uma menor quali-

dade de vida sexual, mais ainda nas mulheres obesas do que nos homens obesos; contudo, são estes que apresentam maior tendência para problemas relacionados com a performance sexual. A disfunção sexual, seja masculina ou feminina, afecta o casal e cada caso deve ser devidamente avaliado, de preferência com acompanhamento médico. Porém, se ainda não tinha argumentos suficientes para manter um peso saudável, este pode ser o decisivo. A perda de peso de forma adequada é um meio efi-

caz de melhorar a qualidade da sua vida sexual. Para além dos benefícios de saúde, pode melhorar a sua autoestima, bem-estar geral e qualidade de vida. Os estudos têm demonstrado que a perda de peso (não- cirúrgica) parecem melhorar a dis-

função eréctil (em cerca de um terço dos homens) e melhorar a excitação, orgasmo, lubrificação e a satisfação sexual em mulheres. Valerá a pena manter os quilos a mais? Associação Portuguesa de Dietistas www.apdietistas.pt


opinião

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Marca SINTRA para todo o concelho fatia do dinheiro é aplicada em “Apoios Financeiros” e “Contratos Programa” e “Protocolos de Intenções” e “Protocolos de Cooperação” com clubes, federações e organizações particulares, sem repercussão em equipamentos para usufruto colectivo. Das ciclovias “verdes”, prometidas em 2003, ainda não vimos a cor. No território sintrense, de Casal de Cambra ao Cabo da Roca ou de Queluz ao Magoito, sentem-se relevantes carências sociais envolvendo idosos, creches e ATL quase sem apoios camarários, falta de equipamentos desportivos e culturais. As bibliotecas são escassas. Será que os munícipes residentes fora da Sintra “dos fidalgos” (como já foi dito), que todos os dias se deslocam em sentido oposto à sede do concelho, muitos deles sem a conhecerem, se sentem felizes pela forma como são aplicados os seus impostos e contribuições? Ao lançar-se para a opinião pública o foguete da Marca Sintra não se conseguirá, como é óbvio, ofuscar as desigualdades existentes no concelho de Sintra. Poderá servir como estraté-

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NA BLOGOSFERA DE SINTRA Sintra do Avesso, 14 de Abril “Embora se trate de uma cena déja vue, dificilmente se entende que o Partido Socialista de Sintra tenha relegado Domingos Quintas para número dois na lista dos candidatos à Câmara Municipal, atrás de Ana Gomes. Recentemente, não fosse o caso de ainda subsistir qualquer dúvida, a candidata a presidente - cuja convicção e determinação assim ficam bem patentes - já afirmou que, se não ganhar, vai de armas e bagagens até ao Parlamento Europeu, para onde, à cautela, também concorreu. O PS não hesitou. Para além de avançar com o princípio da polivalência da candidata que, nos termos da lógica partidária proponente, tão eficiente seria na presidência da Câmara de Sintra como no PE, insiste na estafada solução de apresentar uma figura que aparece na televisão, sem qualquer relação conhecida na defesa dos interesses do concelho, na mira da conquista de votos da massa acrítica. Apesar da analogia, o caso de Sintra não é coincidente com o do Porto já que Elisa Ferreira tem uma forte ligação com os interesses da região. Aqui, os conhecidos e manifestos atributos de Domingos Quintas - homem honesto, credível, inatacável pelas provas dadas em Sintra - não terão pesado o suficiente para que o PS o apresentasse na cabeça da lista. Ou muito me engano ou talvez lhe saia o tiro pela culatra.” http://sintradoavesso.blogspot.com/“

Por Fernando Castelo A frequente colagem do concelho à imagem de Sintra-Vila e do seu Centro Histórico pode ser avaliada, pelo menos, em dois patamares: primeiro, pela forma hábil de insinuar que todo o concelho é uma montra de bem-estar colectivo, segundo pelo teste a iniciativas que possam levar à divisão do concelho. Se o primeiro patamar está longe da realidade vivida, o segundo – fraccionamento do território – é mais plausível graças ao sistémico adiamento da tomada de medidas de fundo, entre elas as acessibilidades e transportes, garantia de assistência médica, segurança e políticas oficiais para a juventude. Como consequência duma estratégia de segundo patamar (gosto da citação de patamares...), tem-se criado uma linha divisória do concelho entre o Cacém e Rio de Mouro, agravada pelos transportes públicos que apresentam realidades quase antagónicas. Até ao Cacém temos a Coroa Urbana enquanto que de Rio de Mouro a Sintra o sistema piora com a redução da oferta e aumento dos custos. Fala-se em proximidade mas aumenta-se o distanciamento quando uma grande

Alagablogue, 13 de Abril

gia eleitoral, mas não vingará como conceito de evolução de uma sociedade notoriamente assimétrica. Os problemas são mais estruturais do que conjunturais (infelizmente até no Centro Histórico), pelo que a gestão de imagem – superficialmente ou com belas palavras – nada resolve. Faltam medidas concretas e profundas que respondam aos anseios das pessoas já que a sua satisfação avaliará todo o território. O distanciamento sentido em grande parte do concelho merecerá ser avaliado quando se fala na Marca Sintra e no turismo, tanto mais que – apesar de entradas gratuitas aos Domingos de manhã – não existem incentivos para

que os munícipes distantes visitem Sintra e a Serra, Monumentos e Parques. Neste contexto, falar de uma “Marca” é quase utópico porque as marcas fortes fazem parte da vida das pessoas, são envolventes e apelam à comunicação. Por isso se percebe que os munícipes e os seus interesses não possam ser arredados dos processos. Segundo estudos e livros credenciados, as marcas precisam de suportes credíveis e reconhecidos, devendo ser tratadas e mantidas com os maiores cuidados. A Marca Sintra, à semelhança de qualquer outra de perfumes ou sabonetes, poderá ficar comprometida se não tiver uma gestão equilibrada e respostas adequadas.

“Anda ufana a imprensa (cor de rosa e de outras cores) com a nova coqueluche da Casa Branca, o Bo, o famigerado cão de água português que os Obama agora possuem (sim, porque presidente americano sem cão ou gato é como restaurante italiano sem pizza, os americanos adoram tal presidencial membro da família, que os identifica como tipicamente classe média, com filhos de mochila para a escola, missa ao domingo e cão a passear na western wing. O que já não é tão razoável, é ver a pinderiquice da imprensa nativa orgulhosa por algo português estar no centro nevrálgico do poder mundial, nem que seja para ladrar e abanar o rabo, ainda que o cão de português só tenha a raça originária e nunca tenha postos os pés, nem se calhar o tetravô no solo ou em canil pátrio. Triste sina a dum país que dominou os Adamastores contente por estar ao nível do canil. Busca! Busca!” http://blogue.alagamares.net/

Blog Algueirão-Mem Martins, 7 de Abril “Já declarei, varias vezes, que este blog não tem qualquer intenção politica, e eu pessoalmente não me sinto ideologicamente ligado a ninguém, no entanto, como cidadão livre que sou, posso demonstrar a minha concordância ou desagrado com qualquer intervenção ou palavras por parte de Partidos ou Personalidades Politicas, ficando desde já claro, que se trata simplesmente de uma opinião pessoal. E hoje, para ser sincero, ouvi palavras da candidata à Presidência da Câmara, que realmente não concordo minimamente. Considero muito feio, da parte de uma deputada europeia, preferir ver um estrangeiro como Presidente da Comissão Europeia, em detrimento de um português. Penso que é uma honra para Portugal, que o presidente seja um cidadão do nosso país, e isso deveria ser algo defendido por todos, colocando de parte qualquer interesse político, pois pode ser, sem dúvidas, uma mais valia para Portugal. Desta maneira, penso que não gostaria de ver pessoas com este tipo de fanatismo político, em detrimento de patriotismo e orgulho por termos um Português em tão importante cargo europeu, pois um verdadeiro defensor do Estado não pode ter um pensamento tão limitado e tão restrito a uma cor partidária.” http://algueirao-memmartins.blogspot.com/


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comunidade

24 DE ABRIL DE 2009

Jovem e talentosa escritora Sérgio Godinho assume no Concelho de Sintra novo papel no Olga Cadaval É autodidacta desde 1996, ano eAos 16 anos, Márcia já concretizou o sonho de lançar um livro. “Eclodir” foi apresentado na Fnac do Cascais Shopping em Dezembro. A jovem, residente no concelho de Sintra e agora com 17 anos de idade, decidiu enviar os seus textos para várias editoras na esperança que alguma lhe desse uma resposta afirmativa, o que acabou por acontecer. “Quis fazer tudo sozinha. Era um sonho meu e decidi que tinha que ser eu a concretizá-lo. Apenas depois de ter a resposta de uma editora é que contei a todos”, conta Márcia. Foi a editora “Corpos” que acreditou no sonho da jovem e a ajudou a realizá-lo. “Tive muitos dissabores pois muitas editoras nem sequer me responderam”, lamenta. “Eclodir” é uma colectânea de poemas sobre vários

temas, que segundo a escritora são “fruto da inspiração”. Retratando-se como uma jovem tímida e reservada, Márcia exprime-se quando escreve e acredita que “dar a conhecer o livro a outros jovens pode ajudá-los a concretizar os seus sonhos”. A autora, que lê e escreve desde pequena, salienta que o apoio dos pais, amigos e

professores foi muito importante. Márcia tem como poetas preferidos Fernando Pessoa e Florbela Espanca. No entanto, ao escrever procura uma linguagem mais simples para “todos poderem ler e perceber” o seu trabalho. Na opinião da jovem, há muitos adolescentes que têm capacidades mas não têm apoio para concretizar os sonhos. Quando confrontada com a possibilidade de poder incentivar os jovens das escolas de Sintra, onde reside e estuda, dando como exemplo a sua história, Márcia diz que “gostaria muito de falar sobre a experiência e ajudar as pessoas.” “Eclodir” está à venda nas livrarias e também por encomenda através da internet. Quanto a novos projectos, Márcia não esconde que pode surgir um novo livro em 2010. Andreia Fernandes

“Onde Vamos Morar” de José Maria Vieira Mendes, é uma produção dos Artistas Unidos estreada no Convento das Mónicas, que volta agora a ser apresentada em digressão pelo país e passa por Sintra, mais propriamente pelo Centro Cultural Olga Cadaval, no dia 15 de Maio. “A peça, que marca o regresso de Sérgio Godinho aos palcos, ”fala deste grande desencontro que é a vida nas cidades, gente que se cruza, se afasta, se encontra, provisoriamente, intermitentemente, numa cidade que já ninguém domina, maior do que a vida possível nela. Há quem enriqueça, quem enlouqueça, quem sinta que a morte está aí, há quem se engane, como todos nós, todos os dias. Nesta nossa ‘precariedade’, pois todos estamos inseguros nesta nossa rede de relações”, explica o encenador Jorge Silva Melo. “Onde Vamos Morar”, escrita pelo jovem de 30 anos José Maria Vieira Mendes, “exige a atenção e sensibili-

dade” do público, avisa. Falando da essência da peça, Jorge Silva Melo diz que a mesma “fala de uma reconciliação. Pai e filho que não se entendem no início da peça (que nunca, talvez, se tenham entendido, é o que pensamos) e que acabam por se reencontrar, o pai aguardando a morte, o filho abeirando-se da total misantropia. E ficam juntos, os dois, frágeis, delicados, intensos, sozinhos, mas juntos.” Quanto ao elenco, Sérgio Godinho aparece no papel de pai. Para o encenador “foi entusiasmante trabalhar com estes actores e com o Sérgio foi sem dúvida um dos trabalhos

mais felizes que fiz na minha vida”, conta o encenador. Quando questionado sobre o ponto forte da peça, Jorge Melo, remata:” Tudo o que fizemos: cenário, guardaroupa e interpretação, nasceu das sugestões que o texto nos propunha e no fim do caminho, tudo o que fizemos foi feito para revelar os segredos, as idas e vindas dessas personagens desencontradas que o José Maria criou tão bem. Creio que é para que o texto viva que se faz teatro e, assim, diria que é o texto quem brilha, com o brilho dos grandes, muito grandes, actores que tive a sorte de ter.” A.F.


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Maria João e Mário Laginha solidários com Sintra A Santa Casa da Misericórdia de Sintra (SCMS) realizou no dia 11 de Abril, em co-produção com o Centro Cultural Olga Cadaval, o concerto de Solidariedade “Juntos por Bem”, com Maria João & Mário Laginha. O duo de invulgar cumplicidade juntou-se à causa da Santa Casa da Misericórdia e interpretou um reportório assumidamente “jazzy” deliciando o público com um espectáculo de grande qualidade, criatividade e emoção. O concerto teve a adesão de quase 600 pessoas que celebraram a Páscoa com um espírito solidário, pois as receitas de bilheteira reverteram em benefício das actividades desenvolvidas por esta Instituição Sem Fins Lucrativos que se dedica às causas sociais do Concelho de Sintra,

A apresentação do Concerto foi realizada pela Margarida Pinto Correia que se aliou também à causa da Instituição e com o seu elevado talento jornalístico, sensibilidade e experiência profissional na área da solidariedade social, motivou o público a interagir com a misericórdia de Sintra. No final do Concerto o provedor da SCMS, João Lacerda Tavares, agradeceu a

colaboração de todos aqueles que contribuíram para a organização do espectáculo, destacando a generosidade e voluntariado da Maria João, Mário Laginha e Margarida Pinto Correia e encaminhou o público para um Colares de Honra em que foi possível angariar 375 € em donativos. As verbas resultantes do Concerto serão usadas para suportar os custos adjacentes à organização e divulgação do evento, bem como, consoante o montante das receitas realizadas, aplicadas nas seguintes prioridades: financiamento do Centro de Emergência Social; obras de remodelação nos equipamentos da Infância e aquisição de equipamentos para o Banco de Ajudas Técnicas. Carla Barradas (SCMS)

Sintra pintada a aguarela

É autodidacta desde 1996, ano em que passou a utilizar as aguarelas para retratar os diversos lugares e momentos que tanto deseja partilhar. Rogério Pires, de 52 anos, residente do con-

celho de Sintra, aposta no estilo figurativo. O pintor admira os impressionistas, mas diz que é difícil escolher um artista preferido. Rogério sai de manhã sem destino e procura captar lugares e momentos que o encantam para “partilhar com as pessoas aquilo que vê”. Para o pintor, é este espírito de partilha que o faz pintar. “Há milhares de pessoas a pintar e milhares de pessoas a comprar

quadros”, conta. No entanto, lamenta, a sociedade de consumo em que vivemos tende a aceitar qualquer tipo de arte “sem critérios de qualidade.” A última exposição de Rogério Pires teve lugar no posto de turismo de Sintra e segundo o artista “foi um sucesso.” Quanto à arte da pintura, Rogério Pires diz que “o concelho é muito bom nessa área”, porque existem alguns prémios a artistas. No entanto, revelam não tem exposições agendadas. A.F.

Helena da Paixão lança CD-DVD Moura-Lena, Folk Regional é o nome do primeiro CD-DVD da intérprete popular Helena da Paixão, com direcção musical de Jorge Pitacas e edição de imagem de Manuel Ribeiro. A ideia e concepção é de José Sabugo e a produção é da Casa das Cenas – Educação pela Arte. O CD-DVD foi apresentado ao público, a 21 de Março, na emblemática Sociedade União Sintrense, em pleno centro histórico de Sintra, com a actuação da intérprete durante o intervalo do tradicional Baile das Camélias. Com poemas da autoria de Helena da Paixão e arranjos, adaptação ao texto poético e composição musical de Jorge

Pitacas, este projecto é uma simples abordagem criativa à música folk regional portuguesa, onde coabitam em harmonia sonoridades acústicas e outras mais electrónicas. Destaque para três letras das sete faixas musicais, que evocam a singularidade da região saloia de Sintra e Mafra: O fascínio e a beleza da sua paisagem, a ruralidade e a sim-

plicidade da sua gente, no terno olhar da poetiza popular Helena da Paixão, mas também na recolha de imagens de Manuel Ribeiro, num registo de vídeo documental etnográfico (quase) histórico. A capa e contracapa do CD são o resultado de um desafio lançado pela Casa das Cenas – Educação pela Arte à comunidade de fotógrafos fotogenicos.net para que retratassem Sintra e Mafra com inspiração no título do CD-DVD MouraLena. Resultaram 21 imagens, das quais foram escolhidas duas, da autoria de Helena Paixão e Diogo Ruas. A.F.

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A G E N D A Dia da Liberdade celebrado em Sintra

É já no dia 25 de Abril que a Voando em Cynthia dará a o pontapé de saída para o 2º CICLO VOOS EM CYNTHIA sob o tema CELEBRAÇÃO DA LIBERDADE. Em moldes semelhantes à 1ª fase do Ciclo, os Voos em Cynthia continuarão a proporcionar a todos os que pelo antigo ginásio do Sport União Sintrense passam, um dia recheado de lazer, cultura, partilha e convívio a oportunidade de contribuir e apoiar a AJA - Associação José Afonso. O programa é vasto e inclui uma Mostra de Artesanato, um Mercado de Produtos Biológicos e Animação de Rua. Há também Teatro Infantil de Marionetas pelo Teatro Tin-Da-Rim e às 21h uma iniciativa de TRIBUTO A ZECA AFONSO, com vários actores e músicos. Às 22h30 actuam BAMBULÉ BAND, Reggae/Funk/Hip Hop. Mais informação: www.voandocynthia.blogspot.com

Monte Abraão comemora 35.º aniversário do 25 de Abril

A Junta de Freguesia de Monte Abraão vai realizar uma cerimónia do “Hastear da Bandeira” no próximo dia 25 de Abril, pelas 9h30, na sede da Junta, com a presença da Banda Filarmónica de Nossa Senhora da Fé. As comemorações do 25 de Abril incluem ainda o espectáculo musical TRIBUTO A ZECA AFONSO pelo Grupo REAL COMPANHIA, que se realiza no dia 24 de Abril, pelas 21h30, no Salão Paroquial de Nossa Senhora da Fé. Fonte: JF Monte Abraão

PA R A

Comemorações do 25 da Abril em Rio de Mouro

A Freguesia de Rio de Mouro assinala o 25 da Abril com diversas iniciativas nos dias 24 e 25, junto à estação da CP de Rio de Mouro. O programa inclui no dia 24 o concerto de SHOW BIZZY, pelas 21h30 e no dia 25, a exibição do Grupo Folclórico e Cultural da Rinchoa, pelas 16 horas, seguido do Rancho Folclórico as Vendedeiras Saloias, pelas 16h45. Mais tarde, pelas 21h30, será a vez de um concerto de “Tributo ao Rock Português”.

livro do mês

O SAL DA TERRA Miguel Real QuidNovi Ainda não tinha sido prestada a devida apresentação desta publicação, não só porque se trata de obra de autor de Sintra, Miguel Real, mas porque trata dessa notável figura que foi o Padre António Vieira, sonhador de um Portugal grandioso, perseguidor do Quinto Império, de ordem temporal e espiritual, com Portugal como guia para o restabelecimento da Paz no Mundo. O Sal da Terra narra a vida aventurosa do Padre António Vieira, sobretudo na Bahia e na Amazónia, entre as tribos tupis, privilegiando os sentimentos do homem em detrimento das teorias do pensador. Nele se realçam a sua esperança no advento do Quinto Império no ano de 1666, a sua prisão pelo Tribunal do Santo Ofício, a amizade com o rei D. João IV, a intimidade com Mundé - o tupinambá que o seguia para todo o lado - e ainda a tolerância para com vó Sefina, uma mãe-de-santo mandingueira. Neste maravilhoso romance sobre uma das mais emblemáticas figuras da literatura nacional, assistiremos a uma vida farta de sonhos nacionalistas até ao ano de 1667 e carregada de desilusões até à morte do protagonista, trinta anos mais tarde. Em vida apenas admirado como pregador, Padre António Vieira a si próprio se vê como o português mais fracassado de todos os tempos - nada do que sonhara se cumpriu, todas as suas profecias se frustraram, todos os seus planos políticos se goraram e toda a sua glória foi póstuma. Este trabalho resulta do percurso efectuado durante quatro meses ao itinerário brasileiro do padre, pela Baía, Olinda, S. Luís do Maranhão, Belém do Pará e as cidades mineiras do barroco. Esta obra, com cerca de 300 páginas, levou cerca de um ano a escrever e

outro a investigar. Para o escritor, o que mais o apaixonou nesta investigação foi a vida do sacerdote. “É uma vida totalmente para-missionária, viveu junto de jacarés, assistiu a coisas maravilhosas no século XVII, a sua entrada na selva da Amazónia, a sua força de vontade perante a doença, pois uma vez por ano ficava de cama, bem como a sua grande força que tinha em defender os escravos, sempre com uma grande vontade de viver e de ajudar os outros. Aguarda Leitores.

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Cantar e Dizer Zeca Afonso no Mucifal

No próximo dia 25 de Abril, pelas 22h, vai decorrer no Complexo da União Desportiva do Mucifal, a iniciativa - Dizer e Cantar Zeca Afonso. Antes e no mesmo espaço será inaugurada a exposição colectiva de fotografia "Emoções, Sensações e Liberdade", que estará patente ao público até ao dia 3 de Maio. A exposição vai contar com a presença dos fotógrafos António Vieira da Silva, Helena Paixão, José Figueira, Nuno de Sousa, Ricardo Calha. Além da exposição fotográfica, haverá ainda uma exposição de instrumentos musicais e Poesia e Musica em homenagem a Zeca Afonso com Paulo Lawson (Voz) e Luís Santos (Guitarra) e poemas de e ditos por alguns poetas do concelho de Sintra. Localização: Rua do Complexo Desportivo, Mucifal – 2705 Colares.

I Challenger Escolar de Sintra

A Câmara Municipal de Sintra, através do Gabinete da Juventude e da Divisão de Desporto, em parceria com a Associação Portuguesa de Corridas de Aventura, está a organizar a primeira edição da prova de Aventura Challenger Escolar de Sintra. Esta prova destina-se a todos os estudantes e professores do ensino básico e secundário das escolas do Concelho de Sintra, com idade superior a 10 anos e terá lugar no dia 25 de Abril. Deste modo, convidamos todos os interessados em participar nesta prova e a proceder à sua inscrição via email para apca@corridasdeaventura.pt. Para mais informações, consultar www.corridasdeaventura.pt ou www2.cm-sintra.pt


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Actos de vandalismo deixam rasto de destruição no Cacém

Os moradores de várias ruas do Cacém foram acordados na madrugada de quarta-feira pelo barulho de vidros partidos. “Deviam ser três e meia da manhã quando comecei a ouvir os estrondos. Vim à janela e vi-os a atirar pedras aos carros e às montras. Eram dois e aparentavam estar muito alterados”, conta uma moradora que prefere o anonimato. O grupo de pelo menos dois jovens usou pedras de calçada e para partir os vidros de pelo menos uma dúzia de carros, algumas portas de prédios e a montra de uma mediadora imobiliária. “Deixaram um rasto de destruição por onde passaram, nem o vidro do outdoor de publicidade escapou”, conta outro morador. Na Avenida Elias Garcia, uma das principais do Cacém, a manhã foi de limpe-

zas. “Partiram as três montras, os expositores e danificaram as paredes”, explica Amadeu Mota, um dos sócios da Predijare. Enquanto varre os vidros partidos e aguarda o orçamento do prejuízo, conta que a polícia esteve na loja a procurar provas. “Recolheram impressões digitais e amostras de sangue, porque havia pingos nos vidros partidos”. No estacionamento em frente ainda estavam dois carros vandalizados. “Apedrejaram os dois vidros do lado do condutor e danificaram a porta, porque uma das pedras falhou a janela”, explica o proprietário. Luís Barata conta também que a PSP terá chegado ao local minutos depois dos primeiros estragos. “Andou aí um carro patrulha, mas não os vi deter ninguém, porque os indivíduos fugiram”, conta.

Fonte da Divisão de Sintra da PSP confirma que foram recebidas queixas de 12 proprietários de veículos, mas admite que o número de carros danificados pode ser maior. Apesar de não ter efectuado detenções em flagrante, a polícia identificou três suspeitos nas imediações, cujas identidades serão cruzadas com os elementos recolhidos pela equipa de recolha de vestígios. Os moradores da zona lamentam o clima de insegurança que se vive no Cacém. “Já não podemos andar na rua porque corremos o risco de ser assaltados, até em pleno dia”, reclama um idoso. Para o presidente da Junta, os problemas de insegurança são conhecidos, mas “uma situação de vandalismo deste tipo nunca aconteceu”, afirma José Faustino. Luís Galrão

Baptista Alves é o candidato da CDU a Sintra A Coligação Democrática Unitária (CDU) apresentou no passado fim-de-semana os dois primeiros candidatos à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal de Sintra. Para a Câmara Municipal, a CDU reitera a confiança em Baptista Alves, actual vereador e Presidente dos SMAS de Sintra, aparecendo como segundo da Lista Pedro Ventura, um

jovem arqueólogo. Para a Assembleia Municipal a “aposta forte” vai para a liderança de Lino Paulo, antigo vereador, que terá como numero dois António Filipe, vice-presidente da Assembleia da Republica e actual deputado municipal. No almoço de apresentação, em Queluz, que contou com a

presença de mais de 300 apoiantes, foi também anunciado como Mandatário da CDU Sintra o advogado sintrense Silvino Teixeira.


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