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d i g i t a l s i nt r a O JORNAL COM NOTÍCIA S • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 5 D E D E Z E M B R O D E 2 0 0 8 •

N.º 39

Novos despejos no futuro Parque de Colaride

A CIDADE DO CINEMA É “UM PROJECTO IMOBILIÁRIO QUE CAVALGA NUM PIN” Na última Assembleia Municipal a CDU e o PS questionaram o presidente da Câmara sobre o “Protocolo de intenções tendente ao desenvolvimento do projecto Cidade do Cinema”. Segundo Miguel Carretas, da CDU, o acordo celebrado com a Media Capital levanta algumas “dúvidas e preocupações”, dado que o terreno em causa “é muito vasto e de outra forma não poderia ter uso urbano”. O presidente ouviu as advertências e não poupou críticas aos críticos.

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CÂMARA RECUA NA “VIA RÁPIDA” NO CENTRO DE AGUALVA O vereador com o pelouro das Obras Municipais, Luís Duque, admitiu ontem estudar uma alternativa ao projecto de requalificação da Avenida dos Bons Amigos, em Agualva-Cacém, após uma reunião com comerciantes e moradores. As obras previstas para a principal avenida de Agualva ameaçavam transformá-la numa via rápida e acabar com 300 lugares de estacionamento.

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As descargas de inertes regressaram durante a última semana ao Alto de Colaride, em Agualva, apesar do embargo decretado no início de Outubro pela Polícia Municipal de Sintra e da posterior suspensão dos despejos aceite pelo proprietário. Na altura, a GNR detectou resíduos ilegais no vazadouro mas uma fiscalização efectuada esta semana revela que está tudo “conforme a legalidade”.

FÁTIMA CAMPOS AMEAÇA PROCESSAR SEARA A presidente da Junta de Freguesia de Monte Abraão está “muito ofendida” com um artigo de opinião de António Rocha, director municipal da Câmara de Sintra, em resposta a um texto anterior da autarca sobre o projecto de Regulamento de Feiras. Fátima Campos garante que vai proceder judicialmente “contra o funcionário e eventualmente contra a Câmara, na pessoa do Presidente, caso não seja esclarecida e receba um pedido de desculpas.”

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Menos 7,5 milhões no orçamento municipal para 2009

A Assembleia Municipal de Sintra aprovou por maioria o orçamento para 2009, no montante de 198 milhões de euros, menos 3,7 por cento do que em 2008 e menos 8,4% relativamente a 2007. A diminuição de 7,5 milhões de euros deve-se, no entender do presidente da Câmara, Fernando Seara, a uma “retracção em razão da diminuição dos impostos municipais”. O orçamento, aprovado com votos contra do BE e a abstenção do PS e da CDU, prevê que a receita própria atinja 73,4 por cento do total, enquanto que as transferências do Orçamento de Estado correspondem a apenas 18,5 por cento. Nos pressu-

postos genéricos para 2009, Fernando Seara identificou cinco factores principais: “manutenção de um cenário de estagnação da Economia, aumento do número de famílias carenciadas e a necessitar de apoio social, aumento das dificuldades do sector empresarial em assegurar pagamentos e postos de trabalho, potenciação do aumento da insegurança através do pequeno delito e retracção do Mercado Imobiliário.” O autarca salientou que as transferências do Orçamento de Estado “servem exclusivamente para pagar os ordenados da Câmara Municipal”. “Se a lei das finanças locais não tivesse as cláusulas de sal-

vaguarda, nós receberíamos muito mais do Estado e portanto não estávamos dependentes, como estamos, do conjunto dos impostos municipais, particularmente do IMI, da antiga SISA e da derrama”, disse à agência Lusa Fernando Seara. Quanto às receitas correntes, que ascendem a 143,4 milhões de euros, são provenientes maioritariamente de impostos directos, como o Imposto Municipal sobre Imóveis, o Imposto Municipal sobre a Transacção de Imóveis e a Derrama. O Orçamento apresenta um montante total de 198 milhões de euros, dos quais 129 milhões dizem respeito às Grandes Opções do Plano e destas, 48 milhões correspondem a Investimento directo da autarquia. As áreas com maior impacto serão a rede viária e de transportes, com 30,8 milhões de euros; a educação, com 28,8 milhões e a recolha e tratamento de RSU com 20,9 milhões de euros. “É um orçamento que continua a apostar em duas áreas: a Educação e Acção Social e um elemento que considero importante, que é dotar a Polícia municipal de

meios de acção”, como é a contratação de 40 novos agentes, revela Seara. As Grandes Opções do Plano (GOP) também foram aprovadas por maioria pelos deputados municipais da Coligação Mais Sintra (PSD e CDS-PP), com os votos contra do Bloco de Esquerda e da deputada socialista Fátima Campos, e a abstenção da CDU e do PS. A deputada socialista Piedade Mendes considerou que apesar de “o orçamento e as GOP apresentarem previsões de receitas e despesas ajustadas, à semelhança dos últimos dois anos”, a Câmara propõe “más políticas no que respeita ao investimento para Sintra”. “São muito maus orçamentos, sem políticas de investimentos para o concelho, tão magros que se pode chamar de ‘anorexia de investimentos’”, disse. Mas para o presidente, “o orçamento foi definido de forma responsável por quem assumiu as finanças municipais”. “Não alterei um milímetro do pressuposto metodológico que o doutor Domingos Quintas tinha equacionado comigo em Setembro”, reforçou. Luís Galrão (com Lusa)

Professores pedem mais apoio da Câmara Mais de uma centena de professores concentraram-se esta quarta-feira junto aos Paços do Concelho, em Sintra, para pedir uma maior intervenção da autarquia na gestão das escolas. “Queremos uma tomada de posição pública e uma maior intervenção política da Câmara nos conselhos gerais”, revela José Filipe, professor de Biologia e Ciências da Natureza da Escola D. Carlos I. O presidente Fernando Seara recebeu informalmente uma delegação de professores mas remeteu apenas para Janeiro uma tomada de posição pública. “Há uma estratégia política com tempos diferentes dos nossos e a resposta foi a de que não se irá envolver de imediato na questão da avaliação dos professores, fa-

zendo-o a partir de Janeiro, na sequência das novas responsabilidades sobre o pessoal não docente, que permitirão à Câmara ter uma voz mais activa na gestão das escolas.” A iniciativa juntou sobretudo docentes do Agrupamento de Escolas D.Carlos I, mas o objectivo é chegar a mais escolas. “Não organizámos a nível municipal, mas juntámos um número suficiente para dar sentido a esta tomada de posição perante a Câmara”, explica. No entanto, também foram ouvidas críticas à falta de coordenação. “É pena que escolas tão próximas como as nossas ainda não tenham conseguido criar instâncias comuns”, lamenta o professor. Para tentar colmatar o problema, um grupo de professores de Sintra e do Cacém tentou

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NA BLOGOSFERA DE SINTRA Colares – Entre o Mar e a Serra, 17/11 “(…) A oferta de camas para potenciais visitantes à zona de Colares é diminuta. Quercus, PNSC, Reserva Ecológica Nacional, o Plano de Ordenamento da Orla Costeira e outros indivíduos e outros malucos nunca se entendem e o desenvolvimento da Freguesia de Colares é sempre amputado. Preferem ver as Azenhas a degradar-se, as praias a degradar-se? (…) Um projecto deste tipo era verdadeiramente estruturante, importante, vital - nem há adjectivos - era o melhor que podia acontecer à região. (…) No Público, vem a notícia que movimento cívico estuda acção judicial para boicotar o projecto. Se este movimento cívico fosse um grupo de pessoas da região, eu até entendia, e apesar de opinião adversa, encarava-o com naturalidade. Mas, na realidade, este movimento é vem de Associações tipo Quercus. Podem por favor deixar COLARES CRESCER e ir brincar às gaivotas para Lisboa?” http://colares.blogs.sapo.pt/ Alagablogue, 22/11 “Foi deliberado pela CMS em 24 de Setembro a elaboração de Planos de Pormenor para a Praia Grande e Praia das Maçãs. Em 29 de Setembro saíram editais, que poucos tiveram conhecimento, dando a possibilidade de em 30 dias os interessados se pronunciarem (…). Só que passados os 30 dias poucos foram os interessados fora do circuito interno que tomaram conhecimento da intenção de fazer tais planos e dos prazos referidos. Vem isto a propósito de reiterar que a participação dos interessados na gestão do território não seja meramente semântica e tecnocrática. (…) A forma quase clandestina como se dá conta da intenção de elaborar planos que a muitos vão afectar se cumpre formalmente o desiderato da lei, frusta os princípios que o Direito Comunitário consagra (…).” http://blogue.alagamares.net/ Vivo-em-Sintra, 23/11 “Um dos grandes objectivos estratégicos indicados pela Câmara de Sintra nas Grandes Opções do Plano para 2009 é a Educação. Referese, até, o início da “construção de 4 novas escolas”. Até agora, isto é, em SETE ANOS, esta maioria de Direita construiu 3 escolas em todo o Concelho. ‘Grandes Opções do Plano’ ou ‘Grande Encenação em Véspera de Eleições’?...” Notícias da Minha Freguesia, 24/11 “Hoje deu-se um aparatoso acidente na Alameda Coronel Linhares de Lima junto à Adega Regional, no sentido Banzão-Colares. Um camião que transportava um contentor, embateu com o mesmo numa pernada de um plátano. O contentor tombou para a via pública apanhando duas viaturas, que circulavam no sentido contrário. Este é já o segundo acidente grave em menos de um ano, resultado da falta de poda dos plátanos. Tal como sucedeu em Fevereiro passado, em S. Sebastião, só por milagre não houve vítimas a lamentar (…)”. http://freguesiacolares.blogspot.com/ Vila Algueirão – Mem Martins, 29/11 “Existem duas zonas na Vila, perto de zonas comerciais, onde o estacionamento é feito, através da “lei do mais esperto”. Refiro-me ao E.leclerc no Algueirão e ao Pingo Doce de São Carlos. Considero perfeitamente inadmissível esta desordem por existir estacionamento próprio (…) O Pingo Doce possui um estacionamento gratuito, subterrâneo, com acesso por escada e elevador, directo ao supermercado. No entanto, na Rua Vasco Santana, o estacionamento é totalmente desordenado, sem qualquer intervenção policial. O E.leclerc possui um estacionamento com capacidade para 350 lugares e ainda de um amplo estacionamento, mesmo à entrada do cemitério. No entanto, os utentes preferem utilizar as bermas da estrada para dificultar os acessos e tornar a situação perigosa. Mais grave, é o facto do supermercado contratar um agente da PSP para estar no local a controlar o trânsito, mas exercendo uma pressão para não autuar veículos estacionados indevidamente (…).” http://algueirao-memmartins.blogspot.com/

ainda nessa tarde “lançar as bases para um núcleo de escolas de Sintra”. Os docentes garantem que não vão desmobilizar “porque assumiram de uma vez por todas o papel que tinham que assumir na direcção da educação nas escolas. Por isso, apelam a que os colegas de outras escolas se fa-

çam representar num Encontro Nacional de Escolas em Luta, a decorrer dia 6 em Leiria, para aí procurarmos encontrar outras formas de luta”. Mesmo sem cartazes e palavras de ordem, a concentração terminou com um sonoro “a luta continua, a ministra para a rua!”

FICHA TÉCNICA

L.G.

Viver Sintra, 3/12 (…) A concentração de professores em Sintra ficou muito aquém das expectativas. A causa reside na metodologia utilizada para a convocar. Centrada na divulgação da convocatória pela internet, amarrada ao impulso do Bloco de Esquerda (perceptível nas cores e no conteúdo do cartaz a apelar à concentração, bem como pela presença de dirigentes daquela formação política) e sem o apoio das estruturas sindicais, o resultado traduz-se na fraca mobilização. Felizmente que o desfecho da greve geral de professores e educadores em Sintra não foi o mesmo, pois os dados conhecidos pela comunicação social local testemunham uma enorme adesão, em sintonia com o que se verificou a nível nacional. (…) No meio de tudo isto, resta saber as consequências que o Governo daqui retira!” http://viver-sintra.blogspot.com/

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A Cidade do Cinema é “um projecto imobiliário que cavalga num PIN” Na última Assembleia Municipal a CDU e o PS questionaram o presidente da Câmara sobre o “Protocolo de intenções tendente ao desenvolvimento do projecto Cidade do Cinema”. O documento foi aprovado pelo Executivo a 12 de Outubro, e levado à Assembleia apenas para informação, mas o deputado Miguel Carretas, da CDU, considerou que o acordo poderá resultar numa “chantagem política” sobre a Assembleia Municipal. Segundo Miguel Carretas, o protocolo celebrado com a Media Capital levanta algumas “dúvidas e preocupações”, dado que o terreno em causa “é muito vasto e de outra forma não poderia ter uso urbano”. Para a CDU, “o que é verdadeiramente preocupante é que a empresa proprietária, a Granja de Santa Cruz, pretende realizar na restante área 50 ha da Cidade do Cinema outros investimentos de dimen150 ha incluídos no futuro Plano de Pormenor são consideráveis”, como está expresso no documento. “Não estaremos a permitir um projecto ca de 200 hectares, 50 deles em reserva ecode construção imobiliária a cavalo de um lógica e agrícola, e é esse nesse espaço que Projecto de Potencial Interesse Nacional se pretende instalar a Cidade do Cinema, um (PIN) apoiado pela Câmara para que possa projecto PIN”, explica. ser adquirido direito de construção?”, quesO protocolo celebrado com a autarquia tiona. A Media Capital irá adquirir 50 hectapressupõe uma candidatura aos projectos res de terreno junto ao Sabugo por um valor PIN e a elaboração de um Plano de Pormesimbólico de 1000 euros, mas a área em quesnor, condições sem as quais o projecto potão é maior. “Trata-se de um terreno de cerderá não avançar. “Quando este plano tiver

“Nenhum banco vvai ai emprestar dinheir o para dinheiro o mesmo tipo de desen o imobiliário” desenvvolviment olvimento O presidente da Câmara acha normal “as advertências” que ouviu na Assembleia Municipal, assim como as reacções dos concelhos preteridos na corrida à instalação da Cidade do Cinema. No entanto, não poupa críticas aos críticos. “É dramático que se continue a pensar que os promotores não aprenderam, que os bancos não aprenderam e que é possível conceber qualquer desenvolvimento como foi nos últimos anos”. “Tenho a sensação de que as pessoas não aprenderam que a bolha imobiliária rebentou, que as opções de desenvolvimento económico-financeiro das empresas e dos bancos mudaram. Nenhum banco vai continuar a emprestar dinheiro para os mesmos tipos de desenvolvimento imobiliário”, reforça. “Quem continuar a pensar que irão desenvolver-se mecanismos de construção como acontecia na década de 80 e 90 está perfeitamente enganado. Até porque nenhum sistema bancário criará as condições para isso”, reforça. O autarca reagia assim aos receios da oposição relativamente à operação imobiliária a ser efectuada nos restantes 150 hectares do projecto. Quanto às reacções dos outros concelhos, como Vila Franca de Xira, que regressou às negociações com a Media Capital, Seara classifica-as como “um sinal de disputa”, porque “a Cidade do Cinema é um projecto estratégico para qualquer município. É porventura o investimento mais relevante na Área Metropolitana de Lisboa nos próximos 2 a 3 anos, além dos que resultam do Metropolitano e do desenvolvimento do projecto do novo aeroporto ou da alta velocidade”, diz. Em declarações ao Cidade VIVA, Seara compara o fenómeno “à disputa entre países para a construção de fábricas de aviões” e diz-se preparado para resistir. “Não dou nada como ganho a não ser a certeza de que tenho de lutar por investimento e emprego em Sintra. Continuarei de certo em disputa com um conjunto de concelhos, mas temos que ter a capacidade para saber de que forma resistir.”

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B R E V E S Biblioteca de Sintra equipada com Internet wireless A Câmara Municipal de Sintra passou a disponibilizar na Biblioteca Municipal de Sintra o acesso público gratuito à Internet em banda larga em ambiente sem fios. Este equipamento visa criar condições que melhorem a qualidade dos serviços prestados aos leitores e utilizadores na área das tecnologias de informação. Através deste novo serviço wireless os leitores podem aceder à Internet na sala de leitura e também na zona do Jardim.

Algueirão-Mem Martins aprova orçamento para 2009

de ser aprovado por esta assembleia, vamos assistir a uma chantagem política, porque quem votar contra será acusado de não querer desenvolvimento para Sintra”, acredita Miguel Carretas. Apesar das dúvidas, o deputado não questiona o interesse da instalação de uma Cidade do Cinema no concelho, posição idêntica à assumida por Ana Queirós do Vale, do PS. “Registamos com agrado que ainda resistam intenções de investimento em Sintra, pelo que nada temos a dizer relativamente aos 50 ha. Mas quanto aos restantes 150 ha, desconhecemos as intenções contidas no protocolo”, frisou. Em resposta, Fernando Seara garantiu que “nenhuma questão será desenvolvida sem vir à Câmara e à Assembleia Municipal”, mas avisou que não irá permitir “nenhum tipo de dualismo de posições”. “Não permitirei que em alguns casos seja aprovado o PIN e qualquer operação urbanística e noutros não seja, na margem norte ou na margem sul, no Algarve ou no Litoral Centro. Se cumprir as regras, será aprovado e os outros mecanismos terão que ser aprovados pela Assembleia Municipal”, disse. Quanto às negociações, Seara explicou que “foram feitas em segredo e Sintra ganhou em relação a seis municípios”. O processo foi difícil, mas o autarca queria que “Sintra ganhasse duplamente: pelo emprego e pelo investimento e por ter capacidade de retorno de receitas camarárias a curto-prazo, quando os impostos começarem a subir”. “Se há indústria atractiva nos próximos tempos é a indústria do lazer”, pelo que “é importante trazer para Sintra a terceira Cidade do Cinema da Europa, uma industria que traga 2500 empregos directos e indirectos e uma indústria exportadora”. Luís Galrão

A Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins aprovou por unanimidade, na reunião de 24 de Novembro, o Plano e Orçamento para o ano de 2009, no total de 1 milhão e 408 mil euros. “Trata-se de um documento extremamente importante no desenvolvimento da maior freguesia do país, onde se destacam as verbas de 488 mil euros para Parques, Jardins e Defesa do Ambiente assim como a verba de 218 mil euros para a requalificação urbana”, refere o presidente Manuel do Cabo. O autarca salienta que “outros pelouros foram também contemplados, com especial destaque para a cultura e desporto bem como o Pelouro da Acção Social e Saúde.” Manuel do Cabo garante que “apesar dos sucessivos cortes nas transferências que dificultam a execução de um projecto de desenvolvimento e modernização, a Junta tem sabido administrar e ocorrer às situações mais criticas, como seja a manutenção e conservação dos espaços verdes e a recuperação de calçadas.”

«Casa Acessível» elimina barreiras A Câmara de Sintra apresentou no dia 3, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, o Programa Casa Acessível, uma iniciativa que pretende apoiar os munícipes com mobilidade condicionada através da eliminação de barreiras arquitectónicas. Através deste programa a autarquia pretende intensificar esforços para eliminar as barreiras arquitectónicas e promover a acessibilidade dos munícipes com mobilidade condicionada, tornando mais fáceis as tarefas do quotidiano e assim, melhorar a sua qualidade de vida, a sua autonomia e independência. O Casa Acessível visa a prestação de apoio técnico e financeiro para a eliminação das referidas barreiras e para a realização de obras e instalação de equipamentos nas residências de munícipes com mobilidade condicionada, adaptando-se sempre que possível os acessos até à via pública. O regulamento do programa encontra-se disponível no site da Câmara (www.cm-sintra.pt) em Regulamentos da Acção Social.

CDU preocupada com Centro de Saúde de Mira Sintra A CDU de Mira-Sintra reuniu no final de Novembro com a Directora do Centro de saúde do Cacém, para transmitir a sua preocupação pela “situação de sistemática redução do corpo clínico do Centro de Mira Sintra, onde já estiveram ao serviço sete médicos e existem actualmente apenas três”. Acresce, segundo a CDU, “a passagem – já confirmada de dois destes médicos para a Unidade de Saúde Familiar que passará a funcionar em S. Marcos a partir de Janeiro.” Actualmente, existem cerca de 3000 utentes sem médico de família em Mira Sintra, um terço do total dos inscritos. “Não pondo em causa as garantias dadas pela Directora, a CDU manifesta não só a sua enorme preocupação pela situação actual com também pelos desenvolvimentos a curto prazo, uma vez que nos parece difícil a transformação do Centro de Mira Sintra em Unidade de Saúde Familiar a tempo de colmatar a saída dos dois médicos que passarão para S. Marcos”, lêse no comunicado.


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Despejos “dentro da legalidade”

As descargas de inertes regressaram nas últimas semanas à pedreira de Rocanes, no Alto de Colaride, em Agualva, apesar do embargo decretado no início de Outubro pela Polícia Municipal de Sintra e da posterior suspensão dos despejos aceite pelo proprietário. O vaivém de camiões não abrandou nem sequer

no feriado, apesar de a Câmara de Sintra ter outros planos para o local e da GNR ter levantado quatro autos de contra-ordenação. Apesar dos despejos ilegais detectados em Outubro, o dono do terreno demonstrou possuir uma licença de “recuperação paisagística” emitida pela Comissão de Coordena-

ção e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR). O Cidade VIVA apurou que esta entidade esteve no local já esta semana, e que o resultado da fiscalização revelou que “não há incumprimento da licença de deposição de inertes atribuída em 2007 e que a actividade decorre conforme a legalidade”.

Esta autorização apenas permite “o enchimento com rochas e solos não contaminados”, requisito que está a ser cumprido nos últimos dias. No entanto, quando local foi fiscalizado pelos serviços de ambiente da Câmara e por uma equipa do Serviço de Protecção da Natureza da GNR, foram detectados en-

tulhos e outros resíduos de construção, visíveis em vários locais do vazadouro. Nessa data, a Câmara acordou com o proprietário que os despejos seriam suspensos até a situação ser reavaliada, porque o Plano Director Municipal classifica aqueles terrenos como “espaço natural e cultural” e a

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autarquia continua a desenvolver o projecto do Parque Cultural e Ambiental de Colaride, que contempla a manutenção da antiga pedreira, desactivada desde 1992. O vereador do Ambiente de Sintra explicou ao Cidade VIVA que “a Câmara informou a CCDR sobre o projecto do Parque, mas continua a aguardar resposta”. Segundo Marco Almeida, “o gabinete projectista esteve no local a recolher informação para compatibilizar o que está feito com o projecto do Parque”, tudo no pressuposto de que não haveria mais despejos. Além disso, explica, “a Câmara está a acelerar o processo de permuta de terrenos com a firma Pimenta e Rendeiro e em negociação com os restantes proprietários”. O vereador remeteu para mais tarde um esclarecimento sobre quais as medidas que a Câmara pensa adoptar. Entretanto, a Assembleia Municipal aprovou uma moção que recomenda à Câmara “a concretização, já em 2009, do projecto do Parque há muito reclamado por populações, ambientalistas e autarcas.” Também o Bloco de Esquerda questionou esta semana a Câmara sobre as medidas que irá tomar para garantir o fim dos despejos, “uma actividade lesiva do património que se voltou a verificar naquele espaço natural, depois de cerca de sete semanas de pausa.”. Luís Galrão

Verdes questionam ministros sobre enterramento da alta tensão O grupo parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes vai questionar os ministros da Economia e do Ambiente sobre o projecto, anunciado há quase um ano, de enterramento da linha de muito alta tensão no concelho de Sintra. “Precisamos de saber se o projecto é ou não concretizado, quem é que o vai pagar e quando é que ele vai avançar”, explicou a deputada Heloísa Apolónia. Segundo os Verdes, a presença de postes de muito alta tensão em bairros como São Marcos, onde se encontram

a poucos metros das habitações, é “verdadeiramente escandalosa”.”Vamos questionar os ministérios da Economia e do Ambiente sobre esta situação concreta”, disse Heloísa Apolónia durante uma visita recente às duas linhas que atravessam Sintra. A deputada aproveitou para defender que os grupos parlamentares devem trabalhar numa alteração legislativa que proíba a passagem de linhas de muito alta tensão junto a habitações. “A lei não está a corresponder às verdadeiras necessidades das populações. Não podemos

continuar a admitir que os critérios economicistas e os interesses económicos da Rede Eléctrica Nacional (REN) se sobreponham à qualidade de vida e saúde das populações”, disse. Uma delegação do PEV composta pela deputada Heloísa Apolónia e pelo dirigente nacional Victor Cavaco reuniu também com a Comissão Eventual de Acompanhamento da Linha de Muito Alta Tensão, em Almada, e com o Movimento Nacional contra a Alta Tensão em Zonas Habitadas, no bairro de São Marcos.

Perante aquilo que “verificámos em Almada e em São Marcos, e outras denuncias que temos de outras zonas do país, como Serzedelo ou Algarve, há uma necessidade absoluta de alteração da lei, porque todos nos pedem isso”, disse. A deputada considerou que “é inacreditável a proximidade destas linhas junto a áreas já edificadas” e adiantou ter recolhido fotografias para apresentar na Assembleia da República. Os Verdes sustentam que nestas situações se deve aplicar o “princípio da precau-

ção”, uma vez que existem incertezas por parte da comunidade científica relativamente a esta matéria. Para isso contribuem “as queixas das populações de não conseguirem descansar por causa do ruído, o stress que lhes causa esta situação, além dos

inúmeros estudos a nível cientifico que já nos relatam uma hipotética consequência directa da ‘submissão’ às radiações electromagnéticas de uma forma continuada com doenças como o cancro”. Lusa


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Câmara recua na “via rápida” no centro de Agualva Pr oposta de requalif icação Proposta requalificação da A Avvenida Bons Amigos - Repavimentar todos os passeios de preferência com blocos cerâmicos coloridos em vez de pedra; - Repavimentar todo o piso da faixa de rodagem dos veículos; - Manter o estacionamento como está (paralelo e em espinha) mas pintado no pavimento e sem parquímetros; - Possivelmente criar ma zona de estacionamento com parquímetros na Praceta Fraternidade Universal e outra na Praceta D. Nuno Alvares Pereira; - Manter as passadeiras nos locais onde estão e com semáforos nas mais movimentadas; - Manter a possibilidade de virar em quase todos os entroncamentos sem ter que ir à rotunda; - Manter uma faixa de rodagem para cada sentido e SEM separador central, com as seguintes excepções; - Colocar quatro faixas somente na zona do Túnel, local onde a avenida é mais larga e já tem estacionamento em espinha fora da faixa de rodagem; - No sentido ascendente e lado direito, desde a Praceta D. Nuno alvares Pereira até á rotunda, recolher o estacionamento no passeio e assim fazer 2 faixas nesse sentido, uma em frente e a outra para virar à direita.

A Câmara de Sintra admitiu ontem estudar uma alternativa ao projecto de requalificação da Avenida dos Bons Amigos, em Agualva-Cacém, após uma reunião com comerciantes e moradores. As obras previstas para a principal avenida de Agualva ameaça-

vam transformá-la numa via rápida e acabar com 300 lugares de estacionamento. A denúncia partiu de moradores e comerciantes, que formaram uma comissão para pressionar a Câmara. “O vereador com o pelouro das Obras Municipais, Luís Duque, estava convencido que este projecto agradaria a todos, mas depois de ouvir a nossa posição decidiu realizar um novo projecto”, explicou ontem a porta-voz dos afectados. Francisca Colaço, explicou à Lusa que “ninguém está contra as obras”, desde que “sejam feitas de outra forma e que dotem a avenida de estacionamento”. A empreitada prevista inicialmente “era uma cretinice de todo o tamanho que iria matar o comércio e lesar os moradores, que deixavam de ter onde estacionar”, acusa Carlos Moura. Para este proprietário de uma loja de telemóveis, trata-se de “um projecto feito de forma escondida, porque não falaram com os comerciantes”. Também Francisca Colaço, que é proprietária de uma loja de roupa acredita que a construção das quatro faixas de rodagem seria prejudicial para o negócio. “Os nossos clientes vêm de carro e se deixar de haver estacionamento deixam de vir. Se já é difícil trabalharmos aqui, seria pior ainda”, explica. No final de Outubro, a Câmara na anunciou “a total requalificação” da avenida, dotando-a de duas faixas de rodagem nos dois

sentidos para permitir uma maior fluidez no trânsito. A intervenção previa “um novo ordenamento do estacionamento, a colocação de um separador central e de semáforos nos cruzamentos e passagens de peões”. Depois de adjudicada, a empreitada irá custar um milhão e cem mil euros e deverá ser executada em 10 meses. Também Manuel do Cabo, presidente da Associação Empresarial de Sintra, defendeu que “tal como estava, o projecto não faz sentido”. “Somos a favor de melhoramentos, mas não com esta envergadura, porque iriam transformar a zona nobre de Agualva-Cacém numa via rápida e acabar com o comércio”, reforça. Do lado dos moradores, o receio repetese. “Se já é difícil estacionar como está, imagine como seria quando deixasse de haver estacionamento no sentido descendente, como estava no projecto”, desabafa José Pereira, morador há 30 anos. Numa reunião há uma semana, que juntou cerca de 30 comerciantes, foram avançadas várias alternativas, desde a construção de um silo para estacionamento até à opção de apenas três vias, uma delas reversível, mas as propostas passam sobretudo pela manutenção dos actuais lugares de estacionamento e o alargamento apenas parcial para quatro faixas de rodagem (ver esquema). Luís Galrão

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B R E V E S Obras na Linha de Sintra “vão cumprir” prazos A Comissão de Utentes da Linha de Sintra (CULS) reuniu no dia 20 de Novembro com os responsáveis da REFER pelas obras de modernização da Linha de Sintra, tendo obtido a garantia de que não haveria atrasos e que o prazo estabelecido de 42 meses seria respeitado. “Sobre a construção da passagem inferior da Av. dos Missionários, “a REFER afirmou que iria ter um papel fiscalizador pelo facto da circulação da via-férrea ter de ser concretizada com toda a segurança”, revela a CULS, para quem “a passagem inferior terá de ser executada o mais rapidamente possível, pois se assim não acontecer poderá colidir com a própria execução da construção da estação de Agualva-Cacém e prejudicar os prazos estabelecidos”. Na reunião, a REFER avançou que “as passagens desniveladas, sem barreiras arquitectónicas na estação de Agualva-Cacém ficariam prontas já no final de Janeiro” e que iria estar atenta às questões de segurança durante as empreitadas. A Comissão colocou ainda a questão dos abrigos da estação poderem ser colocados de forma a proporcionar maior protecção aos utentes em dias de intempérie. “Foi-nos dito que esta questão iria ser devidamente equacionada”, revelou o porta-voz Rui Ramos.

Termina prazo para candidaturas de associações juvenis Termina dia 9 de Dezembro o prazo de entrega das candidaturas ao Programa de Apoio a associações juvenis, associações de estudantes e grupo de jovens do concelho de Sintra, referente a 2009. O programa pretende reforçar a participação e promover uma melhor inserção dos jovens na vida do Município. Poderão ainda candidatar-se todas as associações de jovens, de estudantes e grupos informais. As candidaturas deverão ser entregues no Gabinete de Juventude com antecedência mínima de 30 dias úteis antes da realização do projecto e poderão ser realizadas em duas vertentes: Plano de Desenvolvimento Anual, mediante apresentação do Plano de Actividades de 2009, ou Apoio Pontual, para a realização de actividades pontuais. Após a entrega, estas serão avaliadas e, se aprovadas, receberão um subsídio municipal. Esta medida da autarquia tem em conta o papel fundamental que as associações de jovens e de estudantes desempenham na formação de gerações de jovens cidadãos. No concelho existem 43 associações juvenis e de estudantes que realizam um trabalho regular, dividindo-se por áreas tão diversas como o ambiente, o desporto, o escutismo, a acção social e a cultura, entre outras. Para mais informações ou esclarecimentos, contactar o Gabinete de Juventude através do número de telefone 219 267 080 ou do e-mail gjuv@cm-sintra.pt.

Simulacro de Sismo revela “algumas fragilidades” O comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil, Gil Martins, admite que o simulacro de sismo efectuado no final de Novembro permitiu detectar algumas “fragilidades”, como falhas de comunicação e de gestão de informação. “Em três dias apreendemos e foram detectadas algumas insuficiências”, afirmou. Lisboa, Vila Franca de Xira, Benavente, Seixal, Samora Correia, Porto Alto, centro histórico de Almada, Sintra e Barreiro foram as localidades onde decorreu o simulacro, que teve como cenários edifícios em colapso e soterrados, deslizamento de terras, vias de acesso bloqueadas e incêndios urbanos e florestais. No final do exercício, o sismo fictício provocou 281 mortos, 895 feridos e 808 desaparecidos em 16 cenários que envolveram 2835 operacionais de 68 entidades, 854 veículos e 1798 figurantes


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B R E V E S Assembleia Municipal solidária com professores A última Assembleia Municipal de Sintra aprovou, por maioria, uma moção do Bloco de Esquerda “onde demonstra a sua preocupação com os ataques dirigidos à Escola Pública, solidaridarizando-se desta forma com a luta dos professores e educadores”, informa o BE. Os deputados municipais recomendaram ao Governo a imediata suspensão do processo de avaliação em curso e sua substituição por um processo negociado com docentes. A moção foi aprovada (tal como outra da CDU) por maioria, contando com os votos contra da bancada do PS e algumas abstenções da Coligação Mais Sintra.

PSP detém fugitivo na linha de Sintra O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, deteve no dia 24 um homem com 23 anos, suspeito de ser co-autor de vários furtos a estabelecimentos comerciais nas zonas de Queluz, Cacém, Rio de Mouro e Abrunheira. O indivíduo foi interceptado quando circulava sem título de transporte num comboio da linha de Sintra. Apurou-se ainda que o mesmo se encontrava fugido às autoridades desde o passado dia 11, altura em que foi detido um outro indivíduo, com 30 anos, que em conjugação de esforços com aquele, se dedicavam ao furto dos estabelecimentos. Elementos da Esquadra de Investigação Criminal de Sintra conseguiram relacionar o detido a vários ilícitos cometidos nos últimos tempos, cujo modo de actuação era semelhante e passava pelo uso de viaturas furtadas e arrombamento das portas de entrada dos estabelecimentos, de onde subtraíam, entre vários artigos, máquinas de tabaco e caixas registadoras. A PSP conseguiu apreender e recuperar duas viaturas ligeiras de mercadorias, várias máquinas de tabaco, dois aparelhos de televisão, cerca de 400 maços de tabaco, 89 Euros, várias garrafas de bebidas alcoólicas e material utilizado para a consumação dos furtos, nomeadamente, pés-de-cabra e cordas de nylon.

PJ detém suspeito de crimes sexuais A Directoria de Lisboa da Polícia Judiciária, identificou e deteve no dia 27 de Novembro um homem com 26 anos, indiciado pela prática de crimes de natureza sexual sobre duas vítimas de 12 e 19 anos. Os factos ilícitos ocorreram nos dias 25 de Abril e 20 de Novembro de 2008, na zona de Sintra. Em ambas as situações o suspeito abordou as vítimas na rua e conduziu-as para local ermo onde, sob ameaça de arma branca, as obrigou à prática de actos de natureza sexual. As vítimas eram ambas desconhecidas do suspeito. O detido, que já tinha antecedentes criminais pela prática do mesmo tipo de ilícitos, foi presente à autoridade judiciária competente para aplicação de medida de coacção adequada.

Autarquia conclui revalorização do Casal Cotão A Câmara de Sintra informa que está quase concluída a terceira fase da empreitada de revalorização de Casal do Cotão, na freguesia de S. Marcos, tendo já inaugurado um conjunto de obras, como um parque infantil, campos de jogos, polidesportivo e novos parques de estacionamento. Esta empreitada, cujo custo ultrapassa um milhão de euros, tem como objectivo requalificar toda a zona habitacional, na envolvente à Avenida Cidade de Lisboa que, apesar de recente, por incumprimento do urbanizador, tem todos os seus espaços exteriores degradados. “A intervenção visa promover uma confortável e segura circulação pedonal e automóvel, estabelecendo fáceis ligações entre as zonas de recreio e de estadia”, informa a autarquia.

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Fátima Campos ameaça processar Seara A presidente da Junta de Freguesia de Monte Abraão diz-se “muito ofendida” por um texto publicado na edição de 21 de Novembro do Jornal de Sintra. O artigo, da autoria de António Rocha, director municipal da Câmara de Sintra, foi publicado como direito de resposta a um texto anterior da autarca Fátima Campos sobre o projecto de Regulamento de Feiras de Sintra. António Rocha critica “o caudal verborreico de inverdades utilizados pela autora” e esclarece que o referido regulamento continua e apreciação pública, almejando-se com tal procedimento o seu aperfeiçoamento”. O director municipal considera tratar-se de “um regulamento administrativo e não político” e garante que os seus autores “são apenas licenciados em Direito, um deles Mestre, por Universidades portuguesas de prestígio, não sendo detentores, o que se lastima, de quaisquer cursos de secretariado ministrados nas ex-colónias.” O tom da resposta foi criticado pelos vereadores socialistas na última reunião de Câmara e levado também à Assembleia Municipal. “O director tece um conjunto de considerações sobre o processo [de elaboração do regulamento] e nega a questão fulcral da ausência de consulta às Juntas de Freguesia”, queixam-se os deputados socialistas. Além disso, “não se coíbe de proferir um conjunto de ataques pessoais, de carácter claramente injurioso, dirigidos à presidente Fátima Campos”, reforçam. Por seu lado, a autarca afirma que Fernando Seara “é responsável a partir do momento em que algo sai daquela forma do gabinete de relações públicas da Câmara” e por isso, garante que vai proceder judicialmente “contra o funcionário e eventualmente contra a Câmara, na pessoa do Presidente, caso não seja esclarecida e receba um pedido de desculpas de ambos.” “O presidente da Câmara diz que não tem nada a ver com o assunto, mas então como é que permite que saia um texto daqueles, assinado por um director municipal e com o

nome e o símbolo da Câmara?”, questiona. “Se isso acontecesse na minha Junta, o funcionário seria suspenso e seria aberto um processo disciplinar”, reforça. Fátima Campos garante que não ofendeu ninguém e que os deputados do PS sentemse ofendidos com a “verborreia usada”. “Trata-se não só da forma insultuosa, mas também a forma como se refere a quem veio da ex-colónias. Eu nasci em Angola e por acaso o meu curso foi tirado cá, é uma licenciatura, mas o senhor, menosprezando quem veio de lá diz desprezivelmente ‘um qualquer curso de secretariado ministrado nas ex-colónias’”, explica. A autarca lança também críticas ao Jornal da Região, que recusou publicar um segundo texto de opinião da autarca, intitulado “Mentiras e Insinuações”, em formato de publicidade. “Publico a página da Junta no Jornal da Região desde 2002, com editoriais bastante acutilantes, sempre contra a falta de

trabalho e de obra da Câmara na Freguesia e nunca o jornal se opôs a nada”, afirma. No entanto, “depois de ter apresentado a maquete para publicação, ligou-me o director comercial a dizer que a administração recusou a publicação do texto. Os nossos advogados pediram uma justificação e a resposta foi que se tratava de propaganda política. É lamentável”, exclama. Contactado pelo Cidade VIVA, o director do Jornal da Região explicou que “cada publicação é livre de aceitar ou recusar publicidade” e que, neste caso, “houve uma decisão do conselho de gerência, depois de consultado o departamento jurídico, no sentido de recusar a publicação daquele anúncio”. No entanto, Paulo Parracho garante que “a direcção editorial não teve nada a ver com a decisão” e admite que “se fosse uma entrevista, por exemplo, não haveria qualquer interferência da gerência”. Luís Galrão

Câmara inaugura Centro Comunitário do Alto do Forte O Centro Comunitário do Alto do Forte, situado na Serra das Minas, freguesia de Rio de Mouro, foi inaugurado no final de Novembro pelo Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara. Situado num dos bairros do concelho mais carenciados em equipamentos sociais, onde foram realojadas dezenas de famílias, o equipamento será gerido pelo Centro Comunitário Paroquial da freguesia e terá valências nas áreas da infância, terceira idade e formação profissional. No que se refere ao apoio à Infância, ali está instalada uma creche para 38 crianças (dos 4 meses aos 3 anos) e um jardim de infância com capacidade para 50 crianças (dos 3 aos 5 anos). Quanto à área de apoio à terceira idade, o Centro tem capacidade para o desenvolvimento das valências de Centro de Dia e de Apoio Domiciliário.

No Centro Comunitário do Alto do Forte existe ainda um Centro de Formação Profissional que mantém um protocolo com o Centro de Formação Profissional de Sintra. Aqui é dada formação qualificada e certificada nas áreas da restauração, novas tecnologias, cabeleireiro, auxiliares de acção educativa, técnico de contabilidade, técnico de higiene e segurança. Neste momento, cerca

de 90 pessoas recebem formação profissional neste centro. O Centro começou a funcionar de forma gradual a partir de Setembro de 2007, tendo iniciado a sua actividade com a formação profissional, seguida da Creche, posteriormente Centro de Dia e agora Jardim de Infância. O objectivo é conseguir o envolvimento da população, estimulando a sua participação nas diversas actividades que se já se realizam no interior e exterior do edifício. O equipamento, cujo investimento ascendeu a dois milhões e quinhentos mil euros, pretende ser uma estrutura polivalente de serviços e actividades que visem a promoção e integração social dos indivíduos e das famílias, estimulando a sua participação e fomentando o voluntariado. A sua construção veio proporcionar mais qualidade de vida e um melhor futuro à população local. Texto CMS


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Educação Ambiental com novos projectos O próximo ano lectivo vai beneficiar de um conjunto de novos projectos de educação ambiental. A SUMA, em parceria com a Câmara de Sintra e a HPEM, vai colocar no terreno 16 campanhas, suportadas por mais de quatro dezenas de materiais de diferentes no âmbito do novo Programa de Educação Ambiental no Município. Face ao aumento de 8,5% da Recolha Selectiva verificado entre os anos lectivos 2006/2007 e 2007/2008, que coincidiu com o relançamento do Programa de Educação Ambiental, “a SUMA reconhece a necessidade de rever em alta a meta de 12%, estabelecida em Dezembro de 2007 para o biénio. Mantendose a tendência actual de crescimento (8,5% ao ano) é expectável que facilmente se verifique um aumento de 17% na Recolha Selectiva, no final do ciclo de trabalhos que agora se inicia.” A contribuir para esta evolução positiva na recolha de resíduos, está a maior consciência dos munícipes para as questões ambientais, a que não são alheios os projectos

de continuidade de campanhas junto dos Estabelecimentos de Educação e Ensino (EEE), que a SUMA, a Câmara Municipal e a HPEM implantam desde 2001/2002. São disso exemplo a LIXOTECA e a REUTILÂNDIA, unidades móveis de sensibilização, que se têm desdobrado em várias fases e modalidades de intervenção. O CIDADÓMETRO, outro projecto de carácter itinerante, estreia-se este ano lectivo, com incidência em vários públicos-alvo (público em geral, Jardins de Infância e rede pública e privada dos EEE.

SUMA torna 15 escolas de Sintra “SABIENTES” SABIENTAR é a campanha da SUMA que se materializa na obtenção ou manutenção da certificação “Escola Sabiente”. Entre as 21 escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico candidatas ao galardão no passado ano lectivo, que abrangeram um total de 4110 alunos, 15 passaram o teste da certificação de competências

Ambientais e de Cidadania, em questões relacionadas com o Ambiente, e em particular, com as vertentes de Limpeza Urbana, Triagem e Deposição Selectiva, Redução e Valorização. Além de certificar os estabelecimentos que dêem provas do seu esforço na implantação e avaliação das rotinas ambientais e de Cidadania, o projecto visa ainda manter a certificação das escolas que no passado ano lectivo receberam o galardão, apostando, na sedimentação de rotinas já introduzidas. A atribuição da certificação “Escola Sabiente” ou respectiva manutenção resultará da avaliação feita em auditoria e do resultado do teste de avaliação de competências individuais que os alunos terão de responder antes do término do ano curricular. Os EEE que atingirem uma classificação positiva nos dois instrumentos de avaliação verão o seu esforço recompensado, recebendo os certificados e bandeiras de reconhecimento.

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

“NATAL +: Campanha de Reutilização e Solidariedade no Natal” A REUTILÂNDIA entra na época natalícia envolvida na campanha de Solidariedade, “Natal +”, que inclui a distribuição de artigos a populações com necessidades específicas identificadas. De 16 a 23 de Dezembro, entre as 10h e as 13h e entre as 14h e as 18h, a campanha passa-

diário do

SOBRE-EMBALAGEM Sabia que

O que posso fazer?

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A embalagem pode chegar a ter um peso de 20% no preço final dos produtos? Em muitos casos, como os produtos de cosmética, de higiene e até de alimentação, a embalagem é excessiva em relação à quantidade necessária para garantir a segurança do produto?

Evite comprar produtos que pode vir a não utilizar. Na escolha de um produto, avalie a sua utilidade,' durabilidade e o seu potencial de reutilização. Prefira produtos a peso em vez dos préembalados.

Há cerca de 50 anos o consumo anual de embalagens de plástico rondava os 5 milhões de toneladas, tendo aumentado nos dias de hoje até cerca de 100 milhões de toneladas?

Não compre produtos muito embalados, com varias camadas e invólucros, pois são normalmente mais caros e representarão mais resíduos, muitas vezes difíceis de reciclar.

Os resíduos de embalagens representam cerca de um terço do total dos resíduos sólidos urbanos produzidos em Portugal?

Prefira embalagens feitas de materiais simples, como o papel ou o vidro. As de plástico e de metal são de evitar.

Os plásticos são produzidos a partir de recursos naturais como o petróleo, o gás natural, a hulha e o sal comum, representando cerca de 9,5% da totalidade dos lixos domésticos?

No caso de embalagens feitas com diferentes materiais. se tiver dúvidas sobre qual o ecoponto adequado consulte o símbolo indicado no produto.

Fonte:

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

rá pelas localidades de Belas, Mem Martins, Mira Sintra, Queluz, Casal de Cambra e Monte Abraão. Esta semana de intervenção especial representa um interregno na modalidade de funcionamento que a REUTILÂNDIA vem praticando desde Novembro nas escolas do 1º Ciclo envolvidas no Programa de Educação Ambiental do Município.

A campanha “Princípio do Fim”, suporta esta etapa da REUTILÂNDIA®, veiculando informações de operacionalização do projecto – como a Linha Solidária (967 814 827) para marcação de recolhas, e o número de recolha de Monstros – e os parqueamentos desta Unidade Móvel Solidária no Concelho, através de diversos suportes informativos e de sensibilização. Fonte: SUMA

Projecto recolhe óleo «porta-a-porta» A recolha individualizada e tratamento de óleos alimentares usados é o primeiro projecto previsto no Protocolo de Cooperação entre a Agência Municipal de Energia de Sintra e o Belas Clube de Campo (BCC), firmado no dia 27 de Novembro, com o objectivo de reduzir a dependência energética exterior e potenciar o respeito ambiental. O projecto inovador concebido pela AMES insere-se na política de desenvolvimento sustentável do BCC, e assenta na correcta gestão e na valorização energética do desperdício de óleos alimentares dos residentes. O processo envolve a disponibilização de unidades individuais de acondicionamento, a recolha “porta-a-porta” periódica e o tratamento dos óleos para produção de biodiesel susceptível de ser utilizado na frota municipal e nos veículos do condomínio.

No âmbito da iniciativa, é disponibilizado a cada residente um ECOHOUSE devidamente identificado, higiénico e de fácil utilização, no qual serão acondicionados os óleos alimentares usados produzidos em casa. A recolha será feita mensalmente por uma empresa especializada, que posteriormente procede ao envio dos óleos para unidades de valorização. O Protocolo entre a AMES e o BCC prevê a prestação de serviços nas áreas do ambiente, da energia e das alterações climáticas, e inclui a promoção da utilização de fontes de energia alternativas nas instalações do condomínio, a elaboração de diagnósticos energéticos e a introdução de medidas de poupança de energia, assim como o desenvolvimento de acções de formação e sensibilização ecológica para os moradores.

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I Festival Internacional de Marionetas de Sintra Até 21 de Dezembro

Mercado Alternativo de Natal 6, 7 e 8 de Dezembro Antigo Ginásio do Sport União Sintrense

O Auditório Municipal António Silva, no Cacém, recebe até dia 21 de Dezembro o I Festival Internacional de Marionetas de Sintra, uma iniciativa que pretende promover e divulgar este tipo de Teatro. A organização está a cargo da Câmara de Sintra e do Chão de Oliva – Centro de Difusão Cultural. Participam na edição zero, para além do grupo residente Fio D´Azeite, os grupos portugueses, SA Marionetas, Algazarra, Teatro Arte Imagem e a companhia galega Tanxarina. De 6 a 21 de Dezembro é a vez de subir ao palco a peça ‘Sopa da Pedra’, do grupo Fio d’Azeite. Os bilhetes custam 5 € (até três) ou 4,25 € (quatro ou mais bilhetes). As reservas devem ser feitas com 48h de antecedência. O levantamento dos bilhetes deve ser feito, no máximo, 20 minutos antes do início do espectáculo. Os espectáculos começam 10 minutos depois da hora marcada, não sendo permitida a entrada depois. Informações e Reservas: Divisão de Animação Cultural dact@cm-sintra.pt. Tel. 21 923 61 01 de segunda a sexta das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30.

A Voando em Cynthia - Associação Cultural, apresenta o Ciclo Voos em Cynthia, um conjunto de eventos culturais, irão ter lugar no antigo Ginásio do Sport União Sintrense, na Estefânia em Sintra. O próximo evento é o Mercado Alternativo de Natal, que decorrerá nos dias 6, 7 e 8 de Dezembro, das 10h às 21h. O bilhete custa cinco estrelas para os adultos e duas para as crianças, mas a entrada é livre até às 14h. Próximos eventos: Festa dos Reis, 10 de Janeiro, 15h às 24h; Celebração do Amor, 14 de Fevereiro, 15h às 24h; Festa da Natureza, 21 de Março, 15h às 24h. Todas as iniciativas contarão com animação de rua, música, teatro infantil, oficinas, mostras de artesanato alternativo, mostras de pintura, mostras de fotografia e mercado de produtos biológicos. Mais informações através dos telefone 966944777 ou 912321476, do email voandocynthia@gmail.com ou em http://voandocynthia.blogspot.com/.

Auditório Municipal António Silva Shopping Cacém – Rua Coração de Maria, nº1 2735-285 Cacém Tel. 21 914 54 46

Ciclo Voos em Cynthia Av. Heliodoro Salgado, nº23Antigo Ginásio do Sport União SintrenseEstefânia de Sintra (rua sem trânsito)

O Natal Azul da Dínamo

Ilustração Científica de Diana Marques

Até dia 8 de Dezembro em Rio de Mouro

Exposição permanente no Centro Ciência Viva

A Dínamo, uma nova associação do concelho de Sintra, com o apoio da Junta da Freguesia de Rio de Mouro, apresenta o evento sóciocultural NATAL AZUL. O evento decorre até dia 8 de Dezembro, junto à estação da CP de Rio de Mouro. No local está instalada uma tenda-iglo aquecida com 20 metros de diâmetro e 10 metros de altura localizada num dos parques de estacionamento da REFER. O Natal Azul assume uma forte componente de solidariedade social visando o encontro da comunidade local num espaço comum; será uma congregação associativa, desportiva, artística, educativa e comunitária. Durante os 10 dias do evento haverá lugar para uma feira do livro, uma exposição das 14 escolas primárias da Freguesia, debates, animação infantil, workshops, concertos, artesanato, teatro, dança, música ao vivo, espaço chill-out, comes e bebes, etc. A entrada no Natal Azul é livre e o acesso a quase todas as suas actividades, também. Mais informações em http://dinamo.pt.

O Centro Ciência Viva de Sintra apresenta desde dia 22 de Novembro a exposição permanente de 12 ilustrações científicas de Diana Marques, ilustradora científica freelancer e bióloga formada em Portugal e nos Estados Unidos. A autora divide actualmente o seu tempo e projectos entre os dois países, incluindo uma colaboração frequente com o Museu de História Natural do Smithsonian em Washington. No seu currículo constam numerosas participações em exposições; estágios de ilustração em museus de história natural prestigiados como o de Nova Iorque e Queensland (Austrália), tendo sido responsável pela primeira edição do Workshop de Introdução à Ilustração Científica Digital, o primeiro do género em Portugal. Mais informações em http://sintra.cienciaviva.pt.

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Palestra sobre “Electrostress” com Win Minter

Tertúlias animam cultura Sintrense 26 de Janeiro, restaurante Hotel Central

7 de Dezembro, Associação Cultural Art of Living

O espaço da Art of Living recebe dia 7 de Dezembro uma palestra (com componente prática) sobre “Electrostress”. O evento deorre das 15h00 às 18h00 e a reserva de vaga será de 15 electrões. “Podemos perceber a forma como a electricidade tem um impacto oculto no ser humano”, refere a organização. Os participantes ficarão a conhecer os aspectos desta recente tomada de consciência e aprender como melhorar a sua qualidade de vida. A Associação está situada em Sintra, no Largo Ferreira de Castro nº3 r/c. Mais informações através do telefone 219 248 969 ou da página http://artoflivingculture.wordpress.coo.

Sintra sempre foi uma Vila de encontros. Encontros de culturas, de épocas históricas, de literaturas e artes, de afectos. Para manter viva essa tradição, a Câmara de Sintra decidiu realizar a “Tertúlia Sintrense”, uma peregrinação mensal por vários restaurantes de Sintra e São Pedro, em torno de uma ementa “literária” e da conversa com um convidado especial. Depois de um primeiro evento realizado a 18 de Novembro, com Nicolau Santos a lançar o debate sobre “Economia, poesia e simpatia”, segue-se a 26 de Janeiro o tema “Quantas mulheres eu já fui!”, com Maria do Céu Guerra, no restaurante Hotel Central. Com preço único de 10€ por pessoa (não inclui bebidas), a “Tertúlia Sintrense” é um desafio ao convívio, à conversa e à boa mesa. Inscrições através do 21 923 85 99.


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