Lado A #56

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015 Mar. 2 Fev. -

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Nicky Valentine e todo seu Cha Cha Boom Beleza e masculinidade de dentro para fora O GHB e outras drogas


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REVISTA LADO A #56 Janeiro e Fevereiro de 2015

EDITOR CHEFE Allan Johan COLABORADORES E COLUNISTAS Bruno de Abreu Rangel, Paulo Cogo, Arthur Virmond de Lacerda Neto, Leandro Allegretti, Allan Johan e Wladi. Tiragem 5mil JORNALISTA RESPONSÁVEL Allan J. Santin DRT PR 8019 PROJETO GRÁFICO Lado A CONTATO REDAÇÃO contato@revistaladoa.com.br PARA ANUNCIAR contato@revistaladoa.com.br CORRESPONDÊNCIAS CP 10321 CEP 80730-970 Curitiba - PR As matérias assinadas não espressam a opinião editorial da Revista Lado A. Proibida a reprodução total ou parcial de conteúdo sem autorização prévia.

CAPA Modelo Diego Harmuch Foto Pedro Egidio

Editorial Todas as nossas atitudes são movidas por uma razão, muitas vezes vinda do subconsciente, que nos explica porque chegamos a tal comportamento ou “escolha”. Fatos antigos, traumas, impressões, tudo isso nos direciona e nos cria uma tendência na forma de agir. Seja o fumar, o abuso de sexo, de drogas, de ser excessivamente amável, de ser agressivo demais. Tudo tem uma explicação. Não precisa ser Freud para responder, mas uma boa terapia sempre é válida e ajuda. Mas se pensarmos nos fatos com os quais estamos descontentes em nossa vida, poderemos achar a solução, ao invés de continuar repetindo a mesma situação sem andar para frente ou procurando por culpados. Por que somos desunidos? Por que as pessoas falam mal das outras? Por que aceitamos a corrupção no país? Por que estou gordo? Tudo tem uma explicação - seja coletiva ou individual. Não que sejamos todos totalmente influenciáveis, mas agimos da forma que entendemos ser a correta, ou por impulso, ou por comodidade de não ver um fim diferente, seguindo o que chamamos de “padrões mentais”. O açúcar, sal e gordura em nossa dieta, por exemplo, sempre comemos pois assim era em casa, é assim nos restaurantes, algo “normal”. Como a nossa forma de fazer sexo que se baseia na experiência anterior ou na adquirida por meio de filmes adultos, por isso algumas pessoas agem como se fossem astros pornôs na cama. Ei, não são! A sociedade constrói esses “modelos” que tem o poder de fazer uma criança de oito anos cometer um assassinato e esconder as digitais, ou de assediar uma garotinha com o maior incentivo do pai. De todas as zonas de influência, a família é a mais forte delas. Ajuda a construir ou destruir o futuro de um filho, a fortalecer seu caráter, a imprimir o que é felicidade ou não, ensina a como lidar com as outras pessoas.


Mas você tem a liberdade de avaliar seus modelos, descartar os que não trarão bons resultados, a aprender a não generalizar, a criar sua própria imagem do mundo. Viagens e leitura são escapes para que você não se torne como os outros ao seu redor. São formas de você ver novos modelos e padrões, a se inspirar na Natureza e entender que a Diversidade não está limitada ao mundinho em que você vive. Entenda tudo que acontece com você em sua vida. É fácil. Assuma a responsabilidade de estar naquela situação e se pergunte como chegou até lá. Mais importante ainda é traçar um objetivo futuro e usando essas informações será mais fácil chegar onde quiser. Seja feliz, de verdade.

Allan Johan Allan Johan, Editor Chefe

ÍNDICE 06

Entrevista Nicky Valentine

10

Ensaio Fallen Angel

18

Coluna Social

28

Compotamento O amor onde não existe

31

Alerta GHB e outras drogas

33

Especial Homens Trans

38

Pastel e seus amigos


a

t s i v e ntr

E

N

tine n e l a icky V

Cha Cha

BOOM


A cantora Nicky Valentine é onipresente, está em todas as pistas com o hit “Cha Cha Boom”, em parceria com o DJ Breno Barreto, seu companheiro. Sem dúvidas esta foi a música deste Verão. Nascida em São Bernardo do Campo, SP, Nicky tem formação musical e de teatro e está no rol digital de artistas da Sony Music Brasil e tem parceria com a balada Blue Space, de São Paulo. Super simpática, articulada e carismática, ela esbanja talento e naturalidade. Sucesso ao vivo ou nas rádios, Nicky é uma grande promessa da house nacional.

Nicky, como você começou a cantar? Eu comecei a cantar desde muito nova, a ter aula de canto com oito e sempre a minha referência foi música internacional, por isso justamente que eu comecei cantando em inglês.

E quais eram as suas referências? Black Music, Soul... e Pop também. Eu ouvia muito Mariah Carey, tinha tudo dela... Whitney, Aretha Franklin. Aí eu pegava as negonas ali, estudei para chegar perto, foram as minhas maiores referências. Hoje em dia eu ouço todas essas, Jessy J. ... Eu gosto muito da Rihanna, uma Seus pocket live shows referência vocal. Lady Gaga, levam o pessoal à loucura uma musicista maravilhosa. e mais ainda quando é o Um show delas é incrível. show completo com seus bailarinos. Recentemente ela emplacou mais Mas hoje você já gravou um sucesso nas pistas em português, né? internacionais, chegando Foi bem legal, quando eu ao topo dos downloads lancei a primeira música em do iTunes e colocou mais português junto com o CD um pé na carreira lá fora. ganhei muitos fãs, muitas crianças, acho que porque 7


não tinham proximidade por E ela pediu a música acapella causa da língua e fiz um clipe para dar para um amigo e ela mandou a música mais divertido. para o Moraes. Depois de uma semana ele estreou a E como você foi parar no música na The Week e já me chamaram para fazer um meio gay? Na verdade foi natural. Eu show por mês lá quando eu sou atriz e trabalhava como comecei. Eles foram incríveis. atriz de teatro musical. Eu compus uma música, e eu fui fazer um show em uma E qual a dificuldade de baladinha de São Paulo emplacar aqui e lá fora? e a DJ Grá Ferreira me Lá fora a gente é vista como perguntou “que música é uma cantora de eletrônico, essa?” E eu disse, “é minha... “ aqui é tudo misturado,


pop e eletrônico, e é difícil competir com a Lady Gaga, com a Madonna. Aqui no Brasil a gente é mais voltado ao eletrônico, mas meio pop, mas estou bem animada.

de cantar, mas eu vou lá e como. Mas é muito difícil eu ficar no ar condicionado, me faz muito mal. Eu adoro balada mas geralmente estou trabalhando, então eu não bebo, tem que separar.

E quais cuidados você tem com a sua voz? Eu deveria ser um pouco mais cuidadosa mas não sou bitolada. Não é legal comer chocolate antes

E como é o público brasileiro? É muito do público do dia, de como está a festa, tanto no Sul quanto no Nordeste.


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MENINOS DE FERRO

Alerta vermelho

A carência faz a gente ver amor onde não existe. Todo mundo tem uma história triste pra contar: a separação dos pais, a perda de uma pessoa muito próxima, a falta de recursos financeiros que lhes custou dias assombrosos, o drama de um relacionamento que teve um final trágico bem do estilo novela mexicana, uma demonstração de afeto que passou uma eternidade esperando... E nunca aconteceu. Fazendo um cálculo emocional, o resultado de tudo isso gera medo, insegurança e carência – o mal do século. Mas nada disso nos dá o direito de sermos ruins e revoltados com o mundo. Isso, além de burrice, é acionar uma bomba relógio. E adivinha quem será o maior prejudicado? Antes de começar, gostaria de pedir um mini flash-back.

***************** Ele, onze anos de idade. Eu, oito. Cenário - A obra de um edifício com um buraco de alguns metros. - Você é meu amigo? - Sim, sou. - Então prove. Pule daqui. E lá fui eu, na primeira tentativa de ser aceito, amado e percebido. O final todos já sabem: um joelho ralado, uma cara rachada e alguns dias de atestado médico. Nunca mais soube do paradeiro daquele suposto “amigo”. É quando a gente coloca amor, dor e sofrimento no mesmo patamar, tipo um combo carente mega master. *****************


Mas não foi só na infância que rachei a minha cara. Estando hoje num relacionamento mais estável, repensei outros que vivi no passado e percebi que, muitas vezes, a carência me levava a permanecer num namoro que já tinha acabado há tempos. Ficava forçando a barra, tentando ver coisas onde não existia, interpretando os atos da forma que me era conveniente, sem conseguir absorver a ideia de que “a casa caiu”. Se você está passando muito mal e ele quer saber onde está a camisa dele, alguma coisa não vai bem, pode apostar. E então, tentava a torto e a direito reanimar um amor que não era correspondido à altura, ficava na ansiedade de salvar um romance em nome dos bons momentos sem conseguir desapegar à história, me levando a ter uma visão distorcida da realidade, vendo coisas onde não existia, ou, interpretando o comportamento do outro de forma apaixonada quando na verdade não era nada daquilo, tipo encaixar uma bola num quadrado, como naqueles testes de Q.I. para crianças. A carência faz a gente ver amor onde não existe. Mas o retorno de Saturno, que vem com o amadurecimento,

me fez ver o mundo a olhos nus. Olhando pra trás e fazendo um retrospecto, vejo que a carência havia criado uma bolha na minha mente e dentro dessa bolha construí um mundo fictício de tudo que eu queria (Fantástico mundo de Bob), e só procurava alguém que se encaixasse na parte a ser preenchida. Agora, consigo compreender com mais clareza que, para um relacionamento funcionar, é necessário que haja um equilíbrio e todos esses sentimentos extremos como ciúme excessivo e aquela paixão avassaladora nunca vingam, não dá certo mesmo. Puro fogo de palha. Com a mesma facilidade que você entra na vida de alguém, será convidado a se retirar. Amor demais sufoca, suga a energia e tem tempo de validade. Vez por outra me deparo com pessoas relatando as suas frustrações e vejo que elas estão amordaçadas por uma fantasia no estilo Caverna do Dragão, sempre sendo impedidas de saírem. É sede de amor, fome de atenção, medo de enfrentar o nada, a solidão; desespero por um cuidado oriundo de pais inconstantes e inseguros, vítimas de superproteção na infância, de resquícios de um relacionamento que deixou um trauma. E en-


tão é como se elas juntassem todo esse prejuízo, colocassem os juros atualizados e jogassem na mesa do atual parceiro: __Toma, essa é a conta que você tem que pagar. Socorro! A gente não tem o direito de exigir carinho de ninguém, tampouco viver na posição de criança mimada esperando que todos nos estendam um tapete vermelho pra passar. Relacionamento é uma via de mão dupla e é altamente recomendável que cada um tenha a sua vida. Viver só para a relação é um tiro no pé. É importante ter a sua vida social, o seu ciclo de amizades, continuar escrevendo a história da sua existência, e entender que o seu parceiro é um personagem desse lindo conto, não o livro todo. É preciso ficar atento aos sinais para não sair ferido, ficar desencantado com o mundo. Os aplicativos estão infestados de psicopatas que se alimentam da baixa autoestima; as baladas estão superlotadas com sarados preocupados em “curtir a vibe”, as praias abarrotadas de seres vaidosos procurando por olhares desejados como hienas famintas por atenção. Estão todos vivenciando as causas da

falta de amor. Seja qual for o lugar precisamos aceitar a ideia de que as pessoas simplesmente têm a opção de NÃO nos quererem por perto, seja pra uma foda rápida ou, algo mais sério. Não adianta ficar melindrado, espernear, bater a perna, querer surtar, sair da casinha. Guardemos as nossas energias para assuntos pertinentes. Mais autoconfiança, menos dependência emocional. Sem essa de tolerar maus tratos, humilhações, se expor em situações que nos trarão prejuízos irreparáveis. Precisamos acalmar a alma com sentimentos brandos, medianos, maduros, sem a incessante obsessão por provas de amor, sem a necessidade de ouvir sentimentos através das palavras, sem o medo latente da perda gritando na cabeça. É melhor trocar paixão por compaixão, simpatia por empatia, o eu pelo nós. Se você estiver precisando pular num abismo pra provar o amor, saíra com a cara e o coração rachados - nada mais. Bruno de Abreu Rangel assina a coluna MENINOS DE FERRO, no site da Lado A! brunorangelbrazil@hotmail.com Blog: wwwbarbrazil.blogspot.com.br/


ALERTA

GHB e as drogas que estão matando os gays nas baladas

GHB (Ácido Gama Hidroxibutírico), mais conhecido como Gi, GBL (Ácido Gama Butil-lactona) e 1,4-BD (1,4-butanediol) são drogas que surgiram em festas nos anos 90 e ganharam força na comunidade gay por causar desinibição e aumentar o desejo sexual. Chamado de “ectasy líquido”, o GHB é uma droga sintética que era usada como anestésico e sedativo e teve seu uso abolido por conta dos efeitos colaterais, hoje presente apenas em suplementos de atletas e outros produtos em baixo

teor. Por causa de seu uso controlado, o GBL e o 1,4 BD são vendidos como GHB mas na verdade são solventes industriais que se convertem em GHB no corpo. Não há doses seguras com estas substâncias. Transparentes, sem cheiro e com um leve gosto salgado, o GHB tem sabor menos perceptível que os dois outros compostos que tem um contato ácido com a mucosa da boca. O efeito da droga começa de 10 minutos a uma hora depois de tomada a primeira dose e pode durar mais

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de 6 horas. Em pouca quantidade pode dar a sensação de calma e paz, apelidada de sensação de câmera lenta, e por conta da elevação da dopamina cria a ilusão de uma sensação de felicidade. Em doses maiores, líquido ou em pó, o GHB causa desorientação e sono (na verdade sinal de reação do corpo à grave intoxicação). Ele também desidrata o corpo e todo tecido com que tem contato pois é um ácido forte. Em razão de cada organismo reagir e processar as substâncias de forma diferente, não há dose segura. Desmaio, náusea e espasmos musculares são frequentes entre os usuários e sinal de exagero no uso da substância que pode causar ainda convulsões, perda de consciência, coma e parada respiratória. O mais comum é a pessoa tomar mais de uma dose antes da anterior fazer efeito, causando uma superdosagem. Diluída em água, a dosagem fica ainda mais difícil de ser avaliada e as pessoas bebem a água (dos outros) durante a balada acreditando que não terão uma overdose.

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Outro fator de perigo é a tolerância à droga que vai crescendo conforme o reuso e a pessoa acredita que precisa tomar mais para atingir o mesmo “barato” experimentado. Apesar da

! Em razão de cada organismo reagir e processar as substâncias de forma diferente, não há dose segura! baixa taxa de dependência, há casos relatados de pessoas que passam por crises de abstinência por falta das substâncias. O uso da droga também está associado ao Boa Noite Cinderela e estupros, em razão da vítima ficar em estado vulnerável e causar perda da memória. Assim como o anestésico Ketamina, também usado como droga “recreativa”, O GHB é um depressor do sistema nervoso central, que interage mal com bebidas alcoólicas, drogas estimulantes ou medicamentos, e pode causar morte súbita facilmente.


GENTE

Fernanda Ramos, Mulher Trans e Rainha da Bateria da Escola de Samba AcadĂŞmicos da Realeza no Carnaval 2015 de Curitiba


l a i c e Esp

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Trans FTM - Eles também nasceram no corpo errado A discussão da transexualidade poucas vezes aborda o mundo FTM (Female to Male), de Homens que nasceram mulheres e buscam adequar o sentimento interior com o seu corpo. Em um mundo machista onde o falo é símbolo de poder, a cirurgia de redesignação sexual é mais complexa e muitos abdicam da prótese.

tra igualmente cruel e acaba por criar estigmas muito fortes. Recentemente a discussão ganhou fôlego no Brasil, apesar de nem a mineira Tereza Brent, que ficou famosa na internet, e nem a Thamy Gretchen, celebridade antes conhecida por assumir se lésbica, explicarem o motivo de retirarem as mamas ou não levantarem bandeiras. As “duas” continuam a usar seus nomes femininos..., em alguns casos as pessoas se referem a elas no masculino, usando o artigo “o”.

Livrar-se das mamas é a parte Não se trata de orientação sefácil, mas o preconceito se mos- xual, é uma questão de identi-


dade de g锚nero, de conforto com o pr贸prio corpo, por isso cada um tem seu tempo.

Escolhemos 10 transexuais FTM conhecidos mundialmente por sua beleza e masculinidade. Todos eles assumidos e militantes:

Lou Cutler

Noah Wagoner

Benton Sorensen


Aydian Dowling

Balian Buschbaum

Ryan Sallans Loren Cameron

Ian Harvie


Billy Castro Buck Angel



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DJ ÉRICO TASHIRO é um dos deejays mais queridos e requisitados de Curitiba, com trânsito livre nas melhores festas. Seu estilo é um house que foge do comercial e um set sempre cheio de novidades. Garantia de boa vibe e alto astral.

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QUADRINHOS

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