Jornal de Bandeja 93

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Jornal de

Mulheres reais no cinema

Curso de Jornalismo da Unifor | nº 93 | ano 8 | Fev-2014

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Origem do Dia da Mulher O dia 8 de março de 1857 marca a história da luta feminina por melhores condições de trabalho. Nesta data, cerca de 130 mulheres ocuparam uma fábrica têxtil em Nova York (Estados Unidos), reivindicando a diminuição da carga horária de trabalho (de 16 para 10 horas diárias) e uma remuneração mais digna. As tecelãs, após decretarem greve, foram trancadas no local e morreram carbonizadas, vítimas de um incêndio. No II Congresso Internacional das Mulheres, realizado na Dinamarca, em 1910, foi proposto que a data

“Olga” (2004) conta a biografia de Olga Benário (Camila Morgado), militante comunista que acompanhou Luís Carlos Prestes (Caco Ciocler) na Intentona Comunista de 1935. Após se apaixonar por ele na viagem, é deportada grávida para o campo de concentração de Ravensbrück (Alemanha). “A Dama de Ferro” (2011) narra a trajetória de Margaret Thatcher (Meryl Streep) como primeiraministra da Grã-Bretanha, de 1979 a 1990. O filme destaca sua luta num país governado majoritariamente por homens. Ganhador do Oscar de Melhor Atriz, o filme comove pela representação da força feminina.

do incêndio fosse adotada como “O Dia Internacional da Mulher”. No entanto, somente no ano de 1975 foi oficializada pela ONU.

Trabalhadoras de fábrica do século XIX em Nova York aderem à greve

Conquistas femininas no Brasil

1879

1927

1928

1932

1934

Autorização de estudo em instituições de ensino superior

Primeiro voto feminino (Rio Grande do Norte)

Alzira Soriano de Souza é a primeira prefeita a ser eleita, na cidade de Lajes (RN)

A nadadora Maria Lenk inaugura a participação feminina brasileira numa Olimpíada

A médica Carlota Pereira de Queirós é eleita a primeira deputada federal (SP)

1971

1977

1985

2010

Leila Diniz causa polêmica ao ser retratada grávida e de biquini, na praia de Ipanema (Rio de janeiro)

Rachel de Queiroz é a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras (ABL)

Criação da Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM)

Dilma Rousseff é eleita a primeira presidente do Brasil

“Frida” (2002) retrata a pintora mexicana Frida Kahlo (Salma Hayek). A personagem utiliza a tragicidade de sua vida para compor obras únicas. O tumultuado casamento com o também pintor Diego Rivera (Alfred Molina) foi uma das inspirações de sua carreira. “Evita” (1996) apresenta a história de Eva Péron (Madonna), primeira-dama da Argentina, em flashbacks. O musical encena a relação com o general Juan Péron (Jonathan Pryce) e a ascensão de Evita como mito populista.

Jornal de Bandeja - Produção: Laboratório de Jornalismo da Unifor - Diretora do CCG: Profa. Maria Clara Bugarim - Coordenador do curso: Prof. Wagner Borges - Concepção: Prof. Jocélio Leal - Professores orientadores: Ricardo Sabóia - Coord. de equipe: Giovânia de Alencar - Redação: Giovânia de Alencar, Andrezza Albuquerque, Fernanda Façanha, Ravelle Gadelha - Projeto gráfico: Liduina Figueiredo - Diagramação: Aldeci Tomaz - Supervisor da gráfica: Francisco Roberto - Impressão: Gráfica Unifor

A Islândia está no topo da lista dos países com maior igualdade de gênero, segundo ranking divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em 2013. A ilha é acompanhada por Finlândia, Noruega e Suécia. O Brasil está na 62ª posição, num total de 136 nações.

Homens ganham em média R$ 4,9 por hora a mais do que as mulheres, segundo a pesquisa “Mensuração da Desigualdade de Gênero: um Índice para os Estados Brasileiros”, realizada pela estudante de economia Luísa Cardoso, da Universidade de Brasília.

No século XX, cresce a presença feminina no mercado de trabalho. Na II Guerra Mundial, as mulheres foram fundamentais na substituição dos homens convocados para os “fronts” de batalha. Geraldine Hoff Doyle, norte-americana nascida em 1924, inspirou a criação de um cartaz que retratava a força feminina. Décadas depois, a imagem tornou-se símbolo das lutas feministas ao estampar a mensagem “Nós podemos fazê-lo!”

Maria da Penha A Lei Maria da Penha (LEI Nº 11.340) entrou em vigor em 2006, com a proposta de impedir, punir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. É inspirada na história da farmacêutica Maria da Penha, que sofreu por quase 20 anos agressões e tentativas de assassinato no casamento.

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