Rios, Zonas Costeiras e Vertentes

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Terรงa-feira, 11 de Fevereiro de 14


Conteúdos a desenvolver Identificar elementos constitutivos da situação-problema. Problematizar e formular hipóteses. Testar e validar ideias. Planear e realizar pequenas investigações teoricamente enquadradas. Reconhecer as contribuições da geologia nas áreas da prevenção de riscos geológicos, ordenamento do território, gestão de recursos ambientais e educação ambiental. Assumir opiniões suportadas por uma consciência ambiental com bases científicas. Aceitar que muitos problemas podem ser abordados e explicados a partir de diferentes pontos de vista. Assumir atitudes de rigor e flexibilidade face a novas ideias. Ver na investigação científica, também, uma via importante que pode contribuir para a resolução de muitos problemas. Reconhecer as contribuições da geologia nas áreas da: prevenção de riscos geológicos, ordenamento do território, gestão de recursos ambientais e educação ambiental. Assumir opiniões suportadas por uma consciência ambiental com bases científicas. Aceitar que muitos problemas podem ser abordados e explicados a partir de diferentes pontos de vista. Assumir atitudes de rigor e flexibilidade face a novas ideias. Ver na investigação científica, também, uma via importante que pode contribuir para a resolução de muitos problemas. Observar e interpretar dados. Usar fontes bibliográficas de forma autónoma – pesquisando,organizando e tratando informação. Utilizar diferentes formas de comunicação, oral e escrita. Desenvolver atitudes e valores inerentes ao trabalho individual e cooperativo. Assumir atitudes de defesa do património geológico.

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O registo dos relevos Curva de nĂ­vel Cota

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Linhas de รกgua

Carta topogrรกfica

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Rios de Portugal e Espanha

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Rio Tejo

Tejo

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Planície aluvionar - lezíria do Tejo em cheia

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Nível de Base Local Terça-feira, 11 de Fevereiro de 14


Fase de Juventude, Fase de Maturidade, ou Fase de Senilidade??

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Acções de um rio - A curva de Hjulstrom

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Produção de energia hidroeléctrica 1 e 2 - A água dos rios é cercada por uma grande parede de cimento chamada barragem que forma um grande lago ou represa. 3 e 4 - Da barragem saem tubos por onde corre a água que é levada para a fábrica de produção de energia. 5 e 6 - A água cai com muita força dentro dos tubos e movimenta máquinas chamadas turbinas. 7 e 8 - As turbinas possuem palhetas ou pás que rodam rapidamente e produzem energia. Essa força faz funcionar uma máquina chamada gerador que produz electricidade. 9 e 10 - A electricidade passa pelos transformadores. Destes saem cabos e linhas que levam a energia eléctrica para as casas, hospitais, ruas, fábricas, etc.

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A lampreia marinha inicia a sua migração reprodutora nas principais bacias de Portugal (Minho, Lima, Cávado, Vouga, Mondego, Tejo e Guadiana) no final de Dezembro, início de Janeiro. O macho liberta os espermatozóides e a fêmea liberta os óvulos na água, onde ocorre a fecundação. Do ovo, nasce uma pequena larva, a vida larvar prolonga-se por 4 a 5 anos, estas vivem enterradas no lodo e areia. Pouco depois da metamorfose, começa a migração para o mar onde vivem na plataforma continental até a maturação sexual durante 20 a 30 meses. O final do ciclo de vida da Lampreia acaba após a reprodução.

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Avieiros do Tejo

Pitoresca aldeia piscatória junto ao Tejo, com as suas casas de madeira sobre palafitas. Não deixe de provar a famosa "Fataça na Telha", uma iguaria característica da zona.

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Aldeia da Luz No ano de 2002 foi inaugurada a Nova Aldeia da Luz, construída de raiz a dois quilómetros da antiga, que foi desmantelada e maioritariamente submersa pela albufeira de Alqueva. A antiga Aldeia da Luz, cuja origem remontava ao período Paleolítico e Neolítico, foi considerada o impacto social mais significativo da construção da Barragem do Alqueva, ocupando agora uma área de cerca 2.040 hectares. A Nova Aldeia foi construída com a preocupação da manutenção dos traços e bens patrimoniais anteriores, sendo também construído um Museu com vista a perpetuar a memória da antiga aldeia e suas gentes. Uma colecção etnográfica da Aldeia, peças arqueológicas, estando o museu dotado de uma sala de exposições temporárias. A Aldeia está igualmente dotada de uma Praça de Touros, de um Lavadouro público que tem também a função e Miradouro com uma bonita vista sobre a Barragem do Alqueva, contando igualmente com a Igreja Paroquial do Sagrado Coração de Jesus, e uma réplica da Fonte Santa presente na antiga aldeia, que se dizia brotar águas milagrosas. Em toda a área encontram-se diversas estações arqueológicas de diferentes períodos, muitas delas dadas a conhecer através da construção da Barragem.

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Aldeia da Luz

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Inertes

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Acidente de Entre-os-Rios 4 de Março 2001 Por volta das 21h00, um dos pilares da Ponte de Hintze Ribeiro cai, arrastando para o rio um autocarro e três automóveis ligeiros. Morreram 59 pessoas.

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Afinal parece que a culpa não vai “morrer solteira” no caso da tragédia de Entre-os-Rios. Para já, a Procuradoria Geral da República começou a notificar testemunhas e familaries da vítimas e já constitui seis arguidos no processo-crime, entre eles dois chefes da Divisão de Conservação da Direcção do Serviço de Pontes da ex-Junta Autónoma de Estradas. Quatro dos arguidos são acusados de um crime de violação das regras técnicas, agravado pelo resultado (morte de pessoas). Os restantes arguidos são acusados, em co-autoria, de dois crimes de violação das regras técnicas, agravados pelo resultado. De fora do processo-crime ficaram os responsáveis da área do Ambiente e os areeiros apesar da extracção de inertes no Douro ter sido apontada como uma das principais causas da tragédia. Recorde-se que a comissão parlamentar de inquérito às causas da queda da ponte de Entre-os-Rios concluiu que o acidente não se deveu unicamente à negligência dos engenheiros. A comissão referia no seu relatório final que o abaixamento do leito do rio junto à albufeira de Crestuma, que concorreu para a perda de sustentação e consequente colapso do pilar P4, se deveu às actividades de extracção de inertes. A extracção era feita com base no licenciamento de sete lotes, que autorizavam a recolha de 40.000 metros cúbicos de areia por ano, cujas licenças foram sucessiva e automaticamente prorrogadas. Outro ponto do relatório apontava para a insuficiência da fiscalização exercida sobre aquela actividade

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Pela evolução das hidrografias existentes e pelas medições do leito do rio, o LNEC estimou em 500 mil metros cúbicos o volume dos sedimentos que chegam em anos médios à albufeira de Crestuma. Num ano de cheia, aquela albufeira chega a acumular cerca de um milhão e 700 mil metros cúbicos de sedimentos. Surpreendentemente, o estudo admite que a zona de Entre-os-Rios é um dos melhores locais para efectuar dragagens. Logo a seguir à ponte que, no dia 4 de Março de 2001, colapsou, provocando a morte a 59 pessoas, o rio assume a configuração de uma banheira, onde se vão acumulando grandes quantidades de areia. As duas novas pontes de Entre-os-Rios estão assentes no fundo rochoso do rio, pelo que, ao contrário da ponte antiga, que estava assente em estacas, as travessias actuais estão protegidas dos efeitos da erosão dos fundos arenosos. Seja como for, pelo menos no próximo ano e meio, não haverá dragagens naquele troço do rio. Uma vez que uma boa parte dos corpos das vítimas do acidente de 4 de Março de 2001 ainda não apareceu, o Governo comprometeu-se com as respectivas famílias a proibir a extracção de areias durante três anos entre a ponte e o local onde foi encontrado o autocarro da morte. A extracção de inertes no Douro para fins comerciais está interdita em todo o curso fluvial precisamente desde a queda da ponte Hintze Ribeiro. O inquérito ao acidente mandado elaborar pelo Ministério do Equipamento apontou a extracção de areias como uma das causas que estiveram na origem do colapso da travessia. Invocando o risco de falência, que colocaria no desemprego cerca de 300 trabalhadores, as sete empresas de dragagens que operam no Douro têm vindo a exigir o reatamento da actividade extractiva para fins comerciais.

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Mais de metade da actividade do mercado de extracção de inertes é efectuada sem o conhecimento das entidades oficiais. Com base nos dados declarados, a oferta estimada cobre apenas 50 por cento da procura. Isso faz com que se desconheça a origem de quase 25 mil toneladas de inertes, o que traduz o significativo desconhecimento do mercado de extracção e comercialização de inertes. Esta foi uma das principais conclusões de um estudo sobre o mercado de extracção de inertes em Portugal, promovido pelo INAG (Instituto Nacional da Água), a que o Portugal Diário teve acesso.

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Marés, correntes, ondas do mar - Acções de

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PrevisĂľes 2100

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Praia

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Arriba

Plataforma de Abrasรฃo

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AbrasĂŁo Marinha

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Costa da Caparica

Paredรฃo

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Costa da Caparica

Paredรฃo

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Costa da Caparica

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Porto de LeixĂľes Quebra-mar

Custo (PTE) 346.000.000,00

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Quebra-mar Destacado Castelo do Neiva


Esporões

Sedimentação Erosão

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Investigadores portugueses procuram alternativa aos esporões Desenvolvimento de um sistema inovador de protecção da costa 2009-03-02 Zona de surf na Nova Zelândia Uma equipa multidisciplinar de investigadores portugueses está desenvolver um sistema inovador de protecção da costa nacional, com estruturas submersas que permitem criar recifes artificiais e a rebentação de ondas adequadas à prática de surf. O projecto consiste na colocação de estruturas submersas junto à costa, com incorporação de multifunções, propícias à criação de ecossistemas marinhos e capazes de provocar o rebentamento das ondas mais longe da costa. Os investigadores começaram por desenvolver uma estrutura computacional adequada para a propagação de ondas e simulação dos efeitos de refracção, empolamento e rebentação das ondas. “A onda rebenta na massa de água, chegando à protecção dunar com um potencial energético muitíssimo reduzido, e é provocada uma rotação que lhe dá características para a prática de surf”, explica Antunes do Carmo, que coordenada o estudo, desenvolvido pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). Nas estruturas submersas é usado material geotêxtil, que permite fixar plantas, transformando a zona num recife artificial atractivo para os peixes. Este tipo de estruturas de protecção e valorização da costa tem bons exemplos de aplicação na Nova Zelândia e na costa Este da Austrália, onde uma zona bastante degradada deu lugar a um local procurado para campeonatos mundiais de surf.

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A solução em estudo surge em alternativa aos esporões, típicos na protecção da costa portuguesa, mas com “consequências ambientais gravosas”, porque “ao reter as areias na vertente Norte provocam erosões a Sul”, considerou investigador. “A costa portuguesa tem um manancial de oportunidades que não têm sido aproveitadas e tem sido alvo de remendos para resolver, à pressa, problemas imediatos (de protecção)”, criticou. Na opinião do especialista em Hidráulica Fluvial e Marítima, “o problema da costa portuguesa advém da falta de um desenvolvimento integrado”. “Há demasiadas entidades a intervir na zona costeira, o que é muito grave. Tem de haver uma entidade gestora única, para não se promoverem interesses locais”, afirmou. Antunes do Carmo alertou para o impacto que a previsível subida do nível do mar terá na costa portuguesa, caso não sejam tomadas medidas rápidas de prevenção e reabilitação das zonas mais degradadas. “A previsível subida do nível do mar poderá ter reflexos preocupantes em Portugal. Temos várias zonas que poderão inundar largas centenas de metros, senão quilómetros”, advertiu. Para que o estudo agora divulgado seja testado na zona a beneficiar é necessário financiamento, não só privado mas também estatal. Além dos investigadores da FCTUC estão envolvidos no estudo especialistas do IMAR-Instituto do Mar e colaboram o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e o Instituto Superior Técnico.

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Acidentes litorais que resultam da sedimentação

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Estuário

invasão marinha de vales fluviais que, durante as glaciações, sofreram um escavamento importante, a favor de uma descida do nível do mar. É o caso também do Rio Douro, em Litoral de submersão que resulta da

que o fundo do respectivo paleovale, junto à foz, está a 50 m de profundidade (A. Carvalho, 1988).

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Estuรกrio do Sado

Trรณia

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Delta

Nilo Os deltas correspondem à foz de um curso de água em que os aluviões fluviais se acumulam em vez de serem redistribuídos pelas vagas e correntes litorais. Deste modo, os deltas caracterizam-se por um avanço da terra em relação ao mar. É justamente esse traço que identifica os deltas. Muitas vezes o rio divide-se em vários braços, mas essa não é uma condição absolutamente necessária. No fundo, um delta representa o oposto de um estuário, porque no caso do delta as acções fluviais, de origem continental, dominam sobre as acções marinhas (Paskoff, 1985).

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Haff-delta

S.Jacinto

A “ria de Aveiro” - haff-delta de Aveiro, localizada entre Espinho e o cabo Mondego, é uma

por uma restinga formada pela acumulação de sedimentos

laguna separada do mar

, quer de origem marinha, depositados por correntes marítimas de sentidos opostos, quer de origem fluvial, transportados pelo rio Vouga, os quais foram formando um cordão litoral paralelo à linha de costa, impedindo o contacto do rio com o mar, acelerando assim o seu assoreamento;.

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Lido

Lido ( Ria Formosa - Faro) -Trata-se de uma zona lagunar obstruída por numerosas ilhas e cordões de areia. As correntes marítimas transportam materiais resultantes do desgaste da costa ou trazidos pelos cursos de água (rios que desaguam no litoral) que depositam quando a velocidade das águas diminui devido à baixa profundidade formando cordões litorais. Terça-feira, 11 de Fevereiro de 14


“Ria” Formosa

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Cabos e BaĂ­as

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Restinga ou Cabedelo

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Acumulação de areia e seixos que forma uma barra natural


Tr贸ia Restinga

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Tômbolo Pequena ilha rochosa ligada ao continente por um istmo – faixa resultante da acumulação de areias e seixos. A acumulação de areia, como aconteceu em Peniche, dá-se entre o litoral e uma ilha próxima. No caso dos materiais acumulados emergirem a ilha fica ligada ao continente por uma faixa arenosa a que damos o nome de Tômbolo.

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Manutenção das dunas de S.Jacinto

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Castelo de Palmela

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Pregagem

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Ancoragem

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Muros de GabiĂŁo com drenagem

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Muro de Gabiรฃo

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Muro de Gabiรฃo

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Muro de Gabiรฃo

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Execução de betão projectado na estabilização de taludes O betão projectado adapta-se bem à estabilização de taludes. O impacto visual da intervenção pode ser mitigado através de um conjunto de medidas como a aplicação de corantes, o tratamento da textura da superfície e a inclusão de disposições que facilitem o desenvolvimento de plantas.

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