26/03/2011 - JORNAL SEMANÁRIO

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Jornal Semanário | Sábado - 26|03| 2011

Projeto Aprendiz Legal contribui com inclusão social Andréia de Deus

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oltado à preparação e inserção de jovens no mundo do trabalho o programa Aprendiz Legal, é desenvolvido em parceria entre empresas e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), cumprindo legislação que abrange jovens de 14 a 24 anos, concluintes ou que estejam cursando o ensino fundamental ou ensino médio. Os aprendizes integrantes do programa contam com registro em carteira de trabalho, remuneração de meio salário mínimo regional, vale transporte, recolhimento de FGTS, férias e 13º salário. Em contrapartida os estabelecimentos passam a ter incentivos fiscais e tributários. Segundo o que determina a Lei de Aprendizagem, empresas de qualquer natureza são obrigadas a contratar e matricular nos cursos o equivalente a cinco a 15 por cento do quadro formal de colaboradores. A supervisora executiva do CIEE de Caxias do Sul, Marlei Marcon, destaca que desde a implantação do programa nas unidades CIEE do estado, muitos jovens foram inseridos na sociedade. “É um momento de grande alegria quando vemos esses jovens que muitas vezes chegam despreparados em nossas unidades e saem fazendo planos para o futuro”, comenta Marlei, lembrando da importância de formar cidadãos, “muitas vezes adolescentes e jovens não imaginam o potencial produtivo que tem, e ao longo dos encontros essa capacidade é trabalhada com cada um, despertando habilidades e desenvolvendo sua importância na sociedade”, diz a supervisora. Prestes a completar os dois anos como menor aprendiz, Adriele Souza Velho, 16, se diz feliz por integrar o programa. “É uma grande oportunidade de adquirir a experiência, que o mercado tanto exige de nós. Durante esse período aprendemos a lidar com diversas situações, temos oportunidade de trabalho e já podemos pensar em algo melhor para nosso futuro”, afirma a adolescente, que atua no setor de serviços coorporativos do RH da RGE-Caxias e que pretende seguir nessa área de trabalho. Completando seis meses no programa Lidiane Donida, 17, já sabe o que deseja para o seu futuro. “Com a chance que tive em entrar no mercado de trabalho cedo, consegui ter uma ideia da carreira que quero ter no meu futuro. Sem falar que todos no CIEE estão sempre dispostos a dar bons conselhos e ajudar a nós aprendizes a progredirmos”, comenta Lidiane que presta serviços na área administrativa do departamento de segurança da Móveis Todeschini e pretende cursar Engenharia de Segurança. O CIEE está localizado em Bento Gonçalves na rua Assis Brasil, 310, sala 01, centro. Telefones 3452-2129 e 34524186, e-mail bentogoncalves@ciee-rs.org.br.

CAPACITAÇÃO Auxiliar de Produção; Comércio e Varejo; Ocupações Administrativas; Prática Bancárias; Telesserviços; Turismo;

Programa exerce papel social, devolvendo à comunidade profissionais capacitados

METODOLOGIA Durante as cinco primeiras semanas do programa o aprendiz permanece no CIEE todos os dias. Passado esse período os estudantes ficam quatro dias na empresa, com um encontro semanal no centro de formação onde as dúvidas de alunos e demandas das empresas são trabalhadas

CEP Senai de Artefatos de Couro Giuseppe Fasolo, excelência na qualificação profissional

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os últimos anos, o mercado de trabalho brasileiro cresceu e se sofisticou. Novas qualificações, mesmo em antigas profissões, são um investimento inevitável de quem quer pegar carona no crescimento econômico do país. O CEP Senai de Artefatos de Couro Giuseppe Fasolo, instalado em Bento Gonçalves, é a escolha para adicionar diferenciais ao currículo por harmonizar a formação às necessidades do mercado de trabalho. Com atendimento tecnológico especializado no segmento de artefatos de couro, sua estrutura dispõe de oficinas de bolsas, carteiras e cintos, além de amplas e modernas dependências para corte computadorizado, sala de desenhos e biblioteca. O diretor do CEP Senai de Artefatos de Couro Giuseppe Fasolo, Paulo Schmitt, descreve a formação dos alunos como a formulação de profissionais preparados para atuação no mercado de trabalho e para contribuir com a sociedade. “Os profissionais formados na escola estão aptos para atuar na rotina de trabalho, contribuindo com o crescimento do setor industrial e da economia como um todo. Mas acima de tudo colaboramos para a formação de cidadãos”, relata Schmitt. CARLA TONON


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