Jornal Etc... nº13

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Nesta Edição » Destaque: A Matemática é de todos! » Apresentação: Escola EB de Carlos Alberto » Atividades e projetos do Agrupamento » Entrevista a António Gil » Media Lab Jornal de Notícias » Projeto N@Escolas: Dia DN » Etc...etc...etc...

Jornal Etc... | Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13 | 1e

Editorial por Maria José Ascensão (Diretora do Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas)

ilustração: Filipa Gonçalves (12ºG EBSRF)

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inalmente, temos uma nova edição do ETC. Este número tardou mais do que o previsto, mas cá estamos de novo com muitas notícias e reportagens sobre as atividades e projetos do nosso agrupamento. Já tínhamos saudades dos nossos leitores e esperamos que também tenham sentido a nossa falta. Este número assinala o quarto aniversário do nosso jornal. Nestes quatro anos de vida, o ETC afirmou-se, dentro e fora do agrupamento, pela sua qualidade. Este reconhecimento tem constituído um grande incentivo, mas também uma responsabilidade acrescida de continuar o trabalho desenvolvido, procurando crescer e melhorar continuamente. O número de colaboradores tem vindo a aumentar e as propostas de artigos para publicação não param de chegar. É muito bom ver que o entusiasmo se mantém e que os mais novos se vão envolvendo cada vez mais. Este número dá particular destaque à Educação Matemática, mas contém muitos outros artigos, notícias e reportagens a não perder sobre diversas efemérides como o Natal, o Carnaval, o Dia do Patrono e outros dias temáticos. Nesta edição, damos conta de algumas das atividades realizadas (e foram muitas) e de um projeto muito especial que já nos está a mobilizar a todos, Crianças Andarilhas, Jovens em marcha. Como já é habitual, distinguimos, neste número, uma das escolas do agrupamento. Desta vez, ficaremos a conhecer melhor a Escola Básica de Carlos Alberto. Temos vivido tempos difíceis, de muitas e aceleradas mudanças no país e no mundo. O nosso agrupamento não escapa aos efeitos dessas mudanças e à turbulência que lhes está associada. Precisamos de estabilidade e serenidade para cumprir a nossa missão. Iniciei um novo mandato como diretora do agrupamento com um projeto de intervenção que espero poder desenvolver até ao fim. Acredito no nosso potencial e na nossa capacidade para fazer uma Escola melhor e mais inclusiva. Defendo a educação para todos, como um direito, mas também como um imperativo social que deve mobilizar toda a comunidade escolar. Estou certa de que saberemos unir esforços, com empenho coletivo de construção e inovação e no respeito pelas especificidades de cada escola. Deixo uma palavra de estímulo a todos para que porfiem e acreditem que, juntos, podemos superar barreiras e traçar um rumo de sucesso. 2012 foi consagrado Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações. Vamos certamente ter ecos desta temática nas próximas edições. Boas leituras e bom ano 2012 para todos.


Destaque.......................................................................... Plano da Matemática e os Novos Programas de Matemática do Ensino Básico no nosso Agrupamento de Escolas por Luis Alves (Prof. Coordenador do PMII do A.E.R.F)

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

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o ano letivo de 2009-2010 teve início na nossa Escola a implementação (em regímen experimental) do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico (NPMEB) nas Turmas do 1º, 3º , 5º e 7º anos de escolaridade; no ano lectivo de 20102011 deu-se continuidade nas Turmas do 2º, 4 º ,6º e 8º Ano e no presente ano lectivo de 2011-2012 terminará em Junho a aplicação do NPMEB às Turmas do 9º Ano de escolaridade. A aplicação dos Novos Programas resultou da Candidatura que o nosso Agrupamento fez ao Plano para a Matemática, promovido pelo Ministério da Educação. Do Programa de candidatura apresentado e seleccionado, consta como objectivo fundamental o combate ao insucesso na Disciplina. Como objetivo central da candidatura e do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por todos os intervenientes neste processo, surge a necessidade sentida de procurar melhorar a atitude dos Alunos face à Matemática. Assim, foram definidos todo um conjunto de objectivos, tendo por finalidade contribuir para melhorar a qualidade do processo de Ensino/Aprendizagem ao nível: - da compreensão e interpretação da linguagem matemática e da Língua Portuguesa; - do raciocínio lógico-abstracto; - do cálculo mental; - da aplicação dos algoritmos; - do pensamento algébrico; - da visualização geométrica e geometrização do real; - da resolução de problemas; - da comunicação matemática; como condição para aumentar a compreensão e a consolidação dos conhecimentos básicos em Matemática. Como a concretização do processo de Ensino/Aprendizagem (E/A) assenta no estabelecimento e enriquecimento de um contrato pedagógico entre o Professor e o Aluno, este só poderá concretizar-se eficazmente se da parte do aluno se desenvolverem hábitos de trabalho e comportamentos adequados de motivação, atenção, estudo e interação positiva com o Professor. O Plano de Acção para a Matemática contempla pois a necessidade de: - criar hábitos de trabalho/estudo; - motivar os alunos para a importância, utilidade e beleza da matemática, procurando torná-la aliciante e contribuir para desmistificar a carga negativa com que a sociedade por vezes a tipifica (a Matemática não é fácil, porém recompensa largamente quem lhe dedicar atenção e estudo); - promover a articulação entre os Ciclos de escolaridade, pois é na transição de ciclos que se situam muitas das dificuldades referidas; - procurar uma articulação correcta entre a utilização das novas Tecnologias de Informação e Comunicação e os recursos tradicionais; - incentivar a responsabilidade, a partilha, a comunicação, a solidariedade e o respeito; - responsabilizar e envolver os Encarregados de Educação em todo o processo de E/A. Como o nosso Agrupamento de Escolas é um Agrupamento de referência para a multideficiência, ao nível do Ensino Especial tem-se procurado promover uma organização de materiais didácticos e uma abordagem de estratégias alternativas de ensino estruturado e auto-corretivo, que facilite e possibilite a adaptação de técnicas de ensino às necessidades específicas deste grupo de Alunos. O N P M E B resultou de um reajustamento do Programa de Matemática para o ensino básico dos anos de 1990/1991, e cuja actualização se tornou necessária face à publicação

em 2001 do Currículo Nacional do Ensino Básico; este documento introduziu alterações significativas ao nível das finalidades e objetivos das aprendizagens, valorizando a noção de “competência matemática”. Foram assim introduzidas mudanças significativas ao nível das finalidades e objectivos gerais para o ensino da matemática, bem como, para além dos temas matemáticos específicos, três capacidades transversais a toda a aprendizagem da Matemática: i) a Resolução de Problemas; ii) o Raciocínio Matemático; iii) a Comunicação matemática. O E/A da Matemática desenvolve-se em torno de quatro eixos fundamentais: 1) Números e Operações; 2) Pensamento algébrico; 3) Pensamento Geométrico; 4) Organização e tratamento de Dados estatísticos; Como orientações metodológicas gerais refere-se que: - a aprendizagem decorre do trabalho realizado pelo Aluno; - este é estruturado pelas tarefas propostas pelo Professor; - estas devem contemplar: resolução de problemas; actividades de investigação; desenvolvimento de Projectos; participação em Jogos; resolução de exercícios que proporcionem uma prática compreensiva de procedimentos. Da análise já efetuada ao trabalho desenvolvido e resultados alcançados, referem-se como principais obstáculos à consecução das novas metodologias propostas, as dificuldades inerentes quer à mobilização da atenção e de concentração por parte de um número significativo de alunos, quer a comportamentos desajustados, igualmente por um significativo número de alunos. A Escola, como espelho e reflexo da Comunidade em que se insere, se por um lado deve procurar contribuir para a sua transformação (promovendo as aprendizagens dos futuros intervenientes), por outro está condicionada pelas atitudes e valores vigentes. Alguns jovens no contexto atual de intercomunicabilidade e de dispersão de interesses e meios, desenvolveram face à Escola concepções de certo facilitismo (ausência de estudo sistemático), de dificuldades de concentração e de atitudes e comportamentos de certa impunidade (regímen de faltas) e de alguma falta de respeito face a padrões normais de autoridade. Generaliza-se assim um clima de trabalho escolar que dificulta um trabalho mais profícuo, sistemático e produtivo na sala de aula. As condições de aplicação das novas metodologias propostas, assentam numa concepção bondosa das atitudes dos alunos, e estas só serão alcançadas se centradas no reconhecimento e valorização da autoridade pedagógica do Professor (socialmente). Este parece-nos ser um dos principais fatores que determina muitos dos resultados insatisfatórios do processo de E/A, nomeadamente as discrepâncias entre os resultados obtidos nas classificações internas e nos Exames Nacionais; assim, na nossa escola e para os anos letivos de 2009-2011, verifica-se que no exame de 9º ano, o número de classificações negativas mais que duplica, apenas se mantendo sensivelmente iguais o número de classificações de nível 4. Há assim um problema de eficácia que persiste em não se alterar. Outro fator que igualmente parece dificultar a eficácia do processo de E/A, respeita à própria concepção de Sala de Aula de Matemática; Pode encontrar-se num número da Gazeta de Matemática dos anos 40 do século passado um texto onde são elencados quase todos os materiais (manipuláveis) que deveriam obrigatoriamente constar de uma sala de aula para o ensino da Matemática. Ressalvadas as distâncias, o fato é que para além da introdução das ferramentas das novas tecnologias (e em muitos aspectos de modo pouco cuidado), a sala de aula de matemática só apresenta os materiais que para lá forem transportados… Para terminar estas breves considerações e como já se referiu, será em Junho próximo, ao completar-se o ciclo trienal de aplicação dos NPMEB (7º; 8º e 9º) que será então possível avaliar de modo mais cuidado quer os resultados, quer as implicações concetuais e metodológicas em que assentam os NPMEB e bem assim as condicionantes de todo o esforço que os Professores envolvidos desenvolveram no sentido de contribuir para a educação, a formação e o êxito dos nossos Alunos. ilustração: Gonçalo Oliveira (12ºG EBSRF)

Breves Considerações sobre o

Mestres da Matemática no Laboratório por Mª Conceição Coelho (Professora da EBSRF)

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s computadores do Laboratório de Matemática vão passar a ficar associados, cada um, a um eminente matemático. Serão identificados pelo nome do matemático e terão no pano de fundo do ambiente de trabalho uma imagem ilustrando a pessoa e algumas obras importantes. Assim, os alunos poderão saber mais sobre esses grandes mestres.

Galileu Galilei [1564 - 1642]

Físico, matemático, astrónomo e filósofo italiano

A Filosofia [Natureza] está escrita naquele grande livro que temos permanentemente diante dos nossos olhos. Quero dizer o Universo mas nós não o podemos compreender se primeiro não aprendermos a linguagem e não entendermos os símbolos nos quais está escrita. O livro está escrito em linguagem matemática, e os símbolos são triângulos, círculos e outras figuras geométricas, sem a ajuda dos quais é impossível compreender uma única palavra dele; sem os quais perder-nos-emos em vão por um labirinto obscuro.”

Foto de Galileu, onde retrata as fases da Lua

Bússola militar de Galileu


...................................................A Matemática é de todos Momentos de Reflexão sobre Educação Matemática

Os Novos Programas de Matemática (NPMEB) no 1.º Ciclo

por Mª Conceição Coelho (Professora da EBSRF)

por Laurinda Rita (Profª da EB da Torrinha)

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endo a Matemática no Ensino Básico como objetivo favorecer o desenvolvimento pessoal do aluno, proporcionar a formação matemática necessária a outras disciplinas e contribuir para sua plena realização na participação e desempenho sociais bem como, na aprendizagem ao longo da vida, o Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas (AERF) envolveu-se, de forma muito ativa, no reajustamento do Programa de Matemática do Ensino Básico agora designado por Novo Programa de Matemática do Ensino Básico (NPMEB). Preocupados com a análise e aplicação das medidas definidas no documento único que engloba para cada um dos ciclos do Ensino Básico os objectivos, os temas matemáticos, as orientações metodológicas e aspectos ligados à gestão curricular e à avaliação, o AERF, proporcionou formação a vários professores do 1.º ciclo e aderiu a planos de apoio, orientados para o sucesso dos alunos, dos diversos ciclos de ensino, à disciplina de Matemática. Da aposta na formação dos docentes do 1.º Ciclo, da valorização do trabalho colaborativo e de articulação entre os diversos ciclos de ensino, a aplicação dos NPME, foi generalizada a todas as Escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento no ano letivo 2010/2011. A segurança dos docentes na abordagem dos diferentes tópicos, o recurso a estratégias diversificadas e adequadas a este nível de ensino, é uma realidade que se tem traduzido tanto no ambiente de sala de aula, como nas taxas de sucesso observadas nesta disciplina, em todas as provas nacionais em que estas Escolas se têm envolvido. Neste sentido, convido os leitores deste jornal a observarem alguns exemplos do trabalho desenvolvido pelos professores do 1.º Ciclo, nas diversas escolas deste Agrupamento.

urante este ano letivo, os professores de Matemática deste Agrupamento, têm criado Encontros Temáticos no sentido de, em conjunto, promover uma Reflexão profícua capaz de: - Fomentar a troca e partilha de saberes, de sensibilidades e de experiências. - Ponderar sobre os atuais problemas relacionados com a evolução do Ensino Aprendizagem. - Sensibilizar todos os professores para a Difícil Arte de Ser Professor, para a relação entre Ensinar, Lecionar e Educar. - Promover o trabalho colaborativo. - Desenvolver o sentido crítico e o rigor. - Motivar para a inovação. Desde o 1º ano até ao 12º ano de escolaridade, levantam-se questões de Educação/Educação Matemática, de Ensino/Aprendizagem, de Lecionação, que nos ajudam a compreender os diferentes tipos de evolução do raciocínio e do comportamento do aluno, assim como as dificuldades deste em ultrapassar obstáculos. Em conjunto, os professores de Matemática vão descobrindo formas de desdramatizar esta Difícil Arte de Ser Professor!

A Lua e os ângulos... por Carolina Sarmento e Margarida Vinhais (Alunas do 4ºD da EB da Torrinha)

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ciclo lunar demora cerca de 29,5 dias e corresponde a uma volta completa da lua à volta da Terra. A Terra demora cerca de 24h a dar uma volta sobre si própria e demora cerca de 365 dias a dar a volta ao Sol. A Lua acompanha a Terra no seu movimento de translação, à volta do Sol. A Lua gira à volta da Terra, e em simultâneo sobre si própria muito lentamente (movimento de rotação), por essa razão nós vemos sempre a mesma face da lua. A Lua e a Terra giram no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio mas a velocidades diferentes. A Lua não produz luz por si própria, mas reflete a luz do sol, a face oposta fica escura. A face visível da Lua apresenta-se em 8 fases e estas representam as porções de Lua iluminada, que vemos da Terra. A trajetória da lua passa normalmente acima ou abaixo da Terra, por essa razão ela está quase sempre iluminada As 4 fases mais conhecidas são: A Lua Cheia, a Lua Nova, o Quarto crescente e o Quarto Minguante. Vemos a Lua Nova, quando o alinhamento Sol, Terra e Lua forma dois segmentos de reta de amplitude de 0 graus, cujo ponto de origem é a Terra. No Quarto Crescente com a forma de D, o alinhamento Sol, Terra e a Lua formará dois segmentos, de reta, mas agora com amplitude de 90 graus. Conseguimos ver Lua Cheia, quando os segmentos de volta resultantes do alinhamento Sol, Terra e Lua formam um ângulo de 180 graus. O Quarto Minguante é visível quando o alinhamento Sol, Terra e Lua formam dois segmentos com amplitude de 270 graus cujo o ponto de origem é a Terra. (Nota: Para veres o Quarto Minguante que parece um D tens que virar a Lua dando as costas à Terra). Curiosidade: Quando o Sol, Terra e Lua estão alinhados, dá se um eclipse Lunar.

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Trabalho do 3º A - EB Torrinha Tópico: Orientação Espacial Alunos do 3.º ano A, da professora Susana Dória, fazendo ditados de percursos, desenvolveram competências de Orientação Espacial, exercitaram a lateralidade e estabelecem conexões entre a Matemática e outras áreas curriculares, identificando pontos de chegada e pontos de partida. Tópico: Simetrias Depois de terem abordado a noção de simetria por reflexão, rotação e translação, os alunos do 3.º ano A, da professora Susana Dória, constroem simetrias e estabelecem conexões entre a Matemática e outras áreas curriculares. Poema: A borboleta

Trabalho do 3º A - EB Torrinha

Tópico: Geometria Com palitos e plasticina, alunos do 3.º ano B, da professora Carla Reis, constroem sólidos geométricos, identificam arestas, vértices e faces e estabelecem conexões entre a Matemática e outras áreas curriculares.

Abordagem do Tópico - Geometria

Aplicação dos NPMEB na sala de aula, na abordagem dos diferentes tópicos

Trabalho do 3º B - EB Torrinha

por Laurinda Rita (Profª da EB da Torrinha) Tópico: Orientação Espacial

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nalisando a árvore genealógica da sua família, os alunos das turmas do 3.º ano C, da professora Lúcia Rothes, pesquisaram datas de nascimento, efetuaram operações, identificaram a pessoa mais velha e a mais nova da sua família e ainda construíram uma friso cronológico com as datas mais importantes da sua família. Abordando o tópico “Números e Operações com Números Naturais”, os alunos desenvolvem o raciocínio e o cálculo mental e estabelecem conexões entre a Matemática e outras áreas curriculares.

Trabalho do 3º C - EB Torrinha

XXX Olimpíadas Portuguesas aa Matemática por Mª Conceição Coelho (Profª da EBSRF)

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o dia 9 de novembro de 2011, pelas 15h30m, sob a coordenação da professora Conceição Coelho, 33 alunos da escola básica e secundária Rodrigues de Freitas, encontraram-se no CRE desta escola para participaram na 1ª Eliminatória da “XXX Olimpíadas Portuguesas de Matemática”, nas categorias Júnior e Pré-Olimpíadas, organizada pela Sociedade Portuguesa da Matemática. A realização deste concurso tem o propósito de desenvolver capacidades de raciocínio matemático, de comunicar as próprias ideias, de estabelecer conexões entre diferentes conceitos e relações matemáticas, de resolver problemas de forma autónoma, de incentivar o gosto pela Matemática, de desenvolver o espírito crítico e científico e de detetar e divulgar talentos em Matemática. Esperam-se os resultados para saber se algum dos participantes passará à 2ª Eliminatória e, quem sabe, à Final Nacional. Parabéns a todos os participantes!

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Destaque..........................................................................

A Matemática é de Todos por Mª Conceição Coelho (Professora da EBSRF)

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

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exposição "A Matemática é de Todos" esteve patente ao público na Escola Básica de Miragaia entre os dias 7 e 9 de Fevereiro. A exposição foi visitada por alunos do 1º ciclo da EB 1 de Carlos Alberto, da EB 1 da Bandeirinha e da EB 1 de S. Nicolau, para além dos alunos do 2º ciclo e 3º ciclo do ensino básico da EB de Miragaia. Nos dias 15 e 16 do mesmo mês, esteve patente ao público na escola sede de agrupamento, tendo sido visitada por alunos do 1º ciclo da EB 1/JI da Torrinha e por alunos do 2º e 3º ciclos do ensino básico da escola sede. Tratou-se de uma exposição interativa, em que os alunos participavam, manuseando os materiais de acordo com as instruções disponibilizadas. Constituída por diversos materiais manipuláveis, pretendeu conferir às atividades dos alunos um caráter experimental muito próprio. Construção de Poliedros, Pavimentações, Jogos e Números, Tangrans, são apenas alguns dos materiais disponíveis nesta exposição que teve como principal objetivo levar os alunos a experimentar e a manipular materiais, de forma a desenvolverem algumas capacidades e de fazerem ligações à Matemática. A aceitação por parte dos alunos e professores foi muito boa, tendo-se desenvolvido um trabalho colaborativo entre os professores da EB de Miragaia e da ES Rodrigues de Freitas, para levar a bom termo a organização deste evento.

“Quando todas as crianças levarem para a escola a ideia de que a Matemática também é sua, decerto que ficará mais poderosa a Matemática de Todos” in http://apm.pt/portal/index_loja.php?id=21668

4 publ.

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...................................................A Matemática é de todos

Construção dos Sólidos Platónicos apelos alunos do 10ºH (ArtesVisuais da EBSRF) com a colaboração da professora Isabel Quinta

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Laboratório de Matemática pelas colaboradoras do Laboratório da EBSRF, Elsa Silva, Énia Nogueira e Fátima Coelho

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o corredor dos laboratórios da Escola Rodrigues de Freitas encontra-se o Laboratório de Matemática. Um espaço eclético que é, cada vez mais, procurado pelos alunos. Quando foi criado destinava-se, exclusivamente, à realização de atividades e eventos diretamente relacionados com a área da Matemática. No entanto, à medida que o laboratório se foi dando a conhecer pelas atividades que nele se iam desenvolvendo, os alunos e professores de outras áreas disciplinares começaram a solicitar a possibilidade de utilizar não só o espaço físico do Laboratório de Matemática para a prestação de apoio pedagógico, mas também os seus recursos informáticos para a realização de trabalhos em suporte digital e para a pesquisa na Internet. À exceção de terça-feira, o laboratório está aberto todos os dias nos períodos da manhã e da tarde sempre com a presença de professores de Matemática. Durante esses períodos, os alunos podem consolidar os seus conhecimentos matemáticos através, por exemplo, da realização de fichas de trabalho, do esclarecimento de dúvidas e da consulta de outros manuais escolares; jogar inúmeros jogos matemáticos disponíveis fisicamente no laboratório ou virtualmente na internet e resolver desafios matemáticos, entre outras atividades. Ao longo deste ano letivo, tiveram já lugar os eventos como as quartas-feiras de reflexão matemática promovidas pelos professores de matemática; a exposição “A Matemática é de Todos” da Associação Portuguesa de Professores de Matemática (APM) e a preparação para o Campeonato de Jogos Matemáticos que culminou na seleção por escola dos alunos que a representarão no campeonato, este ano em Coimbra. No dia 14 de março comemorou-se o «Dia do Pi», em virtude deste fascinante número tomar o valor aproximado de 3,14.

origem dos sólidos platónicos é grega. Platão concebia o mundo como sendo constituído por quatro elementos básicos: a Terra, o Fogo, o Ar e a Água, e estabelecia uma associação mística entre estes e os sólidos. Na matéria havia porções limitadas por triângulos ou quadrados, formando-se elementos que diferem entre si pela natureza da forma das suas superfícies periféricas. Se forem quadradas temos o cubo, ao qual Platão fazia corresponder a Terra. No caso de serem triângulos, formando um tetraedro, associa-se ao Fogo, cuja natureza penetrante está simbolizada na agudeza dos seus vértices. O octaedro foi associado ao Ar, e o icosaedro à Água. O quinto sólido, o dodecaedro, foi considerado por Platão como o símbolo do Universo. Embora designados por sólidos platónicos, Proclus atribui a construção destes poliedros a Pitágoras, supondo-se que é também a este que se deve o teorema: “Há somente cinco poliedros regulares”.

Algumas das orientações propostas são: - Aprofundamento teórico/prático de tarefas de trabalho formativo; - Apropriação pela maioria dos docentes dos Conselhos de Turma das práticas de trabalho encerradas nos conceitos de avaliação segundo a lógica de ciclo e avaliação formativa; Introdução nos restantes anos do ensino básico das seguintes linhas de ação: - Explicitação da meta de sucesso a atingir no final do ano letivo, de acordo com os objetivos das Metas 20/15; - Apropriação dos recursos de monitorização dos resultados já desenvolvidos no âmbito do projeto; - Uso eficaz dos critérios de avaliação atitudinais no aumento da responsabilização dos alunos pelo trabalho; - Treino de tarefas que privilegiem a avaliação formativa, - Criação de verdadeiras equipas pedagógicas de profissionais do ensino; - Focalização do trabalho docente nas necessidades dos alunos. Foram estas linhas orientadoras que permitiram, na disciplina de Matemática, uma melhoria quer a nível da aquisição de conhecimentos quer a nível do relacionamento entre os diversos atores.

Visita à Exposição

“A Matemática é de Todos” pelos alunos do 3ºA da EB S. Nicolau

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Planificação dos sólidos platónicos A Elaboração do trabalho, teve quatro fases :

o dia oito de fevereiro, fomos visitar a exposição: “A Matemática é de Todos” na Escola de Miragaia. Em grupo, trabalhámos com materiais manipuláveis. Utilizámos tangrans, fósforos, construimos poliedros e fizemos pavimentações. Nesta exposição, aprendemos que podemos brincar com a Matemática. A Matemática é divertida!

- Pesquisa de sites na internet, na ajuda quer das planificações, quer nas pavimentações - Construção das planificações dos sólidos - Desenhar e pintar as planificações dos sólidos, tendo em conta o tema pavimentações - Montagem dos sólidos e do cartaz.

Vamos descobrir

Cartaz, em exposição no Laboratório de Matemática

Projeto TurmaMais: Matemática

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por J. Isabel Santos (Profª da EBSRF)

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projeto TurmaMais encontra-se no terceiro ano de implementação na nossa escola.

Não podemos desistir

O seu desenvolvimento não foi fácil e só foi possível graças ao trabalho dos Diretores de Turma, dos professores das disciplinas diretamente envolvidas, dos Conselhos de Turma, da Diretora da Biblioteca Jaime Cortesão - Dra. Luísa Lamas, da Coordenadora de Projetos Dra. Isa Monteiro, da Direção da Escola, entre outros. Neste ano letivo continuamos a corrigir alguns erros que foram cometidos e temos como linhas de ação as propostas pela Dra. Teodolinda, para o 3º ano do Projeto TurmaMais, apresentadas no Seminário Regional das Escolas de Tipologia TurmaMais que se realizou no Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas, no dia 15 de Julho de 2011. Aluna a construir


Apresentação................................................................... A nossa Escola

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escola Básica de Carlos Alberto está localizada na Praça Carlos Alberto n.º56, na Freguesia da Vitória, Concelho e Distrito do Porto. Este estabelecimento é um prédio urbano, do séc. XVIII adaptado a Escola, com rés-do-chão e três andares. Possui 5 salas de aula, 1 sala dos professores, 1 sala de informática, 1 biblioteca, 1 gabinete para fotocópias, 1 cozinha desativada, casas de banho, 1 recreio coberto e um espaço polivalente. Este edifício escolar serve uma população escolar de 113 alunos, distribuídos por 5 professores e 3 assistentes operacionais. O prédio de habitação onde se encontra hoje a funcionar a EB CARLOS ALBERTO - Porto pertencia ao Sr. José Caetano de Carvalho natural do lugar de Vila Nova, Freguesia de S.ta Cristina, concelho de Mesão Frio, distrito do Porto e residente na praça Carlos Alberto. Sendo o proprietário, solteiro, capitalista e cristão, resolveu doar por testamento de 7 de Setembro de 1887 o edifício da Pr. Carlos Alberto nº56 à paróquia da freguesia da Vitória para que nele fosse instalada uma escola primária para meninas da dita freguesia, administrada pela própria Junta. Assim, a escola já foi sede de agrupamento horizontal desde 1999/2000 a 2002/2003. De 2003 a 2006 fez parte do Agrupamento Vertical Gomes Teixeira, de 2006 a 2010 pertenceu ao Agrupamento Vertical de Escolas de Miragaia e agora, presentemente, pertence ao mega Agrupamento de Rodrigues de Freitas.

Atividades: Semana Europeia da Mobilidade

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o dia 19 de Setembro os alunos do 2º A/3º M1 comemoraram a Semana Europeia da Mobilidade participando numa divertida atividade sensibilizadora sobre a segurança rodoviária e meios de transporte sustentáveis na cidade. Esta realizou-se na Avenida dos Aliados patrocinada pela Câmara Municipal do Porto.


......................................................E.B1 de Carlos Alberto O Dia da Alimentação por Rosário Ribeiro (Profª 1º ano da E.B.1Carlos Alberto)

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dia da Alimentação foi festejado na nossa escola. Na Sala do 1º ano fizemos doce de tomate.

Os cozinheiros estavam animados e prontos para o trabalho!!

Visita ao Pavilhão da Água. Um dia diferente

pelos alunos do 3ºA da E. B.1 Carlos Alberto

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lá a todos! Somos a turma do 3º.A da E. B. Carlos Alberto e queremos partilhar convosco a nossa visita ao pavilhão da água. Foi excelente! Saímos de autocarro e chegámos ainda bem cedo ao nosso destino. Lá, fomos muito bem recebidos, fizemos algumas experiências muito engraçadas, vimos um filme, vimos uma grande engenhoca feita com o movimento da água, falámos da poluição, fizemos música, vimos o funcionamento de um redemoinho e até colocámos uma bola em cima de um repuxo de água. No final, já cá fora, até tivemos tempo para lanchar e brincar no parque da cidade. Foi espetacular!..

A semana de integração pelos alunos do 4ºA da E.B.1 de Carlos Alberto

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Todos ajudaram a mexer o tacho para o doce não se pegar!Um , dois , três… agora é a tua vez! Música com água

o dia 7 de Dezembro de 2011, nós, os alunos do 4ºA, da EB Carlos Alberto, juntamente com as professoras Maria das Dores e Sandra Silva, participámos na semana de integração realizada na EB de Miragaia. Na escola, assistimos ao conto “Um dia na praia” e construímos com os técnicos e professores do projeto TEIP uma árvore de natal, decorada com enfeites realizados com rolos de papel. Posteriormente trouxemos para a nossa escola a árvore, que ficou exposta na entrada para todos a admirarem. Para marcar a nossa visita, levamos para a EB de Miragaia enfeites natalícios para embelezar o pinheiro, que continha trabalhos de todas as escolas. Nós gostamos muito de ter participado nestas atividades!

Agora já está prontinho! Vamos pôr a mesa e comer o doce com tostas.

Bolsa de ar na água

Pedro Sem [1] pelos alunos do 4º A da EB1 de Carlos Alberto " Dê uma esmolinha a Pedro Sem que teve tudo e agora não tem.”

Que delícia!!

Segura Net pelos alunos do 3º A da EB1 de Carlos Alberto

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iva! Este ano, a exemplo do ano transato, o projeto SeguraNet promoveu três atividades para o 1º Ciclo. Com este projeto conseguimos reconhecer, com a ajuda do nosso professor, a existência de perigos na utilização de ferramentas digitais e a adoção de comportamentos de segurança. Já realizámos a 1ª proposta de atividade que enviámos pela net, um poster coletivo. Esperamos que gostem, pois estamos a fazer tudo para ganhar este concurso. Juntos iremos conseguir, viva o 3º A!

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frase acima acompanhou os últimos dias da vida de Pedro Sem. Ele foi um homem riquíssimo, dono de muitas naus, grandes negócios e muito dinheiro. No entanto, não era um bom ser humano porque não ajudava as pessoas, só pensava nele. Achava-se um homem muito poderoso, até ao ponto de desafiar Deus. Mas de repente ficou sem nada e teve de mendigar. A moral desta história é que as pessoas devem ser humildes e ajudar o próximo.

Pedro Sem [2] pelos alunos do 3º A da EB1 de Carlos Alberto

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lá mais uma vez! Nós , a turma do 3º A, também quisemos participar num trabalho relacionado com a obra “Pedro Sem”. Assim sendo, fizemos um livro ilustrado sobre esta história que tanto gostámos de ler.

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Escola viva....................................................................... O Presépio de Química pelo Grupo Disciplinar de Física e Química

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Presépio

por Noémia Ferraz e Fátima Magalhães (Educadoras do J.I. da Bandeirinha)

Convite da Unicer aos Jardins de Infância

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pelo Departamento de Educaçao Pré Escolar

eu querido Pai Natal,

espero que estejas feliz e muito contente pois estamos muito felizes e contentes por estares a chegar com o saco das prendinhas, para todos os meninos do mundo. Sabemos que gostas muito de crianças e nós também gostamos muito de ti….até ao céu! Tens que ter muito cuidado para as renas não irem contra os aviões e helicópteros. Tem também cuidado para não caíres nas chaminés ou nas janelas. Temos feito muitos desenhos sobre ti e podes espreitar pela janela para veres como é verdade. Esperamos que não fiques doente, sabemos que és muito forte e tens magia. Não te esqueças do saco das prendinhas. Gostávamos de te pedir que fizesses felizes todas as crianças do mundo, que haja sossego em casa e muita Paz e Amor no mundo. Muitos …muitos beijinhos de todos nós! Adoramos-te!

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UNICER, parceiro do nosso Agrupamento, convidou os jardins-de-infância para construírem um presépio, utilizando material reciclado, que foi exposto na empresa. Todas as educadoras consideraram a ideia muito interessante e aderiram de forma entusiasta a esta proposta. Decidiram a construção de um único presépio partilhado e construído, por todos os grupos da educação pré-escolar do Agrupamento. Esta temática foi trabalhada e desenvolvida com as crianças que se envolveram de forma interessada e empenhada . Assim, cada jardim de Infância, ficou responsável por: Jardim de Infância da Torrinha: Elaboração do menino Jesus e de ovelhinhas Jardim de Infância da Vitoria: Maria e S. José Jardim de Infância da Bandeirinha: A cabana e o anjo E a partir de garrafas, rolhas, jornais, muitas folhas… realizaram -se diversos trabalhos de expressão plástica com as crianças, culminando com a construção do fenomenal Presépio. Dedicamos o presépio a toda a comunidade!

Execução da Proposta da Unicer por todos os docentes da Escola da Bandeirinha

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Árvore de Natal Matemática

Porque também é possível construir uma Árvore de Natal Matemática… por Sara Ramos (Profª da EBSRF)

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ste desafio foi lançado aos alunos da Educação Especial João Marques (6ºC); Paulo Tiago (6ºD); Paulo Ricardo (7ºC) e Joaquim Miguel (7ºD), tendo o Nuno (6ºC) dado uma ajudinha na execução. Durante as aulas de Matemática e usando sólidos geométricos, números, sinais de operação e polígonos, foi construída a nossa árvore, tendo subjacente a ideia de que a Matemática, para além de ser fascinante, pode ser incluída no nosso Natal! Respeitando as diferenças destes alunos, o uso do tato foi de extrema importância e todos eles não se importaram de sujar as mãos com cola, arroz, tinta, etc. Sendo uma árvore que promove a diferença, tentamos incorporar braille nela também. O produto final superou as expectativas dos alunos e da professora e compensou todo o trabalho desenvolvido nas construções. Palavras para quê? Espreitem a nossa Árvore de Natal Matemática!

Sara Ramos (Profª EBSRF)

Unicer distribuiu a todas as escolas do 1ºciclo, algumas latinhas, para se realizar com as mesmas, trabalhos de expressão plástica, com temática natalícia e que seriam colocadas numa árvore natalícia na empresa. Os alunos e docentes usaram toda a imaginação e criatividade. Vejam só que lindos trabalhos é que surgiram!

Helena Salgado (Profª EBSRF)

Carta ao Pai Natal

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

s professores do grupo disciplinar de Física e Química e alguns alunos do 9º ano, elaboraram o presépio de Natal com material de laboratório, que esteve em exposição na entrada da escola Rodrigues de Freitas durante as últimas semanas de dezembro até ao dia de Reis. Esta atividade, que tem sido desenvolvida nos três últimos anos letivos, suscita sempre o interesse e a curiosidade de toda a comunidade educativa. A imaginação é posta à prova quando, num primeiro olhar, tentam adivinhar as personagens representadas. As etiquetas junto a cada elemento representativo, com o nome do material de laboratório utilizado, acabam por ajudar a relembrar alguns nomes já esquecidos ou a adquirir novos termos.

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Pais Natais

Anjinhos

Aluno Paulo Tiago (6ºD) com a Árvore de Natal Matemática

Ficha técnica do Jornal Etc... Propriedade: Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas. Contatos: E-Mail: etc.jornal@gmail.com Telefone: 226 064 829 Fax: 226 062 701 Morada: Praça Pedro Nunes 4050-466 Porto Página web: http://home.aerfreitas.pt Blogue: http://etc-jornal.blogspot.com Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=1829508968 Twitter: http://twitter.com/etcjornalNome do Jornal: Tomás Rodrigues (12ºA) Logótipo: Hugo Oliveira (ex-aluno) Coordenação: Eduardo Miguel (Professor)

Redação: Clara Costa (4º); Carolina Monteiro (4º); David Costa (5ºA); David Amaral (5ºA); André Teles (8ºB); Bárbara Guedes (8ºA); Marta Bessa (8ºA); Diogo Reis (8ºB); Gabriela Sofia (8ºB); Mariana Silva (8ºB); Matilde Loyens (8ºC); Rodrigo Queirós (8ºB); Tiago Leite (8ºB); Luís Marques (9ºA); Bernardo Monteiro (10ºA); Diogo Rodrigues (10ºH); Dinis Loyens (11º); Edgar Castro (10ºF); Filipe Teixeira (10ºC); Hélder Marques (11ºH); Miguel Guedes (11ºC); António Gil (11ºF); Raul Vasques (12ºE); Glória Rocha (Coordenadora do Pessoal Assistente Operacional); Alda Saraiva (Professora); António Augusto Cunha (Professor); António Lima Reis (Professor); Beatriz Marques da Costa (Professora); Helena Salgado (Professora); Maria José Ascensão (Diretora do Agrup. Escolas Rodrigues de freitas); Noémia Ferraz (Professora) Revisão: Alunos do 8ºC e 12ºG da EBSRF Fotografia e Vídeo: Diogo Reis (8ºB); Isabella Nunes (8ºB); Morgana Brandão (8ºB); Diogo Rodrigues (10ºH); Hélder Marques (11ºH); Sofia Marisa (12ºG)

Ilustração: Miguel Falcão (7ºB); Alina Buhaychuk (8ºA); Ana Vicente (8ºC); Sara Iglésias (8ºA); Filipa Gonçalves (12ºG); Gonçalo Oliveira (12ºG) Distribuição: Clara Costa (4º); Carolina Monteiro (4º); David Costa (5ºA); David Amaral (5ºA); Ana Rita Nunes (8ºB); André Teles (8ºB); Daniela Brito (8ºB); Diogo Reis (8ºB); Gabriela Sofia (8ºB); Mariana Maltez (8ºB); Tiago Gomes (8ºB); Tiago Leite (8ºB) Design, Paginação, Web: Eduardo Miguel (Professor) Marketing e publicidade: Pedro Marques (8ºB); Diogo Rodrigues (10ºH); Filipe Teixeira (10ºC); Ana Pinto (12ºG) Colaboração: Aura Maia (Professora); Isa Monteiro (Professora); Luísa Lamas (Professora); alunos e professores do AERF


.......................................................................Escola viva Metáforas por Maria Arlete Carrapatoso Figueiredo (Educadora da Eb1/JI da Torrinha - sala 2)

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Momentos…

Tomada de posse da Diretora do Agrupamento por Noémia Ferraz (Educadora da EB1 da Bandeirinha)

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odos fomos convidados a estarmos presentes nesse momento tão importante para o Agrupamento. Na tomada de posse a Diretora, Dr.ª Maria José Ascensão, fez um discurso forte, apelativo e envolvente, dirigido a todos, sem esquecer ninguém. Todos somos elos importantes para o cumprimento da missão educativa do Agrupamento com sucesso. Acredito que o nosso empenho, dando o melhor de nós mesmos, será a alavanca, que nos conduzirá a esse mesmo sucesso.

metáfora vive ao nosso lado; grosso modo usada por todos os falantes, tão natural quanto o modo como as crianças as vão descobrindo, elas mesmas, no seu dia-a-dia. Quer isto dizer que a metáfora, como forma substitutiva de objectos semânticos, coloca à disposição do sujeito uma multiplicidade de sentidos, cada qual, comportando no seu significado mais profundo, a experiência pessoal de cada um. Daí a metáfora constituir-se não só como uma estrutura de linguagem mas como uma estrutura conceptual, que leva a nova gestalts; daí também o seu carácter cognitivo, a sua dimensão heurística e criativa. Destaca-se, neste contexto, o modo próprio da criança pensar e expressar [-se]. Para Read(1), o objectivo da educação é o de promover o que é individual em cada ser humano, harmonizando o que é o desenvolvimento individual com a unidade orgânica do grupo social ao qual a criança pertence, acentuando-se a importância dos diferentes meios de expressão. Neste enquadramento, emerge, na sala do jardim-deinfância, o desafio: O que é um Amigo? As vozes das crianças: - Um Amigo é o Pai Natal… - Pois … mas é porque é Natal… um Amigo é especial… sempre - Um Amigo é como (faz de conta) o sol… às vezes desaparece… mas volta sempre - Um Amigo cabe no nosso coração… é muito grande… e o coração é muito pequenino… - Isso é difícil… mas é assim, eu acho… - Ter Amigos é bom… é maravilhoso… - Um Amigo é um abraço muito, muito verde. (….) - Verde porque é a minha cor preferida… claro… - Verde, porque … os Amigos podem ser de todas as cores… - A minha cor é a amarela… como a lua…. - A lua… - Na história do Sebastião a lua era o amigo que ele andava à procura…. Mas não era a lua …. Era como se fosse a sua lua…. O seu Amigo… o Amigo que ele andava à procura…. (1) A Educação pela Arte. Martins Fontes, 2001

Turma de Secundário protagoniza uma entrevista a Rodrigues de Freitas

Fomos à festa de S. Nicolau por Noémia Ferraz e Fátima (Educadoras do J.I da Bandeirinha)

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o dia 6 de Dezembro foi a festa de S. Nicolau, com forte envolvimento comunitário e no qual participamos com os dois grupos do Jardim de Infância. A escola de S. Nicolau participou. Como Educadoras, consideramos muito importante a participação nos eventos da comunidade pois contribui para a criação da identidade e fortalecimento de laços comunitários. Antigamente festejava-se a 5 de Dezembro, em que as crianças e adultos ao som de campainhas a percorreriam as diversas ruas de S. Nicolau, pedindo: “Quem dá lenha, ou algum pau para a fogueira de S. Nicolau?” Recolhiam paus, carqueja, móveis velhos…e, em frente à Igreja de S. Nicolau, faziam uma grande fogueira com tudo que tinham recolhido e um grande Magusto coletivo. Por vezes, lançavam do alto da Igreja castanhas; era uma grande festa para as crianças e adultos. Atualmente festeja-se a 6 de Dezembro e é organizado pelo Centro Social Paroquial de S. Nicolau sob a Coordenação do Padre Jardim, pároco de S.Nicolau. O “Santo” chega de barco à Ribeira (onde o esperam crianças das diversas escolas e instituições de Miragaia, Sé, S.Nicolau e Vitória), sendo sempre recebido de forma entusiasta pelas crianças que gritam “S.Nicolau”. E em cortejo pelas ruas, dirigem-se para a Alfândega, onde há um pequeno espectáculo realizado pelas crianças das diversas instituições e aberto a toda a comunidade. Todas as crianças adoraram esta festa!

Chegada de S. Nicolau e entusiasmo das crianças

por Dinis Bento Loyens (Aluno do 10º A da EBSRF) com a colaboração da Profª Isabel Vaz

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o dia 24 de Janeiro, Dia do Patrono, a Escola sede do nosso Agrupamento emitiu um “Telejornal” ao vivo, com um convidado muito especial: o Rodrigues de Freitas. Num espetáculo muito divertido, protagonizado pela turma do 10ºA, o nosso patrono foi convidado para uma entrevista, cuja primeira parte foi transmitida dos campos, sendo depois guiado para uma entrevista ao vivo, na sala 1.12, perante numerosa assistência. Entre risos e gargalhadas, foram abordados temas como a vida política e pessoal de Rodrigues de Freitas, tendo o entrevistado oportunidade de dar a sua opinião sobre a atualidade da nossa escola. O espetáculo teve duas sessões, uma às 15h30 para um público constituído pelos alunos mais velhos, e outra às 16h10, para os mais novos. De alunos a professores, toda a gente gostou e aplaudiu fortemente este espectáculo que pretendia dar a conhecer um pouco mais sobre este ilustre personagem que deu o nome à nossa escola. Quando questionado se estava satisfeito com esta escola, Rodrigues de Freitas respondeu entusiasticamente: ”Sim! Estou felicíssimo com esta escola! Acho que é muito bonita e creio que merece os alunos que tem.“

uma história ilustrada Jardim da Bandeirinha dançando

Voluntários no CRE por João Morais (Aluno voluntário do 7ºD da EBSRF)

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o dia sete de Fevereiro, pelas 12h, os voluntários do 7º D estiveram no CRE para prepararem o encontro com os “Bebés de S. João”. Neste tempo livre foram feitos embrulhos com os artigos para os bebés, criados postais para serem entregues às mães com frases apelativas e pensado o encontro com as diretoras da Instituição. Foi um trabalho solidário e agradável que vamos repetir. Em seguida, este grupo almoçou com a professora Cândida, na cantina da Escola, um frango assado delicioso. Trabalho recompensado!

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A Escola de S.Nicolau também dançou muito bem!

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Escola viva....................................................................... Festa de S. Martinho

Magusto no J.I. da Vitória

fotografia: Gonçalo Campos (10ºH EBSRF)

por Teresa Cunha (Educadora do J.I. da Vitória)

por André Teles e Mariana Silva (alunos do 8ºB da EBSRF)

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o dia 30 de setembro aconteceu a entrega dos diplomas aos alunos que concluíram o ensino secundário no ano passado. No início da cerimónia três alunos cantaram a música «Dunas» dos GNR . Depois a Diretora da escola fez um inspirador discurso aos alunos que em troca a aplaudiram. Antes da entrega dos diplomas, um grupo de alunos cantou o tema de Pedro Abrunhosa «Vamos fazer o que ainda não foi feito». De seguida, os alunos finalistas foram um a um receber os diplomas e o livro de Rosa Monteiro “Instruções para salvar o mundo” oferecido para os incentivar a ler.

Hélder Pacheco Visita a Escola pelos alunos do 7ºC (EBSRF)

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o dia 10 de Janeiro, pelas 11horas, os alunos do 7ºC, acompanhados pela professora Cândida Costa, estiveram presentes no Auditório da Escola para um encontro com Hélder Pacheco e o ilustrador de alguns dos seus livros. Assistiram a uma sessão onde alguns alunos fizeram a apresentação do escritor com algum pormenor e leram excertos das suas obras. Os alunos do 7ºD também estiveram presentes através de quadras que elaboraram com base na obra “Pedro Sem, Um Portuense de Maus Fígados”. Passou-se a um diálogo em que várias questões foram colocadas aos intervenientes. Encontros como estes devem continuar a realizar-se na nossa escola.

Porto: Que futuro? palestra de Hélder Pacheco

Maria castanha

por António Gil (Aluno do 11ºF da EBSRF)

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Que cheirinho a chocolate!

Festa de Carnaval e… Festa da Panqueca

Por Adérito (5º); Elian Macedo (6ºC); David Montoia (6ºB); João Marques (6ºC); Paulo Tiago (6ºD); Alírio Fernando (8ºC); Daniel Maia (8ºD); alunos da EBSRF.

por Noémia Ferraz e Fátima Magalhães (Educadoras da EB1 da Bandeirinha)

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o dia 2 de dezembro sete alunos da EBSRF, com o intuito de comemorar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, acompanhados pelas professoras Elisabete Flores e Sara Ramos e pela funcionária D. Paula, visitaram o Museu do Vinho do Porto a fim de participarem na Oficina de Chocolate. Na deslocação foram utilizados táxis. Durante a viagemapreciamos a bela vista sobre a Alfândega e o Rio Douro e ouvido o chiar do eléctrico nos carris. Já dentro do Museu do Vinho do Porto, iniciaram a Oficina de Chocolate. A monitora Carla explicou e descreveu a origem e história do cacau, apresentou uma baga de cacau, a qual os alunos puderam manusear e cheirar. Mas não ficaram apenas pelo cheiro, pois todos elaboraram chupas de chocolate que decoraram com cereais, para ficarem mais engraçados e depois os poderem saborear. Para finaliza,r realizaram a prova de vários chocolates com diferentes percentagens de cacau, apresentando-se o de 90% de cacau como sendo o menos apreciado, pois era bastante amargo. Todos voltaram muito contentes, divertidos e mais informados sobre o chocolate.

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Jardim de Infância e EB da Bandeirinha, comemoraram esta festividade de forma entusiasta. As crianças do Jardim de Infância elaboraram nas salas diversos trabalhos de expressão plástica alusivos à temática carnavalesca e estavam ansiosos pelo dia da festa de Carnaval. Neste dia vieram fantasiadas para o Jardim de Infância e EB, o que deu um colorido diferente á escola: príncipes, princesas, homens aranhas, palhaços… De manhã, os mais pequeninos realizaram um pequeno desfile pelas ruas em direcção à EB de Miragaia, para a festa da Panqueca. Pelas ruas já lhes cheirava a “Panquecas”. Na EB de Miragaia, foram recebidos carinhosamente por todos os professores e auxiliares Eles adoraram as panquecas! Segundo eles estavam “deliciosas!” e eram “mesmo boas!” De tarde o Circo “Rafaellis”, foi à Bandeirinha, contribuindo para um dia de grande…. grande festança! Foi um dia inesquecível!

evisitou a nossa escola Hélder Pacheco, no dia oito de fevereiro, que já estivera connosco , numa apresentação sobre um seu livro. ''Gostaria de voltar cá disse não tenho muito contacto com jovens.'' Recebemo-lo desta vez em condições mais propícias a uma boa conversa, na Biblioteca Jaime Cortesão, só com alunos do secundário, a quem interessaria a conversa. Hélder Pacheco é, sem dúvida, um comunicador excelente; fala, mas não se desvia do assunto; o seu discurso parece pedir perguntas, e tal foi a quantidade delas que o colóquio se prolongou por mais tempo que o previsto. ''Por mim não faz mal, não costumo ter destas oportunidades''. O escritor intriga. Ninguém parece dar importância ao papel das camadas mais jovens no desenvolvimento da nossa cidade, ou só lhes são feitos apelos quando a necessidade é extrema. Admira que Hélder Pacheco, insista que é em nós que está a chave para o futuro desta cidade, que tem vindo a perder importância desde há muito. Para ele, a juventude não está perdida e aquela conversa era prova disso. Perguntei-lhe se eramos nós quem estava em falta para com a cidade ou o contrário, e a resposta não surpreendeu: a culpa é partilhada, mas a cidade podia fazer mais do que faz. Fala-se das vantagens de uma cidade inclusiva. Fala-se do Aleixo. Fala-se da asfixia económica dos jovens, que têm de ir viver para a periferia. Fala-se também do ''cancro do país'', o centralismo, que , como nos diz Hélder Pacheco, é o grande mal deste país e um dos mais antigos. Os últimos assuntos da conversa foram a questão do tradicionalismo, se atrasaria a modernização, e a cultura, ou falta dela, no Porto. Uma coisa não impede a outra , disse-nos; há cultura, mas é preciso haver vontade. ''Espero ver-vos em exposições e concertos por aí.'' Terminou assim a conversa.

fotografia: Gonçalo Campos (10ºH EBSRF)

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A entrega dos diplomas

Sara Ramos (Profª EBSRF)

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

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ste ano o Dia de S. Martinho veio com chuva, mas isso não nos desmotivou para festejarmos este dia tradiciona,l à semelhança dos anos anteriores. Durante a semana, confecionamos os doces e a marmelada para a nossa Festa. Toda a Comunidade participou com entusiasmo, desde Alunos, Educadoras, Pessoal Auxiliar, Junta de Freguesia da Vitória, Encarregados de Educação, Comerciantes… A festa foi nas instalações do Jardim de Infância e não na rua como habitualmente; as castanhas foram assadas no forno, as crianças cantaram canções alusivas ao tema, ouviram a história da “Maria Castanha”, fizeram a Maria Castanha e cartuxos para as castanhas, mas o mais importante foi termos dado continuidade a esta tradição que já faz parte do intercâmbio entre a Comunidade Educativa e a Comunidade envolvente e que todos aguardam sempre com grande expectativa. Com sol ou com chuva, o NOSSO S. Martinho é sempre uma grande festa.


........................................................................Escola viva Festa de Natal no Auditório por Catarina Sol (Profª da EBSRF)

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ntegrado no PAAA, o grupo disciplinar de EVT organizou a festa de Natal do 2º ciclo do agrupamento, incluindo as escolas EB2/3 de Miragaia e EB/S Rodrigues de Freitas que decorreu no auditório, no dia 13 de dezembro. O objetivo primordial centrou-se na comemoração do Natal e na interação entre as duas escolas do agrupamento no sentido de partilharem diversas experiências. A festa teve um alinhamento variado, com atuações que passaram por coreografias, danças, canções, poesia, malabarismo e teatro. Os professores das diversas disciplinas contribuíram para a organização e o ensaio de todos os alunos participantes. Nas aulas de EVT todos os alunos contribuíram para a decoração da cortina de flocos de neve (EB 2,3 de Miragaia) e para a árvore de Natal (EBS Rodrigues de Freitas) utilizadas no cenário da festa de Natal.

Rolhas por Árvores

fotografia: Tiago Leite (8ºB EBSRF)

a colaboração de algumas das alunas da nossa escola (Ana Rita Alves, Janine Sousa e Mariana Rodrigues, do 11º Ano de Artes visuais), que admiravelmente prestaram o seu contributo para a elaboração da referida lembrança. Em suma, pensamos que a minucia com que o local da formação foi preparado ajudou a dinâmica da formação, também acreditamos ter fornecido um excelente contributo para melhorar e diversificar as práticas pedagógicas dos profissionais de Educação Física presentes, proporcionando-lhes as ferramentas base para a lecionação desta modalidade na escola, contribuindo assim para uma formação eclética dos presentes.

O Karaté na escola como ferramenta educacional pelo Núcleo de Estágio de Educação Física da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto

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o passado dia 29 de fevereiro, realizou-se na escola sede do Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas, uma ação de formação com o tema “O Karaté na Escola”, organizada pelo núcleo de estágio da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. Primeiramente é de enaltecer todo o empenho, dinâmica e dedicação com que o nosso núcleo de estágio encarou a preparação desta ação, pois toda ela foi bem pensada e estruturada no sentido de proporcionar aos presentes uma mais-valia na sua formação. A participação de um grupo de atletas de grande prestígio nacional veio enriquecer impreterivelmente a nossa ação, uma vez que pudemos usufruir de algumas demonstrações da modalidade mais especificamente de duas das vertentes que caraterizam o Karaté desportivo: Kata e Kumite. Tal facto, despertou a curiosidade de todos os presentes, perante alguns dos preconceito definidos em torno da modalidade. Além deste aspeto, também a qualidade do preletor foi crucial, uma vez que é o selecionador nacional da modalidade e também professor de Educação Física e consideramos por isso ser a pessoa mais indicada para demonstrar que a lecionação do Karaté é possível na nossa disciplina. Pensamos que esta formação foi uma surpresa para a maioria dos presentes, pois aboliu alguns preconceitos em relação à sua violência, mostrando que esta é uma modalidade portadora de uma excelente base motora e com uma forte cultura desportiva. É de realçar que do grupo de atletas responsáveis pelas demonstrações fazem parte duas alunas da nossa escola, a Teresa Azeredo (11.A) e a Rute Raposo (11º D). Para além disso, contamos também com a presença da Patrícia Cardoso, vice-campeã da Europa e também medalha de bronze a nível Europeu, assim como a participação do Gonçalo Pinto e do Manuel Loureiro. Salienta-se ainda que este grupo de atletas são detentores de vários títulos nacionais e regionais, contando também com a participação a nível internacional em representação da seleção nacional. De salutar foi também a presença de dois dos representantes da Federação Portuguesa de Karaté, demostrando a sua preocupação na aproximação do Karaté à escola. Como forma de agradecimento, entregamos a todos os participantes um diploma de participação, assim como uma ficha de avaliação da ação, com o intuito de realizar um breve balanço acerca da mesma, capaz de nos fazer melhorar em futuras ações. Além disso, entregamos pequenas lembranças aos atletas e ao preletor, para podermos congratular a sua disponibilidade em orientar esta ação. Assim, para que tal fosse possível, solicitamos

XVII Olimpíadas do ambiente pelo Grupo Disciplinar de Biologia

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escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, mais uma vez, aderiu a um dos muitos, maiores e mais ambiciosos projetos de Educação Ambiental em Portugal - XVII Olimpíadas do ambiente, onde os alunos são desafiados a testar os seus conhecimentos sobre Ambiente e Sustentabilidade. Este ano, o "Mar" é o tema central da modalidade, focando as ameaças globais, conservação da natureza, estilos de vida, política ambiental, poluição realidade nacional e recursos naturais. O mar é, para muitos, uma fonte de rendimento e, para outros, uma fonte de inspiração. Mas para todos é, o berço da vida, onde as primeiras moléculas se associaram para constituir os organismos que deram origem à vida e posteriormente à biodiversidade que hoje conhecemos e que devemos preservar. No dia 10 de Janeiro de 2012 teve lugar a primeira eliminatória das XVII Olimpíadas do Ambiente. Sendo as duas eliminatórias seguintes a 16 de Março 2012 e a final a 4, 5 e 6 de Maio 2012 em Lisboa. E, tal como na aprendizagem, sobre ambiente ou qualquer outra temática, há sempre espaço para mais …

Visita a Mafra por Gonçalo Oliveira (Aluno do 12ºG da EBSRF)

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uma oportunidade perfeita de conhecer alunos de outras turmas, o 12.ºG fez uma visita de estudo ao Convento e Palácio de Mafra. A primeira paragem foi na Vila de Óbidos. Apesar de ser uma fortaleza medieval, está bastante atualizada, pois parece que nem a Lady Gaga resiste ao encanto da cidadela portuguesa. Contudo, parece que nem a estrela escapa à crise, porque um vestido de cartão e um microfone disfuncional, não são o mais adaptado a uma diva. Continuando, a visita livre é sempre agradável e culturalmente aproveitável. Entre manufaturas de cortiça e museus de cerâmica destaco a presença de obras da pintora Josefa de Óbidos. Inevitável, mesmo a quem tem vertigens, é o passeio pelas muralhas. “Almoço” soa sempre bem, especialmente quando é um piquenique em “família”. Porque é preciso recuperar energia depois de uma longa viagem, nada melhor do que petiscar ao lado do convento de Mafra. De seguida, iniciámos a visita com um breve resumo de “O Memorial do Convento”. Visitámos a igreja, uma magnífica obra barroca, imponente e ricamente ornamentada, que tanto é um regalo para a vista, como é fantástico estar lá dentro. Depois visitámos o palácio real, construído mesmo por cima do convento. A sala do trono, com portas pintadas de cada lado para parecer simétrico, foi a primeira paragem. Aí observam-se os aposentos do rei, desde a sala de visitas ao quarto. Um corredor enorme separa os aposentos do rei dos da rainha. Estes últimos foram transformados em galeria de arte para expor as preciosas obras compradas pelo sucessor do rei D. João V. A visita terminou na biblioteca, que, apesar de inacabada, é encantadora. Foram-nos mostrados também, os morcegos que conseguem banquetes todas as noites.

pelas Professoras Maria Fernanda Viegas, Patrícia Alves, Paula Sanches

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Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas mais uma vez aderiu ao projecto da Green Cork Escolas 2011/2012, da Quercus, que continua a promover a cortiça enquanto material ecológico e aliado da reflorestação autótone. Para celebrar o Ano Internacional das Florestas, o Continente lança um desafio às escolas, através da recolha de rolhas de cortiça para reciclagem. As escolas que mais rolhas juntarem ganham prémios e o valor angariado com as rolhas recolhidas permitirá à Quercus realizar ações de reflorestação, através do projeto Green Cork - Rolhas que dão folhas, que decorrerá até Março de 2012. As verbas angariadas através da recolha das rolhas de cortiça permitem assim adquirir as árvores autótones (tabela) que serão plantadas através de iniciativas apoiadas pelo Floresta Comum. As árvores não são dadas às escolas mas sim a iniciativas de reflorestação apoiadas pelo Floresta Comum. Árvores autótone, o que são? São as nossas árvores originárias, adaptadas a condições de solo e clima e importantes locais de refúgio e reprodução de outras espécies autótones (algumas delas em vias de extinção, como a águia de Bonelli, águia real, cegonha negra ou lobo ibérico). As principais ameaças às florestas autóctones são os incêndios, pragas, invasão por espécies não autóctones ou exóticas (eucalipto, mimosa, chorão das praias, jacinto de água…) e cortes prematuros e desordenados. São espécies autótones: Azinheira (Quercus rotundifolia), carvalho alvarinho (Quercus robur), medronheiro (Arbutus unedo), Pinheiro bravo (Pinus pinaster), Pinheiro-manso (Pinus pinea), Sobreiro (Quercus suber), Zambujeiro (Olea europaea)… Outras espécies autótones ripícolas associadas a cursos de água: Amieiro (Alnus glutinosa) Freixo (Fraxinus angustifolia ) choupo negro (Populus nigra), Salgueiro-branco (Salix alba), Ulmeiro (Ulmus minor)… O Planeta agradece! Queres Participar? Dirige-te ao teu diretor de turma, professor de ciências naturais ou outro professor que também queira entrar nesta corrida ecológica, rolhas por Árvores! Não Fiques de fora!

Dia do Patrono com Livros pelos alunos do 7ºC (EBSRF)

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o dia do Patrono, 24 de janeiro, pelas 15h, os alunos das turmas C e D do 7º ano e a turma C do 10º ano estiveram presentes na Biblioteca Jaime Cortesão para a entrega dos prémios do concurso “O Melhor Leitor”. Iniciou a sessão a Professora Luísa Lamas, diretora da Biblioteca, que mostrou a sua alegria naquele encontro. Em seguida, as professoras Cândida Costa e Maria de Lurdes Santos fizeram a entrega dos prémios aos vencedores e dos diplomas a todos os participantes. Neste convívio, mais uma vez, os alunos refletiram sobre a importância da leitura para a sua formação.

Venda de Natal pelos alunos do 7ºD da EBSRF No dia 16 de janeiro, pelas 16h45, após a aula de Língua Portuguesa, os alunos voluntários e a professora Cândida contaram o dinheiro recolhido na venda de Natal que se realizou na escola a favor dos “Bébés de S.João”. O quantitativo angariado foi de 92 euros que será para a aquisição de artigos de bébé que serão entregues às Diretoras da Instituição, ainda este mês, num encontro que decorrerá na escola. Gestos de generosidade que os bébés agradecem.

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Escola viva....................................................................... Visita ao Herbário no Museu da Ciência por Luís Cerqueira, Maximino Leite, Paula Suarez, Susana Santos e Graça Alves (alunos do Curso EFA da EBSRF)

Sobre a atividade recente do Museu da Ciência por Beatriz Marques da Costa (Profª da EBSRF)

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

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Museu da Ciência da Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, expôs recentemente duas das peças mais emblemáticas do seu acervo, “Os Herbários de Júlio Dinis e Augusto Luso”, ambos datados de 1870. O Herbário de Júlio Dinis, de fetos, equisetos e licopódios da flora madeirense, foi construído durante uma estada do escritor na referida ilha, quando buscava cura para a tuberculose, doença que o afetava desde os tempos de estudante na escola médico-cirúrgica do Porto. Mostraram-se 14 das 56 folhas que constituem este herbário, que o autor ofereceu e dedicou ao seu amigo Augusto Luso da Silva, dois anos antes da sua morte. Não sabemos ao certo qual a origem desta amizade, mas pode muito bem ter começado nos bancos de escola uma vez que Joaquim Guilherme Gomes Coelho, nome de batismo do autor que assinava os seus romances com o pseudónimo de Júlio Dinis, foi aluno do Liceu do Porto onde Augusto Luso era insigne professor. Refira-se ainda que o Liceu do Porto era a instituição que mais tarde veio a dar origem ao Liceu D. Manuel II e agora Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas. O Herbário criptogâmico de Augusto Luso, de plantas dos arredores do Porto, é constituído por 68 folhas das quais se mostraram 14. Trata-se de peças de grandes dimensões, reveladoras de elevado valor cientifico e sentido estético, invulgarmente bem conservadas. Algumas apresentam ainda a cor verde, passados mais de 140 anos da sua recolha e secagem. O Museu da Ciência disponibilizou visitas guiadas à exposição e ainda a participação numa oficina, “Como construir um herbário”, destinada aos mais pequenos do agrupamento. No início do 3º Período, abre uma nova exposição, agora subordinada ao tema “Ossos”, na qual estão patentes esqueletos e ossos diversos de vários animais, incluindo humanos. Esta exposição, com forte caráter didático, conta também com uma componente de oficina, onde os alunos poderão confrontar-se com alguns aspetos práticos das caraterísticas dos ossos dos animais. Tal como na exposição anterior, a equipa do Museu disponibiliza visitas guiadas no horário normal de funcionamento do Museu (de 2ª a 6ª das 11H50 às 13H20). Qualquer visita noutro horário terá que ser agendada diretamente ou através do mail: museudaciencia.aerf@gmail.com..

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Fomos ao Rodrigues… por Noémia Ferraz (Educadora do J.I. da Bandeirinha)

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grupo de 4/5 anos do Jardim de Infância da Bandeirinha foi visitar a exposição dos herbários no Museu da Ciência. Esta visita foi preparada com antecedência na sala do JI, pois nenhuma das crianças conhecia a palavra herbário nem o seu significado. Estavam entusiasmadíssimos com esta visita e ansiosos que este dia chegasse, pois iam ao…Rodrigues. As crianças foram convidadas a trazer nesse dia uma flor ou uma folha; disse-lhes que no espaço onde estava a exposição, se encontrava também um crocodilo verdadeiro, mas que estava morto. -Está mesmo morto? Como é que sabes? - Perguntou uma das crianças -E é mesmo verdadeiro? De que morreu? - Perguntou outra -Como é que foi lá parar? Eles são gigantes! Perguntou outra muito admirada Finalmente chegou o dia da visita e lá fomos com flores e folhas na mão e, quando as pessoas na rua perguntavam onde iam, eles respondiam: -Vamos ao Rodrigues! Quando chegamos, fomos recebidos pela Presidente do Agrupamento, Dr.ª Maria José, que acarinhou, acolheu e dialogou com as crianças que estavam alegres e entusiasmadas com a visita. No Museu da Ciência, local onde estava a exposição (e o crocodilo), a Coordenadora do Museu, Drª Beatriz Costa, acompanhou o grupo, respondeu ás suas questões e explicou como é que se fazia um herbário, convidando a fazer-se um no jardim de infância e que iria vê-lo. Mas, quando viram o crocodilo…foi um silêncio total, aproximaram-se dele (mas não muito) e com as folhinhas e flores, tocaram nele com muito cuidado: -Não se mexe…está mesmo morto! - disse uma das crianças -Mas tem os olhos abertos… - disse outra criança que destemida lhe tocou nos olhos -Tem a boca aberta…e tantos dentes! Uma das crianças enfia na boca uma das folhas, dizendo com alivio: -Não é perigoso! Está mesmo morto…não mexe a boca! Não nos faz mal! disse outra criança. Então todas se aproximaram para observá lo melhor e repararam que lhe faltavam dois dentes. Mas a hora do almoço estava a chegar e a visita teve de terminar, mas eles disseram logo que gostavam de voltar outra vez! Foi uma visita inesquecível e, na sala, fizeram registos e um cartaz da visita, desenhando os quadros e claro o amigo Crocodilo! Ora vejam!

o passado dia 28 de Novembro de 2011, os alunos do Curso EFA SEC, Luís Cerqueira, Maximino Leite, Paula Suarez, Susana Santos e Graça Alves, acompanhados da nossa formadora Drª Helena Salgado, tivemos a oportunidade de visitar o Museu da Ciência da nossa escola. Nesta visita constava uma exposição sobre como fazer um herbário. Foi possível observar várias plantas da nossa cidade de uma colecção deixada por dois grandes escritores do Séc. XIX. O Dr. Augusto Luso da Silva, natural do Porto, e Prof. de Geografia no Liceu do Porto (actuais instalações da Escola Secundária Rodrigues de Freitas). Foi também poeta e reputado naturalista, especializado em moluscos e Guilherme Gomes Coelho, escritor que na sua carreira literária usou o pseudónimo Júlio Dinis. Também natural do Porto, é o autor de obras literária bem conhecidas de todos como “As Pupilas do Senhor Reitor” e “A Morgadinha dos Canaviais”, entre outras. Esta visita ao Museu da Ciência da ESRF, permitiu-nos observar uma vasta colecção de plantas recolhidas pelos dois escritores. Nesta colecção é possível ver 3 herbários relativos a plantas da flora portuguesa, um deles datado de 1870 e organizado pelo Prof. Augusto Luso. Um magnífico herbário constituído por folhas de papel cavalinho de formato A3, amarelecidas pelo tempo, onde se encontram as diversas partes de plantas devidamente classificadas, secas, coladas e conservadas, recobertas por papel de seda. Esta peça, evidencia alguns exemplares únicos, sendo hoje reserva da flora mundial e os modelos aí expostos apresentam caráter didático. O herbário apresenta forma paralelepipédica, lembrando um livro. Esta visita foi-nos proposta e conduzida pela formadora, Drª Helena Salgado, à qual lhe agradecemos a oportunidade.

Herbários por Ana Salgado Chambers (Aluna EFA) e Maria Helena Salgado (Profª da EBSRF)

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o dia 28 de Novembro à noite durante a aula de Biologia fomos convidados a visitar a exposição de herbários contendo herbários dos finais do século XIX e princípios do século XX. Em destaque estão os herbários de Augusto Luso, professor do Liceu Central, referente à flora do Porto e arredores e o de Júlio Dinis, com dedicatória a Augusto Luso, relativo à flora da Madeira, ambos datados de 1870 e um herbário da casa francesa Emille Deyrolle, com etiquetas de origem, referente à flora francesa.Quando organizados pelos alunos, os herbários constituíam uma forma de ensino baseado na observação da morfologia de plantas. Os herbários abrigam uma grande quantidade da informação e dados sobre a diversidade vegetal.a fim de que possa ser estudada a recuperação da vegetação, das paisagens degradadas e para que se incremente a resistência a pragas, o melhoramento vegetal, a extração de produtos farmacêuticos e outros. Estas coleções de espécies de plantas secas são cuidadosamente pressionadas e coladas em papel pesado. Estas espécies encontram-se devidamente catalogadas e identificadas com informação acerca das plantas e o local onde foram colhidas. Uma espécie-tipo pode durar centenas de anos. Uma espécie de planta num herbário é uma fonte insubstituível de registo da biodiversidade das plantas e serve como referência a muitas e variadas funções, incluindo identificação, pesquisa e educação.


........................................................................Escola viva 5 de dezembro - Dia internacional do Voluntário pelos alunos voluntários do 7ºC e D

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esde 1985, a Organização das Nações Unidas instituiu o dia 5 de Dezembro como Dia Internacional do Voluntário. O objectivo da ONU é fazer com que, em todo o mundo, seja incentivado e valorizado o serviço de voluntariado. O empenhamento de todos é essencial para a construção de um mundo melhor. Os voluntários do 7ºC e 7ºD ajudam dando o seu tempo livre colaborando com «Os Bebés de S. João» instituição da nossa cidade. Estes divulgam o projeto, fazem campanhas, feiras de Natal, sensibilizam para importância do voluntariado. Sabem que com o seu exemplo, muito já estão a fazer. Façam como nós!

“Bébés de S.João” no C.R.E.

Sarau da Corte de D. Dinis por António Gil (Aluno do 11ºF da EBSRF)

Adélia Carvalho e ”A História de Pedro Sem,

Um portuense de maus fígados” de Helder Pacheco

pelos alunos voluntários, João Moreira (Aluno da EBSRF)

pelos alunos do 7ºD da EBSRF

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o dia 7 de Dezembro, pelas 15horas, Adélia Carvalho esteve com os alunos do 7ºD, na sala 1.04 onde fez uma leitura dramatizada da obra “A História de Pedro Sem, Um portuense de maus fígados” de Hélder Pacheco que muito agradou aos alunos. Estes escutaram a leitura com muito prazer, participaram quer através de comentários ao texto, quer com opiniões sobre as ilustrações, foram estimulados para a leitura e para a visita aos locais sugeridos pelo livro. Refletiram sobre valores fundamentais como a partilha, o trabalho, a solidariedade, a igualdade, o respeito pelo outro. Foi um encontro muito interessante e rico que gostariam de repetir.

o dia treze de dezembro, em frente ao CRE, realizou-se uma feira a favor da instituição “Bebés de S. João” com a colaboração dos professores e alunos voluntários da escola. Os professores organizaram a feira tendo trazido objetos diversificados que foram vendidos pelo preço simbólico de 50 cêntimos. Os alunos voluntários colaboraram de forma divertida mas responsável, empenhando-se neste trabalho solidário. A feira teve sucesso, foram vendidos bastantes artigos e dada a conhecer uma instituição que faz parte da nossa cidade.

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Crianças Andarilhas, Jovens em Marcha:

cooperação e espírito cívico ao serviço da Escola

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o dia 16 de Dezembro do ano passado realizouse um ''Sarau da Corte de D.Dinis'', em comemoração 750º aniversário do Trovador, na nossa biblioteca Jaime Cortesão. Este projecto resultou de uma iniciativa do Clube do Património, que o dinamizou, com as professoras Gabriela Figueiredo, Isabel Vaz e Fernanda Pires de Lima, que convidaram os alunos das turmas 10º e 11ºF, de Literatura Portuguesa, e a turma de Artes 12ºG a contribuirem para a realização deste espectáculo. Após um fervoroso ensaio geral, cheio de música e troca de ideias e retoques finais, visto e revisto o alinhamento, o espectáculo foi finalmente apresentado à plateia, composta por várias turmas da Rodrigues de Freitas. O espectáculo, apresentado pelos alunos de Artes, consistiu numa dramatização de um diálogo entre D.Dinis e um seu vassalo, numa dança epocal, por algumas bailarinas da turma de 10º ano, ao som de uma versão musicada do poema ''Ai flores, ai flores do verde pino'', do nosso rei trovador, e numa peça de teatro sobre o Milagre das Rosas, atribuído à Rainha Santa Isabel, interpretada por jovens actores do 11º F, e que foi escrita por um aluno da mesma turma. Não fosse já este clima de fervor cultural o suficiente para tornar esta ocasião num evento agradável, ainda há que lembrar que tudo isto aconteceu no meio dos livros da nossa belíssima Biblioteca. Foi num clima de cooperação e amizade entre turmas e professores que, em nome da nossa Língua, tão cara a D.Dinis, da nossa literatura e das suas raízes, se realizou este magnífico mas simples espectáculo, que com certeza ficará para sempre na memória daqueles que nele trabalharam e que a ele assistiram.

por Raquel Patriarca (Associção de Pais da EB da Torrinha)

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projeto Crianças Andarilhas, Jovens em Marcha nasceu de uma iniciativa conjunta da Direção do Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas e das Associações de Pais das Escolas do Agrupamento. Tem como objetivo dotar o Agrupamento de uma solução, viável e permanente, para os problemas de mobilidade dos alunos das Unidades de Apoio à Multideficiência. Tendo em conta que o Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas é um agrupamento de referência para alunos cegos, com baixa visão e multideficiência, é natural que conte com um número considerável de alunos nestas condições, cujas necessidades devem ser atendidas pelas suas Escolas. Tem sido desenvolvido um trabalho notável, nas Unidades de Apoio à Multideficiência em particular e nas estruturas Escolares em geral, para a criação de equipas de professores e pessoal auxiliar especializado, a disponibilização de espaços didáticos e terapêuticos adequados, vias de acesso e casa de banho adaptadas, etc. No entanto, e como é natural, nem tudo está feito. Um dos problemas que permanece, agravado agora pelas dificuldades decorrentes dos cortes orçamentais e resolvido apenas em situações pontuais com soluções não menos pontuais, é a questão da mobilidade e transporte. Atividades pedagógicas fora do espaço da Escola oferecem obstáculos muitas vezes inultrapassáveis, resultando amiudadamente na divisão das turmas, sendo que os alunos das Unidades de Apoio à Multideficiência não podem acompanhar os seus colegas e não participam nas atividades. Estas situações não cabem no conceito de Integração de que o Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas quer ser uma referência. O projeto Crianças Andarilhas, Jovens em Marcha conta com a colaboração das várias Associações de Pais das Escolas do Agrupamento Rodrigues de Freitas, bem como de qualquer Pai, Mãe ou Encarregado de Educação que queira ativamente participar. Todas as atividades se desenvolvem em parceria com as Coordenadoras e Professores das Escolas, elementos essenciais de ligação entre as crianças e jovens e a comunidade. Prevêem-se duas linhas de Acão: uma de procura de parceiros junto de entidades públicas e privadas, levada a cabo pelas

Direções das Associações de Pais; outra que pretende desenvolver atividades maioritariamente realizadas pelos alunos, oferecendo-lhes um papel ativo de intervenção cívica na Escola, na Família e na Comunidade em geral bem como o protagonismo das iniciativas, procurando que o resultado final não seja o receber de um presente, mas uma coresponsabilização, o atingir de uma vitória comum, a consciência de que, através da cooperação, é possível atingir objetivos fora do alcance de um indivíduo isolado. Procura-se levar a cabo diversas iniciativas de divulgação do projeto, sensibilização da comunidade para os problemas a que é preciso dar solução e angariação de fundos para que tal solução se torne possível. As atividades previstas tentam por um lado ser numerosas e variadas, e por outro mobilizar alunos, pais, professores, auxiliares, etc. em torno de um objetivo comum. No passado dia 17 de fevereiro - o dia do Cortejo de Carnaval - realizou-se na Escola da Torrinha uma Venda de Bolos que se revelou um sucesso delicioso. Os pais ofereceram generosamente a matéria-prima confecionando e trazendo bolos, queques e bolachas caseiras; a equipa de auxiliares da Escola ofereceu dedicadamente a mão-de-obra montando a venda e assegurando toda a logística associada; alunos, professores e visitantes ofereceram a imprescindível, alegre e gulosa clientela de uma experiência que se espera ser para repetir. A par destas iniciativas pontuais, querendo envolver uma rede de cooperação cada vez maior, e evocando a

ideia de que passo a passo é possível atingir qualquer a meta convidaram-se alunos, pais e restantes familiares a colocar a sua marca no projeto, o seu passo no sentido da solução do problema. Pelo valor de 1Euro cada um pode ter a sua pegada na Escola e, cerca de duas semanas após o envio do convite, a Escola da Torrinha começa a estar alegremente pintalgada de pegadas coloridas, orgulhosamente expostas nas paredes dos corredores, nas portas das salas de aula au nos átrios junto ao recreio. Outras iniciativas se esperam para breve, sendo que está já em curso a preparação da próxima atividade: a Escola e a Associação de Pais estão a reunir livros infantis usados, que os alunos recolham em casa, que já não queiram e possam oferecer e trazer para a Escola, a fim de se realizar, durante a última semana de aulas antes da Páscoa, uma Feira da Pulga do Livro Usado, na rua em frente à escola, dando oportunidade, a crianças e pais, de comprar livros diferentes e a bom preço. Nas palavras de Raquel Soutinho, uma das promotoras do projeto e membro da Associação de Pais da Escola Básica da Torrinha, “o objetivo visível e material desta iniciativa será certamente a criação de condições financeiras para que o Agrupamento resolva uma situação que há muito merece solução. Há, contudo, um sem número de outros objetivos mais subtis, diria mesmo intangíveis, que não devem ser menosprezados. Falo da aprendizagem de uma nova atitude perante a dificuldade, da criação de capacidades de cooperação e solidariedade, da abertura de horizontes e do desenvolvimento de um espírito cívico, consciente e responsável, apto a lidar com o que é a realidade sem abdicar daquilo que é o sonho. Falo do trazer as pessoas ao lume, de as reunir em torno de uma meta que é de todos. Falo de convidar esta comunidade a partilhar os problemas comuns e a capacidade de cada um para os resolver em comunidade. Se isto for atingido, ainda que nada mais se consiga, será uma grande vitória. Talvez as crianças andarilhas e os jovens em marcha se transformem em adultos imparáveis.” Contatos: apebtorrinha@gmail.com

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BE/CRE ............................................................................ por Aurora Reis (Profª Bibilotecária [PB] da Biblioteca da EB de Miragaia)

Atividade de receção aos alunos do 5ºano

Comemoração do Dia Mundial da Terceira Idade

Acompanhados pelos respetivos Encarregados de Educação os alunos do 5ºAno, turma E, iniciaram uma atividade com livros que teve por finalidade sensibilizálos para a importância da Biblioteca e da leitura a ela associada. De seguida a Professor Bibliotecária Aurora Reis convidou os Encarregados de Educação/Pais a dedicarem aos seus filhos um momento no blogue da biblioteca do Agrupamento Rodrigues de Freitas.

A comemoração do dia Mundial da Terceira Idade, teve lugar no Lar de S.Nicolau com a participação dos alunos do 1ºano da escola da Bandeirinha e dos alunos do 9ºano da escola de Miragaia. A tarde de convívio proporcionou um encontro de cooperação e partilha de saberes entre as diferentes gerações e de respeito e valorização do papel dos mais velhos/ avós na vida familiar. Entre as ações apresentadas contam-se momentos de poesia e malabarismo pelos alunos do 9ºano, os utentes do Lar de S.Nicolau (Júlia, Maria dos Anjos, Carminda, Judite, Fernanda, Flor, o grupo Batucada Sénior e Narciso Tavares) apresentaram-nos magia, canções, declamação de poesia, permitindo-nos partilhar sentimentos de alegria e diversão.

Feira do Livro Os alunos da turma 2OGP produziram a ilustração do convite para a feira do livro, inspirados no livro de Manuel Reis “Conhece os teus Direitos”

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Aldeia da Casa Magia

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No dia 6 de Dezembro pelas 14h30m, na Biblioteca de Miragaia com autor do livro “A Aldeia da Casa Magia” Hélder Reis O pretexto para este encontro foi as obras “Uma Lágrima chamada Sal” e “Aldeia da Casa Magia”, previamente analisada pelos alunos do 4º ano da Escola da Bandeirinha. Estes alunos participaram de forma empenhada e apresentaram resumos das obras em destaque.

Hora do conto Infantário da Bandeirinha A Biblioteca de Miragaia continua a incentivar a animação e promoção do livro e da leitura pela arte de contar história. Na “Hora do Conto “dinamizamos obras aconselhadas pelo Plano Nacional de Leitura, realizando posteriormente a sua interpretação através de trabalhos de expressão plástica, conduzindo a sua imaginação pelo mundo da inteligência e do afeto. As crianças dos 4/5anos do Infantário da Bandeirinha, acompanhadas pela Educadora Noémia e Prof. Aurora Reis, deslocaram-se à livraria Índex, a fim de assistirem à hora do conto. Os pequeninos ficaram encantados com a apresentação do “Cuquedo”, pediram bis.

Uma Lágrima chamada Sal por Ana Sofia Pinto Reis (Aluna do 4º ano)

Halloween na Biblioteca de Miragaia Com o objetivo de fomentar hábitos de leitura, de escrita e promover a criatividade e a imaginação, a biblioteca de Miragaia, propôs um concurso de escrita Inventa um “Conto de terror”. Como sugestão lembrou (vampiros, lobisomens, bruxas, esqueletos andantes, poções mágicas, vale tudo para assustar). A propósito do dia do Halloween, foram desenvolvidas outras actividades o “Desafio Matemático” Bruxas Assustadoras, a decoração do espaço da biblioteca e a produção de marcadores. A vencedora dos concursos de escrita Inventa um “Conto de terror” e do “Desafio Matemático-Bruxas Assustadoras” foi a aluna do 5ºF, Inês Tomeno Fernandes dos Santos.

Personagem Mistério Os alunos voluntários da Biblioteca de Miragaia, colaboraram na construção do painel com a figura mistério.

Dia da alimentação na Biblioteca

Era uma vez uma lagrimazinha muito especial. Foi a menina dos olhos que lhe disse! Foi ao encontro da Sal e disse-lhe: - Tu és muito especial, Sal, porque sempre que sais, acompanha-te alguém que te diz os sentimentos que te esperam. - Mas esse “alguém” que me acompanha é quem? - Isso é um assunto que tens de resolver por ti mesma. A Sal tinha de descobrir isso. Foi pedir conselhos à dona pestana, às orelhas, ao nariz, mas, só quando chegou à boca é que descobriu: Afinal, Também se chora de Felicidade!

Na Biblioteca com o Escritor Manuel Reis Obras da autoria de Manuel Reis : “ Adriano presente!”; “ A História do Sport Lisboa e Benfica em duas rodas”, “Um perigo de família” e “Conhece os teus Direitos” Para ser trabalhada no âmbito do dia internacional dos Direitos Humanos, foi escolhida a obra “Conhece os teus Direitos “. Esta atividade teve como objectivo celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos e em particular os Direitos das Crianças. No final da sessão, as alunas vencedoras do concurso Inventa um “Conto de terror”, leram, em voz alta os contos vencedores e procedeu-se à entrega dos respetivos prémios. Manuel Reis ofereceu livros a duas alunas, aniversariantes neste dia.

Em comemoração do Dia Mundial da Alimentação, a BE de Miragaia organizou, ao longo da semana de 12 a 17 de Outubro um conjunto de iniciativas de promoção de uma alimentação saudável, uma exposição sobre alimentação racional, exibição de filmes de sensibilização sobre os benefícios de uma boa alimentação e a todos os que visitaram a biblioteca foi distribuído uma sopa de letras. Esta actividade, teve a colaboração dos alunos (voluntários da BE), que organizaram um arranjo com alimentos (peras, batatas, milho rei, cenouras, maçãs, etc.), que os próprios trouxeram. Aderiram, a esta actividade os alunos do Infantário da bandeirinha e as turmas do 6ºE, 12ºI,5ºE,5º F,12º I,9ºD e 6ºF da Escola de Miragaia Os Trabalhos produzidos pelos alunos das turmas do 5ºE,6ºF,6ºE,7ºF e 2AC2 mostram o entusiamo e a forma como absorveram o conteúdo da temática.

Concurso “Leitor do mês” Vencedores Outubro : Inês 5ºF Novembro: Rita Oliveira 5ºF Dezembro: Diana Veiga 6ºF


.......................................................O (en)canto das letras O amor não tem explicação por Cláudia Maria Nogueira Santos (Aluna do 7º C da EBSRF) O amor não tem explicação Ninguém o consegue explicar Nem precisam de tentar Pois não vai resultar. O amor não é paixão E pode tornar-se em ilusão Quando não se ama de coração Gera-se uma complicação. Quando o amor é verdadeiro Traz com ele felicidade Carinho e alegria E também a harmonia.

Pedro Sem Quadras elaboradas pelos alunos do 7º D da E.B.S.R.F. após a leitura da obra “Pedro Sem um Portuense de Maus Fígados” de Hélder Pacheco No Porto, sua cidade Vivia o tal Pedro Sem Todo ele era maldade Não gostava de ninguém Rodeado de riqueza Todos ele desprezava Vivia com avareza E a ninguém ele amava Um dia Deus desprezou Mas muito foi castigado A tempestade levou Todo “o ouro” acumulado Vagueava na cidade Ficou pobre e muito só Implorava caridade Ninguém dele teve dó É isto o que acontece Aos que não têm caridade Esta história entristece Mas transmite uma verdade.

Somos voluntários

Barulho

Acróstico elaborado pela Turma Mais (7ºC e D da EBSRF)

por Daniel Aires (Aluno do 10ºC da EBSRF)

Somos voluntários na escola Os "Bebés de S.João" vamos ajudar Livremente o fazemos Informando a comunidade Damos o nosso tempo livre Ajudamos quem precisa Responsavelmente somos um grupo Influenciamos para o bem Envolvemo-nos numa causa Damos, mas também recebemos Ajudamos com carinho e alegria Decidimos e estamos comprometidos Em ajudar os "Bebés de S.João”

Se não existissem adjetivos (a partir de uma ficha de escrita criativa) Se não existissem adjetivos Como poderia dizer Q ue a minha mãe é bela Que o meu pai é amigo E que a minha irmã é tagarela?! Como poderia dizer Que a minha escola é grandiosa Que os setores são espetaculares E que a comida é gostosa?! Como poderia dizer Que a minha cidade é musical Que tem jardins perfumados E um rio especial?! Se não existissem adjetivos Como poderia gritar Que a guerra é terrível Que a fome é injusta Que a solidão é horrível Se não existissem adjetivos Como poderia dizer-vos tudo isto, meus amigos?!

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palavra barulho têm tanto de desagradável como de sedutora. Numa destas tardes de inverno o barulho da chuva que caía abundante e certinha na soleira das janelas, teimava em distrair-me da aula. Não compreendia a intensa emoção que me provocava aquele barulho cadenciado e doce. Quis partilhá-lo com a professora. Ela em silêncio concentrou-se alguns momentos no barulho da chuva e disse: - O barulho da chuva provoca-te uma sinestesia! Eu achei a palavra esquisita e perguntei: - Isso é uma doença professora?” E ela, com uma voz calma mas assertiva respondeu: - Não, é uma figura de estilo! -Que estranho, professora, então o barulho da chuva provoca-me uma figura de estilo? -Não, o barulho da chuva ativa-te os sentidos, que todos juntos, num só, provocam-te uma emoção prazerosa. Não percebi bem a explicação da professora mas a palavra prazerosa estava correta. Era isso mesmo que eu sentia. E fiquei ali pensativo a perguntar a mim mesmo porque é que os barulhos não podiam ser todos assim, prazerosos como o da chuva. Porque é que é a maioria das pessoas fazem barulhos que nos perturbam os sentidos?. Hoje em dia o barulho invade o mundo, sob as formas mais estranhas e viciantes. Em casa na rua, no metro, no shopping ,no dentista, no hospital e até na igreja, este bicho aterrador está sempre presente. Mas o paraíso desta melga hiperativa é a escola. Eu nunca percebi, se a melga anda na escola para fazer o secundário ou por ter graves dificuldades de aprendizagem. Sente-se na escola como peixe na água e não há quem consiga expulsá-la de lá. O barulho persegue os alunos desde a mais tenra idade. Persegue-os na creche, no infantário, na escola primária, na escola básica, no secundário e até na universidade. Os alunos não chegam a interiorizar regras de comunicação, não conseguem um equilíbrio entre os atos de ouvir e falar, e acima de tudo não conseguem ouvir, porque não aprenderam a estar em silêncio. São poucos os que escapam à ferroada de tão malvaldo inseto. São turmas inteiras como a minha, mordidas pelo agressor. A picada da melga afetou muitos alunos da minha turma. O Rui, o Diogo, o Filipe, o Rubén, a Ana e a Cristiana foram os mais picados e por isso não param de falar. Os professores lutam até à exaustão contra este vampirismo insetívoro, mas esgotados acabam por tolerar o safado. Mas só depois de terem eles próprios feito muito barulho, dado muitos gritos, muitos berros e muitos sermões. Como acabar com este ciclo vicioso? Como exterminar esta praga? Na minha opinião o único método infalível é a sinestesia . Aprender a sentir o barulho da chuva, ou simplesmente aprender a ouvir que é a mesma coisa que aprender a estar calado.

publ.

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Repórter Etc..................................................................... Entrevista a

vista material, pois considero que o CRE está bem equipado, mas sendo uma extensão da Biblioteca Jaime Cortesão e um local de estudo, tem de ser mantido e utilizado como tal: não se trata de uma extensão do recreio nem um local de castigo.

António Gil

Representante dos alunos no Conselho Geral

Etc: Como consegues gerir a tua vida como representante dos alunos e os teus estudos? AG: A questão do tempo é de fato a que mais embaraço provoca ao conjugar horários. Procuro atender ao que realmente é urgente naquele momento, dando sempre prioridade aos estudos, e resolvendo em seguida outros assuntos de menor importância. Deste modo, não acumulo trabalho, que de bola de neve pode passar a avalanche, e aí, nada fica feito, ou pelo menos bem feito.

por Matilde Loyens (Aluna do 8ºC da EBSRF)

Etc: Praticas alguma atividade extra-curricular que gostarias de mencionar? AG: Sou um membro recente da equipa do Jornal Etc, embora não lhe tenha atríbuido ainda a atenção que tanto merece. Espero poder tornar-me mais ativo num futuro próximo.

Etc: Consegues referir quais os pontos positivos e os pontos negativos da nossa escola? AG: Começarei pelos pontos negativos. A falta de comunicação entre todos é um dos problemas mais flagrantes, e que até já foi discutido numa das reuniões do Conselho. Penso haver também alguma falta de cooperação entre funcionários, alunos e professores, que por vezes se torna desagradável para todos. Apesar de tudo, considero a nossa escola um espaço, no geral, propício à aprendizagem, e que reúne muitas das condições que considero essenciais para o bem-estar, não só do aluno, mas de todos aqueles que estão envolvidos no processo educativo.

Etc: Que conselhos gostarias de transmitir aos alunos? AG: Acima de tudo, que evitem os facilitismos e que tenham consciência que deixar coisas para amanhã acaba sempre por correr mal. É importante que se estude e se cumpra prazos. Hoje em dia, com a quantidade de ferramentas disponíveis a todos, estudar não tem de ser uma ''seca''. É preciso pensar no futuro. Também gostaria de apelar ao diálogo entre turmas, independentemente do ano ou da área. Somos todos alunos, todos estamos a aprender, todos partilhamos o mesmo teto: só passaremos um bom bocado se soubermos ser bons e úteis para nós e para com os nossos colegas.

Etc: Mudarias alguma coisa na escola? Em caso afirmativo, o quê e como? AG: O Centro de Recursos Educativos está a precisar urgentemente de uma ''renovação''. Não do ponto de

Artes às partes................................................................

fotografia: Ana Pinto (12ºG EBSRF)

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

Etc: Qual foi a razão para a tua candidatura Representante dos alunos no Conselho Geral Transitório? António Gil (AG): Candidatei-me pois interessava-me poder representar os meus colegas, participando nas decisões que afetam toda a gente. Acho que poderia haver um pouco mais de iniciativa por parte dos alunos da nossa escola em relação ao exercício deste tipo de funções. Sendo os alunos a maioria, é importante que a sua voz se faça ouvir.

Exposição “Outra vez não” por Filipa Gonçalves (aluna do 12ºG da EBSRF)

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Fundação Escultor José Rodrigues por Eduardo Figueiras Carqueja (Aluno do 12ºG da EBSRF)

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Valeram os minutos sem fôlego para subir até ao lugar do “Mestre”. José Rodrigues, artista plástico oriundo de Luanda, mas com estudos bem tripeiros. Em 1968 fez parte do grupo “Os Quatro Vintes”, juntamente com Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro. Não é todos os dias que nos abrem a porta do famoso ateliê, que diga-se de passagem, respinga a trabalho. Nota-se bem, de que quem ali faz o seu metier, dedica-se à arte com respeito! As surpresas não ficaram por aqui, cada passo… cada espanto! Foi a vez de admirarmos a colecção privada do ilustre escultor, recheada de magníficos exemplares de autores nacionais e internacionais. Depois, já com uns pingos de chuva, estivemos num paraíso de arte urbana. O fascínio e a contemplação daqueles trabalhos fez-nos esquecer qualquer molha! De surpresa em surpresa, de fascínio em fascínio, esta visita à casa do “Mestre”, serviu de passaporte para entrar num lugar onde as artes se cruzam com os jovens.

fotografias: Gonçalo Oliveira (12ºG EBSRF)

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utrora uma fábrica de chapéus, hoje um espaço de culto.

exposição de Eduardo Batarda comissariada por João Fernandes e João Pinharanda, “Outra vez não” relaciona um percurso inteligível de Eduardo Batarda, permitindo obser var as diferentes contaminações e prolongamentos entre trabalhos de vários géneros desde os anos 70 até à actualidade. O objectivo é não só combater o cliché visual e o “Kitsch”, mas também progredir numa arte provocadora e didáctica do prazer humano. Eduardo Batarda, pintor português, inaugurou uma esplendida exposição, com uma criatividade caracterizada sobretudo pelo tema centrado na história da pintura e realidade quotidiana, relacionando temas políticos contemporâneos do artista, sexo, formas de expressão e/ou conhecimentos do meio artístico. Usufruindo de técnicas adquiridas através do estudo e conhecimento acerca da pintura, os elementos ganham vida e um novo impacto sensível e intelectual, capaz de interiorizar no público toda a história de vida criada pelo pintor. A banda desenhada, designada de baixa cultura, transformou-se numa luta contra a iconografia onde Batarda faz comentários permanentes à realidade, através da crescente perfeição e virtuosismo das suas figuras despudoradas Apesar de na escola o pintor ter aprendido pinturas clássicas e linguagem perpetuar, não deixou de aplicar o seu tom demolidor na iconografia, como meio de ultrapassar as presenças-fantasmas que já existem numa tela antes de começar a ser pintadas. Contudo, não pretende criar uma nova dialéctica artística, mas sim criar com liberdade dos gestos, traços, manchas e composições, o que destaca a sua singularidade.


.................................................................Artes às partes

Marionetas de Santo Aleixo por Filipa Gonçalves (Aluna do 12ºG da EBSRF)

O Ovo por Gonçalo Oliveira (Aluno do 12ºG da EBSRF)

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aparente simplicidade de um ovo revela-se possuidora de uma impressionante complexidade capaz de absorver a total atenção de qualquer mente incauta em «Ovo», representado pelo Teatro de Marionetas do Porto. Através de uma representação densa utilizando marionetas, efeitos visuais e sonoros, «Ovo» é uma experiência teatral única, capaz de transportar o espetador para uma dimensão nova, em que o ovo não passa de uma ideia de recomeço, pois o palco torna-se num lugar do subconsciente, repetidamente construída e reconstruída. Brilhantemente representado, Ovo é uma dramatização contemporânea que prova que as marionetas não morreram e que o abstrato pode ser representado. O Teatro de Marionetas do Porto voltou a apresentar-se com excelência, genialidade e criatividade. Por isso, se perdeu «Ovo», não perca o próximo.

Dedicated

"To Porto Finest” por Diogo Rodrigues (Aluno do 10º da EBSRF) nesta breve frase que se pode resumir o propósito da Dedicated que como o próprio nome indica é um estabelecimento comercial inteiramente "dedicado" a Arte Urbana, mais direccionada para o Graffiti, sendo esta a primeira do género no Porto, em que o conceito de loja aqui abrange mais do que o normal, já que é um ponto de encontro de artistas, no qual há passagem de conhecimentos e que tenciona saber as necessidades dos artistas e ajudá-los. Este conceito interativo nasceu em Colónia (Alemanha) através de BABAK, Writer que pertenceu à chamada Geração do “Boom” do Graffiti em Lisboa, da qual fazem parte os nomes sonantes do Graffiti a nível nacional e internacional, tendo em 2004 este conceito chegado a Lisboa e no passado dia 3 de Dezembro ao Porto através das mãos de “Rafi” e “YouthOne”. O espaço pode ser pequeno mas tem de tudo. Dezenas de cores diferentes de sprays, incluindo marcas únicas em Portugal, todos os materiais necessários como máscaras, luvas, trinchas e afins, livros, CDs e revistas, roupa com a marca de writers portugueses como “YouthOne”, que faz parte da 1ª geração de writters portugueses, estando assim na vanguarda do graffiti em portugal e “Rafi” e personalização de todo o tipo de artigos desde caps até aos ténis. Tem como objectivo dinamizar a Arte Urbana informando e formando as pessoas acerca desta nova forma de Arte e através da legalização de “wall`s” próprias para o efeito mas tem também uma atitude pró-ativa, em cada cidade em que se instala, no sentido de promover a arte urbana e os artistas. Desejamos lhes boa sorte nesta demanda que é a Arte Urbana.

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Sara Iglésiasa (8ºA; E.B.S.R.F.)

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s alunos da turma de artes visuais do 12.ºG, assistiram a uma peça no Teatro de Carlos Alberto, integrada no Festival Internacional de Marionetas do Porto, onde as marionetas de Santo Aleixo apresentaram a sua expressão artística de origem alentejana. O teatro é baseado numa história que remonta ao século XIX, onde as marionetas manipuladas de dimensão mais reduzida - em comparação com o Sul de Itália e o Norte da Europa - representam peças de teor maioritariamente religioso, tal como o Auto da Criação do Mundo e textos e canções que pertencem à literatura do cordel, isto é, a junção da cultura popular com a escrita erudita. A elaboração desta peça de teatro é desenvolvida segundo um clima inseguro, numa situação severa, de cortes, de avanços e recuos, em alguns aspectos fulcrais. Em meados do século XIX, foram “reelaborados” os textos segundo Nepomuceno - guarda de herdades, natural de Santo Aleixo - que devido a uma disputa que resultou na morte de um homem, refugiou-se em S. Romão - Vila Viçosa - onde se dedicou ao ofício de “bonecreiro”, para se conseguir sustentar. Em 1789, o Padre Vicente Pedro da Rosa mandara queimar umas marionetas, em frente à sua casa, que se chamava “Marionetas de Santo Aleixo”, que representavam desonesta e justamente um Padre Chanca, em memória a Vila Viçosa. Atualmente, estes bonecos que hoje se estreiam nos mais prestigiados teatros, pertenceram à família Talhinhas durante cerca de três décadas, sendo a partir de 1967 dados a conhecer internacionalmente, por Michel Giacometti e Henrique Delgado. Após uma tentativa da Secretaria de Estado da Cultura em revivificar a sua representação, Talhinhas ficou impossibilitado de realizar o espectáculo, sendo apenas em 1978 que o projecto de conservação dos Bonecos se concretizou, devido à acção da Assembleia Distrital de Évora, que lhe garantiu todos os materiais. Desta forma, em 1980 iniciou-se a recolha o repertório com alguns ensaios de manipulação e representação ensinados pelo Mestre, sendo concluído durante o ano de 1994 com a recolha de todos os textos tradicionais, conservados pela memória de Talhinhas. As réplicas de hoje foram fielmente reproduzidas com a preciosa colaboração de Joaquim Rolo, artesão da aldeia da Glória e velho amigo da família Talhinhas. Os bonecos originais encontram-se expostos no Teatro Garcia Resende. Os Bonecos de Santo Aleixo, além de conhecidos e apreciados em todo o país (principalmente em Évora, desde 1987) usufruíram também de espetáculos realizados internacionalmente, como: em Espanha, Bélgica, Brasil, Holanda, Inglaterra, Grécia, França, Moçambique, Macau, China, Índia, Tailândia, Rússia e México).

“The Nightmare Before Christmas” ou “O Estranho Mundo de Jack” por Igor Ferreira (Aluno do 8ºA da EBSRF)

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sta história passa-se na cidade do Haloween e a personagem principal é Jack Skellingten, o rei das abóboras. Nesta cidade todos os seus habitantes têm a função de assustar os humanos. Jack é um esqueleto com imenso sucesso pois conseguiu assustar vários humanos, mas mesmo assim, Jack sente-se aborrecido e passeia na floresta… Sally uma boneca de trapos que é regularmente impedida por seu criador de se relacionar com os outros habitantes, vê Jack ir para a floresta e é revelado que ela se sente atraída por ele, este segue para a floresta e dá com um circulo de árvores em que cada uma representa uma época humana, através de uma imagem, Jack sente-se atraído pela árvore Natal, o símbolo da época Natalícia. Aí é sugado para a cidade do Natal. Lá, Jack descobre o espírito Natalício, vê o Pai Natal, ( o nome dele em Inglês é confundido com garras arenosas), então Jack pretende passar toda essa imagem magica que é o Natal para a sua cidade, que é a cidade de Halloween, o que é difícil pois o povo da sua cidade não entende e quer algo mau. Aentão ele dá-lhes o que querem fazendo uma personificação grotesca do Pai Natal e afirmando: - O Natal é Nosso! Fazem-se os preparativos e Jack tenta descobrir o que falta no seu Natal pensando que a solução é o Pai Natal, então pede a Sally que lhe costure um fato de Pai Natal, esta havia tido uma visão que o Natal seria um desastre…ainda recusa e avisa Jack, mas acaba por ceder à sua pretensão. Nesse dia Jack manda raptar o Pai Natal através de três pestes, embora lhes diga para não meter o bicho papão no assunto, eles mentem e colocam o Pai Natal no buraco do bicho papão… Jack parte para distribuir os presentes feitos pelos cidadãos da sua cidade monstruosa (lá distribui cabeças encolhidas, cobras, bonecos vivos etc…) que aterrorizam as crianças e até os pais. O governo toma Jack por um impostor e decide eliminá-lo… Na cidade do hallowen todos pensam que Jack morreu e Sally parte para ajudar o Pai Natal para que este ajude Jack que sobreviveu à queda e afirma já ter planos para o próximo Hallowen,decidindo fazer o mesmo que Sally. Sally encontra o pai Natal, mas é apanhada pelo bicho papão e fica presa junto deste, mas Jack enfrenta o monstro, destrói-o e salva-os, então o Pai Natal por sua vez salva o Natal e embora tenha criticado Jack, espalha neve e a cidade do haloween cobre-se de branco. Sally está sozinha no cemitério quando aparece Jack que a beija, com a lua cheia em pano de fundo.

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Aldeia global ....................................................................

“Qual é a minha maneira de defender o planeta?” Gincana Rock in Rio

por Paula Sanches, Maria Fernanda Viegas e Patrícia Alves (Professoras da EBSRF)

O que é que a Escola Rodrigues de Freitas pode fazer? Pode reciclar, reutilizar, reduzir e restaurar,

por Marta Raquel Sousa (Aluna do 9ºC da EBSRF)

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alta de um pão ou de um copo de leite, falta de um cobertor para nos agasalhar do frio, falta de um teto suspenso sobre quatro paredes, falta de condições mínimas de vida. É a vontade de querer aprender e ir para a escola, e simplesmente não passar de uma grande vontade por falta de infra-estruturas, é a vontade de ter um trabalho e de trabalhar e ser útil, e simplesmente não existir empregos. É a falta de dignidade, é a falta de tudo! É a pobreza que muitos não querem ouvir ou sentir na pele! É a pobreza que torna o homem, um ser frio, vazio e feroz … é a pobreza que mata pobres crianças inocentes. E é ela que tem secado mares e rios, tem matado belos campos verdes, é a pobreza que tem transmitido uma imagem degradante e incrédula, muitas das vezes, da situação que se tem vivenciado em vários países. Não é fácil, mas não é impossível, e se ajudarmos a dar um pouco daquilo que temos àqueles que nada têm, se conseguirmos acabar com o preconceito e o desinteresse pelos mais necessitados, já é uma boa ajuda para conseguirmos atenuar o contraste de um mundo dividido entre a parte rica e a parte pobre! Ajudar e fazer ver que até os países em guerra ou aqueles que já nem se escutam, conseguem ser países interessantes, basta para isso investir neles, ajudá-los a serem países reconhecidos pela sua matéria-prima ou pelos magníficos monumentos e centros históricos! É preciso atuar, é preciso ação, é preciso vontade! E com a ajuda de todos podemos tornar o nosso mundo num mundo melhor e acabar com a maior inimiga de muitas pessoas: A POBREZA!

Desenvolver uma consciência ecológica de respeito pelo nosso planeta azul, passa por alterar atitudes e comportamentos, quer a nível pessoal quer a nível colectivo. A “gincana Rock in Rio” é, sem dúvida, uma mais-valia na nossa Escola. Vamos unir-nos! Boas ideias são precisas! Sensibilizar a comunidade escolar para a problemática ambiental, ser uma escola ecológica é o lema da nossa Escola. E tu que fazes? “Qual é a tua maneira de defender o planeta?” Não fiques de fora …

Ecos da casa .................................................................... A Escola às escuras por André Teles e Tiago Gomes (alunos do 8ºB da EBSRF)

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Jornal Etc conversou com Diogo Rodrigues para ficarmos a saber mais sobre como os alunos invisuais percecionam o mundo. Nascido em Paranhos em julho de mil novecentos e noventa e sete, Diogo Rodrigues, aluno da turma B do 8ºano, perdeu a visão por volta dos dois anos e meio, e a partir daí, segundo o próprio, “habituou-se a sentir o mundo de outra forma”. Começou o seu percurso escolar na escola da Arroteia quando tinha seis anos. Aos dez, rumou à Escola Marques Leitão. Diogo veio para a Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas para frequentar um estabelecimento de ensino com as devidas condições para alunos invisuais.

fotografia: Daniela Brito (8ºB EBSRF)

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

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lguns alunos já entraram há muito nesta caminhada. Já se questionavam sobre quais as pequenas atitudes que ajudariam a preservar o meio ambiente, dando resposta a “Qual é a minha maneira de defender o planeta?” Tentaram responder a esta questão através de um blogue (http://umambientemelhor8c.blogspot.com/2011_06_0 1_archive.html) sobre o ambiente com 50 dicas individuais para aumentar a eficiência energética, para que à sua maneira pudessem contribuir para um mundo melhor. Cada vez mais o ritmo de destruição do meio ambiente se tornou muito superior à capacidade que a Terra tem de se regenerar e, deste modo, os recursos correm o risco de se esgotar, por serem finitos, por má gestão ou acumulação de resíduos. Mas, hoje o Homem começa a aperceber-se que a valorização dos resíduos, tal como se de um recurso natural se tratasse, é um caminho a seguir ao lado da boa gestão dos recursos naturais.

A Pobreza no Mundo

cumprindo as regras dos 4 R´s e, para isso, participar ativamente no projeto Gincana Rock in Rio. Entre as várias tarefas propostas por este projeto, a gincana online tem sido aquela a que os alunos mais têm aderido. A gincana online é um jogo em que o aluno terá de responder a questões de cálculo mental, de português, temáticas do Rock in Rio e dos seus parceiros, em casas caracterizadas de acordo com o tema. Todos os alunos podem jogar, para tal necessitam apenas de efetuar a sua inscrição registando-se no site e aguardando indicações sobre os desafios: http://www.rockinriolisboagincana.com/inscricoes/alu nos O número da nossa Escola é o 442! Todas as semanas há um desafio. O aluno poderá responder em casa, se assim o desejar. A cada resposta certa o aluno ganha pontos e a nossa Escola também! Nesta tarefa serão premiados os melhores alunos e a Escola acumulará pontos para a sua qualificação na Gincana. Ainda no âmbito deste projeto e à semelhança de anos anteriores, terão oportunidade de recolher resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos durante o mês de fevereiro. Durante todo ano é importante fomentar a utilização racional e eficiente da energia e da água, não só para que a Escola receba prémios mas, fundamentalmente, para defender o planeta.

Além do currículo normal, onde beneficia de adaptações curriculares, o Diogo tem aulas de mobilidade para saber orientar-se na escola. Já conhece muitas partes da escola, mas ainda sente algumas dificuldades como, por exemplo, movimentar-se nos corredores em “horas de ponta”. Nos seus tempos livres, ele costuma ouvir música e programas desportivos. Gosta de estar integrado na sua turma, embora reconheça que por vezes os seus colegas sejam um pouco barulhentos na sala de aula… Ele convive essencialmente com os seus colegas na Sala de Braille, mas também se faz acompanhar de alguns elementos da sua turma, tais como o Tiago Gomes, Tiago Leite, Mariana, Rita, Rodrigo, Fábio, entre outros…. O Diogo aconselha os seus colegas para não se prejudicarem a si próprios em termos de comportamento e aproveitamento e acima de tudo que saibam ultrapassar as suas próprias dificuldades naturais.

Passatempos .................................................................... As 7 diferenças

Descobre as sete diferenças que existem entre as duas imagens

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por Diogo Reis (Aluno do 8ºB da EBSRF)

Charadas Matemáticas por Laurinda Rita (Profª da EB da Torrinha) “Sou uma casa com 12 meninas, cada uma com 4 quartos, todas elas usam meias e nenhuma rompe sapatos. O que sou?” “O tempo perguntou ao tempo, quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo, todo o tempo que o tempo tem.” “Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte.”

Solução em http://etc-jornal.blogspot.pt


.........................................................................Curiosidades Peixe-Palhaço por Dinis Bento Loyens (Aluno do 10ºA da EBSRF)

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e forma simplificada e para não entrar em detalhes desnecessários, pode dizer-se que a área ventrotegmental do nosso cérebro desempenha o papel principal no processo de produção de prazer, envolvendo um conjunto de neurónios cujos axónios (terminações que lhes permitem estabelecer “contactos” com os neurónios vizinhos) libertam, entre outras substâncias, dopamina, um neurotransmissor responsável por colorir a nossa vida. É esta substância que nos faz salivar perante o nosso petisco predileto ou estremecer na presença do nosso amado(a)… Há até quem afirme que os efeitos de uma grande paixão só igualam os de algumas drogas. A grande diferença está no inferno da dependência e que leva os neurónios dos consumidores de substâncias psicoativas, como a cocaína, a heroína ou o álcool, entrarem em curtocircuito. A procura do prazer nos toxicodependentes torna-se, assim, apenas a satisfação de uma necessidade. A paixão, por outro lado, provoca uma descarga de dopamina responsável pelas diversas e maravilhosas sensações que lhe estão associadas… Esta hiperatividade neuronal pode durar entre nove meses e dois anos. Desiludam-se, por isso, aqueles que pensam que semelhante euforia química prevalece após este período médio de duração. Havendo uma explicação científica para que esta “embriaguez” sensorial se extinga em tão pouco tempo, fica-nos o consolo de que o amor verdadeiro (esse pode durar uma vida!) vale muito mais que mil paixões…

por Glória Rocha (Coord. do Pessoal Asssistente Operacional)

Fofos de bacalhau Ingredientes e modo de fazer: 300 g de farinha; 200 g de bacalhau cozido, limpo de peles e espinhas e desfeito; 2 colheres de sopa de manteiga ou margarina; 6 ovos; sal, pimenta, nozmoscada, casca de limaõ; 7 dl de água; óleo, q. b. Leve ao lume a água com a margarina, o sal, a pimenta, a noz-moscada e a casca de limão. Quando levantar fervura, junte a farinha peneirada, mexa sempre até formar uma bola. Retire do lume e deixe arrefecer um pouco. Junte os ovos um a um e mexa bem entre cada adição, até cada ovo estar bem incorporado. Adicione o bacalhau. Mexa bem. Com uma colher deite pequenas porções em óleo bem quente. Deixe alourar ao seu gosto. Escorra-os e sirva com acompanhamento a gosto.

Bolachinhas de derreter

A minha história de Natal por Glória Rocha (Coord. do Pessoal Asssistente Operacional) (Não tenho memória dos meus Natais até aos 6-7 anos. Não sei porquê…)

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ra sempre uma grande alegria. Aquelas noites mágicas eram sempre iguais, mas sempre diferentes. A minha mãe numa azáfama desde muito cedo. Eu saltitava à sua volta e perguntava insistentemente: “Quando é que eles vêm?” “Eles” eram: Os meus irmãos mais velhos, os amigos dos meus pais… Lá estava a mesa comprida que se ia enchendo de coisas gostosas e cheirosas. E eu, que ainda não sabia fazê-las, só comê-las, ia espreitando, cheirando, ansiosa pelo momento que estivessem todos os convidados. Era bom sinal. Já podia degustar as maravilhas que iam sendo colocadas sobre a mesa, todas feitas pela minha mãe e que eu sabia serem deliciosas. Começávamos, então, a degustação. A minha mãe mantinha-se na cozinha, ia “debicando” aqui e ali, nos momentos livres que tinha. Não podia distrair-se, tinha muita gente a quem dar de comer. Havia de tudo um pouco, mas duas coisas nunca podiam faltar, “exigência” do meu pai: polvo com molho verde e bolinhos de bacalhau. Eu não entendia porquê “Então, já vamos comer bacalhau e porque quer o meu pai os bolinhos também de bacalhau?”. A verdadeira ceia era servida assim que davam as doze badaladas. Lá era assim, íamos comendo variadíssimas coisas, salgadas, mas o tradicional bacalhau com batatas e os seus “acompanhantes”, eram servidos à meia-noite! Depois, chegavam as rabanadas, os sonhos, a aletria, o arroz doce, o leite-creme, enfim. Só coisas muito boas. Depois da ceia, chegava o Pai Natal com os presentes. Ouvíamos música, conversávamos, ríamos, passávamos o tempo de uma forma muito agradável. Por vezes, depois da ceia, os adultos jogavam ao “Loto” ou “Dominó”. Eu ficava um pouco à parte a vê-los, enquanto olhava a lua tão redonda, tão cheia! Eram assim os meus Natais, que me deixam saudades.

Receitas culinárias

ilustração: Ilka Nhaúle (12ºG EBSRF)

“Bêbedos” de amor!!! por Alexandra Tabuaço (Coordenadora do P.E.S.)

peixe-palhaço “Amphiprion percula” é um peixe pequeno, medindo apenas cerca de 10 cm. Habita em águas tropicais, mais precisamente na região Indo-Pacífica. Esta espécie pode ser facilmente confundida com outra, o falso peixe-palhaço, cujo nome binominal é “Amphiprion occellaris”. Ainda que muito similares, podem ser distinguidos já que o verdadeiro possui riscas pretas a separar as riscas brancas das laranjas, assim como 10 espinhas na primeira barbatana dorsal, enquanto que o “Amphiprion occellaris” não tem riscas negras, ou pelo menos, não tão destacadas, e possui 11 espinhas na primeira barbatana dorsal. O peixe-palhaço desenvolve uma relação de simbiose com várias espécies de anémonas, sendo mais comum com a “Heteractis magnifica”. Nesta simbiose, o peixepalhaço vive dentro do interior da anémona, não se ferindo, pois segrega um muco protetor. Quando um predador se aproxima, o peixe-palhaço sai para o enfrentar e depois nada em direção à anémona, tentando levar o predador contra os tentáculos urticantes. A anémona, por sua vez, alimenta-se de restos deixados pelo peixe-palhaço após a sua alimentação. A alimentação do peixe-palhaço consiste em algas, pequenos crustáceos, zooplâncton e vermes. Este peixe vive em grupos constituidos por um par para acasalamento e até um máximo de quatro outros peixespalhaço. Nesta espécie, todos os peixes nascem macho, mudando de sexo, se a única fêmea do grupo morrer. Para atrair a fêmea, o macho costuma persegui-la, mordê-la, e fazer movimentos rápidos. Após o acasalamento, a fêmea poderá pôr entre 400 a 1500 ovos. O macho é sempre muito protetor quanto ao seu ninho, limpando-o e comendo os ovos podres. Após 6 a 7 dias, os ovos eclodem e as larvas alimentam-se de plâncton durante uma semana, até se metamorfosearem em pequenos peixes-palhaço. Ainda que não esteja em risco de extinção, o peixepalhaço, por viver em zonas de corais, sofre, cada vez mais, com a destruição do habitat. O aspeto simpático do peixe-palhaço foi já retratado no filme “À Procura de Nemo”.

Ingredientes e modo de fazer: 450 g de farinha; 250 g de manteiga; 300 g de açúcar; 2 gemas; margarina e farinha, q. b. Bata a manteiga com o açúcar até obter um creme. Junte as gemas e a farinha, amassando muito bem. Faça uma bola, envolva em papel celofane e leve ao frigorífico até ficar firme e fácil de estender. Sobre uma superfície enfarinhada, estenda a massa com cerca de 0,5 cm de espessura. Corte bolachinhas com a ajuda de um copo ou de uma forma própria. Leve a cozer em forno médio, num tabuleiro untado com margarina e polvilhado com farinha.

Bolo de rum

Fado passa dos portugueses para a Humanidade por André Teles (Aluno do 8ºB da EBSRF)

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a passado dia 27 de Novembro o fado foi reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. A UNESCO considerou o fado um património da humanidade ao fim de dois dias de votações. Claro que não foi difícil esta música tão antiga e apreciada em Portugal ganhar o título. O fado era a candidatura favorita, porque em Outubro já comissão de peritos da UNESCO o considerou “exemplar”. O processo começou há seis anos e foi formalizado em Junho de 2010.

Ingredientes e modo de fazer: 250 g de farinha; 180 g de margarina; 200 g de açúcar; 6 ovos; 0,5 dl de rum escuro; sumo e raspa de meia laranja; margarina e farinha, q. b. Bata muito bem o açúcar com a margarina. Junte os ovos um a um e bata bem. Envolva a farinha com cuidado. Finalmente, misture sem bater, o rum, o sumo e a raspa de laranja. Leve a cozer em forno quente, numa forma untada e enfarinhada, até o palito sair seco. Se o bolo começar a queimar por cima, cubra-o com papel de alumínio.

Molho de chocolate

Ingredientes e modo de fazer: 200 g de chocolate em tablete; 2 dl de natas; 1 dl de leite. Leve ao lume o leite e as natas. Sem ferver, junte o chocolate aos pedaços. Mexa bem até obter um molho liso. Sirva quente. Para cobrir frutos, bolos, gelados…

Scones com passas Ingredientes e modo de fazer: 300 g de farinha; 50 g de açúcar; 30 g de margarina amolecida; uma pitada de sal; 1 ovo; 1 dl de leite; 100 g de passas envolvidas em farinha; margarina e farinha, q. b. Num recipiente, junte todos os ingredientes e amasse com as mãos, até conseguir uma massa homogénea. Molde os scones do tamanho que desejar. Leve-os a cozer em tabuleiro untado com margarina e polvilhado com farinha, em forno médio, cerca de 20 minutos aproximadamente.

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Para fechar...................................................

fotografias: Ana Nunes (8ºB EBSRF)

Acompanha o Jornal Etc... no Facebbok e no Twitter

Visita ao Media Lab JN por Matilde Loyens (Aluna do 8ºC da EBSRF)

todos os habitantes. O Porto precisa de uma nova geração capaz de dar uma reviravolta, porque a “nossa cidade deve ser olhada como a casa de todos nós.”

Etc... há quatro anos! por Eduardo Miguel (Coordenador do Projeto do Jornal Escolar)

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O Dia DN

por Eduardo Carqueja (Aluno do 12ºG da EBSRF)

fotografia: Isabella Nunes (8ºB EBSRF)

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ais uma vez a nossa escola foi selecionada no grupo das sessenta escolhidas para a edição de 2011/2012 do dia DN do Projeto N@scolas. Este ano o convidado especial foi o Dr. Rui Moreira, presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana da Área Metropolitana do Porto. Visto que o nosso convidado participa ativamente numa tentativa de melhorar a nossa cidade, as questões redirecionaram-se para temas atuais e de interesse geral: as várias problemáticas dos bairros sociais e a preocupação de reabilitar a baixa Portuense. Num ambiente informal perante uma plateia repleta de alunos e professores, o tempo voou, sendo necessário pedir permissão para prolongar o debate. Entre outros assuntos salientaram-se com maior relevo as matérias alusivas à provável procura futura de habitação social, devido à crise económica. A resposta para este problema passará pela reabilitação de edifícios que se encontram devolutos em vez de erguer novos blocos habitacionais. Por outro lado e sem menor importância, foi também debatida a questão do abandono parcial de algumas zonas da baixa do Porto. Para enfrentar esta adversidade será necessário transformar o Porto numa cidade “user friendly” sendo necessária a ajuda e colaboração de

m 24 de Janeiro de 2008, foi publicada a primeira edição impressa do Jornal Etc... produzido nas áreas curriculares de Área de Projeto e Estudo Acompanhado do ensino básico. Desde aí foram treze edições, 260 páginas de informação que mereceram vários prémios e referências honrosas. Foram também publicadas vinte e seis newsletters on line; criado um blogue, que conta atualmente com mais de 21.000 consultas a partir dos «quatro cantos do mundo»; uma página no site oficial do Agrupamento e a participação nas redes sociais como o Facebook e o Twitter. Graças ao empenho dos elementos da equipa do Jornal, dos seus colaboradores e leitores, o Jornal Etc... continua a desempenhar um importante papel na comunicação/divulgação das atividades e projetos desenvolvidos nas escolas do Agrupamento. Continuamos a contar com a colaboração de todos... Foram sem dúvida, quatro anos que valeram a pena!

fotografia: Francisco Silva (8ºD EBSRF)

Projeto N@Escolas

mais fotografias e vídeo integral em http://etc-jornal.blogspot.pt

Jornal Etc...| Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas | Março 2012 | nº13

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ste ano letivo, a primeira atividade do Jornal Etc, foi a visita ao Jornal de Notícias (JN), com os alunos desta Escola. No dia 28 de Novembro de 2011, às 9h30m, reunimonos com o professor Eduardo Miguel e fomos a pé pelas ruas do Porto, até ao edifício do JN. Entramos e “mãos ao trabalho”! Depois de vestirmos os coletes e colocarmos as identificações de “Press”, como verdadeiros jornalistas, tiraram-nos uma fotografia, juntamente com os alunos de outra escola, para aparecermos na edição do dia seguinte do JN. De seguida, mostraram-nos dois pequenos vídeos sobre a origem do jornal e como é um dia de trabalho, desde elaborar a notícia até terminar na gráfica. Aprendemos como se faz, quanto tempo demora e de que modo os jornais que lemos são feitos. Depois tivemos outras atividades: fizemos a primeira página do JN, colocámos imagens e inventamos notícias. Mais tarde, quando acabámos as tarefas propostas, foi oferecido o Jornal de Notícias do dia a cada um de nós e voltámos para a escola. Eu achei que a visita foi muito interessante, pois conhecer o mundo jornalístico, foi uma experiência nova, diferente e muito entusiasmante.


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