Edição N.º 60 do Jornal de Lousada

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Propriedade: Pedestal d’Ideias, Lda | Diretor José Ferreira

25 de Janeiro de 2013 | Edição n.º 60

1€ unid.

Grande Entrevista

Emília Chamusca Presidente da Comissão Política do CDS-PP/ Lousada

“O CDS vai ter força na Câmara e na Assembleia. Este acordo foi o melhor feito pelo CDS aqui em Lousada.” Pág. 5 | 6 | 7 |

Museu de Imagem Animada em Lousada Pág. 10 | 11

Conheça as PME’S excelência de Lousada

Moção aprovada contra portagens Pág. 4

Pág. 8 e 9

CRIVO d’ideias, lda

Destaque da Semana

Lousada Terra de Campeões

Juv. Desportiva de Meinedo

Pág. 17

Pág. 12, 13 e 14

Engenharia Construção

Confidências pela manhã A má de “O Brinquedo” Pág. 20 e 21

Telemóvel: 911 921 025 www.crivodideias.com geral@crivodideias.com


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Sexta Feira, 25 de Janeiro de 2013 | Edição n.º 60

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Opinião

Mais escola, mais problemas… É consensual que o nível de desenvolvimento de um país está relacionado com a educação formal. Mais anos de escolaridade, jovens mais preparados para enfrentar o futuro… No nosso país, a escolaridade obrigatória termina com a conclusão do 12º ano ou a frequência da escola até aos 18 anos de idade. Digno de um país desenvolvido! Mas 12 anos na escola significam somente mais preparação? O que significa obrigar (sim, porque nalguns casos é essa a palavra) adolescentes e jovens a permanecerem na escola, com professores que não desejam e currículos que nada lhes dizem? Significa indisciplina, professores impedidos de ensinar, maltratados e humilhados. Homens e mulheres, que também têm os seus problemas, mas não podem recusar palavras, atenção, dedicação e um sorriso… Ao mesmo tempo, têm de estar mentalmente preparados para ensinar aquilo de que mais gostam e onde investiram e continuam a investir muito do seu tempo. Mas aquilo de que mais gostam pode transformar-se rapidamente naquilo que mais odeiam, quando têm de entrar numa sala de onde não podem fugir e enfrentar adversários ávidos pela sua capitulação.

meio social pobre, não tem o apoio familiar (ou se tem é para ajudar a atacar os professores), bla, bla, bla… E chamam-se os psicólogos…. E os professores? Também procuram os psicólogos, mas a expensas próprias! E, se precisarem de baixa, são prejudicados em termos de vencimento e carreira. Não vale alegar doença profissional. Muitas vezes, regressam à escola, ainda frágeis, e têm de voltar a sorrir, a atender múltiplas solicitações numa só turma, a gerir conflitos, a corrigir a reiterada violação das regras mais elementares de compor-

tamento na sala de aula, a compreender, a ouvir, a preencher relatórios, a atender pais que têm os melhores filhos do mundo… E, no fim de tudo isto, Cidália Neto ainda têm de ensinar, cidalianeto@gmail.com porque vêm aí os exames e os resultados também servem para ver se os professores ensinam. É bom que se veja se ensinam. Mas deixem-nos ensinar!

Para muitos alunos a avaliação não passa de uma formalidade que ao professor diz respeito. Cabe-lhe a ele perscrutar saberes e competências no seu aluno, que muitas vezes (e com sorte) se limita a sentar e esperar que a aula passe com a cabeça em cima da mesa. Nos casos mais graves, cabe-lhe saber esquecer as faltas de respeito, os palavrões, as agressões verbais, o carro estragado… E, mais uma vez, compreender que aquele jovem é vítima de um

Mas afinal …

João Correia JS Lousada

Andamos a gastar dinheiro que não tínhamos, certo? Pedindo-o emprestado para suportar uma economia que crescia pouco, certo? E depois, o Estado andou a gastar, ao longo de duas décadas mais que podia, não é verdade? Depois veio a necessidade de um “resgate”, ou seja, a necessidade de nos emprestarem um quantidade abismal de dinheiro para conseguirmos pagar salários, pensões e garantir as funções do Estado. Esse resgate teve o apoio da maioria da população através de um sufrágio onde os partidos que suportaram o acordo tinham uma maioria expressiva. Até aqui, eu entendi e, com mais ou menos dificuldade (até porque o mal já foi/está feito), lá acabei por me consciencializar que, sendo português e não querendo deixar de viver em Portugal, terei de suportar o “esforço de guerra”. Tenho de “comer e calar” como se diz. Não há problema, “o que tem de ser tem muita força”… - Mas olhem, será possível aliviar um bocadinho esta carga? É que isto assim é muito forte e já nem

me compensa andar a trabalhar… Estive a fazer contas e o Estado, entre impostos e contribuições, leva-me mais de 60% daquilo que eu ganho. Não é possível negociar os prazos do “resgate”? Ó Passos, vê lá isso, que estás a ir mais longe que a Troika e eu acho que devíamos estimular a economia para conseguir pagar… Sabes, é aquela cena da curva de Laffer, que diz que quanto maior a carga fiscal, menor a quantidade de impostos arrecadados. Lembraste disto das aulas na Faculdade? Bem visto, não acabaste o curso há muito tempo, ainda te deves lembrar. - “Não vou renegociar memorando, porque este representa segundo programa” – TVI, 28.11.2012 - Tens a certeza? Olha que quando as pessoas virem os recibos em Janeiro e Fevereiro de 2012, depois da aplicação das novas

taxas de retenção, vão-se passar… Tens mesmo a certeza? [Dias depois] Olha, olha! Queremos que alarguem os prazos dos empréstimos? Mas quem? O Governo? Sim… Ah… Mas afinal, não eram vocês que queriam ser mais “troikistas que a troika” e sempre rejeitaram que o memorando fosse objecto de renegociação e aplicação à realidade social e económica do país? É que aumentar prazos é, tanto quanto se saiba, renegociar… Porque é que, asnaticamente, isto não foi feito já há mais tempo? Tanta treta para isto? Porquê? Explica-me, que eu quero saber, se faz favor!


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Opinião

Valor da Juventude Como em tudo existe um sentido lógico. Quando pensamos em futuro, pensamos sempre nas decisões do presente e do passado que podem e vão condicionar o mesmo. Neste momento da vida económica e social do país, sabe-se que as condicionantes do futuro serão bem mais vividas e sentidas por aqueles que muito pouco contribuíram para as tais, falo claro, das decisões do presente e do passado. Desta forma, torna-se fulcral pensar e perguntar, qual é e qual deve ser o papel da juventude nas decisões que moldarão o seu destino. Desde sempre se associou a imagem dos jovens à irreverência, descoberta e dinamismo, mas serão só estas as características que definem o jovem e deverá ser só este o seu papel na sociedade?

tem jovens neste concelho que são chamados à responsabilidade por movimentos associativos, quer estudantis, quer culturais, recreativos e desportivos, que exercem as suas funções com uma responsabilidade e brio, ao nível dos mais experientes. Como tal, não se percebe o marasmo deste município, com todos aqueles jovens que tornam Lousada um concelho mais dinâmico e mais empreendedor. Cabe a quem gere tão nobre e importante instituição criar um projeto englobador, que coloque em prática ideias e sugestões das populações mais jovens. Com estranheza, não tem sido esta a forma de pensar. A juventude tem

em municípios geridos por várias cores políticas. Trata-se sim de uma questão de mentalidade de um executivo camarário que ainda não reconhece o papel e o valor da sua população mais jovem. Em suma, espero que em 2013 seja possível reverter todo este prejuízo para a juventude Lousadense e esta seja finalmente ouvida e valorizada.

Joaquim Bessa JSD Lousada

Neste momento, durante o processo de maturação e aculturação, os jovens já se confrontam com várias decisões, nomeadamente, saber optar, ou não, pelos comportamentos bem aceites da sociedade. As próprias decisões sobre a sua formação, participação na vida pública e até mesmo a simples decisão da prática de desporto, já estarão de certa forma condicionadas pelas decisões tomadas por órgãos que têm o poder de as tomar e assim moldar as suas oportunidades. Assim, torna-se claro que a participação do jovem na tomada de decisões que irão afetar todo o seu desenvolvimento é de extrema importância e, certamente, será vantajoso para o futuro da juventude englobar pensamentos, ideias e propostas que sejam vividas e sentidas pelos mais afetados. Temáticas como o emprego, a educação e o empreendedorismo, moldam o futuro das novas gerações. Como tal, nestas questões deve-se envolver o jovem e reconhecer as suas principais preocupações e ambições, construindo desta forma um futuro mais sólido e mais assertivo. Se a partir dos 16 anos, um jovem já pode consumir álcool e a partir dos 18 já pode conduzir, já pode votar e já é considerado um cidadão independente e com leis que lhe proporcionam direitos e deveres semelhantes aos demais adultos, porque não ajudar a decidir e participar na discussão do seu futuro? Nunca este tema foi tão importante como o é neste momento! Sabe-se que os jovens irão pagar uma fatura extremamente cara pelos erros do passado. Não se pode continuar a ignorar a voz da juventude e, apesar de toda a irreverência, exis-

sido apadrinhada com desconfiança e incerteza. Talvez seja o medo ou o reconhecer das más decisões ao longo dos anos. Tudo isto para explicar às “mentes” mais limitadas e fechadas a importância da constituição de um Conselho Municipal de Juventude. Lousada é dos concelhos mais jovens do país e, durante estes 24 anos, nunca ocorreu a quem geriu os destinos da população criar um órgão que dá voz e ouve a juventude. Concelhos vizinhos, com uma massa populacional jovem bem menos representativa que a nossa, já compreenderam a sua necessidade e já trabalham em conjunto com os jovens e as associações juvenis há muito tempo. De salientar que esta atitude não está em nada relacionada com qualquer ideologia partidária, existindo Conselhos Municipais de Juventude

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Executivo camarário aprova moção contra portagens Gab. Imp. Cam. Mun. de Lousada Na reunião de ontem, o executivo da Câmara de Lousada aprovou por unanimidade uma moção de protesto contra a introdução de novas portagens na A42 “em especial no território de Lousada, por serem socialmente injustas e bloqueadoras do ressurgimento económico, e apela ao Governo para considerar a elevada fragilidade do tecido socioeconómico da região, não agravando os custos da utilização de um eixo rodoviário determinante para o equilíbrio regional”. “A auto-estrada A42 constitui, desde a sua conceção, um eixo estruturante para o desenvolvimento do interior norte do Vale do Sousa o qual, aliás, tardou a ser concretizado. A introdução de portagens na A42 representou uma forte penalização de uma região já muito desfavorecida, com consequências muito negativas para a economia local. Essa penalização foi muito agravada com o fim da discriminação positiva, que permitia aos utilizadores do concelho beneficiarem de 10 viagens mensais gratuitas e descontos de 15% nas utilizações seguintes”- refere a moção.

O texto prossegue e a intenção de o Governo introduzir novas portagens no país é considerada como “uma falta de respeito para com os municípios visados, uma vez que os mesmos não foram consultados e tomaram conhecimento da medida através da comunicação social” e “revela ainda uma discriminação negativa do Norte do país. Com efeito, num total de 15 novas portagens, o Norte é “contemplado” com 13”. A moção refere ainda o esforço da autarquia em apoiar as famílias e os empresários de forma a “promover a coesão social e o ressurgimento económico. Mas do lado do Governo as medidas têm sido em sentido contrário, de empobrecimento das famílias e empresas. Aliás, é assustador verificar que o Governo ainda não percebeu que o país não aguenta mais austeridade e que persiste em supliciar sempre os mesmos. Essa intenção constitui mais uma medida punitiva, sendo contraproducente e acentuadora da crise vivida, de forma dramática, pelas famílias

e empresas, revelando-se um factor de bloqueio ao desenvolvimento regional que terá como consequência um maior número de falências e mais desemprego”. A moção reclama ainda um tratamento igual ao do município vizinho de Paço de Ferreira uma vez que “a circulação no interior de Paços de Ferreira não se encontra portajada. Acresce o facto de parte do traçado do IC25, em Lousada, ter sido absorvido pela A42, pelo que os utentes ficaram sem alternativa. O anterior Governo pretendeu introduzir portagens entre o Nó de Nevogilde e Lousada Este. Mas, entretanto, alterou a sua decisão, acolhendo os argumentos aduzidos pela Câmara Municipal de Lousada, o que se revelou de inteira justiça”.

Congelamento das tarifas de água, de saneamento e lixo

Gab. Imp. Cam. Mun. de Lousada

Este ano o preço das tarifas cobradas aos consumidores não aumenta, continuando as tarifas sociais de apoio às famílias com mais necessidades. A Câmara Municipal decidiu congelar as tarifas de abastecimento de água, de saneamento de águas residuais e de Resíduos Sólidos Urbanos, mantendo-se os preços que vigoravam no ano passado. Esta medida implica um esforço suplementar da autarquia, que vai suportar os aumentos impostos pelas entidades que procedem aos respetivos abastecimentos. A tarifa a pagar à empresa Águas do Noroeste, referente ao tratamento do saneamento de águas residuais, regista um aumento de 6,5% e a tarifa a pagar à empresa Águas do Douro e Paiva, pelo abastecimento de água, tem um aumento de 8,9%.

Reforço nas Tarifas Sociais Em 2009, a autarquia aprovou um tarifário social para utilizadores de

fins domésticos e, em finais do ano passado, o âmbito foi alargado e atualmente os utilizadores cujo rendimento per capita não ultrapasse o valor da pensão social do regime não contributivo da Segurança Social ficam isentos do pagamento as tarifas de disponibilidade. Por outro lado, os utilizadores finais beneficiam de redução de 50%, se o rendimento per capita do agregado familiar não ultrapassar o dobro do valor da pensão social. Para incentivar a população a efetuar a ligação à rede pública de água e saneamento, em 2010, a autarquia decidiu implementar uma recomendação do IRAR, reduzindo as tarifas pela execução de ramais em 20 pontos percentuais em cada ano, de forma a suprimir a cobrança destes valores no prazo de cinco anos. Este ano, a redução perfaz 80% e, no próximo ano, não vai ser cobrado qualquer valor para esse efeito. Por outro lado, o tarifário

social abrange as tarifas pela execução de ramais até 20 metros de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais. Acresce ainda a possibilidade de pagamento em prestações das tarifas devidas pela execução de ramais.

A autarquia disponibiliza ainda uma tarifa social de Resíduos Sólidos Urbanos, que consiste na redução de 75%, quando se tratar de utentes cujo rendimento per capita do agregado familiar não ultrapasse o valor da pensão social.


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Emília Chamusca Presidente da Comissão Política do CDS-PP/ Lousada

“Eu julgo que o Dr. Jorge Magalhães fez coisas muito positivas pelo concelho, outras menos positivas. Muitas obras foram só para “fazer e deitar a baixo”, como é do conhecimento público.” Emília Chamusca é a convidada desta semana da Lousada TV. Natural de Nespereira e licenciada em Ciências Empresariais, Emília Chamusca, de 52 anos, é a atual Presidente da Comissão Política do CDS-PP/Lousada. Foi reeleita a 22 de dezembro de 2012, sem oposição, e completa agora o terceiro mandado pelo CDS. Além desta função, Emília Chamusca é também Vogal na Distrital e, ainda, Conselheira Nacional.

Jornal de Lousada (JL) – Como surgiu a oportunidade de entrar na vida política, enveredando pelo CDS? Emília Chamusca (EC) – Depois do 25 de abril, sempre fui CDS, porque o meu pai sempre esteve ligado ao CDS e, para mim, o meu pai era um ídolo, e continua a ser. Foi a sua vontade e as suas ideias que me incentivaram a ser CDS. Por incrível que pareça, não foi por essa altura que me militei. Sempre gostei do CDS, sempre me revi nas ideias do CDS, sempre estive ligada ao CDS e sempre trabalhei com o partido, mas nunca quis ser militante. O meu pai sempre me pediu, mas eu nunca o fiz. Fi-lo em 2008, ano em que o meu pai faleceu. Achei que estava na altura, porque já tinha dado muito ao partido.

JL – Caracterize o CDS Lousada. EC – Há 4 anos atrás, o CDS tinha poucos militantes, estava entregue a pessoas com muita coragem, mas já com uma idade e que, por isso, nunca partiam para o terreno na tentativa de arranjar militantes e de incentivar as pessoas. Desde que eu entrei, nós conseguimos arranjar mais militantes para o partido, conseguimos ter uma direção na juventude. E é a juventude que também tem ajudado o partido a crescer.

JL – Além desse crescimento no número de militantes, notou também um aumento no número de votos? EC – Sim, nas últimas eleições legislativas, o CDS subiu na percen-

tagem de votos em relação a anos anteriores. Não estou a dizer nas eleições autárquicas, porque nessas o CDS concorre em coligação, mas nas legislativas, de facto, o CDS cresceu. Aliás, já tinha crescido para as eleições europeias. O CDS cresceu muito em Lousada.

JL – Esse crescimento poderia colocar o CDS como uma força política capaz de apresentar o seu próprio candidato? EC – Sim, podia. Mas o meu candidato é Leonel Vieira, já o era em 2009. Por isso, não é de 2009 para 2013 que vai deixar de ser o candidato ideal para mim.

JL – A Coligação Lousada-Viva continuará? E a continuar, será com o candidato Leonel Vieira? EC – Sim e é para continuar com este candidato. Eu fiz ver à minha Comissão Política, depois de eleita, que se nós em 2009 apoiámos o Leonel e se há três anos o fazemos, é porque ele é a pessoa ideal para ser o candidato pelo CDS e que, por isso,

tínhamos de continuar a dar-lhe o nosso apoio. Toda a gente foi unânime em dizer que sim. Já me reuni com o Dr. Agostinho Gaspar, presidente do PSD, já fizemos o acordo. A coligação vai continuar em 2013 e iremos, dentro de dias, assinar o acordo entre o CDS e o PSD e comunicá-lo à comunicação social.

JL – Qual a importância que o CDS quer ter neste acordo? EC – Durante as reuniões, onde as condições desse acordo foram definidas, fiz ver isso a Agostinho Gaspar. Se o CDS tinha subido tanto a sua percentagem nas eleições, também teria de ter outras condições que não teve em 2009 e em anos anteriores. Ele concordou, até porque o CDS é uma força que tem ajudado na candidatura de Leonel Vieira. O CDS vai ter força na Câmara e na Assembleia. Este acordo foi o melhor feito pelo CDS aqui em Lousada.

JL- Quais as características essenciais que vê em Leonel Vieira que o podem apontar como um possível

vencedor, capaz de gerir o Município nos próximos 4 anos?

EC – Leonel vieira é uma pessoa muito séria e muito correta. Conhece muito bem as dificuldades das 25 freguesias. Nestes últimos três anos que eu acompanhei em visitas às freguesias e às associações, Leonel Vieira conhece os problemas que existem no concelho. Já deu provas na vida política e aqui em Lousada que é um dos candidatos, para mim e para o CDS, com maiores capacidades para ser o nosso Presidente de Câmara em 2013.

JL – Como caracteriza o trabalho desenvolvido por Jorge Magalhães nestes últimos 23 anos à frente da CM Lousada? EC – Eu julgo que o Dr. Jorge Magalhães fez coisas muito positivas pelo concelho, outras menos positivas. Muitas obras foram só para “fazer e deitar a baixo”, como é do conhecimento público. Por exemplo, vários passeios foram feitos para depois voltarem a ser rasgados e abertos, com o objetivo de se colocar saneamentos e águas. Mas com


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certeza que também há coisas boas que o Dr. Jorge Magalhães fez. Lousada está muito diferente de há 20 anos atrás e nalgumas coisas para melhor. Por exemplo, no Complexo Desportivo há coisas boas e más. Concordo que há que investir no Complexo, mas depois existe a manutenção e há que colocar as coisas a funcionar. Não é só fazer por fazer e depois não haver continuação.

JL – Faz então um balanço positivo da governação socialista? EC – Não foi muito negativo, mas também não foi muito positivo.

JL – Na sua ótica o que falta no concelho que exija uma mudança de liderança? EC – No momento que o país está a atravessar, um dos principais objetivos é o de diminuir a taxa de desemprego. Esse é o aspeto que nos está a preocupar ao nível de concelho.

JL – Acredita que a governação socialista possa ser umas das culpadas desse aumento da taxa de desemprego? EC – Não é culpada a cem por cento, porque é um problema que existe a nível nacional. Mas julgo que localmente, ao nível do emprego, já deviam ter sido tomadas posições há mais tempo. Quando um concelho está em alta, é muito mais fácil trazer empresas para a região. Agora, só tomar decisões nesta fase, em

que a taxa de desemprego está a subir e atinge níveis preocupantes, fica muito mais difícil agir. Uma pessoa pode querer abrir uma empresa e não escolher Lousada. Julgo que esse é um aspeto que Leonel Vieira deverá explorar: abrir empresas, diminuir o desemprego e pensar nas pessoas que estão com problemas económicos.

JL – Além da questão do desemprego, o que falta a Lousada melhorar? EC – O apoio às pessoas carenciadas, por exemplo. Vejo um concelho aqui ao lado – Penafiel – a trabalhar tanto por essas pessoas e por esse flagelo nacional, mas não vejo Lousada a fazer nada por isso. Ouço as pessoas a dizer que o fazem, mas não vejo provas disso. A nível de saneamento e água, há que melhorar, pois há muitas freguesias que estão muito aquém das percentagens de cobertura.

JL – Uma das críticas apontadas pelas Coligação Lousada-Viva é que existe uma desvalorização e um abandono das freguesias por parte da governação socialista. É verdade que as freguesias são o parente pobre desta governação? EC – Sim, é verdade. Na visita que fizemos às 25 freguesias, notámos que muitas freguesias não tinham apoios da Câmara. Muitas freguesias dirigiam-se à autarquia para

pedir apoios, mas era-lhes negado. Os nossos vereadores, o Dr. Agostinho Gaspar e o Dr. Leonel Vieira, chegaram a expor esses problemas junto da Câmara e alguns acabaram por ser resolvidos, outros não foram porque a Câmara não dá, no meu entender, apoio às freguesias. Às vezes com “tostões”, pequenas verbas, podia-se fazer muito nas e pelas freguesias.

JL – Quais as freguesias em que se notou mais essa carência de apoio? EC – Eu até lhe falo na minha freguesia, Nespereira, pois fiquei chocada. Na escola do Cruzeiro, as casas de banho são de há 30 anos atrás. Não têm condições nenhumas. Chove lá dentro. A escola em si não tem condições nenhumas. Não há aquecimento, nada. E falo desta escola porque foi a última que visitámos e, por isso, é a que tenho mais em mente.

JL – Se Leonel Vieira ganhar as eleições, o que mudará no concelho? EC – O Leonel Vieira tem ideias específicas para mudar. Aliás, já em 2009 falava em dar apoio às freguesias, sugeriu inclusive a criação de um Gabinete para receber os seus Presidentes de Junta e sentir mais as suas dificuldades; falava também no desemprego, nomeadamente na criação de condições no nosso concelho para as empresas

se alojarem aqui. Julgo que esses fatores, em que em 2009 o Dr. Leonel Vieira tanto apostou, voltarão a ser aposta em 2013, sobretudo para sermos um concelho diferente.

JL – Qual a sua opinião sobre a reforma administrativa das freguesias? EC – Existem algumas freguesias cuja agregação eu concordo. Outras nem tanto. Foi pena não ter existido um acordo a nível local. Se tínhamos de fazer a junção das freguesias, Lousada devia ter-se debruçado sobre o assunto até chegar a uma conclusão. Isso não foi feito e, por isso, a divisão acabou por ser feita a “régua e esquadro”.

JL – Como sabe, a Coligação Lousada-Viva esteve de acordo com a posição do PS, relativamente a esta medida. Contudo, há um ano atrás, a coligação defendia a existência de uma proposta para a nova reorganização das freguesias. O que a levou a Coligação a recuar? Por que motivo, na última Assembleia Municipal, a Coligação Lousada Viva assumiu a mesma posição que o PS? EC – Nós tínhamos uma ideia relativamente à junção das freguesias. Contudo, como não houve uma reunião prévia – e o PS não quis fazer essa reunião – não se chegou a uma conclusão. A Coligação achou que,


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Jornal de Lousada.com 7 EC – Acho que o nosso concelho sempre foi conhecido pela confeção. Nós tivemos a maior firma de confeção aqui em Lousada, a FABINTER. Aliás, nós temos fábricas que são um sucesso nesse ramo, como por exemplo a fábrica do Dr. Agostinho Gaspar, temos também o “Salgado e Neto”… São firmas que em Lousada têm muita projeção e era um dos setores em que eu apostava aqui no concelho.

JL – Acredita que possa surgir uma candidatura independente? EC – Não acredito, porque julgo que as pessoas querem que o Dr. Leonel ganhe e isso só pode acontecer com união. As pessoas que não estão ligadas a um partido ou outro e que são independentes devem unir-se à Coligação para nos ajudar a ser Câmara em Outubro de 2013. Contudo, julgo que além do Dr. Leonel e do Dr. Pedro Machado poderão surgir mais candidaturas de outros partidos, por exemplo, o candidato do Partido Comunista.

JL – Acredita que o facto de o PSD-CDS estar actualmente no Governo pode prejudicar as eleições aqui no concelho?

se em Lisboa se tinha decidido pela reorganização, nós não tínhamos de ir contra e, por isso, fomos a favor.

JL – Já agora está de acordo com a junção de Nespereira com Casais? EC – Estou. Com Casais, com Lodares ou com Nevogilde … Seja com qual delas for, estou de acordo, porque são freguesias vizinhas, em que nós temos amigos em todas elas. Eu vou ser na mesma da freguesia de Nespereira, só que Casais está junto connosco.

JL – Houve algum receio de perda de votos devido a esta reforma administrativa? EC – Eu penso que não, pelo menos de minha parte não houve. Não é a junção das freguesias que nos vai prejudicar. Se as pessoas das freguesias entenderem que isso é para o bem do país e para reduzir as despesas, não será esta medida que nos fará ter menos votos. Mas esta é a minha opinião pessoal, nada tem a ver com o partido ou com a Coligação.

JL – Uma das críticas apontadas à Coligação Lousada Viva é de que tem a “ânsia do poder”. Concorda? EC – Eu não estou ansiosa pelo poder e não creio que a Coligação esteja. Aliás, o PS divulgou primeiro o candidato do que nós. Só há pouco tempo é que o PSD divulgou que o seu candidato seria Leonel Vieira. E

nós, CDS, só agora revelamos o nosso apoio a esse mesmo candidato, portanto, ninguém está com sede de poder. Nós estamos com sede de mudar Lousada e de tirar o concelho de 24 anos de socialismo. Lousada não precisa de ser dos concelhos que está sempre na cauda, como um dos piores. Temos sede de mudar e existem outras pessoas capazes.

JL – Quais as expectativas da Coligação Lousada Viva para as eleições de 2013? EC – Acho que vai ser uma boa campanha, uma campanha taco a taco. Os candidatos têm de mostrar o que valem. É uma oportunidade para haver uma mudança na CM Lousada. O Dr. Jorge Magalhães já era Presidente há muitos anos, já era o “dinossauro” daqui do concelho. As pessoas gostavam dele - e muitas vezes as pessoas não vão pelos partidos, mas também pelas pessoas. Acho que o ano de mudança é 2013. Espero que seja uma campanha leal, direta, e que as pessoas votem num candidato e que esse candidato – esse nosso futuro presidente – seja o Dr. Leonel Vieira, que é o meu gosto, enquanto Presidente da Concelhia do CDS e, claro, em meu nome pessoal.

JL – Como caracteriza o candidato Pedro Machado. EC – Julgo que já toda a gente esperava que o Dr. Pedro Machado fosse o candidato pelo PS. Penso que, nos últimos anos, o Dr. Jorge Magalhães já o preparou para ser o próximo

candidato. Para mim, o Dr. Pedro não tem as características que o Dr. Leonel Vieira tem. O Dr. Pedro nunca foi político, por exemplo. Ele entrou para a Câmara como funcionário e depois passou a vereador. Penso que a campanha para a Coligação Lousada-Viva até vai ser fácil, porque o Dr. Leonel já está mais preparado, está há mais tempo na política, conhece bem o concelho, conhece bem as pessoas e o Dr. Pedro Machado não. O Dr. Pedro só é conhecido pelos lousadenses desde que foi para vereador. Quanto ao Dr. Leonel, os lousadenses já acompanham o seu percurso político, há muito tempo, pelo menos pelos jornais – desde que presidiu a JSD, até chegar ao partido. Acho que tem uma vida política mais longa do que o Dr. Pedo e mais conhecida pelos lousadenses. Nós, nesse aspeto vamos à frente.

JL – Julga que o apoio de Jorge Magalhães à candidatura de Pedro Machado pode ter influência no resultado das votações?

EC – Acho que não, porque as pessoas não votam nos partidos. Elas não estão a votar no PSD ou no CDS. As pessoas votam nas ideias e no candidato que a coligação vai apresentar. Por exemplo, há dias, numa freguesia em Esmoriz, houve eleições e o PSD ganhou na mesma. Se estamos no Governo e isso fosse influenciar, as pessoas podiam não ter votado, mas votaram e o PSD ganhou. Para as eleições autarquicas, a meu ver, as pessoas votam mais nos candidatos do que propriamente nos partidos.

JL – Já conhece alguns dos candidatos às Juntas de Freguesia eleitos mediante o tal acordo entre o CDS e o PSD? EC – Sim, já. E está tudo muito bem estruturado. Temos feito o nosso trabalho de casa relativamente aos Presidentes das Freguesias e, até ao momento, está tudo muito bem.

Em Breve na

EC - Sim, penso que poderá ter influência. O Dr. Pedro conta com o apoio do Dr. Jorge Magalhães e as pessoas gostam muito do Dr. Jorge Magalhães. Portanto, acredito que o seu apoio ao Dr. Pedro na campanha terá influência junto dos lousadenses. Muitas pessoas até podem julgar que estão a votar pelo Dr. Jorge, digo eu.

JL – Qual o setor de actividade que Lousada devia apostar, na sua ótica?

Ana Camboa e José Ferreira

anacamboa@jornaldelousada.com joseferreira@jornaldelousada.com


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Sociedade

Empresas de sucesso em tempo de crise 1239 empresas nacionais foram recentemente premiadas com o PME Excelência 2012. No Vale do Sousa, 33 pequenas e médias empresas foram reconhecidas com o galardão que premeia o bom desempenho financeiro das mesmas. De Lousada foram cinco. Barropel, Cortipar, Gasportex, Manos Ferreira e a Sociedade Panificadora Central de Lousada viram assim reconhecido um esforço acrescido em tempos difíceis. Cinco empresas lousadenses foram neste mês de Janeiro premiadas com o PME Excelência 2012. O certificado, atribuído pelo IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação), reconhece as pequenas e médias empresas nacionais que durante o ano 2012 apresentaram um rácio de solidez financeira e rendibilidade superior às demais. Basicamente, através dos relatórios de contas dessas empresas, relativos ao ano 2011, é levada a cabo uma análise que tem principalmente em conta o aumento do volume de negócios em comparação com o ano anterior (2010), que neste caso terá de ser superior a 5%, a autonomia financeira, que terá de ser superior a 35% e, finalmente, a rendibilidade dos capitais próprios, ou lucros, que terá de se situar acima dos 10%. Importa dizer que, para que uma empresa possa ser assinalada com este reconhecimento, tem de ser já uma PME Líder.

o consiga concretizar. Há até quem vença este prémio pela segunda vez consecutiva, como é o caso da Gasportex.

missos as-

‘Uma empresa que cresce é uma empresa credível’ “Sinto-me essencialmente orgulhoso da equipa que temos. Somos 55 funcionários e o prémio Excelência é o resultado do trabalho e do esforço em equipa”, começou por revelar Agostinho Gaspar, gestor da Gasportex. Esta empresa, de confeção têxtil e sediada na freguesia de Lodares, Lousada, desde 1982, assume-se atualmente como uma marca maioritariamente exportadora. Por isso mesmo, o certificado PME Excelência tem, junto dos seus fornecedores e do mercado em geral, um efeito de confiança, já que, segundo o seu gestor, “uma empresa que cresce é uma empresa credível”. Para Agostinho Gaspar, este prémio traz ainda muitas vantagens pelo facto de diminuir o “custo do dinheiro”, ou seja, nos pedidos de financiamento, a Taxa de Juro será, por exemplo, mais baixa. Por tudo isto, vale a pena o esforço para ser reconhecido. Reconhecimento que não tem segredos. Para o gestor, os compro-

sumidos pela empresa foram sempre a constante melhoria das condições dos colaboradores, uma constante melhoria da qualidade do produto, também uma procura contínua de novos clientes com base na relação da Gasportex com os atuais e, claro, muito trabalho. Com um trabalho, que vai desde a compra dos tecidos, passando pela produção da peça até à sua distribuição, a Gasportex exporta hoje para países como a Inglaterra, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Suíça, Bélgica, Espanha e ainda a China, país de onde normalmente Portugal importa. Entre as várias marcas para as quais a Gasportex trabalha, inclui-se, por exemplo, a GANT.

‘A melhor publicidade é a dos clientes’

Segundo o IAPMEI, as PME Excelência são empresas “que têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente e que estão a conseguir ultrapassar a crise com crescimento, consolidação de resultados e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego das regiões onde se inserem”. Ora, em Lousada, há quem

Agostinho Gaspar - Gasportex

Outra das empresas vencedoras deste certificado foi a Sociedade Panificadora Central de Lousada, de onde faz parte a conhecida Padaria Central, que se situa em plena Vila. António Mota, o proprietário, com 74 anos, viu nascer no já longínquo ano de 1966 esta socie-

d a d e que englobou quatro padarias do concelho. Agora, 47 anos depois, vê a sua empresa receber pela primeira vez um certificado que premeia o sucesso, o crescimento e, neste caso concreto, também uma regularidade e qualidade contínua. Para António Mota, este é um prémio entregue a quem paga impostos, cumpre os deveres e cumpre com as pessoas, não tendo qualquer efeito prático no trabalho da empresa. Apesar disso, é sempre um orgulho ser considerado, refere o empresário. Esta padaria, embora o seu crescimento tenha estagnado um pouco, continua a ser uma referência no concelho, que tem sempre procura e mantém sempre os seus clientes. Para isso, há uma preocupação, revela António Mota, em continuar a atingir os parâmetros conseguidos até agora, mantendo o produto com uma boa relação de qualidade/preço, assegurando os pagamentos a tempo e retribuindo o esforço dos trabalhadores. Para ficarmos com uma ideia, são produzidos pela Sociedade Panificadora Central de Lousada, diariamente, cerca de 25 mil pães, 3 mil pastéis e outros produtos como a broa, regueifas, bolos e outros derivados que surgem pontualmente e em épocas festivas. Para o sucesso, António Mota revela que o segredo é a melhor publicidade dos clientes.


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Sociedade

Antonio Mota - Panificadora Central de Lousada

‘Vencemos porque somos diferentes’ Dentro de outra área de atividade, neste caso a construção, encontramos em Lousada os premiados Manos Ferreira, da freguesia de Meinedo. De todas as empresas que contactamos, esta é a mais recente e talvez a que atravessa um período mais conturbado nos negócios. Ainda assim, é uma empresa cumpridora, que tem a situação financeira estável e que cresceu no último ano. Por isso mesmo, “merecemos receber o prémio”, adiantou Agostinho Ferreira, um dos irmãos que, juntamente com Armando Ferreira, criou a empresa em 2001. Esta sociedade de irmãos trata de terraplanagens e aluguer de equipamentos, como máquinas retroescavadoras e camiões. Fazem também transportes especiais, mas apesar da versatilidade os irmãos confessam que este é um negócio que está cada vez mais parado e que só se aguenta porque o dinheiro é muito poupado. “Todas as contas estão em dia, vencemos porque somos diferentes”, dizem. Ainda assim, o prémio não se revela muito importante para os irmãos. Agostinho revela que “os clientes só se interessam pelo preço. E tivemos que o diminuir imenso”. Consequências da crise que também obrigou à redução de funcionários, que já foram 17, mas agora são apenas sete, e ainda à venda de veículos, neste caso foram obrigados a vender duas máquinas retroescavadoras e dois camiões porque a sua manutenção não compensava a sua utilização. Mais uma vez em desabafo, Agostinho Ferreira confessou que atualmente não abririam a empresa. Hoje,

estão mais de 200 mil euros “perdidos” em empresas que entretanto abriram insolvência. Para trabalhar, os irmãos saem de casa “sem garra”. Na hora de atribuir culpas, “somos todos nós por confiarmos demasiado nas pessoas e darmos crédito”. Apesar de tudo, e porque é para falar de coisas boas que cá estamos, os Manos Ferreira arremataram: “Ficamos orgulhosos por recebermos o certificado PME Excelência porque é sempre uma mais-valia ver o nosso nome inserido neste lote de empresas”.

André Moreira

andremoreira@jornaldelousada.com

Manos Ferreira

Dados PME Excelência 2012 Em conjunto, as PME Excelência 2012 geram mais de 45 mil postos de trabalho direto e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 6,3 mil milhões de euros em 2011, que representou um crescimento médio de 5%, face ao exercício anterior.

aumentar o seu ativo em 8%. Em termos setoriais, a Indústria, com 440 empresas (36%), e o Comércio, com 362 empresas (29%), são as atividades mais representadas no grupo das PME Excelência 2012, ocupando 65% do universo total de empresas distinguidas.

Com um ativo líquido global de 4,7 mil milhões de euros, as PME Excelência 2012 apresentam uma autonomia financeira média de 52% e níveis de rendibilidade dos capitais próprios, do ativo, e das vendas superiores à média nacional.

Os Serviços estão representados com 14% das empresas, o Turismo com 11%, a Construção com 6%, e os Transportes com 4%, no conjunto das PME Excelência.

O seu contributo para as exportações foi de 1,6 mil milhões de euros em 2011, valor que representou um crescimento de 21% relativamente ao ano anterior.

Em termos de localização, os distritos do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Braga e Leiria, com respetivamente 227, 202, 149, 136 e 89 empresas, são os que reúnem a maior concentração das PME Excelência 2012.

São empresas que tiveram um crescimento de 24,6% nos seus resultados líquidos e que viram


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Museu de Imagem Animada em Lousada

A

té ao final do ano, Lousada terá um Museu da Imagem Animada.

Um projeto delineado pelo produtor, professor e realizador de cinema de animação Abi Feijó. A iniciativa conta com o apoio do programa PRODER e serve de homenagem à sétima arte e à imagem animada. O museu ganhará vida nas instalações da tradicional e imponente Casa de Vilar, na freguesia de Vilar do Torno e Alentém.

N

um regresso às origens, o realizador e produtor de cinema de animação Abi Feijó traçou para a antiga casa de família um museu dedicado à imagem animada.

seu”, elucidou o realizador. Em foco no museu estarão o cinema nacional, internacional e o précinema.

“Depois de ter vivido aqui a minha infância e de a vida me ter levado para outros lados, estou a regressar às origens. Ao voltar aqui, tinha de pensar num projeto que fizesse sentido para mim”, explicou à Lousada TV o produtor e realizador de cinema de animação Abi Feijó.

Uma das regalias do museu estará na possibilidade dos seus visitantes interagirem diretamente com o material exposto. “O interessante no museu da imagem animada é que a imagem se anime e para se animar é preciso mexer, tocar e interagir com ela. Para se interagir é preciso fazer reproduções modernas dos aparelhos antigos para que as pessoas possam tocar. Normalmente as peças de museu dizem: «Não toque!» ou «Por favor, não mexer!» e nós, neste museu, queríamos que as pessoas tocassem, mexessem e interagissem para que a magia da imagem em movimento se produzisse”, completou Abi Feijó.

Neste sentido, transformar a antiga casa da família em museu foi a solução que Abi Feijó encontrou para dar utilidade à “mansão” que herdou. “A minha vida sempre foi ligada ao cinema de animação e como não sou propriamente um agricultor, nem tenho meios económicos para sustentar a casa, tinha de optar por um projeto que fizesse sentido para mim e para este espaço, que é grande e bastante interessante. Por esse motivo, pensei em fazer um projeto naquilo que eu sei, ou seja, naquela que é a minha área: o cinema de animação”, esclareceu. Localizada na freguesia de Vilar do Torno e Alentém, em Lousada, a tradicional e conhecida Casa de Vilar verá parte das suas instalações converterem-se em museu. Ao todo, três salas darão vida a este projeto. Serão “três módulos diferentes”, um deles dedicado ao trabalho do próprio Abi Feijó e de Regina Pessoa. “Já trabalhamos nesta área há muitos anos, temos uma obra que tem sido reconhecida nacional e internacionalmente. Temos desenvolvido técnicas diferentes do cinema de animação, pelo que possuímos uma montanha de desenhos que fazem parte de uma memória e que seria interessante mostrar no mu-

Além desta parte expositiva, o museu terá, ainda, uma vertente pedagógica. O objetivo é, segundo Abi Feijó, “fazer visitas guiadas ao museu, mostrando e demonstrando como é que se faz cinema de animação, bem como as técnicas por detrás do mesmo”. O museu é, em boa parte, dirigido às escolas da região e não só e visa “promover pequenas oficinas, demonstrações e trabalhos práticos, para que as pessoas possam ter uma pequena experiência de como funciona o cinema de animação”, acrescentou. A ideia do museu estava há muito guardada na gaveta dos sonhos e

ganhou forma depois de uma candidatura ao PRODER. Diz o autor de Os Salteadores que “a ajuda do PRODER é muito importante, mas também é muito complicada, porque a burocracia que exigem para coisas tão simples é assustadora”. Além deste apoio do PRODER, existe também uma parceria com um casal canadiano amigo, Marcia Page, produtora de filmes de animação, do National Film Board, e Normand Roger, compositor de bandas sonoras para filmes, ambos vencedores de vários Óscares na área da animação. Segundo Abi Feijó, é esta parceria que “torna este projeto viável” e que “dá ao museu um caráter mais internacional”. Nesta adaptação de parte da sua casa para o futuro museu, o reali-

zador-produtor-professor conta, ainda, com o apoio logístico da Câmara Municipal de Lousada. “Comecei a desenvolver o projeto e sempre encontrei da parte da Câmara a maior abertura e o maior entusiasmo. Existe esse interesse em voltar a dar uso a esta casa e em voltar a dar-lhe vida, sobretudo por ser uma casa com algumas tradições na região”, elucidou. O orçamento global do projecto ronda os 150 mil euros, sendo que 50% dessa verba será suportada pelo PRODER. As obras de transformação de parte da Casa de Vilar em Museu arrancam no início do próximo mês e por se tratar de uma adaptação e não de uma construção de raiz, o museu pretende abrir portas no início do próximo ano letivo, por volta de setembro ou outubro.


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Quem é Abi

Em Breve na

Feijó? Ana Camboa

anacamboa@jornaldelousada.com

Abi Feijó nasceu em Braga em 1956. É licenciado em Arte Gráfica e Design pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. Foi realizador e autor. Atualmente dedica-se à produção e ao ensino. Entre os filmes que realizou encontram-se “Os Salteadores”, “Fado Lusitano” ou “Clandestino”. Em entrevista à Lousada TV, Abi Feijó falou da origem desta sua paixão pelo cinema de animação. Jornal de Lousada (JL): Como surgiu esta paixão pelo cinema de animação? Abi Feijó (AF): Eu estava a estudar na Escola de Belas Artes, do Porto, e na altura só queria fazer banda desenhada. Fazer banda desenhada na Escola de Belas Artes era muito complicado. Era muito clássica, os professores só viam pintura e escultura à frente e mesmo as artes gráficas eram um pouco mal vistas. Durante os meus estudos, surgiu o Festival Cinanima – o festival de cinema de animação de Espinho. Na altura fui ver e descobri que a animação podia ser mais do que as séries de televisão, mais do que o Walt Disney e que poderia ter o caráter de um filme mais artístico, mais adulto e foi isso que me foi seduzindo. Fui tentando fazer cinema animado e pouco a pouco fui desenvolvendo este gosto. Se no primeiro Festival do Cinanima eu era um espetador, no quarto já fazia parte da comissão organizadora, nomeadamente na secção responsável por organizar os workshops do próprio festival. Depois tive a oportunidade de fazer um estágio no National Film Board, no Canadá, justamente onde trabalha a Marcia

Page. Depois comecei a fazer filmes, primeiro em termos amadores, visto que não havia apoios nenhuns para o cinema nessa altura, e mais tarde, quando Portugal aderiu à Comunidade Europeia, a política do Instituto Português de Cinema mudou, começaram a apoiar curtas-metragens de animação e eu tive a sorte de ser um dos primeiros projetos a ser apoiado, com o filme Os Salteadores, que acabou por ficar pronto em 1993 e que hoje marca um pouco essa passagem de uma época, em que não houve apoios para o cinema, para um período em que o apoio foi crescendo gradualmente ao longo de toda a década (anos 90). Esse crescimento fez com que, no final dos anos 90, o cinema de animação português se começasse a afirmar internacionalmente. Eu estive nesse momento de viragem da história. Tive essa sorte. Mesmo que o reconhecimento fosse merecido, também tive a sorte de estar nesse momento. Os apoios para Os Salteadores só vieram em 1991 e eu já tinha o projeto desde 1987, ou seja, o projeto do filme esteve cinco anos na gaveta à espera que a oportunidade surgisse.

JL: Qual o filme que mais gostou de realizar? AF: Cada filme é uma aposta diferente, é um desafio diferente. Por um lado, o primeiro filme é sempre o primeiro amor. Fiz o meu primeiro filme – Oh que Calma (1985) – no Canadá e foi muito importante

para mim ter essa oportunidade. O facto de ter ido para fora durante cinco meses, passar o inverno no Canadá, com muita neve e frio, foi uma experiência fundamental, que me marcou e mudou muito toda a minha vida. O filme Os Salteadores também marcou a minha vida, embora de outra forma, porque foi a passagem da produção amadora para uma parte profissional, foi, digamos, a profissionalização do estudo e marcou aquela mudança que ocorreu no panorama do cinema nacional. O Clandestino, que fiz em 2000, marca o fim da minha parte como realizador, porque me comecei a dedicar a outras coisas. Criei entretanto, no âmbito do Porto 2001: Capital da Cultura, a Casa de Animação do Porto, que é uma Associação Cultural dedicada ao Cinema de Animação, da qual fui presidente durante uns anos. Entretanto, tive que fechar o Filmógrafo por problemas financeiros graves, tive que mudar de Estúdio e abri o Ciclope, para fazer os nossos filmes e depois comecei a dedicar-me à produção e a dar aulas. A minha vida tem sido mais como professor e produtor e cada vez menos como autor. Cada projeto é um desafio e eu gosto sempre de mudar de um projeto para o outro. Cada um dos meus filmes era uma técnica diferente da anterior. Para uma pessoa fazer um filme de animação precisa de muita paciência, porque aquilo é muito monótono e muito repetitivo. Chegamos ao fim de um processo e queremos é arejar a cabeça. E o

projeto do museu é mais um projeto diferente. Já fiz realização, já fiz animação, já fiz produção, já ensinei e agora dedico-me à divulgação.

JL: Além deste projeto do Museu que agora materializa, existem outros projetos na gaveta? AF: Projetos não faltam na gaveta. O grande projeto para mim é conseguir sobreviver nesta casa, que é um monstro grande. Tenho mais projetos dentro desta esfera da animação. Conto também com os meus parceiros canadianos e também estou a redescobrir o que é que é a vida no campo, o que me está a dar muito prazer.

JL: Quais as suas referências/os seus ídolos na área do cinema de animação? AF: Para mim, uma grande referência é a animação feita no National Film Board, no Canadá. Mesmo antes de ir para lá já era. Descobri a animação canadiana no primeiro Cinanima. Foram os filmes canadianos que me deram vontade de fazer filmes de animação. Nomeadamente o trabalho da Caroline Leaf, uma realizadora de origem americana, mas que desenvolveu a sua obra de animação no National Film Board, do Canadá. É uma excelente pessoa e tem uma obra fantástica à qual me rendo completamente. Ela é uma referência para mim. Aliás, sempre foi.


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O Destaque


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O Destaque da Semana

Juventude Desportiva de Meinedo Como já referimos em artigos anteriores, existe em Lousada uma atividade em grande evolução, o desporto. Já falamos sobre a AFAL, a Associação que gere o campeonato de futebol amador de Lousada e agora trazemos até si o trabalho que está a ser realizado noutra modalidade, o futsal. Neste âmbito há uma equipa a crescer em Lousada, a Juventude Desportiva de Meinedo. Criada oficialmente em 1977, a Juventude Desportiva de Meinedo há muito que tem realizado várias dinâmicas na área do desporto, possuindo equipas de futebol, atualmente sem atividade (a ultima participação terminou há poucos anos com a entrada no campeonato de futebol amador de Penafiel), futsal masculino e até feminino, com uma equipa criada no ano passado e que compete agora no campeonato da Federação de Futebol Amador do Concelho de Penafiel.

nal nos seis primeiros lugares. Há outros objetivos mas esses ficam no balneário”. Esta última expressão faz-nos adivinhar que realmente o “voo pretende ser mais alto”, até porque, segundo o treinador, ele próprio tem o sonho de subir à divisão nacional, esse que pode ser concretizado brevemente. Mas o capitão, Mário João, faz que estão de baixar o entusiasmo, “a subida é um objetivo que o Meine-

No entanto, a modalidade forte desta Associação é mesmo o futsal masculino. Nas provas da Associação de Futebol do Porto há sete anos, esta equipa começou sem direcção, sendo criada por um jogador que é atualmente o capitão da equipa, Mário João. Para este jovem, esta equipa, que desde a época 2008/2009 passou a contar sempre com uma formação diretiva que gere o clube, é exatamente o que era quando decidiu criá-la, “um grupo de amigos”. É exatamente por serem acima de tudo um grupo de amigos, muito unidos, que conseguiram o feito de ver a equipa subir de divisão três vezes em apenas quatro épocas. Para o treinador da equipa, Rui Mendes, que a acompanha desde o início, “só com a união conseguiríamos chegar à honra e lutar por um lugar que seria impensável”. O Meinedo ocupa atualmente o 6º lugar da tabela classificativa a apenas seis pontos, mas com menos um jogo, do clube que lhes é uma referência por já estar há muitos anos na Divisão de Honra, o Desportivo da Ordem, também de Lousada. E é por estarem a realizar uma prestação acima das expectativas na primeira época na Divisão de Honra que os responsáveis do clube já sonham mais alto. Segundo o presidente, Luciano Silva, “houve uma alteração do objetivo inicial, que era a manutenção, hoje podemos chegar a o fi-

Luciano silva - Presidente

do se prontifica a cumprir mas temos de ter calma e trabalhar muito”. No entanto, a subida de divisão não é o único objetivo a curto prazo para o Meinedo. Há uma meta que Luciano Silva pretende ver atingida nos próximos meses, a criação de equipas formação, ou camadas jovens. Um objetivo que até agora não foi conseguido porque a Juventude Desportiva de Meinedo não tem atualmente capacidade organizativa suficiente. U m desfalque que o presidente espera ver cober to e m bre-

tanto, a formação traz outros encargos e, para isso, são necessários mais apoios. “Atualmente, só a equipa de futsal masculino custa-nos, por época, cerca de 8 a 9 mil euros. Temos duas carrinhas e as horas disponibilizadas no pavilhão são suficientes. Posso dizer que temos “saúde” financeira suficiente para vermos com segurança o final da época e até para assegurarmos o início da próxima. No entanto, no futuro, e com as camadas jovens precisamos de mais apoios. Aquilo que a autarquia dava há uns anos já não dá, muito por culpa da conjuntura atual, sei, mas no futuro, precisaremos de mais apoio, mais horas para treino, mais transporte”. Luciano Silva é aliás o presidente que veio “salvar” o Meinedo. Salvar, sim, porque quando ocupou o cargo o clube encontrava-se num “buraco” diretivo. O presidente revelou-nos que assumiu a direção da Juventude Desportiva de Meinedo após ter sido convidado pelo presidente da Assembleia Geral, Leonel Vieira, e pelo Presidente da Junta, Pedro Moreira, que insistiram para que ele tomasse “as rédeas”. Para já não se arrepende porque tem um grupo fantástico e que, embora um grupo tenha os seus “vícios”, tudo se resolve estando presente e com uma palavra forte. Para o treinador Rui Mendes, o presidente está a realizar um ótimo trabalho à frente dos destinos do clube, aliás, como já o tinham feito António Pinto, o seu antecessor, e ainda Rui Carvalho, o primeiro presidente do Departamento de Futsal da Associação. Rui Mendes tem à sua disposição 15 jogadores, seis deles são de Barrosas e nunca faltaram a um treino esta época. “Digo sempre aos meus jogadores que primeiro está a família, depois o trabalho e

só depois o desporto, mas alguns alteram a ordem”, revelou o treinador, visivelmente satisfeito com um grupo de “rapazes fantásticos”. Naturalmente, o treinador só tem motivos para estar alegre por tudo o que aconteceu nos últimos anos, no entanto, o caminho até aqui nem sempre foi fácil. “A equipa começou por treinar no Pavilhão Municipal de Lousada com um treino por semana, à quinta-feira das 23h às 24h. Passados uns tempos, a equipa só não terminou porque soubemos que iriamos ter este Pavilhão e por isso agradeço desde já à Junta de Freguesia por nos oferecer estas condições e nos permitir treinar a horas decentes”, revelou Rui Mendes. Para o futuro, tem ainda receio porque gostaria que os mandatos de presidência

Rui Mendes -Treinador

tivessem dois anos e isso não foi possível, “agora corremos o risco de chegarmos ao mês de Maio e ficarmos novamente sem direção”. Mas, sem querer pensar em coisas tristes, logo o treinador falou na alegria que é ter o pavilhão sempre cheio. “Já percorri muitos pavilhões e nunca vi tal. Por exemplo no jogo Ordem – Meinedo tivemos, sem exagero, entre 500 a 600 adeptos”, revelou. Uma alegria também partilhada pelo capitão Mário João: “vale a pena jogar em Meinedo e o futsal tem dado muita visibilidade à freguesia”. Freguesia essa de onde Mário João confessa ter estado “desligado” até começar a jogar futsal, que o ajudou a conhecer ainda melhor a sua terra. Motivo que, aliado às subidas de divisão e, principalmente, aos jantares com os jogadores e amigos, faz valer a pena jogar na Juventude Desportiva de Meinedo.

André Moreira

ve. No en-

andremoreira@jornaldelousada.com


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Freguesias

Sarau de Dança “Os Nogueirenses” Dia 26 de Janeiro de 2013, pelas 21horas.

1,50€

Duo Musical Luciana e Joana Martins

Os Nogueirenses ( Nogueira )

Mitos Urbanos (Nespereira)

Entrada

CoolDance (Silvares)

Pienses ( Pias )

Ritmus Dance ( Vila Nova de Gaia Porto)

Local: Pavilhão Desportivo de Nogueira (ESCOLA EB 2/3 SECUNDÁRIA DE NOGUEIRA.)

O Jornal de Lousada convida o leitor a enviar para o nosso Jornal as notícias da sua freguesia. Para isso, basta enviar a notícia para o email jl@jornaldelousada.com ou via CTT para a morada: Trav. João Evangelista - Casa 12 r/c 4620-113 Covas Lousada

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Destaques do Vale do Sousa

Penafiel vai ter loja Interativa de Turismo Plataforma tecnológica inovadora também vai promover Penafiel na região Norte No âmbito da Regeneração Urbana, estão a decorrer a um bom ritmo as obras de construção da futura loja interativa de Turismo de Penafiel, no Largo Padre Américo, em frente ao antigo edifício do Paço Episcopal, fruto de uma parceria entre o Município de Penafiel e o Turismo Porto e Norte de Portugal. A futura loja de turismo, cuja obra terminará em Março e que deverá ficar a funcionar em pleno antes do verão, consiste num modelo de loja de ligação em rede, cujo objetivo é o de promoção e divulgação de pontos turísticos do Porto e Norte de Portugal, por toda a rede de lojas idênticas, através de um conjunto de valências tecnológicas que fazem deste espaço uma área de lazer/diversão, educativo, formativo e informativo, através da sua componente de interatividade. Ao visitar a futura Loja Interativa de Turismo de Penafiel poderá ace-

der a vídeos sobre vários locais turísticos, animações apelativas, mapas, informação diversa, bem como visitas virtuais, acesso a aplicações para Smart Phones, Pintura Virtual, entre outros. Para além dos habituais serviços de promoção e divulgação da região e de suporte aos turistas, a loja Interativa de Turismo vai disponibilizar ainda produtos tradicionais da região, assim como packs de experiências, merchandising, Livros e DVDs, tudo sobre a região, permitindo ainda efetuar reservas de serviços turísticos.

do, beneficiando das sinergias que se irão estabelecer entre as várias Lojas Interativas, com promoção cruzada sobre os vários concelhos e, principalmente, dotadas de uma plataforma tecnológica inovadora, que irá suportar toda a atividade das Lojas.

Este equipamento vai ainda proporcionar um atendimento personaliza-

A infraestrutura será composta por cinco espaços diferentes, incluindo

o átrio exterior de acesso ao mesmo (13,50 m2), uma área de Exposição/ Atendimento com 70.00m2. A Loja de Penafiel, à semelhança de todas as lojas que constituirão a rede, estará aberta ao público 7 dias por semana.

Gab. Imp. Cam. Mun. de Penafiel

Foi entregue a Mariza a cadeira personalizada no âmbito DUETS Gab. Imp. Cam. Mun. de Paredes

No dia em que foi distinguida a com a Medalha de Mérito Municipal da Câmara de Lisboa, Mariza recebeu das mãos de Celso Ferreira a cadeira “Oro e Nero”, criada por Alesssandro Mendini e inspirada na personalidade da fadista Contida e negra como fado, com um pequeno sol em talha dourado no encosto semicircular, a cadeira desenhada pelo italiano Alessandro Mendini no âmbito da iniciativa Duets foi esta segunda-feira entregue a Mariza pelo presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, durante a cerimónia que distinguiu a fadista com a Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro, da Câmara de Lisboa. “Agradeço ao senhor presidente da Câmara de Lisboa o amável convite que nos dirigiu para, aproveitando esta cerimónia, entregarmos à Mariza esta cadeira inspirada na sua personalidade e na expressão musical que tão genialmente interpreta, referiu Celso Ferreira durante a cerimónia, realizada esta segunda-feira, no auditório do Museu do Fado.

“Embora de gerações diferentes, Alessandro Mendini representou para o design de mobiliário aquilo que hoje Mariza representará para o fado a nível mundial. Nesse contexto, foi para nós uma honra e um enorme privilégio poder constituir este dueto, que muito enriqueceu e valorizou este projeto humanitário a favor do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados”, recordou o autarca. Projeto de cumplicidades, integrado na exposição internacional Art on Chairs, patente na cidade de Paredes entre setembro e novembro do ano passado, Duets desafiou 11 designers nacionais e internacionais a interpretar 11 personalidades contemporâneas, representativas das mais diversas áreas de atividade, casos de Aníbal Cavaco Silva, José Ramos -Horta, Maria Bethânia, Luciano Benetton, Manoel de Oliveira, Souto Moura, Mia Couto, José Mourinho, Cristiano Ronaldo, Zhalmai e da própria Mariza. “Foi um prazer participar nesta iniciativa

em que a Câmara Municipal de Paredes mostrou uma sensibilidade que não é habitual nos dias de hoje. Com projetos desta natureza, contem sempre comigo para o que for necessário”, agradeceu, por sua vez, Mariza, revelando que terá “muito gosto em atuar um dia em Paredes como forma de reconhecimento”. Além da cadeira “Oro e Nero” oferecida a Mariza, o autarca de Paredes aproveitou a cerimónia desta segunda-feira para entregar a António Costa o exemplar nº 1 desta série, arrematado pelo Museu do Fado durante o leilão às 11 cadeiras do Duets,realizado em Lisboa, a 30 de novembro último. “Gostámos tanto deste projeto e desta cadeira que quisemos ficar com um exem-

plar para ter aqui no Museu do Fado, à vista de todos”, justificou o presidente da Câmara de Lisboa. A encerrar a cerimónia que juntou figuras como Júlio Pomar, Carlos do Carmo, Rui Vieira Nery, Simonetta Luz Afonso, Vasco Graça Moura ou Moniz Pereira e que se prolongou por mais de hora e meia, António Costa fez ainda questão de elogiar publicamente o “exemplar e admirável trabalho que o presidente Celso Ferreira tem vindo a realizar na promoção e valorização do seu concelho, levando Paredes a todo o mundo. Chama-se a isto arregaçar as mangas e promover aquilo que de melhor se tem… Por isso, o meu reconhecimento e louvor a este projeto, que pode e deve ser um exemplo para todos

os autarcas deste país”,apontou.

Outras notícias da região no portal www.avozlocal.com e jornaldelousada.com


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Desporto

Lousada, terra de campeões! Pedro Sousa, Rui Magalhães e Ricardo Oto, naturais de Lousada e atletas da Associação Desportiva de Lousada sagraram-se no passado Domingo, dia 20, campeões europeus de sub21 pela Seleção Nacional de Hóquei de Sala. O Jornal de Lousada quis conhecê-los. Portugal sagrou-se campeão europeu sub21 de hóquei de sala, em Bratislava, Eslováquia, feito que já havia conseguido na variante de hóquei em campo em Julho de 2012, numa prova realizada no Jamor, em Oeiras, Portugal. Os linces fizeram uma prova perfeita, vencendo os seis jogos disputados no campeonato. Tiveram o melhor ataque, com 48 golos, e a melhor defesa, com apenas 10 golos sofridos. Além disso, o atleta David Franco foi ainda distinguido como o melhor jogador da prova e melhor marcador. A formação liderada por Rui Graça iguala os resultados obtidos pela seleção sub21 de 2000, a chamada “geração de ouro”, que nesse ano conquistou os mesmos títulos que a agora “geração diamante” venceu. A equipa nacional integrava três atletas da Associação Desportiva de Lousada, Pedro Sousa (19 anos), Rui Magalhães (19 anos) e Ricardo Oto. O Jornal de Lousada falou com os dois primeiros para tentar conhecer a experiência dos campeões.

Jornal de Lousada: Há quanto tempo e onde começaram a jogar Hóquei? Pedro Sousa: Comecei a praticar hóquei há oito/nove anos no Juventude Hóquei Clube. Mudei-me para o Lousada esta época porque o Juventude acabou.

Rui Magalhães: Comecei a minha carreira no Juventude, depois o Juventude acabou e vim para o Lousada.

JL: Foram três atletas lousadenses que integraram a comitiva da seleção nacional de hóquei de sala sub21 no Europeu em Bratislava, e foram campeões. Qual é o vosso sentimento? PS: É um orgulho enorme representar a seleção, ter jogadores fabulosos ao nosso lado, principalmente aqui de Lousada. Acho que Lousada aposta muito nos jovens, é uma boa formação. A nossa participação no Europeu foi razoável, fomos campeões, trouxemos a taça e isso é que importa, o nosso sonho foi conseguido. RM: Foi um grande título que conquistamos, acho que estamos a mostrar a nossa modalidade ao país. As pessoas só vêm futebol, futebol e futebol… Então acho que é importante dar visibilidade a estes pequenos desportos para ver se aumentamos o nosso nível e para ver se temos mais apoio nos estádios e também no pavilhão.

JL: Esta passagem à divisão ‘A’ é para vocês uma boa forma de divulgar o hóquei em Portugal? PS: Exactamente. Nos dias de hoje o hóquei não é assim tão bem visto no país, pouco se tem visto nos jornais e televisões, com a exceção da Liga Mundial realizada aqui em Lousada recentemente. Acho que está a haver uma evolução em termos de publicidade ao desporto e desde já quero agradecer também a vossa entrevista por estarem a divulgar esta modalidade.

JL: Em que aspeto foram superiores às outras equipas? RM: A nossa superioridade foi principalmente a equipa técnica. Acho que nos conseguiram motivar muito. Mas também a nível da nossa equipa, já nos conhecemos há algum tempo, já desde a Polónia em 2009 e temos vindo a aumentar a nossa autoestima, a nossa confiança e damo-nos todos bem, como

Ricardo Oto, Rui Magalhães e Pedro Sousa

um grupo, somos como uma família.

JL: O facto de todos vocês já competirem por equipas seniores fez alguma diferença? PS: O nível sénior nunca fez mal a ninguém, está a jogar-se num nível superior e isso só nos beneficia. Acho bem que os jovens comecem a praticar já desde cedo nas equipas seniores porque começam a ganhar maturidade. Como lá fora há um nível superior temos que nos habituar a certos limites.

JL: O hóquei é só um passatempo? Nunca pensaram em fazer carreira profissional? Ir para o estrangeiro, por exemplo? RM: É muito difícil, há muita gente e para ir lá para fora tem que ser mesmo um jogador excecional, um fora de série e por isso não sei, é muito difícil. PS: Penso o mesmo.

JL: Vocês conhecem de certeza seleções que jogam na divisão ‘A ‘. Num futuro campeonato, e tendo em conta a margem de progressão da vossa equipa, acham que vão ter hipóteses de pelo menos se manterem na divisão de topo? PS: Daqui a dois anos, quando se realizar o próximo torneio, já não vou jogar nos sub21, mas acho que a equipa já se começa a formar e já estão lá alguns talentos, acho que temos boas hipóteses. A Seleção nacional de Hóquei em campo Sub 21 na chegada a Portugal

RM: Também concordo. Também vou deixar de jogar daqui a dois anos, mas

já estão lá jogadores para darem luta e irão entrar mais jogadores que possam fazer a diferença.

JL: E em Lousada o que podemos esperar para o resto da época? PS: Está agora a chegar o Eurohóquei de clubes e toda a gente sabe que Lousada é Lousada. É a melhor equipa nacional e estamos convictos de que vamos fazer uma boa época aqui e lá fora. RM: Vamos trabalhar para ir ao Eurohóquei de clubes fazer o melhor possível para não descer. Talvez até possamos subir, vamos ver como estão as outras equipas.

JL: É o primeiro ano em que estão na Associação Desportiva de Lousada, devem ter notado uma grande diferença a nível competitivo. Sentem que lutam mais pelos títulos aqui? PS: Sim. Lousada é a equipa da terra. Infelizmente, o Juventude foi-se abaixo, mas aqui há outro nível. Não há comparação entre o Juventude e o Lousada porque o Juventude era mais um grupo de amigos. Ao fim de semana juntávamo-nos e jogávamos hóquei, era uma família. Agora viemos para outra, a do Lousada, onde temos outros objetivos, lutamos pelo campeonato. É diferente. RM: Aqui em Lousada é diferente, temos objetivos que não tínhamos no Juventude e dá-nos mais motivação, temos de dar tudo por Lousada.

André Moreira

andremoreira@jornaldelousada.com


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Futebol Vencer, vencer e vencer para fazer história O ADL continua numa senda vitoriosa rumo à subida de divisão, levando já o 15º jogo sem perder com a vitória alcançada, em casa, frente ao Serzedelo. O destino dos rubros negros parece imaculado, pelos resultados obtidos, desde que Pisco assumiu os comandos da equipa, jogo a pós jogo esta equipa tem vindo a crescer. Uma aposta ganha(!). É verdade que apresenta um índice finalizador bastante aquém do esperado, mas apresenta uma defensiva muito bem organizada não sofrendo golos desde o início de dezembro, aquando do empate frente ao Lordelo a uma bola. Depois dos problemas iniciais, organizativos e financeiros, que levaram à saída do presidente do clube, Ricardo Ribeiro, esta comissão está a trabalhar de uma forma real face à situação económica que o país atravessa, na qual o município de Lousada não é alheio. Com um plantel assente, a partir dos meados de novembro, na juventude, principalmente de atletas lousadenses, oriundos das camadas jovens, devido à saída de jogadores que, por vencimentos em atraso, não quiseram continuar a representar o clube, a aposta veio a demonstrar-se ser bem-sucedida. Pisco assumiu os comandos do clube, com uma atitude próxima dos jogadores e com conhecimento profundo dos atletas, uma vez que iniciou a época como

um deles, acabando por retirar proveito da união da equipa. No futebol que o Lousada apresenta nota-se uma preocupação na sua organização defensiva, tem um excelente guardião que poderá vir a ser um bom ativo para o Lousada, uma vez que correm rumores este está já a ser observado por clubes de divisões superiores. Na partida do Lousada contra o Serzedelo, João Ribeiro foi o herói ao apontar o golo do triunfo nos últimos 5 minutos do encontro. Numa tarde bastante fria e chuvosa, em que o público, mais uma vez, ficou aquém das expetativas, nem sempre o futebol foi o melhor devido às condições de um relvado bastante pesado, que nem sempre permitiu que a qualidade técnica dos atletas prevalece-se. O guarda-redes do Serzedelo foi evitando, até onde pôde, o golo dos lousadenses com boas intervenções que deixaram o nulo até perto do final do desafio. No final venceu o Lousada que aumenta a sua marca histórica de jogos sem perder. Leva o seu quinto jogo consecutivo a vencer, sempre por uma bola a zero, sendo esta a melhor fase que a equipa atravessa, esta temporada.

O Lousada com esta senda vitoriosa sonha, assim, em subir de divisão e voltar ao lugar a que pertence no futebol nacional. O Lousada está no grupo de equipas, quer no panorama nacional quer no panorama europeu, que ainda não perdeu esta época. Feito esse a que damos os nossos parabéns. www.bancadalousadense.wordpress.com bancadalousadense@gmail.com

Futebol Amador Realizou-se no passado domingo a 10ª Jornada do Campeonato de Futebol Amador de Lousada. O líder Cristelos com 27 pontos recebeu e venceu o Esperanças do Cabo por duas bolas a uma com os golos a serem apontados, Ivo por duas vezes e o golo dos visitantes a ser apontado por Flávio. O Aveleda defrontou o Santo Estêvão e venceu por duas bolas a uma, num jogo realizado em Figueiras devido á interdição do campo do Santo Estêvão. Os golos foram apontados por Costinha e Miguel Sousa e para o santo Estevão quem marcou foi Simão Num dos jogos mais apetecidos desta jornada devido a proximidade pontual, o Nogueira recebeu e venceu 3-1 o Santa Margarida. Com golos de Foguete, José Coelho e Luís Silva, para a equipa do Santa Margarida marcou José Pinto. O Sousela recebeu o Figueiras e o resultado final foi o empate a uma bola com golos de Cristiano para o Sousela e Jorge Teixeira para o Figueiras. O Pienses recebeu o Covas e goleou por 4-1 com os golos da equipa da casa a ser apontados por Hélder

Nunes, Braulio por duas vezes e Miguel Cunha este ultimo reforço de inverno dos Pienses. O golo do Covas foi apontado por Pataco. O Lodares recebeu o Nevogilde nesta jornada, os visitantes venceram por duas bolas a uma e ocupam a 2ª posição da tabela em igualdade pontual do Aveleda com 20 pontos. Afal Lousada

Equipa do Cristelos

“Aproveitamos este espaço para anunciar que a partir desta edição (inclusive) o Jornal de Lousada passará a contar a colaboração do Blogue ‘Bancada Lousadense’, que nos enviará semanalmente os seus resumos do fim-de-semana desportivo para que possam integrar esta rubrica do Desporto. Os textos da autoria dos responsaveis deste Blogue estarão devidamente assinalados e mais informamos que poderá ver na íntegra todos os artigos dos mesmos em www.bancadalousadense.wordpress. com


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Futsal jogo em atraso relativo á 14ª jornada. O Desp. Da ordem ocupa a 5ª posição da tabela classificativa com 29 pontos a 7 pontos do líder Cruzeiro Santana.

( MIRAMAR VALADARES 1-3 DESP.ORDEM) JOGO(CRUZEIRO SANTANA-JD MEINEDO)ADIADO Miramar Valadares 1-3 Desp. Ordem (Voltou a sombra vitoriosa) Na 14ª jornada de futsal da divisão de honra, o Desportivo da Ordem deslocou-se ao reduto do Miramar Valadares e venceu a equipa local por 1-3, dando sequencia ao bom momento de forma com 2 vitórias consecutivas, sendo que na última quarta-feira ganharam á equipa do Bom Pastor por 7-0 em jogo de atraso. Em relação às 2 vitórias a equipa do

Desp. Ordem mostrou qualidade de jogo entrando nos jogos de uma forma avassaladora proporcionando bons espectáculos. O Ordem é uma equipa que tem bons executantes, Ricardinho é a estrela da companhia. O Ordem ainda quer subir mais na classificação, mas não pode ter muitas escorregadelas como na ultima deslocação ao Gramidense de onde saiu derrotado. Qualidade esta equipa tem e um futsal bastante atractivo.

O jogo entre Cruzeiro Santana- JD Meinedo, que se realizava na passada sexta feira foi adiado devido ás circunstâncias de mau tempo.

14.ª JORNADA

PRÓXIMA JORNADA

Classificação

A equipa de Lousada aproveita da melhor forma para se distanciar do seu rival de Lousada, o JD Meinedo, embora este tenha um

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Basquetebol MINIS – Bom Desempenho na 2ª Concentração Oficial Os Mini 10 do Lousada A.C. deslocaram-se à Maia, no passado dia 20 de Janeiro (domingo), onde participaram na segunda concentração oficial da época desportiva 2012/2013. A equipa disputou dois jogos, tendo defrontado primeiramente o C.P.N. e logo de seguida a equipa anfitriã Maia B.C. O Lousada A.C. conseguiu vencer ambos os jogos, tendo os atletas mostrado grande vontade e determinação para alcançar as vitórias. INICIADOS MASCULINOS – Mau 2º Período Impede Triunfo. (Lousada A.C. 46 – A.C.R. Vigorosa 51) O Lousada sofreu a 1º derrota da segunda fase em casa frente ao Vigorosa. De qualquer modo, este jogo comprovou a grande evolução registada pela equipa e que a nossa equipa se conseguir impor sempre a atitude da 2ª parte será sempre um adversário temível. INICIADOS FEMININOS – Dificuldades na Finalização.

(Lousada A.C. 29 - Vila Pouca Aguiar 37) Em mais um jogo do Torneio Inter -Associações, as iniciadas do LAC receberam o Vila pouco de Aguiar, perdendo em casa. De realçar que hoje não fomos muito eficazes no lançamento e nem sempre fomos uma equipa coletiva. Vamos continuar a trabalhar afincadamente em todos os treinos para melhorar os resultados. INICIADOS FEMININOS – 2º Período Comprometedor. (U.A.A. Aroso 50 - Lousada A.C. 41) Entrámos no jogo com alguma apa-

tia, em especial na recuperação defensiva, tendo o adversário aproveitado para se destacar rapidamente para 08-00. Fomos recuperando a compostura e aos poucos o resultado foi ficando equilibrado, até passarmos para a frente. Chegamos ao fim do 1º período com um empate (12-12) e a promessa de um grande jogo pela frente. As atletas estão de parabéns pela atitude demonstrada, mas continuam a falhar de forma incrível lançamentos fáceis. Tentaremos modificar essa tendência nos próximos treinos. Se quiser ler a notícia completa visite-nos em jornaldelousada.com

PRÓXIMA JORNADA

Seniores Femininos: G.D.E.S.S.A. X Lousada A.C. – 26 Janeiro às 15h15 Pav. Municipal Luís Carvalho - Barreiro; Iniciados Masculinos: Lousada A.C. X Maia B.C. “B” – 27 Janeiro às 15h00 Pav. Municipal de Lousada; Iniciados Femininos: N.C.R. Valongo X Lousada A.C. – 27 Janeiro às 16h30 Pav. Municipal de Campo; Juniores Femininos: Lousada A.C. X G.D.B. Leça – 27 Janeiro às 17h00 Pav. Municipal de Lousada. INSCRIÇÕES ABERTAS PARA TODAS AS IDADES: As inscrições já estão abertas, para todas as idades e para ambos os sexos. Para mais informações, os interessados deverão contactar para 965692633 ou 917957987. As notícias do Basquetebol do Lousada A.C. podem ser acompanhadas na Internet em www.lousada-basquetebol.blogspot.com


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Juventude

Confidências pela manhã com

Sílvia Meireles Jornal de Lousada (JL): Fala-me um pouco de ti. Como surgiu essa experiência de atriz? Sílvia Meireles: A experiência surgiu do nada, foi numa brincadeira entre amigos. “Porque não fazer uma curtametragem?” Inicialmente a história não seria aquela que passou, seria se calhar ainda mais chocante. Foi tudo a partir de uma brincadeira que passou para a realidade. JL: Afinal qual é “O brinquedo”? SM: Foi a vítima. JL: E sucesso, tiveram muito? SM: Acho que na estreia tivemos um bom impacto e o balanço foi positivo. Mas o que nos fez “subir” mais um bocadinho foi ser a primeira curta-metragem realizada em Lousada. JL: O que por aí já era sinónimo de sucesso… SM: Exatamente. JL: Mas ninguém o fez an-

A multifacetada Sílvia Meireles foi a companhia do Jornal de Lousada para uma agradável conversa que agora partilhamos com os nossos leitores.

tes… SM: Não, ninguém teve a coragem de o fazer. JL: Já agora, que coisas caricatas aconteceram nas filmagens d’O brinquedo? SM: Aconteceram muitas coisas. Neste caso, a personagem que estava a encarnar, que era a Anastácia, teve as piores cenas, acho eu. A cena com o meu suposto meu marido, que era o Mark, a parte íntima que nós tínhamos de ter, foi bastante complicada porque tivemos que nos envolver e passar algumas partes mais íntimas da nossa parte para o ecrã. JL: Há sexo? SM: Não explícito, mas há algumas cenas. JL: Qual foi a cena que mais gostaste de fazer? SM: Não quero parecer violenta, mas dado o contexto do filme, foi a cena da “pancadaria”. Porque, quando falamos em violên-

cia doméstica, o que passa sempre é que a mulher é que é a vítima e em todas as imagens que passam ela é que leva sempre, ela é que é sempre agredida tanto física como verbalmente e, no filme, o facto de ser uma mulher a fazer isso a um homem transmite até um pouco mais de autobestima às mulheres, do género: as mulheres também se sabem defender quando tem de ser. No caso da curta-metragem “O brinquedo”, ele era espancado porquê? É difícil de explicar, mas ele merecia porque era um homem culto, um homem muito bem-sucedido… JL:O que é preciso para ser uma boa atriz? SM: Para já temos que estar bastante “à vontade”, não ter problemas com os colegas com que trabalhamos e temos que ter fibra, temos que ter garra, muito tempo disponível e, acima de tudo, ter gosto naquilo que se faz. JL: Então, o que é que eu tenho de fazer se quiser enveredar pelo teatro ou pelo cinema? SM: É assim, o teatro é uma coisa, o cinema é outra, são patamares diferentes. No teatro, dependendo do tema, é muito fácil adaptarmo-nos às situações. Às vezes nem precisamos de ser grandes atores. Já o cinema exige um bocado de nós porque já envolve outros meios, outras pessoas… Tem uma exigência

maior. JL: Há pouco falaste na ‘pancadaria’. Sentes-te altiva quando bates num homem? SM: Bastante … JL: Hmm… E tens namorado? SM: Não. Estou disponível. JL: Qual é o teu perfil de homem? SM: Não pode ser mau, porque eu sou má e não pode ser igual a mim. Mas, principalmente, tem de ser honesto e muito sincero, a beleza não é tudo, porque às vezes vemos aqueles homens todos esculturados, muito perfumados, muito sorridentes e, quando abrem a boca… É melhor nem falar. JL: Porquê? SM: Porque só dizem asneiras. JL: Mudando de assunto. É verdade que foste uma das obreias do grande concurso com projeção nacional Miss Sénior? Explica lá como te surgiu essa ideia. SM: Fui, fui uma delas, juntamente com a Adelina Vieira. Fizemos esse concurso Miss Sénior e está em cima da mesa fazer o segundo, mas ainda não temos dia, está tudo muito incerto ainda. E a ideia surgiu porque o normal dos concursos e dos desfiles de moda é vermos malta jovem. Então tentamos agora dar lugar a pessoas mais velhas que já foram, e continuam a ser, mulheres bonitas. Já passaram pela idade que estamos a passar mas não tiveram oportunidades. Porque não dar a oportunidade a essas pessoas? Foi o que se viu. JL: E por causa desse facto ficaste conhecidíssima e apareceste num canal nacional, a RTP. Gostaste de aparecer na televisão? SM: É assim, não gostei de tudo o que lá se passou, mas foi uma boa experiência. Certo é que depois, quando cá chegamos, as pessoas que não sabiam, encontraram-nos e ficaram admiradas por nos verem lá, até porque muita gente não sabia que nós chegamos àquele ponto. Para nós foi também uma novidade, foi muito bom conseguir sair daqui. JL: E as “velhinhas” ficaram todas contentes? SM: Ficaram todas felizes da vida. JL: Isso para ti deve de ter sido um orgulho… SM: Foi, foi mesmo. JL: Quais são os teus próximos projetos? SM: Continuar no cinema, está-se a trabalhar para


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Juventude e Saúde Em Breve na

Ana Camboa e José Ferreira

Virgínia Neto

anacamboa@jornaldelousada.com joseferreira@jornaldelousada.com

virginiajpn@gmail.com

Apneia do sono: a doença que ataca durante a noite DE

Ana Camboa e José Ferreira

anacamboa@jornaldelousada.com joseferreira@jornaldelousada.com

uma próxima curta-metragem e a ideia passa mesmo por realizar uma longa-metragem, mas as coisas não estão fáceis a esse ponto. JL: E agora? Vai ser o homem a bater na mulher? SM: Só vou levantar um bocadinho do véu. A história passa-se mais ou menos no séc. XIX. Um casal está noivo e ambos pertencem a famílias muito ricas e a história passa por demonstrar até onde a riqueza acaba por envolver as pessoas. Para algumas pessoas que viram “ O brinquedo”, fiquem a saber que a “má” já não vai ser tão “má”, mas vai ter um final triste. JL: E além da curta-metragem há mais projetos? SM: Há, temos projetos. JL: Soubemos que se houver desfiles de moda tens de ser tu a organizar… SM: Isso ainda está em “banho-maria”. JL: Mas fazes esse tipo de trabalho… SM: Faço. JL: É fácil arranjar raparigas “jeitosas” para isso? SM: Não, não é nada fácil, mesmo em questões de organização. JL: E rapazes? SM: Ainda pior. Houve uma fase em que eles aderiam, mas agora está um bocadinho parado, não sei porquê. Com as raparigas é outra coisa, elas gostam e têm vontade para fazer aquilo, mais do que eles. Mas não é fácil de organizar. JL: Sentes que neste momento é importante as lojas fazerem esse tipo de trabalho? SM: Tendo em conta a crise e a fase em que estamos, talvez não seja fácil para as lojas fazerem isso porque implica custos, mas acho que era bom porque elas não deviam parar de promover o artigo e material que têm, o que elas podem mostrar através dos desfiles. Muito ou pouco, num desfile as lojas vendem sempre. É só mesmo uma questão de não pensarem em parar. JL: Esses desfiles dão-te “graveto”? SM: Algum. JL: Falando em “graveto”, como estás a nível profissional? SM: Estou vazia. Neste momento não tenho nada de especial, continuo à procura e em relação a desfiles está um bocado parado. JL: Também pertences ao grupo “Vidas em cena”, que é o grupo de onde advém realmente essa tua experiência no teatro… SM: Exactamente, esse grupo formou-se com a ideia do teatro. Depois é que se formou a ideia da curta-metragem, mas é o mesmo grupo que participa na curta e foi a partir dele que começaram a surgir esse tipo de projetos. JL: E que futuro para esse grupo? SM: Esse grupo é para continuar, acho eu, espero que sim. JL: Ouvi dizer que no Carnaval ninguém estraga aquelas bonitas pedras da calçada da Vila. É verdade? SM: Nós temos ideias de estragar tudo o que virmos pela frente.

JL: Os responsáveis da autarquia que ouçam! SM: É bom que eles ouçam, é também uma forma de mostrar que estamos aqui. Temos uma ideia engraçada para o dia de Carnaval em Lousada, não sei se posso dizer o tema… JL: Não sei… SM: Não, vai ficar para surpresa. JL: É, vai ficar para a surpresa… É a “serragem da velha”. Pronto. Fica a surpresa. SM: Pronto, estragou a surpresa. JL: Mas pelos vistos não vai ser uma velha, vai ser uma rapariga jovem. SM: É, mas vai-se mascarar de velha. JL: Portanto, já sabem, população de Lousada, se querem “mandar vir” e tratar mal uma velha, vão ter oportunidade única já no próximo dia 12 de Fevereiro. Estas malucas vão lá estar a dar a oportunidade a todo o mundo de dizer mal da velha. Isso é uma tradição lousadense? SM: Exatamente. JL: Portanto, há que reviver tradições? SM: Exatamente. Nós vamos buscar sempre o que os outros faziam no passado. Por exemplo, no ano passado, pelo carnaval, o nosso tema foi sobre as mulheres de Tarrão, vestimo-nos como elas se vestiam na altura, fazíamos o tipo de trabalho que elas faziam e representamos um bocadinho da história de Lousada nessa altura. JL: Andam aí preocupados em acabar com freguesias e nós já tivemos uma freguesia chamada…? SM: Tarrão. JL: É preciso as pessoas perceberem que não foi assim há muito tempo. SM: Não. E quero só dizer que as coisas no fundo não terminam, só terminam se nós quisermos e o grupo de teatro “Vidas em cena” faz questão de ir buscar aquilo que já está guardado no baú. JL: Gostavas de ter mais oportunidades profissionais? SM: Gostava de ir longe, claro. JL: Ir longe é fácil. SM: Vou até onde me deixarem.

Curtas: Idade: 30 anos Maior defeito: teimosia Maior vírtude: confiante Maior erro: Apaixonar-me por quem não devia Adora: Familia Detesta: Ignorância Sonho: Ser rica Filme Favorito: “O Brinquedo” Comida favorita: massas Cor favorita: preto Ídolo: o meu Pai Carro: Audi A5 Estado Civil: Sou solteira

SA

Ú

Entende-se por apneia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos dez segundos. Considera-se que uma pessoa tem Apneia do sono se tiver mais de 5 episódios por noite. Em muitos casos os doentes não se queixam e são as (os) companheiras (os) que alertam para a existência de um sono perturbado. Os principais sintomas são o ronco (normalmente alto), episódios de interrupção da respiração e sono excessivo durante o dia, com dificuldade em permanecer acordado em situações como conduzir ou falar ao telefone. A irritabilidade, depressão, redução da líbido, disfunção erétil e cefaleias (dores de cabeça) pela manhã são também sintomas relativamente frequentes. Nos sintomas menos comuns incluem-se: acordar com sensação de sufocamento, refluxo esofágico, boca seca, espasmo da laringe e vontade de urinar. Algumas características fisiológicas/anatómicas poderão estar entre as causas da apneia, assim como crescimento das amígdalas, malformações da mandíbula ou da faringe, hipertrofia da língua (como ocorre na síndrome de Down), tumores, hipotonia dos músculos da faringe ou falta de coordenação dos músculos respiratórios. Contudo, também existem factores externos, nomeadamente consumo de bebidas alcoólicas, sobretudo à noite; fumar; comer em demasia ao jantar; o uso de medicamentos para dormir e peso a mais. A obesidade pode levar à acumulação de gordura em volta da traqueia, assim como a uma língua maior e a músculos da laringe mais flácidos, o que dificultará a passagem de ar. Por outro lado, a acumulação de gordura no tórax e abdomén diminui a expansão da caixa toráxica, logo menos ar entra nos plumões e mais esforço é necessário para respirar. O diagnóstico de certeza é feito através da polissonografia, um exame que permite testar, durante o sono, os potenciais elétricos da atividade cerebral, dos batimentos cardíacos, os movimentos dos olhos, a atividade muscular, o esforço respiratório, a saturação de oxigénio no sangue, o movimento das pernas e outros parâmetros. A Hipertensão arterial é uma consequência comum da apneia do sono, uma vez que 70% a 90% dos que sofrem de apneia do sono têm hipertensão, que normalmente não é fácil de controlar com medicamentos. Entre as consequências mais graves da Apneia do sono incluiem-se o aumento da incidência de enfartes do miocárdio, derrames cerebrais e arritmias cardíacas. O objetivo do tratamento é manter as vias aéreas permeáveis ao fluxo de ar durante a noite. O tratamento mais comum é o uso de máscara (CPAP) conectada a um compressor de ar que provoca pressão positiva para forçar sua passagem através das vias aéreas superiores, durante a noite. Os níveis de pressão da máscara devem ser ajustados individualmente depois de um estudo polissonográfico cuidadoso. O tratamento cirúrgico está indicado para a remoção de obstáculos e correção de distúrbios anatómicos que dificultem a passagem de ar. Evitar dormir na posição supina (de barriga para cima) e a perda de peso, no caso de pacientes obesos, assim como a eliminação de outros factores externos, são também medidas úteis.


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Cultura

Janeiras cantadas no Auditório no passado sábado Segunda parte com mais grupos no dia 26

Gab. Imp. Cam. Mun. de Lousada

No sábado, passado, dia 19, cinco grupos de Cantadores de Janeiras tem lugar a primeira parte do tradicional Encontro de Cantadores de Janeiras. Assim, nesta primeira parte estiveram em palco cinco grupos de cantadores de janeiras que animaram a noite: Conferência Vicentina de Cristelos, Movimento Sénior de Cristelos, grupo de Idosos da Santa Casa, Grupo de Cavaquinhos de S. Mamede de Alentém e Grupo de Cantares Populares de Meinedo. Perante um Auditório completamente esgotado os grupos participantes foram aplaudidos por todos os que assistiram. A segunda parte deste Encontro tem lugar também no Auditório no dia 26, pelas 21h30.

A entrada no Auditório Municipal em ambos os dias tem entrada livre e gratuita, prometendo sempre a mesma animação para cantadores e público que pretenda assistir.

Concerto do Conservatório Vale do Sousa no domingo No próximo domingo, dia 27, o Auditório Municipal de Lousada recebe o Concerto da Orquestra de Sopros do Conservatório Vale do Sousa. Este evento tem início marcado para as 16h30, com entrada livre.

Autarquia entrega prémios de Natal Concurso de Presépios, Natal de minha casa e Montras de Natal

A Câmara em colaboração com vários comerciantes e com os agrupamentos de escolas do concelho promoveu o III Concurso de Presépios. No total foram 40 presépios a concurso da EB 2/3 de Lousada, Escola Secundária de Lousada, EB1 e JI de St.º Estêvão, EB1 do Carmo Sousela, JI de Nogueira, EB1 e JI de Vilar do Torno e Alentém e EB 2/3 de Nevogilde. Os trabalhos a concurso tiveram mais de 6500 votos nas diversas lojas. Assim, o primeiro classificado esteve colocado na loja Sstop, realizado por Gonçalo Morais do 5.ºB EB 2/3 de Lousada, com 714 votos. Em segundo lugar esteve o trabalho colocado na loja Tanara, realizado por Rui Leal, João Leal, Tiago e Carlos do 7º G Escola Secundária, com 651 votos. Em terceiro lugar esteve o presépio colocado na sapataria LR, realizado pela Mafalda, Diogo e Rita do 5º D EB 2/3 de Lousada, que conseguiu 550 votos.

“O Natal de minha casa” Foram duas as fotos que receberam mais “Gosto” no I Concurso “O Natal de minha casa”. A foto número 6 contabilizou 123 “Gosto” e a foto número 5 arrecadou 73 votos. Apesar do Regulamento apelar ao envio de fotografias de famílias, várias foram as instituições que enviaram fotos e foram colocadas no ar. Assim, a fotografia número 6, com o maior número de votos, pertence ao Conservatório do Vale do Sousa que vai receber um conjunto de publicações sobre Lousada. Desta forma, a fotografia número 5, pertencente a Zeza Santos e Hugo Ribeiro é considerada a vencedora. O prémio é um jantar oferecido pelo Restaurante Brazão sendo para tal entregue um voucher que

está disponível a partir de sexta-feira ao vencedor do concurso que decorreu no facebook.

XVIII Concurso das Montras de Natal A entrega dos prémios das Montras de Natal vai ser efetuada durante esta semana. O XVIII Concurso das Montras de Natal é uma iniciativa promovida pela autarquia, objetivando a dinamização do comércio local e a sensibilização do público em geral, pela atratividade e bom

Gab. Imp. Cam. Mun. de Lousada gosto das suas montras bem como na promoção do seu produto, tendo como premissa a criatividade e o reavivar da memória das tradições populares do Natal. Assim, o primeiro lugar e foi para a loja Ousados & Rebeldes, com um prémio de 150 euros. O segundo lugar foi atribuído à loja Caixa das Traquinices, Lda, com 100 euros. O terceiro lugar foi atribuído à Óptica Piscar D’Olho com um prémio de 50 euros. A entrega de todos os prémios vai ser efetuada durante esta semana.


Sexta Feira, 25 de Janeiro de 2013 | Edição n.º 60

Jornal de Lousada.com 23

Lazer Sudoku Nível Fácil

Anedotas Iam dois amendoins na rua. Um contou uma anedota, o outro descascou-se a rir. - Ó Mãe, ó Mãe! Lá na escola chamam-me dentuças... - Oh, meu querido, não ligues... Vá, agora põe os dentinhos para dentro que estás a riscar o chão.

Dois comboios vêem um autocarro a andar a alta velocidade. Um dos comboios diz aos outro: - Se aquele autocarro fosse meu filho eu punha-o na linha...

Um mosquito pergunta à Mãe: - Mãe, posso ir ao teatro? - Podes, mas tem cuidado com as palmas!

No tribunal, diz o juíz: - Eu não lhe disse, da última vez que se apresentou diante deste tribunal, que não queria tornar a vê-lo cá? - Disse sim, senhor doutor juíz! Mas por mais que eu dissesse isso, os polícias não quiseram acreditar!

Havia um vendedor de amendoíns tão preguiçoso, tão

preguiçoso, tão preguiçoso... Que ia vender os amendoíns para a porta da igreja, esperava que o padre dissesse “Amén” e ele dizia: “Doíns!”

Rubrica:

CINEMA Estreia dia 24 de Janeiro

Programação • Grande Entrevista: Agostinho Gaspar • Pontos de Vista: Adersousa Entrega contratos a empresas locais • Pontos de Vista: Convenção das freguesias Coligação Lousada Viva • Concerto de Reis pelo Conservatório Vale do Sousa • Vídeo do Natal em Lousada • Nuno Casa dos Segredos em Lousada • Jantar de Natal JS Lousada • Entrevista Presidente da Câmara Dr. Jorge Magalhães • Mudam-se os tempos… Muda o futebol • Penafiel reforça apoio solidário no concelho com 17 novas medidas • Gala Campeonato Nacional Trial 4x4 Todo o Terreno • Porto assinala 250 anos da construção da Torre dos Clérigos em 2013 Todos os dias atualizamos o seu canal, não perca tudo o que se passa no seu concelho!

Tempo

Django Unchained - Django é um escravo liberto que, sob a

tutela de um caçador de recompensas alemão (que será vivido por Christoph Waltz) torna-se um mercenário perigoso. Depois de auxiliar o seu mentor em alguns trabalhos por dinheiro, os dois partem para uma missão pessoal: encontrar e libertar a esposa de Django das garras de um fazendeiro inescrupuloso. Django e Schultz, ao tentarem escapar com Broomhilda, terão que escolher entre a independência e a solidariedade, entre o sacrifício e a sobrevivência...

Um Porco em Gaza - Depois de uma tempestade, Jafaar, um

pescador palestiniano de Gaza, apanha por acaso numa das suas redes um porco que caiu de um navio cargueiro. Decidido a desembaraçar-se do animal impuro, acaba por tentar vendê-lo a fim de melhorar a sua existência miserável. O pobre Jafaar lança-se então numa aventura rocambolesca e pouco recomendável...

O Impossível - Maria, Henry e os seus três filhos viajam até

à Tailândia para passarem as suas férias de inverno, esperando encontrar alguns dias de descanso num paraíso tropical. Mas na manhã de 26 de Dezembro, enquanto a família relaxa na piscina após as festividades de Natal da noite anterior, um ruído aterrador surge vindo do centro da terra. Enquanto Maria permanece paralisada de medo, vê uma enorme parede de água negra, que se abate sobre todo o hotel, aproximar-se em sua direção. Inspirado numa história verídica, este é o inesquecível relato de uma família apanhada, juntamente com dezenas de milhares de outras pessoas, no caos de uma das piores catástrofes naturais do nosso tempo. Mas o verdadeiro terror que se assiste a todo o redor é atenuado por inesperados atos de coragem, compaixão e simples bondade que Maria e a sua família encontram durante as horas mais escuras das suas vidas.

Soluções do Sudoku


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