ANO 9 - EDIÇÃO 1906ª - DIÁRIO - TERÇA-FEIRA, 21 DE JANEIRO DE 2013 - R$ 1,00 Circulação nos municípi

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Gravataí, 21/01/2014 - Pág. 2 AS GRAVATADAS

Segurança em casa é garantia de férias tranquilas Mônica Pessoa*

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érias, feriados ou até mesmo um simples final de semana são dias aguardados por aqueles que gostam de arrumar as malas e colocar o pé na estrada. Mas, voltar para casa depois de uma viagem, é ainda melhor. Para evitar surpresas desagradáveis, é recomendado que os turistas de plantão tomem alguns cuidados em casa antes de partir em uma aventura. A aparência não engana O mais importante é cuidar para que a residência não aparente estar vazia. Suspender a assinatura até alterar o endereço de entrega é uma ótima opção, afinal a pilha de jornais ou revistas na porta é um

Prezados leitores, esta coluna também é sua, para falar conosco ligue 3423.1792.

PREVISÃO DO TEMPO Terça-feira Mín. 22° Máx. 37° Sol com algumas nuvens. Não chove.

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programada deste serviço, por exemplo.

Desligue tudo Independentemente do período em que os viajantes fiquem longe de casa, é importantíssimo tirar aparelhos eletrônicos da tomada, desligar o registro de água e o fornecimento de gás. Com esses simples cuidados, grandes problemas podem ser evitados caso aconteçam picos de energia ou mesmo a interrupção não

Itens de valor Papéis importantes, joias e os demais itens de valor devem estar em lugares seguros - como cofres - ou deixados sobre a custódia de instituições financeiras.

Animais de estimação Caso opte por não levar seu pet, a solução é providenciar um hotel para animais de estimação. Ou mesmo combinar com um familiar ou conhecido para que cuide dele durante o seu período de ausência.

Seguro Residencial Verifique previamente se o seu seguro residencial está vigente e o que está incluído na cobertura. Prevenir é a lei

e garante auxílio em caso de imprevistos. Muitas seguradoras possuem Assistência Residencial, um produto que oferece uma série de serviços 24h para auxiliar em caso de imprevistos, mantendo seus clientes livres de dor de cabeça. Em caso de incidente, a primeira atitude é acionar a seguradora e, caso seja necessário, as autoridades locais. *Mônica Pessoa é diretora Comercial da Europ Assistance Brasil

Ano novo, escola nova

E o calçamento? As calçadas da Avenida Dorival, em sua maioria estão sem calçamento, como na foto nas proximidades da parada 63. Com a chuva do final de semana os buracos ainda estão com água.

indicativo de que não há ninguém na casa. O senso comum é que pode ser mais seguro deixar uma luz acesa enquanto está ausente. No entanto, essa ação faz justamente o contrário, atraindo a atenção de invasores. Se possível, o ideal é instalar alarmes e sistemas de monitoramento, com a consultoria de uma empresa especializada em segurança eletrônica.

Como lidar com a mudança? Está se aproximando o período de volta às aulas. Muitos alunos estão ansiosos para rever os amigos, os professores e para conhecer os novos alunos. Esses últimos, por sua vez, vivem a angústia de imaginar como será o ano em uma nova escola. A mudança – à primeira vista traumática – deve ser vista como um processo de adaptação e receber total apoio dos pais. Os fatores que motivam a mudança são os mais variados: troca de endereço, incompatibilidade da família com a proposta da escola, não adaptação da criança ao projeto escolar, entre outros. Segundo Francisca Paris, pedagoga, mestra em Educação e diretora de serviços educacionais do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva, os pais sempre devem expor os reais motivos da escolha de uma nova escola. “A mudança pode ser vista de uma

forma benéfica, porque a vida é assim, nada é estático ou imóvel. Sejam verdadeiros e comuniquem os reais fatores que os levaram à decisão”, explica. No entanto, nem sempre as justificativas convencem os pequenos. Nesse caso, deve ficar claro que o poder de decisão é dos pais, porque a criança não tem condições de avaliar se uma escola é melhor ou não. “Ela [criança] pode externar um malestar e manifestar um sofrimento, mas se os pais estiverem seguros de que a decisão foi a melhor, não devem ceder às birras. Muito diálogo, muita escuta e amparo são importantes nesse momento. Levar a criança ao novo ambiente, deixar que ela os veja abraçando os educadores e conversando com eles e até frequentar a escola por alguns dias são dicas que costumam dar certo”, orienta Francisca. Aos pais cabe a percepção de que na vida acontecem diversas

situações de adaptação, por isso, essa fase deve ser respeitada. “Os filhos precisam perceber que os pais confiam nos educadores e no projeto da nova escola. As crianças comunicam-se e criam laços facilmente, basta observá-las em uma praça ou parque. Logo farão novos amigos”, acrescenta a pedagoga. Apesar de o sofrimento ser imensurável e variar de acordo com a faixa etária, os jovens tendem a sofrer mais. É nessa fase que os adolescentes formam grupos, que são fundamentais na construção de sua identidade e autonomia. Nesse período, acontece o fortalecimento dos laços com os amigos e, consequentemente, o rompimento das relações com os pais. “Propor o afastamento do grupo pode parecer-lhes trágico, mas também nessas circunstâncias são os pais os responsáveis pela decisão e, caso decidam mudar os filhos adolescentes de escola, vale também o apoio.

Pode-se propor uma reunião com os novos colegas da classe em casa para facilitar o entrosamento”, sugere a educadora. Para Francisca, o envolvimento dos educadores também é fundamental nessa fase delicada. “Os professores têm como tarefa profissional ajudar no processo de adaptação. É preciso que alguém da escola apresente o novo colega aos demais e conte sua história ao corpo docente. Atitudes como aproximar-se do novato, mostrar os diferentes ambientes da escola e colocar-se à disposição para ajudá-lo em momentos de dificuldade são iniciativas que dão resultado”, recomenda. Mediante todos os esforços, se o aluno ainda apresentar dificuldades em adaptar-se, a decisão pode ser repensada. A pedagoga Francisca Paris aponta dois caminhos: ou decide-se por uma nova mudança, ou tenta-se, junto ao filho, encarar a frustração como processo de amadurecimento.


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