Jornal Cultural Edição 102

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Estação de Tratamento de Esgotos começa em 2023, garante Sabesp

A construção de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) da Sabesp na região, reivindicada faz muito tempo, está prevista para ser iniciada em 2023. Considerada uma obra de grande apelo para o saneamento básico e a saúde pública na região, servirá para a coleta de esgotos domiciliares de todos os imóveis da região de Jaraguá,Perus, Anhanguera e parcial em Taipas. O custo estimado da execução é de R$ 400 milhões e o prazo de duração das obras em torno de dois anos. A implantação permitira a coleta e tratamento de todos os esgotos domésticos, que deixarão de ser despejados em córregos e acabam aumentando a poluição do Tietê.

Um balanço das atividades culturais de Perus em 2022

Elias Auon

Elias Auon, um apaixonado por Perus, nos deixou no início de dezembro. Dinâmico, sempre alegre e preocupado com as causas ambientais, as histórias do bairro, ele certamente deixará um espaço dificil de ser coberto. Descanse em paz, meu grande amigo Paulinho Rodrigues

Mudanças na

Veja ser você tem direito

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a revisão das aposentadorias para quem já trabalhava antes de 1979.Você pode ter direito a receber uma bolada de atrasados. O mais indicado é procurar um advogado previdenciário de total confiança ou o sindicato da sua categoria para que ele veja seus direitos.

2022 - dezembro - edição no. 102
Coleta de esgoto domiciliar para evitar poluição e riscos à saúde Local da obra será escolhido dentro do circdulo em destaque
Págs. 6 e 7
aposentadoria.
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Adeus

Novos hábitos para um ano novo!

A Loga (Logística Ambiental de São Paulo) orienta munícipes sobre a importância do consumo consciente e os cuidados com descarte correto dos resíduos gerados nas comemorações de fim de ano

Mais uma vez comemoramos um novo ano!

O rito de passagem conhecido como Réveillon, que no francês significa “acordar” ou “reanimar”, é a tradicional festa que acontece entre os dias 31 de dezembro e 1 de janeiro. O feriado geralmente é celebrado com amigos e familiares, sendo, na maioria das vezes, repleto de tradições que envolvem usar roupas brancas, comer uvas, pular ondas e realizar promessas.

De fato, cada cidadão tem sua forma de comemorar, mas o importante é lembrar que, com a chegada do novo ano, algumas mudanças são essenciais para benefício do nosso planeta.

Segundo uma estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração de resíduos no Brasil irá alcançar 100 milhões de toneladas por ano em 2030. Apenas em 2022, foram geradas aproximadamente 81,8 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, ou seja, cada brasileiro produziu, em média, 1,043 quilos de resíduos por dia.

Esses números demonstram a importância do consumo consciente, que deve ser colocado em prática pelos brasileiros, principalmente, durante as festas de final de ano, quando costumam ocorrer gastos extravagantes com alimentos das ceias e presentes para parentes, amigos ou colegas de trabalho.

A fabricação de produtos gera grande impacto no meio ambiente, como a superexploração de recursos naturais, poluição do ar e aumento na geração de resíduos. Por isso, a Loga, concessionária responsável pela coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos domiciliares e de saúde no Agrupamento Noroeste da capital paulista, relembra que o simples ato de repensar os gastos com itens desnecessários é um pequeno passo, porém significativo para a preservação do meio ambiente.

“As compras de final de ano podem ser reduzidas sem comprometer a tradição de presentear o próximo, basta utilizar a criatividade para elaborar itens artesanais com materiais recicláveis. Além disso, embalagens para embrulho também podem ser substituídas por alternativas sustentáveis como jornais e revistas, caixas de papelão, latas e potes, ecobags e sacos de papel”, ressalta José Carlos S. de Jesus, líder da equipe de Conscientização da Loga.

Após as comemorações, o descarte dos resíduos precisa ser realizado

da equipe de Conscientização da

de forma correta. Para isso, o munícipe deve separar os comuns, como os restos de alimentos e guardanapos utilizados nas festas, dos recicláveis, como as embalagens de presentes, garrafas e latas de bebidas. Cabe destacar que esses últimos precisam estar limpos e secos, antes de serem descartados em sacos transparentes, o que facilita a identificação no momento da coleta.

Os resíduos comuns podem ser acondicionados nos tradicionais sacos pretos, preenchidos com até dois terços de sua capacidade e fechados com nós bem firmes, para evitar incidentes que atrasem o trabalho dos coletores. Os sacos devem ser colocados nas calçadas em horários próximos à passagem dos caminhões de coleta, evitando que os resíduos fiquem expostos, obstruindo a passagem dos pedestres e atraindo animais.

“Antes de destinar qualquer item para o descarte é fundamental que as pessoas façam uma análise sobre como ele pode ser reutilizado. Muitos objetos podem ser reaproveitados em peças manuais ou doados para a caridade. Essa ação impacta diretamente na quantidade de resíduos descartados e, consequentemente, na natureza”, finaliza José.

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“... embalagens para embrulho também podem ser substituídas por alternativas sustentáveis como jornais e revistas, caixas de papelão, latas e potes, ecobags e sacos de papel...”
José Carlos S. de Jesus,
Loga

Revisão da vida toda do INSS: Quem tem direito e para quem vale a pena

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou a revisão da vida toda da aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa revisão permite que os aposentados usem todos os salários recebidos para calcular o valor da aposentadoria, e não apenas os pagamentos depois de julho de 1994, como era a regra.

Mas todo mundo pode pedir a revisão? Para que tipo de aposentado a revisão vale a pena? Sempre vai aumentar a aposentadoria ou pode diminuir? Especialistas tiram as dúvidas sobre o tema a seguir.

Quem tem direito à revisão?

A revisão pode ser pedida por aposentados que começaram a receber seus benefícios entre 29 de novembro de 1999 e 12 de novembro de 2019, um dia antes da Reforma da Previdência. Quem se aposentou com direito adquirido nas regras anteriores pode também ter direito à revisão.

Mesmo assim, é preciso pedir a revisão em até dez anos, contados a partir do mês seguinte ao pagamento da primeira aposentadoria. Se um aposentado começou a receber o benefício em novembro de 2012, por exemplo, ele pode fazer o pedido de revisão na Justiça até dezembro de 2022.

Qual era a regra antes da aprovação da revisão? Em 1999, a Reforma da Previdência da época alterou cálculos dos benefícios ao estabelecer que contribuições ao INSS anteriores ao Plano Real não seriam consideradas na conta.

A moeda vigente no Brasil até 30 junho de 1994 era o cruzeiro real. Para considerar os salários anteriores ao real no cálculo da aposentadoria, é preciso primeiro converter a moeda em real para depois fazer o cálculo.

A decisão do STF pode ser aplicada a todos os processos que estão na Justiça sobre o tema.

Quem é beneficiado pela revisão? O IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário) diz que três grupos são os principais beneficiados:

* Aposentados que tiveram poucos recolhimentos de INSS depois de 1994

* Quem recebia uma alta remuneração antes de 1994

* Quem tinha salários mais baixos depois de 1994 Renata Severo, especialista em direito previdenciário do Vilhena Silva Advogados, afirma que a revisão vale a pena principalmente para os aposentados que fizeram grandes contribuições ao INSS antes de julho de 1994 e contribuições menores no final da vida profissional.

Vale a pena para todo mundo? Maria Faiock, advogada especializada em direito previdenciário, afirma que não. A revisão costuma valer mais a pena apenas para os aposentados que recebiam altos salários antes de julho de 1994.

Faiock diz que é essencial fazer o cálculo de quanto seria a aposentadoria com a revisão antes de entrar com um processo na Justiça. Se um aposentado pede a revisão, e o valor fica menor do que recebe hoje, a aposentadoria pode ser reduzida.

Como pedir a revisão? O aposentado precisa entrar com uma ação individual na Justiça. A decisão do STF não obriga o INSS a fazer a revisão das aposentadorias por conta própria. Somente a Justiça pode decidir quem tem direito ou não.

O IBDP diz que a ação pode garantir que o beneficiário tenha uma revisão na aposentadoria e receba os últimos cinco anos atrasados.

A orientação dos especialistas é que o segurado com direito à revisão entre com o processo o quanto antes para não perder o prazo de dez anos.

Custo com advogado precisa ser considerado: Como a única forma de pedir a revisão é pela Justiça, o aposentado precisa de um advogado. É um custo que precisa ser considerado para entender se vale a

pena pedir a revisão.

decisão do STF depende de ação judicial e exige uma consulta a um especialista em direito previdenciário

Quanto tempo demora para ter uma resposta da Justiça? Depende. Severo diz que ações de revisão costumam ser demoradas, porque existe um volume maior de discussões de revisão na Justiça federal.

Posso pedir a revisão se meu caso já foi avaliado na Justiça? Não. Severo diz que a decisão do STF vale para novas ações ou para ações que ainda estão na Justiça. Para processos que já foram encerrados, sem chance de recurso, não há uma nova revisão.

A revisão vale para qualquer tipo de aposentadoria? A revisão vale para aposentadorias por idade, por tempo de contribuição, especial, por invalidez, auxílio doença ou pensão por morte.

Documentos necessários: Faiock diz que o aposentado precisa reunir documentos básicos (como RG, CPF e comprovante de residência) e informes que provem suas contribuições anteriores a 1994, como carteira de trabalho assinada, carnês do INSS e carta de concessão do benefício a ser revisado.

Dá para conseguir a carta de concessão pela internet, acessando o Meu INSS (via site ou aplicativo, disponível para Android e iOS). Acesse o Meu INSS com login e senha, escolha a opção “carta de concessão” e emita o documento.

Quantas pessoas serão beneficiadas? Não há dados oficiais até o momento. O IBDP estima que cerca de 20% dos aposentados teriam direito à revisão.

Descubra quais os requisitos para aumentar a aposentadoria em até 25%

Alguns segurados do INSS podem receber um adicional de até 25% na aposentadoria, fazendo com que as parcelas ultrapassem o teto da previdência, inclusive. Entretanto, o valor extra só está disponível para um grupo seleto de aposentados, que devem se enquadrar em certos requisitos.

Quer saber mais sobre como conseguir o valor extra e quem tem direito a ele? Então continue acompanhando a matéria abaixo para não perder nenhuma informação importante sobre o assunto!

Uma certa modalidade de aposentadoria pode conceder um valor extra para os segurados.

Veja quem tem direito!

Quem pode aumentar a aposentadoria em 25%?

Primeiramente, é importante deixar claro que o adicional de 25% é exclusividade da aposentadoria por invalidez, visto que é direcionado especialmente para os segurados que necessitam de cuidados de terceiros para realizarem tarefas comuns do dia a dia, como se higienizar ou se alimentar.

Trata-se de um benefício previdenciário voltado aos beneficiários que não possuem mais condições de exercer suas atividades laborais, seja por motivo de acidente ou doença ligada ou não ao trabalho.

Para ter acesso a essa modalidade, é necessário cumprir alguns requisitos, como possuir qualidade de segurado do instituto, cumprir o mínimo de doze meses de carência e ter algum tipo permanente de incapacidade.

Dito isso, o objetivo principal do adicional é auxiliar os segurados que necessitam de cuidadores a arcarem com os custos extras desses profissionais. Por-

tanto, vale destacar que nem todos os aposentados que recebem essa modalidade podem ter acesso ao adicional.

Condições que dão direito ao adicional Uma situação mais comum do que parece é a negativa do adicional de 25% pelo INSS, isso porque existem uma série de condições que específicas que permitem a concessão do benefício. São elas:

* Cegueira total; * Qualquer tipo de condição permanente que exija auxílio frequente para a realização de atividades corriqueiras; * Paralisia dos dois braços ou de ambas as pernas, sem possibilidade do uso de próteses; * Alterações nas faculdades mentais; * Perda de uma perna e um braço, sem a possibilidade de próteses; * Doenças que exijam a permanência continua no leito; *Perda dos dois pés e de uma das mãos, mesmo sendo possível a colocação de próteses;

* Perda de dedos em uma mão ou mais do que isso.

Como solicitar o adicional de 25%?

Por fim, para solicitar o valor extra, basta baixar o aplicativo do Meu INSS e seguir detalhadamente o passo a passo abaixo:

* Faça login e clique no botão de “Novo pedido”;

* Em seguida, digite o nome do benefício ou do serviço que você deseja acessar (no caso, a aposentadoria por invalidez);

* Uma lista será exibida e então basta clicar no serviço desejado;

* Por fim, é só seguir as orientações do app, lembrando de deixar documentos pessoais em mãos para enviar quando solicitados.

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STF aprovou revisão da vida toda da aposentadoria A

Elias Auon, um querido amigo que partiu sem avisar

Hoje pela manhã, recebi a triste notícia do falecimento do amigo Elias Auon, com quem tive o privilégio de conviver e dividir projetos e só agora encontrei forças para vir aqui escrever sobre ele.

Ainda outro dia discutíamos o seu projeto de reflorestar a Serra do Ajuá com mudas de ipê amarelo e manacá da serra, produzidas por ele.

Já tínhamos realizado o plantio de dezenas de orquídeas na reserva da mineradora Juruaçu/Embu.

“Seo” Elias, apesar do 95 anos, ainda tinha projetos a realizar - um amigo hoje me contou que recebeu uma propostas de parceria comercial do Elias.

Os mais antigos, lembram do Elias Auon, que não negava a origem libanesa e era dono de casa de tecidos, vidraçaria, bar e tantos outros negócios,

Me recordo da primeira exposição de orquídeas na biblioteca de Perus, no dia 25 janeiro de 1985, que como presidente do Centro Cultural Ajuá/Perus, ajudei na organização.

Me lembro da imagem do Elias autografando o livro “Lem-

branças de Perus. o Bairro dos Minérios”, de sua autoria. E ainda outro dia passei em sua casa, para avisar que a gestão do Parque Anhanguera tinha decidido colocar seu nome no Orquidário do Parque; não encontrei ninguém em casa.

Elias já estava internado e não soube dessa linda homenagem.

Elias Auon honrou todos os dias que viveu.

Vá em paz meu amigo.!

+09/12/22

Nasceu em Conselheiro Lafaiete (MG), filho dos libaneses Wadih Hanna Auon e Afife Goraieb. No incio da década de trinta do século 20, a família se estabeleceu na Vila Juqueri, hoje Mairiporã, ali ficaram por alguns anos e depois mudaram-se para Perus.

Como o comércio sempre foi tradição de família e foi o que fizeram: abriram uma loja de tecidos e dessa forma o jovem Elias iniciou-se como comerciante continuando por toda vida. Aqui constitui família: casou-se com Neyde K. de Sandro, que se tornou sua cúmplice, e tiveram os filhos Francisco, Soraya e Eduardo.

Contribuiu com o fortalecimento do comercio local e com as organizações comunitárias como a Sociedade de Amigos de Perus (SADIP), Banda Corporação Lira da Paz, dentre outras. Também se tornou um Orquidófilo respeitado no Estado de São Paulo, participando ativamente da Sociedade Bandeirantes de Orquidófilos.

Com uma grande curiosidade dedicou se a pesquisar detalhes da existência do distrito de Perus que sempre

viveu. Fruto dessa pesquisa nasceu o livro: Lembranças de Perus O Bairro dos Minérios. Edição 2010 esgotada. A segunda edição encontrava se na gráfica. Elias Auon viveu cada dia com intensidade, e foi merecedor de cada dia vivido.

2a. a sáb, das 11 às 15h.

Rua Canhoba, 484

3642-2777 T T T T Temakeria Umami Sushi emakeria Sushi emakeria Rua Canhoba, 597 Perus 96405-5917 (11) 3917-0531 (11) 3917-1256 Cel.: 98684-1607 4
Por: Paulinho Rodrigues Elias Auon, comerciante, ambientalista e um apaixonado por Perus

Ocupação Brasil 200, encontro de atividades culturais em Perus

Liminar adia novamente obras de limpeza do Toronto

Uma reviravolta jurídica marcou a volta à estaca zero para a limpeza de vegetação do Largo do Parque Toronto.

O juiz Fábio Dalmaschio fERREIRA, da 11ª. Vara da Fazenda Pública do Estado, refez despacho e concedeu uma liminar parcial em favor da empresa Padock Máquinas e Equipamentos, desclassificada da licitação para a remoção de vegetação agressiva no lago do Parque Toronto. Com a medida judicial, a obra fica suspensa e espera uma decisão definitiva para ser iniciada.

A empresa recorrente reclama em Juízo da acão da comissão de licitação da Secretaria do Meio Ambiente que teria - segundo ela - desclassificada sumariamente sua proposta com base em irregularidades na apresentação da proposta.

Para a comissão, a empresa não dimensionou a planilha de custos, no no tocante ao transporte dos resíduos da limpeza do lago. Isso, segundo os licuitantes, poderia acarretar prematuramente reequilíbrio financeiro ou deixe de realizar os serviços a contento.

a proposta apresentada pela impetrante seria inexequível, das especIfIcações e exigências técnicas não atendidas ou dos inúmeros dispositivos legais violados, concluiu.

Essa medida liminar suspende a licitação até o julgamento da final do recurso administrativo interposto pelo empresa, que recorre da eliminação sumária da sua participação no certame licitatório e negativa de recurso administrativo.

Por esse motivo a remoção de vegetação do lago continua suspensa. No entanto, ambientalistas sustentam que sem uma rede de captação de esgotos domésticos em toda a área esse serviço é totalmente inviável. “É a mesma coisa que secar gelo”, diz um ambientalista. A Sabesp afirma que não pode fazer a captação de esgotos por se tratar de área municipal.

Segundo eles, até o final da estação de seca do próximo ano todo o lago estará coberto com vegetação semelhante e mais assoreado ainda. Hoje, apenas 5% da área do lago está descoberto e a oxigenação da água e as espécies de peixes e aves não existem mais.

Além de uma área livre conhecida como Favela da Spama, na Raimundo Pereira de Magalhães, outros imóveis despejam esgotos domésticos no lago do Parque e que são posteriormente encaminhados para as águas do Tietê. Cópia

Segundo o juiz, a “ liminar comporta acolhimento”. Com efeito - prossegue ele - tanto a decisão administrativa que considerou desclassificada a impetrante quanto aquela que indeferiu o recursos administrativos interpostos pelas licitantes, encerram motivação lacônica e sem indicação específicada dos fundamentos de fato pelos quais

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Ocupação Canhoba realizou extensa programação cultural durante todo o ano

Durante o ano de 2022 o espaço cultural Ocupação Artística Canhoba promoveu diversas atrações envolvendo criação, fruição e formação artísticas, dentre as muitas atividades realizadas destacam-se:

7º Ato Artístico de Perus

O 7º Ato Artístico Coletivo de Perus, entre 20 a 26 de fevereiro, de 2022, em comemoração ao 6º. aniversário do espaço, teve seis dias de programação com envolvendo múltiplas linguagens artísticas, incluindo teatro, literatura, música e breaking dance, entre outros, o festival contou com participação do Grupo Pandora de Teatro, Sarau Segunda Negra, banda Indaíz, Madeirite Rosa, Coletivo Noroest, Coletivo Sete na Linha, Trupe Liuds e Grupo Sabiagem.

O espetáculo Nina e a Cidade Que Perdeu o Vento , outra atração do espaço, aconteceu no início de junho e foi uma das atividades marcantes desse ano. Nesta peça de rua e infantojuvenil o Pandora aborda os impactos da pandemia de covid-19 no Brasil, retrata trabalhadores que não puderam manter-se em isolamento social durante este período, como entregadores de delivery, médicos, catadores de sucata, entre outros.

8º Ato Artístico Coletivo de Perus

O 8º Ato Artístico Coletivo de Perus, entre 15 a 17 de julho, comemorou 18º. o aniversário do Grupo Pandora com uma programação plural e diversa, totalmente dedicada ao teatro para a infância e juventude. Todas as atividades foram realizadas na Ocupação Canhoba com apresentações do Circo Teatro Palombar, Grupo Sobrevento, As Tapijás, Grupo Esparrama e Grupo Pandora de Teatro, além de um bate papo com Dib Carneiro Neto e Jéssica Policastri.

A programação denominada “Canhoba Recebe” promoveu mensalmente atividades presenciais e gratuitas, com artistas e coletivos de diferentes linguagens artísticas. Todas as ações foram realizadas nas áreas internas e externas do espaço público Ocupação Artística Canhoba. Com curadoria do Grupo Pandora, a programação contou com apresentações de espetáculos teatrais, sessões de cineclube e atividades de cunho formativo, sendo elas:

* Janeiro - Espetáculo teatral - “Contos de Tirar o Sono” com Cia. Zero8 de Teatro.

* Fevereiro - Exibição do filme “Encanto” seguido de bate-

papo sobre “Estruturas narrativas clássicas” com o cineasta Filipe Dias

* Março - Espetáculo teatral: “4, 5, 4, 3...Um passo por vez” com Aflorar Cultura.

* Abril - Espetáculo teatral: “O Circopoético” com Mizael Alvez.

* Maio - Workshop: “Voz e Voo: o canto como alimento e instrumento” com Heloisa de Lima.

* Junho - Contação de História: “Raborah: Um conto Dervixe” com Trupe Trapaceros Data: 26 de junho de 2022 (DOMINGO) | Horário: 14h

* Julho - Espetáculo teatral “A pequena Floresta de Maisha” com As Tapijás Cia de Teatro.

* Agosto - Oficina “Dramaturgia: Da ideia ao texto” com César Baptista.

* Setembro - Vivência com Coco Raízes do Arcoverde.

Além das atrações envolvendo convidados, a programação “Canhoba Recebe” contou também com ações da Biblioteca Comunitária da Ocupação Artística Canhoba que promoveu serviços de empréstimos de livros e atividades lúdico pedagógicas de incentivo à leitura denominadas Dias do Brincar.

“Dramaturgias I

O Grupo Pandora realizou em novembro uma atividade que contou com a leitura de trechos do livro “Dramaturgias I – a leituras de trechos dos textos dramatúrgicos e apresentações de canções presentes nas encenações, realizadas pelos integrantes do grupo.

O grupo, que tem quase 20 anos de existência, tem se dedicado também tem à criação de dramaturgias autorais, com enredos que estabelecem relações, criam elos e dialogam com questões pungentes à realidade do nosso país. Dramaturgias I surge do desejo de organizar, registrar e compartilhar textos dramatúrgicos encenados pelo grupo entre os anos de 2020 e 2022 – durante o período da pandemia de covid–19.

Com duração de quatro meses, a formação contou com encontros semanais envolvendo estudos acerca das criações teatrais do Brasil, Argentina, Chile, Cuba e Colômbia,

e tendo o viés político como grande impulsionador diante dos desastres, restrições de liberdade, preconceitos, violências contra minorias e ditaduras, os participantes da oficina puderam investigar diversas formas de se pensar a convenção do absurdo, a partir do olhar de dramaturgos e dramaturgas latino-americanas.

Ao longo da oficina foram realizadas apresentações das seguintes criações: Espetáculo “Jardim Vertical” com Grupo Pandora em de março de 2022; Peça-filme “Onde vivem os bárbados” com Coletivo Labirinto em maio; Espetáculo “O monstro da porta da frente” com A Digna, em junho e o espetáculo “Autoestrada Para Damasco” com Grupo Pandora, em julho. Esses eventos fizeram parte do projeto “A Poética do Absurdo – Reinvenções

na América Latina”, com apoio da 33ª edição do Programa de ação cultural.

A 3ª FLINO

Festa Literária

Noroeste

Esse evento aconteceu em novembro último, com um encontro marcante no encerramento da 3ª FLINO – Festa Literária Noroeste, com uma venda de livros envolvendo diversas autoras periféricas.

Os destaques foram as iniciativas - Dia do Brincar com Brincantes em Ação, Vivência Percussiva com Bloco Embondeiro Queixada, o lançamento dos livros “Dramaturgias “ do Grupo Pandora de Teatro e “Vão” de Jéssica Moreira, Show “Ladies sing the blues” do Coletivo 3 de nós e da banda Indaiz.

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Ocupação Artística Canhoba completa seis anos de atividade e é uma referência para os movimentos de cultura popular da periferia. A transformação de um espaço público sem utilidade num vigoroso local de cultura popular foi um avanço significativo 7o.
Ato Artístico
Canhoba recebe
Oficina Poéticas do Absurdo

Grupo Zumbi.boys mostrou intenso trabalho nesse ano

“Solos de Laje”, atividade realizada entre agosto e de setembro, mostrou o trabalho de danças urbanas da periferia paulistana do premiado Zumb.boys (@zumb.boys), num projeto que propôs a realização de cinco espetáculos diferentes criados pelo coletivo, incluindo a estreia de quatro trabalhos inéditos.

Com direção artística de Márcio Greyk, e com Igor Souza, Eddie Guedes, David Xavinho e Eriki Hideki como intérpretes criadores, a temporada do projeto “Solos de Laje” teve um espetáculo diferente a cada semana, gravado nas lajes das residências dos bailarinos, com exibições gratuitas no Canal do Youtube do Grupo Zumb.boys.

Em agosto a estreia do espetáculo “100 Frescuras”, um solo com Eddie Guedes e prosseguiu com aa exibição do bailarino Igor Souza, que estreou o espetáculo solo “Estudo sobre o Caos”. Na primeira semana de setembro, o bailarino Eriki Hideki, estreou “Pertencer”. E no final de semana seguinte, a estreia foi com David Xavinho e o espe-

táculo “Daquilo que Senti”.

A temporada foi encerrada nos dias 21 e 22 de setembro, quando aconteceu a apresentação de “Solos de Laje” espetáculo criado pelo diretor do grupo, Márcio Greyk em parceria com Uma Luiza Pessoa, que se tornou o disparador de um processo coletivo de criação que valoriza as potências individuais do grupo. A montagem foi criada em 2020, a convite do Sesc SP, e foi indicada ao Prêmio APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes no mesmo ano.

!9 anos de trajetória

Após 19 anos de trajetória e uma formação com muitos anos de convívio (alguns integrantes juntos há cerca de dez anos), com o projeto “Solos de Laje”, o Grupo Zumb.boys se propôs a realizar uma jornada que olhasse para os seus próprios ciclos, tanto criativos quanto de produção cultural na dança. “Estamos em tempos de velocidades, de consumo imediato, da necessidade do ineditismo”, comenta Márcio Greyk.

Entre os meses de outubro e dezembro de 2022, nove artistas se revezaram em cinco apresentações realizadas na

laje do diretor do Grupo Zumb.boys, Márcio Greyk. Uma grande oportunidade para quem não pode estar na atividade presencial e agora poderá conferir as belíssimas interações estéticas desenvolvidas pelos artistas.

O Grupo Zumb.boys foi criado em 2003 na periferia de São Paulo, com bailarinos que possuem diferentes históricos na dança contemporânea, participando do processo criativo de importantes companhias. O grupo tem como base de pesquisa da sua criação e dos seus trabalhos, a dança breaking.

Em 2016, com o espetáculo “O que se Rouba” recebeu o Prêmio Denilto Gomes 2016, da Cooperativa Paulista de Dança, nas categorias Produção em Dança e Melhor Designer de Luz. E “Dança por Correio” foi eleito Melhor Espetáculo (Não Estreia) pela APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes.

Em 2017, o grupo foi novamente indicado ao Prêmio APCA na categoria Melhor Espetáculo, com “O que se Rouba” e vencedor na categoria Melhor Intervenção Urbana do Prêmio Denilto Gomes 2017, pelo projeto “Mané Boneco”.

As ações fazem parte do projeto “Solos de Laje” contemplado na 31ª Edição do Programa de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo.

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Igor Souza - Grupo Zumbi
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Do Vinho a Água, livro expõe drama do alcoolismo

Do Vinho a Água acompanha a trajetória do autor, José Correa de Lima, desde sua infância pobre no interior de São Paulo, passando por seu casamento, sua chegada à capital em 1964, suas experiências profissionais e vivências familiares.

Casou se em 1974, com uma moça simples, chamada Nilza, no bairro de Perus. Criaram quatro filhos, que lhe deram nove netos e uma bisneta. No sensível e espontâneo relato de José, um elemento ganha destaque: o drama do alcoolismo, corajosamente exposto.

O autor descreve as perdas causadas pelo vicio, que se inicia na pré-adolescência, e sua luta pela reabilitação. Nessa jornada, José é acolhido pelo AA (Alcoólicos Anônimos), entidade que o ampara e é com essa voz que josé fala aos leitores, mostrando um caminho de esperança para superação do alcoolismo, passo a passo.

Profundamente humano, denso, e ao mesmo tempo acessível, a obra traz questionamento s e oferece respostas para várias questões relacionadas ao vicio e a atuação das organizações de auto e mútua ajuda voltadas aos que desejam se, libertar da dependência e reconstruir suas vidas. Num texto que alcança a todos, mas especialmente aqueles que vivenciam a devastação do alcoolismo.

Do Vinho a Água é uma leitura cativante e um exemplo vivo de que sempre é possível recomeçar.

Palestras e livros:

atividade de autógrafos, autor reafirma o comproimisso importante do livro

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Em José Correa de Lima relata suas próprias experiências no enfrentamento com o alcoolismo
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