OJB EDIÇÃO 40 - ANO 2022

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Batista Ponto de Vista Mais quatro famílias recebidas na Vila Minha Pátria, em Morungaba - SP, deixam o espaço para um novo recomeço. Leia na página 07 o relato de uma missionária que atua no
ISSN 1679-0189 R$ 3.60 ANO CXXI EDIÇÃO 40 DOMINGO, 02.10.2022 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901 Quando o pastor pode ter carteira assinada pela Igreja? Jonatas Nascimento explica o que está na lei Teatro para o Reino Coluna apresenta nova peça de companhia de teatro cristã Pensando a Juventude Conselho da Juventude Batista Brasileira se reúne em Curitiba - PR As plantas no contexto bíblico Artigo mostra como a Palavra aborda este assunto pág. 03 pág. 10 pág. 12 pág. 15 Dicas da Igreja Legal Arte & Cultura Notícias do Brasil
Famílias afegãs recomeçam a vida no Brasil
projeto.

Bem-vindo, outubro!

Iniciamos o último trimestre do ano! Outubro traz diversas comemorações em nosso calendário. No segundo do mingo celebramos o Dia da Criança Ba tista; temos o Dia Batista de Evangelismo Pessoal, no dia 12; Dia Batista do Brasil, no dia 15; Dia do Educador Cristão, no terceiro domingo.; Dia do Plano Coopera tivo, no quarto domingo e Dia da Reforma Protestante, no dia 31 de outubro.

O Dia Batista do Brasil existe para ce lebrarmos a fundação da primeira Igreja Batista para evangelização de brasilei ros, em Salvador - BA. Em 2022, este importante fato na história dos Batistas brasileiros completa 140 anos. Louvado seja Deus pelos nossos pioneiros.

Celebramos o Dia do Educador Cristão no terceiro domingo, mas, du rante todo o mês de outubro, teremos

artigos relacionados ao tema e aos educadores cristãos em OJB, numa parceria com a Associação de Edu cadores Cristãos Batistas do Brasil (AECBB), que já dura há algum tempo, e deixamos aqui nosso agradecimento à organização.

Outubro também traz outra impor tante comemoração: 40 anos da Asso ciação dos Músicos Batistas do Brasil

(AMBB). No dia 15 de outubro teremos um culto de gratidão, na Primeira Igre ja Batista em Madureira - RJ, e trans missão ao vivo no canal da AMBB no Youtube

Teremos muitos conteúdos aben çoadores nas cinco edições de OJB em outubro. E esperamos vocês em todas elas. Que seja um mês abençoado para todos nós! n

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CONSELHO EDITORIAL

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

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W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);

Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

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Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

2 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22 EDITORIAL
REFLEXÃO O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão Júlio Cesario Roza (Reg. Profissional -
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Quando o pastor pode ter carteira assinada pela Igreja?

Recentemente, a Receita Federal do Brasil expediu um Ato Interpreta tivo acerca de um trecho da Lei nº 8.212, de 14 de julho de 1991, que versa sobre a possibilidade de se es tabelecer vínculo de emprego entre a Igreja e ministro religioso, o que dei xou a classe curiosa, pensando tra tar-se de uma novidade na legislação pertinente. Ledo engano.

Ressalte-se, de antemão, que o Ato Interpretativo publicado pela au toridade administrativa competente visa à uniformização da atuação dos agentes do fisco diante de temas que possam suscitar dúvidas quanto à sua interpretação.

Pois é exatamente isto que vem acontecendo desde que a mencio nada lei foi publicada há mais de vinte anos. Para o pleno entendi mento do leitor, insiro aqui o Ato Interpretativo:

“O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RE CEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o Anexo I da Portaria RFB nº 20, de 5 de abril de 2021, tendo em vista o disposto nos §§13, 14 e 16 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, declara:

Art. 1º Os valores despendidos pe las entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministros de confissão religiosa, com os membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, em face do mister religioso ou para a subsistência, não são considerados como remuneração direta ou indireta, nos termos do §13 do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.

§1º A existência de diferenciação quanto ao montante e à forma nos valores despendidos com os minis tros e membros, comprovada em atos constitutivos, normas internas ou em

Educação de filhos x tecnologia

outros documentos hábeis da insti tuição religiosa, que pode ocorrer em função de critérios como antiguida de na instituição, grau de instrução, irredutibilidade dos valores, número de dependentes, posição hierárquica e local do domicílio, não caracteriza esses valores como remuneração su jeita à contribuição prevista no inciso III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.

§2º Serão consideradas remunera ção somente as parcelas pagas com características e em condições que, comprovadamente, estejam relacio nadas à natureza e à quantidade do trabalho executado, hipótese em que o ministro ou membro, em relação a es sas parcelas, será considerado segu rado contribuinte individual, prestador de serviços à entidade ou à instituição de ensino vocacional.

Art. 2º O disposto no art. 1º não

impede que a entidade religiosa ou a instituição de ensino vocacional esta beleça relação de emprego com seus ministros ou membros, hipótese em que deverá recolher as contribuições sociais incidentes sobre os valores a eles pagos, como segurados empre gados, conforme previsto nos incisos I e II do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991”.

Na próxima edição lançarei luz so bre este intrigante tema a fim de que pastores e Igrejas caminhem na mão da lei. n

Jonatas Nascimento Empresário contábil, diácono Batista e autor da obra “Cartilha da Igreja Legal”. E-mail: jonatasnascimento@hotmail.com WhatsApp: (21) 99247-1227.

Jogos são responsabilizados por crises, crimes, condutas e violência de jovenzinhos. Seria ingênuo afirmar que não afetam, influenciam ou condicio nam. Mas o arrazoado é outro:

Cada vez mais cedo, crianças são iniciadas nas telas. Novos usuários, usuários novos, novíssimos, fetos, em briões, genes... No universo ilimitado da Internet

Quase massivamente acessam sem a supervisão, orientação e disci plina de pais e responsáveis. O (ab)uso e excesso dos jogos virtuais é o efeito da omissão de pais e responsáveis, da falta de filtros e regras que reprimam a

compulsão e sequestro dos infantes. É fácil e cômodo criminalizar apps, per sonagens, jogos.

Antes das escolas e dos profes sores, Igrejas e pastores, os pais e responsáveis - eles! - ainda são os mediadores primeiros e diretos do pro cesso. Ausências e terceirizações na educação doméstica conspiram contra a saúde, maturidade e formação dos nossos filhos.

Expostos, vulneráveis; presas, al vos. A infância digitalizada coopta, ab duz, sequestra, vitima os compulsivos mirins.

Cabe aos educadores aprofundar essa relação pais x filhos, filhos x tecno logia. Nossa discussão deveria ser sobre:

• A iniciação cada vez mais precoce de crianças às telas;

• O (ab)uso e compulsão de ado lescentes;

• O fenômeno do cyberbullying;

• O discernimento sobre aquilo que é bom e proveitoso (Filipenses 4.8)

Educadores cristãos em ambientes de Igrejas devem potencializar a dis cussão sobre a realidade que se nos é imposta. Há quartos grandes demais, escuros demais - com janelas demais, portas demais... Para que filhos se per cam, dentro de nossas próprias casas ou se tornem presas/alvos, num desli zar do touch

Relações, interações e controles impostos por portais, apps, influen cers , coachs e canais sobrepostos aos papéis de pais e educadores são sintomáticos; quando (de)formam, ca tequizam, sequestram e fazem con sumir. Sem disciplina e interferências - omissos, corremos riscos.

Não são baleias coloridas, bone cas bizarras (Momo) ou monstros aterrorizantes (Huggy Wuggy - Poppy Playtime ) que me assustam; mas a

ausência/omissão de pais e respon sáveis em educar, disciplinar, conter excessos dos “órfãos” adotados pela Internet. Entre pais ausentes e filhos conectados há invasores e criminosos.

Devemos aumentar os filtros - as redes sociais, como o Tik Tok, possuem classificação indicativa para maiores de 13 anos... Dialogar; observar excessos; e mais: pais e responsáveis presentes, envolvidos na intimidade dos filhos ain da são os melhores “antivírus”.

Formar a cidadania, a consciência e o discernimento de nossos filhos dá trabalho! Ainda não é possível fa zê-lo por apps ou injeção de vacina. Que nossos educadores proponham e provoquem o aprofundamento des ta discussão! Que antes do Tik Tok, Kwai , Onlyfans , Tinder , Facebook , Instagram ... Haja atenção, abraços, diálogos, afetos, presenças, cuidados e defesas dos nossos filhos. n

Geraldinho Farias educador cristão, professor de Teologia, pastor da Primeira Igreja Batista em Boituva - SP, presidente da Associação das Igrejas Batistas de Sorocaba e Adjacências; psicólogo DICAS DA IGREJA LEGAL
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REFLEXÃO

Envelhecer

Dizem que a velhice é ruim E que envelhecer é uma dor Penso que envelhecer é um presente Bênção do nosso Senhor.

Dizem que velho é chato E que só sabe dizer não Mas a palavra certa do Idoso É uma só: gratidão.

Envelhecer é uma arte Olhar para trás e poder ver Que toda caminhada da vida O Senhor pode escrever.

Envelhecer é uma benção Dádiva do Papai do céu A vida longa do cristão É um presente de Deus!

Então, faça valer a pena Toda dádiva do viver Que os anos sejam frutíferos E possam a Deus engrandecer. n

A vontade de ajudar

“Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e em palavra, e em ciência, e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nesta graça” (II Co 8.7).

Escrevendo sua Segunda Carta aos Coríntios, Paulo elogiou uma das grandes bênçãos que eles recebe ram do Senhor: “a vontade de ajudar os outros” (II Coríntios 8:7). Quando procuramos apenas nossos próprios interesses, não conseguimos perce ber as necessidades daqueles com quem vivemos. Ao invés de procurar descobrir as necessidades dos nos sos companheiros, nos restringimos na postura de valorizar apenas aquilo

que nós achamos conveniente para nós mesmos.

Para fortalecer sua ênfase sobre a importância da entrega pessoal, o apóstolo focalizou o exemplo que Je sus Cristo nos dá: “Porque vocês já conhecem o grande amor do nosso Senhor Jesus Cristo: Ele era rico, mas, por amor a vocês, Ele se tornou po bre, a fim de que vocês se tornassem ricos, pela pobreza Dele” (II Co 8.9).

“Que cada um dê a sua oferta con forme resolveu no seu coração - não com tristeza, nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (II Co 9.7). Paulo enfatiza as palavras proferidas pelo Senhor Jesus: “É mais feliz quem dá, do que aquele que recebe” (At 20.35).

Quando a gente reparte, a gente multiplica. É assim que funciona a ma temática do Reino de Deus. Se você repartir o amor, você o aumenta. Se você repartir os seus bens com quem nada tem o que receber, sua riqueza

será enaltecida. E você também será dignificado, pois tal gesto alegra o co ração de Deus.

Eu louvo a Deus quando vejo cren tes ajudando, realizando a caridade. Eu louvo a Deus quando vejo Igrejas doando, abençoando. Há muita gente carente, necessitada. Vamos ser mais generosos. Vamos dividir.

Jesus ensina os Seus discípulos a compartilharem. Eu tenho uma filha e ela tem 11 anos. Desde cedo, eu a en sinei a ser generosa. E fico feliz com as atitudes de generosidade que a minha filha tem. Em um mundo de tanta gente egoísta e gananciosa ser generoso é o antagonismo. O mundo pode reprovar um generoso de coração, mas Deus o

aprova, o abençoa.

Deus gosta de quem divide. Deus gosta de quem não acumula, mas re parte especialmente com aqueles que nada tem, os que mais precisam, os que mais necessitam. Que sejamos exce lentes em doar, em dividir, em repartir, em compartilhar, pois essa é a vontade de Deus para as nossas vidas. n

Leila Matos ministra de Educação Cristã; membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ Olavo Fe ijó Davi Nogueira pastor, colaborador de OJB pastor & professor de Psicologia
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No Reino de Deus, quem reparte multiplica REFLEXÃO

Amizades reais e espirituais

O sociólogo polonês Zygmunt Bau man é uma das pessoas que melhor faz um diagnóstico de nosso tempo, na minha modesta opinião. Seus livros são importantes e suas contribuições para o entendimento da sociedade pós-moderna é fantástica. Bauman diz que, por conta das redes sociais, a expressões “amor” e “amigo” foram super usadas e assim ficaram desgas tadas. Ele critica severamente quando usamos a expressão “amigo” a uma pessoa que mal conhecemos, mas que recebe o título de “amigo” porque nos segue no Instagram ou no Face book, por exemplo. Usamos com tanta frequência e com tanta banalidade a expressão “amigo”, que o termo perde o seu sentido original. Chamamos de amigos os conhecidos, mas o termo “amigo”, vem da mesma expressão que o “amor”, então amigo é aquele que é amado e em quem podemos confiar plenamente. Os amigos íntimos não são muitos, como nas redes sociais, mas são bem chegados. São conside rados das famílias. São pessoas que fazem parte de nossas histórias, nos sos sonhos, nossos projetos, nossas frustrações e nossas lutas diárias.

A Bíblia nos mostra que Abraão, por ter um relacionamento de intimi

dade, e por crer com fé nas promes sas de Deus, era chamado de “amigo de Deus” (cf. II Crônicas 20.7/ Tiago 2.23). Que título fantástico! Estupen do! A Bíblia fala muito de amizade. Davi, por exemplo, teve uma linda amizade com Jônatas (cf. I Samuel 18), mas também sofreu com a ca lúnia de falsos amigos, ao passo de dizer assim: “Até o meu amigo íntimo em quem eu confiava, que comia do meu pão, se levantou contra mim o calcanhar” (Sl 41.9). Salomão disse assim: “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigos mais chegados do que um irmão” (Pv 18.24). Zygmunt Bauman leu o sábio Salomão. Paulo, o apóstolo, que foi encorajado por Barnabé, seu grande amigo, viveu intensamente suas rela ções de amizades, mas também foi traído por amigos que outrora anda ram juntos (II Timóteo 4.16). Alguns não são amigos, porque nos traem, ou deixam de gozar da profundidade da amizade por conta de qualquer coisa banal. Na realidade, não eram amigos. É muito ruim sofrer com o abandono ou a traição de um amigo, mas faz parte dessa nossa vida marcada pelo pecado. Jesus foi traído por Judas, que andava com Ele, comia com Ele e sabia tudo do Mestre, mas com um beijo O traiu. Jesus foi traído, mas nunca nos traiu e nunca nos trairá.

Ele mesmo nos chama de amigos e não de servos (cf. João 15.14 e 15).

Até aqui, falamos da bênção da amizade, mas é sabido também a ad vertência que a Bíblia tem com as más companhias. “Não vos enganeis: as más companhias corrompem os bons costumes” (I Co 15.33). Se as más ami zades corrompem os valores e bons costumes que carregamos, as boas amizades, fortalecem nossa espiritua lidade e nos estimulam a sermos mais piedosos e dependentes de Deus. O pastor e teólogo J.C Ryle diz: “Procure amigos que te estimulem a orar e a ler a Bíblia”. Precisamos buscar amigos espirituais que nos estimulem a sair da mediocridade evangélica brasilei ra, que se realiza ao se dizer evangé lico. Precisamos de amigos que nos cobrem que livro estamos lendo, que texto bíblico estamos usando nos cul tos domésticos. Precisamos de ami gos que orem por nós e nos chamam para oramos juntos. Amigos que se importem com nossas lutas e que nos acompanharão em oração durante as batalhas cotidianas. Amigos que se importarão quando estivermos cho rando e não terão ciúmes quando re cebermos alguma vitória e estarão lá, do nosso lado se alegrando conosco. Amigos que saibam a hora de chorar conosco e de se alegrar e sorrir diante das bençãos do Senhor. Amigos espiri

tuais são assim, sensíveis aos momen tos pelos quais vivemos, pois sabem dar uma palavra de encorajamento nos motivando nas batalhas e no momento da bonança sabem celebrar conosco a bondade do Senhor sobre nós.

Precisamos de amigos que nos liguem quando o Espírito Santo os incomodar, querendo saber como es tamos, que nos ligue quando não nos ver no culto, ou sentir pela mensagem do WhatsApp que tem algo diferente. Amigos que saibam ler nossas pala vras e saibam interpretar por nossa voz ou olhar, que não está bem, e que precisamos de apoio e amparo. Ami gos que ouçam os sonhos e que nos digam a verdade, por mais que seja dura a repreensão sincera. Amigos que nos estimulem a orar e a ler a Bíblia, que nos estimulam a convivência co munitária da Igreja local. Amigos que nos motivam no trabalho que fazemos no Reino, que nos chamem ao serviço cristão a fim de que coloquemos em prática nossos dons e talentos, dados por Deus. Amigos que nos cobram fi delidade nos compromissos e sejam encorajadores quando a motivação estiver em baixa.

Que o nosso desejo seja ter ami gos que sejam amigos de Deus e que nos levem mais perto dessa relação de amizade com o Senhor.

Deus te abençoe. n

Um salmo de louvor a Deus (Salmos 9.1-2)

Os salmos são hinos de louvor e oração a Deus. A música é um veícu lo de mão dupla; com ela louvamos a Deus e proclamamos a mensagem de Deus aos homens. O salmo 9 é um salmo de louvor a Deus. O rei Davi, ao compor esse louvor, o faz em agra decimento a Deus pelo livramento de seus inimigos. Ele glorifica a Deus por quem Ele é e por aquilo que Ele faz. Os estudiosos creem que os salmos 9 e 10 formam originalmente uma úni ca composição. Todavia, há algumas diferenças entre os salmos 9 e 10. O comentarista Champlim diz: “O salmo 9 é um cântico de triunfo, enquanto o salmo 10 é uma queixa contra inimigos pessoais”.

Os Salmos eram dirigidos a Deus e tinham como finalidade precípua à glorificação do nome de Deus. As declarações do rei Davi neste salmo são belíssimas e trazem em seu bojo lições preciosas no que se refere ao louvor a Deus. O reformador Martinho Lutero diz que “a música deve ser o sermão em sons”. É justamente isso

que o salmo 9 é: sermão em sons. Va mos elencar aqui alguns pontos para a nossa reflexão.

Em primeiro lugar, o louvor é diri gido a Deus (v.1). As Escrituras nos lembram, de capa a capa, que Deus merece a glória, a honra e o louvor. O louvor não é para nós; é para Deus. Davi mostra que só o Senhor é digno de ser louvado e nenhum outro pode ser objeto de nosso louvor e de nos sa adoração. Toda glória ao homem é glória vazia. Um dos grandes proble mas enfrentados por Paulo na Igreja de Corinto era o culto a personalidade. Paulo, ao longo de sua carta, registra que o culto que prestamos a Deus tem que ser Cristocêntrico. Quando Cristo é o objeto de adoração, não há espaço para glorificação do homem. O reverendo Hernandes Dias Lopes faz a seguinte observação: “As estrelas só brilham quando o Sol não está brilhan do. Quando Jesus, o Sol da Justiça, está brilhando, não há espaço para homens brilharem”.

Em segundo lugar, o louvor a Deus deve ser com inteireza de cora ção (v.1). Davi, ao usar a expressão de todo o meu coração, mostra que

Deus não quer um coração dividido. De todo o meu coração equivale a um coração reto e sincero, que é o oposto daquele de coração dubio. Aqueles que louvam a Deus de forma plena de todo o coração, se entregam a Ele por inteiro. Deus nos quer por inteiro e exige um louvor integral somente a Ele, pois, Ele não divide Sua glória com ninguém. João Calvino diz: “Cer tamente não está louvando a Deus de todo o coração aquele mortal que ousa apropriar-se da porção mínima da glória que Deus reivindica tão-so mente para si”.

Em terceiro lugar, por meio do lou vor testemunhamos as maravilhas de Deus (v.1). Só louva e adora a Deus com entusiasmo e alegria, aqueles que reconhecem as maravilhas de Deus em sua vida. Deus quer que O reco nheçamos como o autor de todas as bênçãos que recebemos. Davi reco nhece os grandes feitos de Deus em sua existência. Quando o louvamos, a nossa fé se torna mais forte. É impos sível louvar e adorar a Deus e ainda assim permanecer desanimado. Mui tas pessoas foram ganhas para Jesus por meio do louvor. Uma congregação

que louva verdadeiramente produzirá muitos frutos. O saudoso pastor e es critor Isaltino Gomes Filho diz: “A Igreja não apenas prega para o mundo, ela também canta para o mundo”. Os lou vores devem comunicar a mensagem sublime do salvador.

Em último lugar, louvar a Deus deve ser mais prazeroso do que as dádivas de Deus (v,2). Não há dúvida - Deus tem prazer em abençoar o Seu povo. Tem prazer em abençoar seus servos. Entretanto, para nós, o prazer maior não deve estar nas bênçãos recebi das, mas naquele que é o Senhor das bênçãos (que é o nosso Deus). Davi ex pressa que sua alegria está no Senhor, e não apenas nas vitórias que Deus lhe havia concedido. Quem se alegra mais em Deus do que propriamente nas bênçãos que Ele pode conceder, não fica a murmurar, a se lamentar quando a falta e a escassez chegam. O teólogo Bruce Barton faz a seguinte colocação: “Os bens materiais devem ser vistos sempre como dons de Deus e nunca como substitutos de Deus”. Nosso contentamento deve estar em Deus mais do que nas dádivas de Deus (Filipenses 4.11-13). n

5O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22REFLEXÃO

“Vote em mim!”

Durante a campanha política des te ano pudemos notar que todos são “bons candidatos” e por isso querem pedir o nosso voto, sendo eleitos por nós. Mas, e depois?

Precisamos de discernimento de Deus para escolher o candidato que melhor nos representará, mesmo que isso pareça quase impossível para a

classe de políticos de hoje. Nem sem pre, quem se diz “temente ao Senhor” age dessa forma em sua conduta pes soal e pública.

Certa vez Jesus foi indagado sobre o que deveriam fazer em relação ao pa gamento dos tributos e ele disse: “Dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21b). O cris tão mesmo como “cidadão dos céus”, também é deste mundo, não pode en vergonhar a Cristo e ficar em dívidas,

Cansei de orar

mesmo que o governo seja mal.

Dizem que “o povo tem o governo que merece” e no fundo é verdade, por que quem o elege é o próprio povo. Mas pior que este seja, merece ser respeitado como Cristo nos orientou em relação às autoridades.

Mas, para que tudo esteja bem é preciso que cada indivíduo escolha um candidato para que seja o eleito de nossa vida no dia a dia e governe o seu coração: Jesus Cristo. Ele não

nos decepciona nunca, nos supre em tudo e monitora cada batida do cora ção para que cada atitude seja sensata e ponderada.

E você? “Vota” constantemente no Senhor da sua vida ou deixa-O como “su plente”? Diga a si mesmo e a todos que os cercam que Ele é o de sua existência e que sem ele nada pode fazer. Tenha cer teza de que o Mestre deseja realmente nos ajudar, ao contrário de muitos por aí... Então, vote em Jesus em sua vida! n

Se existe algo que produz esgota mento espiritual, até mesmo em pes soas que procuram manter um íntimo relacionamento com Deus, é quando pedem por longos períodos uma coisa que consideram imprescindível e não conseguem uma resposta satisfató ria. Por que o Senhor não me ouve, ó Deus? Quem nunca pronunciou uma frase como esta na hora da angústia?

Em primeiro lugar é preciso com preendermos que a petição é apenas um aspecto do relacionamento que procuramos desenvolver com o Eter no. Como você se sentiria se alguém lhe procurasse apenas para lhe pedir um favor? Para determinadas pessoas as palavras “orar” e “pedir” são sinôni mas. Deus é um ser pessoal. Ele não pode ser rebaixado a uma condição de um mero detentor de energia ou força, ainda que extraordinária. Como ser imanente, deseja estar conosco e participar de nossos variados mo mentos e experiências, sejam bons ou ruins. O primeiro milagre de Jesus não foi em um lugar místico, litúrgico ou visitando um moribundo à beira da morte, mas numa festa de casamen

to. Ele só estava lá porque possuía uma afinidade com os noivos e seus familiares. Fazia parte do rol de ami zades daquela família. Orar significa desenvolver um diálogo, uma conexão com o Senhor, através da qual vamos compartilhar acontecimentos, sonhos e idealizações. O fator preponderante nessa conversa não deve ser apoiado naquilo que se pode obter dEle, mas, tão somente no privilégio de gozar de sua doce e inigualável companhia.

Outro aspecto é compreendermos que o Criador não está sujeito ao tempo humano. Alguns servos serão atendidos imediatamente em suas petições, enquanto outros, após anos e até décadas de insistência. Isaque pediu a Deus que operasse um mila gre na vida de sua esposa Rebeca, que era estéril. Ele só foi atendido 20 anos mais tarde, entretanto, a bênção veio dobrada, pois ela engravidou de gêmeos (Gênesis 25.20,21 e 26). Por que tanta demora? Não sabemos, mas, cremos que Deus não se atrasa. Ele faz as coisas no tempo exato. Ainda haverá aqueles que, infelizmente, ja mais obterão um sim como resposta a sua súplica, no entanto, mais uma vez, devemos confiar no gerenciamento do Pai sobre nossas vidas. A resposta

para o grande apóstolo Paulo diante de um incômodo que ele chamou de “o seu espinho na carne” foi: a minha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza, ou seja, confie em mim, ainda que eu negue definiti vamente sua petição (II Co 12.7-10).

O fator tempo de espera elevado não pode servir de parâmetro ou sinal da parte de Deus de que a sua resposta a determinado apelo será negativo, ex ceto se deixar isto muito bem claro para nós através de outros sinais. Muitos desistem, se frustram ou simplesmente cansam e se esgotam por avaliar tardio o tempo de resposta. No sermão do monte, Jesus disse o seguinte sobre a importância quanto a perseverança na oração: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á. E qual dentre vós é o ho mem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe pei xe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7.7-11)

Outro motivo bastante comum que pode nos levar a desistir de nossas

petições é percebermos a pequenez de nossa fé, principalmente, quando percebemos que na maioria dos mila gres operados por Jesus, ele sempre dava ênfase à fé de seus agraciados. No entanto, esse também não deve ser motivo para desistências, pois, apesar de nossa fé muitas vezes se demons trar vacilante, podemos apelar para as misericórdias do Pai que se renovam a cada manhã e podem ser um forte aliado nas horas difíceis (Lamentações 3.22; Salmos 77.9, 147.11).

Poderia citar várias experiências de homens e mulheres que, após perse verarem na oração, obtiveram a vitória, mas, citarei apenas a de Ana, mãe de Samuel (I Samuel 1). A Bíblia não re vela quanto tempo essa mulher levou orando. A cada ano que ela ia a Siló com seu marido para adorar a Deus e oferecer sacrifícios, mantinha o fervor em sua petição até que o Senhor aten deu a sua oração e abriu sua madre.

Portanto, se não estamos pedindo mal, como alertou Tiago em sua carta, devemos continuar insistindo, a exem plo de Ana, e não esmorecermos em nossas forças, pois a nossa bênção chegará em momento oportuno, pois Ele é galardoador daqueles que o bus cam (Tiago 4.3; Hebreus 11.6). n

6 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22 REFLEXÃO

Famílias afegãs recomeçam a vida no Brasil

Imaginem a alegria de ver mais quatro famílias deixando a Vila Minha Pátria em busca de um recomeço! Um filme se passa em minha cabe ça, lembrando especialmente do dia em que uma dessas famílias chegou aqui.

Foi a primeira família que recebe mos a pedido do governo. A mulher, que aqui chamarei de Ana, seu esposo, suas duas crianças e o bebê que ainda estava em sua barriga chegaram aqui assustados, depois de toda a longa jornada que fizeram para chegar ao Brasil e ainda depois de muitos dias à espera de ajuda no aeroporto.

Com o passar do tempo, nossos la ços foram se estreitando, começando pela sala de aula, já que Ana e o espo so eram meus alunos. Lembro-me que em uma das tardes em que terminava de preparar aula, algo me incomodou

profundamente e falei “preciso ir visitar Ana agora”. Uma amiga prontamente disse que iria comigo.

Quando chegamos lá, Ana se ale grou demais! Ela riu, brincou, con versou, agradeceu e confessou para nós que, antes de chegarmos, estava chorando muito ao telefone com sua mãe, pensando no futuro, na chegada próxima do bebê longe da família, mas que agora estava feliz, porque via que Deus havia dado uma família para ela aqui no Brasil.

Outro dia, eu estava chegando em meu quarto, quando Ana veio ao meu encontro, com toda a calma do mun do, me dizendo que o bebê estava a caminho, pois a bolsa havia estourado. Diante de toda emoção, saí correndo, peguei só minha bolsa e fomos direto para o hospital. Quando finalmente chegamos, olhei para ela e percebi que estava toda maquiada e a questionei. Então, ela me disse que assim que a bolsa estourou pensou “o bebê está

vindo”, então, se sentou e começou a se arrumar tranquilamente. Eu brinquei com ela: “se você tivesse me avisado logo, eu teria me sentado e maquiado junto, mas como você só falou depois, tive que vir correndo de qualquer jei to”. Mesmo em meio às contrações dela, rimos juntas, nos divertimos e um pouco mais tarde nossa linda princesa veio ao mundo, cheia de histórias para contar.

Sábado, durante nossa cerimônia de despedida, Ana falou em nome do grupo que toda vez que olhava para nós da Vila Minha Pátria ajudando ou tras pessoas, ela tinha esperança na humanidade. Depois do discurso, em prantos, se aproximou de mim e disse “Eu não consigo te ver como a minha professora. Você é minha amiga. Você é minha irmã. Eu vou sentir muito a sua falta”.

Apesar de toda a saudade que en che meu coração, que não receberá mais diariamente os abraços em meio

aos gritos saltitantes da filha de Ana (que talvez seja a menina mais doce e gentil que já conheci em toda a minha vida) e que não terá mais o convívio com essa família amada, fico feliz em saber que cumprimos nossa missão com essas pessoas, sendo família de Deus para cada uma delas.

Fico feliz, pois creio que plantamos as sementes, regamos e o Senhor está e continuará dando o crescimento, não só para a família de Ana, mas para cada uma dessas queridas famílias afegãs acolhidas.

Ore para que Deus abençoe cada uma dessas famílias em seus novos caminhos, para que cada semente plantada venha gerar muitos frutos, por parceiros/mantenedores do traba lho realizado na Vila Minha Pátria; pela saúde física, emocional e espiritual dos afegãos e de toda a equipe e pela união da equipe.

Você faz parte dessa missão. Viva a compaixão. n

Joana Ferreira missionária na Vila Minha Pátria
7O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22
MISSÕES NACIONAIS

Juventude Batista da Mata Centro, em Pernambuco, realiza viagem missionária

O distrito de Caroá, em Sertânia - PE, ouviu falar de Cristo! A viagem missionária, que aconteceu entre os dias 16 e 18 de setembro de 2022, foi realizada pela Juventude Batista da Mata Centro. O grupo representou 12 Igrejas e uma Congregação.

Cultos evangelísticos, visitas às casas, e trabalhos sociais como dis tribuição de roupas e cestas básicas são alguns dos resultados da viagem. E o mais importante: muitas vidas fo ram salvas.

Nas redes sociais, a Juventude Batista da Mata Centro escreveu: “Queremos louvar a Deus pela exis tência da Igreja Batista Memorial em Sertânia, bem como a liderança da Igreja local. Somos profundamente gratos a Deus pela vida do pastor Josué, que nos recebeu com amor e cuidado. Que Deus vos surpreenda com bênçãos dos céus. Nossa esta dia seria, de início, apenas uma noite, na sexta-feira, 16, e acabemos dor mindo também no sábado 17. Muito

Os Batistas baianos voltam a atuar na cidade de Condeúba, cidade loca lizada no sudoeste do estado, após 14 anos sem trabalho Batista. O tra balho de plantação de uma Igreja Ba tista em Condeúba teve a iniciativa da Associação Batista do Sudoeste da Bahia (ABASB), sob a liderança do pastor José Renildo, e em parceria com a Convenção Batista Baiana (CBBa), em 2020, com o envio do casal de missionários, Jerisvaldo e Dinadalva, à época atuantes também na revitali zação da Igreja Batista em Livramento de Nossa Senhora. A iniciativa logrou êxito no que diz respeito ao encontro de alguns remanescentes da antiga PIB em Condeúba, mas, isso se deu no final do período em que os missio nários estiveram residindo na cidade, não tendo maior avanço em função de, entre outras prováveis, a pandemia de

COVID-19, no início de 2020.

Em 03 de setembro de 2021, após a mudança definitiva do casal de mis sionários para Livramento, a Primeira Igreja Batista em Piripá, distante 30km de Condeúba, fez o primeiro contato com os remanescentes e também o primeiro culto na casa dos irmãos, Décio e Brisia, local onde até hoje tem servido para os cultos toda sexta-feira.

A PIB em Piripá abraçou o campo como Igreja Mãe e tem feito o traba

lho de cultos semanais, visitação aos irmãos. No mês de agosto deste ano, 27, realizou, em parceria com a Igreja Batista Betânia de Encruzilhada, um evangelismo de rua no bairro Divino Espírito Santo, com uma concentração na casa dos irmãos Juarez e Helena.

No segundo sábado de setembro, dia 10, celebramos com muita gratidão a Deus o primeiro aniversário de traba lho dos Batistas.

Nossa gratidão a Deus, nosso Se

nhor, por nos dar a oportunidade de dente, pastor José Renildo, a nossa CBBa e aos missionários, Jerisvaldo

Pedimos ao Batistas que orem pela consolidação deste trabalho, pelos re cursos para o estabelecimento de um espaço de culto e sobretudo para que a Igreja alcance vidas pelo poder do Evangelho. n

obrigada por tudo. A Juventude Ba tista Mata Centro é profundamente agradecida”. Estejamos em oração pelo pastor Edson e por sua esposa Sandra, am bos missionários do Projeto Caroá. Oremos também pela Igreja Batista Memorial de Sertânia e pelo seu pastor Josué. n Lucas Jesus pastor da Primeira Igreja Batista em Piripá - BA Trabalho Grupo de jovens passou três dias no campo missionário Diversas ações foram realizadas durante a viagem missionária PIB em Piripá abraçou o projeto de plantação de Igreja no sudoeste da Bahia
8 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
gerou conversões, trabalhos sociais e outras atividades. Batistas baianos voltam à cidade de Condeúba após 14 anos Reinício do trabalho na região completou 1 ano.

Saiba como foi o Retiro de esposas de pastores Batistas de Minas Gerais

A União das Esposas de Pastores Batistas do estado de Minas Gerais rea lizou nos dias 16, 17 e 18 de setembro o seu retiro, que promove o reencontro de antigas amigas de caminhada cristã e também a oportunidade conhecer as novas amigas de ministério. O evento é promovido anualmente sob supervisão da Diretoria e apoio das Esposas de Pastores de Minas Gerais, visando a edificação das irmãs com palestras, interação e comunhão. Foi muito bom estar entre amigas. Partilhar de con versas, sonhos, anseios e frustrações comuns com nossas “amigas do céu”. Ouvir e ser ouvida por alguém que ca minha na mesma trilha. Estar rodeada por mulheres sábias e experientes, que carregam grandes e lindas histórias da ação divina em suas vidas.

O local escolhido pela Diretoria foi o Centro Batista de Treinamento e Lazer

(CBTL), em Ravena - MG, propriedade da Convenção Batista Mineira (CBM), onde as participantes estiveram hospedadas desde a sexta-feira, 16, até o domin go, 18, após o meio-dia. A palestrante para esse momento foi a irmã Ariadne Motta, de Belo Horizonte - MG, que foi poderosamente usada nas mãos do Senhor, nas ministrações, focada no tema escolhido: “Mais de Ti, menos de mim”, baseado em João 3.30: “Convém que Ele cresça e eu diminua”.

Além das palestras, tivemos diver sas dinâmicas promovidas pela coor denação e equipe de apoio, levando as mulheres a momentos de descontra ção e alegria, mas também de reflexão e lágrimas.

Durante o retiro foi eleita a nova Diretoria, composta por: Presidente: Nubia Patrícia S. de Resen de (Timóteo);

Primeira vice-presidente: Elian Dias Castro (Montes Claros);

Segunda vice-presidente: Rosimeire Santos Rosa (Divinópolis);

Primeira secretária: Kesllye Priscila Alves Klem (Serra dos Aimorés);

Segunda secretária: Adriana Almeida Rosa Ramos (Governador Valadares);

Primeira tesoureira: Maria Aparecida Alves (Belo Horizonte);

Segunda tesoureira: Kathia R. Andrade Azevedo (Governador Valadares).

É tempo de recomeçar! n

Nos dias 19, 20 e 21 de agosto, ce lebramos 29 anos de organização da Primeira Igreja Batista em Jaconé, em Saquarema - RJ. Sob o tema “A porta continua estreita” e divisa em Lucas 13.24 “Esforçai-vos por entrar pela por ta estreita; porque eu vos digo que mui tos tentarão entrar não conseguirão” tivemos pregadores da própria Igreja nas celebrações. Isto foi uma forma de honrá-los pelos serviços prestados.

No dia 21 de agosto de 1993, sob a liderança do saudoso pastor Nilson do Amaral Fanini, foi organizada a Igreja, com 70 membros, tendo como orga nizadora a Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ. Além do pastor Fanini, es tiveram conosco Diné Lota, David Shier, Helga Fanini, o dirigente da Congre gação, diácono Henrique Koslowisky, entre outros.

Nos 29 anos de existência, foram apenas dois pastores titulares: pastor Vicente Lomiento, por nove anos, hoje doente e residindo na Itália, e o pastor

David de Oliveira Silva, nos últimos 20 anos.

Muitas pessoas já passaram pelos bancos desta amada Igreja e estão ser vindo no Reino do Senhor Jesus Cristo. Alguns pastores foram consagrados neste templo: pastor Magno Augusto dos Santos, que foi seminarista e de pois assumiu a Primeira Igreja Batista do Rio Seco e hoje está na Igreja Ba tista Central em Saquarema - RJ, que, a propósito, foi organizada no mesmo dia, também pela Primeira de NiteróiRJ, algumas horas antes (às 15h); pas tor Marcos Aurélio de Azevedo, hoje

no campo português, na Igreja Batista de Lagos, após servir algum tempo na Junta de Missões Nacionais (JMN).

Outros também foram conciliados por ela: pastor Salvador de Oliveira Silva, servindo a Congregação em Itaúna de forma virtual; pastor Ado nias Pontes, que atua em Mombaça; pastor Manoel Ramos do Nascimento, vice-presidente; e a pastora Ioneida Petinati Bastos da Rocha, segunda vice-presidente e servindo na Congre gação na Basileia).

Também formou e consagrou duas ministras de Música: Luciane dos San

sa Igreja e é diretora do Departamen to de Música da Associação Batista Litorânea Fluminense (ABLF); e Ilca Ceris, que está em Rondônia. Alguns diáconos foram também consagrados por ela e servem no diaconato local e em outros arraiais.

A PIB em Jaconé - RJ teve em suas dependências por longos anos, a Cre che Renascer Vitória Azeredo, hoje com seu espaço próprio. Entre mui tas lutas e dificuldades, chegamos até aqui e podemos dizer: Ebenézer, até aqui nos ajudou o Senhor! n

David de Oliveira Silva pastor da Primeira Igreja Batista em Jaconé, em Saquarema - RJ Centro Batista de Treinamento e Lazer, da Convenção Batista Mineira, recebeu as esposas de pastores Celebração de anos da Primeira Igreja Batista em Jaconé, em Saquarema - RJ
9O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Evento é promovido anualmente no estado. Primeira Igreja Batista em Jaconé, em Saquarema - RJ, comemora 29 anos de organização Igreja já formou pastores, diáconos e ministros de Música nesse período.
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Grupo de artes cristãs Discipuluz promovendo o Reino de Deus

O artista Cristão Jônatas Alberto foi nosso entrevistado em 2017. Ficamos felizes em acompanhar o desenvolvi mento saudável da sua companhia tea tral. Vamos conhecer sua produção? Segue matéria!

A Brecha

Direção e Roteiro: Jônatas Alberto.

Estreou no último dia 28 de agosto, na Primeira Igreja Batista Rio Novo, em Ipiaú - BA, o espetáculo teatral Cristão “A Brecha”.

Produzida pelo Grupo de Artes Cristãs DiscipuLuz, o espetáculo tem a duração de 1h30. A peça trata sobre temas fortes em que a Igreja deixa ser influenciada por situações do mundo.

Cinco pessoas outrora cristãs dão brechas ao Diabo (Jônatas Alberto) e seus lacaios (Isla Mirian, Jenifer Dan tas), que fazem de tudo para manipular e torturar espiritualmente estas vidas.

A história se passa diante de um inimigo que acusa e lança ciladas aos “crentes” por cederem a paixões do mundo e da carne.

Mariana (Beatriz Sales) é uma jo vem viciada em drogas, pai ausente e mãe liberal. A filha se envolve com as drogas por influência de amizades, se torna traficante e anseia até matar para conseguir alimentar seu vício.

A jovem Margot (Júlia Matos) é uma jovem mãe solteira e pobre qu,e para se manter, se envolve com a prostituição.

O religioso João Pedro (Moisés Gomes) se considera mais crente que todos, mas vive um evangelho de aparência. Violento com a esposa, adúltero, preconceituoso, maledicente e até rouba os dízimos da Igreja. Vive de aparências.

E o casal Pablo e Maria (Michael Sampaio e Larissa Farias), os pais da Mariana, um promotor e uma em presária, que ficam à mercê de cres cimento profissional, abandonam a liderança de casais da Igreja, a filha e começam a se encantar pelo novo mundo, cedendo a bebidas, ausên cias familiares e principalmente ao adultério.

Elas são aprisionadas e acorren tadas, enquanto o acusador de suas vidas se aproveita da situação para incentivar a destruição completa, até que Deus encaminha a jovem cristã Yeshua (Darlene Fernendes), guiada por Jesus (Mateus Santos), às vidas, mesmo desacreditados. Yeshua evan geliza, enquanto Jesus trava uma ba talha espiritual para salvar e resgatar estas vidas e destruir o Diabo e seus

rias Igrejas da região do Sul da Bahia durante quatro meses (até meados de dezembro) entre elas, a “Amostra de Arte Cristã Adorart” em Itabuna - BA para o Sul e extremo Sul da Bahia. de 10 anos e tem o objetivo de glori ficar a Deus; evangelizar os perdidos; edificar os santos (Igreja): Comunhão entre os irmãos; e fazer missões atra vés da arte, dons e talentos.

DiscipuLuz já está na estrada há pelos menos 20 anos. Criado por Jô natas Alberto, atualmente membro da Igreja Batista Jerusalém em UbatãBA. Com cursos técnicos cênicos no Rio de Janeiro, Jônatas Alberto tam bém é escritor, professor cênico, dire tor, produtor cultural e ator.

O Grupo de arte Cristã DiscipuLuz tem promovido, ao longo desses anos, oficinas de teatro, impactos evange lísticos em praças e escolas, teatro de

rua, pantomimas, flashmob, monólo gos, musicais e espetáculos teatrais como: Discipulado Caipira; Tortura - A Igreja Perseguida; A Redenção; Uma Prova de Amor; O Natá de Zé e Maria; Uma Segunda Chance entre outros.

Entendemos, como cristãos, que temos um ministério a exercer no Rei no e a arte cristã é este meio. Nada mais prazeroso, do que levar a men sagem de Cristo através deste talento e dom, e tocar no mais íntimo do ex pectador. E o Teatro tem este fator a favor, interpretar inúmeras situações lúdicas que levem as pessoas a refletir, se emocionar e pensar no Reino de Deus. E esta peça traz isso, com dan ças, músicas e um texto forte, exor tativo e evangelístico, que vai levar, de maneira clara, como é o Reino de Deus e o que Jesus fez e faz para nos resgatar do laço do mal e que temos dois caminhos. O caminho da brecha que damos ao Diabo, sabendo que estas brechas fazem com que este

inimigo entre e faça estragos, como diz a Palavra: “Não dês lugar ao diabo” (Efesios 4.27). E o outro caminho. O caminho real, seguro, da vida, da ver dade e da nossa salvação. Como diz em Apocalipse 4:20: “Eis que estou à porta e bato...” A escolha é nossa. De brechas ao inimigo ou abrir a porta para Cristo entrar.

Parabenizamos aos nossos queri dos artistas e somos gratos por com partilharem conosco do crescimento dado por Deus, na multiplicação dos seus dons e talentos.

Queridos leitores, mandem suas matérias para nossa coluna. n

WhatsApp: +55 31 9530-5870

ARTE & CULTURA Roberto Maranhão lacaios. Escreva para Arte e Cultura CBB Roberto Maranhäo Ministro de Arte e Esporte Internacional marapuppet@hotmail.com
10 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Batismos na Europa

Após dois anos de confinamento devido à pandemia, finalmente tive mos férias de verão, livres para viajar e aproveitar as praias e montanhas. Mas, além disso, o verão também é tempo de atividades ao ar livre como os acampamentos de verão e batis mos. Com um inverno rigoroso temos que aproveitar os meses de verão para realizar os batismos nas praias, lagos, piscinas, enfim, em lugares públicos. Uma oportunidade para chamar a aten ção do público.

Durante a pandemia uma frase fi cou famosa: “Missões não param”. E não parou mesmo. Igrejas continuaram sendo plantadas, estudos bíblicos, dis cipulados, cultos. Tudo o que foi pos sível realizar de forma remota foi fei to. Este ano, boa parte dos que foram batizados se converteram e tomaram a decisão pelo batismo em reuniões online. Alguns nem conheciam onde a igreja se reunia. Boa parte do disci pulado também foi realizado online.

Temos histórias incríveis e como ventes, mas, infelizmente, não há espa ço para comentar todas. Na Itália uma senhora que foi batizada se converteu no início do ano. Ela tomou a decisão escutando uma pregação online. Vivia

com macumbas, pactos com o diabo e o mundo espiritual maligno. Confes sou Jesus Cristo como seu salvador em um cemitério, onde fazia os seus trabalhos.

Um adolescente cadeirante, com muitas limitações físicas e dificul dade para se comunicar, também foi batizado. Através de gritos de alegria confirmou quando perguntaram se realmente cria que Jesus Cristo era o seu único Salvador.

Em Roma, uma irmã após confes sar Jesus Cristo como o seu salvador, realizou os estudos bíblicos pela in ternet e não perdeu uma reunião on line da Igreja. Estava ansiosa para ser batizada, que veio a acontecer agora no verão.

Na Espanha, também houve vários casos de conversões durante a pan demia. Na Igreja em Três Cantos, em Madrid, foram batizados 12 durante a pandemia, algo inédito.

Devido às medidas sanitárias, os templos permaneceram fechados du rante um bom período, mas felizmente a Igreja não fechou e nem parou, pois, a Igreja de Jesus Cristo não está limitada a quatro paredes nem edifícios. É um corpo vivo e ativo. Os batismos que estamos realizando agora são uma prova muito positiva que a Igreja não fechou, e as missões não pararam du rante a pandemia.

Jovens mais próximos de Jesus por meio do esporte

Quero apresentar a você um jo vem que vamos chamar de Ben*. Este jovem chegou ao nosso projeto de jiu-jitsu logo após a perda trágica de seu pai. Com vários desafios físicos em sua vida, não pode se alistar no serviço militar, o que em nosso país é muito importante para a aceitação da sociedade.

Através dos anos de extrema de dicação aos treinos e um relaciona mento muito próximo de nosso líder dos trabalhos, ele criou uma relação de filho e pai com o líder do projeto.

Hoje, Ben tem inúmeros títulos em competições nacionais e internacio nais, é parte da seleção de nosso país e está fazendo curso superior. Ele tem se aberto cada dia mais ao Senhor e entendemos que é uma questão de tempo. Na nossa cultura e país receber Jesus como Senhor e Salvador signifi ca deixar a família e se opor à religião dominante.

ao nosso encontro.

O trabalho com crianças e adoles centes é sempre um dos mais promis sores. É idade de formação de cará

ter, formação de entendimento básico para a construção da autoestima e de idade em que podemos abordar assun tos essenciais para o desenvolvimento com menos resistência. A criança é mais humilde e o adolescente está em busca de atenção.

Temos inúmeros casos de ado lescentes que iniciaram seus treinos conosco e continuam frequentan do nossas atividades por mais de 12 anos recebendo nosso ensino e influência e em alguns temos visto fruto de salvação e em outros uma constante transformação no pensa mento e nas atitudes e nossa oração é para o que o dia do encontro com o Mestre aconteça cedo na vida de cada um deles.

Esteja sempre em oração pelos jovens, crianças e adolescentes que chegam até Jesus por meio do espor te. Ore para que o Senhor seja sempre o centro de todas as atividades reali zadas na região.

*nome fictício por questões de se gurança n

Contamos com suas orações por estes novos irmãos, que eles conti nuem firmes, caminhando com bom testemunho e crescendo espiritual mente. n
Hoje são mais de seis anos de rela cionamento semanal e tem sido assim que o Mestre tem transformado vidas de jovens que Ele mesmo tem trazido
11O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22MISSÕES MUNDIAIS

O Conselho da Juventude Batista Brasileira (JBB) esteve na sede do Cen tro Batista da Convenção Batista Para naense (CBP) no dia 15 de setembro, para uma reunião com o coordenador

da Juventude Batista do Paraná (JUBE PAR), Willian Batista. Entre os assuntos da conversa, os líderes falaram sobre “Os desafios para a Juventude”. Nas redes sociais, Jéssica Martins, coordenadora da JBB, disse que foi um “tempo precioso com nossos irmãos paranaenses”. O pastor Valdevan Lu cas, presidente do Conselho da JBB

também deixou seu relato. “... cone xões inspiradoras que dependendo do resultado pode mudar o mundo. Esse foi um tempo de construções e aproxi mações, um momento de aprendizados e desafios. Somos uma Juventude que quer mudar o mundo, que deseja arden temente ver o Reino de Deus exercendo o papel de protagonismo neste tempo.

Somos Igreja de Cristo, que onde quer estejamos teremos sempre o mesmo propósito. Somos corpo, e mesmo sendo órgãos diferentes cooperamos mutuamente pelo mesmo fim. Somos JBB. Esperamos ver todos unidos, se guindo a mesma direção, vivendo sob o mesmo propósito, cumprindo a mesma missão”, comentou. n

A Juventude Batista Carioca (JBC) realizou um culto de celebração e gra tidão a Deus por 99 anos de ativida des, no dia 17 de setembro, na Primeira Igreja Batista em Madureira - RJ. Culto teve participação do JBC Music, Coral Jovens Adoradores, da Igreja Batista Central de Bonsucesso - RJ, e mensa gem com o pastor Renato Soares, da Igreja Batista Lírios de Sião.

Programação também teve eleição da nova Diretoria da Juventude Batis ta Carioca, que ficou com a seguinte composição:

Presidente: Junior Almeida - Igreja Batista do Rio da Prata;

Primeiro vice-presidente : Jorge Marcos Fonseca - Igreja Batista Fre guesia na Ilha do Governador;

Segundo vice-presidente : Lucas Oliveira - Segunda Igreja Batista Bon sucesso;

Primeira secretária: Isabelle Santos – Primeira Igreja Batista em Jardim Novo Realengo;

Segunda secretária: Vânia RibasPrimeira Igreja Batista em Madureira

A Convenção Batista Carioca re latou que a “expectativa é que estes irmãos sejam tremendamente usados por Deus na direção da JBC. Que seja um ano de grandes realizações, para a glória de Deus”. n

Redes Sociais da Convenção Batista do Planalto Central

No dia 16 de setembro foi apresen tado pela direção executiva da Conven ção Batista do Planalto Central (CBPC) e aprovado pelo seu Conselho, o nome do pastor Guilherme Ferrarezi Vilela de Souza como novo líder da Juventude Batista do Planalto Central (JUBAPC).

Guilherme é pastor da juventu de da Segunda Igreja Batista no Plano Piloto - DF (SIBPP). Oremos pelo PASTOR Guilherme, sua espo sa, Paula, e pelos seus filhos. Que Deus abençoe a liderança do pastor Guilherme junto aos jovens e ado lescentes do Planalto Central! Que nossa Juventude seja uma bênção no coração do Brasil!  n

Estevão Júlio coordenador de Comunicação da Convenção Batista Brasileira
12 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Conselho da Juventude Batista Brasileira se reúne em Curitiba - PR Equipe foi eleita durante o Despertar. Juventude Batista Carioca celebra 99 anos e elege nova Diretoria Conheça a nova liderança da organização. Juventude Batista do Planalto Central tem novo líder Nome foi aprovado pelo Conselho da CBPC. Reunião do Conselho da Juventude Batista Brasileira aconteceu no Centro Batista, da Convenção Batista Paranaense Diretoria da Juventude Batista Carioca Pr. Guilherme Ferrarezi Vilela de Souza e sua família

Igreja

anos de ministério do pastor Gerval

Pastor segue seu ministério apesar das dificuldades.

Celebrando alegremente, foi desta forma que a Igreja Batista Nova Jeru salém de Aracaju - SE realizou Culto de gratidão ao Senhor pelos 19 anos de efetivo ministério pastoral do homem de Deus, Gerval Pereira. A celebração, ocorrida na noite de 17 de setembro de 2022, trouxe a público uma trajetória iniciada em 2003, coroada de bênçãos e experimentada em comunidade e para a comunidade, cujo ápice sem pre foi apresentar Jesus como único e suficiente salvador e Senhor a muitas pessoas na capital Aracaju - SE e no interior do estado.

Cânticos espirituais, apresen tação do Grupo Mulher Cristã em Missão e das Mensageiras do Rei emolduraram a celebração, muitos visitantes a partir da representação denominacional, Ordem dos Pastores Batistas secção de Sergipe; pastores: Raimundo Quincas, Eubisergi Silva, Erivaldo e pastora Maria da Piedade Silva; Igrejas: Assembleia de Deus em São Cristóvão - SE, membros das Igrejas Batistas em: Riachuelo, Propriá, Segunda Igreja Batista em Lagarto, Estância, Igreja Batista no

Conjunto João Alves Filho em So corro - SE, relação acrescida pelas Igreja Batista Cidade Nova, Primeira Igreja Batista e Adventista do 7º Dia, estas de Aracaju - SE. O mensageiro da noite, pastor Nilton Melo, ovelha de pastor Gerval desde a juventude, é o pastor-presidente da Primeira Igreja Batista em Augusto Franco (Aracaju), a quem pastor Gerval chama afetuo samente de meu pastor.

A Igreja Batista Nova Jerusalém é grata por seu pastor, servo na acep ção da palavra; ele trabalha todo dia e o dia todo prestando serviços in distintamente na sua denominação e fora dela cooperando com outros

ministérios e pessoas não crentes, resultando desse trabalho conversões genuínas e testemunhos edificantes.

Pastor Gerval, natural de MuritibaBA, antes de chegar em Aracaju - SE passou por Governador Mangabeiras, Recife e Milagres, iniciou seu curso de Teologia no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil - PE (STB NB), terminando no então Instituto Teológico Batista de Sergipe. É casa do com Edna Pereira e pai de Queila, Amanda e Lucas, coroado por quatro netos. O labor cotidiano termina su perando suas limitações de saúde, pois em 2014 um diagnóstico de CA o fez perder o estômago na totalidade;

mais tarde surgiu outro comprometi mento perdendo 40 centímetros do intestino. Nestes oito anos sem es tômago foi submetido a dez cirurgias por conta de intercorrências e aderên cias causadas pela primeira cirurgia. Quem olha para o pastor Gerval, pela acentuada perda de peso, percebe de pronto que ele vive pela maravilhosa graça de Deus, é um milagre, mesmo enfrentando dores diárias. Quando perguntado como está responde de imediato: calmo, sereno tranquilo e feliz.

Ao Deus Trino, toda honra, glória e louvor. n

Comemoramos o aniversário da Igreja no segundo final de semana do mês de setembro. Neste ano festeja mos 87 de Igreja organizada. O pastor Jeconias, da Igreja Batista Pioneira de Bacabal - MA esteve conosco e foi o preletor oficial.

No dia 08 de setembro realizamos o batismo de sete pessoas. No dia 10, com o tema Só Jesus Cristo Salva, demos continuidade as festividades e abrimos a Campanha de Missões

Nacionais.

No domingo prosseguimos com a Escola Bíblica Dominical e encerramos as programações com o culto festivo na noite do domingo.

Tudo para honra e glória do nosso Deus. n

Messias Abreu dos Santos dirigente de Escola Bíblica Dominical da Primeira Igreja Batista em Bernardo de Mearim - MA Pr. Gerval Pereira Culto de celebração Comemoração de 87 anos da Igreja
13O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Batista Nova Jerusalém, em Aracaju - SE, celebra 19
Pereira
Primeira Igreja Batista em Bernardo de Mearim - MA celebra aniversário, batismos e Missões Igreja completou 87 anos cumprindo a Grande Comissão.

Por que pregar em Eclesiastes

Encerrei a série de mensagens em Eclesiastes aqui em nossa Igreja.2 Ao todo, foram cinco meses (abril a agos to) trabalhando nesse enigmático livro do Antigo Testamento. A temática que desenvolvi à luz da grande ideia do li vro é a de que “somente no temor a Deus, a vida deixa de ser um enigma a ser decifrado, para ser uma experiência incrivelmente marcada por uma alegria no limite de nossas forças”.

Essa “grande ideia” eu adaptei de dois autores, Carlos Osvaldo3 e Dou glas Wilson4. De ambos, eu “pesquei” o conceito de que esse livro é um es crito de homem idoso, cansado de suas perambulações, e que se coloca para fazer uma avaliação criteriosa do seu entorno, em busca da chave que finalmente, iria lhe revelar o “sentido da vida”.

A despeito do que muitos podem pensar, esse é um livro conservador em sua fé. Nada de especulações fi losóficas, o autor está preocupado com as questões da vida prática, das pessoas, e não apenas as vagueações de pensamentos sobre a humanidade. Quando me desafiei a expor esse livro, e comuniquei à nossa Igreja, percebi nos olhares de muitos uma indagação: “o que vem por aí?”.

Eclesiastes precisa ser pregado por conta de sua preocupação com o enigma da vida.

É conhecida de todos os crentes e ímpios a expressão reinante no livro, “tudo é vaidade”. Posso afirmar que o eixo central do livro é a constatação de que tudo é “hebel” (hebraico) ou “vanitas” (tradução latina).

Na realidade, esse termo não tem a ver com a ideia coloquial de algo que exprime orgulho ou soberba, mas ele se remete ao entendimento do que vi ria a ser “um sopro de ar”, “um vapor”, “um hálito”. A King James Atualizada fez questão de usar três sentidos para a mesma palavra: “Que grande ilusão!

1 Professor Mentor do ministério “Pregue a Palavra”, coordenando o Estado do Rio de Janeiro.

2 Igreja Batista Central em Japuiba, An gra dos Reis, RJ.

3 “Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento”, Editora Hagnos, 2006.

4 “Alegria no limite as forças: A inescru tável sabedoria de Eclesiastes”, Editora Monergismo, 2015.

Que grande inutilidade! Nada faz sen tido!”, diz o sábio (Ec 1.2).

Gosto muito da ideia de Douglas Wilson para o conceito de “vaidade” como “repetitividade inescrutável”. Na realidade, Salomão expõe sua busca por algo que destranque a porta da sa bedoria, a fim de fazer-nos entender de uma vez por todas, do porquê o mundo se constituir de uma repetição de fatos aparentemente aleatórios.

Mas, como eu já salientei, vale a pena estudar esse livro porque po de-se esperar ao fim dele uma cha ve que resolve de uma vez por todas esse dilema, fazendo com que o livro de Eclesiastes se transforme em um testemunho vivo de que a nossa vida se justifica quando é vivida sob o olhar de Deus.

Caminhei ao longo da Exposição, com o pensamento de Jason DeRou chie, compartilhado por Joe Rigney5, que entende esse livro como uma lon ga reflexão sobre a vida “debaixo do sol” (1.3,9,14), uma vida num mundo divino, mas frustrante, partido, confu so. Tudo debaixo do sol é um enigma, um mistério insondável.

Ele defende ainda que “ hevel ”, o termo hebraico traduzido por “vai dade”, deva ser interpretado como “enigma”. Assim, ele quer dizer que “a vida debaixo do sol” é desconcertante, confusa ou incompreensível, embora ainda com significado e significância. Deste modo, ele rejeita a noção de que Eclesiastes defende que a vida é com pletamente sem valor, sem sentido e sem esperança. Ao contrário, ela está repleta de enigmas, bons e maus, e que nossa mente finita e caída e incapaz de compreender por completo como o mundo funciona.

Eclesiastes precisa ser pregado por conta de sua relação com os nossos dramas humanos.

É urgente compreender que a vida não é justa para ninguém. E o que eu pude deduzir de alguns retornos das minhas Exposições nestes meses vem corroborar o fato de que as pessoas “se viram” nas observações de Salo mão. Todos se tornaram “Salomões” neste período. Vou destacar algumas dessas mensagens, de nossos mem bros6 aqui:

Suas pregações no livro de Ecle siastes tem sido Bálsamo do Céu para

5 “As coisas da terra: Estimar a Deus ao desfrutar de suas obras”, Editora Moner gismo, 2017.

6 Manterei seus nomes no anonimato.

a vida da Igreja e para edificação dos santos. Tem sido mensagens confron tadoras e que apontam para Cristo, enfim, as mensagens em Eclesiastes tem nos levado para mais perto de Deus que está eternamente acima do Sol.

Já havia falado sobre a exposição de Eclesiastes com alguém. A expo sição foi tão incrível, tão bem-feita, bem explicada, tão profunda , que a partir de então não vou conseguir ler Eclesiastes da mesma maneira.

A linha de expor o livro foi de certa forma diferente de alguns comentários que sempre tem um tom de mau hu mor outros de pessimismo e de alguns até que não seria um livro para estar na Bíblia, a não ser o último capítulo ... mas o que me chamou a atenção foi a abordagem do contexto “debaixo do sol” aonde estamos restrito ao tempo, espaço... e tudo isto é passageiro é um “correr atrás do vento”ou seja as osci lações da vida e sua brevidade , todo esforço seria inútil “ nada faz sentido e neste ponto que achei interessante sua abordagem... aonde a vida é assim mesmo, real, “nua e crua”, não é mau humor ou pessimismo ... o que preci samos é encontrar sentido da vida no próprio criador da vida .

As pessoas se identificam com a proposta do livro, porque ele é descon certantemente humano. E eu aceitei nas pesquisas para essa série a pro posta de Douglas Wilson: “O grande filósofo hebreu que escreveu este livro, chamado Eclesiastes, convida-nos à alegria, mas à alegria pensante, que não retrocede diante de questões difí ceis. Ele nos chama à meditação, mas à meditação que não leva ao desespe ro. E, como ele mostra repetidas vezes, fechando todas as vias de fuga, só os crentes podem desfrutar da vaidade que nos cerca por todos os lados”.

Eclesiastes precisa ser pregado porque ele aponta para a sabedoria de Deus, que para nós é plenificada em Jesus.

Para Derek Kidner7, Deus se revela a nós neste livro sob três aspectos prin cipais: como Criador, como Soberano e como a Sabedoria Inescrutável. Não que estes termos sejam exatamente assim aplicados a ele, com exceção do primeiro; mas podem servir como um conveniente ponto de convergência.

É impossível não ler esse livro sem suspirar por Cristo o tempo inteiro.

7 “A mensagem de Eclesiastes”, ABU Editora, 1999.

Até o momento em que fazemos o link com o que Paulo vai destacar em sua carta aos colossenses: Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriqueci dos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, Em quem estão escon didos todos os tesouros da sabedoria e da ciência. E digo isto, para que nin guém vos engane com palavras per suasivas (Cl 2.2-4).

Quando chegamos nesse ponto fica fácil concordar com a razão de fé exposta por C. S. Lewis8: “Creio em Deus, assim como creio no sol, não somente porque o vejo, mas porque, vendo-o, vejo também com ele todas as outras coisas”. Logo, pregando esse livro, exporemos de modo vívido que a vida faz sentido em Deus. Somente nEle. Através dessa visão, tudo o mais passa a fazer sentido.

Por isso que tudo finaliza com a fala de Michael A. Eaton 9, “quando Salomão examina a vida ‘debaixo do sol’, tudo parece fragmentado, e o rei não consegue divisar um padrão. Po rém, ao considerar a vida do ponto de vista de Deus, tudo se junta de modo a constituir um todo. Se o homem de seja essa inteireza, deve começar com Deus”.

A chave para compreendermos esse livro, e expormos com poder “evangélico” (na melhor acepção des se termo) é confrontarmos os dramas oriundos da correria desta vida (que se assemelha, muitas vezes, como comer “algodão doce”, algo que não perma nece) com a verdade de que, Jesus é o nosso maior tesouro, e ao temermos a Deus, iremos receber tudo o que Cristo é, de acordo com Paulo: Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;” (I Co 1.30).

Em suma, a experiência de expor o livro de Eclesiastes abriu a minha visão de mundo. Me tornou ainda mais fiel à fé que conserva os valores afirmati vos da autoridade das Escrituras sobre todos os assuntos relacionados à vida humana e em sociedade. Para a vida da Igreja, expor esse livro é desfraldar a bandeira do sentido em uma sociedade cada vez mais dividida entre o imediato concreto e o distante ilusório. Viva a vida, desde que ela esteja sendo vivida sob o olhar de Deus! n

8 “Cristianismo puro e simples”, Editora Martins Fontes, 2017

9 “Eclesiastes e Cantares: Introdução e Comentário”, Editora Mundo Cristão e Vida Nova, 1989

14 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/10/22 PONTO DE VISTA

As plantas no contexto bíblico

Qual a importância das plantas para a humanidade? Dificilmente pa ramos para pensar na presença desses seres vivos no nosso dia a dia, mas ao olharmos à nossa volta, as plantas estão por toda a parte.

No antigo Israel também não era di ferente. Localizado no chamado “Cres cente fértil” do Oriente Médio, berço da agricultura, Israel e todo seu entorno possuía um solo fértil e importantes rios, como Tigres e Eufrates. Logo, o conhecimento sobre as plantas se tor nava indispensável e se integrava com a cultura da sociedade, podendo ser utili zadas para alimentação, fins medicinais, ritualísticos, decorativo, poético etc.

Ao lermos a Bíblia notamos o quão presente é essa relação. Podemos pas sar pelo Jardim do Éden e o propósito de Deus no cuidado com a criação,

dando ao homem a honrosa missão de zelar, dentre outras coisas, pelas ervas e árvores frutíferas, que segun do a sua espécie, davam sementes e frutos (Gênesis 1:11,12). Deus, com Seu infinito cuidado fez brotar espécies de árvores que seriam aprazíveis ao homem, tanto pela beleza, quanto pela sua importância alimentícia (Gênesis 2: 8,9). Vemos um pouco mais adiante como a tentação e queda do homem ao pecado também é relacionado à uma planta. As duas árvores especiais plantadas no meio do Jardim: a “Árvore da Vida”, representada em Provérbios como uma expressão da palavra de Deus (Provérbios 3:1,18), e a “Árvore do conhecimento do bem e do mal”, cujo ato de comer seu fruto levou à condi ção perdida do homem (Gênesis 3.2-6).

Vemos inúmeras vezes a impor tância da agricultura durante o tempo bíblico, como em Lucas 6.1-5, onde os discípulos de Jesus colhiam e co miam espigas e foram questionados por fazerem isso num sábado, sagrado

A vida de David Brainerd

e de descanso para os judeus. Jesus se utiliza da situação para afirmar que Ele, O Filho do Homem, é senhor do sábado. A utilização de plantas por Jesus é bastante comum, como na parábola do semeador (Lucas 8.5), re lacionando conhecimentos comuns da agricultura com o Evangelho; na ilus tração em Mateus 13:31-32 e Lucas 17:6, 7, onde Jesus assimila o grão de mostarda com o Reino dos céus e ao poder da fé; novamente em Mateus 13.24 na parábola do joio e do trigo, onde o joio é uma planta da espécie Lolium temulentum L., uma gramínea que muito se assemelha ao trigo até amadurecer, quando se diferencia por suas sementes pretas e menores.

Em um dos últimos momentos antes de sua prisão, Jesus foi como de costume na região do Monte das Oliveiras, no jardim do Getsêmani, pa lavra derivada do aramaico e que sig nifica “lagar de azeite” (Lucas 22:39, João 18:1-2). Vemos aqui que Jesus se sentia confortável num ambiente

afastado e com árvores e plantas em geral ao redor.

Essa relação da natureza com a presença divina é encontrada também em Gênesis 12.6, quando Abraão e sua família caminharam até ao carvalho de Moré, onde Deus apareceu a ele e prometeu a terra de Canaã. Ali Abraão edificou um altar ao Senhor. O carvalho de Moré é associado à arvore terebinto (Pistacia terebinthus L.), conhecida por seu perfume forte e propriedades an ti-sépticas, antiinflamatórias etc., cos tumava destacar os lugares sagrados.

A menção de plantas e da natureza em geral pelos autores bíblicos e pelo próprio Jesus é reflexo da importância e do cuidado que aquelas culturas ti nham com o ambiente que os cercava. Como tem sido nossa relação atual com a criação? O cuidado de Deus com o Jardim deve servir de inspiração para que possamos manter uma conexão mais próxima e harmoniosa com a natureza, bem como aprender a ouvir o que Deus nos diz através dela. n

A vida de David Brainerd é um livro que inspirou o movimento moderno de missões. Foi escrito por Jonathan Ed wards, que compilou o diário de David Brainerd. Foi publicado em 1749 e, no Brasil, a primeira edição foi em 1993, pela Editora Fiel.

Por que Jonathan Edwards publi cou este livro? O propósito foi demons trar a verdadeira e eminente piedade no coração e na prática. É interessante ler os depoimentos de quem leu este livro: Jim Elliot: “Ao ler o diário de Brainerd, compreendi melhor o valor da biografia de um cristão. Gozei de muita docu

ça (usando a linguagem de Brainerd) lendo sobre os últimos meses de sua vida... Senti-me muito encorajado ao refletir sobre uma vida de santidade, à luz da possibilidade de uma morte precoce”. Jhon Wesley: “Que cada pre gador leia atentamente sobre a vida de Brainerd. Que sejamos seus imita dores, assim como ele o era de Cristo, em absoluta devoção pessoal, sem dar ouvidos ao mundo e em fervente amor a Deus e aos homens”. E destaco também o depoimento do fundador do Ministério Fiel, Richard Denham “Quan do voltei a ler este livro, depois de 52 anos no campo missionário, pude ver por que a sua leitura teve tão grande influência sobre a minha vida como

jovem. No mundo onde existem pouco as seguir, tenho encontrado em Brai nerd uma luz nas trevas.”

A vida de David Brainerd foi muito curta (1718-1747), mas fez a diferen ça na vida de muitas pessoas. O livro passa a narrar seu nascimento, seus estudos para o ministério, nos primei ros 24 anos de sua vida, no primeiro ca pítulo. Depois no segundo capítulo, fala do tempo em que começou a estudar Teologia até ser licenciado para pregar. No terceiro capítulo, ele retrata da sua licença para pregar até ser indicado como missionário aos índios. O quarto capítulo fala do tempo de seu exame e indicação até sua chegada entre os índios de Kaunaumeek. O início do seu

ministério entre os índios até sua or denação faz parte do quinto capítulo do livro. De sua ordenação até o início da pregação aos índios de Crossweek sung é assunto do sexto capítulo. No sétimo capítulo, o assunto é o avanço e o progresso de uma notável obra da graça. O livro fala da continuidade de uma notável obra da graça no capítulo oitavo. O capítulo nono e décimo irá abordar seu retorno de Susquehanna e até chegar a sua morte. Por fim, temos no décimo primeiro capítulo reflexões sobre as memórias anteriores por Jo nathan Edwards.

Recomendo a todos que ainda não leram essa obra incrível que façam isso. Deus abençoe a todos. n

Sarah Domingues Fricks Ricardo bióloga, mestre e doutoranda em Botânica; membro da Segunda Igreja Batista em Cachoeiro de Itapemirim – ES Cleverson Pereira do Valle pastor, colaborador de OJB
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