OJB EDIÇÃO 39 - ANO 2022

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ISSN 1679-0189 R$ 3.60 ANO CXXI EDIÇÃO 39 DOMINGO, 25.09.2022 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901 Histórico! Mais uma Igreja Batista da CBB alcança o centenário O propósito está firme Embaixadores do Rei celebram 74° aniversário da organização no Brasil Cosmovisão cristã ABIBET realiza 24ª Conferência em Recife - PE O livro em papel vai acabar?! Coluna traz informações e acende o alerta pág. 08 pág. 10 pág. 13 pág. 15 Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Observatório Batista Associação dos Músicos Batistas do Brasil promove 29° encontro em São Paulo Realizado nos dias 29, 30 e 31 de agosto e 01 de setembro de 2022 no Farol, da Igreja Batista Memorial em Alphaville - SP, programação proporcionou a músicos das mais diversas regiões do Brasil uma reflexão sobre o cuidado integral do líder musical. Leia a matéria na página 09.

Vamos para o último trimestre de 2022

Estamos na última edição de O Jor nal Batista em setembro e o mês de outubro já está às portas, com o quarto e último trimestre de 2022 nos espe rando. E vamos encerrar este mês com informações relevantes do que tem acontecido em nossa denominação.

O destaque da capa vai para o 29º Encontro da Associação dos Músicos Batistas do Brasil, que aconteceu nos dias 29, 30 e 31 de agosto e 01 de se tembro de 2022 no Farol, da Igreja Ba tista Memorial em Alphaville, localiza

do na cidade de Jacareí-SP. A matéria está na página 09.

Na página anterior, um registro his tórico. Temos mais uma Igreja cen tenária no rol da Convenção Batista Brasileira: a Primeira Igreja Batista em Nova Iguaçu - RJ. Publicamos o histó rico completo.

A página 10 traz em seu espaço a comemoração de 74 anos da organi zação Embaixadores do Rei no Brasil, já pensando na grande celebração do 75° aniversário em 2023.

E, na página 13, Recife, capital de Pernambuco, que se prepara para receber os Batistas brasileiros nos dias 19 a 21 de janeiro de 2023, para a 102ª Assembleia da CBB, recebeu os representantes das instituições Ba tistas de ensino teológico para partici parem da 24ª Conferência Teológica da Associação Brasileira de Institui ções Batistas de Ensino Teológico (ABIBET), com o tema: Cosmovisão Cristã. As instalações do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil

(STBNB) abrigaram a Conferência, que se realizou nos dias 13 a 15 de setembro.

Foi bom ter vocês conosco durante o mês. Eu, Estevão Júlio, editor deste jornal, encontro os irmãos em novem bro, pois estarei de férias em outubro, mas OJB continua a todo o vapor. Que Deus abençoe vocês! n

Fax: (21) 2157-5560 Site: www.convencaobatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOS

W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);

Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS

Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas

Estevão Júlio jornalista da Convenção Batista Brasileira Júlio Cesario Roza Profissional - MTB 0040247/RJ) Bonato Pereira; Guilherme Gimenez; Othon Ávila; Sandra Natividade e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557

IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA -

2 O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22 EDITORIAL
REFLEXÃO O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão
(Reg.
CONSELHO EDITORIAL Francisco
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Não há mais diferença

Tempo houve em que o cristão evangélico era diferente do mundo que o cercava. Algumas atitudes e o com portamento o diferenciava no ambiente onde residia. A pessoa era conhecida por seu compromisso com a verdade que professava. Mas, o descaso com a verdadeira doutrina foi sendo inserido nas Igrejas e estas deixaram de ser referências para o pecador sem Cris to. Todos somos iguais à totalidade da sociedade que nos acolhe. Alguns itens podem ser destacados como não mais existentes no meio evangélico.

Houve um tempo em que o domingo para o salvo antigo ou velho era dia espe cial a ser guardado com extremo cuida do. Era dia especial a ser reservado com exclusiva dedicação ao Senhor. A socie dade materialista deturpou o domingo como dia dedicado ao culto e adoração. A maioria dos salvos não separa mais o domingo como dia reservado ao culto. Tudo é permitido no domingo. Não sa tisfeitos com os seis dias da semana para angariar o sustento da família, o domingo é profanado, não como dia de descanso, mas como dia de qualquer coisa, desde que não seja culto a Deus.

Os salvos antigos ou velhos foram ensinados a não ingerir bebidas alcoó

licas. Numa terra de bêbados e cacha ceiros inveterados, nada mais correto do que evitar a embriaguez. Agiram bem os pioneiros ao estabelecer tal comportamento para os salvos. Hoje, as cerimônias de casamentos e forma turas são regadas a bebidas alcoólicas, com a desculpa que é para atender os incrédulos convidados. A luz cede lugar às trevas. Devia ser diferente. Até mesmo as confusões após uma noite de bebedeira são tidas como normais. Não há mais diferença entre as cerimô nias pagãs e as do salvo. Tudo igual. O sal se tornou insípido.

Os salvos antigos foram bem dou trinados quanto ao destino de seus mortos. Aprenderam na Bíblia que não há mais nada a fazer após a morte de seus queridos. Há respeito a vida dos seus mortos. Hoje, salvos modernos publicam na internet convite para a missa de sétimo dia de seus entes queridos. Significa total ausência dou trinária quanto ao destino dos mor tos. A doutrina católica ensina que os mortos precisam da intercessão dos vivos para deixarem o purgatório. Dou trina que muitos católicos não aceitam mais. O que aconteceu com o salvo? Não foi doutrinado.

Os salvos antigos ou velhos entoa vam hinos nos seus cultos em adora

ção a Deus. Hinos que tinham doutrina bíblica. Hoje, os salvos modernos can tam canções repetitivas, que muitas vezes não refletem a Palavra. As pala vras de Amós 5.23 são atualíssimas. O avanço herético sobre as Igrejas e seus membros retira dos cultos a beleza e a simplicidade da comunhão com Deus. As Igrejas são enfraquecidas com es sas canções heréticas.

Há Igrejas que aproveitam as festas juninas para promoverem as suas fes tas caipiras ou juninas. Com direito às danças, quadrilhas, quentões e outros elementos ligados ao catolicismo. Não há diferença entre os salvos e os incré dulos em tais festejos. Comidas dedi cadas aos santos católicos são ingeri das e oferecidas para complementar o caixa das Igrejas em suas realizações. Esquecidos, o dízimo bíblico e as ofer tas alçadas. São líderes que precisam usar métodos mundanos para realizar a suposta obra de evangelização. Onde não há bênção do Senhor, sobra mal dição. Que o diga o povo de Israel do passado. No presente não é diferente, pois Deus não mudou.

Os desvios das verdades bíblicas têm gerado aberrações como nunca se viu na história da Igreja de Cristo. Hoje temos “pastores” que apoiam e defendem partidos políticos que são

adeptos do aborto e o defendem. A cada ano, milhões de seres humanos são sacrificados no altar da beleza física e da irresponsabilidade. Todos sabemos que a defesa à vida daqueles que ainda não nasceram é sagrado. Só Deus tem o direito de interromper uma gravidez. Em nenhum lugar da história Deus deu ao homem esse direito sobre à vida. Inocentes são assassinados, sem direito a defender-se. Que isto ocorra é normal entre os que não ad mitem a presença de Deus no universo, mas um pastor se colocar a favor de tal proceder é uma aberração indiscutível. Pena que não foi abortado antes de ingressar no ministério pastoral.

Não fosse a misericórdia e a bonda de divinas, há muito este planeta teria sido destruído. Prevalecem as palavras de II Pedro 3.9: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tem por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.” Só o Deus longânimo para suportar tais heresias entre o Seu povo, e aqueles que lideram a Igreja de Cristo. Sobre os líderes repousa a maior responsabilidade de levar os sal vos de volta à Bíblia e às doutrinas bí blicas. Que o Senhor continue a exercer misericórdia sobre o seu povo infiel. n

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REFLEXÃO

Jesus dá o doce da vida

Na próxima terça-feira, 27 de se tembro, duas datas comemorativas são lembradas: Dia do Idoso, quando destacamos o quanto eles são dei xados de lado em nosso país; e Dia de Cosme e Damião, quando crianças “correm” atrás de doces que são “ofe recidos” por aí afora.

Será que as guloseimas açucara das não deixam, apenas por segundos, a boca mais doce, mas depois o gosto parece amargo devido ao motivo de sua “distribuição”? E ainda causa cá ries... São “promessas” por supostos milagres recebidos, “votos” que pare cem ser pagos com a “bondade” de adoçar a boca das crianças...

Nada disso pode mudar a “vida amargosa” que o mundo vive, que é representada, por exemplo, pela res saca do dia seguinte de uma noita

da ou mesmo passar mal por comer demais.

Eclesiastes 11.7 diz que “Doce é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.”. E somente quem pode iluminar a vida de quem está na escuridão e dar uma vida doce aos que vivem amargurados é Jesus Cristo.

A vida dos que aceitam ao Senhor como Salvador de sua existência não é fácil e estes, também, passam por momentos bem amargos. Mas, ao contrário dos outros, têm com quem contar nestes momentos que são suavemente adoçados pelo amor de Cristo.

Quem não gostaria de ter essa pre sença em sua vida para transformar o fel que o mundo apresenta, no mais doce mel que ele representa?

Se uma criança ou outra pessoa lhe pedir um doce pela “imposição” da data, pergunte se ela conhece Jesus, que dá o doce da vida! n

Aprendam a fazer o que é bom

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal” (Is 1.16).

Por infelicidade, entretanto, junta mente com as boas técnicas do plan tio, os nativos também enfatizaram a necessidade da adoração aos seus deuses da fertilidade.

“Agora, pois, meu filho, o Senhor seja contigo, a fim de que prospere e edifique a casa do Senhor teu Deus. Que o Senhor te conceda prudência e entendimento, para que, quando re geres sobre Israel, guardes a lei do Senhor teu Deus” (I Cr 22.11-12).

Assim aconselhou Davi a seu filho, Salomão, ao ungi-lo rei sobre Israel: Te nha Deus como teu Senhor e guardes Suas leis. Em todo desenvolvimento da monarquia de Israel, esse conselho

foi citado na Palavra de Deus como referencial para todos os bons e maus reis de Israel.

Como pais, devemos ser conse lheiros a serem referenciados por nossas descendências, visto que sempre desejamos o melhor para nossos filhos. Para isso devemos ob servar algumas características desse modelo de pai.

Ser um pai que, em todas as suas atitudes, demonstre seu temor e obe diência a Deus e às Suas leis. Isso dará autoridade para ser este conselheiro, e certamente lembrado como bom por toda sua descendência.

Quando chegaram à terra que o Senhor lhes prometera, os israelitas passaram a invejar a riqueza dos po vos que já estavam morando lá. Os antigos moradores eram agriculto res e aprenderam as técnicas de se beneficiar da terra. Acima de tudo, porém, a população local praticava idolatria, adorando entidades a que eles atribuíam o poder de fazer a ter ra sempre fértil.

Vendo a prosperidade daqueles agricultores, os israelitas demons traram desejo de aprender com eles.

A mensagem de Isaías contém a reprimenda feita pelo Senhor, na qual um apelo é feito para que o povo de Israel se arrependa e se corrija da idolatria: “Parem de fa zer o que é mau e aprendam a fa zer o que é bom. Tratem os outros com justiça, socorram os que são explorados, defendam os direitos dos órfãos e protejam as viúvas” (Is 1.16-17). A mensagem de Isaías é também para nós e combate as injustiças do tempo que estamos vivendo. conselheiro e referenciado

Ser um pai que reconheça seus er ros e deles se arrependa, retornando ao certo que deixou de fazer. Isso é prova de humildade e lição para que seus filhos assim o façam.

Ser um pai que honre sua esposa e a ame como a si mesmo sob todas as circunstâncias na trajetória de seu casamento; uma esposa e mãe feliz, um leito sem mácula.

Ser um pai honrado na sociedade que constituiu e viveu, cumprindo ca balmente todos seus deveres em seu trabalho, em seus compromissos fi nanceiros, em sua dignidade, em sua cidadania.

Ser um pai participativo, nos cuida dos, na sustentação, na educação, na correção, na consideração e respeito de seus filhos. Nunca um mero repro dutor.

Isto praticado, facilitará o cumpri mento do mandamento com promessa dado por Deus aos filhos, com refe rência a seus pais: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra teu pai e tua mãe para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.1-3).

Se assim queremos para nossos filhos, sejamos pais conselheiros. n

Olavo Fe ijó Celson Vargas pastor, colaborador de OJB pastor & professor de Psicologia
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Um pai
REFLEXÃO

SobreViver: um convite ao alívio

Caroll Viel assistente Social com ênfase de trabalho na prevenção e proteção de crianças e adolescentes vítimas de violências sexuais; atuou no Sul da Ásia com a JMM

Quero começar dizendo que não sou tão velha assim e que gosto mui to de me conectar com as novas ge rações, porque acredito que elas têm muito a nos ensinar. Tenho acompa nhado tantos dilemas que afligem pré -adolescentes, adolescentes, jovens e que trazem angústia para pais e líde res. A questão é que são muitas crises, muitas dúvidas, um mundo acelerado e de valores invertidos; a desculpa é sempre a falta de tempo, mas enquan to nos falta tempo para investir nas nossas juventudes, sobra tempo para eles acessarem a internet e perguntar a ela tudo que desejam saber. O grande problema é que muitos desses espa ços não são qualificados.

Violências físicas, psicológicas, sexuais, domésticas, negligências começaram a ser naturalizadas ao acontecerem com tanta frequência

e estamparem as Redes Sociais. As coisas estão muito banalizadas, não existem mais limites e os sentimentos e emoções ditam comportamentos. No meu trabalho tive a oportunidade de acolher muitos pré-adolescentes, ado lescentes e jovens vítimas de muitas formas de violência, que infelizmente acreditavam que isso era tudo que a vida poderia oferecer a eles.

Além de todas as expressões de violência, eu tenho a sensação que vi vemos um tempo onde o sofrimento coletivo está instaurado e muita gente atribui isso a pandemia e necessidade de isolamento social, mas eu penso diferente, acredito que ele foi fator de terminante para revelar um sintoma já existente em nossos dias, uma dor in tensa e mascarada por nossas rotinas, que quando interrompidas trouxeram à tona com muita força essa dor.

E como cuidar dessa demanda? Como lidar com adolescências e ju ventudes? Como cuidar das novas gerações quando a sua própria gera ção está adoecida? Como encontrar respostas para fenômenos que, infe

Depressão

buscar ajuda médica ou psicológica.

lizmente, ainda não lidamos bem por que negligenciamos o estudo, não nos aprofundamos por não ser um “tema para Igreja”?

Além de dizer que precisamos de muito estudo e preparo, pois o desa fio não é fácil, acredito que o primeiro e principal cuidado precisa estar em buscar a Jesus Cristo e em Sua palavra encontrar a direção e as respostas.

Em Mateus 11.28 e 30 diz: “Venham a mim todos vocês que estão cansa dos e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Meu jugo é fácil de carregar, e o fardo que lhes dou é leve.” Aqui, Jesus faz um convite; esse convite é para todos: crianças, meninas, meni nos, adolescentes, jovens, mulheres, homens que reconhecem que estão cansados e sobrecarregados, levando uma vida pesada por muitos fatores; e este convite vem acompanhado de uma promessa: “lhes darei descanso”. E este descanso que Ele nos garante, não vem acompanhado de ausência de problemas, mas vem com a certeza de que os desafios virão, as responsabili dades existirão, mas tudo será fácil de

carregar, porque vem na medida certa, e o fardo se torna leve, pois ir até Jesus é a garantia de que não faremos mais nada sozinhos, ele está carregando junto.

A resposta para o cuidado com as novas gerações está em Jesus, porque só nEle temos nossa identidade reve lada; só nEle temos um Pai, ou seja, te mos amor, provisão e proteção; só nEle temos salvação, garantimos o nosso destino; só nEle recebemos perdão dos pecados, sentimos o descanso; e só Ele nos faz um convite capaz de mudar toda nossa história, porque nEle to das as coisas são feitas novas. Nossa responsabilidade é comunicar as ver dades de Jesus às novas gerações e acompanhar o desenvolvimento delas através de discipulado.

Jesus Cristo sempre precisa ser a primeira resposta, a grande referência e o modelo que devemos seguir no cui dado às novas gerações. Deus é tão incrível que nos deu Jesus e também a capacidade de desenvolver ciências, re cursos, ferramentas e tantas coisas in críveis que podem responsabilidade. n

“De modo que deveis, pelo con trário, perdoar-lhe e confortá-lo, para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza” (II Co 2.7).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é um transtorno comum, mas sério, que in terfere na vida diária e atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo, não importando a idade, sexo, condição social ou econômica. Mun dialmente, cerca de quatro em cada 10 adultos dizem ter suas vidas afeta das pela depressão ou ansiedade (ver Gallup Institute). Só em 2020, cerca de 20% dos adultos foram acometidos por ela. A América Latina é o que mais sofreu com pessoas com depressão ou ansiedade (33%). Nesta carta do apóstolo Paulo aos crentes de Corinto, quando o termo depressão ainda nem existia, parece ser este um tema a ser tratado. É importante destacar que este não é um artigo terapêutico ou científico que vai tratar sobre depres são e qualquer caso do tipo deve-se

Muitas Igrejas não possuem pes soas especializadas ou algum tipo de serviço de atendimento para casos de depressão, mas também não se discu te o problema. Talvez, por acharem que depressão não é algo que aconteça com crentes. O que é um verdadeiro absurdo! E já de início digo que crente também pode ter depressão! As con sequências da pandemia de COVID-19 estão aí para escancarar este fato; não que não acontecesse antes, mas que os casos aumentaram em demasiado, provavelmente, devido o confinamento, às más notícias diárias, às perdas de entes queridos ou como consequência da própria COVID-19.

A propósito, existem vários casos de crentes muito sinceros, ativos no Reino, que relataram casos de de pressão, como David Brainerd, um dos maiores pregadores entre índios norte americanos no século 18, ou Charles Spurgeon, um dos maiores pregadores do século 19, que teve uma vida dedicada ao serviço do Reino de Deus e sofria de estados depressivos crônicos. Mas Paulo, apesar de não termos um diagnós tico preciso, parece demonstrar os

mesmos sintomas nesta sua carta, levando-o inclusive a pensar que mor reria (II Coríntios 1.8). Parte deste seu sofrimento era devido um sério problema que havia acontecido na Igreja de Corinto e que trazia sérios transtornos ao seu ministério.

O apóstolo Paulo sabia que um mau estado de espírito podia trazer péssimas consequências (excessiva tristeza). Então, ele diz que a situação precisava ser contornada, já que a Igre ja já havia feito o que deveria e o causa dor do problema havia se arrependido, “para que não seja o mesmo consumi do por excessiva tristeza” - depressão. No caso em questão, a depressão era uma consequência de pecado come tido, o que levou a sérios problemas pessoais e sociais. Mas isso não quer dizer que toda depressão seja causada por pecado! No entanto, uma pessoa arrependida, mas convivendo com consequências sociais graves de um pecado, não poderia ficar alijada do convívio da Igreja porque isso seria um prato cheio para a ação de Satanás na vida do indivíduo e na vida da própria igreja (II Coríntios 2.11). Pessoas de bilitadas precisam ser amparadas e cuidadas. O perdão é necessário para

restaurar a saúde do indivíduo e da Igreja. Após isso, não há motivos para o alijamento, pois isso pode gerar “ex cessiva tristeza” ou algo pior.

Cuidar das pessoas sofridas, con valescidas, que padecem de trans tornos mentais e físicos é urgente! A Igreja é lugar de pessoas doentes, mas que sabem que carecem da misericór dia de Deus e buscam, além de seu auxílio, o seu perdão. A Igreja não pode ignorar este problema. E para os que sofrem deste mal que é a depressão, saibam que Jesus os entende, pois não há sofrimento algum que Ele não tenha experimentado (Hebreus 2:18; 4:15). Ou vocês não acham que nosso Senhor, na agonia que antecede a cruz, não teve estes mesmos sintomas? Re visitemos o Evangelho e saibamos que ele era homem de dores e que sabe o que é padecer (Isaías 53.3).

Quanto a cada um de nós, somos aqueles que devem estar sempre pron tos a ajudar o que necessita, pois “é ele (Deus) que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos con solar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (II Co 1.4). Amém! n

Raimundo Ribeiro Passos colaborador da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil
5O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22REFLEXÃO

Durante esse mês de setembro, vemos em todos os canais de comu nicação (televisão, jornais, revistas, outdoors, redes sociais...) uma inten sa preocupação a respeito do risco de suicídio e como podemos ajudar aqueles que estão perto de nós. Perce bemos uma preocupação em capacitar as pessoas - especialmente os líderes (seja liderança religiosa ou não) - para que possam estar sensíveis aos sinais que aquele que padece emite, muitas vezes de forma sutil... Tao sutil que às vezes só “cai a nossa ficha” quando o triste fato já foi consumado... E aí é que começamos a juntar as peças e vemos que a pessoa já vinha sinalizan do algum tempo, mas nós é que não tínhamos dado conta.

Um fato que tem chamado atenção nesses últimos tempos é o número crescente de casos de suicídio (e/ou tentativa) entre pastores e líderes. E isso tem trazido à tona uma série de questionamentos: “O que tem aconte cido com aqueles que têm a missão de cuidar”? “Será que é falta de fé”? “Será que estão em pecado”? “Será que pre gam uma coisa e vivem outra”? Engra çado como nossos questionamentos na maioria das vezes nos levam a jogar para o outro a culpa pelo que aconte ceu. Percebem que tais questionamen tos apenas nos levam (mesmo que inconscientemente) a uma posição de julgamento?! Não estou querendo com isso, eximir o suicida/possível suicida da responsabilização pelos seus atos, mas de abrir o nosso entendimento para algo que poderíamos ter contribuí

Cuidando de quem cuida

do para evitar tal desfecho - uma vez que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos casos pode riam ter sido evitados.

Suicídio nada tem a ver com “falta de fé” ou “estar em pecado”. Se as sim o fosse, o que dizer de Elias, após enfrentar e derrotar os 450 profetas de Baal (I Reis 18), quando chegou ao ponto de pedir a Deus a morte (I Reis 19.4)?! Será que Deus usaria alguém que não tinha fé (Hebreus 11.6)? Ou que estivesse em pecado (Josué 3.5)? Podemos aprender com Elias, que ape sar de ser espiritual, ele também era alguém de “carne e osso”, que também tinha os mesmos sentimentos, medos e angústias como qualquer um de nós - ele não era um “super crente” ou um “semideus”. Tiago nos lembra que “... Elias era uma pessoa frágil como nós...” (Tiago 5.17).

Precisamos lembrar de que nos sos pastores e líderes - assim como Elias - não são “super crentes”, mas seres humanos! Que, mesmo tendo a missão de cuidar, apascentar, também precisam ser cuidados. Que apesar de estarem sempre dispostos a ajudar, também precisam ser ajudados. Que apesar de estarem à disposição para ouvir, aconselhar... Também precisam de um ombro amigo. Que também têm seus problemas como todo e qualquer mortal. O fato de ter um chamado mi nisterial, não blinda o pastor ou líder dos sofrimentos desta vida aqui. De acordo com o Instituto Schaeffer, 70% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, 71% se dizem es gotados, 80% acreditam que o minis tério pastoral afetou negativamente suas famílias e 70% dizem não ter um amigo próximo.

O pastor/líder muitas vezes carrega o peso de ser exemplo. Não é errado o fato de sermos exemplo uns para com os outros, até porque Paulo, em I Coríntios 11.1, nos convida a esse processo (“... sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo...”). O problema é o significado que damos a isso: achamos que ser exemplo é ser perfeito. É mostrar que temos uma fé inabalável; que nada nos desestabiliza; que não temos problemas e aflições, até porque Cristo nos alertou, né? “... no mundo tereis aflições [...]” (João 16.33).

Agora vocês imaginem: além da carga do sofrimento pelo qual o pas tor/líder está enfrentando, acrescente mos a isso o peso de sustentar uma imagem que tudo está bem?! Porque, caso contrário, ele poderá ser rotulado como um pastor/líder que “não tem maturidade”, que “é um fraco”, “não está preparado para o ministério”. O pastor/líder é alguém que “não pode estar cansado”, “não pode adoecer”, “não pode se chatear”, “não pode...”, “não pode...”, “não pode...” Enfim, “não pode ser gente”!

Mas será que é isso que a Bíblia nos ensina? Hebreus 13.7 nos dá a seguinte orientação “... Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver [...]”. Quando a gente lê esse versículo, logo nos vêm à mente a questão do exemplo. Mas já parou para pensar que se devemos estar atentos para a maneira de viver do pastor/líder, vamos conseguir perceber quando ele não es tiver bem? Que podemos não apenas enxergar nele uma pessoa que pode nos ajudar, orientar, nos apascentar,

mas que também precisa de cuidado, atenção e carinho? Gálatas 6.2 nos en sina que devemos levar as cargas uns dos outros, não diz que o pastor/líder deve carregar as cargas de seu reba nho. Ou seja, precisamos incluir nossos pastores/líderes nesse processo de carregarmos a carga deles também, e não apenas jogarmos as nossas para os seus ombros. Afinal, eles também são membros do mesmo corpo e “... quando um membro sofre, todo o corpo padece [...]” (I Coríntios 12.26).

No texto de II Coríntios 7.5-6, Pau lo nos revela o seguinte: “[...] a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro. Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito [...]”. Cer ta ocasião, a psicóloga Fátima Fontes, quando foi questionada a respeito de livros que poderiam ajudar nesses momentos difíceis, deu a seguinte resposta: “Nesses momentos, não precisamos de livros. Precisamos de amigos”. O pastor Ed René Kivitz nos lembra que: “... Pessoas precisam de Deus, mas pessoas também precisam de pessoas [...]”.

Diante disso, surge uma pergunta que não quer calar: Será que temos cuidado daqueles que têm a missão de cuidar? Será que temos sido canal de bênçãos para nossos pastores e líderes ou apenas esperamos que eles sejam esse canal em nossas vidas?

Por fim, vale ressaltar que, quem pensa/comete suicídio, não está que rendo tirar a própria vida: Está queren do acabar com o sofrimento!

Que possamos ser instrumentos de Deus para a vida de nossos pastores e líderes. n

6 O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22 REFLEXÃO

Vale a pena investir nas novas gerações!

Redação de Missões Nacionais

Servir ao Senhor é motivo de muita alegria e uma grande respon sabilidade, e o jovem Paulo César Marques sabe bem disso. Ele tem 24 anos e é missionário Radical na Casa Viver, localizada no Comple xo do Chapadão, em Costa Barros, no Rio de Janeiro. Há quase 1 ano nesse campo missionário, Paulo

tem vivido experiências incríveis ao lado do Senhor.

“Aqui na Casa Viver, atuamos com crianças de 04 a 17 anos. A realidade em que nossas crianças estão inseri das é muito difícil. Elas passam e vi vem coisas que nós muitas vezes nem imaginamos que uma criança poderia passar”, conta. Em contrapartida, a Casa Viver tem sido um lugar de es perança na vida dessas crianças.

Vale a pena investir na vida da nova geração. Uma das experiências que Paulo carrega consigo foi de um dis cipulado, quando uma criança chegou e disse: “Tio, eu tive um sonho muito engraçado. Sonhei que eu aceitava Je sus e depois eu tomava banho naquela piscina que as pessoas mergulham e saem chorando, e foi uma sensação boa. No sonho, eu estava toda suja, mas quando eu mergulhei na piscina

lhou o missionário.

Em momentos como esse, perce bemos que Jesus tem operado na vida das nossas crianças e falado com elas! Continue orando pelos missionários e pelas crianças e suas famílias. Deus tem feito grandes coisas em nosso meio e vamos continuar avançando, anunciando que “Só Jesus Cristo sal va!”. n

7O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22
MISSÕES NACIONAIS

Primeira Igreja Batista em Nova Iguaçu - RJ completa 100 anos de história

Igreja foi organizada em 24 de setembro de 1922.

Departamento de Comunicação da Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu - RJ

Uma história escrita com amor e compromisso com o nosso Deus. No ano de 1919, a querida Igreja Batista do Engenho de Dentro - RJ (atual Se gunda Igreja Batista do Rio de Janeiro), através da instrumentalidade do pastor Ricardo Pitrowsky, iniciou um ponto de pregação que viria a se tornar a primeira Igreja Batista da Baixada Flu minense. Que linda visão missionária! No dia 24 de setembro de 1922, ano do primeiro Centenário da Independência do Brasil, e no mês da Pátria, foi funda da a Egreja Baptista de Nova Iguassú. Foram 48 os membros fundadores, tendo como seu primeiro líder espiri tual o pastor Ricardo Pitrowsky. Nesta oportunidade, o pastor leu alguns ver sos da Primeira Carta aos Coríntios e fez algumas considerações, terminan do a parte devocional com o hino 443 do Cantor Cristão, “Eis os Milhões”. Em seguida foi eleito moderador da sessão o pastor Ricardo Pitrowsky e escolhido para secretário o irmão Carlos Vieira. Foi feita em seguida a chamada dos 48 membros que vieram da Igreja Batista de Engenho de Den tro - RJ. O moderador leu o Pacto das Igrejas Batistas, com o qual todos os membros concordaram plenamente.

Os representantes das diversas Igrejas foram consultados sobre a legalidade da organização, os quais aprovaram. Em seguida foi eleita a pri meira Diretoria: pastor: Ricardo Pitro wsky; secretários: Otávio de Carvalho e Antônio Alves; tesoureiro: Angelino Pacheco; e o evangelista: Daniel do Carmo. Depois da posse desta dire toria fez a oração de consagração o irmão Julião M. Passos e o Dr. S. L. Ginsburg discursou sobre o assunto “A Missão da Igreja”.

Nestes 100 anos de história tive mos dez preciosos pastores, servos de Deus, que foram instrumentos eficazes nas mãos do Senhor.

1. Pr. Ricardo Pitrowsky (24/09/1922 - 1/12/1922): organiza a PIBNI e consagra um jovem seminaris ta, Axel Frederico Anderson, que fica em seu lugar como pastor.

2. Pr. Axel Frederico Anderson (01/12/1922 - 12/11/1923): inaugurou o primeiro templo da Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu, em 08/4/1923. No seu ministério organizou o coro da Igreja.

3. Pr. Juvenil de Melo (01/12/1923 - 13/12/1927): foi o segundo pastor ordenado pela Igreja. No seu ministério foi ordenado o pastor Ubaldino Faria de Souza, que ficou como seu auxiliar.

4. Pr. Duque Policarpo de Carvalho (04/03/1928 - 30/11/1929): ministé rio curto, porém, muito ativo. Iniciou o ponto de pregação em Mesquita - RJ, em abril de 1928. Deu assistência ao ponto de pregação em Nilópolis - RJ.

5. Pr. Orlando Alves (31/12/1929 - 10/11/1939): em maio de 1931 assu me o ponto de pregação em Itinga, com cultos todas as quintas e domingos à noite. O ponto de pregação em Austin, em Nova Iguaçu, iniciou em setembro de 1932. Iniciou também o primeiro ponto de pregação em Figueira, Nova Iguaçu; local onde compra um terreno para a organização da futura Igreja.

6. Pr. José Basílio de Souza (31/12/1939 - 28/04/1944): organizou em Igreja a primeira congregação da PIB Nova Iguaçu, na localidade chama da Figueira. No seu pastorado foi orga nizada a antiga Associação Batista Su burbana Fluminense, hoje Associação Batista Iguaçuana, no templo da PIB de Nova Iguaçu. Promoveu a ordenação do pastor Silas Batista.

7. Pr. Silas Batista (31/01/194428/04/1971): entre muitos desafios realiza a construção do novo templo, com início em 01/01/1953. No seu pastorado foram organizadas as se guintes Igrejas: Primeira Igreja Batista de Austin, Primeira Igreja Batista de Paracambi, Primeira Igreja Batista do Bairro da Luz, Igreja Batista de Moque tá, Segunda Igreja Batista de Vila de Cava e inicia a congregação de São Lourenço - MG.

8. Pr. Francisco Antônio de Souza (08/01/1972 - 20/10/1974): inaugura o novo Templo. No seu período orga niza a Segunda Igreja Batista de São Lourenço - MG. Promove cursos para evangelização de crianças.

9. Pr. Harold Renfrow (20/10/197431/12/1977): foi pastor interino, incen tivou muito a evangelização. Comprou o terreno ao lado da PIB de Nova Igua çu com 1000m2. No seu ministério, a Igreja reavivou o trabalho de evange lismo em Rio das Flores - RJ. No seu pastorado organizou a Congregação

em Cabuçu, Nova Iguaçu.

10. Pr. Edgard Barreto Antunes (01/01/1978 - 09/10/2022). Ao longo destes 45 anos de ministério, o querido pastor Edgard Barreto Antunes promo veu: Plano de Adoção de Missionária da Junta de Missões Mundiais e Junta de Missões Nacionais. Consagração de diáconos. Sustento de estudantes vocacionados aos Seminários e Ins tituto Batista de Educação Religiosa. Radiofonização do Culto Dominical No turno (Rádio Mauá-Solimões e Rádio Relógio Federal, Rádio Brasil e Rádio Fluminense). Programa “Manhã de Ale gria” (que foi transmitido pelas emis soras de Tv’s Rio e Corcovado). Curso avançado de primeiro e segundo grau. Funcionamento do curso de Teologia Campus Avançado do Seminário Teo lógico Batista do Sul do Brasil. Cons trução de ginásio para prática despor tiva. Consagração de vários pastores Batistas. Criação do Curso para ajuda de Deficientes Auditivos. Multiminis tério com cursos livres de artesanato, pintura, bordado e demais atividades manuais. Compra de um Sítio para a Igreja. Implantação de Consultório Mé dico. Implantação da Assistência So cial a famílias necessitadas. Organiza ção do Seminário Teológico Batista de Nova Iguaçu, que funcionou até 04 de agosto de 2020. Transmissão do culto via internet. Sustento de missionários. Em abril de 2021, assumimos os traba lhos da nossa congregação em Indaial, Santa Catarina, assim como o sus tento integral do casal pastor Rafael Sales e Anna Paula Gonzaga Sales. Inauguração do Edifício de Educação Cristã em 05 de dezembro de 2021. O pastor Edgard Barreto Antunes levou a Igreja a comprar vários terrenos para a construção de templos, onde hoje funcionam as Igrejas filhas: Igreja Ba tista Bairro Botafogo (Nova Iguaçu); Igreja Batista Central em Cabuçu (Nova Iguaçu); Igreja Batista de Rio das Flores (Rio das Flores); Igreja Batista Bairro Kennedy (Nova Iguaçu); Igreja Batista Central do Bairro da Luz (Nova Iguaçu)

tenário, 13 Igrejas filhas, a saber:

1. Igreja Batista em Figueira (Pr. José Basílio de Souza)

2. PIB de Austin (Pr. Silas Batista)

3. PIB de Paracambi (Pr. Silas Ba tista)

4. PIB do Bairro da Luz (Pr. Silas Batista)

5. Igreja Batista em Moquetá (Pr. Silas Batista)

6. SIB em São Lourenço (Pr. Fran cisco Antônio de Souza)

7. SIB em Vila de Cava (Pr. Silas Batista)

8. Igreja Batista Central em Cabuçu (Pr. Edgard Barreto Antunes);

9. Igreja Batista de Rio das Flores (Pr. Edgard Barreto Antunes);

10. Igreja Batista do Bairro Botafo go (Pr. Edgard Barreto Antunes);

11. Igreja Batista Central do Bairro da Luz (Pr. Edgard Barreto Antunes);

12. Igreja Batista do Bairro Kennedy (Pr. Edgard Barreto Antunes);

13. Igreja Batista Central em An drade de Araújo (Pr. Edgard Barreto Antunes).

Exultantes e repletos de gratidão, louvamos a Deus por todos os pas tores e irmãos que direta ou indireta mente foram instrumentos do Pai, para que nestes 100 anos a Palavra de vida eterna chegasse a tantos corações. Homens e mulheres que se dispuse ram a viver a preciosa declaração do apóstolo Paulo em Gálatas 2.20: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim, A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho e Deus, que me amou e se entregou por mim.” Nestes 100 anos erguemos nossas mãos com alegria e gratidão, honrando a memó ria daqueles que nos antecederam e plantaram a preciosa semente para sermos o que somos hoje, Primeira Igreja Batista de Nova Iguaçu.

Antigo templo e membros da PIBNI Atual fachada da PIBNI Pr. Edgard Barreto Antunes está na Igreja há 45 anos
8 O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22
SOLI DEO GLORIA! n NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O 29º Encontro da Associação dos Músicos Batistas do Brasil aconteceu nos dias 29, 30 e 31 de agosto e 01 de setembro de 2022 no Farol, da Igreja Batista Memorial em Alphaville, loca lizado na cidade de Jacareí-SP. Os 50 músicos das mais diversas regiões do Brasil puderam desfrutar de uma programação que enfatizou o cuidado integral do líder musical.

O tema escolhido para o evento, “Som do Silêncio - a voz de Deus em meio a quietude”, proporcionou aos participantes uma reflexão sobre a vida de Elias e os seus desafios vivi dos nas áreas espiritual e emocional. Como lidar com as frustrações, com os abusos, com a baixa estima e com as expectativas? Esses e outros questio namentos foram o alvo da nossa busca naquele lugar e naqueles dias.

A ministração da Palavra foi feita pelo pastor José Reinaldo Fernandes, bacharel em Teologia, pós-graduado em Teologia, formado em Administra ção de empresas, psicólogo, pós-gra duado em psicologia cognitiva com portamental, pós-graduado e mestre em psicologia clínica.

Sempre regado a muita música, o encontro proporcionou momentos devocionais inspiradores, emoldura dos pela beleza natural do lugar. As manhãs iniciavam com cânticos de adoração e consagração; uma mis tura abençoadora de novas e velhas canções, como os músicos Batistas brasileiros sabem fazer muito bem! Modéstia à parte! Música e adoração que ajudam a acalmar a alma e trazer a memória as verdades eternas de Deus.

Uma noite em especial merece des taque; a última noite do encontro foi reservada para um momento de minis tração mútua. Após um surpreendente momento espontâneo de louvor com hinos, cânticos e com peças corais conhecidas dos grupos das Igrejas Ba tistas, como: “Dá-me teu poder”, “Como não entoar teu louvor?”, “Hino de Ado ração”, “Não falhará jamais”, “Amar a Deus”, dentre outros; um momento de oração por saúde, ministério, medos e fortalecimento emocional, encheram de esperança e fé os coração dos pre sentes que, com certeza, saíram com suas forças renovadas no Senhor. Foi um tempo muito especial!

O tradicional coro do Encontro ficou sob a regência de Rubens de Oliveira, graduado em Filosofia (Universidade Federal do Rio de Janeiro), música (Uni versidade Federal do Rio de Janeiro) e música sacra (Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil); especialista

em filosofia moderna e contemporâ nea (Universidade Estadual do Rio de Janeiro); mestre em ciência da arte (Universidade Federal Fluminense).

Ao piano contamos com a presença de Lucy Ferreira Rempel; pianista de formação erudita e que tem, ao longo de sua carreira, tocado em importantes salas de concerto no Brasil, Austrália e Estados Unidos; mestre em música (piano) pela UFRJ, Lucy tem se desta cado também como notável arranjado ra. Uma de suas marcas registradas é a

transita entre o repertório clássico e o sacro, e entre os teatros, salas de concerto e as Igrejas onde toca.

Vale a pena destacar também o criterioso processo de pesquisa para tradução das 15 peças corais inéditas no Brasil que foram publicadas no livro do encontro. Destaco aqui o trabalho de Rubens Oliveira e de Leila Gusmão pela pesquisa e tradução e Moisés Ca bral dos Anjos pela musicografia. Este árduo trabalho, com certeza, abençoa

rá tremendamente a música coral de nossas Igrejas.

Não conseguiu participar? Sua Igre ja não enviou o líder musical? Não fi que triste! O próximo evento da AMBB será o culto em gratidão pelos 40 anos da associação, que acontecerá no dia 15 de outubro de 2022, às 19h, na Pri meira Igreja Batista de Madureira - RJ (saiba mais em www.ambb.org.br). E em janeiro de 2023 acontecerá o 39º Congresso, nos dias 17 e 18 de em Recife-PE.

Samuel Barros presidente da Associação dos Músicos Batistas do Brasil
9O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22
janeiro,
Nos vemos lá, oxente! n NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA Associação dos Músicos Batistas do Brasil promove 29° encontro em São Paulo Participantes refletiram sobre desafios vividos nas áreas espiritual e emocional. Encontro da AMBB teve momentos de oração, compartilhamento e comunhão Devocionais marcaram os dias do 29° Encontro da Associação dos Músicos Batistas do Brasil Programação do 29° Encontro da AMBB enfatizou o cuidado integral do líder musical Encontro da AMBB recebeu 50 músicos de diversas regiões do país

Embaixadores do Rei no Brasil celebram anos de organização

No dia 25 de agosto foi comemo rado o Dia Nacional do Embaixador do Rei. São 74 anos de trabalhos em terras brasileiras e a grande celebra ção foi realiza na Primeira Igreja Ba tista em Brasilândia, em São Gonçalo - RJ. O culto ao Senhor contou com a participação das embaixadas dos municípios de São Gonçalo, Niterói, Maricá e Itaboraí. Fomos recepcio nados com muito carinho pela Igre ja, na direção do conselheiro Kaleiby Siqueira. O pregador da noite foi o pastor presidente, Dario Francisco de Oliveira, tendo como texto base Filipense 1.12-18. Os louvores foram ministrados pela banda da Embaixada Pastor Belardin de Amorim Pimentel e pela equipe de louvor, ambos da Primeira Igreja Batista em Alcântara, em São Gonçalo - RJ. A direção do culto foi conduzida pelo coordena dor nacional de Embaixadores do Rei, pastor Fabiano Lessa.

Esta foi uma celebração oficial pro movida pelo Departamento Nacional de Embaixadores do Rei (DENAER), mas tivemos relatos de diversas cele brações alusivas aos 74 anos por todo

Brasil. A organização segue firme na sua missão de formar o caráter cris tão dos meninos e sua história vem se consolidando como uma organi zação que tem influenciado a vida de muitos que aprendem a importância de terem uma vida de acordo com ensinamentos da palavra de Deus. O trabalho tem avançado em todas as regiões de nosso país e incentivamos a todos a conhecerem de perto esta linda obra missionária.

Este trabalho acontece pela von tade de Deus, cremos desta forma, também prossegue pela dedicação de muitos conselheiros e conselheiras que tem dedicado seus dons e talentos em prol do Reino de Deus. Em 2023 co memoraremos os 75 anos numa gran de celebração. Acompanhem nossas redes sociais e não fique de fora deste momento marcante em nossa história.

“Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai

completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6).

Visite nossas redes sociais

Facebook: DENAER Brasil Youtube: Embaixadores do Rei Oficial Instagram: embaixadordoreioficial Site: www.denaer.org.br

Somos Embaixadores por Cristo (II Coríntios 5.20). n

Fabiano Lessa pastor, coordenador nacional de Embaixadores do Rei Embaixadores de diversas cidades do Rio de Janeiro participaram da celebração, que também foi transmitida ao vivo no Youtube Dario Francisco de Oliveira, pastor da Igreja que sediou o evento, e pastor Fabiano Lessa, coordenador nacional dos Embaixadores do Rei
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Organização trabalha rumo aos 75 anos.

O agir de Deus na África

O texto de Mateus 9.35 diz que Je sus ia passando por todas as cidades e aldeias, ensinando, pregando as boas novas e curando. Depois da nossa vi vência na África, nós pudemos com preender de outra maneira essas in cursões de Jesus às aldeias. De forma bem resumida, podemos dizer que é uma experiência transformadora para todos os envolvidos. Quem vai até a aldeia e quem recebe na aldeia. E essa ida, para ensinar, pregar e comparti lhar o amor de Deus é um pouco que fizemos nas últimas semanas e que compartilho com você, abaixo.

Como esse é o período de férias escolares de fim do ano, que ocor re entre junho e setembro, estamos aproveitando para fazer muito mais formação e capacitação da equipe. No PEPE Benim foi uma grande bênção receber os novos candidatos a mis sionários-educadores. Foi um tempo muito especial de aprendizagem e crescimento de todos. Tivemos cinco missionários-educadores engajados no aprendizado. Eles participaram das oficinas, deram o seu melhor na execução das tarefas e compartilha mos bons momentos juntos. Continue orando pelas novas unidades do PEPE no Benim e por esses irmãos que irão começar a atuar no PEPE neste mês.

Para nós, essa viagem foi aguarda da com grande expectativa. Para três da nossa equipe, foi a primeira vez no país vizinho. Aproveitamos bastante mesmo tendo poucos momentos li vres. Também tivemos a oportunidade

de visitar a Igreja onde o nosso obrei ro local, pastor Levi, está fazendo um lindo trabalho de revitalização. Essa Igreja será uma das Igrejas que abrirá uma unidade do PEPE em setembro. Vimos os desafios do local, mas, prin cipalmente, a disposição da Igreja em fazer a diferença naquela pequena al deia onde estão inseridos.

No PEPE Togo, a formação de base dos novos missionários-educadores foi uma grande bênção. Pessoas que demonstraram um sério comprometi mento com a educação das crianças e a transmissão da mensagem de Jesus para suas respectivas comunidades. Foram dias de bastante aprendizado, encorajamento e enriquecimento mú tuo para toda equipe. Agradeça a Deus pela vida de cada um dos 15 novos

missionários-educadores do Togo. Que esse conhecimento adquirido se traduza em ações práticas no contexto ministerial em cada sala na qual eles irão atuar, e que mais crianças possam ser alcançadas com essa poderosa ferramenta transformadora chamada PEPE.

Além do trabalho com o PEPE, estamos orando ao Senhor para di recionamento sobre novos desafios ministeriais que temos aqui. Um de les é a baixa escolarização e falta de oportunidade de desenvolvimento para mulheres. Esse mês, minha esposa, a missionária Josiane, ajudou na orga nização de um chá para mulheres na aldeia de Adetikope e ministrou uma palestra. Ela falou sobre identidade e protagonismo das mulheres, usando

Siga em frente

um modelo bíblico. Foi um momento muito especial no qual foi possível per ceber com mais clareza as necessida des e desafios das mulheres aqui. Ore por sabedoria ao Senhor para superar mos os desafios de evangelização e discipulado com mulheres.

Outro ministério que temos aqui é com as crianças em vários projetos que também estão avançando. Em uma das atividades que realizamos juntamente com um casal de amigos numa aldeia, tivemos a oportunidade de conhecer e começar ajudar no tra balho de uma igreja que está sendo plantada “só”’ com crianças. 95% dos membros da Igreja, são crianças. Um trabalho bem desafiador. Mas é um trabalho que vale uma vida toda, como bem diria o evangelista D. L. Moody.

Continue orando por nós. Por nossa saúde e de toda equipe que trabalha conosco no Togo, Benim e Burkina Faso e por todas as formações de base que daremos antes do retorno às aulas dos PEPE’s desses três campos. Inter ceda pelos novos missionários-educa dores e suas respectivas Igrejas, para que Deus continue provendo sustento financeiro a essas unidades. Nos ajude orando também por todos os prepara tivos para o retorno às aulas do nosso filho Joaquim esse mês. Interceda por sabedoria e direcionamento de Deus sobre nossos próximos alvos e proje tos ministeriais.

Obrigado por caminhar conosco nas aldeias da África, ensinando, pre gando as boas novas e curando em nome de Jesus, através suas orações e ofertas, que nos acompanham sem pre. n

O silêncio foi interrompido pela per gunta da Bel: “Você prestou atenção no rosto do João durante a ceia? Ele estava com os olhos cheios de lágrimas e ouvi -o falar, bem baixinho, que há anos, des de a última vez que participou da ceia, não se emocionava”. O João é um jovem estudante indonésio, que veio estudar numa universidade da nossa cidade. Ele já conhecia o Senhor há algum tempo, mas por conta da pandemia e de não conhecer muitas pessoas na cidade não participava da reunião presencial. Nós o conhecemos por meio de um outro amigo, e ele, agora, faz parte do nosso grupo. João achou que fora abençoado com a oportunidade de celebrar a ceia conosco, mas a verdade é que ele nos abençoou e nos encorajou de uma for ma extraordinária naquele dia.

Nossas reuniões em pequenos gru pos acontecem há mais de dois anos e sofremos com as restrições que temos

por aqui. Queremos fazer mais e, não raro, pensamos que fazemos muito pouco. Somos tentados a desanimar e nos sentir culpados, de alguma for ma, por não ter mais frutos. Mas, ao mesmo tempo, o Senhor da seara não nos abandona e encontra diferentes formas de nos lembrar da direção: “a tarefa de vocês não é fazer, mas ser.

Permaneçam e vocês vão presenciar o que Eu faço por meio dos meus.” E es sas são nossas, mas foram plantadas em nosso coração por Deus.

Naquele dia em que o João se emo cionou com um simples suco de uva e um pedaço de pão, fomos lembrados que nosso grupo não era pequeno; não se reuniam ali pessoas com restrições;

não éramos perseguidos; ali estava a reunião do corpo de Cristo, que ven ceu a morte e vivo está! Ali estavam pessoas que amam a Jesus e que, juntas, são sinal do amor e da graça dEle vivendo a simplicidade da emoção de celebrar com o vinho e o pão que sinaliza a vitória da nova aliança, da vida e da comunhão.

O sentimento de parecer fazer “pou co” pode também afetar você. Acha mos que nossa oferta é pouco, nosso conhecimento da Palavra é limitado, nosso tempo é escasso, que não es tamos crescendo na fé ou como pes soas. Esse é o tempo em que precisa mos abrir os olhos e ouvidos e atentar aos sinais e ao cuidado dEle sobre nós. Siga em frente fazendo o pouco (ou muito); a obra é dEle, o crescimento é dEle, os resultados são dEle. Nós somos dEle!

Que você e sua família sejam aben çoados e encorajados diariamente pela boa mão do nosso Pai, pela comunhão do Espírito e pela graça do Filho. n

Ael Oliveira missionário no Leste da Ásia
11O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22MISSÕES MUNDIAIS

“Conectadas com um só propósito”. Essa foi a temática do nosso Acampa mento da União Feminina da Associa ção Batista da Região Metropolitana (UFM / Asbare), de 02 a 04 de setem bro de 2022. Para a glória de Deus, foi abençoador, motivador e fortalecedor, pois estivemos juntas após dois anos de pandemia.

Como diretoria, nos sentimos de safiadas a motivar nossa organização, pois ouvimos relatos de que algumas MCM não estavam se reunindo. Algu mas mulheres se dispersaram, estavam enfraquecidas e desmotivadas no pós pandemia, enquanto outras continua vam trabalhando. Ficamos felizes, pois nossos setores e coordenadoras foram nosso apoio fortalecedor. O Senhor foi gracioso conosco, nos proporcionando momentos de crescimento, edificação e desafios de como devemos melhorar nossa conexão com Ele e sua Igreja.

Na ocasião, fomos prestigiadas com a presença das Igrejas da nos sa Região: Igreja Batista em Arauaris, Igreja Batista Getsêmane, Segunda

Igreja Batista em Catu, Igreja Batista Família, Igreja Batista Maranata, Igreja Batista Esperança, Igreja Batista Sha lom, Primeira Igreja Batista em Madre de Deus, Segunda Igreja Batista em Camaçari, Igreja Batista Boas Novas, Primeira Igreja Batista em Santo Este vão, Igreja Batista Sião, Igreja Batista em Mapele, Igreja Batista Peniel, Igreja Batista Carvalhos de Justiça, Igreja Ba tista Betesda, Igreja Batusta em Sala mina, Igreja Batista Monte Sinai e Igreja Batista Parque Petrópolis, através das suas organizações Mulher Cristã em Missão, Mensageiras do Rei, Amigos de Missões, Rol de bebês, além de re presentantes das Igrejas Assembleia de Deus e Pentecostal Rei dos Reis,

fazendo um total de 269 presentes.

Somos gratas a Deus por nos opor tunizar ter conosco irmãos que coope raram: as preletoras, psicóloga Jussara Hubner (MCM), missionária Camila Ar canjo (MR), professora Ceci Nepomu ceno (AM), Ministério de louvor Sião Camaçari e Monte Sinai Simões Filho (Shalom), equipe da cozinha (Getsêma ne, Carvalhos de Justiça) e o pastor Arno Hubner.

Tivemos a presença do pastor Raian Sátiro, presidente da Asbare, tra zendo uma palavra de motivação para todos os presentes, Fernanda Santana e mobilizadoras de Missões Nacionais na Bahia. Fomos impactadas com os relatos do que Deus tem feito em solo

brasileiro. Nossa palavra é de gratidão a Deus, diretoria da Asbare, coordena doras MCM, coordenadoras dos seto res e todos os presentes.

Como Associação, queremos con tinuar servindo as nossas Igrejas, pois cremos que Deus nos tem permitido viver um novo tempo de esperança e fé. Estamos aqui para servir a Deus e as nossas Igrejas. Firmes, irmãs, jun tas somos mais fortes. Nossa equipe: Presidente: Joelia Ferreira; primeira vice-presidente: Ludjana; segunda vice-presidente: Raquel, primeira te soureira: Marizete; segunda tesoureira: Rossicleuza; primeira secretária: Jea ne; segunda secretária: Luciana, MCM: Neuza; MR: Jeane; e AM: Célia. n

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Fluminense

Nos dias 14, 15 e 16 de julho, a Igre ja Batista de Vera Cruz, em Campos dos Goytacazes - RJ, recebeu a come moração do Jubileu de Ouro da União Missionária de Homens Batistas da Planície (UMHBP. O tema da vez foi “Transformados”, com a meditação em Romanos 12.2 “sejam transformados, renovando a sua mente”.

O Congresso reuniu muitos homens e contou com a presença dos Corais Masculinos da Primeira Igreja Batista em Parque Prazeres e Nova Brasília. Na sexta-feira, foi realizada a noite dos Embaixadores do Rei e os preletores participantes foram o pastor Mañu Me zabarba, vice-Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) e pastor da Primeira Igreja Batista em Itaim Paulista - SP, e o pastor José Ar

mando Cidaco, da Igreja Batista Barra do Imbuí, em Teresópolis - RJ.

Também foi realizado um momento de eleição da nova diretoria da UMHBP, em que a nova mesa foi composta para atuar de 2022 a 2024:

Presidente: Elias Theophilo; Primeiro vice-presidente : Jean Marcos Conceição Leite; Segundo vice-presidente: Roberto Henrique Pereira;

Primeiro secretário: Everaldo Mon teiro de Oliveira; Segundo secretário: Gleisom Gon zaga; Terceiro secretário : Paulo Cesar Inácio de Carvalho; Secretário geral: Hélio Nunes Bra ga.

Que Deus continue abençoando essa união, capacitando todos os en volvidos para cumprirem a missão de proclamar o Evangelho de Cristo! n

12 O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
União Feminina da Associação Batista da Região Metropolitana - BA promove acampamento Encontro acontece após dois anos de pandemia. União Missionária de Homens Batistas da Planície - RJ celebra Jubileu de Ouro Organização também elegeu sua nova diretoria. Diversas Igrejas da Associação Batista da Região Metropolitana foram representadas Organização agradeceu ao Senhor pela chegada do Jubileu de Ouro

Linaldo de Souza Guerra secretário da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico

A linda “Veneza brasileira”, Recife, capital de Pernambuco, que se prepara para receber os Batistas brasileiros nos dias 19 a 21 de janeiro de 2023, para a 102ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Batista Brasileira (CBB), recebeu os representantes das insti tuições Batistas de ensino teológico para participarem da 24ª Conferência cristã é o tema da Estatuto da União Feminina Missionária Batista Carioca UFMBC, das Igrejas Batistas deste Município para participarem da 92ª Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 05 de novembro de 2022, sábado, a partir das 8h30, no templo da PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE BANGU, situada à Rua Silva Cardoso, 299 Bangu – RJ, constando na pauta Eleição da Diretoria 2022/2023, bem como analisar e deliberar sobre assuntos gerais de interesse da União ª FEMININA MISSIONÁRIA BATISTA CARIOCA UFMBC de Janeiro 25 de setembro de 2022 K da UFMBC

Participantes do Congresso refletiram sobre vários aspectos da Cosmovisão Cristã
13O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Cosmovisão
24ª Conferência da ABIBET Representantes de 11 instituições estiveram no encontro. EDITAL DE CONVOCAÇÃO Na qualidade de presidente e em cumprimento ao art. 6º do
convoca as mensagerias das Organizações Femininas
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ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA UNIÃO
Rio
Ana
alves Presidente

Esta é a expressão que Paulo usa ao caminhar para o final da sua carta aos filipenses, escrita da prisão em Roma (4.5). Ele se vale da palavra “mo deração”. No original significa: “firmeza paciente e humilde, mansidão, capaz de submeter-se a injustiças, desgraças e maus tratos, sem ódio ou maldade, confiando em Deus a despeito de tudo” (Leivestad, 158, citado por Rienecker e Rogers, Chave Linguística do NT, Vida Nova, SP, p. 414).

Essa deve ser a nossa realidade, o nosso dia a dia. A qualidade de mode ração ou equilíbrio, diz o apóstolo, deve ser conhecida de todos os homens, pois perto está o Senhor. Em qualquer

tempo devemos nos cuidar para que a murmuração, reclamação, o medo, as atitudes desequilibradas, o pânico, a ansiedade ou preocupação não defi nam as nossas ações e reações. Mas que o louvor, a gratidão, coragem, o descanso, a mansidão, ternura e hu mildade domine os nossos corações, atitudes e atos em relação a Deus e ao próximo.

Os que não conhecem a Cristo pre cisam ver em nós manifestações de amor, fé, confiança, segurança, des canso na fidelidade de Deus, gratidão, cântico e perseverança. As nossas ati tudes e os nossos atos devem ser mar cados pela confiança plena em Deus, pelo respeito e consideração ao pró ximo. Não sejamos estúpidos, ácidos,

Investimos em prevenção do suicí dio e cuidados com a saúde mental no “Setembro Amarelo”, especialmente no 10, dia mundial de prevenção. Alguns gestuais ou reações de uma pessoa sob crise aguda que devem merecer nossa atenção:

• Desfazer-se de objetos de uso pessoal significativos;

• Abuso de álcool e/ou drogas;

• Estar deprimido ou sob algum transtorno de humor num certo perío do;

• Dramatizar comportamentos, tais como argumentos violentos;

• Mudar subitamente hábitos de comer ou dormir;

• Não demostrar esperança sobre o futuro;

• Assumir riscos fora do comum;

• Expressar sobre não mais existir no futuro (ou sobre as pessoas esta rem felizes sem ela);

• Falar da e sobre a morte a maior parte do tempo.

(Editado de David Lester e Talin Icli in Beliefs About Suicide In American Turkish Estudents, publicado no The Journal Social of Psichology (130:6, p. 826) e Lawrence e Ureda (p. 165-166).

Alguns mitos sobre

Jovens que falam em suicídio não o praticam X Suicídios ocorrem sem aviso;

Quem ensaia, não faz X não vale a pena correr de perder alguém;

Melhora depois da tentativa de automutilação significa que o risco passou X os tentantes provavelmente tentarão novamente;

A pessoa que tenta suicídio quer morrer X razoável que esteja tentan do superar, eliminar, a causa de sua angústia;

Toda pessoa que comete ou tenta suicídio está com depressão X trans tornos mentais são recorrentes, mas não são facilmente identificáveis em muitos casos;

Perguntar sobre ideações suicidas faz com que ela faça X a ênfase da prevenção é justamente falar sobre a crise, estimular a livre expressão dos sentimentos

Pessoas com propensão ao suicí dio raramente buscam auxílio X deve mos estar prontos e abertos para a escuta, presença e ajuda;

Suicídios só ocorrem no inverno X não há uma estação específica para o sofrimento, devemos estar atentos em todo o tempo.

Podemos ajudar

Mostre que você se importa, que a pessoa não está sozinha; ofereça ajuda sem julgar ou dar conselhos: “Estou preocupado com você. Quer conversar? O que posso fazer para ajudar?”

Não compare sofrimentos: não exija que o seu amigo se sinta alegre por ter menos problemas que outras pessoas. Cada um lida com os senti mentos de forma particular.

ríspidos com os nossos semelhantes. Sejamos moderados, educados, equili brados e gentis com as pessoas. Não passemos para as pessoas agressões que recebemos de outrem. Elas não têm culpa das nossas frustrações, fracassos e recalques. Aprendamos a lidar com os outros com a ternura de Cristo Jesus.

Passamos por tempos cinzentos, difíceis, complicados e tumultuados, mas não permitamos que as circuns tâncias negativas nos dominem ou definam a nossa agenda de relacio namentos com o Senhor e o próximo. Que as pessoas vejam em nós o amor, a comunhão, mansidão, solidariedade e humildade de Cristo Jesus. Como nos ensina Paulo: “Cristo em vós, a

Prevenção do suicídio Seja a nossa moderação conhecida

Pergunte à pessoa se sente tendên cia, desejo ou motivação ao suicídio. Se a resposta for “sim”, não entre em pânico; compartilhar pensamentos suicidas pode aliviar a sensação de isolamento.

Procure eliminar os meios para automutilação - proteção contra am bientes propícios (janelas, alturas etc.), distância de objetos cortantes, remé dios etc.

Leve a pessoa a fazer uma afirma ção verbal ou escrita se comprometen do a não tentar suicídio sem chamá-la; ou, disponibilize-se a ouvi-la quando quiser desabafar.

Se possível, ajude a superar ou a compreender sobre o problema que está causando/mantendo o indivíduo sob crise extrema

Permaneça com a pessoa ou provi dencie companhia até passar/estabili zar a crise; contate pessoas próximas, mobilize uma rede relacional afetivo de escuta e apoio.

Encoraje/encaminhe/acompanhe a pessoa a procurar serviços pro fissionais de saúde e emergência: psicólogo/psiquiatra + Socorro ime diato, SAMU 192 + Escuta imediata, CVV 188 + Saúde Mental SUS: CAPS + Corpo de Bombeiros, 193 + Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio - REBRAPS.

(Editado de Howard Rosenthal, Not With My Life I Don’t: Preventing Your Suicide and That of Others, pág. 36-47)

Suicídio e mídia

Eis algumas diretrizes da OMS para jornalistas e profissionais da Mídia.

esperança da glória” (Colossenses 1.27).

Vivamos cada dia com intensidade e profundo contentamento e respeito pelo outro. Sejamos pródigos em amar, orar, perdoar, aconselhar, orientar, en corajar, doar e louvar. Que haja cons tância em nossa adoração a Deus! Que a nossa gratidão seja fruto da nossa comunhão com o Senhor. Seja a ale gria a música da nossa alma. Que o Espírito Santo em nosso espírito nos leve a declarar a cada dia o amor de Deus Pai por nós e o nosso amor por Ele! Esse amor em nossos corações deve ser de uma transmissibilidade altíssima. Sejamos moderados no trato com os outros para que Deus, nosso Pai, seja glorificado! n

O que fazer

Trabalhar em conjunto com autori dades de saúde;

Referir-se aos casos como “con sumado”, não como “bem-sucedido”; Expor somente dados relevantes em páginas internas de impressos; Destacar as alternativas ao suicí dio;

Fornecer informações sobre canais e endereços de grupos de apoio e ser viços onde se possa obter ajuda; Mostrar indicadores de risco e si nais de alerta sobre comportamento suicida.

O que não fazer

Não publicar fotografias do falecido ou cartas suicidas;

Não informar detalhes do método utilizado;

Não fornecer explicações simplis tas;

Não fazer sensacionalismo;

Não usar estereótipos religiosos ou culturais;

Não atribuir culpas.

Cuidados

Maiores cuidados para com os que já possuem histórico de transtorno/|a doecimentos;

Instituições devem prover espaços de acolhimento/escuta para pessoas sob dores e crises;

Atenção para manifestações de apatia, desinteresse ou desespero em relação à vida, por silêncios, gestos ou quaisquer sinais;

Porque falar sobre é a melhor so lução! n

Geraldinho Farias pastor da Primeira Igreja Batista em Boituva - SP, psicólogo clínico, psicossomatista, educador cristão e professor
14 O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22 FÉ PARA HOJE PONTO DE VISTA

O livro em papel vai acabar?!

Lourenço Stelio Rega

A resposta a esta pergunta vale pelo menos um milhão de dólares para o meio editorial e gráfico. Há anos que as discussões a respeito desse tema estão na agenda e a resposta definitiva ainda não tem chegado. Mas, quando o assunto entra na pauta das discussões gerenciais e editoriais a resposta têm sido a mesma: “as pessoas nunca vão deixar de querer manusear um livro, fazer anotações, fazer dedicatória, ter um livro na estante”.

Comecei a trabalhar com nove anos de idade e a primeira profissão que aprendi foi distribuidor gráfico e depois tipógrafo, quando literalmente “montava” letra por letra, espaço por espaço, o que era chamado de “chapa”, que depois ia para a impressora para que as folhas fossem impressas uma a uma em folhetos, notas fiscais etc.

Escrevo inúmeros artigos, já escrevi inúmeros livros, atualmente sou membro de um Conselho Administrativo de uma gráfica bem ativa e consultor em uma editora e diversos outros livros e artigos em andamento. Minha biblioteca era de 5000 li vros. Com a pandemia e a ampliação do trabalho virtual, me mudei da capital paulista para o interior e reduzi minha biblioteca para cerca de 3000 livros. Me “alimentando” da cultura digital desde o início da década de 1980, foi crescendo minha bibliote ca digital que hoje conta com quase 2000 livros digitais. Ao adquirir um livro, primeiro vejo se tem no digital. Depois de ler é só dar um toque e tenho tudo disponível digitalizado automaticamente do que assinalei, notas que fiz etc. Praticamente um resumo da obra que o Kindle da Amazon me dá sem qualquer outro esforço.

Avaliando um pouco mais profundamente as res postas de resistência ao avanço do digital é possível notar que quem decide hoje no mundo editorial, em geral, é da geração “Baby Boomer” e geração “X”, que avaliam o cenário com matrizes ou mindset próprio de sua formação cultural; que gostam de guardar livros de lembrança; que imaginam não ser possível fazer dedicatória em um livro digital; valorizam o sentido do tato, o sentido de volume e de peso de um livro etc.

Dessas gerações, somos como que “imigrantes digitais”, que tentamos assumir algumas das variá veis normais e comuns dos chamados “nativos digi tais” - geração “Y” (especialmente as mais recentes), “Z” e Alpha), para quem, geralmente, é normal nem levar caneta no bolso para anotações, pois tudo vai para o celular, “teclar” mesmo é na tela e não em um teclado físico. Para esses, o mundo é mais digital e menos tangível. Isso está em seu “DNA” de captura

concreta e simbólica do mundo “real”. Aliás, para essa geração de “nativos digitais”, em geral, não há diferença entre o real-concreto e o real-digital e o digital já é tão real quanto o próprio real.

Vamos lembrar das ocorrências, até imperceptí veis, de algumas transições ou disrupções (a inter rupção no andamento de um processo com a sua substituição por outras matrizes funcionais e de concepção), algumas ainda em curso, tais como:

• Disco de vinil, fitas k-7, CD’s de áudio, música digital (popularizada pelo Napster);

• Vídeo K-7 (VHS), DVDs, Blu-ray, Blockbuster que desapareceu para dar lugar ao streaming (Netflix/ Disney/Amazon);

• Quem ainda anda com dinheiro em papel moe da? Dinheiro de plástico (cartões de débito/crédito)? Hoje nem isso, é por aproximação do relógio, do celular etc. Logo será por reconhecimento facial, íris, DNA, chip implantado etc.;

• E sem falar no famoso PIX, que veio para subs tituir de vez o dinheiro. Até na praia, o lanche ou na feira quase tudo é pago por PIX.

Que tal se sentar com a galera dessa geração de nativos digitais para perguntar o que eles preferem? Que tal ir ao quarto dessa turminha e ver o que de fato eles gostam de guardar, quantos livros têm lá?

Para ajudar fiz um gráfico conectando o tema às diversas gerações, levando em conta suas percep ções de mundo por meio da mentalidade digital e analógica e o mundo digital. Claro que essa projeção leva em conta a percepção geral sobre as caracterís ticas de cada geração indicada, não sendo, portanto, totalmente absoluta, mas preocupante.

que economizará no espaço de galpões para o estoque.

Esse processo de digitalização da vida ao ser conectado à visão exponencial foi mapeado por Peter Diamandis (Singularity University)e conhecido como modelo “6 Ds dos exponenciais”:

• Digitalização de tudo o que for possível;

• Decepção, pois no começo de um processo há grandes expectativas, mas o crescimento nem sempre é rápido;

• Disrupção, alteração dos processos, do mind set

;

• Desmaterialização ou intangibilidade;

• Desmonetização, redução drástica do custo de aquisição, mas também de produção, distribuição;

• Democratização na acessibilidade, quando, praticamente todo o mundo tem facilitado o alcance a um produto ou serviço.

Um bom livro para aprofundar o assunto, entre outros até mais recentes, é “ Free - o futuro dos preços”, escrito por Chris Anderson, que, não por acaso, li no “digital”. Embora escrito há mais de 10 anos, esse livro dá preciosas dicas das quais posso deduzir, por exemplo, a alternativa da oferta de ser viços agregados à aquisição de um livro digital, tal como acessar portais de conteúdo do tema central do livro, participar de fóruns sobre o tema, acessar podcasts, e até ter acesso direto ao autor. Alguns livros poderiam até ser oferecidos de graça (free) inteiros ou parciais, e se a pessoa se interessar mais no assunto pagariam um valor adicional e teriam um serviço “freemium” (free + premium).

Um amigo do mundo editorial, doutor Marcos Simas, me lembrou que um caminho, por exemplo, poderia ser a assinatura de livros digitais, que já é utilizada em grande escala pela Amazon (Unlimited).

Creio que ele tenha razão, pois as novas gera ções, sendo cada vez mais minimalistas, preferem, por exemplo, não comprar um carro, pois é melhor utilizar o “Uber” e evitar prestações, seguro, combus tível, multas, manutenção, IPVA. Cresce também a oferta de “assinatura” de carros, celulares, e já co meça até a “assinatura” da moradia. Cresce, assim, a cultura do “descarte” e onde vamos colocar os livros que já lemos? No digital, fica na “nuvem”.

Sei que alguns desafios surgem com o cresci mento do mundo digital. Um dos mais complexos diz respeito à pirataria, mas também com custo de produção etc. Há o dilema do preço, que, no mundo digital, pode ficar reduzido e diminuir a margem de resultados empresariais, mas também

Atuando no mundo editorial posso até concordar que livro em papel não vai acabar por completo, mas o crescimento do formato digital é inevitável, um mundo sem volta e crescente, e se as editoras não se prepararem logo para isso poderá ser tarde demais.

Como se diz “quem viver verá!” Espero que você esteja se preparando.

Contatos: rega@descoberta.org ou pelo Insta gram @lourencosteliorega n

15O JORNAL BATISTA Domingo, 25/09/22 OBSERVATÓRIO BATISTA PONTO DE VISTA
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