OJB EDIÇÃO 35 - ANO 2022

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ISSN 1679-0189 R$ DOMINGOEDIÇÃOANO3.60CXXI35, 28.08.2022 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901 Arte e Cultura em Portugal Roberto Maranhão conta sobre trabalho missionário na Europa Um espaço para a juventude sonhar CBB e JBB inauguram Sala Amnom Lopes Amor estrangeirosaos CB do Estado do Espírito Santo recebe refugiados venezuelanos Fora da Igreja não há salvação!? Lourenço Rega fala sobre Igreja e Reino de Deus pág. 10 pág. 12 pág. 13 pág. 15 Arte & Cultura Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Observatório Batista Reunião do Conselho Geral tem participação expressiva dos Conselheiros Mais de 50 conselheiros estiveram no Centro Batista, nos dias 17 e 18 de agosto, para mais uma reunião do Conselho Geral. Mas, desde o dia 15, a Diretoria da CBB e as Comissões já estavam em atuação. Leia a matéria completa nas páginas 08 e 09.

INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

TRIBUNA ( )

REFLEXÃO

O Convenção Batista do

A matéria sobre a reunião do Con selho Geral está nas páginas 8 e 9, e o sobre a inauguração da sala Amnom Lopes na página 12. Boa leitura! Que Deus te aben çoe. n Estevão Júlio jornalista, coordenador de Comunicação da Convenção Batista Brasileira

JORNAL BATISTA Órgão oficial da

Vivemos uma semana agitada aqui no Centro Batista, de 15 a 19 de janeiro, quando tivemos a reunião da Diretoria da Convenção Batista Brasileira (CBB) e do Conselho Geral, além da inaugu ração da sala Amnom Lopes. Sem dú vidas, dias intensos. Algo que marcou e foi destacado em algumas falas durante a reunião, foi a participação presencial expressi va dos Conselheiros da CBB; mais de 50. Algo que não acontecia há algum tempo, por conta da pandemia, mas agora, com a situação mais controlada, as pessoas sentem mais confiança em participar dos ajuntamentos como era antes de Ainda2020.nãoestá confirmado, mas alguns líderes já dizem que a próxima reunião do Conselho Geral, programada para novembro, será 100% presencial. As duas últimas (abril e agosto) foram realizadas no modelo híbrido. E esta última com baixa participação virtual. A inauguração da sala Amnom Lo pes também foi um momento marcan te, quando pudemos lembrar do legado de Amnom e homenageá-lo, dando ao espaço que ele tanto trabalhou o seu nome. Tivemos a presença de familia res, amigos, membros da JBB, cola boradores da CBB e líderes da deno minação.

Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão Júlio Cesario Roza (Reg. Profissional - MTB 0040247/RJ) CONSELHO EDITORIAL Francisco Bonato Pereira; Guilherme Gimenez; Othon Ávila; Sandra Natividade EMAILs Anúncios e Colaborações:jornalbatista@batistas.comassinaturas:decom@batistas.com REDAÇÃO CORRESPONDÊNCIAE Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.convencaobatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião

DIRETORES HISTÓRICOS W.E. fundadorEntzminger,(1901a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A Impresso - 160,00 Digital - 80,00

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Jornal.

2 O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22 EDITORIAL

Quase tudo normal

A Paz (Shalom) que Paulo descreve não é apenas o que estamos acostuma dos a ouvir como ausência de guerras e conflitos, mas é um sentido mais pro fundo, que significa trazer o equilíbrio e a harmonia de todas as coisas afetadas pelo pecado, na qual Cristo reconcilia por meio do Seu sangue na cruz. Essa reconciliação afeta além do espiritual, vai impactar a nossa relação com trabalho, família, natureza, eco nomia e as áreas da sociedade. Após crer nessa verdade, devemos retornar ao objetivo principal para o qual fomos criados: a glória de Deus! Por isso, semelhante às palavras do pastor Heber Aleixo, quando formos fazer um concurso público, o objetivo principal não deve ser apenas a es tabilidade financeira, mas a glória de Deus; quando formos empreender, o objetivo principal não deve ser apenas o enriquecimento, mas a glória de Deus; quando subirmos de cargo na empresa que estamos, o objetivo principal não deve ser apenas poder egoísta, mas a glória de Deus! A Paz (Shalom) nos deu, por meio de Cristo, uma nova perspectiva de vi vermos a nossa juventude para Deus e vivermos com uma nova cosmovisão sobre tudo ao nosso redor! n

3O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22

Cristo, a razão de buscarmos a shalom de Deus O vento e as folhas

Pr. Julio Oliveira Sanches Agosto é o mês do vento e de ca chorros loucos. Isto quando a natu reza se mostra equilibrada, diziam os mais idosos da família, no passado. O vento frio do mês de agosto servia, e ainda serve, para derrubar as folhas secas deixadas pelo inverno. As folhas amareladas pelo frio, as últimas, caem entupindo os bueiros das ruas. Mas, em lugar das folhas que caem surgem novas folhas. Com elas, os botões de flores que logo darão colorido à pri mavera e os frutos do outono. A vida se renova a cada novo dia, gerando es peranças e alegria. Jesus usou o ven to para ilustrar a nova vida que surge quando o pecador nasce de novo, pelo agir do Espírito Santo, para andar uma nova vida com Cristo. “O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (João 3.8). Já o sábio de Eclesiastes 11.4-5 usa o vento para mostrar que a vida têm os seus mistérios que são enco bertos aos homens. “Quem observa o vento, nunca semeará…” “Assim também não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.” Mesmo não sabendo o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre materno, persiste o desafio: “Pela manhã semeia a tua semente…” (Eclesiastes 11.6ª). Não temos expli cação para todas as coisas, mas, se confiamos que Deus controla o vento e todas as coisas e tem poder sobre o vento (Mateus 8.25-27), o que le vou os discípulos a exclamar “Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?” Concluímos que é no vendaval da existência que experi mentamos bonança, quando Jesus vai conosco no barquinho da vida. Perdemos muito da beleza da existência quando não observamos o vento que nos rodeia. A cada novo dia, Deus nos oferece graciosamen te permanentes lições geradas pela natureza. Ocupados e estressados pelas cargas da ansiedade, não pa ramos para refletir o quanto o Senhor cuida do nosso viver. As folhas sem pre caíram e continuarão a cair após cumprir o seu objetivo de existência. Continuarão a servir de orientação, pois fornecem a certeza que a vida continua sob o controle divino. Deus usou uma folha de oliveira, no bico de uma pomba, para dizer a Noé que as águas do diluvio estavam diminuindo (Gênesis 8.11). É preciso crer que o universo usa coisas simples para en sinar-nos a confiar na direção divina. Jesus amaldiçoou uma figueira que só tinha folhas (Marcos 11.13-14). É perigoso só ter folhas e não oferecer oportunidades para que as folhas en velhecidas do inverno sejam substituí das pelas flores da primavera. Aguardo com esperança o dia em que verei a árvore da vida, no reino ce lestial, produzindo folhas que servirão para a saúde das nações (Apocalipse 22.2).Aproveite o cair das folhas para re novar a certeza que o Deus que con trola o cair das folhas e administra o vento, continua no controle de todas as coisas. Não só do vento, mas também das folhas, mesmo que amareladas pelo inverno da existência. n Ewerton Pereira dos Santos membro da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro - AL; vice-presidente da Juventude Batista “estabelecendoAlagoanaapazpelo seu sangue derramado na cruz” (Colossenses 1.20b).

BILHETE DE SOROCABA

REFLEXÃO

parte do corpo de Cristo, que é a Igreja, corpo este que tem Cristo como cabe ça, o qual nos dirige em unidade, amor fraternal, harmonia e cooperação vo luntária na realização dos propósitos de seu ComoReino.Batistas, entendemos que a Igreja pertence ao Senhor e existe para corresponder ao seu chamado, cum prindo sua missão, que foi deixada pelo próprio Cristo. Sendo assim, mesmo com toda autonomia que cada Igreja Batista possui, nos mantemos unidos, pois entendemos que se uma Igreja só faz a diferença, imagine todas juntas com o mesmo propósito! Por crer nisto, a frase de nosso conselheiro emérito, pastor Vinicius Vargas, “Que a juventude entenda a beleza de ser Batista”, deve de fato nos encher de alegria por esta deno minação. n

Como é lindo poder aplicar uma frase que, como juventude, amamos dizer e, de algum tempo para cá, vem se popularizando cada vez mais no nosso meio: “O reino de Deus é um reino de amigos”. Convido você a contextualizar esta frase, ampliando seu horizonte a toda a esfera denominacional. Sabemos como é importante não caminhar só, seja como indivíduo ou como Igreja, e que todos nós fazemos

“Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas princi palmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). A Bíblia nos ensina a “sempre que possível, fazer bem a todos”. O autor da Carta aos Gálatas escreveu: “Não cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tem po certo em que faremos a colheita. Portanto, sempre que pudermos, de vemos fazer bem a todos, especial mente aos que fazem parte da nossa família na fé” (Gl 6.9-10). Praticar o bem exige uma quali dade de vivência que não se limita às vantagens materiais da vida em comunidade. Mais do que beneficiar àqueles que ajudamos, a postura de “fazer o bem” nos disciplina espiri tualmente, contribuindo para o nosso amadurecimento em Cristo. Pedro, quando nos escreveu so bre o crescimento espiritual, revelou -nos a postura que sempre nos leva ao amadurecimento espiritual, que é a prática do amor que perdoa as ofensas recebidas: “Acima de tudo, amem sinceramente uns aos outros, pois o amor perdoa muitos pecados” (I Pe 4.8).

Cristo, a razão de nos envolvermos com a nossa denominação

pastor & professor de Psicologia

Cristo, a razão de nos envolvermos com a missão de Deus

4 O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22

Brenda Belmira Teles Monteiro membro da Igreja Batista Coroa do Meio - SE; presidente da Juventude Batista de Sergipe

REFLEXÃO

O poder do amor bíblico

Por meio da reconciliação que Cris to Jesus nos possibilitou, ao nos livrar do pecado e da morte eterna, é que nós podemos servi-lo. Jesus é a causa primária e a última que faz com que nos envolvamos em missões. É por Ele e por meio dEle e para Ele que nós agimos. Com a Sua ordem dada lá na grande comissão (Mateus 28.19-20), nós temos de fato uma tarefa muito importante creditada a nós por nos so Senhor Jesus. Fazer discípulos é o nosso chamado. Tornar mais pessoas semelhantes a Jesus, falando do Seu amor, da Sua obra redentora e da Sua maravilhosa graça que alcança a todos os povos.Éfundamental que o jovem tenha entendimento a respeito da Palavra de Deus e que busque conhecer as Escrituras como um todo. Como é o exemplo da história de Daniel, onde encontramos a força e a coragem ne cessária que nos falta muitas vezes em nossos dias. Por sermos cristãos, somos perseguidos e zombados por conta da nossa fé em Cristo Jesus. Fazendo com que nos sintamos ame drontados em cumprir com o nosso chamado.Ocampo é extremamente vasto e carece de trabalhadores (Mateus 9.37) que se engajem nessa obra de tal for ma que toda a sua vida reflita a obra e graça de Cristo Jesus. n Olavo Fe ijó

Leonardo Azevedo Rodrigues membro da Primeira Igreja Batista em Cobilândia - ES; presidente da Juventude Batista Capixaba; conselheiro Regional Sudeste e segundo residente do Conselho da Juventude Batista Brasileira “Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia” (Cl 1.18).

É preciso que cada jovem crente não tenha dúvidas em pregar que o pecado é real; e, declarar aos nossos amigos e conhecidos que o mundo é jaz do malig no e que é apenas através da confissão e arrependimento de pecados que al cançamos nova vida caminhando com o Senhor para ter vida plena. Por fim, podemos nos consolar no Senhor, porque não somos perfeitos e nosso papel como jovens crentes só pode ser desenvolvido com a ajuda do Espírito Santo, sem a ajuda do Senhor em nossa vida, sempre falharemos (ver II Coríntios 12:.5-6). Por isso, para um viver, que louve a Deus e demonstre a existência de jovens santos no mundo, devemos nos apegar à leitura e meditação da Palavra de Deus e oração diária. Só assim cum priremos nosso papel como integrantes da Igreja de Cristo. “Como pode um jovem conservar pura a sua vida? É só obedecer aos teus mandamentos” (Sl 119.9 - NTLH) Que o Senhor te abençoe! n

5O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22REFLEXÃO

A missão do jovem na Igreja

Myrna Barros Rocha membro da Igreja Batista da Redenção - BA “Antes, vocês estavam longe de Deus e eram inimigos dele por causa das coisas más que vocês faziam e pensavam. Mas agora, por meio da morte do seu Filho na cruz, Deus fez com que vocês ficassem seus amigos a fim de trazê-los à sua presença para serem somente dele, não tendo man cha nem culpa. Essa mensagem é o segredo que ele escondeu de toda a humanidade durante os séculos pas sados, porém que agora ele revelou ao seu povo. O plano de Deus é fazer com que o seu povo conheça esse maravi lhoso e glorioso segredo que ele tem para revelar a todos os povos. E o se gredo é este: Cristo está em vocês, o que lhes dá a firme esperança de que vocês tomarão parte na glória de Deus. Assim nós anunciamos Cristo a todas as pessoas. Com toda a sabedoria pos sível, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a fim de levar todos à presença de Deus como pessoas espiritualmente adultas e unidas com Cristo” (Colossen sesRefletindo1.21-22;26-28).sobre o tema, em um pri meiro momento tendemos a pensar que o jovem tenha uma missão espe cífica dentro do seio da Igreja. Mas, na verdade, a missão do jovem na Igreja é a mesma de todo aquele que faz parte do Corpo de Cristo. Quando pensamos em papel ou mis são da Igreja, precisamos pensar em duas principais. A primeira, reunir-se para em conjunto promover edificação mútua. Essa reunião, a que chamamos culto, é o nosso momento de devoção conjunta na qual em uma comunidade local - esta que somos acostumados a chamar de ‘minha Igreja’ - louvamos pela Salvação através da morte e ressu reição de Jesus Cristo, ouvimos exposi ção das Escrituras e ministração para crescimento da fé e conhecimento da Bíblia, celebramos o nome do Senhor com músicas e, também, renovamos a esperança de um futuro reservado eternamente no Céu. É desempenhando essa primeira missão que os crentes são chamados a conhecer, desenvolver e praticar seus próprios dons na finalidade de ajudar uns aos outros. Tal prática promove a edificação e é mandamento bíblico. Pois, conforme lemos no Novo Testa mento, aqueles que entenderam a men sagem do Evangelho de Jesus Cristo, passaram a compor o grupo de segui dores de Jesus, praticando celebrações em pequenos grupos e se ajudavam em tudo o que podiam. O livro de Atos e as cartas de Paulo estão repletas de exemplos e histórias de como a Igreja chamada ‘primitiva’ se reunia e crescia (ver Atos Interessante2.43-47).refletir também que aqueles que entendem por uma nova vida em Cristo, já não têm mais o dese jo de viver como antes e se aproximam, como que automaticamente, daqueles que anseiam por um viver Santo, isto é, de um formato de vida em que pensa mentos, desejos e práticas se aproxi mam do que Deus determina, distante do mundo e do pecado. Nesse sentido, concluímos que a Igreja e aqueles que a compõe (crian ças, jovens, adultos e idosos) são cha mados para viver de forma a se opor ao que a sociedade diz que é bom (ver Romanos 12.1-2). Assim, somos chamados para fora do mundo (inte ressante artigo sobre o significado de Igreja: deeterna.síveldimento,reconhecimento,cercatodovidacomoparaéou-a-dia.emreuniõeséseja,Jesuspondequelestamento/).nifica-chamados-para-fora-no-novo-tescom/blog/2014/08/igrejaeclesia-sigwww.voltemosaoevangelho.JáosegundopapeloumissãodaquecompõeaIgreja,corresàpráticadoIde,ordenançadeantesdeascenderaoCéu.OuaoutrafunçãooupapeldocrentecontinuaroatodecultoforadasdaIgrejalocal.PermanecerposiçãodeadoraçãoemseudiaSejaemcasa,escola,faculdadetrabalho.Essepapel‘externo’,quedesenvolvidoindividualmente,serveanunciaroEvangelhodeJesusaúnicasaídaesoluçãoparaadaspessoas.Assim,ocrenteprecisaenfrentarouniversopecaminosoquenosparaafirmaranecessidadedeconfissãoearrepencomooúnicocaminhoposparalivramentodacondenaçãoPassandoagoraarefletirnamissãotodososcrentesparaarealidade

dos jovens, não raramente, na maioria das Igrejas, os jovens conseguem de senvolver atuação bem presente nos cultos, seja na comunicação, na orga nização das celebrações, na execução das músicas, para momento dos cân ticos e até mesmo com a exposição bíblica, evangelização e visitação. Isto é motivo de louvar a Deus pela dedicação e comprometimento de mui tos que separam pelo menos algumas horas da semana para estar no tem plo, reunidos, cantando e ouvindo as escrituras.Contudo, é preciso refletir se essa dedicação está totalmente voltada a adoração ao Senhor, pelo reconheci mento da salvação e desejo de uma nova vida ou, se a presença está ape nas relacionada a um momento de in teração social com pessoas estimadas. Logicamente, uma coisa não exclui a outra. Estar em devoção e dedicação nas atividades da Igreja também nos leva a desenvolver amizades e afinida des com as pessoas e isso é saudável! Porém, se as reuniões só fazem sentido para desenvolver talentos pró prios, realizações pessoais e estar com pessoas que se tem amizade, sem a consciência e um profundo e sincero desejo de estar para agradecer a Deus pela vida e salvação em Cristo Jesus, quando os talentos não puderem mais ser desenvolvidos ou quando as pes soas queridas não estiverem ao seu lado no banco, simplesmente nada fará mais sentido.

E aí temos um perigo dentro das Igrejas, muitas vezes grande número de jovens trabalham em diversas ativi dades, mas, se a liderança modifica ou não autoriza determinada programação ou mesmo, quando aquelas atividades (de música, explanação de ideias; tea tro e artes) podem ser praticadas fora da Igreja, alguns jovens percebem que as reuniões na Igreja não fazem mais sentido.Com isso, cada um deve refletir sua real motivação sobre a participação nos cultos e em fazer parte de uma Igreja (leitura indicada: “Eu sou mesmo um Cristão?”, Mike Mckinley, editora Fiel).Já com relação à missão da Igreja no plano “externo’”, o Ide do Mestre, talvez seja mais difícil até mesmo para os que já têm certeza de seu compro metimento com o Senhor Jesus. Isso porque, na fase jovem todo ser humano passa por conflitos emocio nais/existenciais, transformações físi cas e descobertas. Ao mesmo tempo, conviver e trocar ideias com pessoas diferentes contribui para a formação emocional e cultural de todos. É nessa busca de conhecimento e desenvolvimento que nosso desafio de permanecer santos e mostrar um viver diferente se apresenta, porque estamos em uma sociedade onde cada um é movido por seu próprio interesse e o que determina o sucesso é satisfazer seus desejos, independentemente de valoresAliás,morais.valores morais na nossa épo ca é dar o direito de cada um fazer o que quer, princípios hoje não estão mais em debate. E, conferir autoridade à Bíblia como Palavra de Deus já não passa nem de longe pela cabeça de muitos (incluindo alguns que se cha mam de crentes).

O Mestre viveu em humildade e sin geleza, mas nos nossos dias alcançar prazer; mostrar a todos as suas con quistas materiais; receber aplausos por atitudes ousadas; louvar a si mesmo, é o que “recompensa”.

O jovem é importante para a família. O jovem é importante para a educação. O jovem é importante para o mercado de trabalho. O jovem é importante para a Igreja. O jovem é importante para a sociedade.Eugosto de me relacionar com os jovens. É um grupo especial. São pes soas que agregam, acrescentam na minha vida. Cronologicamente, a gente envelhece. Mas, o ideal é que a nossa mente, o nosso coração seja jovem. Que tenhamos disposição. Bom ânimo. Criatividade. Alegria. Essas caracterís ticas estão presentes na maioria dos jovens. Pessoas com a mente, com o coração jovem são pessoas que vivem melhor. São pessoas produtivas. São pessoas positivas. Não despreze um jovem. Se você é jovem, não desperdice a sua juventude fazendo coisas nocivas. E se você en velheceu cronologicamente, mantenha a sua mente, o seu coração atualizado. Seja jovem internamente. Jovem de espírito. Isso te dará mais força para viver. n

6 O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22 REFLEXÃO

Cristo, a razão de buscarmos a santidade

Os jovens são muito importantes

André Santos pastor de jovens na Igreja Batista Mont’Serrat - RS

Davi Nogueira pastor, colaborador de OJB Devemos valorizar a juventude. De vemos orientar os jovens. Devemos dar oportunidade para os jovens. Devemos confiar nos jovens. Devemos respeitar os jovens. Devemos entender os gos tos, as preferências dos jovens.

O fato de Cristo habitar em nós não nos deixa imunes ao pecado, mas pre cisamos escolher a qual voz daremos ouvidos: a verdade que liberta ou a mentira que nos leva a morte. Não basta conhecermos a verdade (Cristo), é preciso vivê-la (o)! “Sejam santos, porque eu sou santo” (I PeQuerido1.16). jovem, se esforce para viver em Cristo e viverá em santidade! n

“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Quando falamos em santidade, certamente a palavra que mais vem à mente dos jovens é: PROIBIDO! E isso é porque vivemos em um corpo terreno, que deseja muitas coisas, e também vivemos em uma sociedade que tenta nos empurrar para longe das verdades do Reino de Deus, da qual você e eu fazemos parte (II Coríntios 5.17). Vi vemos uma batalha entre a carne e o Espírito (Romanos 8). A primeira palavra que deveria es tar em sua mente é: Cristo! Santidade é a expressão da vida de Cristo em nós, em tudo o que fizermos e em todos os nossos relacionamentos. Tudo o que precisamos para viver uma vida de santidade habita em nós. Temos a plenitude de Deus fazendo morada em você e eu, Cristo (Gálatas 2.20). Ele é a verdade que o mundo precisa conhecer, e só conhecerá quando nos tornarmos uma juven tude que não somente anuncia, mas vive a verdade através de uma vida de santidade.

olhou e viu os ricos colocan do suas contribuições nas caixas de ofertas. Viu também uma viúva pobre colocar duas pequeninas moedas de cobre. E disse: “Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver” (Lc 21.1-4). Este é um texto com apenas quatro versículos, mas com grandes ensina mentos!Aatitude da viúva foi exemplar e extraordinária. O impressionante é que o acontecido naquela época acontece ainda hoje. Nós temos a presunção e a ousadia de achar que podemos im pressionarLiberalidadeDeus.é a disposição daquele que, em seus atos ou em suas inten ções, dá o que não tem obrigação de dar, sem esperanças de receber algo em troca. Vamos pensar em três atos que precisamos ter ao ofertar:

1 - OFERTAR É UM ATO DE AMOR Ninguém mandou a viúva ofertar tudo o que tinha. Ela ofertou livremente, de forma espontânea, por amor e com alegria. Deus ama aquele que dá com gosto, com prazer e com amor! Jesus vê o coração e a intenção. É possível ofer tar sem amar, mas é impossível amar sem ofertar! Ofertar é um ato de amor!

3 - OFERTAR É UM ATO DE SACRIFÍCIO Na Bíblia, o conceito de oferta está ligado a ideia de sacrifício. Quando uma oferta é um ato de sacrifício? Quando não é a sobra! Quando a oferta nos cus ta algo de valor! Não devemos ofertar a Deus o que não significa nada ou não vale nada para nós. Se as nossas ofertas não nos expõem ao sacrifício, ainda não atingimos o padrão ensinado porContribuamosJesus. na qualidade de discí pulos de um Salvador crucificado, que na cruz se entregou de corpo e alma por todos nós. n

Misael Medina Martines Adaptação: Redação de Missões Nacionais“Jesus

7O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22 C/C: 13000289-2 Generosidade com liberalidade MISSÕES NACIONAIS

2 - OFERTAR É UM ATO DE FÉ Ao julgar a generosidade de uma pessoa, Jesus leva em conta mais do que simplesmente o total das ofertas que os homens dão. Ele não avalia a porção, mas sim a proporção! Ele não só vê o que se dá, mas também vê o que se guarda! Talvez, em nenhum outro aspecto os crentes professos ficam tão aquém do propósito divino quanto no assunto de ofertar dinheiro para a causa de Deus! Recordemos que no dia do juízo teremos de pres tar contas do dinheiro que Deus nos outorgou.

8 O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22

Reunião do Conselho Geral da CBB tem grande participação presencial Mais de 50 conselheiros estiveram no Centro Batista.

Ainda no contexto do relatório da CBB, tivemos as informações da Ju ventude Batista Brasileira (JBB) e União Missionária de Homens Batistas do Brasil (UMHBB), que há algum tempo sãoJéssicasecretarias.Martins, responsável pela gestão de preparo do Despertar, con gresso nacional da JBB, disse que o Doronézio Andrade e Raphael Abdalla, 2° e 3° vice-presidente, respectivamente. Jairo Peixoto, secretário nacional da UMHBB, trouxe informações das re uniões com líderes estaduais, da próxi ma edição do Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei, que será realizado em janeiro, e a Olimpíada dos ER’s, em Fortaleza, a comemoração de 74 anos da organização, ainda este mês, e o Jubileu de Diamante da Orga nização, programado para o próximo ano. Na ocasião, foi informado o novo coordenador do Grupo de Ação Mis sionária (GAM), Victor Brito Cardoso. Antes de finalizar a sua palavra, o pastor Sócrates fez um momento de gratidão à equipe que trabalha no es critório da CBB, apresentando um por um, bem como as suas funções. Após este momento, o pastor Samuel Lopes, diretor-executivo da Convenção Batista do Mato Grosso (CBMT) e relator da Co missão de Apoio às Igrejas, disse que em 13 anos participando das reuniões do Conselho, esta foi a primeira vez que viu este momento aconteceu e propôs uma Moção de Gratidão aos colabora dores, o que foi aceito por todos. Na parte da tarde, os trabalhos do Conselho deram espaço para as infor mações das Convenções Estaduais. O pastor Wemerson Antônio, presidente da CBMT, solicitou um registro de gra tidão pela vida do irmão Sírio Pinheiro, convocado pelo Senhor recentemente, e que fez parte do Conselho Fiscal da CBB. Pela Convenção Batista de Per nambuco (CBPE), o pastor Paulo Eudes, seu presidente, agradeceu aos Batistas brasileiros pela atuação no período das chuvas que atingiram o estado. E o pas tor Erivaldo Barros, presidente da Con venção Batista Baiana (CBBA) e terceiro secretário da CBB, disse que intenção dos Batistas baianos é caminhar em parceria com as convenções estaduais, e agradeceu as orações pela sua saúde. Logo após, a Comissão de Plane jamento, através de seu relator, pastor Marcos Luís Lopes, lembrou a todos a importância de cumprirmos os pontos do Planejamento Estratégico da CBB e apresentou o programa provisório. O primeiro dia do Conselho Geral foi encerrado com informações do Se minário Teológico Batista Equatorial (STBE) e Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB). Os novos cursos do STBE foi o destaque do pas tor Benildo Veloso, diretor-geral da ins tituição; já o diácono Lyncoln Araújo, do STBNB, falou sobre o ambiente virtual de aprendizagem e a boa demanda nos ros começaram o dia com a seguinte reflexão: “O que fazer quando não se sabe o que fazer?”. A devocional do

Batistas pernambucanos agradeceram o apoio dos Batistas brasileiros durante as chuvas que assolaram o estado Marli Gonzalez, diretora-executiva da UFMBB, apresentou o relatório da organização Pr. Sócrates Oliveira de Souza, executivo da CBB, durante seu relatório Lourenço Rega, durante relatório da Comissão de Revisão da Declaração Doutrinária Pr. Hilquias Paim, presidente da CBB, durante momento devocional

O diretor-executivo da CBB, pastor Sócrates Oliveira de Souza, foi o pri meiro a apresentar relatório. Ele trouxe informações sobre a área de Comuni cação, Educação Religiosa, Adminis tração e Finanças, Estatística, número de Igrejas e Congregações, onde pediu ajuda dos executivos estaduais para atualizações. Além disso, ressaltou que a Convenção está em dia com as obrigações financeiras.

Estevão Júlio jornalista, coordenador de Comunicação da Convenção Batista Brasileira Durante os dias 15 a 18 de agosto, a Diretoria da Convenção Batista Bra sileira (CBB), o Conselho Geral e suas Comissões estiveram reunidos na sede da CBB e no Seminário Teológico Batis ta do Sul do Brasil (STBSB), na Tijuca -RJ, para a segunda reunião em 2022. Vale destacar a presença de mais de 50 conselheiros, mostrando que, aos poucos, a participação presencial tem voltado a normalidade. No início dos trabalhos do Conselho Geral, no dia 17, pastor Hilquias Paim, presidente da CBB, trouxe uma devocio nal com reflexões em Josué 1, dizendo que precisamos ter disposição para re ceber a vitória que está garantida, para cultivar as virtudes que são exigidas e comunicar a verdade que pode ter sido esquecida.Comosempre acontece nas reu niões, foram apresentados os novos conselheiros, como presidentes eleitos em Assembleias estaduais recentes e diretores executivos.

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Deliberações e orações marcaram reunião do Conselho Geral da CBB

Pela Convenção Batista Maranhense, o pastor Jebson Azevedo, membro da Comissão Jurídica da CBB, agradeceu à Ordem de Pastores Batistas do Brasil (OPBB) pelo apoio durante a pandemia. Nossa 102ª Assembleia está cada vez mais próxima e os trabalhos se guem intensamente. O diácono Lyn coln Araújo trouxe informações sobre as atividades e disse que “Teremos uma Assembleia muito grande”. São 23 Comissões e mais de 300 pessoas trabalhando e a comissão organizadora pretende arrecadar 100 toneladas de alimentos e mobilizar os mensageiros para doação de sangue. Além disso, está nos planos a plantação de uma Igreja, batismos e a expectativa é rece ber mais de 10 mil pessoas nas noites evangelísticas.JeanGonçalves, diretor-executivo da Associação Nacional de Escolas Batistas (ANEB), destacou o Congresso da ANEB, o Prêmio Líder Servidor ANEB, Ecossistema ANEB (parcerias idôneas para os colégios Batistas), criação da universidade corporativa da ANEB e o aumento nas arrecadações. Elana Ramiro, presidente da AECBB, falou da visão estratégica, valores, pro cesso e motivos para migração para uma ordem, produção de conteúdo em blog e redes sociais e demais projetos.

Brasileira de Insti tuições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET) apresentou, através do pastor Claiton Kunz, presidente, uma série de atividades realizadas até aqui, como o Congresso de Reflexão Missiológica e a 24ª Conferência Teológica, que será realizada de 13 a 15 de setembro, no STBNB.Marli Gonzalez, diretora-executiva da UFMBB, falou dos conteúdos produ zidos pela organização, lives, mentoria online, novos cursos no CIEM, progra ma de rádio na Rede 3.16, Congresso Nacional de Terceira Idade e Capaci tação, Viagem a Israel, Congresso da União Feminina Missionária da América Latina, plataforma digital Mulher Cristã Hoje, apresentou a nova líder nacional de Amigos de Missões, Flávia Lopes, e informou que o Manancial 2023 está em fase de finalização. O pastor João Marcos Barreto Soares, diretor-executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM) trouxe como destaques o trabalho na Vila Minha Pá tria, as ações na guerra entre Ucrânia e Rússia e desafios para os próximos trêsFalandoanos. em missões em terras bra sileiras, o pastor Fernando Brandão, executivo da Junta de Missões Nacio nais (JMN), ressaltou os projetos Novo Sorriso, Carreta do Sertão, Cristolândia, Vila Minha Pátria. O último relatório da reunião foi apresentado pela Associação dos Diáconos Batistas do Brasil (ADBB), através de seu presidente, Jorge Souza, que apresentou as ações desde que assumiu o trabalho, após a 101ª As sembleia.Apróxima reunião do Conselho Ge ral está prevista para acontecer de 22 a 24 de novembro. n

pastor Doronézio falou a respeito do que fazer perante o medo, a importân cia do jejum e de não vivermos com máscaras diante do Senhor. “Estava na UTI, entubado, agora está no quarto”. Foi o que disse o pastor Fernando Brandão, no início do relató rio do Seminário do Sul. O diretor-geral destacou que não trabalha sozinho que os pagamentos estão em dia, investi mento na Educação a Distância (EAD, parcerias com seminários estrangeiros e o projeto para transformar a Facul dade Batista do Rio de Janeiro num centro universitário, formação de líde res é o futuro da denominação; guerra espiritual;Algumas Comissões trouxeram seus pareceres neste período, como a Comissão de aprovação de atas, que fez seus destaques, com o pas tor Wemerson Antônio, seu relator; a Comissão de Educação Cristã, através da relatora Amanda Quintella, falando sobre a União Feminina Missionária Ba tista do Brasil (UFMBB), Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil (AECBB), Departamento de Educação Religiosa (DER) e Convicção Editora. So bre a revisão da Declaração Doutrinária, o pastor Lourenço Stelio Rega, relator, apresentou a cronologia desde 2012, quando o assunto entrou em pauta. Num novo momento das Conven ções Estaduais, o pastor Antônio Kukul, novo diretor-executivo da Convenção Batista Paranaense (CBP) pediu que fosse feito um registro de gratidão pelo trabalho do pastor Izaías Quirino, que liderou a instituição por 28 anos.

Pela Associação de Músicos Batis tas do Brasil (AMBB), Samuel Barros, presidente, destacou a celebração de 40 anos da organização, que será realizado na Primeira Igreja Batista em Madureira-RJ; a produção de um documentário sobre a história da or ganização, o congresso em Recife, em 2023, com ênfase no aniversário e solicitou a participação dos batistas brasileiros através de oração, envio de músicos, investimento financeiro e parcerias.AAssociação

Pr. Doronézio Andrade, segundo vice-presidente da CBB, durante momento devocional Pr. Fernando Brandão também apresentou o relatório do Seminário do Sul

Pr. João Marcos Barreto Soares e Pr. Fernando Brandão apresentaram os relatórios da Junta de Missões Mundiais e Junta de Missões Nacionais, respectivamente Conselheiros participaram ativamente de toda a reunião

Estivemos em Portugal, de 23 de julho a 08 de agosto, compartilhando do amor de Deus em terras lusitanas. A primeira semana, ministramos no Acampamento Palavra da Vida, locali zado em Ericeia. Foi uma semana aben çoada, onde ministramos sobre ser fora desse mundo, levando exemplos bíbli cos, de pessoas que escolheram não se contaminar, como no caso de Daniel, que escolheu não se contaminar com os alimentos impostos pelo rei (Daniel 1.8-9). Nossa participação foi realizada através da música, teatro de bonecos e atividades esportivas. Foi bênção poder influenciar vidas de crianças preciosas a tomarem uma decisão de aceitarem a Jesus, como Senhor e Salvador. Uma grande alegria foi ter minha filha Isabela como missio nária voluntária. Ela tirou uma semana de férias e foi dos Estados Unidos até Portugal. Bela foi bênção, cantando, fotografando e auxiliando em tudo. Tivemos também a oportunidade de apresentar o Pickleball para a Li derança do PV - Portugal. Foi bênção! Ensinamos mais de 40 pessoas, entre crianças e adultos, a jogar o Pickleball. Deixamos uma rede oficial, raquetes, bolas e duas quadras marcadas com medidas oficiais, possibilitando aos alu nos do Instituto Bíblico Palavra da Vida a continuarem a praticar o Pickleball, que é uma excelente ferramenta para criar relacionamentos saudáveis, moti var uma educação física e harmonia. Na segunda semana, pudemos cola borar com o querido pastor Marivaldo, da Igreja Evangélica Batista Vale da Amoreira. Ele foi executivo da Conven ção Batista de Sergipe e, hoje, minis tra em terras portuguesas. Foi bênção poder rever o velho amigo e ministrar com ele. Ministramos a mensagem no domingo pela manhã, onde a graça de Deus e a ação do Espírito Santo conven ceram vidas a aceitarem a Jesus como Senhor e Salvador. Na parte da noite, colaboramos com a missão Batista em Moita, na direção do pastor Evaldo e sua esposa Ivanete, missionários ex perientes, apaixonados pela obra de Deus. Ministramos o Kids games nas duas cidades, promovendo o Reino de Deus, apoiando as Igrejas e missões locais. Ali também ensinamos sobre o Pickleball para famílias residentes nos condomínios onde vivem os mis sionários.Comentário do pastor Evaldo sobre nossa participação no seu Ministério: “A presença do missionário Roberto Maranhão em Moita foi edificante para a Igreja ver a pregação do Evangelho através de boneco fantoche. Mais im pactante mesmo foi para a comunidade de jovens, adolescentes e crianças que estavam ociosos no período de férias e foram alcançados pelo Kids games e movidas pelo Pickleball. Agora, o mais impactante foi ouvirem as verdades do

Evangelho através do fantoche Marce lo. Isto foi singular; eles nunca tinham visto algo parecido. Muito Obrigado, pastor Roberto Maranhão por sua es tadia em ComentárioMoita”.do pastor Marcos Aze vedo: “O tempo em que o pastor Ro berto Maranhão esteve conosco foi maravilhoso. Estamos a revitalizar uma Igreja aqui em Lagos e todos ficaram maravilhados com o projeto. Estive mos na Lar de crianças aqui da cidade onde o pastor Maranhão apresentou o Pickeball. Todas as crianças participa ram. Não tenho dúvidas que a presença dele aqui abriu muitas portas para que possamos avançar mais para louvor e Glória do Depois,Senhor.fomos apoiar o querido pas tor Márcio, da Igreja Evangélica Batista de Lagos. Ministramos no domingo, pela manhã, e também em uma festa de aniversário, onde tivemos a opor tunidade de falar do amor de Deus e gratidão pelo dom da vida. Na segunda, pela manhã, fomos em uma creche da cidade e fizemos duas apresentações para um total de quase 100 crianças. Ainda ministramos uma clínica de Pickleball. A região do Algarve é linda. Mais lindo ainda é poder ter a oportunidade de compartilhar do amor de Deus e a salvação em Jesus Cristo em outros países também. Ao chegar no Brasil, passamos

pela sede da CBB e ministramos uma aula de Pickleball para alguns amigos e pegar um bom depoimento do pastor Fernando Brandão sobre o Pickleball, fechando assim com chave de ouro nossa aventura missionária. Agradeço a todos que oraram por mim. Um agradecimento todo espe cial para minha amada esposa, por me apoiar e me motivar a não desistir jamais do meu chamado. Grato à mi nha filha Isabela, por me presentear com uma rede e material de Pickleball e especialmente por ter deixado seu país para me ajudar. Essa viagem foi reposta de Deus na minha vida, veio confirmar que Ele me chamou, me ca pacitou e me envia sempre! Não posso deixar de mencionar que pude contactar com alguns atletas de Pickleball que moram em Portugal e até fui convidado para jogar com eles. Ali pude também ver oportunidades de ser usado por Deus. Conte sobre suas ações que glori ficam a Deus, através dos seus dons e talentos.Escreva para nossa coluna e conte sua história. n Arte e Cultura CBB Roberto Maranhäo Ministro de Arte e marapuppet@hotmail.comInternacionalEsporte Reino

10 O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22 ARTE & CULTURA NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

WhatsApp: +55 31 9530 5870 Promovendo o

em Portugal com Arte e Esporte

11O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22MISSÕES

ENTREVISTA

Como chegou a conclusão que era este o local para nova igreja? FABIANO NICODEMO: A escolha da cidade de Rimini já fazia parte da visão inicial, antes mesmo de iniciar a plan tação da Igreja em Cesena, em 2003. Rimini atrai todos os anos milhares de pessoas por estar no litoral. É uma cidade polo. Forte vocação turística, universitá ria, hospitalar e no comércio varejista. Rimini possui 149 mil habitantes residen tes, durante o verão o número de pessoas passa pelo menos a 700 mil pessoas. Uma outra razão é o fato de estar ape nas a 27 km de Cesena onde temos a primeira Igreja. Desta forma, Cesena foi abençoada com o novo projeto de plan tação de Igreja e ao mesmo tempo Rimini também. Existe grande cooperação e interdependência entre Rimini e Cesena. CÉSAR CORSETE - Depois de en cerrar o nosso primeiro projeto em Portugal, que foi a revitalização da Igreja Baptista de Portimão, fomos desafiados pela nossa organização missionária a iniciarmos um projeto de plantação na região de Lisboa, ou seja no Distrito (estado) de Lisboa. Eu, a Eliane e os nossos filhos começamos então a pedir de Deus a direção para esse desafio que certamente mudaria nossas vidas, pois estávamos já bem adaptados ao Algarve, região onde fica a cidade de Portimão. Nesse proces so de oração, algumas coisas foram levadas em conta, inclusive a questão de moradia. A cidade que mais nos fa voreceu foi Torres Vedras, uma cidade de porte médio no Oeste de Portugal, no distrito de Lisboa e que não tinha ainda uma Igreja Batista. A cidade tem cerca de 80 mil habitantes e tem uma grande importância estratégica para a região. Depois de alguns estudos sobre população, estilo de vida e mes mo orientação religiosa da população, entendemos que Deus nos direciona va para lá. Torres Vedras seria então o nosso novo desafio missionário e começamos já a orar pela Igreja que, pela fé nasceria naquela cidade.

Paulo Pagaciov Coordenador Regional Europa Plantar Igrejas na Europa não é tare fa fácil, com a pandemia pela COVID-19 ficou mais complicado. Felizmente, nossos colegas aqui na Europa não se intimidaram, “arregaçaram as mangas” e foram à luta. Em forma de entrevista, comparti lhamos como quatro dos nossos cole gas aqui na Europa avançaram com o projeto de plantação de Igreja durante a pandemia.Pontosem comum entre os quatro projetos:•Iniciaram um pouco antes do início da pandemia;•Locaisonde não havia uma igreja Batista;•Iniciaram do zero, ou seja, não é revitalização de Igreja e não iniciaram com um grupo resultado da divisão de outra Igreja; Evangelizar nacionais é o foco. Quatro locais em três países de raí zes católicas, onde o número de evan gélicos é baixo e boa parte dos mem bros das poucas Igrejas evangélicas é de imigrantes.Oslocaise

Pr. Armando Oliveira Neto, Catari na e dois filhos, David e Samuel, com a JMM iniciaram suas atividades no Chile no ano 2000. Trabalharam como professores do Seminário Batista do Chile, a plantação de uma Igreja e com a Junta de Missões Mundiais do país. Um novo desafio surgiu em 2011, trabalhar com um projeto de música em Sevilha, Espanha. Em mar ço de 2012 nasce o projeto “Espaço Vida & Música”, com o propósito de desenvolver relacionamentos foca dos na evangelização. Em 2019, ao verem a implantação do projeto con cluída, aceitaram um novo e gran de desafio, iniciar a plantação de uma Igreja na região metropolitana de Madrid. Deus os direcionou para Alcobendas Norte, uma região den samente habitada por uma classe social diferenciada, um grande desfio para os dias de hoje. Pr. Fábio Pisa, Nathalia e duas fi lhas: Fábio está na Itália desde 2002. Seu primeiro ministério foi na cidade de Mantova, onde durante os quatro anos de seminarista (1998-2001) no Rio de Janeiro pode viajar como volun tário para realizar trabalhos evangelís ticos e cuidar de um pequeno grupo de brasileiros que originou a Igreja Batis ta em Mantova, a qual veio pastorear após a conclusão do Seminário e sua ordenação ao ministério pastoral. A partir da Igreja de Mantova, outras quatro Igrejas nasceram em quatro cidades diferentes: Brescia, Milão, Flo rença e Reggio Emilia. Após quase 15 anos de trabalho no Norte da Itália, se transfere com a família para Roma onde trabalha na revitalização de uma antiga Igreja nessa Cidade. Após dois anos à frente da mesma, decide entre gar o ministério. Em 2019 nasce no coração da família um novo desafio, iniciar a plantação de uma Igreja do zero em Roma, sede mundial da igreja Católica Romana.

FABIO PISA - Já tínhamos entendi do da parte de Deus que deveríamos deixar o nosso ministério no norte da Itália e passar para um novo desafio. Estávamos orando. Na verdade, Roma já tinha passado por nossa mente e estava em nosso coração, mas enten díamos que seria uma mudança radi cal e um desafio muito grande, até que um dia numa reunião de pastores, um deles disse que a liderança denomina cional estava orando por um casal de missionários em Roma pois alí tinham sete Igrejas Batistas e a maior parte delas precisava ser revitalizada. Foi a partir daí que entendemos que Deus nos desafiava nesse sentido. E, como acenado acima, trabalhamos dois anos com a revitalização de uma Igreja Ba tista e após esse tempo entregamos o ministério e nos dedicamos a plantar uma igreja do zero na Capital italiana.

Pr. Fabiano Nicodemo, Anne e três filhos, estão na JMM desde 05 de agosto de 1998. Plantou uma Igreja na província de Napoli no sul da Itália; em seguida, no segundo semestre de 2003, iniciou a plantação de uma Igreja em Cesena. Atualmente está plantando uma Igreja na cidade de Rimini. Seu foco é a plantação de igrejas, a forma ção de liderança local e o treinamento teológico.

• Torres Vedras - Portugal: pastor César e Eliane. Alcobendas Norte - Região Metro politana de Madrid - Espanha: pastor Armando e Catarina Roma - Itália: pastor Fábio e Nathalia • Rimini - Itália: pastor Fabiano e Anne Utilizaram estratégias diferentes, adaptadas ao contexto cultural com muitas restrições sanitárias durante a pandemia nos anos de 2020 e 2021. Não há um manual de plantação de Igrejas para ser seguido, cada planta ção é um desafio, é necessário muita oração, criatividade e suor.

UM POUCO DA HISTÓRIA DE CADA UM Pastor César Corsete, a esposa Elia ne e dois filhos, chegaram em Portimão (Portugal) no mês de março de 2011, com a missão de revitalizar a Igreja Evan gélica Baptista de Portimão. A Igreja es tava debilitada em todas as áreas. Em 2019, pastor César deixou a Igreja bem organizada e funcionando em todas as áreas, com uma liderança madura e preparada para dar suporte ao pastor português que assumiu a liderança.

O desafio de continuar plantando novas igrejas (Pr. Fabiano Nicodemo) Se colocarmos no Google o tema “Plantação de Igrejas” e “Crescimento de Igrejas” encontraremos uma infini dade de métodos, livros e workshops de treinamento. Não há uma receita milagrosa, cada povo tem sua cultu ra, idioma, dialetos, usos e costumes, uma infinidade de detalhes. Ao iniciar uma plantação é necessário conhecer profundamente esses detalhes e res peitá-los. Por isso não há um manual de plantação de Igrejas, o que deu certo no local “A” pode ser um fracasso em “B”. Não há uma receita, mas há prin cípios.Paulo, o apóstolo, apresenta em I Coríntios 3:6-11 aquilo que pode ser definido como a “Filosofia de plantação de Igrejas”. Ele deixa claro o que se re fere a responsabilidade Divina; é Deus (e não o plantador) quem faz a Igreja crescer, ou seja, sem o poder de Deus nada acontece. A alegria de ver vidas sendo trans formadas e novas Igrejas plantadas que crescem é nada mais nada menos, que a pura manifestação da Graça de Deus. Por outro lado, se Paulo nos apresen ta qual é o papel de Deus, ele também deixa claro qual é a nossa responsabili dade. No versículo 9, Paulo afirma que somos “cooperadores de Deus”. Ele usa a metáfora do agricultor; no versículo 6, Paulo usa dois verbos: “plantar e regar”, o que no ministério de plantação de Igre jas tem a mesma função, ver a Igreja de Cristo crescer e produzir frutos. Tanto Paulo, que plantou, e Apolo, que regou, não eram rivais, mas sim cooperado res. Ambos serviram o mesmo Senhor. Formaram um time, uma equipe. Além disso, Paulo também reconhece a sua habilidade, segundo a graça que Deus lhe tinha conferido, Vs. 10.

os missionários:

MUNDIAISPlantação de Igreja na Europa durante pandemia

ARMANDO OLIVEIRA NETO - Em uma de nossas varias vindas à Madrid, nos reunimos com o reitor do Semina rio e o líder de Missões da UEBE. Eles nos falaram três possíveis desafios aqui na região Metropolitana de Madrid e também da capital. Seguiu-se meses de intensa oração buscando a direção de Deus, mas o setor Norte de Alco bendas nos chamou muito a atenção por ser um setor novo, praticamente de espanhois, em pleno desenvolvimento, construção civil e marcado por famílias jovens com filhos pequenos e profis sionais. Outro fator muito importante para nós nesta decisão, foi o fato de estarmos morando perto do Seminário e assim facilitar muito o contato com os seminaristas e poder transmitir o DNA de nossa JMM. Após essa introdução, no próximo capítulo, você verá como foi o início da plantação, um grande desafio. Inte ressante ver como Deus ao confirmar o local ELE já estava preparando tudo. Não deixe de ler a continuação da en trevista. n

A oração de consagração do espaço foi feita pelo pastor Raphael Abdalla, terceiro vice-presidente da CBB, que antes fez uma reflexão sobre o luto e a perda. “A gente só perde o que não sabemos onde está. Nós não perdemos o Amnom. Sabemos onde ele está, com Quem ele está, e temos um vislumbre, como reflexo de espelho, de como ele está. Portanto, não o perdemos”. Logo após a oração tivemos o des cerramento da placa, feito por Liliane Lopes, mãe de Amnom, e Iracy Leite, primeira secretária da CBB. Ao fim da cerimônia, a mãe deixou uma mensa gem. “Quero agradecer a todos pelo carinho recebido, as orações. O que eu peço a Deus é que esse legado que ele deixou, que vocês levem isso adiante. Aquilo que ele passou para vocês, o amor dele ao Reino. Amnom não era apegado à instituição. Esse lugar só foi uma bênção na vida dele porque era um meio dele trabalhar para o Reino. Ele não tinha nenhum tipo de vocação para se apegar a títulos. Independente do título que tivessem, eram pessoas iguais. Ele amava as pessoas. Ensinem a outros jovens este amor”. Assim como Amnom disse certa vez, queremos que este seja um espa ço para a Juventude sonhar. E realizar também! n

Um espaço para a juventude sonhar: CBB e JBB inauguram Sala Amnom Lopes Espaço é o mesmo onde o coordenador da juventude trabalhou até 2021.

O irmão mais velho de Amnom, Ra phael, agradeceu a todos e, em nome da família, afirmou “que os momen tos que Amnom passou aqui foram os melhores momentos da vida dele”. Na sequência, disse que “ele não era uma pessoa perfeita, e é legal que a gente vê como Deus pode usar alguém mesmo a pessoa sendo muito imperfeita pra abençoar e fazer muita coisa na vida das pessoas. Muito legal ver o que ele se tornou com o tempo. Eu nunca pode ria imaginar isso, mas eu só fico feliz. Vocês concederam a ele os melhores momentos que ele teve na vida”.

Líderes Batistas, membros da JBB, amigos, familiares e colaboradores da CBB participaram da solenidade Solenidade teve louvor e palavras de gratidão a Deus pela vida de Amom Lopes Momento de descerramento da placa Liliane Lopes, mãe de Amnom, agradeceu a todos pela homenagem Na foto, Raphael e Juliana, irmãos de Amnom, e Liliane, sua mãe

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o Conselho da JBB, o pastor Valdevan Lucas, emocionado, ressaltou que o “momento tinha um significado muito grande para a equipe, por entenderem o que Amnom repre sentou para eles. E continuou: “O seu trabalho, a sua dedicação em reunir a equipe que hoje continua foi algo tão profundo, tão forte, que a gente sente hoje e talvez vamos sentir por muito tempo a perda irreparável. Por mais que a gente faça qualquer ação de ho menagem, não vai ser suficiente para suprir esse vazio que existe no nos so coração, mas, ao mesmo tempo, a gente se alegra em perceber que o que resulta do serviço de Amnom pra vida da gente é legado, exemplo, inspiração pra nossa vida, de alguém que se de dicou o máximo que pode se dedicar. Hoje, nós agradecemos a Deus pela dedicação de Amnom e o que ele sig nifica pra Juventude Batista Brasileira. A passagem de Amnom pela coordena ção da Juventude Batista Brasileira foi um marco pra nós em vários sentidos. Trouxe um significado de família, unida de e comunhão”, externou o presidente do Conselho da JBB. Para falar de Amnom no contexto do escritório da CBB, pastor Hilquias convidou o pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor-executivo da CBB. “É como se não tivesse acontecido. Essa é a sensação que a gente tem aqui no escritório. A gente levou um tempo para entrar aqui na sala”, com partilhou. Lembrou que o então coor denador da JBB chegou num processo de mudança estrutural na organização e os momentos com a equipe no es critório. “Amnom se encaixou tão bem na equipe que parecia que ele sempre trabalhou aqui”. Com uma palavra mais direcionada à família de Amnom, quem falou foi o pastor Doronézio Andrade, segundo vice-presidente da CBB. Para exemplifi car a importância do jovem no trabalho da JBB, disse que sua contribuição é como o que está descrito em Hebreus 11.4, quando diz que Abel, mesmo depois de morto, ainda fala. “Amnom é essa fala que nunca vai se calar”, afirmou o pastor. O vice-presidente também deixou claro que o “olhar pra juventude é diferenciado” após a pas sagem de Amnom pela JBB e destacou a importância de sua família em seu ministério. “Através de vocês podemos entender que Amnom foi um homem que não buscou nada além de glorificar a Deus e nos abençoar”, finalizou.

Estevão Júlio jornalista, coordenador de Comunicação da Convenção Batista Brasileira No dia 16 de agosto, num momento de gratidão a Deus e muita emoção, inauguramos a sala Amnom Lopes, es paço da Juventude Batista Brasileira (JBB) na sede da Convenção Batista Brasileira (CBB), muito utilizado pelo coordenador da organização, que foi chamado pelo Senhor em 2021. Tive mos a presença de seus familiares (a mãe, Liliane; os irmãos, Raphael e Julia na; e uma das sobrinhas) colaborado res do escritório da CBB, lideranças da denominação, membros da equipe da Juventude Batista Brasileira e amigos de Amnom.Asolenidade foi conduzida pelo pastor Hilquias Paim, presidente da CBB, que logo no início da cerimônia ressaltou que estávamos “homena geando e reconhecendo a dedicação, o exercício e paixão com muito carinho no trabalho” e “materializando toda a nossa gratidão, nosso reconhecimen to” transformando o espaço na Sala AmnomRepresentandoLopes.

CBEES recebeu grupo de venezuelanos vindo da Bahia.

Um grupo de 25 venezuelanos, den tre eles 13 crianças, um recém-nasci do com oito dias de vida e 12 adultos, amanheceram em Vitória, capital do Espírito Santo, mais precisamente nos arredores do Terminal Rodoviário Car los Alberto Vivácqua Campos. De acor do com Rubens, o cacique do grupo indígena venezuelano, eles estão no Brasil há mais de um ano, em busca de condições melhores de vida. Sua primeira parada foi no Pará, nor te do país. Eles fazem parte da Tribo Warao. O que mais chocou os capixa bas, através da notícia publicada nos jornais e mídias, foi a forma como eles vieram parar no Espírito Santo. De acor do com o líder, o cacique Rubens, eles estavam na cidade baiana de Teixeira de Freitas, sul do estado, quando fo ram obrigados a embarcar num ônibus clandestino alugado pela prefeitura da cidade, sem informar o destino. Eles chegaram na cidade de Vitória logo cedo, onde segundo eles, foram “des pejados” e a condução seguiu de volta a cidade. Assim que ficamos sabendo, a Convenção Batista do Estado do Es pírito Santo (CBEES), através do diretor -executivo, pastor Diego Juliano Bravim, entrou em contato com as autoridades municipais e estaduais, se colocando à disposição, colocando a Convenção e as Igrejas arroladas como suporte e ajuda neste momento tão delicado para os estrangeiros.Nofinaldatarde de 16 de agosto, o pastor Diego Bravim e o pastor Fabio Daniel Ribeiro, coordenador de Missões Estaduais, estiveram na rodoviária de Vitória, em contato com o líder do grupo e os demais integrantes, demostrando nosso total apoio, físico, social, emo cional e espiritual aos venezuelanos. Fomos informados, ainda no local, que as autoridades estavam preparando o acolhimento e transporte do grupo para um local de moradia temporária, um abrigo. Oramos com o grupo e já começamos a mobilizar nossos líderes e Igrejas para abençoar e demonstrar o amor de Deus aos estrangeiros como nos ensina a Palavra. Vamos aguardar as próximas ações junto aos órgãos responsáveis e fazer o nosso papel como servos de Deus e ao próximo.Gratidão a Deus pela vida de nossa denominação, Diretoria e todos os coo peradores. n

Raian Santana Sátiro pastor, presidente da Associação das Igrejas Batistas da Região Metropolitana No dia 13 de agosto, foi realizada a primeira programação com a nova gestão da Associação das Igrejas Ba tistas da Região Metropolitana (AS BARE), unindo forças com a também nova gestão da Subseção da Ordem dos Pastores da RMS. Glorificamos a Deus pela presença de cada pastor, promotor de missões, líderes, coordenadores. Louvamos a Deus pelo trabalho de nossas mobili zadoras e demais irmãos responsáveis pela Coordenadoria de Expansão Mis sionária de nossa Associação. Temos muitos desafios, mas tam bém temos visto a ação sobrenatural do Senhor Jesus em nosso meio, mo vendo corações e nos conduzindo para um novo tempo. Já agradecemos ao Senhor pelo Acampamento da União Feminina, que será realizado de 02 a 04 de setembro, pois já ultrapassamos o número previs to de inscrições. Cremos que o Senhor também assim o fará com o acampa mento dos homens, programado para 07 a 09 de outubro.

13O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

A ASBARE está firme e unida no pro pósito de expandir o Reino de Deus e glorificar nome do Senhor através do trabalho Batista em nossa região. n Fabio Daniel Ribeiro pastor, coordenador do Ministério de Evangelismo e Missões da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo “Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois es trangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus” (Lv 19.34).

Programação marca início da nova gestão de Associação Batista na Bahia Trabalho foi em parceria com a Subseção da OPBB.

Batistas capixabas demonstram o amor de Deus aos estrangeiros

Evento teve boa participação de Igrejas da Associação das Igrejas Batistas da Região Metropolitana Associação já tem outras atividades programadas para acontecer ainda em 2022 Convenção Batista do Estado do Espírito Santo ofereceu apoio, físico, social, emocional e espiritual aos venezuelanos

14 O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22 FÉ PARA HOJE PONTO DE VISTA

Cada um de nós dá o que tem

Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob Sim, dá tanto de positivo quanto de negativo. Quantas vezes cobramos das pessoas um cumprimento, uma atenção, um encorajamento, uma pa lavra de ternura. Não permitamos que as pessoas e as circunstâncias defi nam o nosso estilo de vida e o nosso humor. Não devemos viver em função das pessoas, mas do Senhor. O Senhor deve ser sempre o centro das nossas vidas.Quantas vezes somos piegas, nos comportamos como dormideiras, pois por qualquer coisa murchamos, fica mos tristes, cabisbaixos, angustiados, com autoestima baixa, porque as pes soas não nos dão atenção, não nos valorizam. Por favor, não nos permita mos ficar assim! Somos filhos de um Deus Pródigo, que nos ama extrava gantemente, e nos criou e nos salvou em Cristo Jesus para que exerçamos as boas obras em amor (Efésios 2.810). Deus é amor. Devemos amar, mas não cobrarmos amor e a atenção das pessoas.Aspessoas dão o que têm: amor ou ódio; simpatia ou antipatia; atenção ou desatenção; palavras positivas ou negativas; sinceridade ou hipocrisia; verdade ou mentira; justiça ou injus tiça; honestidade ou desonestidade e assim por diante. Em se tratando de ser humano, natureza de Adão, nada mais deve nos surpreender. O que nos sur preende a cada dia é vermos pessoas que dão amor, agem com solidarieda de, com paixão, ternura, misericórdia e oferecem sinceridade ou autenticidade. São coerentes, pois vivem a coerência de Cristo.Nãosejamos simplesmente reati vos, mas proativos. As pessoas dão o que têm, tanto de positivo quanto de negativo. Não querem falar conosco, não insistamos. Querem nos evitar, dei xemos para lá. Isso não deve mudar nada em nós. Amemos as pessoas, quer elas nos deem o melhor ou não. As pessoas sempre darão o que elas têm. Mais uma vez: darão de positivo ou negativo. Elas serão autênticas ou falsas. As pessoas dão o que elas têm de melhor ou de pior. Não nos enga nemos. Não vivamos em função de ações especialmente negativas. Não caminhemos na estrada da decepção humana, mas na estrada do descan so de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador!Hámuitas pessoas interesseiras, sorrateiras, difíceis, ruins, insensíveis, amorfas, violentas, mal-educadas, grossas, complicadas, mal-humoradas, emissoras de sinais difusos, malicio sas, falaciosas, tendenciosas, céticas, preconceituosas, gananciosas, compe tidoras, mercantilistas, carnais e com outros atributos negativos. Vivamos em função dAquele que, por amor in comparável, deu a Sua vida por nós na cruz. Este merece todo o nosso louvor, a nossa honra, glória, nossas ações de graças e a nossa gratidão profunda! Aos que não nos amam, ofereçamos o amor de Cristo. Guarde isso: CADA UM DE NÓS DÁ O QUE TEM n

Sem dúvida o estatuto, o organograma são necessários, mas também são meios e não fins. A Igreja de Jesus Cristo é um meio, um instrumento para levar o Evange lho ao mundo, para capacitar os sal vos à vida em comunhão e lealdade ao Senhor, levando cada cristão a viver o Evangelho por meio de vida transformada e transformadora de monstrando o poder transformador do Assim,Evangelho.aIgreja não pode ser confun dida com o Reino de Deus, mas deve ser considerada um instrumento de Deus para Seu reino, dando ao crente condições para viver o Seu reino no mundo, no seu dia a dia, como cristão.

um ambiente fértil para o desenvolvi mento da vida cristã, da piedade, da capacitação do crente para desenvolver seus dons de serviço e ser cristão no mundo atuando em sua vida pessoal e de influência em seu meio como sal, luz e embaixador do Evangelho. A Igreja também é um meio para ser uma co munidade terapêutica, de capacitação na compreensão da vida, das doutrinas, da Bíblia, uma comunidade - a família de Deus Transformamosetc.

Lourenço Stelio Rega Esta frase foi dita por Cipriano de Cartago no terceiro século de nossa era e acabou se tornando dogma na Igreja Católica Romana, mas creio que tem sido adotada por muitas igrejas e denominações evangélicas. Neste caso, o sentido da frase até pode ser ampliado para “Fora da igreja não há Cristianismo!” implicando, entre outras coisas, em que Cristianismo e igreja sejam a mesma coisa. Em primeiro lugar é preciso deixar claro que a existência da igreja não pode ser colocada em dúvida, mas isso não significa que ela deva ser um fim em si mesma e, creio, que é isso que tem acontecido em alguns casos. Pois quando entendemos que textos como “buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça” (Mateus 6.36) são interpretados como “buscar em primei ro lugar as atividades e ocupações na igreja” estamos reduzindo o reino de Deus e o Cristianismo a programas, eventos e atividades eclesiásticas em vez de considerarmos a Igreja como um meio que Deus instituiu para ser

E ser cristão não é só pregar que Cristo salva, mas viver a salvação que Cristo nos dá influenciando vidas, atraindo vidas para que encontrem seu real sentido em viver por meio dos valo res e ideais do Evangelho, para que se tornem vida recuperadas para o plano original de Deus da criação. Quando a Igreja se considera um fim em si mesma acaba nutrindo a en tropia, fechando-se em torno de sua própria existência, reduzindo o Cristia nismo no domingo, no templo e sem ser influência para o mundo por meio de cada membro seu, além do envio de missionários. Aliás poderemos até dizer que estamos sendo luz para o mundo ao enviarmos missionários, sem dúvida isso é correto, mas é parte do desafio que Deus nos tem dado, pois cada cristão vive no mundo e nele já foi enviado para ser influência. Unimos aqui, desta forma, a visão missionária com a visão missional. A Igreja quando considerar como fim em si mesma deixa de ser sinér gica e centrífuga no cumprimento da missão que recebeu de Deus para ser luz entre as nações dando prossegui mento ao chamado que Deus deu à Abraão (Gênesis 12.1ss). Tudo o que somos e fazemos como Igreja deverá ser meio e instrumento desse plano divino de restaurar todas as coisas até que Jesus venha. E, então, vale a pena avaliar como consideramos nossa Igreja diante des ses enormes desafios divinos? Contatos: rega@batistas.org | Instagram @lourencosteliorega n

15O JORNAL BATISTA Domingo, 28/08/22 OBSERVATÓRIO BATISTA PONTO DE VISTA

Fora da Igreja não há salvação!?

a Igreja num fim em si mesma quando entendemos que a vida cristã se resume em atividades e mais atividades freneticamente de senvolvidas no domingo, que deveria ser um dia de celebração, descanso e passa a ser “dia do cansaço” e da agitação, como se o Cristianismo de sete dias pudesse ser vivido apenas em um dia e em um espaço físico co nhecido como templo, pois mesmo porque Igreja passou a ser um lugar, um estatuto, um organograma, em vez de pessoas pelas quais Cristo morreu na cruz e as quer vivendo no mundo para cumprir a Sua missão de recons truir todas as coisas (missio Dei).

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