ISSN 1679-0189 R$ DOMINGOEDIÇÃOANO3.60CXXI33, 14.08.2022 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901 Novo tempo Crianças e adolescentes afegãos da Vila Minha Pátria começam aulas em escolas brasileiras UFMBB Veja os destaques da organização para o mês de agosto Pensando nas novas gerações Bahia tem 1° Congresso para orientadoras de Mensageiras do Rei Encontro denominacional Convenção Batista Mineira promove Congresso e 86ª Assembleia pág. 07 págs. 08 e 09 pág. 10 pág. 13 Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Um pai perfeito Segundo domingo de agosto - Dia dos Pais “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos!” (I João 3.1).
CONSELHO EDITORIAL Francisco Bonato Pereira; Guilherme Gimenez; Othon Ávila; Sandra Natividade EMAILs Anúncios e assinaturas: jornalbatista@batistas.com Colaborações: decom@batistas.com
REFLEXÃO
2 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/08/22 EDITORIAL
O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza
Pai perfeito
O segundo domingo de agosto, Dia dos Pais, foi criado obviamente para homenagearmos àqueles que nos criaram, educaram, formaram. Os que fizeram bem o papel de pai. Mas, é im possível falar de pai e não citar o nosso Deus, o perfeito e amoroso Pai. Aquele que entregou Seu único filho, para que todos nós pudéssemos ser chamados de filhos também. E como Ele é um pai perfeito, nós, os Seus filhos, precisamos entender e deixar que o Senhor seja o guia de tudo o que fizermos. “Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai. Nós somos o barro; tu és o oleiro. Todos nós somos obra das tuas mãos” (Is 64.8). Deus (e os nossos pais terrenos) se orgulha dos seus filhos quando agem de maneira correta, trazendo alegria, orgulho ao Seu coração. “O pai do justo exultará de júbilo; quem tem filho sábio nele se alegra” (Pv 23.24).Como Pai, Ele espera que tenhamos um relacionamento saudável com Ele, como disse Jesus. “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Nin guém conhece o Filho a não ser o Pai, e ninguém conhece o Pai a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). E o melhor de tudo, como dissemos no início, Ele nos ama incondicional mente. “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos cha mados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos co nhece, porque não o conheceu” (I Jo 3.1).Feliz Dia dos Pais aos queridos ir mãos que nos leem. E lembremos sem pre que temos um Pai que cuida de nós em todo o tempo. n
SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão Júlio Cesario Roza (Reg. Profissional - MTB 0040247/RJ)
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DIRETORES HISTÓRICOS W.E. fundadorEntzminger,(1901a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)
INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA ( ) Impresso - 160,00 ( ) Digital - 80,00
Pr. Julio Oliveira Sanches Ao convocar e chamar Seus 12 dis cípulos, Jesus objetivava não somente fazer de cada um deles um pescador de homens pecadores, mas uni-los em uma comunidade de amigos verdadei ros. Eram diferentes, com experiências variadas em suas ações diárias. Unir um pescador a um cobrador de impos tos e fazê-los amigos, apaixonados pela mesma causa se constituía em uma experiencia desafiadora. Só o poder divino e o agir soberano do Es pírito Santo seria capaz de tal milagre. Jesus conseguiu. O Mestre trabalhou arduamente esta tarefa, para então edi ficar a Sua Igreja. Não foi fácil a Pedro, sempre disposto a interromper os dis cípulos do Mestre e Seus discursos, aprender a ouvir. Em alguns momentos, Jesus o repreendeu duramente. Pedro era oriundo de uma profissão em que não consultava ninguém para lançar a rede ao mar. Durante três anos, Cristo trabalhou a personalidade de cada um até formar um grupo coeso e dispos to a servir e testemunhar que havia estado com Jesus. Mais tarde foram reconhecidos como alguém que esti vera com Jesus. Para alcançar o alvo proposto era preciso fazê-los amigos e não apenas discípulos de uma causa ou de uma ideia. Leva tempo para an gariar a amizade de alguém. A amizade é gerada quando experimentamos a lealdade de alguém. Provérbios 17.17 afirma: “Em todo o tempo ama o ami go, e na angustia nasce o irmão”. É um processo de caminhada. Longa, é verdade! Jesus caminhou com os discípulos e eles com Jesus, ao ponto de estarem dispostos a morrer com o Mestre e pelo Mestre. Quando Tomé desafiou os companheiros a voltar à Judeia, para morrer com Jesus (João 11.16), havia em suas palavras a ami zade do grupo ao Mestre. Estava sen do tecida com precisão a verdadeira amizade. “Vamos nós também, para morrermos com Ele”. Quando nos dispomos a dar a vida ou o melhor de nós mesmos ao irmão, conseguimos ter um amigo. Jesus diz em João 15.15: “Ninguém tem maior amor do que este: o dar alguém a sua vida pelos seus amigos”. O Mestre afirma que os discipulados são ago ra mais do que meros discípulos. São amigos. Foram escolhidos por Jesus para serem amigos do Mestre. Razão simples. Jesus revelou todo o propó sito do Pai ao grupo (João 15.15). Não há mais segredos entre eles. Há dispo sição no grupo em cumprir todos os ensinamentos recebidos. O amigo ver dadeiro abre o coração ao amigo. Ao entrar no Getsêmani para orar, Jesus revela que Sua alma estava triste. Ha via medo a envolver aquele momento. Isto só poderia ser revelado a amigos verdadeiros.Hoje,nas Igrejas, sofremos a ausên cia de amigos. “É irmãos pra lá, irmãos pra cá; mas onde estão os amigos?” Aqueles que estão dispostos a nos ou vir e corrigir-nos quando necessário, com amor, mas sem abandonar. Foi o que Jesus fez com Judas. Após receber o beijo da traição, Jesus o chama de amigo (Mateus 26.49-50). “Amigo a que vieste?” Foi a última opor tunidade oferecida a Judas para se ar repender e se reconciliar com Deus. Judas não se arrependeu. E não res pondeu à pergunta do amigo. Jesus tudo fez para livrá-lo das cha mas da perdição. A história e a vida de Judas teriam sido diferentes, caso ti vesse respondido à pergunta do amigo Jesus. Você tem amigos verdadeiros? Confia nos amigos? n Davi Nogueira pastor, colaborador de OJB O segundo domingo de agosto é o Dia dos Pais. Eu tenho uma filha maravilhosa! Ela é o amor da minha vida. Sou muito grato a Deus por esse presente do céu. A minha filha me dá muitaJesusalegria.por ocasião do Seu batis mo no Rio Jordão, após ser batizado por João Batista, ouviu de Seu Pai: “Tu és um filho querido que me dá muita alegria”. Que os filhos se inspi rem nessa palavra para darem alegria para os seus pais. Que os pais amem intensamente os seus filhos. Amor sacrificial. Atitudes de acolhimento. Relacionamento de cuidado, de prote ção. Orientação, cobertura espiritual. Que os pais se alegrem com os seus filhos e se compadeçam com a dor deles.Que os pais sejam uma referência para os seus filhos. Referência de es poso. Referência de trabalhador. Re ferência de estudante. Referência de cristão. Referência de cidadão. Deus ama a paternidade e abençoa os pais para que sejam a cada dia melhores para os seus filhos. Feliz Dia dos Pais! n
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Feliz Dia dos Pais
Irmãos e mais irmãos, mas, e os amigos?
BILHETE DE SOROCABA
Rogerio Araujo (Rofa) colaborador de OJB Ser pai é ser amigo acima de tudo, mas não um amigo qualquer que os filhos têm, mas O amigo para todas as horas, em quem sempre o filho pode contar.Ser pai é ser exemplo, mas não como de outros no mundo em que o filho deve se inspirar e seguir seus passos, mas aquele em que pode se espelhar e “querer ser como o pai”, mesmo que em diferente profissão, mas no igual caráter, ética e perfil idôneo.Serpai é ser incentivador, mas não como um professor ou amigo e, sim, aquela pessoa que põe o ego do filho para cima, de maneira que ele acredite em si mesmo e vá em frente na vida, buscando seu objetivo. Ser pai é ser conselheiro daqueles em que o filho sabe que pode contar com suas sábias palavras, mesmo que do seu jeito mais carinhoso ou até sem jeito, mas que é alguém pronto para aconselhar sobre qualquer assunto no dia a Serdia.pai é ser pai no melhor sentido da palavra, com P maiúsculo e não ape nas um “provedor” que coloca o filho no mundo e se acha por isso um “pai”, mas aquele que, não importa a idade que tenha, sempre se importará e terá orgulho de ser pai. Deus abençoe todos os pais e filhos nesta data especial que comemora mos! E que você jamais esqueça seu pai e nem seu filho! n Olavo Fe ijó
Ser pai...
Celson Vargas pastor, colaborador de OJB “A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra” (Pv 12.25). Ansiedade é definida como uma comoção aflitiva causada pela ex pectativa de um acontecimento aguardado. Ela pode se tornar noci va quando a alimentamos por nos so mover ou iniciativas de antecipar, a todo custo, o objeto aguardado. Mediante nossos insucessos nisto, poderemos nos afligir a tal ponto que nos leve ao abatimento ou sen timentos de derrotas, incapacidades, desânimos, fragilização e depressão.
Vivemos sob a cultura do imedia tismo onde tudo deve acontecer de forma rápida; eliminou-se o tempo da paciência e da espera, o que infa livelmente promove em todos a an siedade, que, por sua vez, nos torna em cobradores e cobrados a todo instante.Devemos, sim, combater este mal em nossas vidas, Deus não nos criou seres ansiosos, porque a ansiedade demonstra impaciência e falta de fé nas Suas promessas, por isso, Ele nos exorta a não dar lugar a ansieda de, como relata o texto de Filipenses 4.6: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam co nhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”. Portanto, o combate a ansieda de é seguir os passos que Deus nos aponta no texto acima: Não andar ansioso por nada; passar para Ele aquilo que almejamos e aguardamos, através da oração e súplica, ou seja, falar com Ele o que aguardamos e confiar no Seu poder para nos aten der segundo a Sua boa e perfeita vontade. Importante considerarmos que o tempo de Deus pode não ser o nosso, mas, certamente é o certo. Creia nisso e viva a experiência que o rei Davi viveu, combatendo a ansiedade dessa forma: “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro” (Sl 40.1). A ansiedade no coração do ho mem o abate, mas a boa palavra o alegra. Se hoje você se sente ansio so, não se deixe abater, faça tudo o que for ao seu alcance e responsa bilidade e descanse no Senhor, peça a Ele o que você não pode fazer. n
pastor & professor de Psicologia Devemos compartilhar a luz do Cristo
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (I Jo 1.7). O apóstolo João nos revela como ficar limpos ‘de todo pecado’: “Porém, se vivemos na luz, como Deus está na luz, então estamos unidos uns com os outros e o sangue de Jesus, o Seu Filho, nos limpa de todo pecado” (I Jo 1.7). Esta declaração joanina tem a sua base na revelação do próprio Jesus: “De novo, Jesus começou a falar com eles e disse - Eu sou a luz do mundo: quem Me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). Foi no “Sermão do Monte” que Jesus compartilhou conosco o mi nistério da luz: “Vocês são a luz para o mundo... Assim também a luz de vocês de brilhar para que os outros vejam as coisas boas que vocês fa zem e louvem o Pai de vocês, que está no céu” (Mateus 5.14-16).
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Combatendo a ansiedade
Jeferson Rodolfo Cristianini pastor, colaborador de OJB A adolescência é uma linda fase da vida humana; de mudanças e desco bertas; de busca da identidade e dos sonhos; de que carreira seguir, com que tipo de pessoa se casar, onde querer morar. É na adolescência que muitos sonhos são acalentados, para que de pois se tornem realidade. Vale lembrar que esta é uma fase de transição da infância para a juventude, e por isso é normal ter alguns traços da primeira in fância, ou seja, sonhos inocentes, mas é um período importante de nossa vida, pois fomenta nossas projeções. A Bíblia não fala da adolescência, até porque na cultura judaica, essa classificação social não existia, mas eles tinham um rito de passagem e de transição quando alguém chegava aos 12 anos. A Palavra nos mostra vários personagens que tinham pouca ida de, mas que foram usados por Deus na história da construção do povo de Deus.Jesus, aos 12 anos (aproximada mente), estava com o povo de Deus, que ia a Jerusalém, na Festa da Pás coa. Jesus foi criado na Lei de Deus e junto com o Seu povo. Seus pais foram zelosos e os Evangelhos nos mostram que Ele enquanto menino (criança e adolescente) “crescia e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele” (Lucas 2.40). Lucas, o médico, reforça que Jesus sempre estava em obediência aos Seus pais e que todos os anos, Ele ia com eles para Jerusalém para a grande celebração da Festa da Pás coa. Certa ocasião, os pais de Jesus voltaram para casa e Ele ficou em Jeru salém. Depois de um dia, perceberam que Jesus não estava com os demais meninos de sua idade, e assim regres saram e começaram a procurá-lo (cf. Lucas 2.42-43). Depois de três dias, Maria e José, encontraram-no assen tado no templo “no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (cf. Lu cas 2.46). Com 12 anos, Jesus estava ali aprendendo e perguntando para os doutores da Lei. Lucas registra que todos que O ouviram “admiravam de sua inteligência e respostas” (cf. Lucas 2.47). Quando Maria e José encontra ram-nO, indagaram-no, e Jesus disse: “Por que me procurais? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lc 2.48 e 49).
Celebrando a paz através do vigor e da Juventudejuventudeforte
O apóstolo Paulo fala que a fé sem fingimento de Timóteo, o jovem pastor, foi nutrida desde a tenra ida de pela influência de sua mãe e sua avó, e certamente sua espiritualidade foi forjada na adolescência (cf. II Ti móteo 1.3-5). Paulo incentiva o jovem Timóteo dizendo: “Ninguém despreza a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (I Tm 4.12). O apóstolo João incentiva a juventude dizendo assim: “Jovens, escrevo-vos, porque venceste o maligno [...] Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno” (I Jo 2.13-14). Que nossa juventude siga temendo e amando a Deus Pai, confessando que Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo, e seja guiada pelo Espírito Santo. Que seja forte, forte por conhecer o nome de Deus (cf. Daniel 11.32); por vencer o maligno pelo poder transformador do Evangelho, por ter a alegria completa de Jesus. Forte ao buscar os valores do Deus Pai nessa sociedade secularizada e mundanizada.Oremosetrabalhemos para que nossos adolescentes sejam cristãos piedosos e maduros, focados na mis são de Deus para suas vidas. Preci samos fazer de tudo para que eles tenham um ambiente de acolhimento e crescimento, a fim de eles crescem em sabedoria e graça diante de Deus. Que Deus abençoe nossa juventu de. n Levir Perea Merlo pastor, colaborador de OJB “Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Is 40.31). Chegamos no mês dedicado à Ju ventude, que é sinônimo de força, ale gria, coragem, desprendimento, visão e entusiasmo (a palavra “entusiasmo” vem do grego em-teos , que vem de dentro para fora, é a força do Senhor que habita em nós através do Seu ma ravilhoso Espírito Santo que habita em nós). Vamos refletir neste belíssimo texto do profeta Isaías. A juventude, essa fase da vida, é fantástica, se bem vivida e aproveitada em todas as oportunidades positivas que o Senhor nos proporciona. Infe lizmente, milhares de jovens, ao longo dos anos perdem suas vidas. Quan do temos a oportunidade de visitar os cemitérios, ficamos surpresos com o número de jovens que partiram para a eternidade, vítimas de doenças, aci dentes fatais, homicídios e suicídios, o que é Mas,lamentável.oquesignifica aproveitar bem a vida na fase da juventude? Para mui tos, é aproveitar as baladas da vida, as drogas e todas as formas possíveis de promiscuidades, o que tem levado muitos jovens a destruição total ou par cial. As estatísticas estão aí para provar essa situação terrível e alarmante. Mas, para um jovem consciente e um cristão autêntico, além de desfrutar das coisas boas e saudáveis da vida, como por exemplo, boas amizades, bons divertimentos e lazer, sua alegria maior é quando ele descobre que servir ao Senhor com todas as suas forças é o melhor! Servir ao Senhor com alegria e gratidão requer submissão e temor no coração, que é o profundo respeito pe las coisas concernentes a Jesus Cristo, e isso vai gerar, com certeza, a paz de espírito na alegria do Senhor! Meu querido e caríssimo jovem, essa fase magnífica da vida também passa, e por isso precisamos aproveitar e viver bem esse momento; e mais ain da, precisamos atentar para o conselho e alerta do “Alegra-tepregador:jovem,na tua mocidade, e anime-te o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por estas coisas Deus te trará a juízo. Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e che guem os anos em que dirás: Não tenho prazer neles;” (Ec 11.9; 12.1). Mas graças a Deus que a juventu de também pode ser entendida como “estado de espírito”, por isso, o nos so Senhor diz através do profeta: “Os jovens se cansarão e se fatigarão, e cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão” (Is 40.30-31). O Senhor abençoe mui tíssimo nossa juventude celebrando a paz e o vigor que vêm do Senhor! n
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Amanda Beatriz França Leles membro da Primeira Igreja Batista de Itumbiara - GO “Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está aci ma de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
Cristo, a razão de adorarmos somente a um Senhor
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Qualquer ser vivo, com facilidade, escolhe algo para adorar como seu se nhor, ainda que indiretamente e, com a mesma facilidade, qualquer coisa se torna senhor de adoração. O que é necessário para que algo assuma tal posição? Aparentemen te, não usamos critério algum para tornar algo nosso senhor, a não ser o simples fato de concedê-lo poder sobreAquelenós.que possui um senhor, logi camente está sob domínio, mas não me parece inteligente nos prender a um senhor que aprisiona. É isso que fazemos a cada dia, nos fazemos es cravos de senhores com poderes que nós mesmos concedemos. Entramos em uma cama de gato quase impossí vel de desfazer, com mais senhores do que somos capazes de servir, fadados a uma escravidão eterna por ter feito senhor o que era tão miserável quanto nósAmesmos.Bíbliadiz, em Romanos 12.1, que devemos nos entregar como sacri fício vivo a Deus, por causa de tudo que Ele nos fez. Nossa percepção de servidão precisa ser redirecionada. Não há nada neste mundo digno de adoração como Jesus Cristo, aquele que deve ser nosso Senhor e o único a quemAdorarservimos.aDeuse servir a Cristo é o “servir” mais libertador existente. Jesus veio para nos redimir, nos proporcionar a conversão. Seu sacrifício nos fez li vres e essa é a razão pela qual só deve haver lugar para um senhor em nossas vidas, aquele que por meio dEle e para Ele foram criadas todas as coisas, Je sus Cristo, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, para a Glória de Deus, o Pai (Filipenses 2.9-11). n Geandre Moret pastor, membro da Igreja Batista Viva, membro da Equipe JBB 29+, integrante do Coletivo Insomnica “Ao entrarem na cidade, vocês encon trarão um homem carregando um pote de água. Sigam-no até a casa em que ele entrar e digam ao dono da casa: ‘O Mes tre pergunta: Onde é o salão de hóspedes no qual poderei comer a Páscoa com os meus discípulos?’” (Lc. 22. 10, 11). Paulo insiste em absolutos em Colossenses 1. 15 e 16. Ali, Jesus é o primogênito de “toda” a criação, nele foram criadas “todas” as coisas nos céus e na terra e, em suma, “tudo” foi criado por meio dEle e para Ele. Nos três casos, o termo grego é pan, uma expressão absoluta. Uma das razões para Paulo lembrar dessa beleza absoluta da Criação aos colossenses, talvez se mostre em no capítulo 2. 16 e 17. Ali, o apóstolo pede que os leitores não se deixem diminuir por gente que se acha melhor do que eles pelos pratos que comem, as festas religiosas que frequentam ou o sábado. Porque “essas coisas são sombras do que haveria de vir, a realidade, porém, encontra-se em Cristo”. Na conversa com os colossenses, Paulo mantém sua missão de recon ciliador. O que construiu pontes entre judeus e gentios, escravos e senhores e poetas pagãos e discursos cristãos agora reconcilia colossenses arrogan tes e colossenses discriminados. Seu raciocínio é à prova de balas. Deus criou tudo - Ele mesmo disse que tudo é bom - tudo de bom foi criado por meio de Cristo e para Cristo - então Cristo é a realidade essencial do que é bom - logo, o resto é glitter Faz lembrar de quando Jesus pediu que dois discípulos preparassem a úl tima ceia. E instruiu que eles fossem à cidade, seguissem um homem car regando um pote de água na cabeça, dissessem ao seu patrão que o Mestre os havia enviado e esse sujeito oferta ria tudo de graça. Jesus tinha discípulos anônimos que os 12 apóstolos desconheciam. Gente boa espalhada por aí. Gente que a gente não conhece. Mas que é boa. Por causa de Cristo. E Cristo é a reali dade essencial do que é bom. O resto é glitter Em dias de polarização, divisão, ar rogância e discriminação, o ministério da reconciliação soa urgente. Que, em nome de Quem rasgou véus, a gente também derrube muros e construa pontes.Por amor a Cristo, o Mestre dos indispensáveis carregadores de água anônimos. Glitter (ou O Sindicato Espiritual dos Indispensáveis Carregadores de Água Anônimos) n
Cristo: para Quem são todas as coisas (Cl 1.16c)
disse Jesus: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas” (Mt 19.14).
Estamos vivendo um tempo muito especial na Vila Minha Pátria. Todas as crianças que têm a partir de quatro anos foram para a escola! Graças ao Pai, todas as escolas foram escolhidas com muito carinho por Ele mesmo e nossas crianças fo ram extremamente acolhidas e bem recepcionadas, tanto pelos professo res, coordenadores e diretores, quanto pelas próprias crianças, que chegaram até a preparar cartinhas de boas-vindas para nossos pequenos. As crianças da Vila, por sua vez, não conseguiam esconder o contentamento com a experiência vivida. Elas amaram ir à escola! Uma experiência marcou extremamente toda nossa equipe e a equipe da escola. Na parte da tarde do primeiro dia de aula, quando a sirene do início das aulas tocou, uma menina de apenas nove anos, que está conosco na Vila, começou a chorar e a tremer, para lisada, com medo do perigo, revivendo os traumas passados da guerra. Para ela, esse som poderia ser um aviso de bombardeio.Imediatamente, uma de nossas professoras da Vila, que estava acom panhando a adaptação das crianças na escola, abraçou a menina, levou-a para um lugar tranquilo e explicou para ela que ela estava bem e segura, e que aquele era apenas o sinal de início das aulas.Quando a menina se recompôs e se juntou aos coleguinhas na classe, todos a abraçaram e contaram para ela que, no Brasil, o sinal da escola é motivo de sorrir, pois marca também a hora da merenda! Então, quando o sinal tocou novamente para o lanche, eles brincaram com ela e ela entendeu que estava segura e acolhida em um ambiente com muito amor e muitos amigos.Estou secando as lágrimas de grati dão por ter o privilégio de fazer parte do que o Senhor está fazendo nesse lugar e orando para que Ele continue renovan do nossas forças e enviando recursos para podermos fazer ainda mais. Obrigada a todos vocês que têm orado e nos abençoado continuamen te. Não é uma frase de efeito quando eu digo: Vocês fazem parte dessa mis são! n
Crianças e adolescentes afegãos da Vila Minha Pátria começam aulas em escolas brasileiras
7O JORNAL BATISTA Domingo, 14/08/22 C/C: 13000289-2
Joana Ferreira missionária na Vila Minha Pátria Adaptação: Redação de Missões Nacionais“Então
MISSÕES NACIONAIS
8 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/08/22 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
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Lidiane Ferreira jornalista, gerente de Comunicação e Marketing da Convenção Batista Baiana Nos dias 29 e 30 de julho, foi rea lizado o I Congresso de Orientadoras de Mensageiras do Rei - Bahia. O even to ocorreu em formato híbrido: duas celebrações noturnas presenciais no templo da Igreja Batista Monte Geri zim, em Salvador-BA, com transmissão ao vivo, e oficinas no sábado (30), nos turnos da manhã e da tarde, através de plataforma virtual. O evento foi promo vido pela equipe da organização Men sageiras do Rei da Bahia em conjunto com a Gerência de Educação Cristã da Convenção Batista Baiana, Meg Matos. O tema do congresso foi: “Com prometidas com o preparo das novas gerações MR”, tendo divisa no Salmo 78.3-4 na versão NVI. A abertura na sexta-feira, dia 29 de julho, contou com a participação de Mensageiras do Rei da Igreja anfitriã e da Igreja Batista Jar dim Caiçara em Salvador-BA, além da líder Estadual da MCM Bahia, Nadja Watanabe e da diretora Executiva da União Feminina Missionária Batista da Bahia, Selma Guedes. A preletora da noite foi Sueli Sena, presidente da União Feminina Missio nária Batista da Bahia e educadora cristã da Primeira Igreja Batista em Nazaré-BA. Ela destacou três aspec tos importantes que as orientadoras de MR precisam ter: vida de íntima co munhão com Deus, se relacionar bem com as pessoas da família de sangue e da família espiritual e se capacitar para capacitar outras pessoas. No sábado, 30 de julho, foram rea lizadas quatro oficinas: 1ª Oficina às 09h – “Comunicação nas redes sociais” - jornalista Lidiane Ferreira; 2ª Oficina às 10h – “Facilitando com criatividade” - educadora cristã e musicista Walmira Tibiriçá; 3ª Oficina às 14h – “Cuidando de quem cuida” - psicóloga e missioná ria Irana Silva; 4ª Oficina às 15h – “Pre venção ao abuso sexual: construindo espaços seguros” - psicólogo Uelington Rocha.Ànoite, mais um momento de cele bração, com homenagens às orientado ras e mais participações de MR’s. Tan to no dia anterior como nesse, houve momento de louvor com canções das gerações antigas. A preletora da noite foi Diana Minho, missionária e membro da Igreja Batista Metropolitana em Sal vador-BA. A mensagem passeou pela divisa do Congresso, tendo destaque que as futuras gerações precisam ser gratas a Deus pelo cuidado e provisão. Os cultos tiveram mais de 2 mil visualizações no Youtube. Por conta do formato online do congresso, tanto nos cultos quantos nas oficinas, houve participação de orientadoras de MR de outros estados como Maranhão, Pará, Espírito Santo, Santa Catarina, Goiás e São Paulo. “Queremos registrar a nossa gratidão à equipe organizadora e à equi pe da Igreja anfitriã, Igreja Batista Monte Gerizim-BA”, destaca Meg Matos. n Ana Karolina Cantanhede Brito membro e integrante da equipe de Comunicação da Batista da Igreja Batista da Reconciliação, em São José de Ribamar - MA Nos dias 16 e 17 de julho, a Igreja Batista da Reconciliação, localizada na cidade de São José de Ribamar no estado do Maranhão, celebrou seus 61 anos de história. A data foi marcada por uma conferência de dois dias que registrou a presença de diversos pas tores, missionários, membros da Igreja e comunidade local. O primeiro dia de celebração contou com homenagens à trajetória da Igreja, participação especial do Coral Grato Louvor e preleção do pastor Timothy Wolf, missionário norte-americano no Quênia, acompanhado do pastor Hugo Zica, que atuou como tradutor. No domingo (17/07), pela manhã, foi realizado um café com os membros da Igreja, seguido de batismo e ceia. Na ocasião 13 pessoas foram batiza das. À noite, a festa continuou com a apresentação especial de um quarteto formado pelos irmãos da IBR e a prele ção do pastor Charles Acruchi, da Igreja Batista Central em São Luís-MA.
Evento aconteceu no formato híbrido e teve participantes de outros estados.
Igreja Batista da Reconciliação, em São José de Ribamar - MA, celebra 61 anos de fundação
Pastores, missionários, membros da Igreja e comunidade local participaram da conferência.
Segundo o pastor da IBR, Marcos Conceição, os dois dias de conferência foram muito abençoadores para toda a Igreja. “Um ambiente de quebranta mento e contrição tomou conta de cada um de nós e Deus nos proporcionou prestarmos a Ele um culto onde o Seu Espírito teve a liberdade de nos condu zir à adoração através de cada um dos seus momentos, desde a condução dos cultos, aos louvores, até a exposição das Escrituras. Tudo com o objetivo de glorificarmos a Deus”, afirmou ele. O pastor também destacou o empenho de todos os membros e congregados que estiveram envolvidos na progra mação e afirmou que o desafio agora é manter acesa a chama que foi aqueci da nesses dias e continuar caminhando juntos como um corpo, uma família. Fundada em 15 de julho de 1961, por um grupo de 36 irmãos e sendo inicialmente chamada de Congregação de Ribamar, a Igreja Batista da Recon ciliação carrega ao longo dos seus 61 anos de existência uma biografia cheia de contribuições impactantes na vida dos irmãos que já passaram por ela e da comunidade que nela hoje está inserida.Ahistória começou com um traba lho evangelístico que buscava anun ciar a mensagem do Evangelho à toda cidade de São José de Ribamar-MA. Por meio de uma caixa de som ampli ficadora pendurada no alto de um co queiro, o movimento de evangelização denominado “Desperta Brasil” alcan çava diversas pessoas. “No primeiro ponto de pregação [...] nós tínhamos já 15 pessoas evangelizadas que faziam parte desta organização. Por serem muitos e por não caber na casa, nós compramos um terreno” relata o irmão Jouber Barros Galvão, um dos mem brosPersonagemfundadores.dessa história desde os dois anos de idade, Valquíria Nó brega conta que sempre participou das programações e organizações da Igreja e ressalta a importância da comunida de eclesiástica para ela. “A Igreja Batis ta da Reconciliação é muito importan te na minha vida porque praticamente toda a minha vida e história eu passei aqui, embora tenha saído pra outros lugares, estudado em outros lugares, mas sempre voltando pra cá. [...]. É um grande privilégio participar de todas as etapas desde criança, isso me trouxe muito desenvolvimento, tanto espiritual como também na parte emocional, no trato com os irmãos, na comunhão”.
Desde sua fundação até hoje, a Igreja Batista da Reconciliação já foi pastoreada por cerca 10 pastores. Em 2014, o pastor Marcos Conceição assu miu sua presidência na qual permanece atualmente. n Bahia realiza I Congresso de Orientadoras de Mensageiras do Rei
10 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/08/22 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Cuidado das novas gerações foi a pauta central do congresso Conferência de dois dias marcou a celebração de 61 anos da Igreja
MUNDIAISInvestir
Um presente para a juventude
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Carmen Lígia coordenadora do PEPE nas Américas Você consegue parar agora e lem brar do seu tempo de criança? Qual era o seu maior sonho? Como você respondia quando te perguntavam: O que deseja ser quando crescer? Tenho pensado muito sobre isso ao ver e orar pelas 9.080 crianças atendidas este ano nos PEPE’s das Américas. O que será dessas crianças daqui a 15, 20, 30 anos? Me faz pensar e levar muito a sério o que estamos semeando nesses pe quenos corações hoje. Como o mundo seria diferente se todas as Igrejas que pregam a Jesus como Senhor e Salva dor se preocupassem verdadeiramente em cuidar das crianças! Investir nas crianças hoje é mudar gerações! Pensando nisso, compartilho com você a história de uma das nossas alu nas que, desde agora, se revela uma grandeNathaliamissionária.fazparte das crianças que são atendidas no PEPE “El pastorcito”, da Igreja Batista Nazareth, El Salto, des de 2021. Ela ingressou ao PEPE nível 2 e, através de músicas, dinâmicas e histórias bíblicas, aprendeu mais so bre o grande amor de Jesus e o Seu maravilhoso plano para salvar todas as pessoas, incluindo cada criança onde quer que esteja, porque Jesus veio para também salvar as crianças. Desde que escutou da sua missionária-educadora sobre o amor de Jesus por ela, quis co nhecer mais e mais tudo o que a Bíblia fala sobre Ele. Sorria alegremente no dia em que, junto com os outros amigos e amigas, convidou Jesus para entrar em seu coração e ser o seu salvador. Com Jesus no coração, Nathalia começou a compartilhar com outras pessoas, crianças ou adultos, na rua ou na sua casa, mas em especial queria que a sua mãe conhecesse tudo sobre Jesus. Ela vem de uma família com raí zes católicas, embora simpatizante do Evangelho. Através de Nathalia, sua mãe está começando a frequentar a Igreja, as reuniões de mulheres e os cultos do minicais. Nathalia também é ativa em convidar outras crianças para a Socie dade Infantil e a Classe da Escola Bíblica Dominical da sua Igreja do PEPE, que ela frequenta fielmente. Dificilmente chega a uma reunião na Igreja sozinha, sem pre leva um convidado, seja criança ou adulto. O seu amor por Jesus tem con tagiado muitas pessoas e é um exemplo vivo de que o coração da criança é fértil e precisamos aproveitar cada oportuni dade para semear sementes de amor. Pense nas crianças que estão per to de você. O amanhã delas depende de conhecerem a Jesus hoje. Seja um evangelista de crianças compartilhan do através de uma história bíblica, uma palavra de amor, um gesto amável, uma proteção necessária, um doce, ou um prato de comida quando for necessário. Crianças precisam crescer estudando, brincando e se alimentando corretamen te. O que estiver ao teu alcance, faça por uma criança que estiver perto ou longe, em um país onde temos um PEPE. Não hesite; ela precisa de você hoje! Que, como disse o profeta Isaias, to das as crianças sejam ensinadas pelo Senhor e vivam em paz! Continuamos juntos levando o amor de Jesus a centenas de crianças atra vés do PEPE! n Agosto é o mês da Juventude Ba tista, de acordo com o calendário da Convenção Batista Brasileira (CBB), e queremos incentivar os jovens a viver o Ide, por meio do Programa Voluntários Sem Fronteiras de Missões Mundiais. As viagens ficaram suspensas por um período, por conta da pandemia da COVID-19; agora, com a situação estável, o calendário de viagem está disponível para quem desejar servir no campo missionário usando seus dons e talentos para a sinalização do Reino de Deus ao redor do mundo. “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (I Tm 4.12). Conheça as CARAVANASmodalidades Nesta modalidade, o Voluntários Sem Fronteiras oferece ao vocacionado a oportunidade de seguir ao campo de Missões Mundiais com uma equipe de voluntários brasileiros e/ou estrangei ros, cuja proposta será servir e auxiliar os projetos da organização no campo missionário. INDIVIDUAL Na modalidade individual, o voluntário terá a oportunidade de adquirir uma expe riência missionária transcultural e vivência missionária que o levará a refletir e com preender seu chamado transcultural. Para esta modalidade, o voluntário precisa ter fluência ou saber se comunicar na língua oficial do país ao qual ele deseja seguir.
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nas crianças é mudar gerações
FAMÍLIA SEM FRONTEIRAS Nesta modalidade do Voluntários Sem Fronteiras, o voluntário ou voca cionado poderá seguir ao campo mis sionário com sua família (esposo/a e filhos) e ter uma experiência maravi lhosaParajuntos!conhecer as viagens e planejar acesse o site de Missões Mundiais ou escreva para Acompanhevoluntarios@jmm.org.brasviagensenotíciasno
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Primeira Igreja Batista em Santa Cruz do Capibaribe - PE comemora 74 anos de organização Igreja conta a sua história e fala da celebração.
Fernando Firmo, pastor da PIBSCC, apresentando o pastor Obédison Timóteo, um dos preletores Celebrações tiveram participações musicais e a presença de autoridades e membros de outras Igrejas
Batista de Capibaribe em sua casa de culto, com a finalidade de organizar-se em Igreja, conforme o desejo expresso pelos irmãos, sob a presidência do pas tor Zacarias Campelo. Foi organizado o concílio e em seguida foram apresen tados os irmãos fundadores da referi da Igreja: pastor Anísio Lira, Natalício Florêncio de Carvalho, Justa Neves de Carvalho, José Manoel do Nascimento, Maria Carmo do Nascimento, Manoel José do Nascimento, Pedro Claudino Monteiro da Silva, Dulce Barbosa da Silva, Maria Carneiro Pontes, Eva San tos Crespo, Severina de Oliveira Moura, Joana Bezerra de Araújo, Manoel Mes tre de Lima, Francisca Vieira Mestre, Manoel Lopes da Silva, Severina Lopes da Silva, Eliza Lopes da Silva, Rosa Lo pes da Silva e Manoel Leopoldo Barbo sa Andrade. Eles se uniram e lutaram com ardor, serviram ao Senhor em meio às perseguições, certos de que aquele vos começou a boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo. Passaram pela Igreja os pastores: Anísio Lira, Antônio Nunes, Alcides Ma chado, José Almeida Guimaraes, pastor Bob, Josias Aureliano, Jairo Siqueira, Pastor Celso, José Oliveira, José Luiz de Carvalho, Ismael Ramalho, Vicente Sil va, Otoniel Fialho, Zózimo Malta, Livis tone Cunha, David Miller, Miguel Ribeiro, Milton Gonçalves, Inácio Galisto, Fred Harner, Manoel Cruz Azul, Moisés Alves, Jeová Pereira da Silva, Ronaldo da Rosa Henzel e atualmente é presidida pelo pastor Fernando Firmo de Lima Junior. O pastor Fernando Firmo de Lima Junior, bem como toda a Diretoria, agra dece a Deus pelos 82 anos de trabalho Batista em Santa Cruz do Capibaribe -PE e pelos 74 anos de organização da Igreja, bem como a todos que se envolveram ao longo desses dois dias de celebração. A Deus toda glória! n
Representantes das Igrejas da Associação Batista Grapiunense
Abner Ferreira diretor do Departamento de Música e Culto da Primeira Igreja Batista em Itabuna - BA Ao investigar as expressões imedia tas do culto cristão e a vida litúrgica de uma Igreja, distinguimos suas necessi dades espirituais e como estas se tra duzem, espontaneamente, em devoção tornada visível. Sobre esta provocação, os Batistas Grapiunenses participaram do Curso “Nós e o Culto: como o cul to pode se tornar um obstáculo entre Deus e aqueles que o buscam” 2022.1; uma iniciativa do Departamento de Mú sica e Culto da Primeira Igreja Batista de Itabuna, no Sul da Bahia. Em cinco encontros, durante as segundas-feiras no período noturno, pastores, diáconos, músicos e mais líderes examinaram as particularidades da vida espiritual regular de uma típica comunidade cristã, notadamente na si tuação litúrgica. No panorama histórico revisitamos autores clássicos que se debruçaram sobre a matéria. No conteúdo programático consta ram temas como: adoração na Igreja Primitiva; orações e louvores no Novo Testamento; a linguagem do tempo e do espaço; criatividade litúrgica; litur gia e libertação; a dinâmica do culto; o culto espiritual; teologia bíblica da adoração; inculturação litúrgica; entre outros.Perfizemos as etapas fundamentais para compreensão do fato litúrgico e buscamos conhecer qual a real es trutura da unidade que o caracteriza. O particular desaparece em face do universal? Qual o verdadeiro lugar da emoção? Como o culto se desenvolve? Como ele recapitula a história da salva ção? Foram perguntas que, nestes dias, insistimos em responder. É preciso haver no culto a plenitude das verdades da fé e a limpidez das intenções, pois no culto não somen te recordamos Cristo, mas vivemos a realidade contínua de sua presença em nós, que reatualiza a cada domingo a fé do homem de todas as épocas e nos conduz, finalmente, à verdade por meio da adoração.Completamos nosso programa cul tuando ao Senhor em gratidão pelos cursistas que seguiram firmes até o final. O curso foi ministrado pelo líder do Departamento de Música e Culto da PIB, Abner Ferreira; colaboraram Ma teus Oliveira e o pastor da PIB, João Luiz Lucas Vieira. Deus seja louvado. n Fernando Firmo pastor da Primeira Igreja Batista em Santa Cruz do Capibaribe - PE Nos dias 30 e 31 de julho, a Primeira Igreja Batista em Santa Cruz do Capiba ribe - PE celebrou os 74 anos de organi zação. Com o tema “Busquemos a paz com misericórdia” e divisa em Efésios 4.32, teve como preletores os pastores Obédison Timóteo de Souza e Fernando Firmo de Lima Junior. As celebrações contaram com a presença da canto ra irmã Laís Ellen e banda da PIBSCC, Banda Expressão de Louvor, Quarte to de Homens da PIBSCC, pastores e irmãos Batistas, de outras denomina ções, a presença de autoridades, como o prefeito da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão e o vereador Irmão Soares dentre outros visitantes. Nossa história No ano de 1940, o evangelista Carlos Crespo dos Santos veio de Re cife-PE morar na Vila conhecida por Capibaribe, onde começou uma pe quena Congregação com crianças em sua residência, localizada na Travessa Sete de Setembro. Os Cultos também eram realizados nas residências dos pais das crianças. O grupo crescia e viu-se a necessidade de alugar o salão que pertencia ao senhor Pedro Moura, localizado à Travessa Júlio Moraes. Passando-se quatro anos, Deus con tinuava acrescentando mais pessoas. Foi quando se viu a necessidade de comprar um imóvel na rua Dr. Mariano, conhecida como Rua do Pátio, hoje Rua Raimundo Francelino Aragão. Os primeiros batismos foram realiza dos na cidade de Caruaru-PE com os se guintes irmãos: Maria Carneiro Pontes, Jades Pontes Barbosa, Gerson Pontes Barbosa, Dulce Pontes Barbosa, Severina Moura de Oliveira, Joana Bezerra, José Amaro de Oliveira e Maria Ninar de Olivei ra, todos realizado no dia 26 de setembro de 1944, pelo missionário L.L. Jonhson. Aos 11 dias de julho de 1948, com a presença dos pastores Dr. L.L. Jo nhson, Zacarias Campelo, Ismael Ra malho e Anísio Lira, grande número de irmãos da Igreja Batista em Caruaru-PE e da Igreja Batista em Taquaritinga do Norte-PE, reuniram-se na Congregação
Batistas Grapiunenses, na Bahia, participam de curso sobre liturgia e culto Conteúdo programático abordou temas como adoração, oração e louvores.
Daniel William da Silva Vieira pastor da Igreja Batista Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG A Convenção Batista Mineira viveu momentos abençoados dos dias 27 a 31 de julho, quando realizou o Congresso Batista Mineiro e sua 86ª Assembleia no Teatro Maddox, do Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte, após um intervalo de quatro anos sem uma As sembleia. Tradicionalmente, a Juventude Batista Mineira inicia os trabalhos com a Noite da Juventude na quarta-feira. Neste ano, a Noite da Juventude recebeu a participação musical da cantora Ma riana Portilho e a mensagem do pastor Matheus Simões, presidente da JUBAM. Na quinta-feira, a noite de abertura do Congresso e Assembleia foi conduzi da pelo diretor-executivo da CBM, pastor Marcio Santos. Toda a parte musical do Congresso foi coordenada pelo ministro de Música Éder Campos. A presença dos missionários do Radical Minas e dos gerentes de missões, merece des taque; deram testemunhos em todas as celebrações sobre o que Deus tem feito em Minas através desse projeto. O pastor Sócrates Oliveira de Souza, dire tor-executivo da Convenção Batista Bra sileira, saudou os Batistas mineiros em nome da Diretoria da CBB. O orador da noite foi pastor Samuel Amaro, presiden te da mesa diretora da 86ª Assembleia. Na sexta-feira, os trabalhos recome çaram pela manhã, com a participação musical do cantor Josimar Bianchi, e a palavra do pastor Genilson Vaz. As deli berações ocorreram com tranquilidade. A Celebração da noite começou com um momento especial, o lança mento da pedra fundamental do Edi fício sede da Convenção Batista Mi neira. A Jazz Band da Igreja Batista do Barro Preto apresentou um momento instrumental e seguiu-se a adoração musical com a ministra de Música Laís Evangelista Machado. A mensagem foi dada pelo orador Oficial, pastor Ge nilson Vaz. A noite foi encerrada com o lançamento da Medalha Carolina Casséte, que passa a ser a comenda permanente da CBM, em homenagem a irmã Carolina de Queiroz Casséte, viúva do pastor Muryllo Casséte. No sábado, a celebração da manhã foi marcada pela eleição da nova Dire toria da CBM. Tivemos a participação musical do Coro Masculino da IBBP e do irmão Sérgio Wunderlich. A mensa gem foi apresentada pelo pastor Lécio Dornas. As deliberações foram todas aprovadas sem discussões. A nova Di retoria eleita para o biênio 2022-2024 ficou assim: presidente: Sandro Ferrei ra; primeiro vice-presidente: Anderson José de Oliveira; segundo vice-presi dente: Ruan Noce Gomides; terceiro vice-presidente: Geraldo Oliveira da Sil va; primeira secretária: Josmária Lima Ribeiro de Oliveira; segundo secretário: Richardson Kennedy de Oliveira; tercei ro secretário: Cioli Frickes Rodrigues. Na celebração da noite, tivemos a inspiração musical pelo Coral Evangé lico de Belo Horizonte. O ministro de Música Otávio Augusto, conduziu o mo mento de adoração musical e ouvimos a mensagem do pastor Lécio Dornas. No domingo, pela manhã, tivemos a última celebração e a última sessão da Assembleia com a posse da Diretoria. A condução na adoração foi feita pelo ministro de Música Éder Campos e do Grupo Madrigal - Grupo de Flautas da Igreja Batista da Reconciliação em Belo Horizonte. O pastor Fábio Luiz de Araú jo Cruz trouxe a mensagem. Ajoelhados, os Batistas mineiros agradeceram a Deus por tudo o que foi vivido e clamaram a Deus para que continue a abençoar essa frutífera obra no futuro. n Nilton Fábio membro da Primeira Igreja Batista em Ceará-Mirim - RN Sob direção dos irmãos Jéssica e Pedro Henrique e sonoplastia de Nilton Fábio, o grupo de teatro da Primeira Igreja Batista em Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte, fez uma belíssima apresentação da peça “pássaros apri sionados”, na noite de dia 31 de julho. A peça “Pássaros aprisionados” foi uma forma lúdica que encontramos para falar sobre nós e nossa relação com o pecado. Como sabemos, os pás saros, criação de Deus, foram feitos livres, voam e cantam durante seus dias de vida. Eles não foram feitos para vi ver presos em gaiolas. Assim também somos nós, criados para viver em co munhão com Deus e para glorificar a Ele, mas nos distanciamos e ficamos presos em nossas próprias gaiolas, que são nossos pecados. O inimigo de nossas almas, que gosta de nos manter presos, faz de tudo para nos deixar nessa condição. Mas a boa notí cia é que Jesus entra em cena para nos fazer livres. Através da figura dEle, na peça mostramos que apesar de falhos, podemos aceitar Seu convite e viver livres da condenação. Ele nos liberta da culpa e das gaiolas que nos prendem para uma nova vida. Fomos motivados através do Espí rito Santo para criar uma peça retra tando esse tema importantíssimo em nossas vidas como cristãos. Acredita mos que esse era um tempo propício para falarmos sobre pecados que nos aprisionam e relembrar que existe um Deus que pode nos libertar de qualquer prisão. n Batista Mineira promove Congresso Batista Mineiro e 86ª Assembleia Evento aconteceu após quatro anos sem Assembleia.
Convenção
13O JORNAL BATISTA Domingo, 14/08/22NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Fotos: Ana Carolina Dias e Matheus Telles Auditório do Teatro Maddox ficou repleto de Batistas mineiros Nova Diretoria da Convenção Batista Mineira Peça fala da relação do homem com o pecado e que Cristo nos liberta para uma nova vida
Primeira Igreja Batista em Ceará-Mirim - RN utiliza Teatro para falar sobre o pecado Encenação teatral recebeu o nome de “Pássaros aprisionados”.
Vivemos num mundo Pós-Moderno em que o sentimento, a ética baseada em si mesmo, nas suas escolhas, no seu próprio ego; a busca pelo prazer em si, pelo ter não importando as consequên cias e implicações (basta se lembrar da Série da rede Globo: “Amores rou bados”), são alguns dos seus traços bemPrecisamosnítidos. fazer uma leitura deste mundo à luz das Escrituras. Identificar tudo aquilo que trabalha contra nós, a família e a Igreja. Nós não estamos lutando contra carne e sangue, mas, sim, contra principados e potestades (Efésios 6.10-20). É a luta contra um inimigo invisível, mas que se manifes ta no que está posto nesse mundo: a violência, a corrupção, a pornografia, a prostituição, o adultério, divórcio, o aborto, a imoralidade avassaladora; a rebelião dos jovens e adolescentes contra seus pais e os mais velhos; as drogas, a injustiça, a miséria extrema, o crime organizado e os programas te levisivos que vão destruindo os valores cristãos como o amor, a verdade, jus tiça, honestidade, integridade; pureza. Presenciamos as ditaduras do sexo, do poder corrupto e corruptor. Vivemos dias muito difíceis. O Senhor Jesus disse: ‘E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos esfriará” (Mt 24.12). É a verdade pura e simples de tudo o que estamos vendo. João declara que “somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (I João 5.19). Então, como viver neste mundo tão ruim? Algumas dicas. 1) Valorize a sua vida devocional pessoal e familiar, procurando orar e meditar na Palavra todos os dias; 2) Evite a TV, especial mente novelas e filmes picantes; 3) Aprenda a usar o computador de modo que ele não se torne um vício; 4) Invista mais tempo na família, criando um cli ma de diálogo profundo, a conversa ao redor da mesa e no sofá; 5) Leia livros que edificam a sua vida; 6) Observe bem a natureza criada por Deus e se regozije nela, dando Glória a Deus; 7) Seja grato a Deus por tudo; 8) Ajude as pessoas nas suas necessidades, sen do uma pessoa voluntária amorosa; 9) Viva uma vida de santificação, “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14); 10) Testemunhe de Cristo onde quer que vá; 11) Participe ativamente das programações de sua Igreja, sendo sempre pontual; e 12) Seja muito mais proativo do que reativo. Assim pode mos viver neste mundo tão ruim sem perder a nossa identidade cristã, sendo sal e luz, influenciando, manifestando atitudes de atos de Jesus, nosso Sal vador e Senhor para a Glória de Deus Pai (Mateus 5.13-16). n Junior Dantas pastor titular na Primeira Igreja Batista em Lafaiete Coutinho – BA; presidente da Juventude Batista Baiana “Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste” (Cl 1.17). mese“quemeugritasseouviriaentre as hierarquias dos (Andréhomens?”.Gravatá)
De todos os males que nos as sombram, a solidão provavelmente é o maior. Apesar de alguns poetas se jogarem na melancolia, romanti zando a solidão, e algumas playlists indie/folk nos iludirem - ainda que por um curto período de tempo - de que viver só é leve, suave e maduro, verdade seja dita: todos nós estamos desesperados por companhia, abraço e provisão.Ovelho e sábio Paulo mais do que ninguém almejou em algum momento que Alguém, sob a rocha de suas preo cupações, um mar de calmaria derra masse. Não poucas vezes, no âmago de seu ser, suplicou para que Alguém o preenchesse de alegria de modo a poder superar as amarguras da vida. E como Deus é o de cada um, a resposta veio em boa hora: “(…) todas as coisas subsistem por Ele”. A palavra grega que Paulo se utili za é “συνέστηκεν” (pt. Subsistir). Em linhas gerais, o termo demonstra que na pessoa do Cristo todas as coisas se alicerçam e encontram sentido. Quando compreendemos que Jesus sustenta tudo e todos, inevitavelmente aceitamos o convite do Mestre para uma dança cósmica cuja melodia é confiança e adoração. As preocupa ções da vida, as dores da jornada e as marcas do passado já não são convi dadas para festa. Cristo é o Deus de cada um, cheio de poder e alegria para dar. Descanse. Alegre-se. n
14 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/08/22 FÉ PARA HOJE PONTO DE VISTA
Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Esta é uma pergunta que precisa de uma resposta sábia, de acordo com a Palavra de Deus. Sabemos que a Bí blia sempre foi muito clara quanto ao mundo como um sistema escraviza dor perverso e destruidor de valores. João nos exorta: “Não ameis o mundo e nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupis cência dos olhos e a soberba da vida, não procedem do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa e a sua concupis cência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (I Jo 2.15-17). Devemos amar as pessoas, mas não as suas práticas pecamino sas, seus vícios e influências danosas.
sustentadorCristo: de todas as Comocoisasviver num mundo tão ruim
Lourenço Stelio Rega Desde a ampliação da facilidade ao acesso a informações por meio de aplicativos como Facebook, Insta gram, WhatsApp e outros, temos cada vez mais a distribuição sem fronteiras de notícias, dados, imagens e tudo o mais que se possa divulgar na Internet As distâncias estão desaparecendo, o tempo está cada vez mais “veloz”, pois, pode uma situação ainda acon tecendo, alguém filmar com o celular e, em segundos, divulgar nas redes. Os aplicativos e a Internet estão trans formando radicalmente não apenas a comunicação, mas o modo de se viver e o exercício da liberdade pessoal. Além do acesso ter se democrati zado, há ainda a potencialização (ou como dizem, “empoderamento”) da pessoa como indivíduo. Em passado recente, uma situação para ser co nhecida precisava percorrer longos e distantes caminhos e era privilégio de quem tinha condições de ter acesso aos escassos meios de comunicação. Hoje, o indivíduo tem apenas que ligar o celular ou computador e “postar” uma mensagem em um aplicativo que, em segundos, já se espalha. Então, além do acesso da informação ter sido faci litado, o indivíduo tem o “poder” de en viar a informação com alguns simples toques, bastando querer. Como efeito colateral, algumas si tuações surgem, como as “fake news”, isto é, notícias falsas que se espalham, se “viralizam”. Uma pessoa recebe uma informação, acha interessante e divul ga entre seus contatos, em que cada outra pessoa também divulga e assim por diante. Pessoas, líderes, institui ções muitas vezes são prejudicados e quem criou e/ou espalhou a “ fake news ”, ou mesmo uma opinião pes soal, pode nem imaginar a intensidade e gravidade da lesão causada. Assim, surgem atitudes levianas, desrespeito, humilhação e, até mesmo, difamação e calúnia, injúria, que são crimes contra a honra previstos nos Artigos 138 a 140 do Código Penal Brasileiro. Há hoje sen tenças já definidas contra pessoas que promoveram crimes contra a honra e os dados digitais já são prova material utilizada nesses processos. O Código de Ética da Ordem de Pas tores Batistas do Brasil (OPBB), recen temente revisado, já prevê o tratamento de situações semelhantes, tais como os seguintes dispositivos, quando se aplicarem: Art. 9º, Inciso XIX; Art. 14, Incisos VI, IX; Art. 15, Inciso IV; Art. 18, Incisos I, VII, X, XXIII, XXIV. O espaço aqui não permite citar na íntegra estes dispositivos, mas você poderá consul tar esse Código de Ética no site da Or dem paciente;doconvémensinaEfésios4.29).toagradáveis,bíblicos,feitomasfendersegregação.estimulandocontrapejandodetircos.substituiestemasnãoéIgrejaimplicadaantesumamaçãoAssim,trebemseguiralgoprimeirocomoemestesvolvendoqueTem(www.opbb.org.br/recursos).sidopossíveltestemunharcolegaspastoresacabamseenempráticasqueafrontamCódigose,pior,deixamdelevarcontaprincípiosbíblicosprimários,odeprocuraralguémfaltosoemlugarparaconversarsobrequepossaestarerradoe,depois,opercursodeumasequênciadefinida,conformenossoMesnosensinouemMateus18-15-17.espalhamnaredeumainforcontraumapessoa,umcolega,Igreja,oumesmoinstituição,semterabertodiálogocomapessoaouqueméresponsávelpelaouinstituição.SeainformaçãoalgoqueafetaounãooEvangelho,éaquioprimeiropassoaserdado,procurarapessoaimplicada.Éoprincípiobíblico.TecnologianãoaBíbliaeseusprincípiosétiTemsidopossíveltambémassisaterrorizadocolegasparticiparemdiscussõesemredessociaisdesacidezbélicaedestruidoraalguémquepensadiferente,sofrívelpatrulhamentoeNãosetrataaquidedeumadoutrinaouideiaapenas,emsabercomoissopodeserdeacordocomoutrosprincípiostaiscomoousodepalavrastemperadas,comrespei(Provérbios15.1;Colossenses4.6;Alémdisso,aBíblianosque“aoservodoSenhornãocontender,massimserbranparacomtodos,aptoparaensinar,corrigindocommansidão
VISTARedes sociais e a comoindividualliberdade-conciliar?
Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: ‘Amarás o teu próxi mo como a ti mesmo.’ Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente des truídos” (Gl Ficamos5.13-15).pensando em como um líder que assim age tem ainda a des pretensão de ir ao púlpito domingo para pregar o Evangelho, ensinar a Palavra e o amor de Deus, depois de uma sema na em que “detonou” outra pessoa ou instituição, difamou, fez juízo de valor com presunções sem fim.
os que resistem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento para conhecerem plenamente a verda de, e que se desprendam dos laços do Diabo (por quem haviam sido presos), para cumprirem a vontade de Deus ...” (II Timóteo 2.24-26). Muitas vezes, não é isso que tem sido possível observar nas redes sociais. Já é preocupante o tempo em que colegas dedicam a par ticipar de grupos com discussões sem fim em que ficamos imaginando como é que membros de sua Igreja poderiam sentir em saber da atitude de seu líder em uma rede social. É muito fácil alguém estar prote gido por trás de um teclado e dizer o que bem entende, doa a quem doer. Se causar algum efeito e isso vier a preju dicar a sua própria imagem tem sido o costume dizer “não foi minha inten ção”, mas as palavras utilizadas têm o seu significado semântico próprio, não basta dizer “eu retiro a minha palavra”. Ela já foi dita, já expressou um juízo de valor, já causou prejuízo contra alguém ou instituição, já pode ter difamado, e não há como “recolher” o que foi dito. E aqui vem mais um ensino do Mestre, em que não devemos julgar ninguém (MateusVejam7.1ss).quantos dispositivos legais, éticos e princípios bíblicos estão sen do descumpridos! E o apóstolo Paulo, ainda, nos admoesta que não devemos usar de nossa liberdade para dar oca sião à nossa natureza pecaminosa: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberda de para dar ocasião à carne; sede, an tes, servos uns dos outros, pelo amor.
Não nos iludamos, o poder que hoje temos no mundo digital em momento algum supera estes princípios e ideais. Às vezes temos notado que a autofagia (situação em que as células começam a devoram umas às outras) parece que está tomando conta de alguns colegas nestasPoderiapráticas.até mencionar situações semelhantes que estão ocorrendo em reuniões denominacionais, quando é possível observar colegas que sofrem com alguma situação em seu ministé rio pessoal e clamam por alívio, mas quando estão em alguma reunião deno minacional é possível ver algum deles atuando de modo agressivo contra líde res e executivos, como que em um es pírito de vingança retributiva. No fundo é a mesma coisa do que tem ocorrido nas redes sociais. Outro princípio aqui é considerar que só porque posso e tenho acesso a recursos digitais das redes sociais, não significa que tenho o direito de fa lar e fazer o que quero. Tudo é lícito, mas nem tudo convém (I Coríntios 6.12; 10.23).Emais ainda, no mundo digital de hoje precisamos extrair a essência dos princípios éticos bíblicos para aplicá -los em nosso contexto. Assim, quando Tiago (1.26) nos ensina a refrear nossa língua, seria o mesmo hoje também em “refrear nossos dedos no teclado” do celular ou computador. Também para a sabedoria de Provérbios (13.3), “quem guarda a sua boca (hoje também tecla do) guarda a sua vida ...” No passado eram os lábios o meio de comunicação, hoje também o teclado. Me lembro que em uma reunião na cional de planejamento, o preletor nos incentivou a trocarmos o orgulho e a arrogância pela humildade, pelo amor e respeito. Ficam estes desafios para cada um de nós. (Artigo originalmente publicado nesta coluna em 24/11/2019 sob o tí tulo “Redes sociais e o Código de Ética da Ordem de Pastores”). n E-mail: rega@batistas.org
Instagram: @lourencosteliorega
15O JORNAL BATISTA Domingo, 14/08/22 OBSERVATÓRIO BATISTA PONTO DE
