OJB EDIÇÃO 31 - ANO 2022

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ANO CXXI EDIÇÃO 31 DOMINGO, 31.07.2022

R$ 3.60 ISSN 1679-0189 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA

FUNDADO EM 1901

Mais das Assembleias pelo Brasil Após um intervalo de dois anos, em virtude da pandemia da COVID-19, a Convenção Batista Baiana (CBBA) realizou a sua 97ª Assembleia, entre os dias 28 e 30 de junho, no município de Luís Eduardo Magalhães-BA, localizado no oeste da Bahia. No Sudeste, a Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) promoveu sua 113ª Assembleia, de 06 a 09 de julho, na Igreja Batista Boas Novas, em Vila Zelina. Leia as matérias nas página 09 e 12.

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

“Espontânea Idade”

Tempo de organização

Igreja Perseguida

Projeto Semear

CB Mineira promove 1° Congresso para líderes de crianças

Convenção Batista Goiana elabora Planejamento Estratégico

Confira relato de missionários no Oriente Médio

CB do Estado do Espírito Santo capacita líderes e professores

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REFLEXÃO

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

EDITORIAL

A última de julho Chegamos ao fim de mais um mês e agradecemos ao Senhor por tudo o que Ele fez por nós em julho. Um mês mais longo, com cinco domingos e, ao mesmo tempo, cheio de boas notícias de nossa denominação. Uma delas, por exemplo, foi no terceiro domingo, dia 17, quando celebramos o

Dia de O Jornal Batista. Aí, você pode perguntar: Mas o aniversário de OJB não é em 10 de janeiro? Sim, é! Mas o terceiro domingo de julho foi escolhido para celebrar o tempo em que nosso jornal foi elevado ao nível de órgão oficial da Convenção Batista Brasileira, em 1909, na Assembleia

realizada em Recife-PE. Louvamos a Deus por OJB, que há tanto tempo tem abençoado os Batistas brasileiros com o seu conteúdo. Nessa edição de OJB temos a Coluna Vida em Família, com a terceira parte de “Os segredos das famílias eficazes”; informações sobre a Consulta

Pública para revisão da Declaração Doutrinária; notícias de nossas juntas missionárias e de diversas regiões do Brasil Batista, além dos nossos textos de reflexão e Ponto de Vista. Esperamos vocês em agosto, para mais um tempo de edificação e informação. n

( ) Impresso - 160,00 ( ) Digital - 80,00

O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901

SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão Júlio Cesario Roza (Reg. Profissional - MTB 0040247/RJ) CONSELHO EDITORIAL Francisco Bonato Pereira; Guilherme Gimenez; Othon Ávila; Sandra Natividade

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB

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FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza

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Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA


REFLEXÃO

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Amar a Deus envolve nossa mente Kaique Leite Batista

extraído do site da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil

Por que precisamos aprender mais sobre Deus e a Bíblia? Não basta que tenhamos fé e assim seremos salvos? Ou, por que preciso estudar se já compreendi que Deus me ama? Muitos educadores cristãos precisam lidar com questionamentos desta natureza e podem até sentirem-se desanimados. Estes tipos de perguntas podem evidenciar um problema muito sério: a falta de compreensão de que amar a Deus também envolve a nossa mente! Em Lucas 10.25-28, Jesus foi indagado por um intérprete da lei como faria para herdar a vida eterna. O Mestre mantém o diálogo perguntando o que dizia a Lei sobre o que ele deveria fazer para herdá-la. Ele responde corretamente no versículo 27, apresentando dois princípios elementares da fé. Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com todo o entendimento, e o próximo como a ti mesmo”. Observe que um dos aspectos deste

amor é o entendimento, ou seja, aquilo que ocorre através de nossa mente. Este é um aspecto bastante negligenciado em nosso tempo, pois as pessoas associam o amor somente a um movimento sentimental, ao afeto ou paixão por algo ou alguém, entretanto, esta é uma maneira muito reducionista acerca do amor. Agostinho de Hipona, um dos pais da Igreja, levanta uma questão importante sobre o amor a Deus no livro X de confissões: “Sem sombra de dúvida, com a consciência segura digo que Te amo […], Mas o que amo quando amo a ti?” (Confissões, traduzido por Beatriz S. S. Cunha, 2019). Como dito por Agostinho e a questão levantada pelas comunidades de fé amamos a Deus sem sombras de dúvida, porém o que amamos quando afirmamos isto? Quando não usamos a nossa mente no amor a Deus, podemos amar qualquer coisa que achamos que possa ser Deus; por exemplo: se hoje alguém chegasse até você para comprar um produto e oferecesse um galho como pagamento, alegando que você deveria aceitá-lo, pois é o que move a economia e o mesmo possibilita que você compre outras coisas, por conhecer o

que é uma moeda você não aceitaria esta oferta. Por não conhecer a Deus, você corre o risco de aceitar qualquer ídolo que te ofereçam dizendo ser o verdadeiro Deus. Por isso, o papel do educador cristão é essencial para auxiliar toda a Igreja no entendimento de quem é Deus. O teólogo Jonas Madureira, em seu livro “O custo do discipulado”, mostra que há dois sentidos na palavra discipulado. “Um refere-se ao ato de seguir Jesus (imitar Cristo); o outro, ao ato de ajudar alguém a seguir Jesus (ajudar outros na imitação de Cristo).” (Madureira, 2019). A função que todo cristão carrega, e em especial o educador cristão, representa este duplo aspecto: formar pessoas a imagem e semelhança de Jesus. O discípulo é conhecido por carregar o ensino de seu mestre. Vemos isso em João 14.15: “Se me amardes, obedecereis aos meus mandamentos”. Em Mateus 7.24, no final do Sermão do Monte, ao terminar seu ensino sobre a lei, Jesus mostra que quem ouve Suas palavras e as pratica é semelhante a um homem que constrói sua casa sobre a rocha. Uma fé que é construída em uma base sólida e verdadeira atra-

vés do conhecimento de quem Deus é. Após Seu ensino, o Mestre deixou aquela multidão maravilhada (Mateus 7.28-29). Sendo assim, o educador cristão é aquele discípulo que deve constantemente seguir o exemplo de Jesus e mostrar o quanto o conhecimento correto de Deus afeta diretamente a vida prática daqueles que O ouvem. Quanto mais conhecemos a Deus e o fazemos conhecido, mais íntimos nos tornamos dEle. Não há como amar quem não conhecemos e para amar a Deus esse ato deve envolver nosso entendimento.

eixo que irradia as principais mudanças políticas e culturais da nação. Sim! O Rio de Janeiro é uma cidade capital. Em nosso distrito temos múltiplas realidades. Afinal, todo carioca sabe que o Rio do Jacarezinho é um e o Rio do Leblon é outro. Além disso, somos a vitrine do Brasil. Toda vez que o nosso país é citado no exterior, as primeiras imagens projetadas sempre são o Cristo Redentor, Arcos da Lapa e Pão de Açúcar. Enfim, somos uma cidade vanguardista. O Rio de Janeiro é um centro de irradiação. Fomos a capital na colônia, no império e na república. Historicamente, tudo que ocorre no

país, ou começa ou passa por aqui. Tudo isso me faz pensar que não somos uma cidade qualquer. Somos a vitrine do Brasil. Em linhas gerais, toda vez que me pego pensando acerca destas coisas me pergunto: “Quais seriam as dimensões de um avivamento genuíno no Rio de Janeiro?”; “Onde nossas Igrejas poderiam chegar se amassem a missão e os perdidos que se encontram nas ruas cariocas?” Deus possui um sonho para a nossa cidade. Repito! Somos a vitrine do Brasil. Somos o coração do nosso país! Que a Luz que um dia nos alcançou irradie as trevas da nossa nação. Amém. n

Bibliografia Agostinho. (2019). Confissões; traduzido por Beatriz S. S. Cunha. Jandira: Princípios. Bíblia Online: https://www.bibliaonline.com.br/nvi Madureira, J. (2019). O custo do discipulado: a doutrina da imitação de Cristo. São José dos Campos: Fiel. Ramiro, E. C., & Durães, I. d. (2018). Educação Cristã: Reflexões sobre desafios e oportunidades. São Paulo: Editora Reflexão n

A capitalidade do Rio Ramon Oliveira

pastor de jovens e adolescentes na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro; segundo vice-presidente da Convenção Batista Carioca

“Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa” (Mt 5.15). Brasília pode ser a nossa capital administrativa. São Paulo, por sua

vez, pode ser o lugar que movimenta a nossa economia. Contudo, no Brasil, somente o Rio de Janeiro pode ser reconhecido como uma cidade com “capitalidade”. Você sabe o que é “capitalidade”? O italiano Giulio Carlo Argan, em seu livro “A Europa das Capitais”, disse que cidades capitais são aquelas que foram vocacionadas como o coração e o cérebro de seus países. Em sua perspectiva, elas possuem três características singulares: pluralidade, visibilidade e vanguarda. Em outras palavras, uma cidade com capitalidade é multifacetada. É o cartão-postal do seu país. É o


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REFLEXÃO

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A Bíblia e a pessoa com deficiência Samya Vanessa Soares de Araújo

extraído do site da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil

Passeando pela Bíblia, podemos notar muitos textos que relatam histórias de pessoas com deficiência, seus sofrimentos e dificuldades. Abordam suas lutas para superar suas limitações e ainda encarar o dilema que abrange o pensamento da sociedade de que há uma relação entre a deficiência e o pecado. A Bíblia não se constitui em um livro que busca dar dignidade à pessoa com deficiência, mas, reconhecer essa dignidade (Atos 10.34). Nossas Igrejas poderiam dar voz à inclusão não somente adaptando estruturas e materiais, ou dando informações aos membros sobre a deficiência, mas abordando o aspecto da personalidade da pessoa com deficiência, permitindo que ela expresse suas queixas, que seja visto como um ser holístico capaz de conviver com os demais em sua integralidade, independente das suas limitações. A Igreja precisa lançar um olhar de amor sobre esse público, mas não um olhar de compaixão que vem carregado de piedade como se as pessoas com deficiência fossem coitados ou um incapazes, impedindo-os de realizarem muitas atividades ou empurrando-os para o ostracismo. A Bíblia está cheia de relatos de pessoas com deficiência que, de certa

forma, foram atores principais de suas histórias. Cristo mostrou que essas pessoas eram semelhantes aos demais e tão dignos de salvação quanto aos fisicamente perfeitos. A acepção de pessoas nos tempos bíblicos era feita pelos seus semelhantes e não por Deus, que em diversas ocasiões mostrou não apenas compaixão na pessoa de Jesus Cristo, mas restituiu a dignidade humana, tirando-os da margem da sociedade em que viviam. A dor e o sofrimento sempre estiveram presentes na Bíblia, principalmente após a queda. Nossa natureza humana é limitada independente de enfermidades físicas e/ou psicológicas, condições econômicas, classes sociais ou intelectualidade, pois temos relatos de enfermos ricos, como é o caso de Jó e Naamã, reis, como Ozias, servo, como Giezi e pessoas do povo como o cego de Jericó e outros. Nos tempos atuais, a pessoa com deficiência tem tido um pouco mais de dignidade. Temos visto muitos relatos de exemplos de superação e histórias de pessoas que fizeram a diferença no mundo, mesmo tendo algum tipo de deficiência, porque alguém acreditou que ela era capaz. O que nós, como Igreja de Cristo, precisamos fazer é não limitar as pessoas com deficiências, mas proporcionar-lhes um tratamento igualitário, em condições iguais de acesso e participa-

Olavo Feijó

pastor & professor de Psicologia

Administradores das obras divinas “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26). A narrativa bíblica, que nos descreve os objetivos e os critérios divinos por trás de toda a Sua obra, indica-nos que o Senhor achou por bem criar seres “à Sua imagem e semelhança” (Gênesis 1.26), dotados dos recursos capazes de trabalhar a terra com toda a dignidade que somente o Espírito Santo nos confere (Gênesis 1.26). Nós não somos semi-deuses, inventados ção nas liturgias do culto, conhecendo mais sobre a pessoa do que sobre a enfermidade. Mensagens precisam ser pregadas falando a respeito dessas pessoas. Como elas se sentem? Quais seus dilemas e queixas? Do que são capazes? Precisamos mostrar que são aceitas

pelos religiosos profissionais, desejosos de conquistar os céus, à semelhança dos regimes próprios da idolatria. De acordo com o Caminho de Cristo, explicitado pelas Sagradas Escrituras, houve o momento no qual Jeová determinou preparar pessoas, tornando-as capacitadas por Ele, de modo a que os critérios necessários para o bem-estar espiritual e físico do Universo ficassem garantidos. De acordo com o Cristo, “Deus amou o mundo tanto, que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que Nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Pois Deus mandou o Seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo” (Jo 3.16-17). e respeitadas, que são vistas como protagonistas da sua própria história e que são tão produtivas, mesmo dentro das suas limitações, quanto qualquer outro membro da Igreja. Dignidade não depende da condição física, mental ou cognitiva. Pense nisso! n

Viva um verdadeiro avivamento Nilton Antonio de Souza

pastor, diretor-geral da Convenção Batista Carioca

No livro de Atos, o Espírito Santo governava a Igreja e dirigia a estratégia de avanço missionário, definindo quem iria e para onde iria. A Igreja estava submissa ao Espírito e oferecia o melhor para ser investido na obra. Os discípulos eram cristãos cheios do Espírito, reconhecidos por todos pelo estilo de vida; não recuavam; estavam totalmente focados e comprometidos com a missão. Isso tudo gerava unidade e fortalecia o ânimo. Mes-

mo tendo desafios bem superiores à capacidade de realização daqueles irmãos e irmãs, eles não desistiam. Esse passado se faz presente também em nossos dias. Quantos missionários e missionárias têm rejeitado tantas coisas e honras para estarem em lugares pouco vistos e frequentados, ou lugares de muita tristeza, choro e lágrimas! Dificuldades e desafios da obra missionária também existem no Rio de Janeiro. Ambientes pobres e miseráveis como nunca vi em outro lugar no Brasil ou em algumas partes do mundo. Nossa Jerusalém também tem Judeias,

Samarias e confins da terra. Ainda não temos investido o nosso melhor em termos de oração, vida e recursos financeiros. Cada crente precisa entender que todos somos missionários e responsáveis para o exercício da Grande Comissão. Ninguém, nem qualquer organização humana é capaz de produzir um avivamento. Este santo derramar do Espírito Santo é algo que só Ele pode realizar. Mas, ao estudarmos a história dos grandes avivamentos, descobrimos que há algo em comum na diversidade de todos eles, apesar de terem acontecido em meio a tan-

tas culturas diferentes e teológicas até divergentes, a única coisa comum em todos eles, era a fome, uma santa busca de Deus que alcançou os seus ouvidos e permitiu que o derramar da graça do altíssimo se revelasse. Precisamos buscar o poderoso Deus pela fé, invocar o Seu nome, pedir que nos toque com Sua graça e revele a Sua glória em nós e por meio de nós! Que nestes 31 dias de oração, busquemos a face do Senhor a clamar primeiro para que ouçamos sua voz, sermos tocados pelo seu poder e termos a nossa vida transformada pelo derramar da graça do céu. n


REFLEXÃO

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Culto infantil: O cultivo à adoração ao Senhor Jemima Oliveira Caetite

extraído do site da Associação de Educadores Cristãos Batistas do Brasil

Por vezes, nos deparamos com roteiros de Culto Infantil, seleções de temas e propostas de atividades nesta direção. São válidos, importantes e necessários. Mas hoje, nosso objetivo consiste em promover uma reflexão sobre o que, de fato, é o Culto Infantil. Ele é realmente necessário? Quais os seus objetivos e quais as implicações para sua realização? A palavra “culto”, tem sua origem no latim, “cultus” cujo significado abrange cuidado, cultivo, adoração, reverência. Assim, o culto consiste no cultivo à adoração. Não é apenas adorar, mas cultivar a adoração. “Adoração”, por sua vez, consiste em se curvar e prostrar como forma de rendição e entrega total. No Antigo Testamento (AT), no hebraico HISAHAWAH (schachah) significava reverência e prostração. No AT, o sentido era para curvar-se para homenagear autoridades ou homens importantes. O sentido de curvar-se para Deus está nos textos de Gênesis 24.52, II Crônicas 29.29, II Crônicas 7.3 e Salmo 95.6. No Novo Testamento (NT), a palavra

usada é Proskyneõ (Proskuneim), termo grego especificamente aplicado para Deus com o sentido de humildade, submissão, reverência e prostração (Atos 8.27; 10.25-26; Apocalipse 4.8-11; 5.8–10; 19.10; 22.8-9 e João 12.20). Adoração compreende não só o ato externo, gestual ou visual, mas deve ser acompanhado ou motivado pela atitude interna. (CULTO E ADORAÇÃO: DOCUMENTOS BATISTAS, 2011) Quando olhamos para João capítulo 4, podemos observar a essência da verdadeira adoração: “em espírito e em verdade”. Vemos também quão necessário nos é aproximarmos de Jesus e aprofundarmos nosso relacionamento com Ele. À semelhança da mulher Samaritana, nossa concepção em relação a Jesus vai sendo ampliada a medida em que O conhecemos. No versículo 9, ela tem uma primeira impressão ao vê-Lo: é judeu. Durante o diálogo, ela percebe que Jesus não era “apenas um judeu”, e embora não tivesse plena compreensão, sua percepção é ampliada, ao que diz: “vejo que és profeta” (versículo 19). Por fim, Jesus Se revela (versículo 26) e a mulher Samaritana então passa a conhecê-Lo e contemplá-Lo. Após este processo, aquela mulher usa sua vida para anun-

ciar a Cristo, uma vez que O conhece e adora. Quando falamos do Culto Infantil, a premissa é a mesma: adoração ao Senhor! O objetivo máximo do Culto Infantil consiste em conduzir a criança a aprofundar seu relacionamento com Cristo, o Salvador, de forma que verdadeiramente O conheça, e apresente todo o seu ser em atitude de adoração. No Culto Infantil, a criança aprende que adoração não é apenas para adultos e que ela também pode adorar ao Senhor. Vemos nas Escrituras a participação das crianças no ministério de Jesus e o quanto Ele se alegrava com isso. Temos também alguns objetivos específicos: 1- Crescer em direção a Deus Aprofundar o relacionamento com Deus implica em conhecê-Lo e compreender que a adoração não é restrita ao momento do culto, mas o adorarmos com toda nossa vida. A criança precisa conhecer e reconhecer a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, firmando com Ele compromisso eterno (João 3.3). 2- Crescer em direção à Igreja É aqui onde entra a compreensão

da importância do relacionamento uns com os outros. A criança deve entender o porquê de estarmos reunidos cantando, lendo a Bíblia e realizando tais atividades. Crescer nesta direção também implica em saber que servimos ao Senhor servindo uns aos outros (Salmos 100.2). 3- Crescer em direção aos não alcançados Consiste na compreensão e preparo para cumprir a missão que recebemos. Através do Culto Infantil a criança compreende qual é esta missão, como e onde ela pode cumprir, glorificando ao Senhor (Mateus 28.19-20). O Culto Infantil não é uma “atividade” para compor as áreas de atuação do Ministério Infantil. Também não é um meio para tirarmos as crianças do templo para que os adultos possam adorar a Deus. Tampouco uma repetição da escola bíblica. Culto Infantil é culto, é adoração, numa linguagem de fácil compreensão pela criança. Temos o dever de preservar os direitos espirituais da criança, e o culto faz parte. A criança tem o direito de cultuar ao Senhor, e esta responsabilidade é nossa. E então? Vamos fortalecer o Culto Infantil? n

Temor a Deus Celson Vargas

pastor, colaborador de OJB

“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Pv 12.13). O homem é o único ser da criação dotado da faculdade de visualizar, na própria criação, a inquestionável existência de Deus e de seu poder soberano e inatingível. Por isso, o texto acima nos diz que temos, de forma universal, o dever de temê-lo e guardarmos os Seus mandamentos. Temer significa ter

consciência de Sua santidade, bondade, justiça e poder plenos. Seus mandamentos são perfeitos e nos direcionam para todo o bem que Ele nos deseja, então, como racionais, devemos guardá-los. Essa nossa exclusiva faculdade, nos leva a sermos tanto informantes como informados; recebemos, durante toda nossa existência, uma gama de conhecimentos e influências que nos levam as mais diversas tomadas de decisões. Passamos a ser e agir por aquilo que aprendemos, concordamos e admitimos. Considerando que Salomão, o autor do texto em destaque, citado pela Bíblia

como um homem de grandiosa sabedoria, e, que, portanto, muito bem informado, sintetizou toda a sua sabedoria em uma frase: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos. Devemos, com isso, pensarmos sobre as atitudes que temos adotado mediante os conhecimentos que adquirimos a cada dia de nossas existências. Ele nos aconselha que, de tudo que temos ouvido, adotemos essas atitudes. No contexto a seguir, Salomão apresenta a razão pela qual devemos adotar suas orientações: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Pv 12.14).

Esse juízo ocorrerá na volta de Cristo ao mundo, quando todos que aqui passamos, estaremos diante dEle, que tem registrado em livros, todas nossas obras daqui. “… Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros” (Ap 20.12). Jesus veio a esse mundo para escrever o nome de todos que nEle crerem no livro da vida, e nos levar às boas obras a serem registradas no livro do juízo. Por isso, precisamos crer nEle como nosso Salvador e Senhor. n


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REFLEXÃO

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Os segredos das famílias eficazes - IV Prosseguindo em nossas reflexões phen Covey, vamos neste artigo falar O hábito “vencer/vencer” está em sobre os “Sete Hábitos das Famílias sobre o quarto hábito que fala sobre oposição ao “vencer/perder”. No reEficazes”, conceito elaborado por Ste- “vencer/vencer”. lacionamento familiar, uma coisa que não falta são os conflitos. São inerentes, fazem parte de qualquer relação, especialmente na família. Quando se fala em conflitos, não pensamos em briga, violência familiar, mas conflitos de pensamentos, ideias, preferências. Um casamento, por exemplo, que não tem conflitos podemos considerar como preocupante. Pois, num matrimônio, existem duas pessoas, homem e mulher, que pensam diferentes, podem ter preferências distintas e ideias próprias. Num casamento em que não há conflitos, podemos pensar que um Está disponível aos Batistas brasileiros a segunda dos cônjuges não está dando espaço para o outro expressar suas opiniões, consulta pública de revisão da Declaração Doutriideias e preferências. Nesse tipo de relação, dentro do conceito elaborado nária da Convenção Batista Brasileira. Em nosso por Stephen Covey, o hábito que domisite você encontra o vídeo do pastor Hilquias Paim, na não é “vencer/vencer”, mas “vencer/ perder”. presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), No hábito “vencer/perder”, um domina o outro. Vamos colocar isso em convidando o povo Batista brasileiro a participar termos práticos. Num casamento onde o hábito não é “vencer/vencer”, quando deste momento histórico, as sugestões da Comiso casal pensa em jantar fora, por exemsão de Revisão e um formulário que você deve plo, a escolha do restaurante é sempre de um cônjuge costumeiramente. Mas, preencher. Esta consulta pública estará aberta até se o casal cultiva o hábito “vencer/vencer”, o diálogo está presente e há uma o dia 11 de agosto de 2022. alternância na escolha do restaurante. Se ela gosta de massas e ele de churrasco, os restaurantes (de massas e Aponte o seu telefone para o churrascaria) se alternam nas escolhas ou ambos, de comum acordo, podem QR Code ou digite bit.ly/DDCBB ir a um restaurante de comida mediterrânea. Uma condição para vivenciar o quarto hábito é, sem dúvida, procurar compreender o outro e pensar, acima de tudo na própria relação.

Consulta Pública para Revisão da Declaração Doutrinária

Se um pai, por exemplo, compreende que seu filho pertence a uma outra geração e que seus gostos são típicos daquela geração, ele vai abrir mão dos seus gostos para agradar o filho e fortalecer assim a relação. Mais uma vez vamos colocar em termos práticos. Vamos pensar que a família está planejando almoçar fora. O pai gosta de carne, a mãe de comida italiana. Mas o filho, por ser de uma geração mais recente, gosta de sushi. Mas os pais nunca foram a um restaurante japonês. Como os pais desejam, de fato, cultivar o hábito “vencer/vencer”, vão, de bom grado, ao restaurante japonês e pedem ao filho dicas de pratos e procuram comer com hashi, aqueles dois palitinhos de madeira ou bambu usados para substituir o garfo e a faca. Outra condição para o quarto hábito, é o acordo. Se a família está num conflito sobre onde passar o Natal, pode-se chegar a um acordo. Esse acordo, seria, por exemplo, intercalar as presenças nas festas natalinas. Um ano com a família dele e no outro ano, com a família dela. Essa é a ideia do quarto hábito. Onde podemos encontrar a ideia do quarto hábito na Bíblia? Eu penso que está lá em Amós 3.3, que diz: “Duas pessoas andarão juntas se não tiverem de acordo?”. Em Mateus 12.25, também diz: “Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá”. n Pr. Gilson Bifano


MISSÕES NACIONAIS

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Quando é preciso chorar! Silvana dos Santos Pereira Martines

coordenadora da Mobilização Voluntária de Missões Nacionais Adaptação: Redação de Missões Nacionais

Muitas vezes temos uma vida de oração constante. Orar é muito bom! Mas, temos chorado diante do Senhor nos derramando e abrindo as feridas mais profundas da alma? Estamos realmente vasculhando os cantinhos mais escondidos, aqueles assuntos lá do passado que tentamos esquecer, mas ainda nos causam tristezas que só nós sabemos? Se queremos cumprir nossa missão como mobilizadores, precisamos estar cheios do Espírito Santo de Deus e isso só será possível quando nos esvaziarmos por completo, purificando até o que há de mais profundo em nossa alma! Em Gênesis 21.9-21, vemos a história de Hagar, escrava de Abraão, que foi despedida para o deserto, junto de seu filho, levando alguns pães e uma vasilha de água. Quando a água acabou, ela se afastou um pouco do menino, pois não aguentaria vê-lo morrer, e chorou. Hagar chorou! Em seu sofrimento, para não ver o menino morrer, deixou seu filho à distância de um tiro de flecha e chorou! Algo lindo aconteceu quando ela levantou a voz e chorou. Não existe nada melhor do que nos derramar diante do Senhor e abrir a alma por completo! Vasculhar as fortalezas mais escondidas da alma, até aquelas intocáveis, que muitas vezes já se transformaram em grandes muralhas! No versículo 17 lemos que “Deus ouviu a voz do menino!”. Como nosso Deus é tremendo! Quando Hagar chorou por seu filho, Deus olhou para o menino e o ouviu! Deus ouve nosso clamor e observa nosso pedido, pois jamais

despreza um coração quebrantado e contrito. Deus, então, abriu os olhos de Hagar (Gênesis 21.19) e ela viu um poço. A partir de então, a história de Hagar e seu filho se transformou! Chore diante do Senhor e rasgue seu coração! É maravilhoso louvar e interceder, mas deixe que o Espírito Santo quebre as pequenas fortalezas ou as grandes muralhas escondidas em sua alma! Somente na presença de

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Deus e em completo quebrantamento conseguimos praticar o perdão! Talvez algumas muralhas levem um tempo para cair, mas certamente, quando vasculhadas e tratadas, transformarão sua história como a de Hagar! Mesmo que seja preciso trocar o riso por lamento e a alegria por tristeza, traga à tona tudo que precisa ser tratado em seu coração e certamente dirá como Evan Roberts, após um pro-

fundo quebrantamento: “Depois de eu ter sido vergado no íntimo, invadiu-me uma onda de paz! Daquele dia em diante, a salvação das almas se tornou a grande paixão de meu coração. A partir daquele dia incendiava-me o desejo de atravessar todo o País de Gales; e, se fosse possível, estava disposto a pagar a Deus, pelo privilégio de trabalhar para Ele.” Vale a pena chorar! n


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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

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CB Mineira promove o “Espontânea Idade”, o primeiro congresso para líderes de crianças Cerca de 200 pessoas participaram do evento inédito.

Congresso foi dedicado à preparação, instrumentalização e encorajamento de líderes de crianças Andréa Guimarães

Gerência de Crescimento Cristão

“Minha pequena luz, vou deixar brilhar…” Você conhece essa música? Ela não faz parte do nosso repertório. Ela é repertório de uma outra turma… A turma das crianças! E não tinha jeito melhor de começar a falar delas sem dizer que pequenas luzes podem fazer uma grande diferença! Foi acreditando nessa verdade que nos dias 01 a 03 de julho, a Convenção Batista Mineira (CBM) realizou a primeira edição do Congresso Espontânea Idade: um congresso dedicado à preparação, instrumentalização e encorajamento de líderes de crianças do nosso estado. Estiveram ali aproximadamente 200 pessoas, vindas de diferentes partes do nosso estado com

um só objetivo: glorificar a Deus através do ministério com crianças. A Primeira Igreja Batista de Acesita foi a parceira que, além de sediar o congresso, nos recebendo com carinho e dedicação, preparou também surpresas para os congressistas que já chegavam em clima de alegria, seja pulando amarelinha ou brincando de jogo da memória. É que um congresso para falar sobre crianças, não tinha como deixar de fora esse mundo lúdico e fascinante dos nossos pequenos. Flávia Lopes, a Flavinha, líder do Ministério Colméia, da PIBA, e também parceira do Ministério com Crianças CBM, participou conosco de toda elaboração desse congresso e tem sido um dos instrumentos usados por Deus nesse tempo. Com cores por todas as partes, fomos ricamente abençoados através de

nossos preletores. Os participantes se dividiram em cinco oficinas ofertadas visando o trabalho prático do ministério. Jaqueline de Hora, missionária da Junta de Missões Nacionais (JMN) e preletora oficial do nosso congresso, com maestria nos falou sobre sermos chamados a Iluminar, Acolher e Discipular. Contamos também com a participação para lá de especial do Tio Uli, apresentador e pastor de crianças há mais de 30 anos, que além de ministrar sobre evangelização de crianças para os líderes, com seus bonecos deslumbrou crianças e pais no Culto da Família e pregou o Evangelho na noite de sábado. Muitas crianças tomaram ali a principal decisão de suas vidas. Em tempos onde o ataque feito direta e indiretamente aos princípios e valores contidos na Palavra tem avan-

çado, Deus tem levantado pessoas que se posicionam com criatividade, conhecimento e graça para ministrar na vida dos pequeninos. Como “cata-ventos”, coloridos e encantadores, líderes de ministério com crianças foram desafiados nesses dias a se moverem pelo poder de Deus para fazerem a diferença na vida das crianças de nosso estado. Ao final desses dias, nós, da equipe Convenção Batista Mineira, podemos dizer como o salmista: “E a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo… Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres” (Salmo 126). Que brilhem as pequenas luzes! Que girem os grandes “cata-ventos”! Que o nome de Jesus seja proclamado às crianças, porque, afinal de contas, delas é o Reino dos Céus. n

Embaixadores do Rei do Nordeste promovem encontro regional Todos os estados e Convenções do Nordeste foram representados. Robério Barros

membro da Igreja Batista Aliança, em Fortaleza - CE; coordenador dos Embaixadores do Rei no Nordeste da Associação de Conselheiros de Embaixadores do Rei do Nordeste

Foi realizado de 16 a 18 de junho, a quinta edição do Encontro Regional de Embaixadores do Rei do Nordeste (ERER), na cidade de São Luís-MA, com mais de 500 participantes e de todos os estados nordestinos e todas as Convenções da Região Nordeste. O Encontro de Embaixadores do Rei do Nordeste teve recorde de participação, ultrapassando os 500 inscritos e foram dias de intensas atividades e momentos inspirativos. Em modalidades bíblicas e esportivas, os Embaixadores competiram e colocaram em prática

Encontro Regional de Embaixadores do Rei teve mais de 500 participantes tudo o que aprendem nas suas embaixadas em regras esportivas e também nos treinamentos bíblicos. O campeão do 5º ERER Nordeste 2022 foi o Departamento Convencional de Embaixadores do Rei (DCER) da Convenção das Igrejas Batistas Unidas

do Ceará (CIBUC), que conquistou pela 3º: Cearense: 9.325 4º: Baiano: 3.925 quarta vez o título. Parabéns! 5º: Maranhense: 2.975 CLASSIFICAÇÃO GERAL POR DCER 6º: Meio Norte: 1.125 7º: Norte Riograndense: 875 8º: Alagoano, Paraibano, Piauiense, 1º: Unidos do Ceará: 19.125 Sergipano e Sul Maranhense n 2º: Pernambucano: 13.125


NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

Convenção Batista Baiana realiza sua 97ª Assembleia e elege nova Diretoria

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Organizações também tiveram seus encontros. Foto: Bart do Amaral

Lidiane Ferreira

Foto: Gabriel Carvalho

jornalista, gerente de Comunicação e Marketing da Convenção Batista Baiana

Após um intervalo de dois anos, em virtude da pandemia da COVID-19, a Convenção Batista Baiana (CBBA) realizou a sua 97ª Assembleia, entre os dias 28 e 30 de junho, no município de Luís Eduardo Magalhães-BA, localizado no oeste da Bahia. A reunião convencional foi antecedida pelos encontros dos órgãos da Convenção Baiana: Associação dos Diáconos Batistas do Campo Baiano (ADBCB), Associação dos Educadores Cristãos Batistas da Bahia (AECBBA), Associação dos Músicos Batistas da Bahia (Amubab), Juventude Batista Baiana (Jubab), Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção Bahia (OPBB-BA), União Feminina Missionária Batista da Bahia (UFMBBa) e União Missionária de Homens Batistas da Bahia (UMHBBA), além da Associação das Esposas de Pastores Batistas da Bahia (AEPBBA). Os grupos se reuniram, entre os turnos da manhã e tarde de 28 de junho, na Primeira Igreja Batista em Luís Eduardo Magalhães ou no Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães. Alguns desses órgãos elegeram suas novas diretorias para o biênio 2022-2024: AECBBA, AEPBBA, OPBB-BA, UFMBBa e UMHBBA. Ao todo, foram 353 inscritos, mas esse número chegou a mais de 900 pessoas nas celebrações noturnas. Todas as 20 Associações regionais da

Pr. Adelson Santa Cruz ora pela nova Diretoria da CBBA Convenção Batista Baiana estavam representadas no evento. A abertura da 97ª Assembleia ocorreu na noite de 28 de junho, no Sindicato dos Produtores Rurais. Houve momento cívico e participação de autoridades civis e militares, como o prefeito do município de Luís Eduardo Magalhães, sr. Ondumar Ferreira Borges Junior (Junior Marabá). A participação musical foi do cantor Nani Azevedo e o orador oficial da noite foi o pastor Abraão da Silva, da Igreja Batista Metropolitana em Salvador. Dez novas Igrejas foram recebidas no rol cooperativo da CBBA: 1. Igreja Batista Central em Uauá; 2. Igreja Batista Fonte da Vida - Jacobina; 3. Igreja Batista Nova Jerusalém - Araci; 4. Igreja Batista Nova Vida - Salvador; 5. Igreja Batista Salvador Sal e Luz - Salvador; 6. Igreja Batista em Tubarão - Salvador; 7. Primeira Igreja Batista em Inhambupe; 8. Primeira Igreja Batista em Maxixe - Miguel Calmon; 9. Primeira Igreja Batista em Novo Paraíso - Conceição de

Primeira Igreja Batista em Piúma - ES realiza Festival de Inverno Famílias da Igreja participaram dos momentos de comunhão.

Pr. Erivaldo Barros, novo presidente da CBBA, discursa para os convencionais baianos

Almeida e 10. Primeira Igreja Batista em Rio do Meio - Itororó. As manhãs de 29 e 30 de junho contaram com a mensagem da missionária Edmeia Williams, do projeto Casa de Maria e Marta no Rio de Janeiro-RJ. O final da manhã e o período da tarde nesses dois dias foram dedicados às reuniões deliberativas, momento de apresentação de relatórios e prestação de contas, além de eleição para os cargos da Diretoria da Convenção para o biênio 2022-2024. O lançamento oficial da Campanha de Missões Estaduais 2022 ocorreu na noite de 29 de junho. “Jesus: o Caminho, a Verdade e a Vida” é o tema da Campanha, com divisa em João 14.6. O orador das noites de 29 e 30 de junho foi o pastor Tércio Ribeiro, da Primeira Igreja Batista de Maceió-AL. Momento emocionante da manhã de 30 de junho, durante a 97ª Assembleia da CBBA: homenagens em vida (pastor Arlindo Souza, pastor Flordenízio Sampaio, Maria Assis e pastor Milton Rocha)

e homenagens póstumas (pastor Jess Carlos Monteiro, pastor Marcílio de Andrade e pastor Paulino Peixoto). A noite de encerramento da 97ª Assembleia, em 30 de junho, foi marcada pela apresentação das crianças participantes do Congresso Infantojuvenil (realizado nos turnos da manhã e tarde nos dias de assembleia) e da posse da nova Diretoria da Convenção Batista Baiana: presidente: pastor Erivaldo Barros de Oliveira; primeiro vice-presidente: pastor Riedson Alves de Oliveira Filho; segundo vice-presidente: pastor Carlos Cesar Januário; terceiro vice-presidente: pastor João Pinheiro dos Santos Junior; primeira secretária: Margareth Gerbase Gramacho Fadigas; segundo secretário: pastor Neilton Ferreira Ramos e terceiro secretário: pastor Bruno Souza Bezerra Loureiro. A 98ª Assembleia da Convenção Batista Baiana será de 30 de junho a 02 de julho, na Igreja Batista Metropolitana em Salvador. n

Convenção Batista Goiana elabora Planejamento Estratégico Reunião presencial foi mais um passo do processo.

Primeira Igreja Batista em Piúma Nos dias 08 e 09 de julho realizamos o Festival de Inverno da Primeira Igreja Batista em Piúma-ES. Tivemos barracas de alimentação, música ao vivo, sorteios e torneio. Além disso tudo, construímos memórias juntos. Contamos com uma equipe animada e cheia de força da nossa Igreja. É um prazer poder proporcionar momentos de comunhão para as famílias Toda a Igreja se mobilizou e muita diversão para todas as faixas para o evento etárias. Somos muito gratos ao Senhor pelo participaram do evento. Já estamos apoio dos voluntários e daqueles que ansiosos pelos próximos! n

Líderes Batistas goianos participaram do encontro Redes Sociais da Convenção Batista Goiana No dia 16 de julho, aconteceu mais um encontro presencial de imersão para elaboração do Planejamento Estratégico da Convenção Batista Goiana (CBG), com a presença do pastor Josue

Campanhã, do Ministério Envisionar, que tem nos assessorado no cumprimento desta importante missão! Membros da Diretoria da Convenção Batista Goiana e líderes de suas organizações participaram deste encontro. Contamos com suas orações! n


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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

Igreja Batista Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG, celebra 15 anos de organização Celebração aconteceu no novo espaço da Igreja. Daniel William da Silva Vieira

pastor titular da Igreja Batista Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG

No dia 03 de julho de 2022, celebramos o aniversário de 15 anos da nossa Igreja, completados no dia 30 de junho, com muita alegria em nossos corações por tudo o que Deus tem nos concedido. No último ano, Deus nos deu o privilégio de nos mudarmos para um imóvel próprio e muito bem localizado, na Avenida do Contorno no bairro Gutierrez, em Belo Horizonte-MG. Tivemos a oportunidade de celebrar com alegria mais esse momento da nossa história com a presença de nosso coordenador, pastor Ozirmar Machado Leite e sua esposa, irmã Marly Volotão Bovió Leite, que na oportunidade nos presenteou com uma placa em nome da Convenção Batista Mineira, nos parabenizando pelo nosso aniversário. Compartilho aqui o relato de nossa história escrito pela irmã Jacqueline Rodrigues, membro fundadora de nossa Igreja, que acompanha esta história desde o seu início: A Igreja Batista Cidade Jardim nasceu do desejo de anunciarmos o puro e genuíno Evangelho numa região nobre de Belo Horizonte, carente do amor de Deus e do empenho dos Batistas mineiros. O primeiro desafio que enfrentamos foi o de encontrarmos um local para o funcionamento das atividades da Igreja. Deus, em Sua imensa bondade e soberania, agraciou-nos, através de um empresário, com a cessão de 50 cadeiras e um espaço apropriado para os cultos, no Bairro de Lourdes, região sul da capital.

Comemoração de 15 anos da Igreja Batista Cidade Jardim, em Belo Horizonte - MG Em 30 de junho de 2005, como resposta ao chamado e providência de Deus, plantamos a Congregação Batista Cidade Jardim, realizando um culto festivo com a presença de muitos pastores, irmãos, amigos e familiares. O grupo inicial era composto de cinco pessoas. E o segundo desafio logo se revelou na necessidade de pessoas que conduzissem o ministério de louvor. Em poucos dias, Deus mais uma vez manifestou seu controle e cuidado com a Igreja, acrescentando-nos pessoas habilidosas e aptas ao ministério. Ainda como Congregação da Primeira Igreja Batista de Caeté, recebemos, doutrinamos e batizamos quatro pessoas pelas mãos do nosso pastor João Luiz da Conceição Filho. Em 30 de junho de 2007, com um total de 16 membros, fomos aprovados unanimemente em concílio, nos organizando Igreja. Em 28 de junho de 2008 demos posse ao pastor Walmir Vieira, como nosso novo pastor interino e na ocasião realizamos mais três batismos.

Após cinco anos ocupando o imóvel cedido no Lourdes, enfrentamos o desafio de conseguir um outro local para as reuniões, e foi então que passamos a nos reunir no salão de eventos do Hotel Via Contorno, no Bairro Prado. Em junho de 2009 demos posse ao pastor Rubens Eduardo Cordeiro que pastoreou até o fim do ano de 2010. No período de 2012 a 2015 tivemos a graça de ter conosco, como pastor interino, David Bledsoe e também sua esposa, irmã Laurie, e seus filhos atuando no ministério de louvor. Em 03 de agosto de 2019, a Igreja Batista Cidade Jardim deu posse ao pastor Daniel William da Silva Vieira, que, com sua esposa, irmã Thaysa Arêdes Silva, estão na condução da nossa Igreja. Vale dizer que no decorrer de toda a história fomos testemunhas de muitos milagres de conversão, restauração, libertação, curas, respostas às orações, chamado ao ministério pastoral, despertamento para missões, providência

de Deus no cuidado com a Igreja local e muita oportunidade de servir em discipulados, viagens missionárias, casa de idosos, etc. A Igreja Batista Cidade Jardim tem testemunhado o poderoso agir de Deus em cada detalhe de sua história, aceitado a responsabilidade em cumprir a grande comissão e o grande mandamento e abraçado o desafio contínuo de romper as barreiras de concreto, na forma de inúmeros edifícios, que escondem corações sedentos de transformação, restauração e salvação em Jesus. Louvamos a Deus pelo privilégio de nos escolher como testemunhas dessa missão! Que o Senhor seja louvado na vida e pela vida de todas as pessoas que, de alguma forma, têm participado de nossa história como Igreja local e contribuído para tornar o Evangelho conhecido em todo mundo. Seguiremos firmes até a volta do Senhor Jesus, cumprindo nosso slogan: “Semeando a Palavra de Deus e cultivando o amor”! n

Ordem dos Pastores Batistas do Brasil Seção São Paulo elege sua nova Diretoria Eleição aconteceu durante a 113ª Assembleia da CBESP. Cleverson Pereira do Valle pastor, colaborador de OJB

A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção São Paulo (OPBB-SP) realizou sua Assembleia nos dias 06 e 09 de julho, nas dependências da Igreja Batista Boas Novas, em Vila Zelina. A reunião da OPBB-SP aconteceu durante a 113ª Assembleia da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP). Foram dois dias de muita edificação, onde os pastores puderam louvar ao Senhor com cânticos espirituais e ouvir excelentes mensagens através

Nova Diretoria da Ordem de Pastores Batistas do Brasil - Seção São Paulo O presidente, pastor Sergio Moreira, dos pastores Cleverson Bigarani e Joel Lima. O tema foi “Novo Tempo antiga junto com os pares da mesa conduziu Esperança”, no ano que a Ordem dos com muito tranquilidade os dois dias de programação. Na quarta feira, no períoPastores completa 80 anos.

do da tarde, aconteceu a eleição para a nova Diretoria 2022-2023 da OPBB-SP, que ficou assim: presidente: pastor Marcos Antonio Peres; primeiro vice-presidente: pastor Genivaldo Andrade de Souza; segundo vice-presidente: pastor Régis Claro; terceiro vice-presidente: pastor Cleverson Pereira do Valle; primeiro secretário: pastor Israel Moreira de Azevedo; segundo secretário: pastor Luciano Santágueda; e terceiro secretário: pastor Hélio Debiasi. A Deus toda a honra e toda a glória, e que Deus abençoe a nova Diretoria da OPBB-SP. n


MISSÕES MUNDIAIS

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

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Viver a compaixão entre a Igreja Perseguida

Pr. Caleb, Rebeca e Ismael Mubarak Vivendo a compaixão no mundo árabe

“[…] porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gálatas 6.17) ‫لّسلا‬ َ ‫لعَو ُما‬ َ ‫ي‬ َ ‫ك‬ ْ ‫( ! ُم‬Paz seja convosco!) Nosso retorno ao Oriente Médio como família está cada vez mais perto. Estamos vivendo aqueles dias de acertos da logística da viagem, arrumação das malas, despedida com família, Igreja e amigos etc. Já sabemos que estamos indo para um dos países menos estáveis daquela região do mundo. E isso tem sido um assunto que surge constantemente em nossas conversas entre amigos e familiares. “POR QUE VOCÊS VÃO PARA LÁ?”

pouco a uma família estrangeira vivendo dentro de suas fronteiras. Se o mesmo cenário ocorresse em muitos países do ocidente, a mesma situação já teria trazido conflitos e caos sem precedentes. É claro que quando mencionamos isso, não estamos descartando todo e qualquer ato extremista, os quais podem sim acontecer por lá, mas também podem ocorrer aqui bem perto de nós, não é mesmo? O fanatismo religioso e o terrorismo são os mais comuns por ali. Mas por aqui enfrentamos um tipo de violência urbana, a qual nossa família considera ser igualmente atos de terrorismo, mas no Brasil são classificados como somente violência urbana. Há também outra questão envolvida. Em nossas conversas sempre procuramos mostrar o real significado de nosso chamado específico para aquela região e também sobre o nosso papel, o nosso ofício. E nossa resposta acaba sendo igualmente uma pergunta: Qual lugar não seria o ideal para uma família missionária viver, senão onde reina o caos social e a falta de esperança como sendo aqueles, frutos do afastamento de uma relação íntima com o Mestre Jesus? Pois bem, por isso precisamos ir para lá.

Algumas pessoas nos questionam pelo fato de estarmos indo dessa vez com uma criança. Ismael está agora com seis anos e acaba sendo ele aquele que mais passa empolgação quando fala de nosso retorno definitivo. É claro que entendemos muito bem a preocupação de todos e também não seríamos irresponsáveis em irmos caso a situação do país oferecesse qualquer perigo para nós. Não é esse o caso, O OUTRO LADO DA MOEDA em absoluto. O país está vivendo um caos social e Ouvimos algo muito interessante econômico, mas não no que diz respeito de um experiente estudioso da Bíblia à segurança de seus habitantes e tam- argumentando sobre as consequências

do início do caos da humanidade, no jardim do Éden (Gênesis 3). Segundo ele, a humanidade sendo livre e por conta de sua natureza, jamais seria capaz de escolher estar exclusivamente do lado do Bem, ao lado de Deus, o criador. Entendendo assim que será somente pelo sofrimento (em diferentes níveis) é que virá o reconhecimento do senhorio do Cordeiro e toda lágrima será então enxugada. Pensando assim, fica mais notório entender a dinâmica e interpretação das Sagradas Escrituras como sendo aquela que proporcionará à humanidade a chance de um processo de “religar” a espécie humana ao seu Senhor. Deste conceito surge o termo religião. As consequências da queda trouxeram dor, esforço humano para o sustento (trabalho) e outras dificuldades mais. Parece ser essa a razão dos cristãos do primeiro século (os da Igreja Primitiva), tendo nos apóstolos a grande referência, levarem bem mais a sério a questão de serem privilegiados por sofrerem por causa do nome de Cristo. COMO NÃO IR PARA LÁ? As notícias que chegam daquela região e também do Norte da África nos fazem pensar todos os dias sobre nossa tão aguardada chegada por lá. Temos ouvido relatos de consideráveis avanços no Oriente Médio, especialmente entre aqueles que mais sofrem,

como é o caso dos refugiados sírios. O desapontamento com o Islã (sendo visto por muitos como um sistema já falido) é uma das razões por estarem mais abertos a ouvir sobre o Cristianismo. Mas a principal causa é a enxurrada de amor proporcionada a eles através da igreja nacional perseguida, e por missionários de várias partes do mundo (entre aqueles, também os nossos da JMM) entregando seus melhores anos naquela região. E isso só nos faz questionar: Como podemos ficar de fora disso? Do Norte da África, ouvimos que os casos de boicote perseguição velada e violência contra nossos irmãos fazem deles pessoas cada vez mais maduras e desejosas de serem chamados dignos de sofrer pelo nome de Jesus. Um dos textos que mais os motivam é este: “Bem-aventurados serão,quando, por minha causa os insultarem perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês.. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. Vocês são o sal da terra” (Mt 5.11-13). Diante de relatos assim, estamos entendendo que não haveria melhor tempo para voltarmos. Nossa família deseja muito seguir vivendo a compaixão entre os árabes do Oriente Médio e Norte da África. Paz! ‫ مالس‬n


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NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

Convenção Batista do Estado de São Paulo chega à 113ª Assembleia Evento marcou encontro de gerações.

Chico Junior

jornalista da Convenção Batista do Estado de São Paulo

A Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) realizou sua 113ª Assembleia de 06 a 09 de julho, na Igreja Batista Boas Novas, em Vila Zelina-SP. Primeiro dia de atividades da 113ª Assembleia da CBESP, a sessão solene da noite de 6/7 encerrou a etapa inicial da programação. A mensagem do orador oficial abordou o tema principal do evento. A solenidade contou ainda com a presença de autoridades e lideranças. “Deus deseja que sejamos a comunidade dos misericordiosos, que se identifica com a miséria do outro, cujo coração se aperta quando vê desigualdade, injustiça, mortes desnecessárias”, disse pastor Daniel durante a preleção da noite. A parte musical teve a participação da equipe de louvor da Igreja Batista Boas Novas, que recebe novamente a Assembleia CBESP. Titular da Igreja local, o pastor Vagner Vaelatti deu uma palavra de saudação e acolhida aos mensageiros, aos líderes e às autoridades presentes. No segundo dia, a manhã contou com a primeira sequência de palestras do Congresso INTER, que integra a 113ª Assembleia CBESP. As duas partes vão abordar as diferenças geracionais diante do mesmo intuito de servir ao Senhor Jesus, a colaboração para a edificação da Igreja e a cooperação para a expansão do Evangelho. Em clima de celebração de todo o povo Batista representado por mensageiros e mensageiras das Igrejas presentes, a Noite de Missões Estaduais louvou a Deus pela sua obra realizada em São Paulo e clamou também para que a luz de Cristo Jesus chegue a todas as famílias, casas e cidades paulistas. O louvor ministrado pela equipe da Igreja Batista da Borda do Campo (IBBC) motivou participantes com as canções, em particular com a música “Brilha a Luz”, tema da campanha missionária de 2022 “Luz para São Paulo”. Os momentos da celebração tiveram a condução da gerente de Missões Estaduais CBESP, Harumi Kakugawa. Houve ainda testemunhos sobre alguns campos, com Marcelo Fedoruk e Luis Carlos, e mensagem principal acerca do tema da campanha foi pregada pelo pastor Adilson Santos, diretor executivo da CBESP. Houve intercessão pelos missionários que atuam no estado paulista e também o comissionamento do pastor Cleverson Bigarani e de sua esposa, Dani. O casal fará missões na Itália. A viagem deles está marcada para próximos dias.

Coro da Associação dos Músicos Batistas do Estado de São Paulo

Nova Diretoria da CBESP

Momento solene na 113ª Assembleia da CBESP

Congresso INTER

Cleverson e Danielle Bigarani atuarão com Missões na Itália

Mais cedo, a agenda do segundo dia trouxe louvor conduzido pelo músico Josimar Bianchi e as primeiras quatro palestras do Congresso INTER. Presidente da CBB, o pastor Hilquias Paim abriu a manhã de preleções. Ele abordou o tema “Ações de integração para se evitar o êxodo da juventude”, e foi seguido pelo pastor José Maria de Souza, presidente nacional da OPBB. A mensagem teve como foco os líderes (“Pastores que interagem com as várias gerações na Igreja”). A outra dupla de palestrantes foi composta pelo pastor Nelson de Andrade Pacheco, primeiro vice-presidente da CBESP, e pelo pastor Daniel Ventura, diretor executivo nacional da OPBB. Eles pregaram sobre a “membresia interligada através de famílias saudáveis” e sobre a “comunicação eficaz com a juventude num mundo virtual”, respectivamente. Já o período da tarde marcou a 3ª sessão da assembleia e trouxe a parte a apresentação dos relatórios, começando pelo do Conselho Geral e passando para os das organizações estaduais ligadas à CBESP.

Aconteceu na celebração de sábado (9/7) a posse da Diretoria 2022-2024 da Convenção CBESP e das organizações. A solenidade deu também encerramento às atividades da 113ª Assembleia CBESP. O culto solene teve a cantata “Deus em nós”, apresentada pelos musicistas da dos Músicos Ambesp. A mensagem da noite foi pregada pelo pastor Emanuel Uchôa, titular da Primeira Igreja Batista de Mauá-SP. Pouco antes, houve as reuniões específicas das organizações batistas. Todos elegeram suas lideranças nesses encontros, exceto os pastores. Composições das lideranças Para o biênio, a CBESP terá como presidente o pastor Joelito Santos. A primeira, a segunda e a terceira vice-presidências ficam, respectivamente, a cargo do pastor Alípio Coutinho Júnior, do pastor Elias Soares e de Maristela Massacesi. Foram eleitos ainda o pastor Anderson Barros (primeiro secretário), Rita Odwyer Andrade (segunda secretária), Jane Célia Rodrigues (terceura secretária) e o pastor Israel

Moreira (quarto secretário). A eleição desses líderes pelos mensageiros ocorreu na sexta-feira (8). Sexta geracional A primeira mensagem foi do pastor Irland Pereira de Azevedo, presidente emérito da CBESP. Ele falou acerca da relação de harmonia intergeração entre sogras, sogros, noras, genros, cunhados. “A mulher cristã e a harmonização entre gerações” foi o tema desenvolvido pela Alexandra Barros. Psicólogo, o pastor Abner Morillas tratou da prevenção de doenças emocionais nos adolescentes. O assunto “Interligando e integrando a nova geração de pastores” encerrou à tarde o congresso com a exposição do pastor Ákilla Nascimento, gerente administrativo da CBESP. A programação seguinte foi a Noite da Juventude, que contou com apresentação musical de Alexandre Magnani e preleção do pastor Raphael Abdalla, titular da Primeira Igreja Batista em Guarapari-ES e terceiro vice-presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB). n


NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

São Mateus recebe Projeto Semear, da CB do Estado do Espírito Santo Capacitação desenvolveu atividades em diversas áreas. Redes Sociais da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo A Equipe do Projeto Semear, da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES), através do Ministério de Educação Cristã, realizou no sábado, dia 16 de julho, capacitação de professores e líderes das Igrejas associadas à Associação das Igrejas Batistas do Nordeste do Espírito Santo (AIBANES). O encontro aconteceu na Segunda Igreja Batista em São Mateus, com a participação de aproximadamente 100 pessoas. O público-alvo foram os professores de crianças nas faixas etárias específicas, professores de adolescentes, jovens, adultos e equipes de louvor e adoração. Em parceria com as lideranças da Juventude Batista Capixaba (JUBAC) e Associação dos Músicos Batistas do Estado do Espírito Santo (AMBEES), os educadores levaram projetos e ensinamentos importantes aos professores. Foi um momento de grande aprendizado! n

Irmãos que participaram do Projeto Semear em São Mateus - ES

Líderes e professores foram capacitados no Projeto Semear

Convenção Batista Sul-Mato-Grossense promove Encontro de Igreja Multiplicadora Programação antecedeu o Congresso Multiplique Centro-Oeste.

Convenção Batista Sul-Mato-Grossense tem investido na visão de Igreja Multiplicadora no estado Redes Sociais da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense Nos dias 21 e 22 de julho, a Convenção Batista Sul-Mato-Grossense (CBSM) realizou o Encontro de Mentoria de Igreja Multiplicadora, no Recanto Memorial. Pastores e suas esposas que estão participando de grupos de Mentoria da Visão de Igreja Multiplicadora no Mato Grosso do

Sul foram convidados. Programação antecedeu o Congresso Multiplique Centro-Oeste, realizados nos dias 22 e 23 de julho, na Primeira Igreja Evangélica Batista De Campo Grande-MS. Com ministrações do pastor Anacleto Torres, pastor Esdras Soranzo e pastor Fabrício Freitas, fomos abençoados e compartilhamos em todo o tempo uns com os outros. n

Pr. Fabrício Freitas, da JMN, foi um dos palestrantes

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PONTO DE VISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

O grande desafio missionário da atualidade

Sebastião Ludovico Santos

pastor da Primeira Igreja Batista do Vidigal - RJ

Vivemos em um mundo em crise, onde os paradigmas e os absolutos estão em falta, ou sofrem um tal questionamento, que não nos servem mais para uma visão correta das coisas; onde a impunidade e a injustiça vêm de encontro à própria vida; como sempre foi, mas só que hoje ela é vista como algo de valor para muitos, quer na vida social, política e eclesiástica, somos levados a concluir que, neste novo milênio, estruturas consideradas corretas, estão passando por grande dificuldades. Se somos obrigados a reconhecer tal fato, por um lado, não podemos permitir que tudo isso que aí está venha abalar a fé que temos em Cristo. Nos tempos do profeta Isaías, não era diferente: a morte do rei Uzias provocou uma profunda crise em Israel. Ele era um rei querido e considerado, que promoveu grandes reformas na vida do povo, na religião, alguém em que o povo tinha grande segurança. Sua morte foi como se o horizonte sumisse, os valores perdessem o sentido – um tempo onde se tinha muitas perguntas e poucas respostas. Como podemos dirigir a vida onde há mais temores que certezas, mais medos do que verdades, mais dúvidas do que convicções? Em tempo de crise, pandemias e guerras, o mundo reclama homens que tenham visão (pessoas que lhes apontem caminhos e lhes ofereçam respostas)! Diante dos desafios do seu tempo, Isaías foi ao Templo, onde pode contemplar através de uma visão o Rei – não o rei Uzias moribundo – mas o Rei, o Senhor dos Exércitos (6.1). O impacto desta visão realçou a necessidade de santificação pessoal para o profeta, para o povo e para as nações. Hoje, nós e a nossa sociedade precisamos reconhecer que há lábios impuros em nosso meio e só a graça e a misericórdia do Senhor são a causa de não sermos consumidos.

Isaías viu a Deus, sentado num alto e sublime trono. O que significa dizer que Isaías teve uma visão da soberania do seu Criador, do Todo Poderoso. Não homens ou reis humanos é que devem ser vistos, seguidos, mirados e contemplados. Sempre que depositamos nossa visão e confiança nos homens, acabamos por enfrentar uma grande crise. Isto porque o homem, por si só é limitado e falho, sujeito a toda sorte de fraquezas possíveis. O profeta Isaías teve uma visão de Deus, o soberano dos reis de toda terra, O Senhor dos Exércitos; somente Deus é quem governa o mundo, a história humana, a vida dos povos (6.1 e 3). Sem uma visão clara de Deus na vida e na obra missionária o que resta é, sem sombra de dúvidas, medo, crise, caos e desencontro. Por isso, o chamado do profeta começa com uma clara visão de Deus assentado no trono, no comando, no governo, na direção da história. Apesar do caos reinante. Este mundo não caminha baseado nas forças humanas, ou nas forças históricas: Deus é quem está assentado no trono e tudo vê, conhece e comanda. Ele é o protagonista da história. Este é o Deus do profeta Isaías. Este é o nosso Deus, o qual adoramos porque só ele é digno da nossa adoração. O chamado profético implica numa visão de nós mesmos no contexto de missões – visão antropológica

Uma visão correta de Deus implica numa visão correta de quem somos. Ou seja, da nossa própria essência. (esta “Glória” visível também aparece em Ezequiel. 8.4ss.). Todo encontro com Deus é, na verdade, um encontro conosco, pois é em Deus que nos achamos: a luz de Deus põe às claras quem somos, a nossa situação; assim, entendemos, conhecimento de Deus implica num autoconhecimento. É a capacidade de entender que somos parte do problema, que somos co-responsáveis pela crise e pelo caos presente neste mundo, e porque não dizer no Brasil. Um encontro sincero com Deus é, também, um encontro sincero consigo O chamado profético implica numa mesmo. Foi justamente isto que aconvisão de Deus - visão teológica teceu na vida do profeta, e, com cerEm meio à crise e ao caos do seu teza, não é diferente na vida da Igreja tempo, o profeta, em busca de respos- de Cristo hoje, da qual somos parte. O tas, teve uma visão de Deus (6.1s). encontro com o Senhor é na verdade o

desencontro com tudo aquilo que nos causa temor e insegurança, medo e inquietação. Por isso, no Encontro com Deus, as nossas mentes são transformadas e nossos caminhos iluminados, porque Deus nos revela quem é. E, diante da sua grandeza, descobrimos quem somos. E por isso temos um coração missionário. O chamado profético implica numa visão da sociedade Ao encontrar se com Deus, em meio ao sofrimento e ao caos da vida, ao saber-se co-participante deste caos, o profeta Isaías tem uma visão nítida e crítica da sua sociedade; já vai muito longe o tempo em que se esperava que a Igreja e seus profetas se limitassem a uma visão meramente teológica e psicológica da realidade, sem uma visão clara da sociedade, da política que a rege. É impossível apontar os melhores caminhos, pois a sociedade como podemos ver deve ser estudada e analisada de todos os ângulos. O profeta Isaías teve uma visão clara e bastante crítica de seu mundo quando disse: “Sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios”; e os meus olhos viram o Rei o Senhor dos Exércitos! (6.5). Hoje temos muita gente com boa visão dos graves problemas sociais que nos afligem, mas sem qualquer autocrítica; ou gente muito preocupada em corrigir-se, em melhorar, em crescer, progredir, fazendo da própria vida um gueto de autopromoção e sucesso individual; gente que precisa da gente, mas, não é gente como a gente. É gente sem coração, sem alma, sem ética, sem amor, sem pudor. O profeta tem uma visão clara de si e do mundo em que vivia, do seu povo e história, longe de Deus e com mera visão de homens. Para que haja novos caminhos e novos protótipos e paradigmas é preciso ter uma visão de Deus como Soberano, uma visão crítica da sociedade, uma visão crítica de si mesmo. Não a mera crítica sem significado e sem nexo. Esta deve ser a postura profética da Igreja de hoje à luz da visão profética de Isaías. Uma Igreja que, apesar de saber das suas limitações, é militante e prudente em obediência ao ide do seu bom mestre Jesus.

Concluindo Como já falamos, o chamado profético tem suas implicações, numa visão clara do conhecimento do próprio Deus, do homem como um todo e da sociedade em geral. Mas será que somente isso é suficiente? Será que nosso mundo deseja pessoas que somente apontem caminhos, façam críticas, sejam questionadoras? Se o profeta Isaías ficasse ali somente a julgar o mundo e a si mesmo diante da grandeza do Deus altíssimo, com certeza não teria compreendido a visão do seu chamado. O mundo já tem “profetas questionadores em demasia!” A diferença do chamado de Deus para o profeta está no compromisso, diz nos o texto “então dizia o Senhor: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.9-13). O Senhor envia o Seu profeta a proclamar a Sua palavra a tempo e fora de tempo (versículo 11) – “então disse eu: até quando, Senhor? Ele respondeu: até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, as casas fiquem sem moradores, e a terra seja de todo assolada”. Isto, na verdade, vai além da pergunta feita pelo profeta. Pois não cabe ao homem conhecer os planos de Deus, mas apenas ser obediente ao Seu chamado. Assim como Deus chamou o profeta Isaías para realizar a Sua boa obra, somos também chamados a realizar a mesma, ainda que em outro tempo na história, o presente tempo exige gente que seja capaz de assumir para si responsabilidade de fazer alguma coisa neste mundo, sendo assim instrumentos nas mãos de Deus. A Igreja do Senhor Jesus é aquela que recebe dEle mesmo uma nova visão para a vida e chamada, visão esta que pode iluminar o buraco negro da nossa existência em meio ao caos da atualidade e desafios missionários no Brasil e no mundo. A quem Deus deu a Visão, fez também um Chamado. E a quem chamou também capacitou. Que a nossa postura como Igreja missionária de Cristo que somos, e como povo eleito do Deus vivo, em meio ao caos e à ausência de sentido deste mundo tão violento e injusto, tenha a mesma essência e propriedade das palavras que saíram da boca do profeta Isaías, quando disse: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. n


PONTO DE VISTA

O JORNAL BATISTA Domingo, 31/07/22

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A Igreja local, a Missio Dei e as agências missionárias Milton Monte

em referência ao que a Igreja faz; antes, era entendida como a ação de Deus no mundo, e que a Igreja fazia parte dessa ação, não tendo ela própria uma missão. É certo que esse entendimenHá consenso, entre os missiólogos, to, por mais correto que esteja, levou que somente a partir do século XVI a a uma estagnação ou ao conceito de palavra “missão” passou a ser usada missões coloniais, até a “reforma” das pastor, gerente-executivo de Comunicação e Mobilização da Junta de Missões Nacionais

O final e o objetivo

missões modernas iniciadas por William Carey. Biblicamente, como em Atos 13, Deus tem uma missão no mundo (Missio Dei) e, para executá-la, dá à Igreja uma Missão. Gosto de pensar nesse plano de Deus a partir do seu objetivo final:

A Igreja como exe- A tentativa frustra- A humanidade A queda: a escoA criação cutora do Plano da: Israel após a queda lha possível

I Co 15.24-28, Ef Mt 28.18-20, At Ex 19.5-6, Dt 6.7 3.10 1.8

Gn 6, Gn 11

Gn 3

Ec 4, Gn 1, Ef 3.10, Ap 13.8

A estratégia é Submissão volunsempre a multiplitária Amostras da não A escolha em não cação da submisA escolha em submissão. amar o que vê são individual, não amar o que não vê de estruturas. Mas, se é Deus quem está em Missão, e se a Igreja deve alinhar sua missão à Missio Dei, por que fazer missões através de Juntas e campanhas missionárias? A primeira campanha foi a de assistência aos santos, e é referida em II Coríntios 8. Tinha o objetivo de ajudar os crentes da Judeia em um período de crise: cristãos de todo o mundo ajudando os de uma única parte.

O exemplo dos macedônios, que insistiram em participar, é impactante. Diferente dos macedônios, e por vários motivos, muitos ainda fazem a pergunta: por que fazer campanha missionária? Essa pergunta, geralmente, vem acompanhada de outras: Por que não fazemos missões sozinhos? Por que não investimos aqui perto? Por que não atendemos nossas necessidades primeiro? Com todo o respeito, essas

perguntas são egoístas e ingratas. Se os crentes do passado tivessem feito os mesmos questionamentos e desistido de enviar missionários, nós não conheceríamos Jesus, hoje. Mas, então, por que fazer missões através de Juntas e campanhas missionárias? Porque a propagação do Evangelho não é igual em todas as regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, estatisticamente, temos uma Igre-

ja para cada 900 pessoas, mas isso é só estatística. Na verdade, temos regiões inteiras sem nenhuma Igreja evangélica. No sertão nordestino, por exemplo, 12 milhões de pessoas nunca ouviram falar de Cristo de forma intencional. Todas essas regiões não alcançadas, sejam bairros, cidades ou países, só serão atingidas se os que já conhecem a verdade enviarem missionários e investirem na plantação de igrejas, como um dia alguém fez conosco. As campanhas missionárias tentam equalizar isso e evangelizar toda a região que for enfatizada, não só com a evangelização em si, mas também com outras ações, como a construção de templos e obras sociais (a campanha de 2 Coríntios 8). Algumas regiões já estão mais desenvolvidas, em termos de alcance, e menos necessitadas de ajuda para missões diretamente, mas, ainda assim, precisam de ajuda para outras formas de alcance da Palavra, como obras sociais (a exemplo dos projetos Cristolândia). Campanhas missionárias unem todas as igrejas num mesmo objetivo: cumprir a Missio Dei através da Igreja Local. n



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