OJB EDIÇÃO 20 - ANO 2023

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Três letras de um grande amor

Dia das Mães - segundo domingo de maio

“Seus filhos se levantam e a elogiam, seu marido também a elogia, dizendo: ‘Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas supera’” (Provérbios 31.28-29).

Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Observatório Batista

Diretoria CBB em ação

Pr. Raphael Abdalla é o orador oficial da Assembleia da Convenção Baptista Portuguesa

Voluntários Sem Fronteiras Ucrânia

Saiba como participar da viagem que acontecerá em outubro

Missões Estaduais

Convenção Batista Goiana lança a campanha para 2023

Saia do automático

Lourenço Rega desafia a virar a vida pelo avesso

ISSN 1679-0189
ANO CXXII EDIÇÃO 20 DOMINGO, 14.05.2023 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901
R$ 3.60
pág. 09 pág. 11 pág. 12 pág. 15

Dia das Mães e o Brasil Batista

Chegamos a mais um segundo domingo de maio, quando comemoramos o Dia das Mães. Fica aqui nossas felicitações a todas as mães das nossas Igrejas Batistas em todo o Brasil. Mães que fazem a diferença na vida de seus filhos e nas famílias de maneira geral. Esperamos que seja um dia muito especial, de valorização, homenagens e boas lembranças. E, claro, que tudo

isso se estenda a todos os dias, pois a Palavra é muito clara ao dizer que os pais devem ser honrados. Como sempre gostamos de fazer, selecionamos artigos sobre o tema e incluímos nesta edição, além do destaque na capa. Na edição desta semana trazemos notícias de Mato Grosso, Bahia, Pernambuco, Pará, Goiás e Minas Gerais. Destacamos a participação do pastor

Raphael Abdalla, terceiro vice-presidente da CBB, como orador oficial da Assembleia da Convenção Baptista Portuguesa. Fica aqui também a nossa gratidão a todos os irmãos e Igrejas que enviam os acontecimentos de seus campos para o WhatsApp de OJB. O número tem aumentado e isso nos alegra, pois mostra que o povo Batista valoriza este semanário. Caso quei-

( ) Impresso - 160,00

( ) Digital - 80,00

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista

Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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ra ver sua Igreja por aqui, envie uma mensagem para (21) 97291-4938 e lhe explicaremos o que você deve fazer. Nesta semana também temos as colunas Bilhete de Sorocaba, Fé para Hoje e Observatório Batista, além do conteúdo semanal das nossas juntas missionárias.

Boa leitura e que Deus te abençoe! n

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2 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23
EDITORIAL
REFLEXÃO

Há um momento específico na vida da criança em que ela se revela curiosa. Faz parte do seu desenvolvimento infantil. “Por quê?”, perguntam os pequenos. Algumas perguntas são difíceis de serem respondidas. A resposta há que ser oferecida no nível infantil e deixam os pais e mestres embaraçados. Sabem a resposta, mas não conseguem traduzi-la a nível da compreensão do inquiridor. No capítulo seis de Deuteronômio, Moisés, inspirado pelo Espírito Santo, oferece aos pais um modelo a ser seguido, que não falha. Conte aos seus filhos o que Deus tem realizado na vida do Seu povo. Fale da história maravilhosa da ação divina ao caminhar com a Sua nação em direção à terra prometida. Conte como Deus tem operado maravilhas na vida dos Seus antepassados. Nos momentos difíceis, a ação divina foi sentida em cada situação. As dificuldades foram superadas pela ação do Senhor. Há um passado marca-

do pelo poder divino na vida familiar. Respostas às orações foram catalogadas como vitórias nos momentos difíceis.

Deus abriu o mar e o povo passou em seco. Fez cair pão do céu. Da rocha saiu água. Durante o dia, uma nuvem proporcionava sombra. À noite, uma coluna de fogo oferecia aquecimento para os Seus filhos. Deu-lhe carne em abundância a comer. Livrou-o dos inimigos que tentaram impedir a caminhada para a terra prometida. Sim, o nosso Deus continua fazendo maravilhas na vida dos seus filhos.

Hoje enfrentamos a avalanche de suicídios entre os adolescentes. Esta idade tão bonita, romântica e desafiadora está sendo ceifada, deixando um recado claro e um pedido de socorro aos pais e mestres. Ninguém consegue explicar o motivo de um adolescente que põe fim à existência. A sociedade está enferma e não temos remédio para a insanidade juvenil.

Os pais deixaram de dialogar com os filhos. Fogem dos seus questiona-

O que dizer a seu filho?

mentos. Sacrificam-se para colocar nas mãos dos filhos, às vezes, em tenra idade, um smartphone, de última geração, que passa a orientá-los e a suprir-lhes todas as suas carências. Sentem-se felizes ao verificar que os filhos estão isolados num quarto, a receber mensagens que os induzem e ensinam como praticar o suicídio. Pais cristãos que abandonaram a Igreja e a EBD. Não se preocupam mais em ensinar aos filhos a ler a Bíblia. Deixaram de realizar o culto doméstico. Não encontram tempo para reunir a família em momentos de oração. Desconhecem a programação a que seus filhos acompanham na mídia. Os filhos foram deixados a sós e são alimentados, vendo desenhos e outras programações sob orientações das forças do mal. Crescem obcecados pela transmissão de heróis e fantasmas que não edificam. Quando chegam à adolescência não há mais espaço no cérebro para escolher ou selecionar o bem do mal. Impregnados pelo vazio.

Só resta uma solução: o suicídio. Poderia ter sido evitado, se os pais tivessem reservado alguns minutos diários para orar e ler a Bíblia no culto doméstico. É triste sepultar um filho(a). As lágrimas derramadas sobre o féretro poderiam ser impedidas, se a Palavra de Deus e alguns momentos de oração fossem realidade prática na vida familiar. Nada substitui e persevera a vida de um adolescente, a não ser a orientação bíblica. Entre o telefone de última geração e os minutos que os pais oram pelos filhos e com os filhos, tem maior significado, do que repetir “E estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo cainho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 6.6-7). Deus sabia que os dias dos suicídios de nossos filhos chegariam. Com amor misericordioso e paciência, providenciou o remédio para os dias atuais. É só usá-lo. É grátis. Funciona. É só experimentá-lo. n

Mães cristãs não são marionetes

Nédia Maria Bizarria dos Santos Galvão

membro da Igreja Batista do Centenário - Congregação em Areia Branca - SE; professora de Escola Bíblica Dominical; especialista em Ciência da Religião; e bacharel em Teologia

Ser mãe sempre foi o maior anseio de uma mulher. O desejo pela maternidade era e ainda é, em alguns casos, evidenciado desde a infância, no cuidado com a boneca, no trato com a boneca que se brinca. Ao se tornar uma moça, o sonho do casamento estava intrínseco ao sonho de ser mãe. Hoje, a realidade é outra, a boneca para algumas meninas é um brinquedo obsoleto, o smartphone e o uso da maquiagem precoce é o que está em alta.

E quanto às jovens que se casam, a maternidade já não é mais um sonho, mas um pesadelo. Filhos para muitos deixou de ser bênção para ser empecilho do êxito profissional, de independência, de desfrute da vida. Triste realidade!

Enquanto a Palavra de Deus afirma no Salmo 127.3,4 que “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude.” Entre a realidade cultural pós-moderna e a eternidade da Palavra de Deus, que é imutável, devemos atentar qual tem sido nossa escolha e quais os valores que estamos repassando para a posteridade.

É nítido que muitos têm se deixado levar pelo conformismo quando se faz o que todo mundo faz, isto é, o indivíduo se torna cópia dos demais; como também em alguns casos têm se deixado levar pelo totalitarismo, quando se faz o que é imposto pelo sistema, sem reflexão. Tanto num caso como no outro, a pessoa se torna marionete do sistema.

E para deixar o cenário ainda mais difícil, as mães têm deixado de exercer suas responsabilidades como educadoras diretas dos seus filhos. Lembremos de Lóide e Eunice, avó e mãe do

jovem pastor Timóteo, que foi educado na Palavra de Deus por elas (II Timóteo 1.5, 3.15). Hoje contemplamos uma realidade avessa ao que as Escrituras nos ensinam, trata-se de uma sociedade de valores invertidos, princípios minados e conceitos mundanos. Resultado: os filhos ditam as regras, são eles quem mandam, assim, as mães tornam-se marionetes em suas mãos.

Precisamos corrigir o erro cometido da terceirização da educação delegada à escola, à creche, à mídia; o erro da ausência justificada pela jornada de trabalho; o erro da omissão ao invés do tempo investido em conversas e conselhos; o erro da falta de limite em nome do “amor”. Esses erros contribuem para a má formação dessa nova geração, tornando-os egocêntricos, sem limites, avessos às regras e tiranos.

Filhos marionetistas e mães marionetes, essa é uma triste realidade por tomar a forma do sistema mundano e abandonar os princípios da Palavra de

Deus. Mães são educadoras e educar exige doação, investimento, determinar limites e regras. Esse pseudo amor da pós-modernidade resultará numa geração de velhinhas esquecidas, abandonadas, carentes de afeto, sedentas de amor, porque as crianças e adolescentes de hoje estão sendo formados para serem marionetistas e as mães as marionetes.

Mães cristãs, acordem, despertem! Parafraseando Efésios 5.15-17, “Tenham cuidado da forma que estão se portando, não sejam insensatas, mas sábias. Aproveitem a oportunidade de (educar seus filhos), os dias são maus. Entendam a vontade de Deus para nossas vidas”. É possível que estivessem esperando um texto mais palatável neste dia, mas a correção é uma forma de amar (Hebreus 12.6). E você que lê este texto e tem falhado na educação do seu filho, sinta-se amado por Deus, pois Ele quer te colocar na posição de mãe, porque mães cristãs não são marionetes. n

3 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23
BILHETE DE SOROCABA
REFLEXÃO

A cura da sogra de Pedro

Marinaldo Lima pastor, colaborador de OJB

A mulher gemia em cima da sua cama; Estava com muita febre e sem disposição.

Ao lado do seu leito, a sua filha ajoelhada, Intercedia por sua cura em fervente oração.

A idosa sempre fora uma mulher muito ativa.

Porém, estava triste e sentindo-se incapaz.

Queria levantar-se e preparar os alimentos, Pois era bem-disposta, proativa e tenaz.

Disse à sua filha: “Estou cheia de esperança

De ficar curada e poder me por de pé. Gosto de ser útil, servindo aos outros, E creio em Javé, nEle tenho grande fé.”

O poder do amor bíblico

O genro da senhora estava na sinagoga

Junto com o André, o Tiago e o João. Eram o irmão dele e dois grandes amigos; Acompanhavam o Mestre, naquela ocasião.

Naquela ocasião, o Mestre, o Senhor Jesus, Estava libertando um endemoniado. Ordenou ao demônio: “Cala-te e sai dele.”

E o homem ficou totalmente libertado.

Depois o Senhor, com os seus apóstolos, Foi até à casa do pescador Simão. Falaram para Ele sobre a mulher enferma, Rogando-lhe que desse uma solução.

Jesus repreendeu a febre da mulher

E ela levantou-se muito agradecida. Simão Pedro também ficou muito feliz

Sete princípios de liderança para uma Igreja prevalecer

Davi Nogueira

pastor, colaborador de OJB

Vamos observar sete princípios de liderança para uma Igreja prevalecer:

1) Habilidade nos relacionamentos - Os irmãos devem se amar. Um orar pelo outro. Um ajudar o outro. Um perdoar o outro.

2) Trabalhar em equipe - Os irmãos se unirem e servirem no mesmo pro-

pósito. Engajados na obra do Senhor. Juntos somos mais fortes e podemos muito mais!

3) Fortalecimento espiritual - Os irmãos devem orar e ler a Palavra de Deus. Serem bons discípulos de Jesus Cristo. Vivendo em sintonia com os propósitos do Senhor.

4) Aprender sempre - Os irmãos devem ser humildes e terem a disposição de aprenderem uns com os outros. Po-

“Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10).

A Bíblia nos ensina a “sempre que possível, fazer bem a todos”. O autor da Carta aos Gálatas escreveu: “Não cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita. Portanto, sempre que pudermos, devemos fazer bem a todos, especialmente aos que fazem parte da nossa família na fé” (Gl 6.9-10).

Praticar o bem exige uma quali-

Por Jesus ter curado sua sogra querida.

Após levantar-se, a sogra do apóstolo, Sentiu-se bem-disposta e serviu ao

dade de vivência que não se limita às vantagens materiais da vida em comunidade. Mais do que beneficiar àqueles que ajudamos, a postura de “fazer o bem” nos disciplina espiritualmente, contribuindo para o nosso amadurecimento em Cristo.

Pedro, quando nos escreveu sobre o crescimento espiritual, revelou-nos a postura que sempre nos leva ao amadurecimento espiritual, que é a prática do amor que perdoa as ofensas recebidas: “Acima de tudo, amem sinceramente uns aos outros, pois o amor perdoa muitos pecados” (I Pe 4.8).

Senhor.

Todos puderam vê-la andando pela casa

Cuidando dos afazeres com alegria e amor. n

demos compartilhar muitas coisas que vão agregar na vida dos nossos irmãos.

5) Perseverar no trabalho - Os irmãos não devem desistir mediante as dificuldades. A persistência é essencial. Devemos prosseguir. Devemos continuar focados, trabalhar, ir ao encontro da concretização das metas, dos objetivos etc.

6) Fitar na evangelização - Os irmãos devem dar um bom testemu -

nho. Orarem pelos que ainda não são convertidos. Pregarem o Evangelho. Promoverem a obra missionária etc.

7) Participar intensamente - Os irmãos devem ir aos cultos da Igreja. Participarem das programações, eventos, atividades, pequenos grupos etc.

Que a sua Igreja cresça, desenvolva e a obra do Senhor amplie trazendo a salvação de muitas almas! n

4 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23
Olavo Fe ijó
REFLEXÃO
pastor & professor de Psicologia
The Chosen

Dia das Mães

Porque a humanidade não soube ou não teve tempo de se preparar emocionalmente, agora é bombardeada com as ferramentas da informação criadas por ela mesma. A Internet abriu espaço para bilhões de internautas se comunicarem, mas comunicar o quê? Massacres, tufões, vulcões, disse-me-disse, corrupção, vendavais, catástrofes, mentiras, muitas mentiras, tudo em tempo real. Analfabetos funcionais estão eufóricos e criaram a linguagem do analfabetismo virtual. Aumentou a responsabilidade das mães.

Hoje, muito mais do que outrora, as mães carregam nos braços empresas e filhos. Bebês de fraldas, mochila e agenda estão matriculados nas escolas, porém, a maioria delas não se preparou ainda para receber e educar essa

precocidade toda… A criança chega ao recinto escolar com uma experiência traumática de seis mil horas de TV violenta! Criança é criança, ela quer ouvir histórias, brincar de roda, soltar pipas, mas… dá de cara com uma sala de informática, porque dá status, os empresários da educação entenderam assim. Os pimpolhos disparam na direção do iPad, laptop, tablet… a educação, ah! esta, sim, engatinha.

Quem poderá orientar os pais para as crianças não se encantarem tanto assim com os chocalhos da violência? Só a educação! Não temos como acabar com a violência, mas podemos ensinar a rejeitá-la. O número dos que apreciam aumentou. Sobrou para as mães, muitas vezes, sozinhas, sem ter os avós para auxiliá-las nas tarefas, como antigamente. Vovó e vovô estão nas faculdades fazendo um curso novo, para não saírem da roda da con-

corrência e assim conseguir recursos para continuar a ajudar os filhos, netos, sobrinhos… Mãe, avó, tempo e amor têm que ter qualidade total.

Qual é o perfil da mãe neste novo tempo? Pessimismo? Nem pensar! Em casa, os filhos precisam aprender a reagirem positivamente, frente às pressões sociais. A mãe deve se preparar para lutar, ombro a ombro, fora de casa, sem se esquecer das funções sagradas no lar! Sim, bem usado, o computador é uma bênção, só não pode ditar as regras. Os filhos precisam de um pulso forte para estabelecer a disciplina no uso da informação. E aí se pergunta: cadê a mãe?

Mãe, receba o reconhecimento desta sociedade bem-informada, blogada, conectada, tuitada, classificada e carimbada como era da metainformação. No texto sagrado, a mãe virtuosa é relevante e “o seu valor excede ao de

muitas joias preciosas”. Quem escreveu as verdades abaixo, teve uma especial inspiração

“Para ensinar a andar, pode ser qualquer pessoa, para ensinar por onde andar, - a mãe.

Para ensinar a falar, pode ser qualquer um, para falar com sabedoria, - a mãe.

Para ensinar a abraçar, pode ser qualquer amigo, para ensinar a sinceridade, - a mãe!

Para ensinar a orar, pode ser qualquer pessoa, para ensinar a confiar em Deus, - a mãe”. n

Mãe, simplesmente mãe!

Gleyds Silva Domingues

Extraído da série de devocionais

“Simplesmente Mãe”

Um nome todo especial, Eu diria, à beira do sobrenatural

Um ser, sem outro haver igual

Sublime, glorioso, com toque divinal

O que dizer de uma pessoa tão importante?

O que escrever de alguém presente a todo o instante?

Poetas, filósofos, teólogos - todos tiveram seu instante

Mas apesar de escreverem muito, nunca foi, nem será o bastante Parafraseando o sábio: “Mãe é uma mulher virtuosa”

Moisés teve uma mãe corajosa

Samuel, uma mãe fervorosa

Tiago e João, uma mãe audaciosa

Obede, uma mãe amorosa

Timóteo, uma mãe estudiosa

E o filho da viúva de Serepta, uma mãe

generosa

Alguns dentre tantos exemplos exis-

tentes

Sem dúvida, modelos imponentes

Com características marcantes, mas não inerentes

Pois afinal, Mãe é mãe, simplesmente. Não importam os possíveis agravantes

Não importa se o filho é feio ou bonito, calmo ou intolerante

Não depende da resposta do filho, se é ou não alguém significante Mãe! É mãe! Uma atitude constante. n

5 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23 REFLEXÃO

Escravo é a pessoa submetida à vontade da pessoa que lhe comprou. Esse senhor é seu proprietário na expressão da palavra e seu “servo” é destituído de vontade própria para se autodeterminar.

O Brasil do Império, mesmo tendo sua religião oficial, foi servido por escravos até 13 de maio de 1.888, mesmo após a Proclamação da Independência, em 1822. A Princesa Isabel foi quem assinou a “lei áurea”, como foi chamada a lei que aboliu a escravatura em nossa Pátria.

Como colônia de Portugal, a mão de obra utilizada era escrava porque os índios que aqui residiam não absorveram capacidade para se servir a esse ponto, e com razão. Por isso, a coroa portuguesa permitiu que navios aqui aportassem e fossem chamados de “negreiros”, em completa afronta para com seres humanos semelhantes e iguais em direitos e deveres. Mesmo assim, o tráfico, como era chamado, não era criminoso embora as situações de vinda desses seres humanos

Escravos, ora fraternos

importantes para a Nação viessem em situações deprimentes. E, foram utilizados como escravos nos ciclos econômicos da cana-de-açúcar, ciclo do ouro e do café, vindos para o Brasil nos porões de navios.

Tal como o pecado, o poder escravizou humanos. O processo de aprendizado dos “mais evoluídos” foi gradual porque o mau uso do poder aprisiona a pessoa aos seus próprios desejos em desrespeito ao semelhante, e, por isso, movimentos abolicionistas alimentaram a própria realeza e os poderosos da época. Não é de se estranhar que a história dá conta que o Brasil foi o último pais da América a conceder a abolição da escravatura, e isso em 13 de maio de 1888.

O pecado empresta a figura da escravidão. As Escrituras dizem que “todo aquele que comete pecado é escravo dele” (Romanos 6.17). No cerne da alma, todos pecam e se servem dos próprios desejos que os escravizam. Mas, uma vez convencidos das consequências do pecado no coração, pessoas sensatas aceitam seguir a Jesus e preferem, por isso, serem “servos de Jesus;’ (Romanos

1.1; Tito 1.1; Tiago 1.1). Jesus não titubeou em dizer aos fariseus do seu tempo: “em verdade vos digo que todo o que comete pecado é escravo do pecado” (João 8.34) ao se referir que o escravo obedece ao seu senhor e, não têm vontade própria. Assim, torna-se fácil compreender que “libertos do pecado” a pessoa passa a ser “serva da justiça” (Romanos 6.18).

As figuras de linguagem trazidas pelo apóstolo Paulo ensinam que a pessoa que “morre para o pecado” “ressuscita para uma nova vida” e, assim, recebe poder para não ser mais escravo de seu antigo senhor, o pecado que se aninhava no próprio coração (Romanos 6. 1-23).

Escravos, ora fraternos, são instrumentos da justiça e, portanto obedecem ao legítimo senhor que os libertou das garras do pecado, a Jesus certos de que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna oferecida por Jesus Cristo, o Senhor” (Rm 6.23); e, reconhecem que o pecado no coração é quem dirige a pessoa ao pecado (Romanos 7.17).

Fraternos, outrora escravos se irmanam por graça do Espírito Santo

por entenderem que nenhuma condenação mais existe para os que estão em Cristo Jesus, como está escrito: “porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte” (Rm 8.2).

A escravidão cai por terra quando a pessoa reconhece o seu estado e recebe a graça do perdão (I João 1.9).

Livres da escravidão que degrada a individualidade, o perdoado agora livre, “anda na luz” e por isso “pratica as obras da luz” (Efésios 2.1-10; 3.16-19; 4.1-6; e 5.1-10). E, outrora escravos, ora fraternos devem se “revestir de toda a armadura de Deus, para que possam estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes” (Ef 6. 11-13).

É preciso reconhecer e viver que, uma vez escravos ora libertos, somos todos fraternos. n

Chamadas a servir

Eliszangela Santos de Oliveira educadora cristã

“Também recordo a fé sincera que há em ti, que primeiro habitou em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (II Tm 1.5).

A Bíblia resgata em nós os valores familiares que são únicos em nossa vida. A história de Timóteo é muito conhecida por ter sido um discípulo do apóstolo Paulo, que o chama de “filho na fé” (I Timóteo 1.2). Mas Timóteo trazia consigo, além da herança paulina, um legado familiar valoroso.

Estamos falando de sua avó e de sua mãe, e fazendo menção ao dito popular: “Ao lado de um grande homem existe uma grande mulher”, reformulo a frase assim: “Grandes homens foram educados por mulheres sábias”. É o

caso de Timóteo, que sempre demonstrou o quanto a sua família representou em sua vida.

Conversaremos sobre a forma que a educação ministrada e ensinada em casa reflete na vida da criança. Tomando como exemplo a vida de Timóteo, visualizamos a herança deixada nos traços de sabedoria, de atenção, do relacionamento saudável e muito amor que existiu de sua mãe e avó para com ele. A avó e mãe de Timóteo eram judias e seu pai, grego (Atos 16.1), e imagino que essa mistura de povos fez a diferença na vida do herdeiro Timóteo, que fora criado por duas grandes mulheres. Estamos falando de Lóide e Eunice, mulheres tementes a Deus com a fé verdadeira, não fingida e que conheciam bem as Escrituras. Seu lar era distintamente cristão, localizado em Listra e sempre davam exemplo de sua fé ao jovem Timóteo. Elas ensina-

ram sobre as Escrituras desde a sua infância e traziam consigo a hospitalidade. Essas mulheres deram abrigo para Paulo em uma de suas viagens e não eram influenciadas pelo meio em que viviam. Em uma das lembranças de Paulo ele citou a fé, a dedicação e o amor daquelas mulheres pelas Sagradas Escrituras.

As tradições familiares são repassadas e avivadas em Timóteo. O aprendizado passado por sua mãe e avó era de uma fé inabalada. As Escrituras ele provavelmente tenha memorizado desde os cinco anos de idade e, por essa razão, era muito dedicado ao ministério da Palavra, como também tinha uma alegria em ter Paulo como seu mentor (Filipenses 2.19-22). Destaca-se a influência das mães nos filhos quando dedicam seu tempo ensinado as Escrituras e orando por eles para que suas vidas sejam conduzidas ao

serviço de Cristo.

Qual a lição prática que podemos tirar da vida dessas mulheres na educação de Timóteo? Será que a frase agora tem sentido? Grandes homens foram educados por mulheres sábias? Depois dessa reflexão tenha a certeza de que a educação do lar produz frutos gloriosos quando ensinada primeiramente através da Palavra de Deus, para que jamais se desviem para o caminho do mal.

Ser mãe é saber receber o presente dado por Deus, que são os filhos, como herança do Senhor. Somos responsáveis pela condução dos passos deles para a vida.

REFERÊNCIAS

Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Bíblia na nova versão transformadora n

6 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23 REFLEXÃO

Redação de Missões Nacionais

pessoas sendo batizadas em nossa nação, porque significa que mais joe lhos estão se dobrando ao único e ver dadeiro Deus! Ao ler as próximas notí cias, pare por um momento e agradeça ao Senhor pelo trabalho missionário e por cada vida que tem sido alcançada.

Celebramos o batismo da irmã Saionara, que confessou publicamente a fé em Jesus Cristo e desceu às águas, para a glória de Deus. Ela é fruto do relacionamento discipulador realizado pelos missionários Ronaldo e Alice, que atuam na Missão Batista do Bom Jesus, em Porto Alegre - RS.

No Projeto Sertão, em Bom Jesus da Lapa - BA, onde atuam os missionários Eduardo Morais e Ednara Souza, cinco adolescentes e jovens também foram batizados. Louvamos a Deus

Alegre-se conosco pelos novos irmãos na fé!

porque Paula, Yngrede, Fabrícia, Alice e Matheus assumiram o compromisso -

Pela graça de Deus, em Varginhazinaldo e Graça Tomaz vivenciou os batismos de duas pessoas: Mônica da Silva, de 10 anos, e Daniela Mendonça, de 38. Elas reconheceram que Jesus Cristo é o único e suficiente Salvador de suas vidas e desceram às águas. Mônica e Daniela são fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido na região, por meio de Pequenos Grupos Multiplicadores.

No bairro da Portelinha, em Manaus - AM, a equipe missionária do VIVER teve o privilégio de testemunhar os batismos de quatro jovens e uma senhora, que estão sendo discipulados.

Em Nova Olinda - AM, outras oito pessoas confessaram publicamente a fé

em Cristo e foram batizadas, durante a 94ª Assembleia da Convenção Batista do Amazonas. çar! n

7 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23
MISSÕES NACIONAIS

Igreja Batista Novo Tempo, em

Cuiabá - MT, realiza Chá de Mulheres

Programação teve foco evangelístico.

Claudio Rodrigues

pastor da Igreja Batista Novo Tempo, em Cuiabá - MT

Cerca de 60 mulheres participa ram de um chá realizado pela Igreja Batista Novo Tempo, localizada no bairro de mesmo nome, em Cuiabá - MT, no dia 15 de abril. Através do tema “Mulheres Cooperando com Deus”, a Igreja organizou uma progra mação com ênfase evangelística. A organização foi de Claudio Rodrigues, pastor da Igreja e Mirtha Mello, sua esposa.

A palestrante foi a irmã Larissa Bezerra, e o evento também as participações do pastor Claudio Rodrigues, sua esposa, Mirtha, e o louvor

“Mulheres Cooperando com Deus” foi o tema trabalhado no chá realizado pela IB Novo Tempo, em Cuiabá - MT

com Israel Mello Dutra e Guilherme Wits. Além disso, os homens da Igreja participaram ajudando a servir às

mulheres. A Igreja Batista Novo Tempo está localizada na rua das Orquídeas, n°

30, no Bairro Novo Tempo, da cidade de Cuiabá

Igreja Batista Getsêmani, em Una - BA, celebra 14 anos com conferências evangelísticas Comemoração

teve série de participações.

Maine Bezerra dos Santos diretora do Departamento de Comunicação da Igreja Batista Getsêmani, em Una - BA

“Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres” (Sl 126.3).

Alegria e gratidão. Essas palavras sintetizam os sentimentos que inundaram os corações dos membros e congregados da Igreja Batista Getsêmani, na cidade de Una, localizada no sul da Bahia, à 372 km de Salvador. A Igreja completou, no último dia 17 de abril, 14 anos de organização e 36 anos de trabalho Batista no bairro Sucupira, o maior e o mais populoso da cidade.

As comemorações alusivas ao aniversário começaram na sexta-feira, dia 14 de abril, com o Ministério de Louvor da Primeira Igreja Batista em Uma - BA, Igreja-mãe, que entoou lindas canções para o enlevo espiritual dos presentes. No sábado, dia 15 de abril, foi a vez do Coro Jovem da Igreja Batista Lindinópolis, em llhéus - BA, que trouxe canções inspiradoras que engrandeceram o nome do Senhor Jesus. No domingo, dia 16 de abril, foi a vez da “prata da casa” com o Coral da Igreja e o Ministério de Louvor Getsêmani. Além da música, a celebração foi marcada por diversas manifestações artísticas em glorificação ao Senhor, como a dança artística pelo Ministério Dikaios, leitura

de cordel pelo pequeno Levi Lucas, de 07 anos, além da declamação de um poema de Myrtes Mathias, feito pela irmã Wilia Mendonça.

As mensagens bíblicas foram expostas pelo pastor Uilisnei Lima, pastor auxiliar da Primeira Igreja Batista em Ibicarai - BA, que fez uma análise minuciosa do tema proposto: “Jesus: razão de existir da Igreja”. No domingo de encerramento das comemorações, foi oferecido um delicioso almoço com a participação de toda Igreja; além da realização de batismos e da celebração da Ceia do Senhor.

Ainda no domingo, dia 16, o prefeito do município de Una, Tiago Birschner, acompanhado da vereadora Marijane Nascimento e da secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Birschner, entregaram ao pastor Márcio Frazão, pastor titular da Igreja, a Moção de Louvor, aprovada pela Câmara

Municipal, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade unense através da “pregação da Palavra de Deus, do cuidado com os jovens e da ação social ao longo dos seus 09 anos de ministério na cidade de Una”. Representantes da Associação Batista Grapiunense, da Junta de Missões Nacionais e da Convenção Batista Baiana enviaram mensagens de congratulações à Igreja. Diversas Igrejas evangélicas, junto com a comunidade local, lotaram o templo durante os três dias de festa.

A Igreja Batista Getsêmani foi organizada pela Primeira Igreja Batista em Una no dia 17 de abril de 2009 e teve como seu primeiro pastor Clodoaldo Pereira Cidade. A liderança pastoral atualmente é exercida pelo pastor Márcio Frazão que, pela segunda vez, pastoreia a Igreja. A sua primeira passagem pelo pastorado da Getsêmani

ocorreu no período de 2011 a 2016. Ele está à frente da Igreja desde fevereiro de 2019. Além de pastor titular da Igre ja, é o atual presidente da Associação Batista Grapiunense.

Ao longo dos seus 14 anos de existência, a Igreja Batista Getsêmani tem realizado vários projetos evangelísticos e na área de ação social como, por exemplo, o Projeto Pão da Vida que distribuiu pães e máscaras de proteção facial para as famílias carentes no auge da pandemia da COVID-19. Podemos também citar os Impactos Evangelísticos com a prestação de diversos serviços à comunidade como corte de cabelo, aplicação de vacinas, escuta psicológica entre outros, além de participação ativa nas atividades denominacionais, como a Caravana Missionária da Esperança, organizada pela Associação Batista Grapiunense. A Deus toda honra e toda glória! n

8 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23
- MT. n
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Aniversário teve celebrações de batismo Membros da IB Getsêmani e seu pastor, Márcio Frazão Ao centro, Pr. Raimundo Goodgloves (pastor da PIB em Una), ladeado pelos pastores Márcio Frazão e Uilisnei

Pr. Raphael Abdalla é orador na Assembleia da Convenção Baptista

Portuguesa

Terceiro vice-presidente da CBB foi o orador oficial.

Com o tema “Juntos em Cristo”, aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de abril a 93ª Assembleia Geral da Convenção Baptista Portuguesa. O Acampamento Baptista, localizado em Água de Madeiros, recebeu os mensageiros das 76 Igrejas filiadas. Na ocasião, foi reeleito o presidente Rui Sabino, pastor da Igreja Baptista de Queluz, bem como toda a Diretoria.

O orador oficial foi o pastor Raphael Abdalla, pastor da Primeira Igreja Batista em Guarapari - ES, terceiro vice-presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB) e presidente da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo (CBEES). Antes mesmo do início dos trabalhos convencionais, o pastor ministrou aos pastores de Portugal em um tempo de encorajamento.

A Convenção Baptista Portuguesa emitiu a seguinte nota: “Somos gratos pela presença do Pastor Raphael Ab-

dalla, um dos vice-presidentes da Convenção Batista Brasileira (CBB) como orador oficial desta Assembleia Geral e

pelos laços que nos unem a esta nossa congénere”. n

Capelania Prisional Batista realiza 1º Encontro da equipe de missionários voluntários da JMN

Evento online promoveu união, fortalecimento e capacitação.

Mendes coordenação do Grão de Mostarda

No dia 25 de abril, a Capelania Prisional Batista viveu momentos marcantes ao realizar o 1º Encontro online de missionários voluntários da Capelania prisional e socioeducativa.

O objetivo desse encontro nacional foi promover a união e o fortalecimento da equipe de voluntários de todo o país, além de fornecer ferramentas práticas para melhorar a eficácia e a qualidade do trabalho realizado nas unidades prisionais onde estão, incansavelmente, atendendo ao chamado de Deus para “lembrar dos presos como se estivésseis presos com eles” (Hebreus 13:3).

O evento contou com a participação da missionária Adriana Dias, gerente executiva de Assistência Social da Junta de Missões Nacionais (JMN), dando abertura ao evento com uma palavra institucional, seguida pela palavra da irmã Andréia Penachio, coordenadora nacional de Capelania Prisional, que fez a apresentação da Equipe de coordenadores regionais da Capelania Prisional da Junta de Missões Nacionais: pastor Dario e mis -

sionária Pâmela, que atuam na região Norte e Nordeste; missionária Mônica Peixoto, que atua na região Sudeste; pastor Luís Carlos, que atua na região Sul e Centro Oeste; e missionária Márcia Mendes, que coordena o Projeto Grão de Mostarda (RJ). Dois louvores inspirativos foram ministrados pelo irmão Samuel Barbosa, membro da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba - PR.

Foram efetuadas mais de 140 inscrições de voluntários de capelania, representando 12 estados e diversos projetos existentes na Capelania, tais como: envio de cartas, projetos de alfabetização e leitura,

visitação presencial aos privados de liberdade, atendimento ao sistema socioeducativo junto aos adolescentes em conflito com a lei, atendimento às famílias dos privados de liberdade, atendimento aos egressos do sistema prisional, atendimento aos dependentes químicos durante o cumprimento de pena, projetos na área de saúde e ações de atenção aos policiais penais.

Os participantes do encontro puderam ouvir uma abençoada palestra sobre “As 6 Dimensões da Vida do Missionário”, ministrada pelo pastor Sandro Pereira, responsável pelo Programa de Prevenção e Cuidado Integral

do Missionário de Missões Nacionais - CIM.

Foi uma oportunidade única para que toda a equipe representada pudesse se conhecer e desfrutar desse momento de partilha, unidos no mesmo propósito. A missionária voluntária Ana Paula Nascimento compartilhou sobre sua participação no 1º Encontro de Voluntários: “Achei maravilhoso esse trabalho de autocuidado incrível, isso faz todo sentido! Estou maravilhada com tudo que ouvi hoje!”, a irmã Ana Paula lidera a equipe de capelania que atende as internas no Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade em Vespasiano - MG. n

9 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23
Departamento de Comunicação da Primeira Igreja Batista em Guarapari - ES Marcia
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Pr. Raphael Abdalla, além da Assembleia da CBP, também ministrou a Palavra na cidade do Porto Missionários voluntários de todo Brasil participaram do primeiro encontro

Primeira Igreja Batista em Ribeirão - PE comemora 95 anos de história

Na ocasião, Igreja reinaugurou seu templo.

Culto de Gratidão pelos 95 anos e Reinauguração do templo da Primeira Igreja Batista em Ribeirão - PE

pastor da Primeira Igreja Batista em Ribeirão - PE

Depois de dois anos, as reformas do templo da Primeira Igreja Batista em Ribeirão - PE foram retomadas. Pela bondade de Deus e o empenho

Carlos Augusto Lima, pastor da Igreja, durante oração de gratidão

de toda a Igreja, sob a liderança do pastor Carlos Augusto Lima, a obra avançou e os irmãos concluíram a primeira etapa da reforma do seu novo templo.

Então, nos dias 15 e 16 de abril, foi realizado na Primeira Igreja Ba tista em Ribeirão, interior de Pernam

Pastores e representantes da Associação Batista Sul de Pernambuco presentes no culto de gratidão

buco, a reinauguração do templo e aniversário dos 95 anos, com o tema “Gratidão” e com a divisa em Salmos 126.3: “Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos

No sábado, 15 de abril, ministrou a Palavra o pastor Henrique Soares,

presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção Pernambuco (OPBBPE). No domingo, dia 16, o pastor Alandreck Caetano, da Igreja Evangélica Batista em Ipojuca-PE. Também contamos com a presença do pastor Waldemir Tatu presidente, Associação Batista Sul (ASBASPE). n

Homens Batistas tem programação especial na Primeira Igreja Batista em Breu Branco - PA

Trabalho com homens Batistas foi reativado na Igreja neste ano.

Marcos Borges

líder da Sociedade Missionária de Homens Batistas da Primeira Igreja Batista em Breu Branco - PA

No dia 15 de abril, a Primeira Igreja Batista na cidade de Breu Branco - PA realizou um culto com os Homens Batistas. Este foi o primeiro culto dos homens Batistas depois de algum tempo, pois o trabalho foi reativado em 2023.

Nessa data, 30 irmãos participaram dessa celebração, que foi um momento de união, fé e confraternização, para fortalecimento da Sociedade Missionária de Homens Batistas e edificação espiritual e evangelismo.

O preletor do culto foi o pastor Ademir Pires, que também teve a participação de Marcos Borges, líder da organização na Primeira Igreja Batista na cidade de Breu Branco - PA, e do irmão Edvaldo Mendes.

A Sociedade Missionária de Homens Batistas da Primeira Igreja Batista na cidade de Breu Branco - PA tem como liderança o pastor Ademir Pires e o irmão Marcos Borges. n

Participantes do retorno da Sociedade Missionária de Homens Batistas participaram de momentos de louvor

10 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Carlos Augusto Lima Palavra e comunhão marcaram as atividades dos homens Batistas da PIB em Breu Branco - PA

Voluntários Sem Fronteiras Ucrânia: Ajuda humanitária e Esporte

Redação de Missões Mundiais

Chegou a sua vez de completar a missão: INDO!

Um conflito que já ceifou milhares de vidas e obrigou milhões de pessoas a buscarem refúgio em outro país ou se deslocarem dentro da sua própria nação. Desde então, vivemos dias intensos de compaixão pelos ucranianos.

Em meio às guerras, destruições e falta de esperança, queremos resgatar a paz do povo ucraniano, por isso contamos com você para ser A RESPOSTA!

Assim como Neemias foi a resposta após ouvir que seu povo passava por grande humilhação e sofrimento (Neemias 1.1-5), você também pode ser a resposta ao clamor da Ucrânia!

No mês de outubro, o Programa Voluntários Sem Fronteiras enviará voluntários que serão instrumentos do Senhor para levar um pouco alívio, refrigério e esperança aos ucranianos.

Estamos programando duas ações para serem realizadas através do Voluntários Sem Fronteiras: uma será específica para voluntários que praticam futebol e a outra você deseja servir com o instrumento que você tem nas mãos, pois estaremos auxiliando através de atividades humanitárias.

E você pode fazer parte dessa equipe!

Os voluntários servirão em dois períodos diferentes:

• 01 a 15/10/2023: Ação humanitária. Para voluntários que amam servir com amor em diferentes áreas.

• 20 a 27/10/2023: Ações através do Futebol: para voluntários que amam o futebol e o esporte como instrumento de transformação.

Você deseja levar um pouco alívio, refrigério e esperança aos ucranianos?

Se sim, vem conosco abençoar aquele país!

Faça a sua inscrição pelo e-mail: voluntarios@jmm.org.br  n

Seu Artigo na Revista Reflexão Missiológica

comunidade missionária eficaz, compartilhando o amor de Deus com o mundo.

- Submissões até 31/05/2023

2023-2: Missiologias do Sul

A Missiologia do Sul é um campo de estudo que se concentra nas teorias, metodologias e práticas missionárias que se desenvolveram nas regiões da África, Ásia e América Latina.

Ela é uma abordagem contextualizada e integral à missão, que enfatiza a importância da adaptação da mensagem do evangelho e das práticas missionárias às culturas e contextos locais, o papel das igrejas locais na missão e o cuidado com as necessidades física, emocional e espiritual das pessoas.

Redação de Missões Mundiais

A Revista de Reflexão Missiológica é uma publicação eletrônica semestral produzida pelo Núcleo de Inteligência Missionária - Gerência de Missões, da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira.

A Reflexão Missiológica tem como missão ser um espaço de reflexão e diálogo que estimule a publicação de textos inéditos em língua portuguesa,

fomentando pesquisas interdisciplinares relevantes à praxis missionária.

Os conteúdos da revista destinam-se prioritariamente ao público acadêmico, a saber, professores, pesquisadores e estudantes, bem como cristãos interessados na reflexão teológico-missionária. São três seções previstas para cada número:

• Seção de Artigos;

• Seção “Vozes do Campo”;

• Seção de Resenhas.

Os temas para os próximos números são os seguintes:

2023-1: Igreja em Missão

A Igreja em Missão é uma abordagem que enfatiza a importância da missão para a identidade e a vida da igreja. Ela trabalha para alcançar as pessoas em todas as áreas da vida. É uma abordagem que tem como objetivo capacitar a igreja para ser uma

- Submissões até 20/11/2023

Através do site www.periodico.reflexaomissiologica.com.br selecione a opção “Submissões”. Lá é possível encontrar as condições para submissão, bem como as diretrizes para publicação.

Faça parte da Revista Reflexão Missiológica com o seu artigo! n

11 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23 MISSÕES MUNDIAIS

Convenção Batista Goiana lança Campanha de Missões Estaduais 2023

Redes Sociais da Convenção Batista Goiana

O lançamento da Campanha de Missões Estaduais da Convenção Batista Goiana (CBG), que tem o tema “Fortalecer para crescer”, foi uma grande bênção! Mais de 500 pessoas e mais de 80 Igrejas e Congregações representadas, no dia 01 de maio, reunidas num mesmo propósito!

Antes disso, a Convenção Batista Goiana promoveu dois eventos para divulgar a Campanha. O primeiro foi o Acampamento de Promotores de Missões Estaduais, realizado de 14 a 16 de abril, no Acampamento Batista Goiano (Acambago). Foi o um momento voltado para comunhão, capacitação e crescimento espiritual de cada promotor. Os preletores foram o pastor David Pina, coordenador de Missões da Convenção Batista Baiana (CBBA), e Calné de Oliveira, gestor de Comunicação e Marketing da Arte Múltipla. E de 28 de abril a 01 de maio, o Acampamento de Missionários da Convenção Batista Goiana, quando os missionários e suas famílias tiveram um tempo de cuidado, comunhão e capacitação.

Toda honra e glória sejam dadas ao nosso Deus, que nos fortalece a

cada dia para que possamos avançar e crescer! Orem pelos nossos missionários e suas famílias! n

Diáconos Batistas do Pará participam de encontro no Seminário Equatorial

Atividade foi para diáconos das regiões Metropolitanas 1, 2 e 3.

Redes Sociais da Convenção Batista do Pará

A Convenção Batista do Pará (COBAPA) realizou na tarde e noite do sábado, 29 de abril, o Encontro de Diáconos Batistas do Pará - Metropolitanas 1, 2 e 3, através da Associação dos

Diáconos Batistas do Pará (ADB-PA) e Coordenação dos Diáconos das Metropolitanas 1, 2 e 3. O encontro foi realizado no auditório do Seminário Teológico Batista Equatorial (STBE), com a presença de 25 diáconos.

O palestrante do encontro foi o pastor José Batista de Oliveira Santa-

na, que esteve acompanhado de sua esposa, diaconisa Graça. Foi uma palestra abençoadora, que edificou a todos presentes. O presidente da COBAPA, Pr. Josuberti Rodrigues da Costa, trouxe uma palavra convencional. O missionário Regional da Metropolitana 1 também deu uma palavra

aos diáconos. Agradecemos a parceria com o STBE, na coordenação administrativa do pastor Jefferson Dantas e do professor Ulicélio Valente, e ao Ministério de Louvor da Igreja Batista da Pedreira - PA que conduziu os louvores congregacionais. n

12 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
“Fortalecer para crescer” é o tema deste ano.
Série de atividades marcou o lançamento da Campanha de Missões Estaduais da Convenção Batista Goiana Diáconos que participaram do encontro realizado no Seminário Teológico Batista Equatorial

Convenção Batista de Pernambuco realiza

123ª Assembleia Anual em Petrolina

Batistas

Área de Comunicação da Convenção Batista de Pernambuco

A Convenção Batista de Pernambuco (CBPE) realizou, entre os dias 20 e 22 de abril, a 123ª edição da assembleia anual. Neste ano, a solenidade ocorreu na cidade de Petrolina, no Sertão do Estado, sob o tema “Celebrando a Reconciliação”, tendo como base o texto de Efésios 2.13-14. O encontro aconteceu na Primeira Igreja Batista de Petrolina, liderada pelo pastor Gileade Florêncio.

Na abertura do evento, dia 20, as comissões de trabalho começaram a ser nomeadas. Podemos destacar, entre elas, as comissões Escrutinadora, Jurídica Parlamentar e a de Programa.

Além disso, houve também a inclusão de três novas Igrejas no rol de membros da CBPE, graças ao parecer da Comissão de Apoio às Igrejas e Recepção de Novas Igrejas. São elas: Igreja Batista Nova Jerusalém, Igreja Batista Mosaico e Primeira Igreja Batista em Ipubi.

Ainda durante a primeira sessão, aconteceu o lançamento das campanhas sociais “Pão da Vida”, com a doação de uma tonelada de alimentos

para organizações de apoio social no município, e o “Sangue que Salva”, com a meta de 100 doadores através do Hemocentro de Petrolina. O evento contou com a presença do pastor Erivaldo Barros, da Igreja Batista da Graça, em Salvador - BA e terceiro secretário da Convenção Batista Brasileira (CBB), que ministrou a mensagem.

Na segunda sessão, dia 21, programação teve um momento de oração com o pastor Humberto Umbelino, da Igreja Batista em Xexéu, seguido da mensagem “Celebrando a Reconciliação” pelo pastor Joelson Rocha, da Primeira Igreja Batista em Chã Grande. Já a terceira sessão contou com

a realização de oficinas de formação continuada através da Assessoria de Desenvolvimento Cristão (Adec). As oficinas foram destinadas aos professores de crianças de 01 a 06 anos na Escola Bíblica Dominical, coordenadores e realizadores do evento intitulado “Escola Bíblica de Férias” (EBF), entre outros temas.

No último dia, teve a celebração da Ceia do Senhor no culto de encerramento, com a participação de todos os convencionais presentes. Com isso, a assembleia anual da Convenção Batista de Pernambuco reforçou o compromisso dos Batistas com a missão de proclamar o Evangelho de Cristo e

servir ao próximo, além de promover a união e a reconciliação entre os irmãos.

Lista dos irmãos eleitos nas comissões

Comissão Escrutinadora : José Isaías Ramalho, Ahylla Gabriela dos Santos de Santana, Cláudio Roberto de Sá Leitão, Adair Melo Pereira, José Vinícius Silva Cabral, Moisés Lourenço da Silva, Jairo Ferreira da Costa, Débora Hadassa Vingren de Lima, Karine de Carvalho Cândido, Marcos Vinicius Soares Viana, Benilton Custódio da Silva, Patrícia Kelly da Silva Lobo, José Sérgio Almeida, Kelly Taciana dos Santos Graça, Moacir Barros da Costa. Comissão Jurídica Parlamentar: Dc. Anselmo Pacheco (Extremo Agreste), Dr. Francisco Marinho (Sertaneja), Pr. Pedro Luiz Serafim (Caxangá), Pr. Luiz Henrique (Extremo Agreste) e Pr. Samuel Trindade (Sul) como relator. Comissão de Programa: Elisama Cristina (Casa Amarela), João Antônio dos Santos Filho (Mata Norte), Pr. José Altair (Olindense), Valdeci Araújo (Sertaneja) e Pr. Jesiel Barbalho, (Litoral Nordeste) como relator. n

do Aço

Mensageiras testemunharam sobre a importância da programação.

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Mineira

Entre os dias 21 e 23 e abril mais de 170 pessoas, representando nove Igrejas da Região do Vale do Aço participaram do Acampamento Regional das Mensageiras do Rei. Essa é uma oportunidade única de crescimento em Cristo, comunhão entre as mensageiras de Igrejas diferentes, diversão e o renovar do chamado e vocação para viver missões. A mensageira, Júlia Clara Aguilar de Andrade, da Igreja Batista Novo Horizonte - MG, conta que sua experiência no acampamento foi “incomparável! Conhecer novas pessoas, aprender mais da Bíblia, e poder colocar meu conhecimento em prática foi incrível. Houve um crescimento espiritual significativo durante o tempo que estive lá. Os testemunhos são lindos, cada um deles impacta. Me sinto imensamente grata por ter feito parte”.

E não foi apenas a vida da Júlia que foi impactada outras meninas tiveram

momentos especiais com Deus e isso pode ser relatado pela líder das mensageiras na Igreja Batista Filadélfia - MG, Helisandra Barbosa da Silva Bernardino: “A organização do Acampamento está de parabéns, a escolha da preletora Priscila foi edificante para as nossas vidas e para as meninas, pois saberem que podem receber um chamado na adolescência e ver esse sonho se realizar é gratificante. Deus deseja usar nossas meninas nos dias atuais e através

delas realizar coisas maiores do que imaginamos. É essa geração que fará a diferença ao anunciar Cristo ao mundo, transformando e edificando a vida das pessoas a sua volta”.

E a importância do Acampamento Regional é reconhecida também pelos pais que enviam suas filhas. Arlene Cristina Ferreira, da Igreja Batista Novo Horizonte - MG, se voluntariou pelo segundo ano para ajudar no acampamento. Sua filha é mensageira, por isso pode teste-

munhar o quanto a Organização Mensageiras do Rei é importante: “Como mãe vejo que o acampamento é um investimento na vida e crescimento da minha filha, e no que depender de mim, com a permissão de Deus, nós iremos em todos. Só tenho de agradecer a Deus por ter vívido um final de semana abençoado, onde podemos sentir a presença de Deus e sair de lá impactados. Parabéns a todos que contribuíram para que esse evento acontecesse”.

De acordo com Simone Martins, coordenadora regional das Mensageiras do Rei o acampamento foi muito importante para “fortalecer os laços de amizade e criar oportunidade de fazerem novas amizades, contribuindo, desta forma, para que a vida de cada menina seja especial e marcante. Vidas foram salvas, edificadas e desafiadas a continuar colocando em prática o tema Mensageiras Proclamando a Verdade ao Mundo. Agradecemos a todos que investem e se empenham nesse ministério, cuidando de vidas tão preciosas”. n

13 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
pernambucanos estiveram juntos “Celebrando a Reconciliação”.
Meninas são impactadas por Deus no Acampamento das Mensageiras do Rei do Vale
Diretoria da Convenção Batista de Pernambuco Mais de 170 pessoas participaram da programação

Pessoalidade versus titularidade

Pessoalidade é a qualidade do que é pessoal, sinônimo de personalidade. É o que determina a individualidade de uma pessoa moral (Aurélio). Tem a ver com o ser. Quem a pessoa é por natureza. Deus nos fez ser dEle, por Ele, nEle e para Ele. Somos dEle por direito de criação e por direito de redenção (João 1.3; Colossenses 1.16,17).

A nossa pessoalidade tem tudo a ver com Aquele que nos criou e nos salvou para Si mesmo, para o louvor da Sua glória.

Titularidade, por sua vez, tem a ver com título, identificação externa, posição, fama, diploma e bens. O homem está mais preocupado com títulos do que com seu ser, sua interioridade e sua capacidade de se autoexaminar, de olhar para dentro e de se deixar analisar pelo Senhor. A sociedade, de um modo geral, valoriza mais os títulos, a cultura, o patrimônio das pessoas. Vivemos num mundo estético e implacavelmente voltado para o aqui e agora, para o ter. O ser humano tem necessidade (e isto é fruto da natureza de Adão) de se autoafirmar numa sociedade que cria essa demanda. Apresenta-se atrelado a algo meramente material. Algo que o ‘projete’, que o coloque no pódio, na sociedade.

Ter título é um patrimônio muito valorizado na vida dos que vivem de aparência. Contamos vantagens dos

cônjuges e filhos. O nosso prazer é dizer que o nosso cônjuge e filhos fazem isso ou aquilo. Têm determinados cursos. Na verdade, vivemos muito fortemente ao sabor do que os outros pensam de nós. Quantas vezes nos sentimos escravos das opiniões alheias e das avaliações da sociedade. Somos pressionados a dar um histórico do que possuímos na perspectiva física. Apreciamos mais as vantagens da vida profissional e cultural e nos esquecemos do valor do ser. A pessoa é mais importante do que qualquer profissão ou patrimônio. Temos criado castas nos nossos relacionamentos dentro e fora da Igreja. Os que estão lá embaixo (sem dinheiro, cultura, bens) não têm a nossa valorização e a nossa atenção, e muito menos a nossa amizade. Daí as Igrejas chamadas de ‘segmentadas’. Então, os títulos podem mascarar a realidade do ser. Muitos se escondem atrás de propriedades, bens e diplomas. A nossa ênfase deve ser sempre a pessoa, como ela é. Os títulos são, muitas vezes, moeda de troca neste mundo estético, das coisas que podem ver, que têm a capacidade de inflar as pessoas. O mundo pós-moderno é caracterizado pela ditadura do ter, do meramente exterior e da “verdade” pessoal. O sentimento de realização pessoal é o que interessa.

Pessoalidade, por sua vez, tem a ver com o ser que vive intensamente

a sua realidade. Ela está ligada a relacionamentos sadios. O meu interesse não é o que a pessoa faz e tem, mas o que ela é. Tenho interesse em relacionamentos respeitosos e altamente edificantes. A valorização do próximo é uma característica cristã bem genuína. Era assim na Igreja primitiva (Atos 2.42-47). . A sociedade secular trabalha para os interesses corporativos. O padrão aferidor é pragmático, isto é, está nos resultados ou lucros que a pessoa pode dar para a organização. O título, a graduação, a performance são elementos essenciais no processo de inclusão social às avessas, a necessidade de se autoafirmar. As pessoas são valorizadas pelo que elas podem dar de retorno. Há um padrão de desempenho exigido. Ele é definido pela sociedade, que tem um viés espartano – só os “saudáveis” podem ter direito de viver bem, servir, trabalhar, ter o seu lugar no pódio de uma vida “bem-sucedida”. Triste afirmar que a titularidade está ligada ao estômago.

Jesus sempre valorizou a pessoalidade. Esta está ligada ao coração. Prostitutas, cegos, aleijados, pobres e demais rejeitados pela sociedade de então, eram aceitos pelo Senhor. O Seu convite brotava do Seu coração amoroso que não excluía quem quer que seja. Os cansados e oprimidos encontram o coração do Mestre aberto, receptivo e pronto para abençoar (Mateus 11.28-

30). No ambiente do Mestre entram todos os que têm consciência da sua natureza pecaminosa e que desejam mudar, ter suas vidas restauradas e que testemunhem a sua mudança. Jesus sempre valorizou a pessoa por inteiro. Era dele mesmo considerar que o homem vale pelo que é e não pelos seus bens, por sua produtividade (Lucas 12.15).

A pessoalidade na sua realidade regenerada está ligada à Pessoa de Cristo. O sentido da vida, todas as riquezas espirituais e emocionais, e nossa realização, estão nele. Paulo disse que todos os tesouros da sabedoria e da ciência estão em Cristo Jesus. Tudo o que precisamos está nEle. Na verdade, a pessoalidade plena só tem sentido em Cristo. É muito precioso sermos pessoas transformadas por Sua obra na cruz e na ressurreição. Reconhecermos a nossa incapacidade de servi-lO se Ele não for conosco. Que vençamos os nossos preconceitos. Valorizemos a pessoa em sua simplicidade, sua expressão de humildade e sua capacidade de reconhecer as profundas limitações. Tenhamos um coração amoroso e perdoador, que aceita o próximo com base na graça de Deus revelada em Cristo Jesus. Preguemos o evangelho que nos ensina a amar e a respeitar o próximo e, acima de tudo, glorificar Aquele que nos fez à Sua imagem e semelhança.

14 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23 FÉ PARA HOJE PONTO DE VISTA
Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
n

Virando a vida pelo avesso. Aceita o desafio?

Lourenço Stelio Rega

Muito interessante ouvir alguém dizer que estava no automático e precisa replanejar a vida. Acontece isso contigo também? Comigo acontece e é tão bom quando posso tomar um tempinho e rever como estou tomando decisões, compreendendo o mundo ao meu redor, priorizando minhas decisões e escolhas, meus relacionamentos etc. E, neste momento, invariavelmente me vem à mente os crentes de Bereia que conferiam nas Escrituras tudo o que ouviam (Atos 17.10-11).

Ao longo dos últimos anos tenho buscado fazer isso com nosso modo de ser e fazer como cristão e tenho descoberto caminhos que podem nos ajudar a virar nossa vida e ministério pelo avesso e trazer muito significado ao mundo que vai além de meros resultados quantificativos contabilizáveis. Você aceita entrar nesse percurso pelos próximos minutos? Reflita nestas frases para ajudar neste caminho:

• Transformando uma indagação, de Edward M. Bounds, diria que estamos procurando por métodos e estratégias melhores enquanto Deus está procurando pessoas e vidas melhores.

• Robert Colleman disse em seu livro “Plano Mestre de Evangelismo”, que Jesus não estava procurando multidões, mas pessoas que as multidões seguiriam.

• Assim poderíamos deduzir que as pessoas não alcançam o sucesso pelo que fazem, mas pelo que são, isso é que transforma o que fazem!

• No fundo mesmo, não reproduzimos o que ensinamos, mas o que somos e a reprodução na vida de outras pessoas será pelo que é possível ver em seus líderes, aprendi isso com uma amiga nossa de jornada, a Ilaene Schuler.

• Muito mais do que produtividade e performance , o mundo espera a manifestação de vidas reais que demonstrem razão e propósito; esperança segura em alguém que transcende as mazelas da vida e cultura contemporânea; vida que expresse relacionamento profundo e piedoso com quem é o Criador, Redentor e Senhor de tudo.

• Investimos na vida de missionários, mas será que estamos deixando ser missionários em nossa “Jerusalém”?

• Mais do que inteligência e clareza nas ideias, o mundo espera humildade e clareza de vida sem máscaras.

• Mais do que agitação e ocupacionismo eclesiástico, o mundo espera vida que expresse o reconhecimento da soberania de Deus e que diariamente se coloca no Seu altar para suas decisões e dependência.

• Muito mais do que um plano de salvação ser apenas verbal e proposicional, o mundo espera a demonstração da própria salvação na mudança de vida.

• Muito mais do que um lugar sagrado para se frequentar dominicalmente, o mundo espera que a vida de cada cristão seja um templo em que Deus habite transformando essa mesma vida em modelo de celebração.

• Muito mais do que ouvir uma conversa sobre a salvação, o mundo espera ouvir uma conversa da alma imergida em relacionamento profundo com Deus.

• Muito mais do que apenas um evangelho que lança para o futuro a esperança em uma Nova Jerusalém, o mundo deseja ver hoje em nossas vidas a esperança “esperançosa” mesmo diante das provações e dilemas do cotidiano.

• Muito mais do que falar de um Jesus Cristo que resolve todas as mazelas de nossa vida, o mundo quer mesmo ver esse mesmo Jesus sendo reproduzido em nossa vida diária por meio de decisões e relacionamentos.

• Muito mais do que ser dominicalmente pontual, o mundo quer ver nossa vida ser pontual em expressar os valores do Evangelho em nossa vida profissional, escolar, familiar e social a cada dia da semana.

• Buscamos melhorar a nossa performance no fazer, mas será que estamos igualmente buscando melhorar a nossa performance no ser?

• Vivemos pensando na volta de Jesus, mas será que Jesus está de volta em nossa agenda diária a cada manhã, quando cada dia começa?

Em cada colocação temos dois lados e os dois são importantes,

mas um deles é o prioritário. Prioridades invertidas podem até produzir resultados visíveis e imediatos, mas será que serão os resultados esperados por Deus, aquele que é dono de tudo?

Por exemplo, fazer é importante. Nada adianta alguém inteligente, demonstre boa aparência, sem que demonstre ação. Mas de nada adianta ação (FAZER), estar agitado com a obra de Deus e esquecer do Deus da obra sendo (SER) intolerante, grosseiro, sem tempo para a família, sem paciência para ouvir os outros, ser sensível às suas carências. O fazer necessita ser fruto do ser. Aliás, é o que Jesus ensinou sobre a qualidade dos frutos (FAZER) que depende da qualidade (SER) da árvore (Mateus 7.15ss). Fazer sem ser pode acabar se tornando em hipocrisia, “farisaísmo” e o mundo já está cansado disso.

Mais ainda, ser salvo, proclamar a salvação é de suma importância, mas sem a demonstração de vida transformada e transformadora a mensagem verbalizada da salvação será mera mensagem verbalizada e o mundo também já está cansado disso.

Em Atos 17.6 vemos o retrato da igreja do primeiro século: “...estes que estão transtornado o mundo chegaram até nós ...”. O verbo “transtornar” no texto original significa também “virar de perna para o ar”, o que seria como que “revolucionar” o mundo daquela época. Em outras palavras, mais do que ter uma espécie de “4 leis espirituais” para ir de casa em casa apresentando verbalmente o plano da salvação, aqueles primeiros cristãos, depois de salvos, anunciavam e viviam intensamente o Evangelho a ponto de colocar em risco a imoralidade da época, a idolatria, a escravidão e a economia discriminativa, a ponto de promover a transformação no ambiente em que estavam.

Em resumo, será que nosso Evangelho é apenas centralizado na salvação individual da alma? E que lança o indivíduo salvo no terreno apenas da escatologia aguardando o dia em que nosso Mestre virá? Enquanto isso, que nos envolvamos nas atividades dominicais de nossa igreja, o mundo

prossegue seu caminho e sigamos em frente.

Será que esse estilo de vida não se compararia com a experiência do monte da transfiguração em que Jesus estava com Moisés e Elias e os discípulos queriam muito ficar ali, mas no sopé do monte é que estava a necessidade da presença deles?

Precisamos compreender que a igreja é muito mais do que um conjunto de salvos individuais destinados a se reunirem no final de semana. O desafio de Jesus na oração sacerdotal (João 17) foi “... rogo Pai não que os tires do mundo, mas que os livre do Maligno”.

O mundo necessita da salvação, mas, muito mais de vida com significado, de nova razão em viver. Necessitamos compreender o Evangelho todo, completo, integral, é o que Paulo ensinava “...nunca deixei de anunciar todo o propósito (no texto original, vontade) de Deus” (Atos 20.27).

Uma pergunta que deve nos incomodar: será que nosso estilo de vida e de sermos como Igreja sem estes enfoques radicais não estaríamos, de certo modo, nos envolvendo em distração e entretenimento dominical e sendo igrejeiros?

Se estivéssemos cumprindo Atos 17.6, pelo menos, como os cristãos primeiros o fizeram, será que teríamos um país neste estado caótico que temos?

Então, o que fazer diante disso? Dá para ficarmos omissos, alheios a estes desafios do Novo Testamento?

Enfim, anunciar, mas também viver, influenciar o mundo com vida transformada e transformadora. Igreja missionária, mas também, adoradora, servidora, educadora, terapêutica, que olha para este mundo para levar a salvação, mas também para ser sal, luz, trazendo esperança concreta e transformação de vida até que nosso Mestre volte. Intencionalidade missionária, mas também dimensão missional. Dois trilhos de uma ferrovia, onde um para a viagem para.

E então, dá para revirar a vida e ministério saindo do automático?

Contato: stelio.rega@sepal.org.br

Instagram: @lourencosteliorega

15 O JORNAL BATISTA Domingo, 14/05/23
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