OJB EDIÇÃO 19 - ANO 2023

Batistas brasileiros compartilham

“DNA Missionário” com a América do Sul

Missões Mundiais recebeu em sua sede, no Rio de Janeiro, representantes da Convenção Evangélica Batista do Uruguai e uma missionária da Junta Missionária do Peru. Eles aprenderam mais sobre o DNA Missionário da JMM, que consiste no conjunto de elementos com princípios espirituais que impulsionam e orientam o desenvolvimento de uma vida missional de todos os discípulos de Jesus. Estes princípios espirituais são considerados os pilares da obra missionária. Saiba mais na página 11.

Dicas da Igreja Legal Juventude Batista Brasileira Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista

Imunidade tributária das Igrejas

Coluna comenta Sugestão

Legislativa que atingiria Igrejas

Tudo novo de novo

Coordenadora da JBB fala sobre a edição do Despertar que acontecerá em 2023

Deliberação e capacitação

Reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Baiana traz capacitação para líderes

Escola Bíblica Dominical

Convenção Batista Amapaense realiza seminário sobre EBD

A identidade bíblica da família

“Havia nos dias de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, do grupo de Abias; sua mulher era descendente de Arão e chamava-se Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, irrepreensíveis em todos os mandamentos e preceitos do Senhor” (Lc 1.5,6).

Vivemos dias em que a família está sendo fortemente atacada, e podemos entender a razão. Quando olhamos para as Escrituras, vemos que a intervenção de Deus para trazer salvação por meio da encarnação do Filho tem como ponto de partida o nascimento de um profeta: João Batista. Isso não é por acaso.

A história do profeta João Batista, que veio preparar o caminho do Senhor (João 3.28; Isaías 40.3), inicia-se com seus pais (Zacarias e Isabel), ou seja, com um casal, uma família. Nin-

guém surge do nada. É na estrutura de uma família que nascem pessoas para serem usadas por Deus. Ele planejou nossa vida assim.

A história começou com a criação de um homem e de uma mulher, a instituição de um casamento, a criação de uma família e o surgimento de filhos: Caim, Abel e Sete (Gênesis 1-4).

A história de libertação do povo do Egito, narrada em Êxodo, inicia-se com a descrição do nascimento de Moisés. As Escrituras declaram: “Um homem da linhagem de Levi casou-se com uma descendente de Levi. A mulher engravidou e deu à luz um filho. Vendo que era bonito, escondeu-o durante três meses” (Êx 2.1,2). Moisés, o libertador, nasceu de um pai e uma mãe, nasceu em uma família.

Não é por acaso que o primeiro milagre de Jesus foi realizado em um casamento (João 2.1-12). É como

uma “pista” de Deus para nós de que o primeiro milagre que Ele quer fazer é em nossa casa, em nossa família, em nosso casamento. Mais do que um sinal, Ele está apontando para seu modo de agir: trazer salvação por meio da família. A família está no plano de salvação de Deus. Famílias edificadas é o plano de Deus.

Por isso, saber reconhecer a identidade bíblica de família, transmitir intencionalmente essa identidade e vigiar os ataques contra ela é fundamental para desenvolvermos famílias sólidas e fortes em um tempo fluido e fragilizado.

Nunca houve tanta enfermidade emocional. A raiz de boa parte dessa situação está na desestruturação familiar. Esse mal tem ocorrido desde o momento em que o ser humano decidiu abandonar a identidade de família estabelecida pelo Criador para

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( ) Digital - 80,00

inventar suas próprias construções familiares. Essa decisão sempre gerou morte.

Cientes dessa realidade, iniciamos, agora, 31 dias de oração pela família. Estamos certos de que dependemos de Deus para a edificação de nossas famílias, e também convictos de que devemos fazer o que nos cabe.

Por isso, além de meditarmos e orarmos diariamente, seremos desafiados a tomar atitudes práticas para conhecer e transmitir a identidade bíblica de família, bem como proteger nossa família dos ataques aos conceitos bíblicos estabelecidos acerca dela.

Que o Senhor edifique nossas famílias e, assim, nosso trabalho não será em vão (Sl 127.1). n

Roosevelt Arantes, pastor da Igreja Batista da Aliança, em Resende - RJ

O JORNAL BATISTA

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Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

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REFLEXÃO

Jonatas Nascimento

“Água mole em pedra dura tanto bate até que a fura”. Ditados populares quase sempre encerram uma verdade e eu penso que será este o caso da luta daqueles que são contrários ao princípio da imunidade tributária concedida aos templos de qualquer culto.

Confesso que foi com a apreensão que acompanhei a tramitação da Sugestão Legislativa nº2/2015, que pedia o fim da imunidade tributária para as entidades religiosas (Igrejas). Faço questão de transcrever o argumento da proponente para que a comunidade evangélica veja o que acontece fora de seus arraiais e, o que é mais triste, é a constatação de que temos certeza de que fomos todos nivelados por baixo.

A autora assim argumentou: “Os constantes escândalos financeiros que líderes religiosos protagonizam estão

DICAS DA IGREJA LEGAL

Não ao fim da imunidade tributária

tornando-se o principal motivador da ideia de que a imunidade tributária das igrejas deve ser banida. O Estado é uma instituição laica e qualquer organização que permite o enriquecimento de seus líderes e membros deve ser tributada”.

E prossegue: “Quando certos líderes religiosos abusam do conceito de liberdade religiosa, exigindo mais e mais dinheiro dos fiéis para enriquecimento próprio, isso mostra que o único combate que deve ser feito é o do bolso, tirando esse privilégio que nunca deveria ter existido. Sabe-se que Estados não laicos normalmente impõe tributos apenas às outras religiões para manter o privilégio da escolhida. Mas um Estado laico deve retirar esse privilégio, e não o estender às outras religiões. No ponto de vista do Estado, a igreja deve ser vista como uma empresa como outra qualquer que luta com os concorrentes (outras igrejas,

principalmente de outras denominações) para obter o maior número de clientes (fiéis) e com isso ter a maior receita (oriunda de cobranças que variam de religião a outra). Esse ponto é primordial para se estabelecer que a cobrança de impostos deve existir. As igrejas não podem ser consideradas associações não lucrativas, pois o seu intuito de sempre querer mais clientes mostra que ela não quer apenas fazer uma boa ação para a sociedade, ela quer, na medida do possível, monopolizar a crença. Associações em sua grande maioria não competem entre si, muito pelo contrário, muitas ficam “felizes” quando outra associação do mesmo fim abre para poder dividir o trabalho (Exemplo: quando uma associação de reforço escolar nova abre, a associação mais antiga pode dividir os alunos em dois centros, minimizando o trabalho que antes era exigido todo

de um grupo único)”.

E qual foi o resultado da pesquisa? Por 219.188 votos contra e 193.853 votos a favor, a tramitação foi encerrada e retirada da pauta no dia 23 de dezembro de 2022.

Lição que fica: Precisamos ficar atentos e reforçar os nossos princípios éticos para não sermos “pedra de tropeço” mesmo aos olhos do mais vil antirreligioso ou mesmo cristãos que sem perceber guerreiam contra a Igreja de Cristo.

Nota: Para conhecer o meu trabalho, visite, comente, inscreva-se e tire dúvidas no canal Cartilha da Igreja Legal no YouTube n

Jonatas Nascimento, diácono. Autor da obra Cartilha da Igreja Legal. WhatsApp: (21) 99247-1227. E-mail: jonatasnascimento@hotmail. com

Crianças do Reino

À luz do texto de Mateus 13, quando Jesus faz a comparação do “reino dos céus com uma semente”, somos levados a pensar na semente e no desenvolvimento da semente. O Reino dos céus é como uma semente pequena, que quase não se vê, mas que germina, cresce e frutifica. Pensando nessa parábola de Jesus, e nas demais do capítulo 13 de Mateus, penso que na questão de transformação social e espiritual, nosso trabalho de expansão do Reino dos céus pode ser impactante se investirmos nas crianças, que são esquecidas pela nossa sociedade. As crianças precisam de atenção e de investimento, por estarem no ciclo inicial da vida, e se impactarmos elas com o Evangelho, poderemos colher lindos frutos nos próximos anos para a glória de Deus.

Enquanto há pouco investimento da sociedade, do poder público e das famílias nas crianças, e pensando na primeira infância como uma boa fase para se ensinar os valores do Reino de Deus, podemos pensar na transformação social por meio da evangelização e discipulado dos pequeninos visando o

crescimento e frutificação para alguns anos à frente. O Reino de Deus como semente deve ser semeado em seus corações, sabendo que a semente do Evangelho é santa e poderosa, mas com a consciência de que o resultado vem a partir do solo e não da semente. Como não sabemos em qual solo a semente germinará e quais corações irão acolher a semente, e deixá-la frutificar, nós podemos criar uma proposta de ação evangelística com as crianças nas escolas, e usar as Igrejas locais como ponto de apoio, refúgios e discipulado para as crianças.

Creio que enquanto todas as instituições estão fazendo muito pouco para as crianças, nós como povo de Deus, como Igreja de Jesus, precisávamos revisitar as parábola e ensinos de Jesus, e ver como o Senhor incluía as crianças, e assim podemos ter a visão do Reino de que todos são importantes para Deus, inclusive as crianças. Focando nas crianças poderíamos mostrar a sociedade que nós nos importamos com as próximas gerações, e para preservar nossos pequeninos é que nós estamos semeando e ensinando os valores do Reino de Deus para eles, para que durante a jornada

da vida, as crianças sejam preservadas pelos valores éticos e morais do Reino dos céus e que sejam impactados pela inclusão do Reino.

Devemos pensar nas crianças, na primeira infância como nossa esperança de avanço missionário e como possibilidade de uma sociedade com pessoas de Deus. Sabemos das crises e das dificuldades de nossa sociedade contemporânea, e ao olhar todo esse cenário, creio que como Igreja de Jesus, precisamos atuar e investir todas as nossas energias e recursos (físicos, materiais, espirituais) para que as novas gerações sejam tementes a Deus e conhecem o caminho do Reino de Deus. Creio que precisamos investir nas crianças à luz da parábola do grão de mostarda, sabendo que a semente que lançamos hoje é pequena, mas que depois irá crescer a ponto de aves se abrigarem nos ramos da mostarda, ou seja, pensando que as crianças daqui a alguns anos sejam acolhedoras, mostrando que todo ser humano é alvo do amor de Deus. No Reino de Deus somos semeadores e pescadores. Semeamos e pescamos. Ora semeamos o Evangelho, ora lançamos as redes para pescar todo tipo de crianças. Sa-

bemos que na rede virão crianças de todos os tipos (assim como “os peixes de todas as espécies”), mas nós precisamos entender que nossa missão é puxar as redes sabendo que a obra e o avanço dessa obra maravilhosa, é ação milagrosa de Deus.

Uma das transformações sociais mais impactantes que a Igreja de Jesus, em nosso cenário brasileiro, poderia atuar é com as crianças. Ensinando as crianças no Reino de Deus pouparemos várias crianças de males dos pecados de nossa cultura, pouparemos de sofrimentos, e mostraremos um Reino seguro e repleto de esperança. Buscar a transformação das crianças é sinalizar que o Reino de Deus está entre nós redimindo todas as coisas de acordo com a vontade de Deus. Que o Reino de Deus avance em todas as faixas etárias e em todas as camadas da sociedade brasileira, mas que as crianças sejam lembradas. Que as crianças sejam solos férteis e “boa terra” para a semente santa, que não volta vazia (cf. Isaías 53.11).

Lembremo-nos sempre das palavras de Jesus, nosso Senhor: “Deixai vir a mim os pequeninos, pois dos tais é o Reino dos Céus” (Mt 19.14). n

Jeferson Cristianini pastor, colaborador de OJB

O infalível tempo das revelações de nossas obras

Celson Vargas pastor, colaborador de OJB

“Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Pv 12.14).

Desde que Adão permitiu que através dele o pecado entrasse no mundo, a humanidade teve acrescida à sua natureza a tendência de manter algumas de suas obras em total sigilo. Podemos até ter êxito nisso, uns para com os outros, entretanto, esse sigilo não existe para com Deus, que de tudo sabe, até mesmo antes de nós. Ele até permite que elas fiquem ocultas até ao momento que serão por Ele mesmo trazidas à tona, como diz o texto em destaque.

Obtemos consciência disso, a partir do momento que cremos verdadeiramente em Deus, no Seu poder e onisciência e que Ele voltará a esse

mundo na pessoa de Jesus para o juízo final, quando todos que tenhamos por aqui passado, estaremos diante desse justo e infalível tribunal, cuja pauta consistirá no registro de todas as nossas obras, quer tenham sido escondidas, boas ou más. Assim, devemos saber que chegará o tempo que nossas obras serão, todas reveladas.

Isso não quer dizer que nossa aprovação no juízo final, será obtida por nossas boas obras, pois a Bíblia diz que nossa salvação, não será por elas, mas, sim, pela nossa fé em Jesus que veio a esse mundo para nos justificar de nossos pecados, e nos preparar para as boas obras. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele criados em Cristo Jesus para boas obras...” (Ef 2.8-10).

A boa obra aceita naquele juiz será a que praticamos ao termos crido que

Olavo Fe ijó

Meu socorro vem do Senhor

¶ [cântico dos degraus] “Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro” (Sl 121.1).

Jerusalém foi construída sobre uma cadeia de montes. Quando os peregrinos que vinham de longe para adorar e olhavam para a grandiosidade do seu Templo, exclamavam expressões de louvores: “Olho para os montes e pergunto - de onde virá o meu socorro?” (Sl 121.1). A resposta dos adoradores vinha com certeza: “O meu socorro vem do Senhor Deus, que fez o céu e a terra” (Salmo 121.2).

O que o salmista quer nos revelar é sobre nossa necessidade de confiar na Pessoa certa, isto é, no Senhor amoroso e poderoso, cujas mãos

o sacrifício de Jesus na cruz foi suficiente para o Pai liberar o Seu perdão para nossos pecados. As reais boas obras, são as que praticamos à seme-

Proclamemos a Verdade ao mundo com o testemunho da família

Levir Perea Merlo pastor, colaborador de OJB

“Chegaram à Cesareia no dia seguinte. Cornélio estava esperando por ele, e havia reunido seus parentes e amigos íntimos (...) “e disseram a Pedro”: E agora estamos aqui, esperando na presença de Deus, desejosos de ouvir o que o Senhor ordenou que nos falasse!” (Atos 10.24,33b).

Proclamar a Verdade da Palavra de Deus ao mundo, além de ser uma experiência marcante e um privilégio dado a nós pelo Senhor, é ainda mais marcante quando testemunhamos com as nossas vidas sem a necessidade da palavra escrita ou falada, mas com nossas atitudes da Bíblia no

coração, pois a pregação mais eficaz deve brotar de um coração puro e perfeitamente dentro da vontade de Deus. A atitude de Pedro diante de Cornélio, família e seus amigos foi decisiva para que sua parentela e amigos íntimos dele se convertessem ao Senhor (Atos 10.47,48)

Cornélio era um gentio temente a Deus. Ele orava “de contínuo”. Sua visão ocorreu enquanto ele estava em oração. O anjo afirmou que suas orações tinham sido respondidas e lembradas por Deus. Orações perseverantes e constantes desenvolvidas pelas famílias é uma forma poderosa de testemunho.

Tanto as visões de Pedro quanto de Cornélio ocorreram num ponto de necessidade espiritual nas duas vidas.

Deus usou as visões para começar as missões fora do judaísmo. E essas visões ocorreram enquanto estavam em oração. Nosso Deus usa pessoas que oram para cumprir Sua vontade.

A visão de Pedro significava uma nova percepção para ele. Mas em sua raiz está o mesmo caráter inclusivo da mensagem divina de fé, que Jonas acabou compreendendo. Talvez, nenhum preconceito seja mais perigoso ou difícil de ser anulado do que o mantido pela tradição religiosa. Lugar de nascimento, tradição cultural, cor da pele, sexo, raça e nacionalidade parecem nos separar. O Evangelho chama a todos nós como família na Igreja de Deus. O testemunho da família envolve a exclusão de todas as formas de preconceitos. Cada pessoa tem livre aces-

estão sempre estendidas para nos ajudar em tudo aquilo de que precisamos. Nossas humanas necessidades exigem soluções mais poderosas do que as propostas meramente institucionais, desenvolvidas pelos regimes construídos e ensinados pelos sistemas de nossa sociedade.

Apesar do poderio dos seus exércitos, o rei Davi teve que aprender a depender de uma força maior: “Alguns confiam nos seus carros de guerra e outros nos seus cavalosmas nós confiamos no poder do Senhor, nosso Deus. Eles tropeçarão e cairão: mas nós nos levantaremos e ficaremos firmes... O Senhor sempre nos responde, quando pedimos a Sua ajuda” (Sl 20.7-9).

lhança das obras de Jesus. Que nossas obras sejam sem senhas, para não nos envergonharmos delas no fim. n

so a Deus, pois Deus não tem favoritos. Ele não faz acepção de pessoas nem discriminação entre os povos sobre a terra. Ele nos vê a todos como pessoas por ele criados, como alvo do seu interesse e amor. As barreiras de raça, classe, sexo, e cultura que vivenciamos são criações nossas, produzidas por nosso pecado. Deus criou as nossas diferenças, mas não com a intenção de formar barreiras ou muros de divisão entre as pessoas. Aliás, a obra de Deus em Sua justiça é destruir todas essas barreiras artificiais na família humana (Gálatas 3.28). Então, que as famílias verdadeiramente cristãs sejam estes instrumentos de testemunhos ao mundo. Que o Senhor nos ajude e que o mês de maio, mês da família seja de grandes bençãos para todos! n

pastor & professor de Psicologia

JUVENTUDE BATISTA BRASILEIRA

Vem pro Despertar 23, viver Tudo Novo de Novo

Jessica Martins coordenadora da Juventude Batista Brasileira

Deus tem nos despertado para um novo tempo como Juventude Batista Brasileira (JBB), para reforçarmos nossos relacionamentos com as juventudes de todo Brasil, dando continuidade a uma linda caminhada, focando na unidade e cooperação para contribuirmos com o desenvolvimento de uma juventude que é comprometida com Jesus e está empenhada em ser moldada pelo caráter de Cristo, como discípulos e discípulas do Mestre.

A JBB existe, juntamente com as “jubas” estaduais e regionais, para servir a Igreja local e contribuir com ferramentas para fortalecer a juventude e auxiliar a igreja local no cumprimento de sua missão, com excelência. E é a partir desta perspectiva que o Despertar 23 está sendo desenvolvido.

O Despertar é a Conferência Nacional da Juventude Batista Brasileira. Neste ano estaremos reunidos na Primeira Igreja Batista de Vitória, no Espírito Santo, entre os dias 12 e 15 de julho.

Adorar, inspirar, celebrar, refletir, compartilhar, capacitar... Tudo isso faz parte da Experiência Despertar!

Através das celebrações, plenárias, Jornadas de Conteúdo, Hangouts, e todos os demais ambientes criados, temos o objetivo de proporcionar uma experiência completa para todos os participantes, de maneira que isso contribua não só para seu crescimento individual, como também para o serviço da sua Igreja local e nos ambientes em que está inserido socialmente como cristão.

Se você é pastor ou líder, quero te incentivar a investir na vida da sua juventude, envie eles para o Despertar. Se você é jovem ou adolescente, estamos esperando por você!

No Despertar 23 somos desafiados a viver tudo o que Deus tem para vivermos neste tempo.

TUDO NOVO, DE NOVO

As últimas páginas da Bíblia não falam necessariamente de um fim, mas de um novo começo. Lemos as palavras ditas pelo próprio Deus, que no princípio criou céus e terra, e no fina, fará novas todas as coisas. Até que esse dia chegue, vamos vivendo num mundo em que, apesar das aflições, com bom ânimo enfrentaremos cada dia de trabalho e cada noite de lamento, sabendo que o nascer de um novo dia traz alegria.

Nós, que nos tornamos novas criaturas e que vivemos uma vida nova, conhecemos as misericórdias do Senhor, infinitas, razão de não sermos consumidos. Não nos banhamos duas vezes no mesmo rio. As águas passam e vem outras. É o mesmo lugar, o mesmo nome, mas uma outra situação. É o mesmo rio

e não é. A vida é feita de começos. Os finais levam a novos começos. Somos os mesmos e não somos. Começando e terminando pra começar. Mais um dia, mais um ciclo, mais uma missão. E a cada geração, temos a oportunidade de conhecer o Deus de nossos pais, e viver novas experiências com Ele, assim como as gerações anteriores.

O profeta Joel deixou uma mensagem de esperança, em tempos de caos, proferida pelo próprio Deus quando garantiu o derramar do seu Espírito e entre os resultados teríamos visões e sonhos, a partir da nova geração e entre as gerações. Como resultado da vinda de Cristo, o derramar do Espírito alcançou a geração dos primeiros cristãos e nos alcança até hoje. Por isso, a partir de um mover e clamor pelo avivamento em nossa juventude, entendemos ser este um novo tempo pra nós, onde Deus em sua infinita misericórdia, faz tudo novo de novo, assim como já fez antes, em cada geração, e continuará fazendo, desta forma “jovens terão visões, os filhos e filhas profetizarão, e os velhos terão sonhos”.

Até aquele dia quando o Senhor fará

tudo novo, vamos seguindo em frente, errando e aprendendo, sofrendo e resistindo, semeando e colhendo, assistindo

aos fins e aos novos começos. Tudo novo, de novo! Vamos juntos?

Entre Atalia e Mônica

Duas mulheres, duas mães, duas histórias diferentes. Viveram em épocas distintas. Aproximadamente 1.300 anos separam as duas personagens. Atalia viveu entre 842-837 a.C. Mônica viveu entre 331-387 d.C.

Atalia foi mãe de Acazias, rei de Judá. Mônica foi mãe de Agostinho de Hipona.

De Atalia, encontramos alguns trechos na Bíblia que mostra o quanto uma mãe pode exercer uma influência negativa na vida de um filho. Diz a Bíblia, em II Crônicas 22.3, a respeito de Atalia: “Acazias também seguiu o exemplo da família do rei Acabe, pois sua mãe o incentivou a praticar o mal”.

De Mônica, a história conta que ela foi fator importante para a conversão de Agostinho de Hipona. Suas orações pela conversão do filho mundano eram constantes e essas orações foram ouvidas por Deus no mesmo ano de sua morte, aos 56 anos de idade.

Duas mulheres, duas mães, duas histórias, duas influências distintas na vida de seus filhos.

Quando se celebra o Dia das Mães, geralmente lembramos o lado bom das mães. Sua doçura, cuidado, proteção e carinho que tem para com os filhos. Mas, nos esquecemos de que existiram, e ainda existem, mães más. Mães que afastam os filhos dos caminhos de Deus, mães que levam seus filhos à prática da idolatria, como aconteceu com Atalia. Diz a Bíblia que Acazias fez o que era mau aos olhos de Deus (II Crônicas 22.4). A influência de Atalia sobre Acazias o levou à ruína.

Por outro lado, encontramos a vida piedosa de Mônica, que orava, todos os dias, pela conversão de Agostinho.

Sobre sua mãe, o próprio Agostinho afirmou que seu alicerce espiritual, espelhado na vida de sua mãe, o levou em direção à fé verdadeira.

Mãe,

uma palavra divina

Marinaldo Lima

pastor, colaborador de OJB

Mãe é tudo igual; só muda de endereço: Este é um famoso ditado popular. De fato, cada mãe, carinhosamente mamãe, É a primeira palavrinha que se aprende a falar.

No seu peito a criança tem o primeiro alimento. Nos seus braços recebe o primeiro aconchego. Da sua voz ouve música que a faz dormir E sonhar com um mundo de descanso e sossego.

Agostinho de Hipona foi filósofo, escritor, bispo e teólogo cristão africano, responsável pela elaboração do pensamento cristão. Grande intelectual, deixou uma gigantesca obra literária: foram 113 trabalhos, 224 cartas e mais de 500 sermões. Importantíssimo para elaboração da teologia cristã.

Em nossas famílias, hoje, precisamos mais de Atalia ou de Mônica?

Precisamos orar para que Deus levante milhares de Mônicas. Mães que intercedam pela vida espiritual de seus filhos. Mães que mesmo que vivam em casamentos conturbados, como foi o caso de Mônica, casada com um homem rude e infiel, canalizou sua energia espiritual na intercessão, dia e noite, pela conversão de seu filho.

As mães têm esse grande ministério em suas famílias. Desde a gestação podem orar pela vida espiritual

dos filhos, por suas escolhas morais e espirituais.

Mães que oram pelos seus filhos, especialmente pela vida espiritual, serão honradas por Deus.

Infelizmente, o exemplo de vida de Mônica foi deturpado pela Igreja Católica. Mônica foi canonizada pelo Papa Alexandre III, no ano 1153, e se tornou para seguidores da fé católica, a padroeira das mães cristãs fazendo com que muitos orem à Monica, (não ao Deus de Mônica) pela conversão de seus filhos.

Duas mães que nos ensinam duas lições. Qual exemplo você, mãe, tem seguido? n

Gilson Bifano Palestrante, escritor e coach na área de casamento e família.

Siga-me no Instagram: @gilsonbifano oikos@ministeriooikos.org.br

No exemplo da mãe a criança se espelha E se por toda vida seguir sua virtude O mundo será bem melhor do que é, Tendo para todos a paz e a quietude.

Se existem mães que são desnaturadas Isto é exceção, uma grande excrescência. Pois a maioria das mães deste grande mundo São exemplos de amor e de paciência.

Só existe uma palavra na língua portuguesa Terminada com o ditongo carinhoso, ãe.

É esta palavra que hoje destacamos, A da nossa querida mãe ou mamãe.

Mãe é tudo igual no amor e na bondade; Todas receberam o dom da maternidade. Têm o grande dom de dar felicidade; Mas cada uma tem sua particularidade.

Em cada endereço há uma mãe abençoada; Pois Deus dá a todas muito brilho na jornada. De manhã, tarde, noite ou pela madrugada Esta mulher é heroína, divina, iluminada.

… e a obra missionária avança na Amazônia!

Redação de Missões Nacionais

Deus tem feito maravilhas na Ama zônia! Na região de Caiambé - AM, onde atua o casal pastor Gabriel e Sarah Fonseca, a Congregação tem aprendido sobre missões. No mês de Missões Mundiais, todos trabalharam muito, fizeram feira missionária e con seguiram atingir o alvo na terceira se mana de campanha!

Em abril, eles também viveram um tempo muito especial, quando re ceberam uma ação do Novo Sorriso da Amazônia, que alcançou mais de 80 crianças da associação indígena. Elas receberam kits de higiene bucal, aprenderam sobre como cuidar me lhor dos dentes e ouviram a Palavra de Deus. Além disso, essa ação aproximou os missionários de crianças às quais eles ainda não tinham tido acesso.

Assim como Gabriel e Sarah, muitos outros missionários estão na Amazônia investindo tempo nos relacionamentos discipuladores, nos cultos nos lares e nas praças, nas atividades com crianças e adolescentes, em ações de compaixão e graça, e em muitas outras atividades e programações, com um único objetivo: alcançar aqueles que ainda não conhecem Jesus.

Foi com essa mesma intenção que mais jovens disseram sim ao chamado de levar o Reino de Deus para os ribeirinhos. No dia 22 de abril, celebramos o Comissionamento da 21ª turma do Radical Amazônia, que aconteceu em Nova Olinda do Norte - AM. Ver mais Radicais cumprindo o ide de Cristo e compartilhando a mensa-

gem do Evangelho pelo Brasil enche o nosso coração de alegria! Louvamos a Deus por esse momento especial!

Eles já estão anunciando que “A Solu ção é Jesus Cristo”. E você? Vai ficar de fora? Confira o edital no site: www.

cal/ e se inscreva para uma das turmas do Radical Brasil.  n

Batistas do Planalto Central se reúnem para Operação Jesus Transforma

Atividade aconteceu no aniversário de Brasília.

No dia 21 de abril, comemoramos o aniversário de Brasília - DF de uma forma especial. Realizamos a “Operação Jesus Transforma Cracolândia” no Distrito Federal, uma parceria abençoadora da Convenção Batista do Planalto Central (CBPC), através das Iigrejas, pastores e voluntários, e a Junta de Missões Nacionais (JMN), com a Cristolândia.

Recebemos missionários voluntários de diversas partes do Brasil que ficaram hospedados na Segunda Igreja Batista no Plano Piloto - DF, além dos missionários das diversas Igrejas da CBPC.

As ações missionárias foram na Ceilândia Norte (maior Cracolândia do Distrito Federal), com evangelismo, entrega de sopa, acolhimento de usuários e mais de 100 atendimentos. No setor Comercial Sul e região da Rodoviária de Brasília - DF, com banho, corte de cabelo, evangelismo e a entrega de mais de 200 lanches e kits de higiene pessoal. Ação gerou seis acolhimen-

tos na Cristolândia - DF e mais de 10 decisões para o campo missionário

(futuros Radicais Cristolândia). Foi um tempo maravilhoso de evangelismo e

missões no coração do Brasil! Vamos avançar! n

Associação Batista Caxiense, no RJ, promove primeira “Passeata pela Paz”

Evento também celebrou 64° aniversário da Associação.

Batista Caxiense

A Associação Batista Caxiense, no estado do Rio de Janeiro (ABC) realizou na tarde de 21 de abril, feriado nacional, a “Passeata pela Paz”, em comemoração aos seus 64 anos.

Nesses tempos difíceis que vive-

mos, de tanta violência, falar de paz e amor é muito importante. As pessoas precisam entender que há um caminho, e esse caminho é Deus no coração. Não há outro.

Programação teve início em frente a praça Roberto Silveira e percorreu ruas do centro da cidade. O ponto alto da caminhada foi a parada em frente à Câmara Municipal de Duque de Caxias e Secretaria Municipal de Educação, onde

todos oraram e pediram as bênçãos do Senhor sobre nossas autoridades, funcionários públicos e pelos poderes legislativo, executivo e judiciário e pelas escolas da cidade. Outra parada foi na avenida Governador Leonel de Moura Brizola, onde ta oração foi em favor dos empresários e comerciantes.

Atividade foi encerrada na praça do Relógio, com as apresentações do cantor André Santos, coreografia das

Mensageiras do Rei da Igreja Batista Memorial em Olavo Bilac e uma palavra impactante com o doutor Silva Neto Jurista.

Parabenizamos a nossa equipe, as Igrejas, pastores e membros que participaram e organizaram esta grande festa. Graças a Deus tudo, deu tudo certo e, com certeza, no próximo ano faremos uma festa ainda maior para todos os evangélicos de nosso município. n

Lucas Nunes Comunicação da Convenção Batista do Planalto Central

Carlos Alberto dos Santos

pastor da Segunda Igreja Batista em Pilar; secretário Executivo da Associação

Missionários de diversos lugares do país participaram da ação evangelística no Distrito Federal

Projeto também despertou a vocação missionária de participantes da Operação Jesus Transforma

Programação da Associação Batista Caxiense percorreu ruas do centro de Duque de Caixas, no Rio de Janeiro

Primeira Igreja Batista de Itabela - BA celebra 44 anos de emancipação

Visão missionária e evangelística da Igreja tem sido fomentada ao longo dos anos.

A Primeira Igreja Batista de Itabela, na Bahia, mais uma vez foi palco de uma linda celebração em honra ao Senhor Jesus Cristo. Nos dias 01 e 02 de abril, anualmente a Igreja celebra sua emancipação, mas neste ano de 2023, o seu 44º aniversário superou todas as expectativas. O templo ficou

pequeno para acomodar os convidados e as suas quatro congregações que tiveram participações especiais durante a liturgia dos cultos.

A celebração teve início no sábado à noite, uma linda ceia na manhã de domingo, e à noite, encerramento com o encerramento das atividades. A Igreja foi contemplada com as presenças de autoridades locais, familiares dos irmãos, pastores da Associação Batista Jequetinhonhense (ABAJE), Marcos

B. Santos, da Igreja Batista Canaã, e o preletor, pastor Jonalvo Resende, com o coral da Igreja Batista Nova Betânia, ambos da cidade de Eunápolis.

A PIB Itabela, como é conhecida por todos, tem uma linda história de lutas e grandes vitórias, é uma Igreja saudável e benquista na sociedade, e isso tem proporcionado a constante presença de visitantes durante os cultos. Hoje, ela dispõe em seu quadro de obreiros, três seminaristas formados em

Teologia e atuantes em suas Congregações; dois missionários voluntários no projeto Cristolândia, em Salvador e Porto Seguro.

Na sua identidade, a sua característica mais evidente é a sua visão missionária e evangelística, que tem sido fomentada pelo seu presidente, pastor José Ademilson Oliveira Souza, que no próximo aniversário completará uma década à frente da Igreja. n

Primeira Igreja Batista em Água

Mineral - PI comemora 27° aniversário

Igreja refletiu sobre a proclamação da Verdade.

Celebração da PIB em Água Mineral foi marcada por emoção espiritualidade e testemunhos de pessoas que foram alcançadas pelo Evangelho através da Igreja

Nathália dos Santos Abreu secretária da Primeira Igreja Batista em Água Mineral - PI

Os dias 18 e 19 de março foram escolhidos pela Primeira Igreja Batista em Água Mineral, localizada em Teresina, Piauí, para celebrar seu 27º aniversário com uma programação especial. O evento contou com a presença dos preletores, pastor Gilvan Barbosa e pastor Carlos Antonio, que ministraram sobre o tema “Proclamando a Verdade ao Mundo”, e com a participação especial do cantor Esdras Gomes.

Os fiéis se reuniram em um ambiente festivo, repleto de louvores e adoração, em comemoração aos 27 anos da Igreja. A celebração foi marcada por muita emoção e espiritualidade, com testemunhos emocionantes de pessoas que foram alcançadas pela palavra da Igreja ao longo dos anos.

O preletor, pastor Gilvan Barbosa, trouxe uma reflexão profunda sobre a importância da Igreja proclamar a verdade do Evangelho ao mundo. Em sua mensagem, o pastor destacou que a Igreja deve ser um instrumento de

transformação na sociedade, levando a mensagem de amor e salvação para aqueles que estão ao nosso redor. Já o pastor Carlos Antonio enfatizou a necessidade de perseverar na fé, mesmo diante das adversidades.

Durante a celebração, o cantor Esdras Gomes trouxe um momento especial de louvor e adoração, levando a Congregação a um ambiente de profunda intimidade com Deus.

Houve também momentos de homenagens aos membros mais antigos da Igreja e aos pastores que já passaram pela liderança, reconhecendo a

contribuição de cada um na história da Primeira Igreja Batista em Água Mineral - PI.

Ao final da programação, os fiéis expressaram sua gratidão a Deus pelo aniversário da Igreja e pela mensagem impactante dos preletores pastor Gilvan Barbosa e pastor Carlos Antonio e a participação especial do cantor Esdras Gomes. A celebração foi um momento de renovação espiritual e fortalecimento da fé para toda a comunidade de fiéis que se reúne na Primeira Igreja Batista em Água Mineral - PI. n

José Ademilson Oliveira Souza pastor da Primeira Igreja Batista de Itabela - BA

Convidados e Congregações da PIB Itabela participaram da comemoração do 44° aniversário

Juventude Batista Serra Vale, na

Bahia, chega ao 39° congresso anual

Participantes foram desafiados e impactados com a programação.

Debora Santiago

Juventude Batista Serra Vale - BA

O 39° congresso da Juventude Batista Serra Vale (JUBASEV) foi realizado de 07 a 09 de abril, na cidade de Presidente Jânio quadros. O tema da edição deste ano foi “Jovens criando um futuro”, com base bíblica em I Timóteo 4.12: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza”. Ao todo, atividade teve a participação de 387 inscritos.

Programação teve a presença do pastor Júnior Dantas, presidente da Juventude Batista Baiana (JUBAB), do missionário Marcelo Duarte, presidente do instituto Papo Reto, e Cristiano Júnior e sua banda. Equipe levantada por Deus para ministrar aos nossos corações!

Foi um tempo precioso de impacto e desafio para a juventude local. Os congressos têm dado bons frutos para as Igrejas locais, tem sido um lugar e momento de despertamento, desafio, impacto, e nós louvamos a Deus por isso! n

Igreja Batista de Ituquara - PA inaugura acampamento próprio durante retiro espiritual

Acampamento ainda está em fase de construção.

Carla Nunes

primeira secretária da Igreja Batista de Ituquara, em Baião - PA

Localizada na Vila de Ituquara, no município de Baião - PA, a Igreja Batista de Ituquara realizou seu 7° Retiro Espiritual, o primeiro em seu próprio

acampamento, que ainda está em fase de construção. A atividade, que aconteceu de 07 a 09 de abril, trabalhou o tema “O desafio de viver uma nova vida com Cristo”. Na oportunidade, a Igreja realizou cinco batismos.

Programação foi desenvolvida pela Promotoria de Eventos da Igre -

ja, na liderança das irmãs Rosângela Viana e Divanete Pantoja. Cerca de 90 pessoas, entre crianças, jovens e adultos participaram do retiro, que teve atividades como devocionais, palestras e pregações, gincanas e lazer.

Os preletores do retiro foram o

pastor José Marques e os missionários Rogê de Freitas, Divan Vieira, Jocivaldo Castro e Mário Igor dos Reis.

A Igreja Batista de Ituquara, em Baião - PA, tem o pastor José Marques na presidência e o irmão Rogê de Freitas como vice-presidente.

Congressos da Juventude Batista Serra Vale tem gerado frutos nas Igrejas locais da região

Mais de 300 jovens estiveram nos três dias de congresso da Juventude Batista Serra Vale

Devocionais, batismos palestras e pregações, gincanas e lazer fizeram parte do Retiro Espiritual da Igreja

Compartilhando o DNA missionário

Jamile Darlen jornalista de Missões Mundiais

Missões Mundiais teve a alegria de receber na Sede, na Tijuca, Rio de Janeiro, representantes da Convenção Evangélica Batista do Uruguai (CEBU - Convención Evangélica Bautista del Uruguay) e uma missionária da Junta Missionária do Peru. Os visitantes vieram ao Brasil no início de abril para aprender mais sobre o DNA Missionário da JMM, que consiste no conjunto de elementos com princípios espirituais que impulsionam e orientam o desenvolvimento de uma vida missional de todos os discípulos de Jesus. Estes princípios espirituais são considerados os pilares da obra missionária.

O pastor Raul Martínez (presidente da CEBU), o pastor Richard Gutierrez (presidente do Departamento de Plantação de Igrejas), a Alejandra Ferreira (presidente do Departamento de Evangelismo e Missões), a missionária Karina Taberna (integrante do DEM. Bend) foram os representantes uruguaios enviados, além da missionária da Junta de Missões do Peru, Lorena Campoverde, que também atua como mobilizadora e trabalha com a tribo Awajun da Amazônia peruana. Todos esses convidados foram recepcionados pelo pastor Ruy Oliveira, missionário e coordenador para as Américas da JMM.

O pastor Ruy compartilhou seus conhecimentos aprofundados sobre o DNA Missionário e ajudou os convidados com suas dúvidas mediante ao programa e os desafios de implementá-lo no seu país, o Uruguai e o Peru. Além de ajudar com a tradução entre Espanhol e Português nos momentos necessários. Durante uma semana, os representantes uruguaios e peruanos aprenderam mais sobre a importância do DNA Missionários e suas fases de implementação.

O pastor Alexandre Peixoto (gerente de Missões da JMM), também participou em alguns momentos, dando uma palavra de incentivo e apoio aos visitantes. Além dele, também participou Maurício Bastos (gerente de Mobilização da JMM) que, ao lado do pastor Kelson Franco e do pastor Felipe Oliveira (mobilizadores do Rio de Janeiro) explicou como funciona o Programa de Mobilização de Missões Mundiais, bem como o papel dos promotores de missões voluntários, as parcerias e visitas às igrejas.

Sobre a importância de compartilhar o DNA Missionário, pastor Ruy expressou:

“O objetivo estratégico ‘Compartilhar o DNA Missionário JMM’ reflete o que queremos produzir: uma mudança interna nas pessoas e consequentemente nas Igrejas e organizações

denominacionais. Mudança esta que será capaz de ser replicada pelos próprios nacionais e alimentada pelos resultados colhidos através da mobilização das Igrejas e do trabalho de seus vocacionados no campo.

Compartilhar o DNA Missionário JMM consiste em mobilizar, capacitar e apoiar líderes, igrejas, organizações missionárias e instituições denominacionais para se engajarem na obra missionária global.”

Segundo dados da Aliança Batis-

ta Mundial, a Convenção do Uruguai possui atualmente 75 Igrejas e pouco mais de três mil membros. Enquanto a Convenção do Peru possui 166 Igrejas e cerca de 14 mil membros. São campos com inúmeros desafios, mas férteis para a propagação do DNA Missionário. Como em qualquer mudança, é necessário sabedoria e persistência, capacidades que serão dadas aos líderes pelo Espírito Santo que Deus os guiará nessa jornada. Além de nossas orações e apoio.

Agora, de volta aos seus países, eles precisam traçar estratégias e ver como externalizar a metodologia e aplicação do DNA Missionário entre seus membros e irmãos em Cristo. Missões Mundiais segue prestando todo o apoio necessário, para que o Uruguai e o Peru juntem-se a nós no cumprimento da Missão, visando completar a ordenação da Grande Comissão dada por Jesus.

Vamos Completar a Missão compartilhando o DNA Missionário. n

Igreja Batista do Barro Preto - MG empossa seu novo pastor

Pr. Tarcísio Guimarães é o novo pastor da Igreja.

Comunicação da Convenção Batista Mineira

Em culto celebrado no dia 15 de abril, o pastor Tarcísio Guimarães foi empossado como o novo pastor da Igreja Batista do Barro Preto - MG. Na ocasião foi realizada a leitura e assinatura do termo de posse. Em seguida, a oração de posse foi realizada pelo pastor Carlos Alberto da Cruz Batista, pastor interino da Igreja Batista Nova Alvorada, em Feira de Santana - BA, e sogro do pastor Tarcísio. Estavam presentes familiares, amigos e ovelhas do pastor Tarcísio vindo da PIB Divinópolis e PIB Santa Rosa.

O momento solene e representativo da posse foi celebrado com a entrega do cajado pastoral pelo pastor Jonair Monteiro, pastor emérito da Convenção Batista Mineira, e a Bíblia, entregue pelo pastor Arlécio Franco, pastor emérito da Igreja Batista do Barro Preto - MG, que disse ao pastor Tarcísio: “esse é o cajado, a Palavra de Deus, que estará em suas mãos para que você possa cuidar do rebanho do Senhor, ovelhas que o Senhor coloca sob a sua liderança e responsabilidade. E com a Palavra de Deus você há de en-

sinar o seu povo. Que Deus o abençoe, pastor, e que você seja instrumento vivo nas mãos do Senhor para glória e honra Dele”, expressou o pastor Arlécio Franco.

No momento de representação denominacional falaram ao pastor Tarcísio: o presidente da CBM, pastor Sandro Ferreira; pastor Ramon Marcio de Oliveira, diretor-adjunto da CBM; pastor Renê Toledo, diretor-executivo da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Seção Minas Gerais; pastor Otílio Moraes, representante da Junta de Missões Nacionais; pastor Ozirmar Machado Leite, coordenador da Associação Batista Central; e professor

Valseni Braga, diretor geral da Rede Batista de Educação.

O orador da noite foi o pastor Arlécio Franco, que deixou uma mensagem a nova família pastoral e a Igreja baseado no texto de Jeremias 3.15. Houve um momento especial de homenagem da ministra de Música Tânia Costa a irmã Sâmela, esposa do pastor Tarcísio. A seguir, o pastor Tarcísio Guimarães deixou uma palavra de gratidão a Igreja, como pastor empossado:

“É com grande alegria e gratidão ao Senhor que eu e minha família chegamos a Belo Horizonte atendendo ao chamado de Deus e ao convite dos irmãos que foram orientados por nos-

so Deus. Eu entendo, há uma convocação da Palavra de Deus que é viva e é eficaz muito útil para nós nesses dias. Está em Atos, capítulo 20, verso 28: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. Aqui está uma solene convocação do Senhor para nós nestes dias: que a Igreja de Deus seja pastoreada, cuidada, dirigida com a certeza de que ela pertence ao Senhor e foi comprada pelo Senhor e Ele está comprometido com a sua amada Igreja, a Igreja Batista do Barro Preto. Eu quero agradecer em meu nome, e da minha família pelas orações de cada irmão, as muitas palavras de incentivo, os recados que recebemos os presentes, o abraço e o carinho. Somos gratos ao Senhor pelo afeto que essa Igreja tem demonstrado a nossa família, a família pastoral. Estamos com os corações abertos para todos vocês, irmãos e acreditamos, que dirigidos pelo Espírito de Deus, essa será a tônica da nossa caminhada servindo ao Senhor nessa Igreja com alegria e vivendo em amor.”, disse o pastor Tarcísio Guimarães. n

Reunião do Conselho Geral da Convenção Batista Baiana oferece capacitação para líderes

Local da reunião foi uma novidade no Conselho da CBBA.

Lidiane Ferreira gerente de Comunicação e Marketing da Convenção Batista Baiana

Neste ano, a primeira reunião do Conselho da Convenção Batista Baiana (CBBA) contou com várias novidades. Uma delas foi o local: a sede do Seminário Teológico Batista do Nordeste em Feira de Santana - BA. A casa teológica dos Batistas baianos reuniu diversas lideranças da CBBA, que deliberaram sobre os relatórios da Secretaria Geral, Gerências, Órgãos Executivos e Auxiliares.

Na oportunidade, foi realizada a reforma do Estatuto e Regimento Interno da CBBA. O conteúdo será divulgado ao público visando a apreciação e aprovação durante a Assembleia Extraordinária, que ocorrerá nos dias 26 e 27 de junho, na Igreja Batista Metropolitana, em Salvador-BA, bem como as reformas dos Estatutos do Colégio Batista Taylor-Egídio e do Seminário Teológico Batista do Nordeste.

Outra novidade durante a reunião do Conselho Geral foi o momento de capacitação, que reuniu os membros do Conselho a outros representantes das associações regionais. Voltadas para pastores e líderes, as palestras foram ministradas pelo pastor Josué Campanhã, do Envisionar. A proposta é capacitar as lideranças Batistas para melhor servir no campo baiano. Haverá outro momento de capacitação com foco em liderança durante a 98ª Assembleia da CBBA - que será reali-

zada de 29 de junho a 02 de julho, na Igreja Batista Metropolitana, em Salvador-BA – e nas próximas reuniões do Conselho, previstas para o segundo semestre de 2023.

Durante a reunião do Conselho Geral da CBBA, celebramos as bênçãos do trabalho missionário através do projeto SOS Presídios. Ouvimos o testemunho do missionário Elito e tivemos um momento especial de oração por ele e pela missionária Jesse Jane, líder do projeto.

Lançamos o “Avance, Bahia”, um impacto evangelístico e missionário que será realizado de 04 a 18 de junho, em cidades das regiões das Associações Oeste e Serra Vale. Também houve um pré-lançamento da Campanha de Missões Estaduais 2023, cujo tema é Anunciemos a Palavra em toda a Bahia e a divisa está em Atos 8.4: “Aqueles que tinham sido espalhados anunciavam o evangelho por toda parte”.

Os presentes também vibraram com o apoio do irmão Josias Lira que, ao ser comunicado sobre o “Avance, Bahia”, irá apoiar o evento com a construção de templos. Alegria também com o novo missionário da CBBA, pastor Laureano André e sua família, que foram calorosamente recebidos pelo público.

Dezenas de líderes Batistas baianos, incluindo a equipe do escritório da CBBA, participaram do evento. Representantes da Junta de Missões Nacionais (JMN) e da Junta de Missões Mundiais (JMM) também estiveram presentes. n

Pr. Tarcísio Guimarães, novo pastor da IBBP, e Pr. Arlécio Franco, pastor emérito da Igreja

Membros do Conselho, representantes das associações regionais e equipe da CBBA participaram da capacitação

Convenção Batista Amapaense desenvolve seminário para debater a EBD

Eliane Ferreira Borges da Graça membro da Igreja Batista Central de Macapá - AP; mestranda em Teologia

A Convenção Batista Amapaense (COBAP) realizou, nos dias 21 e 22 de abril, mais um seminário no mês da Escola Bíblica Dominical com o tema “Ensinando para transformar vidas”. Ao todo, 13 Igrejas da capital estavam representadas, nos 81 inscritos e a participação ativa de 53 professores de EBD, no evento realizado na sede da COBAP, na capital Macapá.

“O Seminário foi de grande relevância pois oportunizou aos educadores do campo aplicar o conhecimento adquirido, visando formação de vocacionados locais nos cursos de Teologia e Educação Cristã. O Seminário foi produzido considerando a realidade e necessidades do campo amapaense”, disse o presidente da COBAP, pastor Adiel Fagundes.

O seminário aconteceu em quatro etapas. No primeiro momento, Eliane Ferreira Borges da Graça, membro da Igreja Batista Central de Macapá - AP e mestranda em Teologia pela FABAPAR, enfatizou que “o ensino que transforma vidas e fortalece a identidade denominacional” é aquele conteúdo bíblico, ministrado por professores, capacitados e cheios do Espírito Santo. Além disso, mostrou que na EBD os resultados são observados quando há transformação dos alunos e professores.

cilitadores os educadores cristãos Alessandra Araújo, Edmilson Pereira, Filomena Domingo, Myrely do Santos, Sandra Oliveira, Silvia Costa, Orismar Menezes e Wilma Alberto, que estudaram, em pequenos grupos, o livro do consagrado autor Howard Hendricks: “Ensinando para Transformar vidas”. “O evento foi bem dinâmico, acolhedor e abençoador, e nós educadores atuamos como facilitadores ensinando a fazer fazendo e junto construindo o aprendizado, para que apliquem o ensino nas suas Igrejas. Fica aqui nosso agradecimento à equipe que nos auxiliou para que tudo fosse realizado com louvor” (Maria Filomena C. P. Domingo - educadora religiosa atuante na congregação da Igreja Batista Central em Ferreira Gomes - AP).

O terceiro momento foi uma breve apresentação dos Panoramas do

Antigo e Novo Testamentos. Um dos conselheiros, pastor Edmilson Pereira, avaliou assim: “O Seminário alcançou sua proposta, pois durante toda sua execução, não saímos do foco: trabalhamos o tema proposto, valorizamos os educadores do campo amapaense, e através das oficinas, exposição do Panorama Bíblico e a mesa redonda mostramos que a EBD é imprescindível”.

E por fim, aconteceu também uma Mesa Redonda com vários pastores da OPBB/AP, que resultou no consenso dos pastores que a literatura usada nas nossas escolas bíblicas fortalece a identidade denominacional. Foi abordado a rica matriz curricular da Convicção Editora, usada pela maioria de nossas greis, e de outras convenções estaduais. Tivemos a honrosa participação de 1/3 dos pastores do campo. “Queremos expressar nosso profundo

agradecimento à Convenção Batista Amapaense pela inciativa em promover e realizar o Seminário “Ensinando para transformar vidas”, oportunizando uma reflexão sobre a nossa EBD e como ela atua para o fortalecimento da nossa identidade denominacional” (Pr. Isaías Bento Ferreira Júnior, presidente da OPBB/AP).

Ao final, todos os participantes receberam certificados e avaliaram o seminário como “muito bom”, fazendo sugestões para mais vezes, mais tempo continuarmos debatendo a nossa EBD.

Vale destacar que o Amapá é um estado geograficamente isolado, composto de apenas 16 municípios, mas em todos eles com presença Batista desde 2007. Todas possuem templos singelos e servidos de salas para escolas Bíblicas em 90%. Porém, em 11 municípios não temos pastores. Atualmente o campo amapaense tem 26 pastores, com duas características: 1/3 com formação teológica básica e 2/3 com ministério bi vocacional. Ao todo temos 31 Igrejas, 18 na capital Macapá, e 20 congregações, sendo seis delas em Macapá, somando cerca de 1000 Batistas na membresia em todo campo. Assim, nosso cenário eclesiástico conta com uma liderança ainda que de maioria “leiga”, mas esforçada e comprometida com a manutenção da Escola Bíblica Dominical. n

Igreja Batista da Vila Brandão, em Colinas - MA, agradece a Deus pelo 7° aniversário

Ministérios da Igreja participaram da celebração.

Bruno Henrique

pastor da Igreja Batista da Vila Brandão, em Colinas - MA

A Igreja Batista da Vila Brandão, localizada em Colinas - MA, celebrou nos dias 15 e 16 de abril o seu sétimo aniversário, com duas noites especiais. Durante esses dias, a Igreja recebeu a visita do pastor e presidente de sua Associação, Fábio de Sousa, da Primeira Igreja Batista de Presidente Dutra - MA, que trouxe uma palavra poderosa. E contou com a participação de ministérios da Igreja, incluindo homens, mulheres, crianças e jovens, o que enriqueceu ainda mais a celebração.

A segunda noite de celebrações foi encerrada com uma poderosa mensa-

gem do pastor Bruno Henrique sobre o poder do Evangelho. Através das Boas Novas, a Igreja continua a anunciar e praticar a mensagem da salvação, que é o poder de Deus para a transformação das vidas.

Nesses sete anos, a Igreja Batista da Vila Brandão tem se destacado na comunidade local pela proclamação do Evangelho, amor e esperança para todos aqueles que buscam conhecer mais sobre a mensagem do nosso Se-

nhor Jesus Cristo. Através do trabalho dos líderes, pastor, e membros da Igreja, a comunidade tem sido impactada de forma positiva e muitas vidas têm sido transformadas.

Celebramos este importante marco em nossa história, expressamos nossa gratidão pelo que Deus já fez e, animados pelo que Ele ainda fará, continuamos a caminhar em direção à missão de proclamar a mensagem do Evangelho e de fazer discípulos, cumprindo assim a grande comissão de Jesus Cristo.

A Igreja Batista da Vila Brandão é fruto do trabalho da Segunda Igreja Batista em Colinas - MA, e faz parte da Associação de Igrejas Batistas do Vale Médio Mearim e é filiada à Convenção Batista Meio Norte do Brasil. n

“Ensinando para transformar vidas” foi o tema explorado no seminário.

Sede da Convenção Batista Amapaense recebeu o evento

Celebração do 7° aniversário da Igreja Batista da Vila Brandão

Rubin Slobodticov pastor, colaborador de OJB

O mundo celebra no dia primeiro de maio, o “Dia do Trabalho”. Trabalho são todas as atividades que exigem esforço individual com o objetivo de conquistar algo útil para a vida que pode visar a vida econômica, física ou outra qualquer.

O dia merece reflexão. O trabalho exige disposição, capacidade, força em dimensões incalculáveis capaz de influir em aspectos sociais e científicos úteis para a vida em comum. O trabalho honesto e coerente revela a dignidade do indivíduo. Desde que o mundo existe, os humanos trabalham. E, por via de consequência, o trabalho virtuoso tem na sua gênese o Criador que, na pessoa de Jesus, disse: “Meu pai trabalha até agora e eu trabalho também” (Jo 5.17).

O diálogo com os judeus fez Jesus mostrar que o trabalho faz parte natural do Criador desde os tempos eternos e persistente, pelo que disse: “Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmen-

Trabalho com honra

te. Porque o Pai ama o Filho, e mostra-lhe tudo o que faz; e ele lhe mostrará maiores obras do que estas, para que vos maravilheis. Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo; para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai que o enviou” (Jo 5.19-29).

O trabalho é esforço que visa satisfazer as necessidades das pessoas. Ao lado da terra e do capital, o trabalho faz parte dos fatores de uma economia, onde este é a recompensa que indivíduo recebe por trabalhar e assim ser beneficiado.

Jesus encarna a prática do trabalho. Ele ensinava verdades fundamentais para que as pessoas que as recebessem se beneficiassem com um tipo de vida que jamais acabaria em miséria. Foi assim que Ele disse: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). O trabalho com honra enaltece ao patrão

que tudo provê. E, Jesus, como bom trabalhador, afirmou: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Há outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro” (Jo 5.30-31).

Trabalho executado com honra é reconhecido por sua ética e moral. João Batista, ao reconhecer o trabalho de Jesus, colocou-o como “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). E, Jesus, trabalhador por excelência, disse: “as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço, testificam de mim, que o Pai me enviou. E o Pai, que me enviou, ele mesmo testificou de mim. Vós nunca ouvistes a sua voz, nem vistes o seu parecer. sua palavra não permanece em vós, porque naquele que ele enviou não credes vós” (Jo 5.36-38).

O trabalho com honra conduz a pessoa a examinar todo o seu manual que o conduz para ser um trabalhador bom e honrado. Assim, pois, Jesus re-

comenda: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; e não quereis vir a mim para terdes vida. Eu não recebo glória dos homens; mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis. Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus?” (Jo 5.39-44). O trabalho traz honra ao trabalhador. Mais digno ainda é o trabalho que promove a dignidade, o caráter e a boa moral, como Jesus argumentou: “Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais. Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim; porque de mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (Jo 5.45-47). Esse é o exemplo do apóstolo Paulo: “trabalhamos arduamente com nossas próprias mais. Quando somos amaldiçoados, abençoamos; quando perseguidos, suportamos” (I Co 4.12). Assim, pois, o bom trabalho, é honroso. n

Para o Teu louvor

Eliszangela Santos de Oliveira educadora cristã

“Minha boca se enche do teu louvor e da tua glória continuamente” (Sl 71.8).

Começo este artigo convidando-os para multiplicarem louvores a Deus e assim serem libertos da angústia do mundo. Esse versículo levo para toda vida e quando chegar a minha velhice ainda assim, louvar e cultuar a Deus pois é quando estarei mais fraco fisicamente, e precisarei da ajuda dele para continuar seguindo no serviço real.

O versículo acima relata essa alegria no coração e a dedicação em estar constantemente louvando a Deus, independente das circunstâncias e da

idade que ao longo dos anos nos faz sentir sem força e ânimo para prosseguir.

O nosso tempo em vida é cuidado por Deus e somente ele é incumbido em nos dar o que precisamos, assim saberemos que nosso relógio biológico funciona de acordo com a vontade divina e por essa razão deveremos seguir em frente cantando louvores, proclamando a Palavra com todo esplendor e glória aos quatro cantos por onde passar.

O Salmo 92.1-2 diz que: “É bom render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, proclamar teu amor pela manhã, e à noite, tua fidelidade, […]”. Não há tempo para ser grato a Deus por todas as coisas que recebemos e por nos deixar seguir a ca-

minhada que momentaneamente será em vias limpas e livres de pedregulhos, mas teremos momentos com dificuldades e dúvidas sobre o que faremos e qual decisão deveremos tomar. Agradeça a Deus por todo esse tempo e por todas as respostas recebidas sejam elas de bom agrado ou não, sejam as esperadas ou inesperadas e até mesmos aquelas que não foram pensadas.

Você tem sido grato a Deus? O teu louvor tem sido escutado? Para quem tem sido esse louvor? Faça essa reflexão olhando para dentro de você e veja o que o teu reflexo tem respondido através das tuas ações diárias.

“Sede gratos por todas as coisas, pois essa é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (I Ts 5.18). É a mais sincera gratidão de alguém por

Deus, diferente daqueles que esquecem que Deus é a resposta para todos os feitos e desfeitos em nossa vida.

Finalizando com esse Salmo 118.24 que diz: “Este é o dia que o SENHOR fez; vamos regozijar-nos e alegrar-nos nele.” Aproveitem e declare o quanto estás alegre por ter Deus em sua vida, cante louvores, expresse seu amor falando o quanto ele é importante na sua vida e ajude pessoas a terem essa mudança de vida como você teve.

Louve a Deus comigo: É para o Teu louvor, meu Deus, que rendo graças a Ti e sou grata por estar hoje cantando e encantando a vida que o Senhor me deu com todas as vitórias e renúncias alcançadas até aqui.

“Cante louvores e veja a ação de Deus em sua vida!” n

Ivone Boechat colaboradora de OJB

A família é resultado do projeto divino. Todavia, a história de inúmeras famílias descrita no livro sagrado desaponta pelo retumbante fracasso, não do modelo traçado por Deus, mas, sim, pelo homem desobediente à orientação do Criador.

Num dos episódios da vida de Abraão, “pai da fé”, Deus recomendou: “Sai-te da tua parentela”. Como não houve obediência, as consequências foram terríveis. Abraão, não ouviu o que Deus determinou e “resolveu” dar uma carona ao sobrinho, Ló, e o resto da história é o resumo da história de muitas famílias, que têm a mania de, indiscriminadamente, carregar a parentela no banco de trás e na maioria das vezes, no banco da frente.

No casamento, os noivos assumem o compromisso no altar de sustento

O valor da família

mútuo, mas é comum encontrar um kit completo esperando por eles lá do lado de fora! Inúmeras vezes, do lado de dentro e o novo casal vai morar junto… E se encosta!

Na arca de Noé, quem entrou? Sua família. Por que será que conviver com parentes é tão complicado assim? É diferente de viver em família: pai, mãe, filhos. Parentes são tios, sobrinhos, primos, cunhado, nora, genro, sogr. E a sogra, campeã de perseguições, vem carregando uma carga negativa de antipatia, rejeição, discriminação. Geralmente, a sogra sofre injustiças, principalmente, com as pesadas malas deixadas por irresponsáveis nas costas dela. O sujeito se encosta na sogra e reclama de invasão de privacidade!

Um dos mais poderosos mísseis lançados no espaço familiar vem dos maus parentes agregados à família, e muitos nem disfarçam, chegam de olho nos “erros”, nas “falhas”, na

herança, nas benesses. Nenhum esforço fizeram para se apossarem das vantagens conseguidas com suor e sangue dos outros e ainda julgam que têm pouco, são parentes… e aí… querem mais. Há parentes que colam na árvore genealógica como planta daninha e querem derrubar o mito de uma família feliz e daqueles que se esforçaram para exercer o amor e a responsabilidade mútua.

A prioridade da família é a família. Não significa fechar os olhos ou encolher os braços para negar socorro. Pronto socorro é uma coisa, exploração perpétua é outra. O sujeito finge doença, pobreza e pasmem…feiura! Até cirurgia plástica é cobrada por parentes!

Jesus estava numa festa de família em Betânia e os mal-intencionados estavam do lado de fora. Críticas não faltaram nem ao Mestre. Judas disse mais ou menos assim: “Com tanto pobre lá fora e você permitindo que se

derrame sobre os seus pés um perfume tão caro?” E a resposta perfeita não faltou: “Pobres, sempre os tereis convosco”.

Esse “pobre que sempre tereis convosco” é aquele que bisbilhota a festa dos outros, os bens do outro, quer tirar proveito na sombra. Quer comer e beber de graça! Fica na espreita, com uma língua afiada desse tamanho!

Não precisa generalizar. Na parentela há pessoas grandiosas, muito especiais, mas “pobre sempre tereis convosco”: braços cruzados, preguiçosos, folgados, invejosos, exploradores, prontos pra achar que o seu perfume é caro, o carro do ano é luxo (enchem a paciência se vão de carona) para esses tudo está errado, tudo é desperdício: a casa na praia, o sítio, enfim, ao invés de irem à luta, não, ficam espionando o progresso do parente, do lado de fora, pior que a maioria fica dentro mesmo! n

Sabedoria (Provérbios 1.1-4)

Carlos Novaes

pastor da Igreja Batista Barão de Taquara - RJ

Provérbios é o título de um livro do Antigo Testamento no qual estão reunidos vários ditados ou breves declarações, em forma de figuras e alegorias, a respeito da conduta humana. A palavra hebraica que traduzimos como provérbios, aliás, significa exatamente parábolas ou comparações.

Atribui-se ao rei Salomão a autoria da maior parte dos provérbios registrados no livro. Salomão, filho do rei Davi, governou o povo de Israel no século X antes de Cristo. E esses antigos provérbios teriam sido compilados e organizados cinco séculos depois, durante a reforma religiosa promovida pelo rei Ezequias, já com o reino dividido.

Sobre o rei Salomão conta-se que, por ocasião da sua coroação, o Senhor Deus lhe perguntou qual era o seu desejo e, em vez de pedir poder, fortunas ou glórias, Salomão tão somente escolheu obter sabedoria. Queria ser um rei sábio para governar o povo. E, por causa disso, logo se tornou o rei que mais progresso e riquezas trouxe à nação de Israel.

Podemos extrair duas lições iniciais deste episódio. A primeira é que começamos a ser sábios quando valorizamos a sabedoria. Desejar sabedoria já é, por si, um eloquente sinal de sabedoria.

Em segundo lugar, mais do que qualquer outra coisa, nações precisam de governantes sábios. E governantes sábios, nós bem o sabemos, são raros.

Na abertura do livro de Provérbios está escrito: “estes são os provérbios

de Salomão, filho de Davi, rei de Israel, que ajudarão a experimentar sabedoria, a obter conhecimento, a viver com sensatez, a ter prudência e a dar maturidade aos jovens”.

Sabedoria é a palavra central de Provérbios. Na língua em que o livro foi escrito, sabedoria significa possuir a habilidade ou a capacidade de não tropeçar nos obstáculos do caminho e de evitar as armadilhas ou as emboscadas da vida. Ser sábio, portanto, implica em compreender e praticar os princípios que tornam a vida mais proveitosa, mais compensadora, com mais motivos para comemorar e celebrar bons resultados do que para se arrepender e lamentar os infortúnios.

É interessante notar que a sabedoria não está diretamente relacionada ao preparo intelectual ou às conquistas acadêmicas. Há muitas pessoas

com diplomas universitários ou com destacada inteligência que, no entanto, são precipitadas nas escolhas, imprudentes nas decisões, completamente insensatas e desajuizadas na maneira como vivem, como se relacionam com os outros ou como procedem e se comportam.

Claro que é importante estudar, batalhar por um diploma, especializar-se e aprimorar o conhecimento. As oportunidades de trabalho no mundo atual são cada vez mais seletivas nesse sentido. Porém, não basta o diploma pendurado na parede para viver bem e com qualidade. É indispensável, de igual modo, que sejam sábios.

E sabedoria não se compra. Sabedoria a gente colhe porque semeia. E os princípios de Provérbios ajudam a semear corações sábios e maduros. n