OJB EDIÇÃO 14 - ANO 2023

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Plano Nacional de Evangelização é o destaque de reunião do Conselho Geral da CBB

Reunião realizada de 20 a 23 de março, no Centro Batista Brasileiro, na Tijuca - RJ, teve como destaque a realização de um fórum sobre o novo Plano Nacional de Evangelização, na sede da Junta de Missões Nacionais. Durante esses dias, líderes Batistas trabalharam juntos na organização do novo PNE, suas etapas e desenvolvimento do projeto. Leia tudo nas páginas 08, 09 e 10.

Dicas da Igreja Legal

Bíblia e Lei

Jonatas Nascimento apresenta a relação na contabilidade eclesiástica

Juventude

Missão como resposta

Juventude Batista Brasileira convida a vivermos a Missão

Missões

Encontros com Jesus no Ramadã 2023

Missões Mundiais realiza campanha pela terceira vez

Educação Cristã

Artigo apresenta princípios desconhecidos do público

ISSN 1679-0189 R$ 3.60 ANO CXXII EDIÇÃO 14 DOMINGO, 02.04.2023 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901
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Batista Brasileira Mundiais Ponto de Vista

EDITORIAL

Semana importante para os Batistas brasileiros

O destaque de O Jornal Batista nesta edição vai para uma semana agitada na casa dos Batistas brasileiros. O chamado Centro Batista Brasileiro, espaço que abriga a sede da CBB e organizações como Junta de Missões Mundiais e Junta de Missões Nacionais, recebeu mais uma edição da reunião

do Conselho Geral, a primeira após a 102ª Assembleia.

Então, além de apresentar os relatórios, nossos líderes e organizações relembraram tudo o que realizaram na Semana Batista e nos dias de Assembleia da CBB. Sem dúvidas, foi um tempo de saudades recentes, mas, ao mesmo

O JORNAL BATISTA

Órgão oficial da Convenção Batista

Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901

INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DO

CONSELHO GERAL DA CBB

FUNDADOR

W.E. Entzminger

PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim

DIRETOR GERAL

Sócrates Oliveira de Souza

tempo, de pensar os próximos passos e ações para que o trabalho dos Batistas brasileiros seja ainda mais relevante, não apenas no contexto eclesiástico, mas para o nosso Brasil e para o mundo.

Também destacamos, dentro desse contexto de reunião do Conselho Geral, a implementação do Plano Nacional

( ) Impresso - 160,00

( ) Digital - 80,00

de Evangelização, que teve um fórum realizado na semana de reuniões. Líderes Batistas de todo o país deram as suas contribuições para que o trabalho tenha o resultado planejado.

Nas páginas 08, 09 e 10, você pode ler como foi essa semana por aqui.

Que Deus te abençoe! n

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Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas

IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

2 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23
REFLEXÃO

Quando a Bíblia e a lei seca não convencem

Jonatas Nascimento

Quer sentado escrevendo ou em pé ensinando por onde tenho andado (e olha que tenho sentado e andado bem), o meu objetivo, enquanto profissional contábil e membro de uma Igreja evangélica cristã Batista cooperante com a Convenção Batista Brasileira, é levar informações credíveis para todas as Igrejas e demais organizações religiosas. Não posso e não devo perder o foco, pois entendo que foi Deus que me chamou para esta missão. Esta militância já dura mais de 20 anos e é exercida com gratidão, amor e temor.

Em minhas palestras procuro ler um texto da Bíblia que tenha conexão com o tema a ser abordado e eu me lembro que em cerca ocasião li o texto paulino registrado em sua carta aos Romanos, capítulo 13, versos 1 a 7, que fala sobre o respeito às autoridades constituídas. Ao final da leitura, um dos presentes levantou-se para dizer que não concordava com o texto lido. E aí vocês já podem imaginar a minha reação. Disse-lhe para ir se entender com Deus, já que a Bíblia é a Palavra viva de Deus.

Respeitadas as proporções, reação parecida veio em resposta a dois arti-

gos meus publicados aqui n’O Jornal Batista. Um versando sobre os “direitos trabalhistas” do pastor; outro falando sobre a responsabilidade do ministro religioso de recolher o seu próprio INSS.

Em face desse episódio, devo afiançar que escrevo o que diz a norma legal, para que a leitura fique mais leve e acessível tanto para os doutos leitores, como também para os menos letrados. Nunca, jamais, vou inventar normas, até porque não sou autoridade competente para isto. Também não gosto de aterrorizar pastores, gestores e líderes eclesiásticos. Não é o meu perfil. Seria um desserviço à comunidade religiosa brasileira, ainda que fosse feito em nome das melhores intenções.

Confesso que tive vontade de lançar mão da lei seca…

Mas, peraí… Não estou me referindo à lei que pune o motorista que é flagrado dirigindo embriagado. Para que todos entendam, vou chamar de “lei seca” aquela desprovida de jurisprudência, doutrinas ou meros comentários.

Como disse acima, eu sempre evitei citar números de leis e normas para proporcionar uma leitura mais leve, mas jamais inventei qualquer coisa,

muito menos para afetar quem quer que seja. Adianto-lhes que fui educado num ambiente favorável de forma a nutrir respeito, apreço, afeto e amor especialmente pelos pastores, esses que são separados por Deus para velar pelas nossas almas e nos ensinar o caminho da paz eterna.

Nenhum pastor me pediu, mas a bandeira que tenho levantado nas últimas duas ou três décadas é a favor dos pastores que muitas vezes, após anos a fio de dedicação ao ministério, vivem os seus últimos anos enfrentando dificuldades financeiras. Sendo assim, a fim de evitar mal-entendidos, vou apenas transcrever fragmentos que possam dirimir dúvidas.

O fragmento do texto a seguir disciplina o vínculo do ministro de confissão religiosa com a Previdência Social (INSS):

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB N° 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009

§ 4° A contribuição do ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, na situação prevista no § 11 do art. 55, a partir de 1° de abril de 2003, corres-

ponderá a 20% (vinte por cento) do valor por ele declarado, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição. (Recomendo a leitura completa da presente Instrução Normativa).

Quanto ao vínculo trabalhista do pastor com a igreja, este é inexistente, uma vez que o seu chamado é divino e maior das vezes não se vislumbra os requisitos do artigo 3º da CLT, a saber: “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”.

Ressalte-se que em determinados casos o pastor pode ser contratado pela igreja local nos moldes da CLT, mas isso é assunto para mais à frente.

Nota: Para conhecer o meu trabalho, visite, inscreva-se e tire dúvidas no canal Cartilha da Igreja Legal no YouTube n

Jonatas Nascimento, diácono. Autor da obra Cartilha da Igreja Legal. WhatsApp: (21) 99247-1227. E-mail: jonatasnascimento@hotmail. com

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DICAS DA IGREJA LEGAL REFLEXÃO

A missão dos doze

Olavo Fe ijó

O que experimentamos, pregamos

Jesus chama os Seus discípulos e dá autoridade a eles. O que significa essa autoridade? Era o poder para realizarem o que ele realizou, ou seja, eles estavam sendo autorizados a pregar e a curar em nome de Jesus. Sob a autoridade de Jesus eles expulsariam demônios, curariam toda a sorte de doenças e enfermidades; estavam, com isso, dando início à Igreja do primeiro século.

Nesta missão, eles foram instruídos a pregar às ovelhas perdidas da casa de Israel, não poderiam entrar em cidade de samaritanos e nem tomar rumo aos gentios. A mensagem central era “está próximo o Reino dos céus”. Ao enfatizar a mensagem que eles deveriam pregar, Cristo reforça, no

verso 8, o que havia dito no verso 1 do capítulo 10 de Mateus, ou seja, “curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios, de graça recebestes, de graça dai.”

A missão dos doze era para ser cumprida sem excessos, não deveriam levar nada que atrapalhasse a agilidade de locomoção. Deveriam abrir mão das coisas materiais e estarem na dependência total de Deus. Em cada cidade deveriam buscar a casa de paz, casa digna de hospedá-los para cumprirem a missão.

É interessante a advertência de Jesus para os que rejeitassem o Evangelho; Ele alerta que haveria menos rigor para Sodoma e Gomorra do que para quem rejeitasse o evangelho. Os discípulos deveriam sacudir o pó dos pés se a casa fosse hostil a eles, ou seja, se alguém não recebessem.

“Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus” (At 4.19).

As autoridades judaicas ficaram com raiva de Pedro e João, após constatar a aceitação com que os dois estavam sendo recebidos pelo povo, como resultado do testemunho cristão de ambos. “Então os chamaram e ordenaram duramente que não falassem nem ensinassem nada a respeito de Jesus. Mas Pedro e João responderam: Os senhores mesmos

A missão dos doze era fazer exatamente o que Cristo fez, a sua missão era tríplice: pregar, ensinar e curar. Jesus ensinava nas sinagogas e pregava nos montes, no barco, na rua e

juguem diante de Deus: devemos obedecer aos senhores ou a Deus? Pois não podemos deixar de falar daquilo que temos visto e ouvido” (At 4.16-20).

Esta deve ser, também, nossa postura, diante da má vontade daqueles que nos rejeitam, por causa do Jesus que vivemos e pregamos. Desde a minha própria experiência, quando aceitei Jesus, enquanto adolescente, aprendi que minha vida adquiriu um significado mais saudável, após minha decisão de pregar a mensagem e a pessoa do Cristo.

em todos os lugares.

Os Seus discípulos tiverem um grande professor, um mestre e, agora, deveriam colocar em prática aquilo que aprenderam. n

O anúncio de falsas verdades

“Os teus profetas te anunciaram visões falsas e absurdas, e não manifestaram a tua maldade, para restaurarem a tua sorte; mas te anunciaram visões de sentenças falsas, que te levaram para o cativeiro” (Lm 2.14).

O texto, em sua aplicação inicial, foi dirigido a nação de Israel, que deixava de dar ouvidos aos profetas de Deus, para o darem aos falsos profetas que lhes anunciavam falsas verda-

des, que os levavam a desobediência a Deus e, consequentemente, ao seu juízo.

Aplicando-o aos nossos dias, com foco no lado político-social, somos diuturnamente bombardeados por anúncios deturpados para o engano, que nos induzem a adaptarmos a valores contrários às boas e legais culturas que adquirimos e vivemos até o presente, como, por exemplo, o direito de corrigir nossos filhos, o direito a recorrermos à justiça, quando nos sentirmos lesados em alguns de nossos direitos de cidadãos.

Ao pensar no lado espiritual, temos, hoje, em maior abundância, falsos profetas que anunciam mentirosas mensagens, em nome de Deus, que nunca manifestam o que precisamos saber: as nossas maldades, também conforme texto acima. Essas, oriundas do pecado, intrínseco em nosso ser, como afirma a Bíblia: “como está escrito: Não há um justo, nem sequer um, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.10 e 23). Se assim permanecermos, iremos para um terrível cativeiro espiritual.

O que precisa ser anunciado é que nosso Deus agiu para nos salvar desse triste fim, enviando-nos Seu Filho Jesus para nos justificar de nossos pecados e mudar nossa sorte. Mas, para isso, consta, na mensagem verdadeira, que precisamos negarmos a nós mesmos, e seguirmos a Jesus e as Suas santas leis. Isso não tem sido muito pregado. “Então disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Ouçamos o que é a Verdade.  n

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Cleverson Pereira do Valle pastor, colaborador de OJB
REFLEXÃO
pastor & professor de Psicologia

JUVENTUDE BATISTA BRASILEIRA

A missão é a resposta de Deus ao clamor de um povo

“Abram os olhos e vejam os campos! Eles estão maduros para a colheita” (Jo 4.35).

Em meio a tudo o que temos visto e ouvido, em meio a guerras e rumores de guerra, gostaria de te chamar para refletir sobre o espaço que temos dado à missão. Sim, o ‘ide’, que deveria ser nossa prioridade, mas tem se tornado cada vez mais apenas uma demanda que preferimos deixar para o dia seguinte. E como são inúmeros os dias seguintes...

Quando Petrópolis, minha cidade natal, foi tomada pelo desastre de fevereiro de 2022, entendi, enfim, o que é a missão que cresci lendo e ouvindo sobre. Pessoas e igrejas foram mobi-

lizadas em prol do povo petropolitano de uma maneira tremenda, como eu nunca tinha visto antes. Minha igreja, a Primeira Igreja Batista do Alto da Serra, tornou-se um ponto de encontro de pessoas que tinham em seus corações um chamado muito claro para a colheita. Foi um tempo de muito desafio, muita dor e tristeza, mas em cada segundo ali, no meio do furacão, pude ver como as pessoas e voluntários presentes abraçaram a missão. Recebemos pessoas de todos os lugares do Brasil, mas uma em especial me toca até hoje.

Michel era um rapaz do interior do Paraná que, ao ver os acontecimentos do fatídico dia 15 de fevereiro, colocou em seu coração que iria para Petrópolis, se Deus assim o enviasse. Michel nos contou que não tinha dinheiro algum que pudesse suprir as suas necessidades do interior do Paraná até

Petrópolis, mas que ao definir que iria responder ao clamor do povo petropolitano, Deus abriu portas, mostrou pessoas e desenvolveu redes para que Michel chegasse até a cidade. Michel me mostra, até hoje, como um coração disposto a ir a colheita pode mover montanhas pela missão.

Temos a certeza de que Deus usa aqueles que Ele deseja usar, mas imaginem a perda de uma experiência com Deus que Michel teria sofrido se não tivesse um coração disposto e apaixonado pela missão?

Nós temos o privilégio e a responsabilidade em ter nesses vasos de barro um tesouro valioso que é a missão, o ide. Precisamos compreender que este tesouro é entregue a nós todos os dias, a todo momento, numa esperança e expectativa de que iremos aceitá-lo e de bom grado, transmitir a boa nova aqueles que precisam, através da

missão, através do nosso chamado. Hoje, gostaria de convidá-lo (a) a orar comigo, a refletir sobre o que temos deixado de viver na missão para qual fomos chamados por causa do nosso egoísmo, das nossas muitas tarefas do cotidiano ou até mesmo pela negligência ou a preguiça. Que possamos, com o coração honesto, uma mente sincera, pedir para que Deus não nos deixe de fora do que Ele tem feito no Brasil e no mundo. Intercedo, irmãos e irmãs, para que nossos corações tenham a missão como foco; que nossos corações entendam que, nas palavras do amado pastor Sinvaldo Queiroz, “quando alguém clama aos céus por socorro, Deus responde com um chamado”. Que possamos internalizar isso e compreender que a missão é o nosso maior privilégio e a nossa maior responsabilidade.  n

Redirecionando o olhar

Davi Nogueira

pastor, colaborador de OJB

1) Ao invés de olhar para trás olhe para frente.

O que passou e foi ruim deve ser superado. Olhe para frente. Muitas coisas boas poderão acontecer na sua vida. Olhe positivamente. Faça a sua parte. Bons resultados virão.

2) Olhe para os sábios e experientes. Você pode aprender muitas coisas com os outros. Tenha mentores em

sua vida. Pessoas que irão te orientar. Salientado o melhor caminho para você seguir. Eliminando as suas dúvidas. Capacitando você para servir de maneira melhor a cada dia.

3) Olhe para si com amor. Ame a sua vida. Você é muito importante, precioso, especial. Você tem muito valor. Você tem muita influência. Você tem muita relevância. Sem você ficamos desfalcados, incompletos. Com você nos tornamos melhores, mais fortes etc.

4) Olhe para os outros com compaixão.

Sinta amor pelo seu semelhante. Tenha apreço pelo seu próximo. Através das suas palavras e atitudes abençoe a vida das pessoas, especialmente aqueles que mais sofrem.

5) Olhe com acolhimento.

Ao invés de olhar com preconceito, olhe com acolhimento. Ao invés de olhar com reprovação, olhe com perdão. Ao invés de olhar com inveja, olhe com admiração. Ao invés de

olhar com egoísmo, olhe com generosidade.

6) Olhe pelo melhor ângulo. Leia a vida com as cores e não de maneira nublada, cinzenta. Leia a vida com o sabor e não com o dissabor. Leia a vida com a esperança e não com o pessimismo. Leia a vida com o entusiasmo e não com a desilusão. Olhe a vida pelo melhor ângulo. Em tudo e em todos ao invés de ver as coisas negativas, que você enxergue, olhe as coisas positivas. n

5 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23 REFLEXÃO

Conselhos grátis sobre o uso do dinheiro

Um dos grandes desafios da vida a dois é saber lidar com o dinheiro. Não importa o quanto um casal ganha, muito ou pouco. Se não souber fixar princípios no trato com o dinheiro, com certeza terá problemas no casamento. Alistamos, dentre muitos, 10 conselhos para se relacionar com esse tema muito importante para a vida conjugal.

1. Procurem saber o que a Bíblia ensina sobre o dinheiro e bens materiais

Vocês sabiam que a Bíblia tem mais de três mil citações sobre o dinheiro e bens materiais? Vocês sabiam que Jesus falou mais em dinheiro e bens materiais do que fé e oração? Então, procurem estudar sobre os ensinamentos bíblicos a respeito desse tema. Leiam o livro de Provérbios, os Evangelhos e as cartas paulinas que vocês encontrarão ricas lições.

2. Sejam realistas sobre sua situação financeira

Encarem suas finanças com realidade. Peguem um papel e aliste suas entradas reais e seus compromissos fixos e compromissos assumidos. Vejam como está o resultado final. Não adianta ficar se iludindo em relação a isso. Suas entradas financeiras

não podem ser menores em relação as saídas. Não se assustem com o resultado se esse for negativo. O importante é vocês se conscientizarem da realidade. Agora vamos aos passos seguintes.

3. Façam cortes nas suas despesas

Não adianta, cortar gastos exige sacrifício e dói ter que fazê-lo. Se no banheiro tem três lâmpadas, afrouxe duas e deixe só uma. Veja o que é básico para a sobrevivência de vocês. Conversem sobre o assunto e conscientizem da necessidade de economizarem no telefone, na água, energia elétrica e em outros itens.

4. Negociem suas dívidas

Se tem dívida com cartão de crédito, esse deve ser o primeiro a ser quitado, nem que para isso você precise pegar dinheiro emprestado num banco, desde que a taxa de juros seja bem menor, que geralmente é. Eliminem as dívidas que tenham taxas de juros maiores.

5. Aumentem seus ganhos

Tentem aumentar seus ganhos. Conheço pessoas que mesmo tendo um emprego fixo, conseguiram aumentar

as entradas financeiras vendendo roupas, artesanatos, perfumes etc. Veja quem pode dar sua parcela de contribuição para aumentar a renda familiar.

6. Estabeleçam prazos para sair da crise

Estipulem prazos pessoais e familiares para sair da crise. Façam um acompanhamento mensal das entradas e saídas. Estipulem metas a curto, médio e longo prazos. Escrevam num lugar visível de modo que todos possam acompanhar as vitórias.

7. Poupem 10% das entradas do mês

Depois que sair da crise, tomem algumas decisões na vida financeira. Uma delas é poupar 10% do que vocês recebem por mês. Isso vai ajudar muito num negócio futuro ou num caso de emergência.

8. Comprem a prestação ou use o cartão de crédito com muito cuidado Não é pecado comprar a prestação ou usar o cartão de crédito. O problema se torna grave quando o volume de prestações sai do controle, quando ultrapassam o montante de 20% das suas receitas ou quando vocês

só paga a cota mínima do seu cartão de crédito. Mas o melhor mesmo é comprar sempre a vista. Comprando a vista vocês sempre conseguem um desconto e ficam livres de compromissos futuros.

9. Nunca peguem dinheiro emprestado de agiota

O agiota é muito bonzinho com vocês na hora do aperto. Sabe aqueles papeizinhos de financeiras que distribuem nas ruas? Fique longe deles. São agiotas disfarçados de financeiras.

10. Sejam fiéis a Deus

Tenham sempre em mente e no coração que todo o seu dinheiro e bens materiais pertencem a Deus. Nada é nosso! Sendo assim, nós somos apenas mordomos daquilo que Ele colocou em nossas mãos. Não deixem de ser fiel na entrega do seu dízimo à sua Igreja, além de contribuir com alguma instituição cristã séria. Deus honrará a liberalidade do casal. n

Gilson Bifano Palestrante, escritor e coach na área de casamento e família. Siga-me no Instagram: @gilsonbifano oikos@ministeriooikos.org.br

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EM FAMÍLIA REFLEXÃO
VIDA

Lucas Assunção: um adolescente para a glória de Deus!

Aos três anos de idade, Lucas Assunção ingressou no Colégio Batista de Carolina - MA. Nessa época, nem seus pais, nem seus professores e, muito menos ele, imaginavam que, por meio daquele colégio, ele viveria coisas tão grandiosas na presença de Deus. O que todos sabiam é que ele aprenderia Português, Matemática, Ciências, as demais disciplinas e alguns valores cristãos, que seriam importantes para a composição de seu caráter.

Lucas seguiu os passos de seus pais, avós, tios e irmãos. Todos fizeram parte dessa instituição e a família deles é uma das famílias históricas do Colégio. Lucas sempre foi um aluno de excelentes notas escolares, envolvido nas atividades artísticas e, ainda mais, era atleta principal no time de futebol da escola e até coleciona alguns títulos dos campeonatos locais.

Após alguns trabalhos evangelísticos do Colégio Batista de Carolina com os adolescentes, em 2018, o Colégio deu mais um passo e iniciou o Aviva, Igreja de Adolescentes que tem toda uma liderança formada por adolescentes oriundos do colégio. Em 2018, o trabalho era conduzido pelos adolescentes sob a liderança da missionária Adriana Dias, que na época era a diretora do colégio. Em 2021, quando a missionária Adriana Dias deixou a direção do colégio assumindo a Gerência da Assistência Social de Missões Nacionais, a liderança do Aviva passou para a Missionária Ester Alves, que já atuava na equipe de liderança do projeto.

Agora, em 2023, para dar mais um

passo na construção do trabalho do Aviva, entendemos que havia chegado o momento de passarmos a liderança para alguém que de fato é AVIVA, e o nome indicado foi o de Lucas Assunção, o primeiro líder menino do projeto. Lucas foi evangelizado, discipulado, batizado e, hoje, assume a liderança do AVIVA, com uma visão de evangelização

no Colégio Batista de Carolina. Um dia, entendeu que a escola é lugar de conhecimento, especialmente, de conhecimento sobre Jesus Cristo. Atualmente, Lucas Assunção é membro da Igreja Batista Memorial de Carolina e segue levando outras pessoas a Cristo, para que mais e novos “Lucas” possam ser alcançados. Orem por esse tempo de transição;

Orem pela expansão dessa visão de formação de liderança adolescente para atuação nas escolas; Orem para que outros adolescentes e jovens crentes sintam-se desafiados por Deus a serem usados para honra Dele nas escolas; Que Deus continue a nos abençoar nessa missão! n

7 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23
MISSÕES NACIONAIS
Lucas no dia de seu batismo em 2021 Pr. Orlando Dias Jorge, pastor interino na IB Memorial de Carolina na época, e a missionária Adriana Dias, durante o batismo de Lucas

Conselho Geral da Convenção Batista Brasileira aprova Plano Nacional de Evangelização

Líderes estaduais participaram do processo de criação das ações.

Estevão Júlio jornalista no Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira

Pela primeira vez depois da 102ª Assembleia, em Recife - PE, o Conselho Geral da CBB se reuniu de 20 a 23 de março, no Centro Batista Brasileiro, na Tijuca - RJ. Executivos e presidentes de Convenções Estaduais e Organizações de todo o Brasil estiveram no encontro inspirativo e deliberativo. Nos dias 20 e 21, Diretoria e Comissões se reuniram na sede da CBB. Nos dias 23 e 24, a capela do Seminário Teológico Batista

do Sul do Brasil foi o espaço que reuniu as lideranças Batistas. O destaque foi a realização de um fórum sobre o novo Plano Nacional de Evangelização, na sede da Junta de Missões Nacionais. Durante esses dias, eles trabalharam juntos na organização do novo PNE, suas etapas e desenvolvimento do projeto. O início do Plano de Mobilização Nacional está previsto para novembro de 2023.

O Plano Nacional de Evangelização

As conjunturas atuais apontam para o fato que estamos diante de uma

grande oportunidade para criação de um novo movimento para a Evangelização de nossa nação. Com mais de 150 anos dos primeiros esforços de evangelização no Brasil, mais do que nunca precisamos estar unidos para o alcance do grande sonho da Pátria para Cristo. Diante de tantas demandas e oportunidades inseridas no contexto pós-pandêmico, torna-se premente atender ao desafio para elaboração de um novo Plano Nacional de Evangelização (PNE), no intuito de oferecermos respostas às demandas hodiernas. Em todo país podemos encontrar Igrejas que perderam membros e com

inúmeras pessoas que estão afastadas da comunhão com os irmãos e até mesmo com o Senhor. Novas oportunidades de um mundo urbano, desafios de uma nova geração no mundo digita, bem como muitas outros possíveis apontamentos, os quais, facilmente por ser visualizados em nossos arraiais.

Portanto, reiteramos que diante disso tudo, temos a gigantesca oportunidade de fazermos a diferença em nossa geração, aproveitando todos os novos caminhos para apresentarmos a mais relevante verdade histórica: Jesus Cristo é a solução.

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Fotos: Selio Morais
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Diretores executivos, presidentes de Convenções estaduais e conselheiros no fórum sobre o Plano Nacional de Evangelização Pr. Jebson Azevedo, da Comissão Jurídica Pr. Ednan Dias, da Comissão de Finanças Pr. Antonio Rodrigues, da COMNBRASIL Pr. Marcos Luis Lopes, da Comissão de Planejamento Pr. Hilquias Paim, presidente da CBB Jessica Martins, coordenadora da JBB Pr. Sócrates Oliveira, diretor executivo da CBB Pr. Jarbas Magalhães Pereira, da CB do Tocantins Rodrigo Coutinho, do Conselho Fiscal Jorge Souza, presidente da ADBB

NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA

Por que um novo plano de Evangelização? Em 1965 os batistas brasileiros marcaram a história com a grande campanha Cristo, a Única Esperança. Passados 21 anos, em 1986 um segundo momento foi decisivo com a implantação dos NEBS (núcleos de estudos bíblicos). Compreendemos que desenvolver um novo Plano Nacional de Evangelização de modo contextualizado é urgente e inadiável, contudo, ao estudarmos a história das grandes ações de evangelização de nossa denominação, as principais marcas foram:

1º: A unidade do nosso povo em torno de um único objetivo;

2º: Preparação espiritual e capacitação p/ ações intencionais de evangelização;

3º: A busca das ovelhas que estão desgarradas do aprisco do Senhor.

Ou seja, é chegada a hora para que nós, batistas brasileiros nos detenhamos em “um novo plano, para um novo tempo!”

O primeiro dia de reuniões na capela do STBSB foi iniciado com um momento de louvor com Samuel Barros, presidente da Associação dos Músicos Batistas do Brasil (AMBB). Logo depois, pastor Hilquias Paim, presidente da CBB, justificou a discussão sobre a Declaração Doutrinária e unificação do ensino teológico na 102ª Assembleia por perceber uma “atmosfera favorável”.

Na sequência, em sua reflexão em Êxodo 1, afirmou que “Nós, do Conselho, estamos promovendo algo novo em tempos difíceis. “Todo tempo novo precisa de pessoas para promovê-lo. É assim que vejo essa Diretoria, esse Conselho, comentou o presidente. Além disso, em sua palavra destacou cinco pontos:

• Precisamos nos lembrar que temos um inimigo que não quer ver a obra de Deus prosperar;

• Precisamos perceber e cumprir a vontade de Deus;

• Precisamos fazer o que precisa ser feito;

• Precisamos viver para abençoar pessoas;

• Precisamos crer nas bênçãos de Deus;

“Nosso desafio é manter nossas organizações como organismos vivos. Deus está nos usando nesse tempo. Louvo a Deus pela sintonia que existe entre nós, finalizou o pastor.

Após a aprovação da ordem do dia, os novos membros do Conselho foram empossados. São eles: Pr. Eude Cabral (RN); Pr. Heber Aleixo (DF); Pr. Alípio Coutinho (SP); Pr. Helben Barros (diretor executivo da Convenção Batista Maranhense); Pr. Antonio Rodrigues (presidente da Convenção Batista Meio Norte do Brasil); Pr. Jarbas Magalhães Pereira (presidente da Convenção Batista do Tocantins); Márcia Kopanyshyn (presidente da Ordem dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil); e Pr. Weidman Alex Albuquerque (primeiro vice-presidente da Convenção Batista do Amazonas).

Os conselheiros também ouviram o parecer da Ata da 9ª sessão da 102ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, através do pastor Jebson Azevedo, da Convenção Batista Maranhense.

Rodrigo Coutinho, atual relator do Conselho Fiscal, apresentou um resumo e acompanhamento histórico da CBB nos últimos seis anos.

Pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da CBB, apresentou o relatório do Conselho Geral, informações sobre as Comissões e os números da 102ª Assembleia.

A primeira organização a apresentar relatório foi a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB), através do pastor Daniel Ventura, executivo, e pastor José Maria, presidente, que agradeceu o clima da Assembleia e a parceria com a Associação dos Músicos Batistas do Brasil (AMBB). As informações foram apresentadas através de um vídeo com as ações realizadas em Recife.

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Dc. Lyncoln Araujo Jane Célia Rodrigues, 4ª secretária da CBB Pr. Adilson Santos, da Comissão de Missões Pr. Gercioni Oliveira, da CB do Mato Grosso Rosemeire Santos Marinho, presidente da ANEB Pr. Fernando Brandão (JMN, STBSB, STBE e STBNB) Samuel Barros, presidente da AMBB Pr. Antonio Waldemar Kukul Filho, diretor executivo da CBP Pr. Samuel Esperandio, da Comissão de Revisão de Atas Elana Ramiro, diretora executiva da OECBB Pr. Fernando Brandão em um dos relatórios Pr. Fabricio Freitas, da JMN Jorge Souza, presidente da ADBB Jorge Souza falou sobre o Congresso da ADBB, que será realizado em agosto, em Brasília. Ao lado, Pr. Benilton Custódio, da CBPC Jairo Peixoto, coordenador da UMHBB, e Pr. Nivaldino Bastos, responsável pelo MUNAMI Elana Ramiro e Márcia Fernandes Kopanyshyn, executiva e presidente da OECBB Pr. José Maria e Pr. Daniel Ventura, presidente e executivo da OPBB Cassia Cavalcanti e Marli Gonzalez, presidente e executiva da UFMBB

No momento das informações estratégicas, Pr. Antonio Rodrigues, presidente da Convenção Batista Meio Norte do Brasil, informou que a COMNBRASIL tem, hoje, 211 Igrejas, 233 Congregações, compromisso com o Plano Cooperativo e a Educação Teológica.

Pela Comissão de Planejamento, pastor Marcos Luís Lopes, relator, relembrou o que foi votado anteriormente e o que ainda não foi implementado. Além disso trouxe novas ideias, como Gestão do Conhecimento, continuidade da gestão estatutária, realização de momentos de oração, implementações na área de Comunicação da CBB, evangelismo e missões.

Na parte da tarde, as informações começaram com a Juventude Batista Brasileira, através de sua coordenadora, Jéssica Martins. Ela apresentou a agenda da organização e como ela será implementada; trouxe informações do Pés no Arado 2023, Re-vitalize e a Noite da Juventude durante a 102ª Assembleia da CBB. O destaque da sua fala foi o despertamento de vocacionados, o primeiro encontro e reunião com líderes estaduais e enfatizou que os estados apresentam demanda por capacitação.

Representado a União Missionária de Homens Batistas do Brasil (UMHBB), Jairo Peixoto, coordenador nacional da organização, expressou sua gratidão pela Assembleia da UMHBB em Recife, apresentou um vídeo sobre o Acampamento Nacional de Verão dos Embaixadores do Rei, além de dados estatísticos, falou sobre a próxima edição do Mutirão Nacional Missionário (MUNAMI) e a Olímpiada dos Embaixadores do Rei, que será realizada no Ceará. Além disso, o pastor Nivaldino Bastos comentou os resultados da sala de oração que a UMHBB realizou em março.

Em outro momento de informações estratégicas, pastor Jarbas Magalhães Pereira, presidente da Convenção Batista do Tocantins, pediu oração pela CBT, que em 2023 completa 50 anos e terá a comemoração em setembro.

Os conselheiros também puderam ouvir um testemunho de Jorge Souza, presidente da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil (ADBB), que durante a última sessão da 102ª Assembleia teria que passar por uma cirurgia, mas, ao cultuar com os irmãos, mesmo virtualmente, recebeu a cura.

Apresentação do

O diácono Lyncoln Araújo, então diretor do Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), apresentou o relatório da casa de ensino teológico e agradeceu o tempo como líder da instituição e lembrou das atividades realizadas antes da 102ª Assembleia da CBB em Recife. O STBNB está no processo de unificação da gestão dos seminários da CBB e terá o pastor Fernando Brandão como interino.

Pastor Anderson Cavalcanti, diretor executivo da Associação Brasileira de Instituições Batistas de Ensino Teológico (ABIBET), apresentou a Diretoria, Conselho Fiscal e as Comissões de Padrão de Qualidade, Comunicação, Congresso Missiológico, Congressos e Conferências e ENADE. A organização, hoje, tem 42 instituições filiadas, em todas as regiões do Brasil. Além disso, pastor Anderson apresentou as atividades já realizadas em 2023, como a Assembleia em Recife e a criação das Comissões.

Para falar do Seminário Teológico Batista Equatorial (STBE) e Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB), pastor Fernando Brandão. Sobre o STBE, trouxe as ações prioritárias para 2023, as atividades já realizadas, como a Conferência Teológica, reforma da Capela e auditório, entre outras. Já o STBSB, teve um vídeo exibindo o foco na educação teológica ministerial e formação e desenvolvimento de líderes, os novos cursos de Licenciatura e História e Pedagogia, cursos de pós-graduação, eventos realizados em 2023 e a informação de que a instituição tem mais de 1000 alunos matriculados.

O último relatório do primeiro dia foi apresentado por Elana Ramiro, diretora executiva da Ordem dos Educadores Cristãos Batistas do Brasil (OECBB).

Apresentação do relatório da

Foram apresentadas a composição da Diretoria, áreas assessoras, coordenadores regionais, Conselho Fiscal e Associações Estaduais. Além disso, as atividades realizadas em 2023, como a Assembleia em Recife, processo de migração para OECBB, produção de documentos úteis para pastores, Igrejas e educadores cristãos, além de projetos da organização.

No dia de encerramento da reunião do Conselho Geral, os conselheiros começaram o dia declarando a “Bondade de Deus” e “Tu és fiel, Senhor”, com a ministração de Samuel Barros, presidente da AMBB.

A devocional do dia foi com Jane Celia Rodrigues, 4a secretária da CBB. Através do tema “Quem cuida, ouve e escuta”, ela, que é psicóloga enfatizou o cuidado em saúde emocional e que líderes e pastores precisam saber ouvir e escutar.

A Associação dos Músicos Batistas do Brasil (AMBB) foi representada por seu presidente, Samuel Barros. Ele apresentou um vídeo comemorativo de 40 anos da organização, celebrados em 2022, e pediu aos membros do Conselho que façam boas recomendações da AMBB e enviem seus músicos para os eventos.

Cássia Cavalcanti e Marli González, presidente e diretora executiva da União Feminina Missionária Batista do Brasil (UFMBB), respectivamente, representaram a organização. Elas incentivaram os conselheiros a acompanharem a organização nas redes sociais e apresentaram um vídeo com as atividades de suas casas de ensino e organizações.

A Comissão de Educação Cristã, através de Amanda Quintella, sua relatora, apresentou aos conselheiros os seus requerimentos.

O relatório da Junta de Missões Mundiais, apresentado pelo pastor João Marcos Barreto Soares, diretor executivo, informou que a JMM está em 82 países, com quase 2000 missionários e as ações na Ucrânia e Turquia. Foco da organização é chegar a 3000 missionários em 2033. Missionários que estão em treinamento no Brasil também foram apresentados na reunião.

Pela Junta de Missões Nacionais, pastor Fernando Brandão, diretor executivo, iniciou com uma palavra de gratidão da Aliança Batista Mundial pela relevância do trabalho Batista Brasileiro. Ele é um dos vice-presidentes da BWA.

O vídeo relatório destacou o crescimento do número de jovens em projetos da JMN, a estruturação do Plano Nacional de Evangelização, Operação Jesus Transforma em Recife, ações evangelísticas que acontecerão em seis estados em julho, Vila Minha Pátria, entre outros.

Jorge Souza, presidente da ADBB, informou que a organização realizará um congresso nacional em agosto, em Brasília – DF. Destacou o trabalho realizado na Assembleia em Recife, a reforma do Estatuto e que a organização trabalha para organizar associações que não estão funcionando.

Para finalizar, a Associação Nacional de Escolas Batistas trouxe seu relatório. Rosemeire Santos Marinho, presidente da organização destacou que a organização soma mais de 40.000 alunos em seus colégios filiados, o congresso realizado em João Pessoa - PB e as atividades programadas para 2023.

Próxima reunião do Conselho Geral está prevista para acontecer em agosto. n

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O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23
NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
relatório da JMM, com o Pr. João Marcos Barreto Soares, executivo da organização ABIBET, com o Pr. Anderson Cavalcanti, executivo da organização Líderes Batistas durante fórum sobre o Plano Nacional de Evangelização Um dos momentos devocionais, com o Pr. Hilquias Paim, presidente da CBB

Jessé Carvalho

missionário, coordenador no Oriente Médio, Norte da África e Sahel Africano

A Igreja de Cristo nos primeiros séculos do Cristianismo fez avanços extraordinários na propagação do Evangelho de Cristo. Após 21 séculos, seguimos na mesma missão, mas com novos obstáculos. Compartilho os desafios encontrados na Janela 10/40, região que abriga o Oriente Médio, Norte da África e Sahel Africano.

1) O Radicalismo Islâmico

A Escatologia Islâmica prevê o domínio mundial do Islamismo a partir da chegada do “Mardi”, o messias muçulmano. Devido a isso, a cada dia surgem novos grupos acreditando serem os responsáveis por conquistar o mundo para o Islã da mesma forma que seus líderes fizeram no passado. A ação desses grupos ameaça nações, põem em risco a vida de cristãos e principalmente missionários. Na região africana G5, só em 2022, grupos islâmicos extremistas causaram a morte de milhares de cristãos.

2)Visto de Residência

O rigor para aquisição de visto de residência nos países com governos muçulmanos tem aumentado cada vez mais. É cada vez mais difícil ter um missionário no Oriente Médio e Norte

Os desafios da Janela 10/40

da África com esse visto. Geralmente, com o visto de turista, ele precisa sair a cada mês ou três meses do país. Isso limita a atuação e traz uma sensação de insegurança muito grande.

Mas Deus é fiel e tem nos apoiado. Destaco aqui duas ações importantes utilizadas para superar os desafios:

• Evangelização de Povos em Movimento

As guerras e a condição precária de vida em diversos países, tem gerado um grande êxodo. Esse movimento tem possibilitado alcançar pessoas de lugares sem nenhuma presença do Evangelho. Ações missionárias têm alcançado aqueles aos quais normalmente não teríamos acesso. Centenas de pessoas de vilarejos de um país em guerra, de etnias de Povos Não Alcançados, ouvem a Palavra por um projeto que atende refugiados e, assim, abrem oportunidades missionárias nos seus locais de origem.

• Plataformas Virtuais

Através do mundo digital temos chegado a mais pessoas. O projeto Bíblias para os Povos, por exemplo, potencializou o alcance de pessoas através da tecnologia. Participei de um evento e ouvi dezenas de testemunhos de pessoas que durante a pandemia foram alcançadas pelos programas online do projeto em Farsi, a língua persa.

É certo que cada contexto tem seus desafios, suas estratégias e formas de fazermos o Evangelho chegar aos confins da terra. Assim, como a Igreja no

princípio venceu os seus desafios, nós, como a Igreja de hoje, devemos fazer o mesmo. Orando e ofertando para a obra, iremos cumprir a missão! n

Encontros com Jesus no Ramadã 2023

Jamile Barros

jornalista de Missões Mundiais

Em 2023, Missões Mundiais lhe convida para se juntar ao terceiro ano da campanha de oração “Encontros com Jesus no Ramadã”, iniciada no dia 23 de março, no primeiro dia do Ramadã, o mês mais sagrado para os adeptos ao Islã. Por seguir um calendário lunar, a data muda todos os anos.

Em 2023, o Ramadã será praticado ao redor do mundo entre 23 de março até 23 de abril.

Para os muçulmanos, o mês do Ramadã é de extrema importância, pois eles acreditam que foi durante esse período que o profeta Maomé recebeu a revelação do texto do Corão, o livro sagrado do Islã. Assim, nesse período eles praticam com ainda mais intensidade um dos cinco pilares da religião, o jejum, que ocorre desde o alvorecer até o fim de cada dia. Além disso, os muçulmanos também se dedicam à oração e à caridade.

Ainda segundo a tradição islâmica, a revelação do Corão começou a ser feita na noite do 27º dia do Ramadã, conhecida como a Noite de Poder (ou Noite do Decreto). Por isso, essa é considerada a noite mais importante e mais sagrada de todo o ano. Uma

oração realizada neste dia é equivalente a mil meses, ou seja, é como se a pessoa tivesse orado por 83 anos

e quatro meses consecutivos. Além disso, conforme explica o missionário de Missões Mundiais para o mundo

árabe, Caleb Mubarak, há uma intensa busca espiritual, “é o dia em que muçulmanos do mundo inteiro são encorajados a pedir a Alá, com sinceridade e convicção, por qualquer coisa, por tudo o que precisam e for permitido pela religião”.

Embora o mês do Ramadã seja de intensa batalha espiritual, com o aumento dos casos de perseguição aos cristãos, na Noite de Poder há relatos de encontros reais e autênticos de muçulmanos com Jesus, uma vez que passam a madrugada inteira buscando a Deus e suas bênçãos. Em 2023, a Noite de Poder, está prevista para dia 18 de abril, variando conforme o fuso horário dos países que realizam o Ramadã.

Como Igreja de Cristo, principalmente durante esse mês, devemos intensificar nossas orações para que os muçulmanos venham a conhecer a Verdade que liberta, salva e transforma. Acompanhe nossas redes sociais para saber mais sobre esse mês e a importância de orarmos pelos muçulmanos e pelos nossos missionários que atuam em países fechados. Junte-se a Missões Mundiais intercedendo para que os muçulmanos venham a ter Encontros com Jesus no Ramadã. n

11 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23 MISSÕES MUNDIAIS

Lar Batista de Crianças em São Paulo completa 82 anos

Trabalho foi fundado durante a Segunda Guerra Mundial.

“…a fé por si só, se não for acompa nhada de obras, está morta”.

No dia 18 de março, “nosso coração se encheu de alegria e nossa língua de júbilo”. Foi na Primeira Igreja Batista do Brás, sob a presidência interina do pastor Irland Pereira de Azevedo, com a participação do Coral, regido pelo maestro Prado Benfica, com 120 crianças, que comemoramos os 82 anos do Lar Batista de Crianças.

Fundado em 14 de janeiro de 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, Arethusa Borges Botelho, presidente da Sociedade de Senhoras Batistas do Campo Paulistano, fez um apelo emocionado aos líderes, pedindo que não fossem indiferentes às crianças órfãs e carentes. Um grupo de trabalho formado por: Arethusa Borges Botelho, o casal missionário Paul e Margarida Porter, Francis Bagby (esposa de TeCê Bagby), Carmem Borges Meyer (esposa do pastor Juvenal Ricardo Meyer), a missionária Essie Fuller, Maria Augusta

e seu esposo Luiz Botelho de Camargo, entre outros líderes, deram início à estrutura jurídica e à formação de Sócios na tentativa de criar assim um orfanato Batista.

Após o insucesso de se formar o Lar Batista na antiga residência do casal Porter, na cidade de Campinas - SP, sob presidência do pastor Manoel Tertuliano Cerqueira, que convidou o pastor Antônio Lopes e sua esposa Olinda para iniciar o trabalho em um casarão no município de Mogi das Cruzes em 1944. Em 1957, com a doação de um terreno no bairro de Campo Limpo, o então presidente, diácono Américo Mancinelli dá início à construção e a

inauguração ocorreu em 1964.

O pastor José Vieira Rocha, na década de 80 recebeu, como parte integrante da nossa estrutura, o Lar Evangélico de Proteção à Infância de Apiaí, fundado pelo pastor Onofre Cisterna e o Orfanato Divina Providência, fundado e mantido pelo doutor Antônio Reis e sua esposa Ilga, em Inúbia Paulista. Também recebeu apoio das Juntas missionárias dos EUA, conseguindo realizar reformas e ampliações nas quatro Unidades: Mogi, Campo Limpo, Apiaí e Inúbia.

Como parte das comemorações dos 82 anos homenageamos nossa fundadora, Arethusa Borges Botelho (in memorian), tendo como representante sua filha, Junia Borges Botelho. Também homenageamos o pastor José Vieira Rocha, elegendo como presidente Emérito do Lar Batista de Crianças. Seguindo com as homenagens, o pastor Salovi Bernardo e Cenyra Pinel Bernardo (in memorian), foram escolhidos para darem seus nomes a futura Unidade da Instituição de Longa Permanência de Idosos, na cidade de Mogi das Cruzes - SP. E por

fim a esse momento de homenagens, os funcionários com mais tempo de serviço também foram homenageados: o casal, pastor Hermano e Roze, gestores da Unidade de Inúbia Paulista; pastor Neidimar e Maura, gestores das Unidades Campo Limpo, abrigo e SCFV; o irmão Jenivaldo Alves Torres, financeiro do escritório central, além do nosso diretor-geral, pastor Elias Valentim do Vale. Exerce a presidência do Lar Batista de Crianças desde 2016, o pastor Marcelo Gomes Longo, que também foi um dos homenageados da noite. No período da sua presidência e do diretor Geral, pastor Elias Valentim do Vale, a instituição experimentou o maior desenvolvimento e crescimento, durante toda a sua história.

Atualmente, o Lar Batista tem 24 Unidades, atendendo quase 1.500 crianças diariamente e quase 400 funcionários. A Deus, apresentamos nossa gratidão e o nosso reconhecimento de que sem Ele nada seria possível. Olhamos para o passado com gratidão, para o presente com responsabilidade e para o futuro reiterando nossa fé em Deus. n

PIB de Bonsucesso - RJ celebra seus 107 anos

Evento teve participação da família de Manoel Avelino de Souza, primeiro pastor da Igreja.

Guilherme Toledo Machado membro e historiador da Primeira Igreja Batista de Bonsucesso - RJ

No dia 19 de março, a Primeira Igreja de Bonsucesso - RJ vivenciou e realizou o culto de ação de graças em comemoração ao 107º aniversário da Igreja. Foi um momento de muita alegria e gratidão a Deus por esta data tão especial. Há mais de um século proclamando a palavra de Deus para aqueles que ainda não tem Jesus.

O trabalho de evangelização tem sido desenvolvido desde o início da organização com funcionamento dos departamentos ativos na comunidade, na cidade e até fora do país, apoiando e sustentando missionários no Brasil e fora dele. A Igreja sempre teve um compromisso com missões. Temos um departamento infantil atuante, todo esse trabalho com um único objetivo, proclamar a salvação para todos.

Esta é uma história escrita e feita com amor e compromisso com nosso Deus. Muitas lutas tivemos, mas incontáveis vitórias temos alcançado

pela misericórdia de Deus. Repletos de gratidão, louvamos a Deus por to dos os irmãos e pastores que direta ou indiretamente foram instrumentos usados por Deus nestes 107 anos, le vando a luz do evangelho de Jesus. Neste aniversário fomos presenteados com a presença da família de nosso primeiro pastor, Manoel Avelino de Souza, que se fizeram representar, pela sua filha Irmã Nicéa de Souza, as netas do pastor Avelino, Irmãs Denise de Carvalho Souza F. da Silva, Celeste de Carvalho Souza Vasconcellos e Nancy Torres Rosina e irmão Aderbal Soares amigo da família, que cantou dois lindos hinos de composição do pastor Avelino. Irmã Denise e irmã Nicéa, nos trouxeram em um momento histórico as grandes realizações do pastor Manoel Avelino. Pastor prestou relevantes serviços para denominação. Ele deixou um grande legado de servo fiel e um enorme testemunho de vida para família e para todos que com ele conviveu. Ficou caracterizado como um ícone. Pastor Manoel Avelino de Souza, chegou em nossa Igreja, ainda seminarista, foi consagrado ao

ministério pastoral em nossa Igreja e nós fomos para ele o início de uma caminhada na vida pastoral. Ficou em nossa Igreja de maio de 1916 a abril de 1918. Nesse dia, foi entregue a irmã Nicéa de Souza, sua filha, uma placa em homenagem pelos serviços prestados por ele a nossa Igreja. É preciso honrar a memória daqueles que nos antecederam e que plantaram lá no início a preciosa semente da palavra de Deus. À família, o nosso muito obrigado!

Após o momento histórico, nos trouxe uma mensagem pela manhã o pastor e amigo de nossa Igreja, Ilson

Ferreira e à noite o pastor Gerson Antônio dos Santos, que trouxeram uma palavra de encorajamento, edificação e ensinamentos valiosos para nossos corações. Foi um domingo de louvor e adoração ao nosso Deus e bênçãos derramadas sobre a Igreja. Atualmente, somos pastoreados pelo amado pastor Wellington Ferreira Leal; junto dele, sua querida esposa, irmã Antônia Regina e sua linda filha Amabili; família pastoral que muito tem feito em prol do Reino de Deus. Somos gratos a Deus pelo sustento nesses mais de 100 anos de história, todo cuidado, misericórdia e grande amor que Ele tem tido para com sua Igreja.

Por isso, louvamos a Deus pelas maravilhas obtidas e pela expansão do Evangelho de Cristo. Contamos com as orações dos irmãos para que cada dia nos dê condições e sabedoria para continuar nossa caminhada. A Deus toda honra e glória. Vamos cultivar esse amor para com as gerações futuras, até a volta de Jesus. Ebenézer, até aqui no ajudou o Senhor!

Parabéns, PIB de Bonsucesso,

los 107 anos.

12 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
pe- n Foto: Selio Morais Celebração de aniversário do Lar Batista de Crianças Pr. Wellington e esposa, Antônia Regina. Ao centro, Nicéa de Souza, filha de Manoel Avelino de Souza, 1° pastor da Igreja

Congresso Regional Multiplique acontece nos Estados Unidos da América

New Jersey e New York foram as cidades que receberam a capacitação.

Realizamos no dia 18 de março, o Congresso Regional Multiplique na área de New Jersey e New York (EUA). Tivemos a presença de duas Igrejas, a Kearny Baptist Church, em New Jersey, onde realizamos o Congresso, e a Liberty Baptist Church, de New York, ambas pastoreadas pelo pastor Aloísio Campanha.

Contamos com a presença de cerca de 50 líderes, que darão continuidade a vivência dos Princípios de Igreja Multiplicadora, iniciando nos próximos meses os Pequenos Grupos Multiplicadores.

Conseguimos sentir a grande motivação dos irmãos das duas Igrejas e a sede por fazer algo ainda mais relevante no Reino de Deus!

Parabéns ao pastor Aloísio Campanha, pela visão de Multiplicação e pelo trabalho extraordinário realizado nestas cidades! n

Primeira Igreja Batista de Juara - MT realiza culto de posso de novo pastor

Escolha foi fruto de parceria entre Igreja, Associação e Convenção local.

Os Batistas brasileiros de JuaraMT e região se reuniram na noite de sábado, 18 de março de, para a posse do novo pastor da Primeira Igreja Batista da cidade. Com muita emoção, alegria, gratidão e expectativa, os membros da Igreja deram as boas-vindas ao pastor Ivo Alves Freitas e

sua esposa, Elizabete Tavares Pessoa Freitas, que assumiu oficialmente sua posição como titular da Igreja, numa parceria entre a Convenção Batista de Mato Grosso (CBMT), Associação das Igrejas Batistas da Região Norte de Mato Grosso e da Primeira Igreja Batista de Juara.

A cerimônia de posse foi realizada em um culto, no templo da Igreja, num ambiente de festivo e adoração, com orações, louvores e palavras de

encorajamento dos líderes presentes e presença de Igrejas da região. O mensageiro na ocasião foi o presidente da Convenção Batista de Mato Grosso, pastor Wemerson Antonio. O pastor Ivo Alves Freitas agradeceu a oportunidade de servir a comunidade de Juara e se comprometeu a guiar a Igreja com sabedoria e dedicação.

Durante a cerimônia, foram lidos e assinados os documentos oficiais que formalizam a posse do pastor Ivo

Alves Freitas na Primeira Igreja Batista de Juara. Os membros também expressaram seu apoio e compromisso em trabalhar em conjunto com o pastor para o crescimento e a missão da Igreja.

A posse do novo pastor marca um novo capítulo na história da Primeira Igreja Batista de Juara, e todos estão animados e cheios de expectativa para o futuro da igreja sob a liderança do pastor Ivo Alves Freitas. n

13 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Miguel Lima pastor da Igreja Batista da Lagoa, em Recife - PE Samuel Lopes da Silva Filho pastor, diretor executivo da Convenção Batista de Mato Grosso Cerca de 50 líderes participaram do Congresso Multiplique nos Estados Unidos da América Nos próximos meses, PGM’s serão implantados Pr. Aloísio Campanha e Pr. Miguel Lima Posse do pastor Ivo Alves Freitas e sua esposa, Elizabete Tavares Pessoa Freitas Celebração do culto de posse na Primeira Igreja Batista de Juara - MT

O Currículo oculto presente no currículo cristão

Existem muitos elementos presentes na construção de um currículo educacional. Elementos necessários, mesmo antes da sua elaboração como: público-alvo, periodicidade, recursos e contexto regional, estão intrínsecos no fazer de um currículo. O currículo pode ser:

Formal: Prescrito, composto pelo conteúdo formal, que se quer transmitir, para se chegar ao objetivo.

Real: O currículo em ação, realizado no espaço escolar com os professores e alunos, no dia a dia.

Oculto: Implícito, conteúdos informais que nem sempre são percebidos. Saberes não escritos e, muitas vezes não verbais, que estão presentes, não de forma clara, no ensino que é transmitido, podendo mesmo interferir na compreensão do conteúdo formal. São elementos que estão presentes em uma brincadeira, em um ritual, em um jogo, em uma frase.

O currículo oculto também está presente no currículo educacional cristão. Junto com o conteúdo bíblico/cristão que está discriminado em nosso currículo, outros ensinos estão sendo transmitidos pela prática encontrada no espaço pedagógico: o que se fala, no que se intervém, a escolha de uma atividade lúdica, de uma metodologia…

Se um professor grita em sala de aula pedindo atenção da classe, ele também está ensinando que se pode conseguir algo na vida com o grito, e que é preciso gritar para que os outros o notem.

Se eu chego sempre atrasada na sala, estou ensinando que não é importante cumprir compromissos, e que também os alunos não são importantes. E, se além de chegar atrasada costumeiramente, digo que a classe não pode se atrasar, passo a mensagem de que sou mais importante do que eles, e, que por conseguinte, de que as pessoas devem ser valorizadas pelos cargos que ocupam.

Se eu falo que é importante preservar a natureza, mas uso diversos copos de água durante a aula, acendo as lâmpadas, mesmo com o dia claro, e ligo o ventilador ou o ar-condicionado, mesmo com uma brisa agradável do lado de fora da sala, eu estou ensinando que posso desperdiçar os recursos naturais.

Se eu uso em minhas ilustrações, somente figuras de personagens de determinada classe social ou raça, estou ensinando que as outras classes ou raças não são importantes, e que o aluno deve se mirar na figura apresentada, tentando ser igual.

Se a Igreja faz campanha para ter ar-condicionado na sala de reunião da

liderança, e esquece as salas de aula, pode demonstrar que o ensino não está sendo valorizado. Qual a mensagem que passo quando alguns ambientes na Igreja são mais estruturados que outros?

E se a organização da sala de aula é em círculo, em fila, um atrás do outro, o professor que está em destaque está no mesmo patamar dos alunos? Como conduzo minha aula na EBD? O aluno só pode falar no final da aula, ou pode interromper e fazer perguntas? Há uma interação na sala de aula, com contribuições do educando ou somente o professor pode falar? Estou ensinando que todos podem participar e que a contribuição de todos é bem-vinda? Quais os ensinos implícitos na organização da classe?

Se eu não cumpro o que falo em sala de aula, passo a ideia de que a mentira é permitida, e que existem situações em que não preciso cumprir o que prometi. Ensino também uma ética relativa, pois minha palavra não precisa ser “sim, sim, não, não” (Mt 5.37), e que por conseguinte os ensinos de Jesus Cristo podem ser questionados.

Se conto as histórias dos heróis bíblicos sem mencionar suas fraquezas e lutas, passo a ideia de que o cristão não passa por dificuldades, como destacado por Jesus Cristo em João 16.33. Também de que as histórias

Uma campanha missionária criativa

narradas nas Escrituras são de super-heróis.

Se eu destaco a morte de Jesus na cruz para nos salvar, mas não completo dizendo que Ele ressuscitou, fica implícito de que estou servindo um Deus morto.

E, o ensino cristão num todo? Se digo: “traga seu filho para a igreja porque aqui ele terá bases bíblicas”, em que lugar eu coloco a família? Como falo da responsabilidade dos pais, como ensinado na Bíblia? (Deuteronômio 6.7).

Todos estes, são ensinos presentes no currículo oculto e que permeiam a aprendizagem dos nossos alunos. Eles são bem mais importantes do que podemos imaginar e fazem muita diferença, influenciando até mesmo o aprendizado do currículo formal.

O que estamos ensinando com o currículo oculto presente em nossas aulas? Ao prepararmos nossas aulas estamos atentos ao currículo oculto e sua importância?

Que possamos ser usados por Deus como professores, educadores, mestres, no ensino das verdades bíblicas/ cristãs, entendendo que nosso ensino vai muito além do conteúdo formal, mas também se constitui de práticas, atitudes, falas implícitas, e que, mesmo de forma oculta, cumprem o papel de um currículo. n

Raquiele

Souza Silva missionária de Alianças Estratégicas da Junta de Missões Nacionais no Espírito Santo

Floresta do Sul é um Distrito da cidade de Pedro Canário - ES. A renda de seus moradores vem, em maior parte, do trabalho na roça. Neste distrito encontra-se a Igreja Batista em Floresta do Sul, com 45 membros, sendo a maior parte adolescentes, sem renda.

Em 2022, o alvo inicial da Igreja era R$7.500,00, porém, foram desafiados a fazer um alvo de R$ 10.000,00! Então, os promotores, Regina e Eliseu, desenvolveram a seguinte estratégia: dividiram a Igreja em 10 tribos, representando as tribos de Israel e deram um envelope com R$ 10,00 para cada tribo pedindo que eles multiplicassem aquele valor! Cada tribo tinha um alvo a ser alcançado e os seus membros também tinham seu alvo pessoal.

Iniciou-se, então, uma grande movimentação na Igreja onde as tribos buscaram suas estratégias para alcançar seus alvos! Em oração ao Senhor, venderam ferro velho, pastel, farofa, fizeram cantina, bazar e muitas outras coisas. A Igreja tem um pula-pula que eles alugaram. A comunidade se envolveu com a busca pelo alvo missionário.

No dia 26 de novembro de 2022 receberam a Cristolândia Linhares - ES

em uma grande festa de pré-encerramento da Campanha, onde duas almas se renderam ao Senhor.

No dia do encerramento, as tribos trouxeram seus envelopes com os alvos e ao somar o valor foi de R$ 15.289,20!

A irmã Regina diz: “Deus faz além daquilo que pedimos ou pensamos! Deus é Deus de milagres, quando nos colocamos a disposição do Pai ele faz coisas que a gente nem imagina.”

14 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23 PONTO DE VISTA
cristã Pinheiro de
n

Educação Cristã - Princípios desconhecidos de um público cristão moderno

Diante do que tenho observado nos últimos cinco anos, percebo uma educação cristã ainda desconhecida e pouco desenvolvida em nosso meio Batista. Diante disso pretendo aqui relembrar de conceitos e princípios norteadores do nosso meio que aos poucos vêm sendo esquecidos.

De acordo com o conceito do professor Renato Janine Ribeiro:

“Educar - do latim, possivelmente de dois verbos, educere e também educare., sendo que o verbo educere indica movimento e encontramos nos verbos conduzir, induzir, deduzir, seduzir indicando assim diferentes formas de movimento. Já o “e” inicial é na verdade o latim “ex”, que indica um movimento de dentro para fora, como aparece em palavras como expulsar, extrair. Educar é, por isso, mover de dentro para fora. O latim tinha outra preposição para movimento, que era o “de” (como deduzir), mas que designava um movimento que não começava de dentro do objeto e, sim, de sua fronteira, de sua divisa, de sua exterioridade. Com o “de”, o movimento é externo. Com o “e”, ele vem de dentro. Um dos grandes sentidos de educar é, portanto, transformar”.

Adaptado do texto “Educar não é treinar”.

A Educação é capaz de modificar e de transformar um ser. Podemos entender que através dela esse processo de transformação também melhora e proporciona mudanças de comportamento na pessoa. Não estamos falando de instruir ou treinar, pois instruir alguém sobre alguma coisa não significa que ela fará mudanças automáticas, assim como treinar alguém para alguma função talvez apenas acrescente informações, sem possibilitar mudanças em seu íntimo. Em outras palavras, não ocorrerá o processo transformador, pois entende-se que serão apenas acrescentadas informações e não buscará mudanças em seu íntimo, ou seja, não ocorrerá o processo transformador.

Falar de educação cristã nos remete a ir além dos conceitos já descritos por autores como o citado acima e outros pensadores renomados. Entende-se que, educação, inicialmente, começa em casa com os pais, buscando currículo educacional e materiais didáticos aplicados. Essa educação cristã é a forma de transformação do conhecimento, que incentiva aos que estão aprendendo o movimento e não a passividade do ser.

“O ensino é muito mais do que apenas depositar conhecimento no cérebro do aluno, levando a memorizar dados, chama esta prática de modo pejorativo: educação bancária” (Paulo Freire).

Trabalhar a educação cristã proporciona o crescimento do indivíduo nos aspectos espiritual, emocional e social de sua vida. Desta forma, buscamos no seio familiar a primeira fonte educacional, onde o indivíduo primeiro se desenvolve enquanto ser humano. Temos como modelo dessa educação genuína o exemplo maior de crescimento de forma integral onde Jesus Cristo, conforme retratado na Bíblia em Lucas 2.52: “[…] crescia em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens“, Essa passagem fala do quanto Ele era uma criança bem instruída e educada, e por essa razão crescia de forma soberana e maravilhosa diante dos olhos de Deus - seu Pai.

Devemos orientar as pessoas a buscarem um relacionamento com Deus, amando e servindo ao próximo como Jesus assim nos ordenou.

Ensinar é visualizado em quatro verbos distintos: formar, capacitar, apoiar e construir. E ao prepararmos pessoas que são vocacionadas para o serviço do Reino na área educacional, podemos sonhar com uma educação cristã transformadora onde os servos de Deus passam a se espelhar em Jesus e vivenciar o poder do Evangelho que fora revelado nas Escrituras.

Quando pesquisamos sobre a quantidade de vezes em que “educar” é citado na Bíblia, encontramos que o conhecimento experimental é encon-

trado em 79 versículos do Antigo Testamento destacando-se 15 citações em Deuteronômio, 26 nos Salmos, dos quais 13 apenas no Salmo 119. Esse conhecimento de “treinar plenamente”, é no sentido de pôr em ordem, preparar para um propósito. Aqui, o caminhar com alguém nos faz desenvolver habilidades de fazer escolhas apropriadas e isso reflete a missão transformadora da igreja no mundo, fazendo da educação cristã uma forma de proporcionar o crescimento do Corpo de Cristo tendo como base a unidade da fé, no discernimento em relação ao modelo de Cristo em tudo (Efésios 4.13,15). O Reino de Deus cresce através do conhecimento da glória de Deus e edificação do Corpo de Cristo, nos motivando a evangelizar o mundo para que vejam a glória de Deus (Efésios 1.12; 3.21).

No início da Era Cristã encontramos os relatos de que a Igreja recebia a ordem de ensinar, porém a Igreja foi-se expandindo e a obra de educação cristã não conseguiu acompanhar tal crescimento, de modo que milhares de pessoas chegaram a ser batizadas sem instrução alguma, praticando desvios doutrinários que passaram a fazer parte de alguns grupos de cristãos e que enraizaram, tornando as práticas heréticas uma situação comum em toda parte.

Lutero e Calvino foram desafiadores no século em que viveram, introduzindo o ensino bíblico para o povo. Foi na Alemanha que Lutero relatou que os cristãos deveriam ter a sua própria Bíblia na linguagem que melhor entendessem. Já a EBD, nos moldes atuais surgiu em meados de 1780, na cidade de Gloucester, na Inglaterra - cidade industrial populosa e violenta, com várias crianças de rua que cometiam inúmeros crimes. Robert Raikes fundou então uma escola que funcionava aos domingos, porque as crianças e os jovens trabalhavam seis dias por semana, durante 12 horas. Nesse local e nesse dia era estudada a Bíblia. Além de aprenderem a cantar e recebiam noções de boas maneiras, de moral e de civismo. Já no século XIX, a EBD

estava em vários lugares do mundo como País de Gales, Escócia, Irlanda, Estados Unidos e Brasil.

Agora uma pergunta que não quer calar: Somos vocacionados para servir como educadores cristãos ou apenas estamos sendo introduzidos nesse papel para ocupar mais um espaço na Igreja porque as pessoas não apenas se omitem, mas também questionam tudo o que estiver sendo feito? Que papel estamos desenvolvendo hoje nas Igrejas? Estamos trabalhando eficazmente o ser educador? O que falta para eu fazer e viver a educação cristã transformadora? Essas indagações, devemos nos fazer, nós que recebemos o chamado de Deus para atuar lado a lado com pastores no que se trata do Corpo de Cristo, pois somos não só formadores, mas transformadores em uma educação que ainda não desempenhou todo o seu potencial como assim Jesus nos mandou fazer. Sempre começamos esse trabalho pelas crianças, pois nelas vislumbramos o começo de tudo idealizado e concretizado por Deus. E, por essa razão, sabemos que ensinar a criança no caminho da verdade, como retrata a Bíblia, é de responsabilidade dos pais, mas a Igreja tem como ministério de educação cristã dar suporte à família tornando-a assim relevante, capaz de fazer a diferença neste apoio.

Quando tratamos do papel do educador cristão na Igreja, chegamos à conclusão de que é, sem dúvida, muito importante, pois ele é responsável por construir junto aos estudantes um conhecimento que norteará toda sua vida. Esses alunos serão tratados como amigos, fazendo com que o educador seja um mediador do conhecimento bíblico e acima de tudo um exemplo.

Esse educador cristão deve ter qualidades de um servo de Deus, buscando momentos de oração, estudo bíblico, sendo perseverante, intercessor, convicto do chamado e ter uma intimidade com Deus. É com esta intimidade que o educador terá uma visão correta da obra de Deus e de todos os desafios que serão alcançados. n

15 O JORNAL BATISTA Domingo, 02/04/23 PONTO DE VISTA
Eliszangela Santos de Oliveira educadora cristã
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