OJB EDIÇÃO 02 - ANO 2023

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ISSN 1679-0189 R$ 3.60 ANO CXXII EDIÇÃO 02 DOMINGO, 08.01.2023 ÓRGÃO OFICIAL DA CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA FUNDADO EM 1901 122 anos em imagens Preparamos uma página especial para o aniversário de OJB. Confira! UFMBB em ação Organização traz as primeiras informações em 2023 O propósito está firme ER’s tem lançamento de livro no RJ e criação de Embaixada no Pará Geração TikTok Coluna fala sobre redes sociais e a mudança no comportamento da sociedade pág. 05 págs. 08 e 09 pág. 10 pág. 15 Reflexão Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Observatório Batista O Jornal Batista 122 anos

Quanto tempo! Quantas histórias!

Precisamos conhecer os espaços que estamos, as posições que ocupamos, para entender o contexto, grandiosidade e até mesmo as necessidades. É o que faço em O Jornal Batista. Sempre visito o acervo para ler o que foi publicado nesses 122 anos, observar o que tínhamos a nível de diagramação, colunas, grafia da época etc. E muitos destes conteúdos são transformados em publicações, que regularmente estão nas redes sociais da Convenção Batista Brasileira, para relembrar e apresentar uma parte da história dos Batistas brasileiros.

Ao visitar a história de OJB percebo o quão imponente é. Se apenas nos atentássemos ao fato de que ele está em funcionamento desde 1901, já diria muita coisa. Mas, além disso, trouxe e traz em suas páginas ensinamentos bíblicos de alta qualidade e marcos históricos de nossa denominação, que se fossem todos listados aqui ocupariam muitas linhas. Quantas histórias!

A edição de hoje, que celebra os 122 anos de OJB, também é um tempo de gratidão a Deus. Pela vida do fundador, W. E. Entzminger, e todos os

diretores que passaram por este periódico até aqui. Lembramos também de todos os redatores e jornalistas responsáveis, colunistas, colaboradores, Igrejas, Organizações... todos que de alguma forma colaboraram e colaboram para que este jornal seja publicado semanalmente.

Na página 03, você vai ler um breve resumo da história de O Jornal Batista; na página 04, o relato de um pastor que há alguns anos colabora com seus artigos; e a página 05 traz as fotos de alguns dos diretores históricos e outras informações de igual importância.

Para finalizar, também quero agradecer a Deus pela oportunidade de ser o atual jornalista responsável por OJB (secretário de redação, para utilizar a nomenclatura histórica) e ao pastor Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo da CBB, pela confiança. Tenho 27 anos e a responsabilidade é grande, eu sei; e sei que Deus é quem escolhe e capacita os escolhidos para a Sua nobre missão.

Parabéns, OJB! n

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação Batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOS

W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);

Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988);

Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS

Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923).

ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Editora Esquema Ltda A TRIBUNA

2 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23
EDITORIAL
REFLEXÃO O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Hilquias da Anunciação Paim DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIO DE REDAÇÃO Estevão Júlio Cesario Roza (Reg. Profissional - MTB 0040247/RJ) CONSELHO EDITORIAL
Bonato Pereira; Guilherme Gimenez; Othon Ávila; Sandra Natividade
e assinaturas:
decom@batistas.com
E
Estevão Júlio secretário de redação de OJB
Francisco
EMAILs Anúncios
jornalbatista@batistas.com Colaborações:
REDAÇÃO
CORRESPONDÊNCIA
13334

E o futuro?

Como sempre é incerto. Imprevisível. Misterioso para alguns. Repleto de esperanças para outros. Em alguns corações persiste a certeza de que os sonhos, longamente acalentados, serão concretizados, no correr do ano, gerando alegria e gratidão pelas vitórias que virão. 2023 selará o fim da existência de milhões de pessoas, que não estarão preparadas para morrer, mas morrerão. Muitos viverão cada dia do novo ano, como tem vivido até aqui. Sem preocupações, sem se preparar para o futuro. Os salvos colocarão as palavras de Jesus em prática: “Não andeis ansiosos quanto a vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo haveis de beber, nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais que o vestido?” (Mt 6.25).

O eterno exemplo das aves do céu e as flores do campo continuam como desafio a continuarmos a viver na dependência do Senhor. O Pai celestial bem sabe do que necessitamos para sobreviver. Ele sempre nos dá mais do que pedimos ou precisamos para cada novo dia de nossa existência. Como nas multiplicações dos pães e peixinhos, sempre há sobras para o dia seguinte.

Quanto ao futuro político do nosso país, ele é incerto, não por culpa divina, mas pela arrogância humana e crescente incredulidade que domina os corações. A maldade e dureza do coração humano é a responsável por todas as desgraças que assolam a humanidade. Insistimos em seguir o nosso próprio caminho, sem consentir que o querer divino para a humanidade se realize. Quebramos todos os mandamentos divinos. Ultrajamos os valores e princípios estabelecidos pelo

Criador, e, sofremos as trágicas consequências de atos impensados. Deus quer dirigir o Universo criado, mas a ganância humana, gerada pelo pecado, não permite a livre vontade do Senhor, a ser exercida na criação divina.

Podemos e somos desafiados a viver o novo ano de forma sábia, seguindo os princípios bíblicos que tentam guiar os nossos passos com a sabedoria que vem do Senhor.

Lembrar a cada novo dia das palavras de Jesus, que afirma: “Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6.34). Repetir as palavras do Pai Nosso, “livra-nos do mal e também dos homens maus que perturbam a humanidade”. Isto nos induz e desafia-nos a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, na certeza de que Deus sempre supre as nossas vidas do que precisamos (Mateus 6.33). A justiça divina é perfeita, a dos homens corrompida pelo pecado.

Evitar a ansiedade, enfermidade moral que a todos contamina atualmente. “Não andeis ansiosos, diz Jesus aos salvos” (Mateus 6.25). “Lançar sobre Deus todos os nossos cuidados, convictos que Ele nos sustenta no caminhar diário, e jamais permitirá que o justo seja abalado” (Sl 55.22).

Possuir a convicção que não temos recursos para solucionar todos os problemas do Universo, mas temos condições de fazer a nossa parte, crendo que Deus, em Sua soberania continua dirigindo a história da humanidade. Ele é o Senhor de nossas vidas. “Porque dEle e para Ele, são todas as coisas; glória pois a Ele eternamente, Amém” (Rm 11.36).

Mas, sobre todas as coisas devemos estar preparados para nos encontrarmos com Cristo na sua vinda. FELIZ 2023 em crescente comunhão com Cristo Jesus. n

O Jornal Batista

Departamento de Comunicação da Convenção Batista Brasileira

Antes de OJB existir, tínhamos duas tipografias para confecção de panfletos e literaturas evangelísticas e devocionais. Uma no Rio de Janeiro, na cidade de Campos, responsável pelo periódico “As Boas Novas”. A outra ficava na Bahia e publicava o jornal “Echos da verdade”. No ano de 1900, foi decidido pela centralização dos trabalhos dessas tipografias no Rio de Janeiro, com a intenção de servir a todos os Batistas brasileiros. A partir daí, os jornais citados

se tornaram um e O Jornal Batista foi criado.

No dia 10 de janeiro de 1901, saiu a primeira edição de OJB, que inicialmente era publicado a cada 10 dias. O primeiro diretor de OJB foi Willian Edwin Entzminger, pois já tinha experiências jornalísticas.

Na 3ª Assembleia da CBB, em 1909, OJB passou a ser considerado como órgão oficial da Convenção Batista Brasileira.

No ano de 2001 completou seu primeiro centenário, com um culto de celebração na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro.

Nesse período, o mundo passou por diversas transformações: sociais, políticas, econômicas etc. E o nosso querido O Jornal Batista passou por muitas transformações também. Além da versão impressa, OJB é disponibilizado no site da CBB e em todas as nossas redes sociais, possibilitando que cada vez mais pessoas possam ler nosso semanário.

DIRETORES HISTÓRICOS

W.E. Entzminger - fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907);

S.L. Watson (1920 a 1925);

Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);

Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOS

Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). n

3 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23
REFLEXÃO

O Jornal Batista

Desde o ano de 2005 sou colaborador de O Jornal Batista. É um importante veículo de comunicação. Milhares de irmãos são edificados com as publicações de O Jornal Batista.

Certa vez, um irmão de uma Igreja Batista, em Niterói - RJ, fez contato co-

migo e agradeceu o texto de minha autoria que foi publicado em uma edição. Aquele irmão compartilhou comigo que Deus havia falado ao seu coração através da leitura do meu artigo.

Eu divulgo para o máximo de pessoas O Jornal Batista. Entendo a sua relevância histórica, informativa, intelectual e espiritual para a vida das pessoas. n

Quem irá por nós?

“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).

O chamado de Isaías, para ser um profeta do Senhor, ocorreu dentro do Templo, em uma gloriosa manifestação do poder de Jeová: em contraste com o ambiente espiritual impuro que estava dominando a vida religiosa do povo.

“No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor sentado num trono alto e elevado... Então eu disse - Ai de mim! Estou perdido! Pois os meus lábios são impuros e moro no meio de um povo que também tem lábios impuros... Aí um dos Serafins voou para mim, segurando com uma te-

naz uma brasa que havia tirado do altar. Ele tocou a minha boca com a brasa que havia tirado do altar. Ele tocou a minha boca com a brasa e disse - Agora que esta brasa tocou os seus lábios, as suas culpas estão tiradas e os seus pecados estão perdoados. Em seguida, ouvi o Senhor dizer: -Quem Eu vou enviar? Quem será o nosso mensageiro?... Então respondi - Aqui estou eu. Envia-me a mim!” (Is 6.1-8).

Quando sofremos a confusão espiritual do nosso interior e do nosso entorno, o Senhor usa nossa sinceridade de servo, aceita nossa confissão de dependência dEle e nos chama para trabalhar no Seu Reino! O mesmo Senhor que habilitou Isaías está nos vocacionando para pregar Sua mensagem nos dias de hoje!

A bênção apostólica

2022 está acabou

Deixando muitas recordações, 2023 está chegando, E com eles novas emoções.

Para o ano que se vai Pouco podemos fazer, O ano novo é um novo presente Que Deus está a nos oferecer.

São 365 dias Para o melhor de nós obter. Não deixe passar o tempo Para depois se arrepender.

Foram muitos planos em 2022, Nem tudo pudemos realizar, E vislumbrando o novo ano Não podemos deixar de sonhar.

Sim, 2023 é nova chance, Renovação, nova esperança, Seguir em frente com fé em Cristo, Construindo o futuro com confiança.

Então, pelas lições que aprendemos No ano que está findando, Agradeçamos a Deus e pratiquemos No ano que está raiando.

Virada do ano é hora De louvar e ajoelhar. Que no novo ano todos os dias Possamos a Deus agradecer e honrar. n

Que a graça do Senhor Jesus Cristo Pela qual somos salvos pela nossa fé Esteja sempre sobre cada um de nós, Dando-nos firmeza, nos mantendo em pé!

Graça salvadora do Cordeiro amado Que na cruz morreu pelo pecador. O justo pelo injusto, o santo pelo ímpio; Ele pagou o preço, é o nosso Redentor.

Que o amor do nosso Deus maravilhoso Esteja aqui conosco e por todo mundo. No meio das Igrejas, que na sã doutrina, Proclamam o Evangelho vivo e fecundo.

Este amor é grande e é de tal forma Que fez Deus dá o seu filho, o Amado. Para que todos os que nEle crerem

Tenham seus pecados todos perdoados.

Que a comunhão do Espírito Santo Esteja sempre unindo os nossos corações.

Para louvarmos com alegria redobrada Em salmos, hinos e belas canções.

Que nesta comunhão digamos com esperança “Maranata, Maranata, vem Senhor Jesus!”

E enquanto Ele não vem façamos a obra Pregando as Boas Novas, vivendo na luz.

Amém! Amém! Amém! digamos todos juntos, Concluindo o culto, cheios de fervor. Na casa do Senhor chegamos com alegria; Saiamos espalhando o Seu grande amor. n

4 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23
Davi Nogueira pastor, colaborador de OJB Olavo Fe ijó Leila Matos ministra de Educação Cristã; membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ Marinaldo Lima pastor, colaborador de OJB
Ano Novo
REFLEXÃO

O Jornal Batista em dados e fotos

Primeira edição de OJB, em 10 de janeiro de 1901

Congresso da Aliança Batista Mundial no Brasil teve ampla cobertura em OJB

Primeira redação de OJB, na Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro

5 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 REFLEXÃO
1901 a 1919 1940 a 1946 1904 1904 e 1907 1946 a 1964 1907 1920 a 1925 1964 a 1988 1913 a 1914 1925 a 1940 1988 a 1995 1921 a 1922 1995 a 2002 1923
DIRETORES HISTÓRICOS INTERINOS HISTÓRICOS
W.E. Entzmingerfundador Moisés Silveira
A.B.
Zacarias Taylor Detter
S.L.
Almir Gonçalves
A.L. Dunstan
Watson José dos Reis Pereira
Salomão Ginsburg Theodoro Rodrigues Teixeira Nilson
Dimarzio
L.T. Hites Salovi
Bernardo
A.B. Christie

Sem esquecer o essencial

Se você tem filhos pequenos, dê-lhe tudo o que julgar bom para o presente e o futuro dele. Se puder, dê-lhe brinquedos. Na medida do possível, dê-lhe viagens. Dentro de suas possibilidades, dê-lhe roupas e calçados. Se conseguir, dê-lhe um quarto na casa. Dê o que for bom para o seu filho ou filha, mas não esqueça o essencial. Dê-lhe educação. Se puder, mantenha-o numa boa escola, mesmo que tenha que andar de ônibus ou carro velho. Compre os livros solicitados, com alegria. Se for o caso, dê-lhe um bom exemplo, lendo sempre (e ele o verá), estudando sempre (e ele o no-

tará), acompanhando suas atividades escolares (e ele se orgulhará). Dê educação ao seu menino ou menina, mas não esqueça o essencial.

Dê-lhe saúde. Fique atento aos sinais que o corpo e a mente dele emitem. Se puder, pague-lhe um plano de saúde, mesmo que não possa arcar com um para você. Ensine-o, com atitudes saudáveis, a se alimentar corretamente. Cuide da saúde do seu garoto ou garota, mas não esqueça o essencial.

Dê-lhe livros. Jogos, por mais desafiadores que sejam, têm efeito passageiro. Livros, mesmo quando não lidos, permanecem para sempre. Na estante, eles correm o risco de ali ficarem, mas também podem ser abertos e inspirar seu descendente, fazê-lo

crescer emocional, espiritual e intelectualmente. Estimule-o a ler, estudar, pesquisar, para ir além. Dê livros para o seu rapazinho ou sua mocinha, mas não esqueça o essencial.

Proteja-lhe do mal, venha por meio de maus exemplos, mergulhado em traumas dolorosos, trazido por perigos evitáveis, banalizado por discursos dominantes, assimilado como certo embora seja errado por influências danosas. Proteja o fruto da sua força ou do seu ventre do mal, mas não esqueça o essencial.

Dê-lhe afeto. Ame-o, porque ele precisa ser amado. Diga-lhe que o ama, porque ele precisa ouvir que é amado. Exija, mas não exceda o peso que ele pode suportar. Peça e explique o pedido. Exerça sua autoridade, mas não

abuse. Dê afeto ao seu filho, mas não esqueça o essencial.

Convide-o a fé, com palavras amorosas, atitudes contagiantes, fidelidade prazerosa. Ore com ele. Leia a Bíblia com ele. Conte histórias de qualidade espiritual para ele. Traga-o para a Igreja. Convide sua criança à fé, mas não esqueça o essencial.

Na educação dos nossos filhos, o essencial é que o que dizemos e fazemos seja feito ou dito com amor. Vivamos o que é bom e ele verá que o que dizemos tem valor eterno. Busquemos, no que dizemos ou fazemos, o Reino de Deus em primeiro lugar.

Talvez erremos na educação dele, mas nosso filho mirará nos nossos acertos. n

O devido lugar das Escrituras

A importância que damos a leitura da Bíblia diz muito sobre a nossa vida espiritual. É impossível ter uma vida espiritual saudável prescindindo de seu estudo contínuo. Mais do que se deter numa leitura mecanizada e superficial o estudo da Escritura Sagrada deve ser seguido de silente meditação e de um profundo desejo de praticá-la como verdade de Deus na vida. Neste sentido, a Bíblia não é um livro que se lê apenas intelectivamente. Ela deve ser lida antes de tudo com o espírito sob a orientação do Espírito. É o Espírito que nos dá a capacidade para entendermos a profundidade da revelação divina registrada na Escritura. Do contrário, teremos somente um livro e um pretenso leitor gabando-se inutilmente de ter “entendido” tudo do seu conteúdo, quando na verdade,

não entendeu o básico que de Deus ela revela.

Da mesma forma, se a lermos somente para os outros sem compreender que antes de falar aos outros ela deve falar a nós, incorreremos no erro de sermos anunciadores de coisas das quais não experimentamos e não vivemos em sua plenitude. A Escritura deve ser encarnada em nossas vidas assumindo o total controle daquilo que pensamos, falamos e agimos estando vedado a nós o acréscimo ou a retirada de qualquer coisa de seu conteúdo, pois entendemos que ela é, em primeira e em última análise, a verdade patente de Deus. É muito cômodo ler a Bíblia e escolher apenas aquelas partes que nos convém. É muito cômodo tomar “posse” da vitória, da benção e das maravilhosas promessas quando não há no coração a mínima disposição de ser severamente exortado por ela. A menos que nós queiramos nos enganar a Bíblia deve ser lida na íntegra com

intuito primeiro de falar a nós e depois bem depois falar com os outros. Não podemos esquecer que ninguém pode ensinar aquilo que não aprendeu.

Infelizmente, por preguiça ou por coisa pior alguns cristãos não leem e não meditam na Palavra. Razão pela qual há tanta tolice sendo dita em nome de Deus no meio evangélico atualmente. Se houvesse dedicação em examinar as Escrituras, bereanamente falando, com certeza a situação seria bem diferente e os falsos profetas seriam desmascarados no ato. As heresias, os heterodoxismos, os malabarismos hermenêuticos e as incoerências teológicas de modo geral desvaneceriam como fumaça dos nossos arraiais. Hoje, mais do que nunca, se faz necessário um retorno as Escrituras. Tendo-as em alta conta como sempre esteve nas mentes e nos corações de todos os cristãos sinceros em todos os tempos como bem registra a revelação bíblica e a subsequente história da Igreja.

Só assim, alcançaremos um avivamento pessoal (individualmente), nas nossas igrejas, na nossa e nas demais nações (coletivamente). Todo avivamento relatado na história se deu pela via da Palavra. É através dela que o avivamento se inicia e se mantém. A Palavra de Deus tem o poder de alimentar as nossas almas e de clarificar a vontade do Senhor para humanidade que pode ser expressa brevemente nas seguintes palavras: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (I Tm 2.3-4). O desejo de Deus já está manifestado, a Palavra, por seu turno, a testemunha com vigor; a propagação, portanto, cabe a cada um de nós que após ter vencido as forças debilitantes do desleixo e da passividade espiritual a recolocam como regra de fé e de prática dando-lhe o devido lugar que nunca deveria ser tirado por nada e por ninguém. n

6 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 REFLEXÃO
Douglas Azevedo Pereira pastor, membro da Igreja Batista da Amizade, em Trindade - São Gonçalo - RJ

A dor da saudade e o poder da oração

Sempre ouvimos que a vida de um missionário é uma vida de despedidas e, aqui, na Vila Minha Pátria, temos experimentado essa realidade constantemente. Alguns podem pensar até que nos acostumamos a isso, mas a verdade é que a gente nunca se acostuma. Nós vamos apenas nos adaptando para conviver com essa saudade constante.

Recentemente, após a despedida de mais um grupo, como todos os dias, comecei a aula perguntando aos alunos como estavam. Eles responderam o oficial “tudo bem”, que aprenderam em português, mas senti que estavam cabisbaixos e perguntei: “Vocês estão bem de verdade?” e eles responderam que não. Quando questionei o porquê,

eles apontaram a saudade dos que foram embora da Vila e a saudade que sentiam de suas próprias famílias que ainda permanecem no Afeganistão.

Nesse momento, um dos alunos pediu a palavra e ressaltou que, diferentemente dos demais, ele se sentia bem. Em suas palavras, ele viveu a vida inteira mudando de cidade, chegando a morar em outros países, por conta de estudos, trabalho e até mesmo fugindo dos perigos. Então, ele acabou se “acostumando” com o sentimento e afirmou: “eu vivi isso tantas vezes que, quando coisas assim acontecem, eu não sinto mais, porque a dor faz parte de mim. Por isso, agora eu realmente estou me sentindo bem”, disse.

Naquele instante, eu não tinha palavras que pudessem consolar aquelas pessoas. Então, fiz a única e principal coisa que poderia ser feita: eu pergun-

tei aos meus alunos se poderia orar com eles e, com as suas concordân cias, comecei a falar com o Pai. Pedi ao Senhor que visitasse e confortasse cada coração, cada familiar que ainda permanece distante, cada família que já foi embora. Pedi que o Senhor, em Sua infinita bondade, cuidasse de nós e nos desse forças.

Quando terminamos de orar (em nome de Jesus), uma das alunas se retirou para chorar por alguns instantes e retornou com um alívio no semblante. O ânimo da turma era outro e, com um novo brilho no olhar, eles agradeceram profundamente por aquele momento e disseram que tinha sido muito importante para eles.

Um outro aluno destacou que ele era professor universitário e que costumava terminar suas aulas com orações (dentro da religião deles), mas que ele

percebia que aquela oração para o começo tinha sido realmente diferente e seguimos a aula animados e de forma muito produtiva.

Muitas vezes, enquanto realizamos a obra do Senhor, podemos acabar sentindo um certo desânimo e até mesmo uma sensação de impotência, mas independentemente de qualquer circunstância sempre podemos voltar nossos olhos para o Senhor e levantar nossa voz a Ele, clamando pela ação poderosa Dele em nosso favor. Ele nos escuta, atende, visita, cura, livra, dá forças e renova o vigor!

“Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos” (I Jo 5.14-15). n

7 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23
MISSÕES NACIONAIS
8 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
9 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
O SEC está oferecendo os seguintes cursos:

Embaixada da PIB em Austin, em Nova

Iguaçu - RJ, lança livro que conta sua história

Material também traz acervo de atividades do DENAER.

de Oliveira Arruda conselheiro de Embaixadores do Rei

Os Embaixadores do Rei do Brasil deram mais um grande salto em sua História. Foi lançado em julho de 2022 o livro “FORASTEIROS - De Motta a Carey, uma História de fé, desafios, superações, renúncias e conquistas”. A obra traz à tona a História da Embaixada Missionário Guilherme Carey, da Primeira Igreja Batista de Austin, em Nova Iguaçu - RJ.

Trazendo a marca de “A primeira embaixada do Brasil a ter sua História contada em um livro”, o autor, conselheiro de ER David de Oliveira Arruda, nos presenteia com uma narrativa empolgante e de fácil leitura, lançando mão de uma História emocionante e que vai servir de grande inspiração para os atuais e futuros líderes de ER em todo o Brasil e demais lideranças também.

Forasteiros é um compêndio de pesquisas de campo, entrevistas e registros guardados a “sete chaves” como arquivos de fotos, “Cadernetas

mentais jamais esquecidas, desde a fundação da embaixada, em 1965, até o ano de 2020, e registradas sob a ótica presente do autor na história a partir de 1987.

Embora o livro conte essencialmente a história de uma embaixada, o autor também abre espaços sobre as Histórias dos Departamen -

tos Iguaçuano e Fluminense dos ER, Encontros Regionais dos ER, Olimpíada Nacional de Inverno, ANVER’s e muitos outros dados históricos, estatísticas, fotografias e acesso a um Drive com mais de 15.000 fotos.

O conselheiro de ER David de Oliveira Arruda, o autor, nasceu em 12 de outubro de 1976; é casado com Linda Correah; é professor, músico, servidor Público do Estado do Rio de Janeiro e graduado em Segurança Pública; entrou pra

Embaixada Missionário Guilherme Carey em 27 de setembro de 1987 e é Conselheiro de ER desde 1993. Fica por fim, com a obra, o desejo de inspirar vidas a seguirem firmes na seara, qualquer que seja os seus ministérios.

Canais de venda

Primeira Igreja Batista de Austin: (21) 99864-8311 (WhatsApp)

Lojinha dos ER’s: (21) 97993-8059 (WhatsApp) n

Igreja inicia trabalho com Embaixadores do Rei no Pará

Trabalho começou em setembro de 2022.

Mais uma Embaixada é iniciada entre os Batistas brasileiros. Um projeto que nasceu do coração de Deus e com muita oração foi colocado em prática. No dia 29 de setembro de 2022, deu-se

início a uma nova embaixada na Igreja Batista Koynonia, em Santarém, no Oeste do estado do Pará, Região do Baixo Amazonas.

A Embaixada Pr. Artur Fernandes Xabregas recebeu o nome de um missionário da região que dedicou a sua vida para levar a Palavra de Deus por todos os cantos da nossa vasta região.

A Embaixada está sob a liderança do conselheiro Alexandre Ferreira e do embaixador Matheus Almeida, jovens que estão se dedicando para ensinar os novos candidatos os passos necessários para se tornarem Embaixadores do Rei.

Os meninos têm aprendido mais sobre Deus, estudo da Bíblia, Missões, Oração, Mordomia e Serviço

Real, esses que são os ideais dos ER’s.

Deus tem nos ajudado dia a dia, tem sido nosso suporte, e dentre esses candidatos, futuros Embaixadores do Rei, sairão grandes homens de Deus, servos missionários prontos para colocar as mãos no arado e cumprir a ordem do nosso Rei (Mateus 28 1820). Que Deus abençoe. n

10 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
David Matheus de Almeida Correa membro da Igreja Batista Koynonia, em Santarém -PA; conselheiro auxiliar da Embaixada Pr. Artur Fernandes Xabregas David de Oliveira Arruda, autor do livro Versão imprensa e digital do livro “Forasteiros” Primeiras atividades da Embaixada Pr. Artur Fernandes Xabregas, da a Igreja Batista Koynonia, em Santarém - PA

A vida que vale a pena ser vivida

Sermão disponível no site da campanha de Missões Mundiais “Vamos Completar a Missão”

O escritor A. W. Tozer fez uma advertência muito séria: “Para evitar o erro da salvação pelas obras, nós caímos no erro oposto: da salvação sem obediência”. A submissão é uma evidência da plenitude do Espírito Santo e uma prova da obediência a Deus. Pedro aplica o tema da submissão à vida do cristão como cidadão (2.1117), trabalhador (2.18-25), cônjuge (3.1-7) e membro da Igreja (3.8-12).

1. Viva como estrangeiro e peregrino no mundo

Peregrino e estrangeiro; classe de habitantes no local sem plenos direitos e cidadania (Ler I Pedro 2.11-12).

O povo de Deus não tem cidadania permanente aqui. Nascemos do Espírito, nascemos de cima, e nossa pátria está no céu (Ler Filipenses 3.20).

Você entende por que tanta hostilidade em relação à verdade da Palavra? Porque a perseguição é real aos ensinos que contrariam a libertinagem que esse mundo está pregando (Ler João 15.19).

O mundo sempre se oporá à verdade da Palavra. Portanto, se estamos com a Palavra e os ensinos de Deus, enfrentaremos a oposição que o mundo faz a ela (Ler Romanos 12.2).

2. Viva como cristão espiritual

A vida cristã é um campo de guerra. Essa batalha é vencida através da submissão a Deus, com um compro-

misso sério com o Senhor, na oração, na leitura da Palavra (Ler I Pedro 2.11b).

Na batalha espiritual, devemos resistir ao Diabo, não nos conformar com o mundo e fugir das paixões carnais. O caminho da vitória sobre as paixões carnais não é o enfrentamento, mas a fuga e a abstinência (Ler Tiago 1.1415).

William Barclay também inclui nesta lista “o orgulho, a malícia, o ódio e os maus pensamentos que caracterizam a caída natureza humana. Essas paixões guerreiam contra nossa alma a fim de contaminá-la e destruí-la” (Ler Gálatas 5.19-21).

3. Viva como exemplo a ser seguido

Devemos sempre manter o procedimento de um cristão para que ninguém tenha o que falar em relação ao nosso testemunho, modo de viver e agir. Manter uma conduta irrepreensível quando recebemos aplausos e elogios é fácil; o desafio é manter o procedimento exemplar mesmo quando somos alvos de maledicência, calúnias e mentiras (Ler I Pedro 2.12a).

4. Viva com submissão, praticando o bem

O princípio de autoridade e o dever de submissão são ensinos claros nas Escrituras. Pedro escreveu esta carta em um contexto turbulento, muito pior do que qualquer um pelos quais já passamos. O Império Romano tinha o insano imperador Nero no poder, e Pedro não negociou nem transgrediu com a verdade. O cristão pode e deve discordar de uma autoridade constituída sempre que ela exorbitar em suas funções e for além de sua competência, mas jamais pode insurgir-se contra o princípio de autoridade (Ler I Pedro 2.13-15).

A fé cristã nos ensina a honrar ao próximo. Devemos colocar os interesses deles acima dos nossos. Nossa obediência às autoridades constituídas decorre de nossa obediência a Deus, que está plenamente no controle de tudo (Ler I Samuel 15.23a).

5. Viva com a certeza da eternidade

Depois de falar sobre a submissão em geral, Pedro nos encoraja mostrando o modelo de Cristo, o maior de todos os exemplos de submissão. Pedro

chama a atenção dos discípulos, que sofrem injustamente neste mundo, a olhar para o sofrimento de Cristo e, assim, obter alento a fim de suportar com paciência os sofrimentos da carreira cristã (Ler I Pedro 2.21-25).

Jesus alertou aos discípulos que o servo não é maior que o seu Senhor, e que, assim como o mundo o odiava e o perseguia, também eles seriam perseguidos (Ler João 15.20).

Todo cristão, por causa da sua identificação com Cristo, tem um chamado para o sofrimento. Não existe discipulado sem cruz (Ler Filipenses 1.29).

Pedro elucida, aqui, uma das mais importantes doutrinas da graça: a expiação. Jesus morreu pelos nossos pecados. Nossas transgressões estavam sobre Ele. Jesus as carregou sobre o madeiro. As feridas de Cristo nos trouxeram cura espiritual. A morte de Jesus nos trouxe vida eterna (Ler I Pedro 2.24).

Conclusão

A vida vale que a pena ser vivida acontece quando reconhecemos que somos peregrinos e estrangeiros na terra porque a nossa pátria é o céu: “Pois, vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas” (I Pe 2.25).

Toda pessoa é uma ovelha desgarrada, antes de ser encontrada por Jesus, pastor e bispo da nossa alma. Pastor é o que cuida, e Bispo é o que supervisiona. Os pecadores, antes da conversão, estão sempre desviados; sua vida é um erro constante. Jesus, porém, o supremo pastor e o bispo das almas, acolhe as suas ovelhas perdidas, cuidando de cada uma delas. n

Há Fome no Mundo alcança crianças venezuelanas

Tive a oportunidade preciosa de conhecer todo o processo da Farinha Enriquecida (FE), desde a chegada dos produtos, passando pela limpeza, secagem, torra, moagem, pesagem, embalagem e distribuição do pacote de FE às 1.375 crianças venezuelanas beneficiadas pela utilização deste suplemento alimentar.

Ouvi, também, várias histórias de imensas barreiras e desafios, principalmente no início do projeto. Foram muitos testes e tentativas até chegar ao suplemento como existe atualmente. No começo não havia algumas máquinas que, hoje, facilitam o traba-

lho, e nem o conhecimento prático. Confesso que ao escutar sobre tantas dificuldades pelo caminho, pensei que seria mais fácil não tornarem a Farinha Enriquecida uma realidade. Mas, graças a Deus, aqueles irmãos têm a convicção de que, no Senhor, o trabalho deles não é vão! E prosseguiram se esforçando, trabalhando, orando e se doando para seguir no projeto da FE, sob as bênçãos, o renovo e a direção do Pai.

Hoje, celebramos ótimos resultados. Tive a alegria de conversar com muitas pessoas que falaram com gratidão e alegria sobre a diferença que a FE está fazendo na vida das crianças: elas estão mais ativas, animadas, estudam melhor, ganharam peso, têm os cabelos e pele mais saudáveis. Além disso, aquelas pessoas relatam

o quanto amam o PEPE (Programa de Educação Pré-Escolar) e se sentem amadas e acolhidas pelo Programa. Por meio do cuidado dos missionários-educadores, muitos conheceram o amor de Jesus e se entregaram a Ele. A cada testemunho que escutava, logo pensava: no Senhor, nosso trabalho não é inútil, não volta vazio.

Foi realmente um presente do Pai conhecer e conviver, por alguns dias, com aqueles irmãos queridos e dedicados; uma inspiração ouvir as histórias dos beneficiados pelos projetos! E foi um privilégio ajudar com aulas, materiais técnicos e capacitações.

Agradeço, mais uma vez, por sua generosidade e participação na obra do Mestre! Obrigada por segurar as cordas!

Adote este projeto! n

11 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 MISSÕES MUNDIAIS
Gabriela Mendes missionária em Burkina Faso e coordenadora do Programa Há Fome no Mundo

Associação Batista Nordestina empossa seu novo secretário executivo

Líderes da Convenção Batista Baiana participaram da solenidade.

dezembro de 2022, a Asbane teve alegria de contratar o pastor Roberto Lima como secretário executivo da Associação.

A Associação Batista Nordestina (Asbane), depois de mais de cinco meses sem secretário executivo, deu início a um novo ciclo. No dia 15 de

A solenidade foi realizada na Igreja Batista Nova Jerusalém em Araci - BA. Na oportunidade, o preletor foi o pastor Genilson Souto, secretário

geral da Convenção Batista Baiana (CBBa). O evento teve também a participação do pastor David Pina, gerente de Expansão Missionária da CBBa.

Sendo assim, seguimos com a expectativa de fortalecer as Igrejas associadas, bem como avançarmos

na obra missionária na região, cooperando assim com o trabalho Batista na nossa Bahia e no Brasil.

Nosso desejo é que Deus continue nos direcionando para cumprirmos Seus propósitos, a fim de que o nome do Senhor seja glorificado.  n

Primeira Igreja Batista de OlariaRJ encerra 2022 com celebrações

Nos últimos dias de dezembro, a Primeira Igreja Batista de Olaria - RJ se alegrou por dois motivos: aniversário de 15 anos de ministério do pastor João Tito Barbosa de Oliveira, à frente dessa Congregação, na data 11 de dezembro de 2022; e pelos dias 16, 17 e 18 de dezembro de 2022, durante os quais a própria Igreja glorificou a Deus no seu Jubileu de Brilhantes (75 anos).

Foi contemplada com a presença da sua Igreja-mãe, a Primeira Igreja Batista de Bonsucesso - RJ, a qual, inclusive, foi responsável por realizar um dos cultos de aniversário da sua filha. Além disso, contamos com a participação e homenagem ao pastor emérito, Joel dos Santos Abreu, que pastoreou essa Igreja em dois períodos: de 1984 a 1990 e de 1993 a 2004. Honras e Glórias sejam dadas ao Senhor! n

12 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 NOTÍCIAS DO BRASIL BATISTA
Lucivan Pereira pastor, presidente da Associação Batista Nordestina Paulo Ricardo Pimentel Queyroi D’ Anna seminarista SEC/CIEM; membro da Primeira Igreja Batista de Olaria - RJ
Igreja celebrou 75 anos e aniversário de 15 anos de ministério de seu pastor.
Pr. Lucivan Pereira e Pr. Roberto Lima, presidente e executivo da Asbane, respectivamente Posse do Pr. Roberto Lima como executivo da Asbane PIB de Bonsucesso - RJ participou do segundo dia de festividade no Jubileu da PIB de Olaria - RJ Culto em Ação de Graças pelos 15 anos de ministério do Pr. João Tito Barbosa de Oliveira à frente da PIB de Olaria - RJ Joel dos Santos Abreu, pastor emérito da PIB de Olaria - RJ, participou de celebração Membros e amigos da PIB de Olaria - RJ
13 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23

A Melhor Idade

Quem disse que a melhor idade é a velhice com as suas dores, sua solidão, seus desgastes? Gostaria de dizer a você que a melhor idade é aquela vivida na perspectiva de Deus, seja novo, meia idade ou idoso. É a vida com alegria, confiança e criatividade. Melhor idade é quando sei, à luz da vontade de Deus, aproveitar todas as oportunidades para crescer em todas as dimensões da vida. Quando estabeleço padrão de desempenho dentro da vontade do Pai, vivo a vida comunitária de forma satisfatória e me alegro com os que se alegram e choro com os que choram (Romanos 12.15). Quando sirvo à semelhança de Jesus, meu Salvador e Senhor.

A melhor idade é quando fico assombrado com a criação de Deus (Salmos 19). Percebo as flores - coloridas e perfumadas. Exalto o meu

Deus quando vislumbro a Sua natureza. Respondo positivamente às demandas negativas. Perdoo os que me ofendem e oro pelos que me perseguem. Descanso na suficiência de Cristo. Faço uma leitura meditativa da Palavra de Deus e oro com sinceridade, derramando a minha alma diante do Senhor. A melhor idade é quando conheço a Pessoa e a Obra de Cristo, me regozijo nele e reparto com prazer, na evangelização, a sua mensagem com outras pessoas. Glorifico a Deus pela oração de gratidão quando tomo um copo d’água, saboreio o café da manhã, degusto o almoço e tenho prazer no lanche e no jantar. A melhor idade é quando Jesus Cristo é a minha alegria todas as manhãs; a renovação das minhas forças todas as tardes e o meu descanso todas as noites.

Saber viver cada dia como se fosse o último é uma atitude de sabedoria.

Viver cada dia sem ansiedade como nos ensina Jesus (Mateus 6.25-34). Desenvolver um espírito de humor. Caminhar a caminhada da fé e da esperança. Viver a atmosfera do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (I Coríntios 13.4-8). Trabalhar intensamente para obter amizades sinceras e leais. Rasgar o coração com pessoas encantadoras nas quais posso confiar. Viver em harmonia e sintonia na sinfonia da vida dada por Deus em Cristo Jesus. Granjear amigos mais chegados que irmãos, pois amigos são para se guardar no peito, no coração.

Na melhor idade aprendemos a agradecer. Coração grato gera mais felicidade e nos torna pessoas mais belas. Valorizar os pequenos gestos de ternura. Abençoar os que nos amaldiçoam. Dar a outra face aos que nos ferem. Falar bem dos que falam mal de nós. Estender as mãos aos que nos

retêm as suas. Encurtar as distâncias que as inimizades aumentam. Responder ao rosto comprido manifestando rosto largo de sorrir, a partir de um coração alegre. Olhar com brilho nos olhos os que nos olham com o olhar opaco. Expressar a Graça aos que não têm nenhuma graça. Agir com justiça. Servir ao próximo com o amor de Cristo. Ser doce com aqueles que são tão amargos. Maximizar as virtudes e minimizar os defeitos.

A melhor idade tem tudo a ver com a busca intensa das coisas do alto, onde Cristo está assentado à direita do Pai (Colossenses 3.1-4). É reconhecer que o Senhor é o centro e a razão do meu viver, sendo Cristo tudo em mim (Colossenses 3.11). Quando não falo tudo o que penso, mas penso em tudo o que falo. Quando amo o Senhor e O sirvo de todo o meu coração, adorando-O em espírito e em verdade (João 4.24). n

Unidade da Igreja nas diversas formas de atuação - Parte 1

As escolhas fazem as pessoas serem diversas; a etnia, a convivência social e tendências individuais, também. Paulo diz: “há diferentes tipos de dons, mas o Espírito é o mesmo; diferentes tipos de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos” (I Co 12.4-6).

Diversidade é palavra com aplicações múltiplas. Pessoas iguais pensam diferente, têm opiniões diferentes sobre um mesmo tema; embora iguais, homens e mulheres possuem hábitos, costumes diferentes, mas sabem conviver sob um mesmo teto mesmo a divergir sobre crenças e valores éticos; mesmo a coexistirem num multiculturalismo, sabem convergir; encaram o meio ambiente, a cultura e a lógica sob prismas diferentes, mas cada qual reage de forma criativa e original. Mesmo a enfrentar o heterogêneo e o singular, convergem no comum da vida, e, mesmo em meio à diversidade de regras, sabem comparar casos e decidir pelo melhor a favor da diversidade.

Diferenças na Igreja devem ser encaradas sob a ótica da unidade diante das diversidades de operações. É observar o que a Palavra ensina: “Há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos” (I Co 12.6). E, continua a dizer que “a cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito, visando

ao bem comum. Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, fé, pelo mesmo Espírito; a outro, dons de curar, pelo único Espírito; a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas. Todas essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a cada um, como quer (ibid. vs. 7 a 10). E à Igreja em Éfeso, Paulo ensinou que “Ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4.11-13). Aos cristãos de Roma, ele disse: “temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé. Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria” (Rm 12.6-8).

A Igreja em Corinto tinha problemas típicos culturais. E foi assim que

Paulo ensinou dizendo: “se, porém, alguém falar em língua, devem falar dois, no máximo três, e alguém deve interpretar. Se não houver intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus. Tratando-se de profetas, falem dois ou três, e os outros julguem cuidadosamente o que foi dito. Como em todas as congregações dos santos, se vier uma revelação a alguém que está sentado, cale-se o primeiro. Pois vocês todos podem profetizar, cada um por sua vez, de forma que todos sejam instruídos e encorajados. O espírito dos profetas está sujeito aos profetas” (I Co 14. 2732). E, prosseguiu: “Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar e não proíbam o falar em línguas. Mas tudo deve ser feito com decência e ordem (vs. 39 e 40).

Essa Igreja, pelo visto, era muito exigente para com Paulo quanto à compreensão do que seria Igreja. E, assim, ele explica: “Ora, vocês são o corpo de Cristo, e cada um de vocês, individualmente, é membro desse corpo. Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam milagres, os que têm dons de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que têm dons de administração e os que falam diversas línguas. São todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Têm todos o dom de realizar milagres? Têm todos o dom de curar? Falam todos em línguas? Todos

interpretam? Entretanto, busquem com dedicação os melhores dons. Passo agora a mostrar a vocês um caminho ainda mais excelente” (I Co 12. 27-31). Certamente, estupefatos com tanta iluminação, Paulo instruiu a Igreja a ter uma contemplação mais objetiva e segura. E, foi assim que ele disse: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei” (I Co 13.12). E, concluiu: “Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor” (vs. 13).

Operações diversas devem manter unidade nas atividades. Neste aspecto, Paulo se refere ao modelo multidimensional da Igrejas sempre presente e em evolução. Anote-se que o Índice de Desenvolvimento Humano carrega grande preocupação com o “índice de pobreza multidimensional”. Essa qualidade equivale a pluridimensionalidade das situações (“in”multidimensionalidade” “in” “Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (em linha), 20082013, https://www.priberam.pt/dlpo/ multidimensionalidade (consultado em 10-03-2017)).

A Igreja enfrenta a diversidade nas operações sob a atuação do Espírito Santo. E como proceder com eficiência? n

14 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 FÉ PARA HOJE PONTO DE VISTA

A palavra geração, aqui, não está ligada a alguma idade específica, mas a um estilo de vida que tem sido assumido por diversas idades e que está formando como que uma nova geração de pessoas em todo o mundo, em todas as esferas da vida e afetando como as pessoas se envolvem ou não com a vida, com os relacionamentos, no que vai ou não priorizar na utilização de seu tempo etc.

Afinal o que é “TikTok”? Supõem-se que vem do “tique-taque”, expressão (onomatopeia) que imita o barulho de relógios, dando a ideia de marcar um espaço de tempo. TikTok acabou sendo o nome de uma das mais populares redes sociais de propriedade da companhia de tecnologia chinesa ByteDance, onde é possível criar e compartilhar vídeos curtos de alguns segundos, ou até cerca de 3 minutos em geral. Tudo muito atrativo, muito rápido e envolvente. O TikTok acaba tendo sucesso também por trazer sua mensagem em curto espaço de tempo, além de ser atrativa, repleta de entretenimento e aguçadora da curiosidade e, assim, tem conquistado mais e mais usuários ávidos por novidades e atrações.

O que tem acontecido é que uma pessoa pega um celular, por exemplo, acessa o aplicativo TikTok para olhar alguns vídeos e quando se dá conta o tempo acaba indo embora, vídeo após vídeo.

Essa popularidade do aplicativo já tem se tornado objeto de estudos nas áreas de comunicação, tecnologia e da saúde mental/emocional. Já existem alguns fatores que se supõe estarem tornando o TikTok altamente viciante. Um desses fatores seria a existência de motivação constante nos curtos enredos dos vídeos e o aumento significativo de seguidores e curtidas, que fornecem agradável sensação de aprovação e pertencimento. Podemos destacar outros fatores importantes

A geração TikTok chegou!

para nossa análise:

• Tudo ocorre em um espaço curto e tempo;

• Os enredos dos micro vídeos são atrativos, divertidos, estimulando a curiosidade, entretenimento, descontração prendendo a atenção da pessoa em uma circularidade viciante, gerando atração continuada que pode consumir elevado uso do tempo;

• Abre espaço para a pessoa transportar-se para a experiência do produtor do vídeo;

• Gera senso de pertencimento;

• Um bom “alimento” para a dopamina, neurotransmissor que, entre outras funções, estimula a sensação de bem-estar.

Alguns desses fatores também podem ser observados na utilização de outras redes sociais tais como o Facebook, Instagram etc. com o consumo do tempo e a atratividade do que é visto e observado.

A partir destas considerações, o que podemos também deduzir é que, depois de consumir o tempo assistindo vídeos, vendo mensagens etc. pode-se ter a sensação de desperdício do próprio tempo e reduzido aproveitamento de algo para enriquecer a vida e seu projeto em andamento.

Mais ainda, me parece que a atenção das pessoas envolvidas neste mundo virtual está em franca redução. Nota-se também a redução do nível de paciência em ouvir uma mensagem de áudio ou ver uma mensagem em vídeo, ou mesmo ler alguma mensagem escrita nas redes sociais, que vai refletir em diversas áreas da vida.

Há quem defenda a necessidade da utilização de curtos espaços de tempo para a comunicação contemporânea. Também penso assim, mas isso depende dos objetivos a serem alcançados. Se desejamos atrair uma pessoa para um determinado tema, ou narrativa para que depois possa se aprofundar, então o primeiro contato precisa ser breve, atraente, aguçador

de sua curiosidade.

Mas, por outro lado, é necessário considerar que uma mensagem em curto espaço de tempo, em geral, tem nível superficial e se desejamos aprofundar o tema, será necessário investir mais tempo, com certeza de forma atrativa.

Então, há o risco de estar crescendo uma geração superficial que não se aprofunda em ampliar a sua compreensão sobre a vida e sobre as coisas. Uma geração impaciente, que não investe tempo em ouvir e ver o outro, buscar compreender outras perspectivas. Uma geração movida a impulsos dopamínicos, que acaba sendo aprisionada pelas sensações de cada mensagem, especialmente recheadas de imagens e sensações atrativas, mas que nem sempre contribuem para um projeto saudável de vida.

Tudo isso pode também estar gerando a sensação de provisoriedade e busca de novas e mais intensas sensações, o que deve também afetar diretamente o sentido de historicidade, isto é, o desenho histórico do cotidiano da pessoa em que vale apenas o presente, que vai sendo consumido sem a sólida construção de linha histórica de futuro.

Pode estar afetando o relacionamento pessoal, olho-no-olho e proximidade humana, que vai sendo dissolvida pela conexão digital. A imprensa, por exemplo, já noticiou a regulação sobre a utilização de celulares ou tablets pelos seus filhos feitas por grandes líderes do mundo digital, tais como Steve Jobs, Bill Gates. Por que será?

O tema já é preocupação de profissionais da área de saúde mental/emocional que tem sido mapeado como nomofobia, que é abreviação do Inglês “no-mobile phobia”, isto é, medo de ficar longe do celular. Há casos em que a necessidade de atendimento profissional se torna necessária. Alguns sintomas podem ser:

• Sentir como que se “estivesse nu” quando está sem o celular;

• Necessidade de estar constantemente “online”;

• Ampliação da irritabilidade e inquietação por ficar longe do celular;

• Perda de controle, administração e sensação do tempo por ficar “preso” a redes sociais;

• Senso de perda de tempo em estar com pessoas, conversando etc.;

• Uso da vida online como um fator de fuga da realidade da vida.

Não é possível negar o valor do mundo e comunicação virtual. Como seria o trabalho hoje sem isso? Como teríamos sobrevivido ao período da quarentena na pandemia? Como seria a vida sem as facilidades proporcionada pelos acessos rápidos que até agilizam compras, pagamentos, comunicação e até nos faz economizar em viagens para reuniões etc. Apesar de tudo isso não é possível ser tão inocente assim sobre o assunto e deixar de levar em conta esses e outros efeitos que necessitam de urgente e profunda atenção.

Se você está “contaminado” pelo “efeito TikTok” e/ou nomofobia que tal fazer uma revisão de seu projeto de vida, recalibrar suas prioridades, estabelecer horários específicos para se conectar na Internet e até medir o tempo que tem sido ocupado especialmente em “assistir” as redes sociais, estabelecendo um cronograma paulatino para uma nova e madura jornada de vida, pois a vivemos apenas uma vez. No Instagram, por exemplo, nas configurações, há um controle sobre isso, que pode lhe ajudar.

Vale a pena, portanto, nos voltarmos para nós mesmos, para nossa história pessoal de vida, para considerar se estamos construindo um legado para as futuras gerações e se, ao final dela, poderemos olhar para trás para vermos se deixamos uma trajetória louvável.

Contatos: rega@batistas.org Instagram: @lourencosteliorega n

15 O JORNAL BATISTA Domingo, 08/01/23 OBSERVATÓRIO
PONTO DE VISTA
BATISTA
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